O documento descreve a teoria da tectônica de placas, que explica como os continentes derivaram de um supercontinente chamado Pangeia e como os movimentos de placas tectônicas ainda moldam a paisagem da Terra hoje, causando fenômenos como terremotos e vulcões.

2.  Primeira grande teoria sobre a estrutura interna da Terra. Wegener afirmou que no
passado existia apenas uma massa continental, denominada de Pangeia, que se
fragmentou e deu origem aos continentes atuais.
 EVIDÊNCIAS:
 Encaixe praticamente perfeito dos continentes;
 Restos de fósseis de uma mesma espécie em diferentes continentes;
 Formações rochosas e de vegetações semelhantes em diferentes continentes.

4.  A Terra tem um tempo estimado de aproximadamente 4,5 bilhões de anos.
 ERA PRÉ-CAMBRIANA – FORMAÇÃO DA CROSTA/ESCUDO CRISTALINO;
 ERA PALEOZOICA – FORMAÇÃO DAS BACIAS SEDIMENTARES;
 ERA MESOZOICA – FRAGMENTAÇÃO DA PANGEIA/FORMAÇÃO E EXTINÇÃO
DOS DINOSSAUROS;
 ERA CENOZOICA – FORMAÇÃO DOS DOBRAMENTOS
MODERNOS/SURGIMENTO DO SER HUMANO.

5.  Escudo Cristalino = Também pode ser chamado de dobramento antigo ou maciço antigo. É o
relevo mais antigo de todos, datado das primeiras geológicas. O Brasil apresenta 36% de escudo
cristalino. Em áreas de escudo cristalino, existem minérios metálicos.
 Bacia Sedimentar = Provém do processo de erosão do escudo cristalino. Ou seja, quando os
relevos mais antigos foram sofrendo processos erosivos, os sedimentos caíram em áreas mais
baixas. O acúmulo de sedimentos rochosos e orgânicos em regiões mais baixas deram origem às
bacias sedimentares. O Brasil apresenta 64% de bacia sedimentar. Em áreas de bacias
sedimentares são encontrados combustíveis fósseis. EX: Carvão, Petróleo.
 Dobramento moderno = Relevo mais recente de todos associado ao limite de placas tectônicas,
que ainda está em processo de crescimento. Ex: Cordilheira dos Andes, Himalaia. O Brasil não
possui dobramento moderno, porque essa estrutura de relevo, depende do limite de placas
tectônicas e o Brasil por sua vez, está no centro da PLACA SUL-AMERICANA, portanto é um país
estável geologicamente, com relevo antigo. Na verdade o Brasil passa recentemente pelo
fenômeno do APLAINAMENTO DO RELEVO, isso porque como o Brasil é antigo, já foi bastante
erodido ao longo do tempo.

9.  Placas tectônicas são grandes estruturas rochosas que boiam sobre o magma pastoso e
permitem a sustentação na crosta.
 Imaginamos que em época da Pangeia, existia apenas uma única placa que dava
sustentação ao supercontinente, contudo essa única placa se fragmentou e ao boiarem
em sentidos diversos, originaram os continentes atuais.
 Existem três tipos principais de movimentos de placas: convergente ou colisão,
divergente ou afastamento, lateral ou conservativo ou transformante.
 MOVIMENTO CONVERGENTE OU COLISÃO = Quando uma placa tectônica vai de
encontro a outra. Nesse evento podem ocorrer três situações, ou as placas de pessoas
iguais sobem, o que é chamado de dobramento ou enrugamento ou descem, chamado
de falhamentos ou caso tenham pesos diferentes, uma fica sob a outra, a placa que fica
por cima – soerguimento e a que fica por baixo – subducção. Em todos esses
movimentos existem tensões, atritos, formando fenômenos, tais como: terremotos,
vulcões, tsunamis, cordilheiras, fossas...

10.  TERREMOTOS = São abalos sísmicos provocados pelo choque de placas. O Brasil não
apresenta fenômenos geológicos de grande proporção, visto que se encontra no centro
da placa sul-americana e tais fenômenos ocorrem no limite/bordas de placas.
 EPICENTRO = Local externo/superficial em que o terremoto é mais sentido.
 HIPOCENTRO = Parte interna em que as placas batem.
 OBS: Geralmente o epicentro fica por cima do hipocentro.
OBS: A ÁREA DE MAIOR PRESENÇA DE FENÔMENOS GEOLÓGICOS DE GRANDE
INTENSIDADE FICA NO PACÍFICO, EM UMA ÁREA CONHECIDA COMO O
CÍRCULO DE FOGO DO PACÍFICO OU ANEL DE FOGO DO PACÍFICO.
A Escala Richter, por meio de um equipamento chamado sismógrafo mede a intensidade
de um terremoto que pode ir de 1 a 10, enquanto que a Escala Mercali mede os danos
promovidos por um terremoto.

15.  TSUNAMIS = São ondas fortes provocadas pelo choque de placas no assoalho
oceânico. Ex: 26/12/2004 – Intenso tsunami no oceano pacífico, no círculo de fogo,
em regiões como Tailândia, Indonésia e matou em torno de 350 mil pessoas.

16.  Cordilheiras = São áreas montanhosas localizadas no limite de placas tectônicas que
ainda estão em fase de crescimento.
 EXEMPLOS: Cordilheira dos ANDES – LIMITE CONVERGENTE DAS PLACAS SUL-
AMERICANA E DE NAZCA.
 CORDILHEIRA DO HIMALAIA – LIMITE CONVERGENTE DAS PLACAS
EUROASIÁTICA E INDIANA.
 FOSSAS = Grandes cavidades marinhas que existem em áreas oceânicas formadas a
partir da convergência de placas e subducção da mais pesada, ou seja, a mais pesada
fica sob a mais leve, formando tais cavidades.
 EXEMPLO: Fossa das Marianas – OCEANO PACÍFICO (11.000M DE
PROFUNDIDADE).
 VULCÕES = Áreas montanhosas presentes em limites de placas, que podem permitir
com que o magma seja ejetado em forma de lava. Para isso ocorrer, depende do
choque de placas.
 Obs: A lava apresenta poder de destruição e ao mesmo tempo de construção.
 Dois tipos deVulcões: Derramamento/Piroclastos.
 Obs: Pompeia – 70 D.C.
 Regiões vulcânicas são densamente povoadas, visto que o solo é fértil.

18.  Quando uma placa tectônica se afasta da outra. No atual momento, esse movimento
só está ocorrendo em regiões oceânicas e assim são formadas as dorsais, ou seja,
cadeias montanhosas oceânicas, que num futuro podem se transformar em ilhas.
 OBS: DORSAL MESO-ATLÂNTICA (ENTRE AS PLACAS SUL-AMERICANA E
AFRICANA)

21.  Quando uma placa desliza lateralmente em relação a outra. Nesse movimento,
podem ocorrer terremotos, vulcões, tsunamis, cordilheiras e falhas, como a famosa
FALHA DE SAN ANDREAS, localizada na Califórnia, nos EUA.
 O Haiti está no limite de duas placas laterais, a de COCOS e do CARIBE.

23.  Epirogenia – Movimento vertical de placas.
 Orogenia – Movimento horizontal de placas.
 Forças endógenas/Agentes internos – tectonismo, vulcanismo.
 Forças exógenas/Agentes externos – Intemperismo.