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XVIII
Revolução
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dos EUA
1776
Revolução
Francesa
1789
Expansão
Napoleônica
1799-1814
Contexto local
Ambição das
elites criollas
Revoltas
populares
Contextualização
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“Por volta de 1810, a mera existência dos Estados Unidos exercia grande influência, e o exemplo
máximo de liberdade e republicanismo continuou sendo uma inspiração ativa na América
espanhola, um exemplo ainda não contaminado pelas desconfianças relativas à política desse
poderoso vizinho. [...] As obras de Tom Paine, os discursos de John Adams, Jefferson e
Washington circulavam no subcontinente. Muitos dos precursores e chefes do movimento de
independência visitaram os Estados Unidos e pela primeira vez viram instituições livres. Foi em
Nova Iorque, em 1784, que Francisco Miranda concebeu a ideia de “liberdade e independência
de todo o continente hispano-americano. Bolívar nutriu um respeito permanente por
Washington e admirou, não sem reservas, o progresso dos Estados Unidos, “uma terra de
liberdade e lar de virtude cívica” [...] Depois de 1810, os hispano-americanos, em sua busca dos
direitos à vida, à liberdade e à felicidade, tentariam orientar-se pela experiência republicana de
seus vizinhos do norte. As constituições da Venezuela, do México e demais países seriam
profundamente inspiradas na dos Estados Unidos, e muitos dos novos líderes – embora não
Bolívar – seriam profundamente influenciados pelo federalismo norte-americano.”
LYNCH, John. As origens da Independência da América Espanhola. In BETHELL, Leslie. Histórica da América Latina. Da
Independência a 1870. São Paulo: Editora da USP. Volume III. 2018, p.67.
Profe Alê Lopes
(FUVEST 1988)
Na América Espanhola, os movimentos de independência foram estimulados pela:
a) transferência do poder político dos 'criollos' para os 'chapetones', eliminando os
vínculos que uniam as colônias espanholas da América à Metrópole.
b) desarticulação do poder monárquico na Espanha com as guerras napoleônicas.
c) manutenção do Pacto Colonial, elemento principal da prática do livre comércio.
d) ausência de reforma administrativa de caráter mercantilista.
e) ação da população mestiça, que liderava os movimentos emancipacionistas.
Profe Alê Lopes
Antecedentes
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Divisão étnico-social nas colônias espanholas
A consciência da diferença entre os
criollos e os peninsulares foi ressaltada pelo
novo imperialismo. Como Alexander von
Humboldt observou: ”O europeu mais baixo e
com menos educação e cultura acredita ser
superior ao branco nascido no novo mundo”.
No Rio de la Plata, Félix de Azara relatava que
a aversão mútua era tão grande que muitas
vezes ela existia até mesmo entre pai e filho,
entre marido e mulher. No México, Lucas
Alamán estava convencido de que esse
antagonismo, nascido da preferência dada aos
peninsulares para cargos e oportunidades, foi
“a causa da revolução em favor da
independência. [...] A rivalidade entre eles era
parte da tensão social da época.
Profe Alê Lopes
Os descontentamentos da elite crioula
Não acesso aos cargos públicos aos criollos
Cobrança elevada de tributos, sobretudo, de
exportação
Restrição ao desenvolvimento de manufaturas
Profe Alê Lopes
Os descontentamentos das camadas populares
Fim da escravidão
Igualdade de direitos
Fim dos privilégios das elites
Terras para produção familiar
Em suma, justiça social
Profe Alê Lopes
A formação do caudilhismo
Ricos e pobres, nobres e plebeus, todos se queixavam. Mas nem todos
reagiram da mesma forma. A reação mais violenta foi a insurreição armada
da população comum nas províncias andinas, pequenos fazendeiros,
artesãos, pequenos comerciantes, trabalhadores da cidade e do campo,
acompanhados às vezes pelos índios. Os caudilhos do movimento provinham
de um grupo social mais alto, cujos membros acreditavam poder partilhar
dos benefícios das capitulações obtidas pelos criollos da Nova
Granada.(idem, p. 57)
Profe Alê Lopes
(Unicamp 2016)
As revoluções de independência na América hispânica foram, ao mesmo tempo, um conflito
militar, um processo de mudança política e uma rebelião popular.
(Rafael Rojas, Las repúblicas de aire. Buenos Aires: Taurus, 2010, p. 11.)
São características dos processos de independência nas ex-colônias espanholas na América:
a) o descontentamento com o domínio colonial e a agregação de grupos que expressavam a
heterogeneidade étnica, regional, econômica e cultural do continente.
b) o caudilhismo, sob a liderança política criolla, e o discurso revolucionário de uma nova ordem
política, que assegurou profundas transformações econômicas na América.
c) o uso dos princípios liberais de organização política republicana e a criação imediata de exércitos
nacionais que lutaram contra as forças espanholas.
d) a participação de indígenas e camponeses, determinante para a consolidação do processo de
independência em regiões como o México, e sua ausência nas ações comandadas por Bolívar.
Profe Alê Lopes
(UNESP 2012) 4000010035
O caudilhismo é um fenômeno político hispano-americano do século XIX, que se
associa
a) à resistência contra o intervencionismo norte-americano, sobretudo nas áreas do
Caribe e América Central.
b) às guerras civis entre unitários e federalistas durante o processo de formação dos
Estados nacionais.
c) aos pensadores liberais que lutaram pela emancipação política e econômica do
continente.
d) às lideranças militares que atuaram nas guerras de independência e defenderam
a unificação do continente.
e) ao temor, manifesto sobretudo na região do Prata, de que o Império brasileiro
avançasse militarmente para o sul.
Profe Alê Lopes
(PUC SP 2015) 4000112784
O caudilhismo foi um fenômeno político presente em parte da América Hispânica, no
decorrer do século XIX. É possível relacioná-lo com
a) os projetos federalistas, atuantes nas lutas de formação e consolidação dos Estados
nacionais.
b) a defesa das tradições indígenas locais, contra a dominação cultural europeia e
norte-americana.
c) a proposta de unidade americana, formulada durante as lutas de independência.
d) a expansão dos interesses imperialistas norte-americanos nas áreas de colonização
ibérica do continente.
e) os anseios de democratização dos Estados nacionais, a partir da adoção de política
econômica liberal.
Profe Alê Lopes
Os Projetos
Profe Alê Lopes
América do Sul: dois projetos e dois líderes estratégicos
José de San Martín entendia que
uma das estratégias para libertar a
América do Sul dos espanhóis seria
vencer as forças militares
monárquicas concentradas no Peru.
Profe Alê Lopes
Símon Bolivar: Projeto de Unidade
Territorial e Política da Grande América.
❖ 1822: Guayaquil encontro dos 2 líderes.
❖ início do desfecho das Guerras de
Independência
❖ a República Confederada, criada por
Bolívar, reunia Colômbia, Venezuela,
Panamá e parte do Equador. Existiu até
1831.
❖ Fracasso do projeto Grã-Colômbia
❖ Surge o bolivarianismo.
Profe Alê Lopes
(FUVEST 1996)
Simon Bolívar escreveu na Conhecida CARTA DA JAMAICA de 1815:
"Eu desejo, mais do que qualquer outro, ver formar-se na América [Latina] a maior nação do mundo,
menos por sua extensão e riquezas do que pela liberdade e glória."
Sobre esta afirmação podemos dizer que:
a) tal utopia da unidade, compartilhada por outros líderes da independência, como San Martin e
O'Higgins, não vingou por ineficiência de Bolívar.
b) inspirou a união entre Bolívia, Colômbia e Equador que formaram, por mais de uma década, uma
única nação, fragmentada, em 1839, por problemas políticos.
c) Bolívar foi o primeiro a pensar na possibilidade da unidade, ideia posteriormente retomada por
muitos políticos e intelectuais latino-americanos.
d) essa ideia, de grande repercussão entre as lideranças dos movimentos pela independência, foi
responsável pela estabilidade da unidade centro-americana.
e) Bolívar foi uma voz solitária, nestes quase 200 anos de independência latino-americana, ausentando-
se tal ideia dos debates políticos contemporâneos.
Profe Alê Lopes
(UECE 2016) 4000130636
O Congresso Nacional de Lima, a capital do Peru, situa-se na Praça Bolívar. A principal praça
de Bogotá, capital da Colômbia, tem o mesmo nome: Praça Bolívar. A Bolívia recebeu este
nome para homenagear Simon Bolívar. Sobre Simón Bolívar, pode-se afirmar corretamente
que
a) liderou um movimento a favor da independência da América do Sul e idealizou uma
unidade continental chamada Gran Colômbia que se desfez em repúblicas.
b) lutou ao lado de José de San Martín, na Argentina, e Bernardo O’Higgins, no Chile, pela
libertação desses países do domínio espanhol.
c) foi um revolucionário criador do nacionalismo venezuelano e liderou a Revolução
Bolivariana.
d) era um monarquista convicto; por isso, defendeu a centralização do poder, para uma
América emancipada.
Profe Alê Lopes
Fragmentação
Política e
Territorial
Indep.
América
Espanhola
Profe Alê Lopes
Ao mesmo tempo em que começavam a recusar a nacionalidade espanhola, os
americanos também estavam conscientes das diferenças entre si próprios, pois
mesmo no Estado pré-nacional as várias colônias rivalizavam-se entre si nos recursos
e pretensões. A América era um continente vasto demais e um conceito vago demais
para atrair lealdade individual. Seus habitantes eram antes de tudo mexicanos,
venezuelanos, peruanos, chilenos, e encontravam seu lar nacional em seu próprio
país, e não na América. Esses países se definiam por sua história, por fronteiras
administrativas, por ambiente físico, que os distinguiam não apenas da Espanha, mas
também entre si; eram as pátrias de sociedade, cada uma delas única, e de
economias, todas elas com interesses diferentes. (idem, p. 62)
Profe Alê Lopes
(FUVEST 1997)
Sobre o processo de independência política da América Espanhola é possível
afirmar que
a) diferentemente do Brasil, a longa guerra, que teve importante participação
popular, fez emergir interesses sociais conflitantes.
b) a Espanha, sob domínio francês, ficou de mãos atadas, sem poder intervir no
combate aos rebeldes.
c) a participação maciça de escravos ao lado dos rebeldes contrastou com a apatia
das massas indígenas.
d) a Igreja Católica e os comerciantes abastados assumiram posições idênticas, a
favor da Coroa espanhola.
e) os acordos políticos, levados à frente pelas elites, garantiram aos menos
privilegiados as reformas sociais pelas quais tinham lutado.
Profe Alê Lopes
(FGV 2015)
É a América Latina, as regiões das veias abertas. Desde o descobrimento até nossos dias, tudo se
transformou em capital estrangeiro e como tal acumula-se até hoje. A causa nacional latino-americana
é, antes de tudo, uma causa social.
(Eduardo Galeano, As veias abertas da América Latina, 1978, p. 14 e 281. Adaptado)
A partir do texto, é correto afirmar que
a) a luta na América pela ruptura do domínio espanhol manteve o poder econômico dos crioIIos,
somado ao poder político que preservou a estrutura colonial, inclusive a escravidão, e garantiu o livre
comércio aos britânicos, enquanto a maioria desapropriada, que lutou pela terra, continuou pobre e
excluída, submetida à elite, dominante internamente e dominada externamente.
b) o processo de independência da América Latina transformou a estrutura colonial, na medida em que
a elite crioIIa aboliu a escravidão e promoveu a reforma agrária, diminuindo as distâncias sociais, ou
seja, elaborou um projeto social próprio, o que afastou os interesses britânicos, estimulou os
investimentos nacionais e fez o Estado assumir sua própria identidade latino-americana.
Profe Alê Lopes
c) o movimento de emancipação latino-americano restringiu-se aos aspectos culturais, ou seja, não
ocorreu a descolonização, pois a estrutura colonial permaneceu, exceção à escravidão, obstáculo ao
avanço do liberalismo, abolida pelos crioIIos para garantir o consumo dos produtos franceses, já que o
projeto político dos proprietários estava em sintonia com os interesses externos capitalistas.
d) a ruptura latino-americana com a metrópole espanhola foi revolucionária, na medida em que as
classes dominantes locais, os crioIIos, perderam o poder que tinham na estrutura colonial, graças à
luta social dos não-proprietários que promoveram a descolonização e implantaram um projeto político
identificado com os interesses populares, como o fim da escravidão, a reforma agrária e o voto
universal.
e) o movimento de quebra dos laços coloniais ocorreu de forma violenta, no qual a maioria não
proprietária teve papel decisivo, transformando a luta em uma causa social, destruindo a estrutura
colonial e construindo um projeto político que atendeu tanto aos interesses dos crioIIos como aos dos
ingleses, isto é, fornecer produtos para o mercado externo e consumir os produtos industrializados.
Profe Alê Lopes
Obrigado
Prof. Nome do Professor
OBRIGADA
Profe Alê Lopes
@profe.ale.lopes Profe Ale Lopes História e Sociologia
Articuladas
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  • 4. Profe Alê Lopes Profe. Ale Lopes América Latina Processo de Independência das colônias espanholas
  • 6. Profe Alê Lopes Fatores Motivadores da Independência das Colônias Contexto internacional Difusão do iluminismo - a partir do séc. XVIII Revolução Industrial 1750 Independência dos EUA 1776 Revolução Francesa 1789 Expansão Napoleônica 1799-1814 Contexto local Ambição das elites criollas Revoltas populares Contextualização
  • 7. Profe Alê Lopes “Por volta de 1810, a mera existência dos Estados Unidos exercia grande influência, e o exemplo máximo de liberdade e republicanismo continuou sendo uma inspiração ativa na América espanhola, um exemplo ainda não contaminado pelas desconfianças relativas à política desse poderoso vizinho. [...] As obras de Tom Paine, os discursos de John Adams, Jefferson e Washington circulavam no subcontinente. Muitos dos precursores e chefes do movimento de independência visitaram os Estados Unidos e pela primeira vez viram instituições livres. Foi em Nova Iorque, em 1784, que Francisco Miranda concebeu a ideia de “liberdade e independência de todo o continente hispano-americano. Bolívar nutriu um respeito permanente por Washington e admirou, não sem reservas, o progresso dos Estados Unidos, “uma terra de liberdade e lar de virtude cívica” [...] Depois de 1810, os hispano-americanos, em sua busca dos direitos à vida, à liberdade e à felicidade, tentariam orientar-se pela experiência republicana de seus vizinhos do norte. As constituições da Venezuela, do México e demais países seriam profundamente inspiradas na dos Estados Unidos, e muitos dos novos líderes – embora não Bolívar – seriam profundamente influenciados pelo federalismo norte-americano.” LYNCH, John. As origens da Independência da América Espanhola. In BETHELL, Leslie. Histórica da América Latina. Da Independência a 1870. São Paulo: Editora da USP. Volume III. 2018, p.67.
  • 8. Profe Alê Lopes (FUVEST 1988) Na América Espanhola, os movimentos de independência foram estimulados pela: a) transferência do poder político dos 'criollos' para os 'chapetones', eliminando os vínculos que uniam as colônias espanholas da América à Metrópole. b) desarticulação do poder monárquico na Espanha com as guerras napoleônicas. c) manutenção do Pacto Colonial, elemento principal da prática do livre comércio. d) ausência de reforma administrativa de caráter mercantilista. e) ação da população mestiça, que liderava os movimentos emancipacionistas.
  • 11. Profe Alê Lopes Divisão étnico-social nas colônias espanholas A consciência da diferença entre os criollos e os peninsulares foi ressaltada pelo novo imperialismo. Como Alexander von Humboldt observou: ”O europeu mais baixo e com menos educação e cultura acredita ser superior ao branco nascido no novo mundo”. No Rio de la Plata, Félix de Azara relatava que a aversão mútua era tão grande que muitas vezes ela existia até mesmo entre pai e filho, entre marido e mulher. No México, Lucas Alamán estava convencido de que esse antagonismo, nascido da preferência dada aos peninsulares para cargos e oportunidades, foi “a causa da revolução em favor da independência. [...] A rivalidade entre eles era parte da tensão social da época.
  • 12. Profe Alê Lopes Os descontentamentos da elite crioula Não acesso aos cargos públicos aos criollos Cobrança elevada de tributos, sobretudo, de exportação Restrição ao desenvolvimento de manufaturas
  • 13. Profe Alê Lopes Os descontentamentos das camadas populares Fim da escravidão Igualdade de direitos Fim dos privilégios das elites Terras para produção familiar Em suma, justiça social
  • 14. Profe Alê Lopes A formação do caudilhismo Ricos e pobres, nobres e plebeus, todos se queixavam. Mas nem todos reagiram da mesma forma. A reação mais violenta foi a insurreição armada da população comum nas províncias andinas, pequenos fazendeiros, artesãos, pequenos comerciantes, trabalhadores da cidade e do campo, acompanhados às vezes pelos índios. Os caudilhos do movimento provinham de um grupo social mais alto, cujos membros acreditavam poder partilhar dos benefícios das capitulações obtidas pelos criollos da Nova Granada.(idem, p. 57)
  • 15. Profe Alê Lopes (Unicamp 2016) As revoluções de independência na América hispânica foram, ao mesmo tempo, um conflito militar, um processo de mudança política e uma rebelião popular. (Rafael Rojas, Las repúblicas de aire. Buenos Aires: Taurus, 2010, p. 11.) São características dos processos de independência nas ex-colônias espanholas na América: a) o descontentamento com o domínio colonial e a agregação de grupos que expressavam a heterogeneidade étnica, regional, econômica e cultural do continente. b) o caudilhismo, sob a liderança política criolla, e o discurso revolucionário de uma nova ordem política, que assegurou profundas transformações econômicas na América. c) o uso dos princípios liberais de organização política republicana e a criação imediata de exércitos nacionais que lutaram contra as forças espanholas. d) a participação de indígenas e camponeses, determinante para a consolidação do processo de independência em regiões como o México, e sua ausência nas ações comandadas por Bolívar.
  • 16. Profe Alê Lopes (UNESP 2012) 4000010035 O caudilhismo é um fenômeno político hispano-americano do século XIX, que se associa a) à resistência contra o intervencionismo norte-americano, sobretudo nas áreas do Caribe e América Central. b) às guerras civis entre unitários e federalistas durante o processo de formação dos Estados nacionais. c) aos pensadores liberais que lutaram pela emancipação política e econômica do continente. d) às lideranças militares que atuaram nas guerras de independência e defenderam a unificação do continente. e) ao temor, manifesto sobretudo na região do Prata, de que o Império brasileiro avançasse militarmente para o sul.
  • 17. Profe Alê Lopes (PUC SP 2015) 4000112784 O caudilhismo foi um fenômeno político presente em parte da América Hispânica, no decorrer do século XIX. É possível relacioná-lo com a) os projetos federalistas, atuantes nas lutas de formação e consolidação dos Estados nacionais. b) a defesa das tradições indígenas locais, contra a dominação cultural europeia e norte-americana. c) a proposta de unidade americana, formulada durante as lutas de independência. d) a expansão dos interesses imperialistas norte-americanos nas áreas de colonização ibérica do continente. e) os anseios de democratização dos Estados nacionais, a partir da adoção de política econômica liberal.
  • 19. Profe Alê Lopes América do Sul: dois projetos e dois líderes estratégicos José de San Martín entendia que uma das estratégias para libertar a América do Sul dos espanhóis seria vencer as forças militares monárquicas concentradas no Peru.
  • 20. Profe Alê Lopes Símon Bolivar: Projeto de Unidade Territorial e Política da Grande América. ❖ 1822: Guayaquil encontro dos 2 líderes. ❖ início do desfecho das Guerras de Independência ❖ a República Confederada, criada por Bolívar, reunia Colômbia, Venezuela, Panamá e parte do Equador. Existiu até 1831. ❖ Fracasso do projeto Grã-Colômbia ❖ Surge o bolivarianismo.
  • 21. Profe Alê Lopes (FUVEST 1996) Simon Bolívar escreveu na Conhecida CARTA DA JAMAICA de 1815: "Eu desejo, mais do que qualquer outro, ver formar-se na América [Latina] a maior nação do mundo, menos por sua extensão e riquezas do que pela liberdade e glória." Sobre esta afirmação podemos dizer que: a) tal utopia da unidade, compartilhada por outros líderes da independência, como San Martin e O'Higgins, não vingou por ineficiência de Bolívar. b) inspirou a união entre Bolívia, Colômbia e Equador que formaram, por mais de uma década, uma única nação, fragmentada, em 1839, por problemas políticos. c) Bolívar foi o primeiro a pensar na possibilidade da unidade, ideia posteriormente retomada por muitos políticos e intelectuais latino-americanos. d) essa ideia, de grande repercussão entre as lideranças dos movimentos pela independência, foi responsável pela estabilidade da unidade centro-americana. e) Bolívar foi uma voz solitária, nestes quase 200 anos de independência latino-americana, ausentando- se tal ideia dos debates políticos contemporâneos.
  • 22. Profe Alê Lopes (UECE 2016) 4000130636 O Congresso Nacional de Lima, a capital do Peru, situa-se na Praça Bolívar. A principal praça de Bogotá, capital da Colômbia, tem o mesmo nome: Praça Bolívar. A Bolívia recebeu este nome para homenagear Simon Bolívar. Sobre Simón Bolívar, pode-se afirmar corretamente que a) liderou um movimento a favor da independência da América do Sul e idealizou uma unidade continental chamada Gran Colômbia que se desfez em repúblicas. b) lutou ao lado de José de San Martín, na Argentina, e Bernardo O’Higgins, no Chile, pela libertação desses países do domínio espanhol. c) foi um revolucionário criador do nacionalismo venezuelano e liderou a Revolução Bolivariana. d) era um monarquista convicto; por isso, defendeu a centralização do poder, para uma América emancipada.
  • 23. Profe Alê Lopes Fragmentação Política e Territorial Indep. América Espanhola
  • 24. Profe Alê Lopes Ao mesmo tempo em que começavam a recusar a nacionalidade espanhola, os americanos também estavam conscientes das diferenças entre si próprios, pois mesmo no Estado pré-nacional as várias colônias rivalizavam-se entre si nos recursos e pretensões. A América era um continente vasto demais e um conceito vago demais para atrair lealdade individual. Seus habitantes eram antes de tudo mexicanos, venezuelanos, peruanos, chilenos, e encontravam seu lar nacional em seu próprio país, e não na América. Esses países se definiam por sua história, por fronteiras administrativas, por ambiente físico, que os distinguiam não apenas da Espanha, mas também entre si; eram as pátrias de sociedade, cada uma delas única, e de economias, todas elas com interesses diferentes. (idem, p. 62)
  • 25. Profe Alê Lopes (FUVEST 1997) Sobre o processo de independência política da América Espanhola é possível afirmar que a) diferentemente do Brasil, a longa guerra, que teve importante participação popular, fez emergir interesses sociais conflitantes. b) a Espanha, sob domínio francês, ficou de mãos atadas, sem poder intervir no combate aos rebeldes. c) a participação maciça de escravos ao lado dos rebeldes contrastou com a apatia das massas indígenas. d) a Igreja Católica e os comerciantes abastados assumiram posições idênticas, a favor da Coroa espanhola. e) os acordos políticos, levados à frente pelas elites, garantiram aos menos privilegiados as reformas sociais pelas quais tinham lutado.
  • 26. Profe Alê Lopes (FGV 2015) É a América Latina, as regiões das veias abertas. Desde o descobrimento até nossos dias, tudo se transformou em capital estrangeiro e como tal acumula-se até hoje. A causa nacional latino-americana é, antes de tudo, uma causa social. (Eduardo Galeano, As veias abertas da América Latina, 1978, p. 14 e 281. Adaptado) A partir do texto, é correto afirmar que a) a luta na América pela ruptura do domínio espanhol manteve o poder econômico dos crioIIos, somado ao poder político que preservou a estrutura colonial, inclusive a escravidão, e garantiu o livre comércio aos britânicos, enquanto a maioria desapropriada, que lutou pela terra, continuou pobre e excluída, submetida à elite, dominante internamente e dominada externamente. b) o processo de independência da América Latina transformou a estrutura colonial, na medida em que a elite crioIIa aboliu a escravidão e promoveu a reforma agrária, diminuindo as distâncias sociais, ou seja, elaborou um projeto social próprio, o que afastou os interesses britânicos, estimulou os investimentos nacionais e fez o Estado assumir sua própria identidade latino-americana.
  • 27. Profe Alê Lopes c) o movimento de emancipação latino-americano restringiu-se aos aspectos culturais, ou seja, não ocorreu a descolonização, pois a estrutura colonial permaneceu, exceção à escravidão, obstáculo ao avanço do liberalismo, abolida pelos crioIIos para garantir o consumo dos produtos franceses, já que o projeto político dos proprietários estava em sintonia com os interesses externos capitalistas. d) a ruptura latino-americana com a metrópole espanhola foi revolucionária, na medida em que as classes dominantes locais, os crioIIos, perderam o poder que tinham na estrutura colonial, graças à luta social dos não-proprietários que promoveram a descolonização e implantaram um projeto político identificado com os interesses populares, como o fim da escravidão, a reforma agrária e o voto universal. e) o movimento de quebra dos laços coloniais ocorreu de forma violenta, no qual a maioria não proprietária teve papel decisivo, transformando a luta em uma causa social, destruindo a estrutura colonial e construindo um projeto político que atendeu tanto aos interesses dos crioIIos como aos dos ingleses, isto é, fornecer produtos para o mercado externo e consumir os produtos industrializados.
  • 28. Profe Alê Lopes Obrigado Prof. Nome do Professor OBRIGADA Profe Alê Lopes @profe.ale.lopes Profe Ale Lopes História e Sociologia Articuladas