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Sistema Esquelético
Auxiliar em Saúde Bucal
Professora: Nathália Resende
• O sistema esquelético é constituído de ossos e cartilagens, além dos
ligamentos e tendões.
• O esqueleto é responsável por sustentar e dar forma ao corpo.
• Ele também protege os órgãos internos e atua em conjunto com os
sistemas muscular e articular para permitir o movimento.
• Outras funções são a produção de células sanguíneas na medula
óssea e armazenamento de sais minerais, como o cálcio.
• O osso é uma estrutura viva, muito resistente e dinâmica pois tem a
capacidade de se regenerar quando sofre uma fratura.
• A estrutura óssea é constituída de diversos tipos de tecido conjuntivo
(denso, ósseo, adiposo, cartilaginoso e sanguíneo), além do tecido
nervoso.
• Os ossos longos são formados por diversas camadas.
Periósteo
• É a mais externa, sendo uma membrana fina e fibrosa (tecido
conjuntivo denso) que envolve o osso, exceto nas regiões de
articulação (epífises). É no periósteo que se inserem os músculos e
tendões.
• O tecido ósseo compacto é composto de cálcio, fósforo e fibras de
colágeno que lhe dão resistência. É a parte mais rígida do osso,
formada por pequenos canais que circulam nervos e vasos. Entre
estes canais estão espaços onde se encontram os osteócitos.
• O tecido ósseo esponjoso é uma camada menos densa. Em alguns
ossos apenas essa estrutura está presente e pode conter medula
óssea.
• O canal medular é a cavidade onde se encontra a medula óssea,
geralmente presente nos ossos longos.
• A medula óssea é dividida em duas partes. A medula vermelha
(tecido sanguíneo) produz células sanguíneas, mas em alguns ossos
deixa de existir e há somente medula amarela (tecido adiposo) que
armazena gordura.
• Os osteoblastos estão relacionados principalmente com a produção
da matriz orgânica.
• Os osteoclastos atuam promovendo a reabsorção do osso através da
liberação de enzimas.
• Por fim, temos os osteócitos, que são células maduras que ajudam
na manutenção da matriz e na reabsorção óssea em resposta à
estimulação do hormônio da paratireoide.
• Podemos classificar o tecido ósseo em dois tipos: compactos e
esponjosos. Os ossos compactos apresentam-se fortes e resistentes,
com poucos poros. Já os esponjosos apresentam diversos espaços.
• Os ossos do esqueleto também podem ser classificados de acordo
com sua forma em: ossos longos, ossos curtos, ossos laminares, ossos
irregulares e ossos sesamoides.
Estrutura do Ossos
• Os ossos longos são aqueles que apresentam um comprimento maior
que a largura. São constituídos por uma haste (diáfise) formada por
tecido ósseo compacto e duas extremidades (epífises) formadas por
um núcleo de osso esponjoso envolto por tecido ósseo compacto.
Como exemplo de ossos longos, podemos citar o úmero, o rádio e a
fíbula.
• Os ossos curtos apresentam as mesmas medidas de comprimento,
largura e espessura. Como exemplo, podemos citar os ossos do carpo
e do tarso.
• Os ossos laminares são aqueles que possuem comprimento e largura
equivalente, porém maiores que a espessura. São ossos relativamente
finos. São exemplos desse tipo de ossos a costela, a escápula e o
crânio.
• Os ossos irregulares são aqueles que possuem formato “diferente”,
não podendo ser relacionados com nenhuma das formas
geométricas. Os ossos das vértebras e ossículos da orelha são
exemplos desse tipo de osso.
• Os ossos sesamoides são pequenos e arredondados e atuam
ajudando na função de alavanca dos músculos. Um exemplo é a
patela, que é considerado o maior osso sesamoide do corpo.
• O local de encontro entre dois ossos é chamado de articulação.
Existem diferentes tipos de articulação, sendo que algumas permitem
o movimento dos ossos (móveis) e outras os mantêm fortemente
unidos (fixas).
• Em uma articulação móvel, os ligamentos são responsáveis por
manter os ossos no seu devido lugar, permitindo que eles resistam ao
movimento. Esses ligamentos são constituídos de tecido conjuntivo
fibroso e ligam-se à outra camada de tecido conjuntivo que reveste os
ossos (periósteo).
Occiptal
• O osso occipital apresenta um formato côncavo e simétrico. Possui
um formato semelhante a um pentágono e, em sua anatomia, é
dividido em quatro segmentos:
• Região basilar;
• Região escamosa;
• Porções laterais (duas).
• Entre essas quatro regiões, podemos observar uma abertura em
formato oval: o forame magno, responsável por possibilitar a
comunicação entre a cavidade craniana e o canal vertebral.
Esfenoide
• O osso esfenoide localiza-se anteriormente ao osso occipital,
contribuindo para a formação do assoalho da fossa craniana.
Apresenta uma estrutura composta por tecido ósseo esponjoso em
seu epicentro.
• Em sua anatomia, o osso pode ser dividido nos seguintes segmentos:
• Corpo;
• Asas menores (duas);
• Asas maiores (duas);
• Apófises pterigoides.
Etmóide
• O osso etmoide se caracteriza pelo formato curto e leve, com uma
estrutura esponjosa. Apresenta uma anatomia complexa e peculiar,
composta por duas laminas e uma série de labirintos.
As laminas apresentam um perfil largo e achatado, e se
dividem em três:
• Lamina crivosa: Também chamada de lâmina horizontal, apresenta
numerosos crivos em sua estrutura. Em sua anatomia, apresenta dois
pequenos canais, cuja função é alojar os bulbos olfativos. Apresenta
dois pequenos forames (furos passantes), os quais permitem a
passagem dos filetes nervosos olfativos.
• Lâmina perpendicular: Assim como a crivosa, possui um formato
achatado. Participa ativamente da formação de parte da região
medial da parede do septo nasal, ligando-se ao mesmo através de sua
cartilagem.
• Lâmina cibriforme: Junto aos labirintos, participa da formação da
fossa nasal, sendo responsável por constituir o teto da mesma.
Apresenta uma pequena proeminência em sua região superior,
denominada crista galli. Essa proeminência possui esse nome pois se
assemelha a uma crista de galo. A foice do cérebro (fissura que separa
seus dois hemisférios) permanece conectada à mesma.
• Os labirintos do osso etmoide são constituídos por pequenas fossas
distribuídas irregularmente pelo mesmo. Os labirintos do osso
compõem as conchas nasais média e superior, contribuindo para a
formação da fossa nasal.
Parietais
• Juntos, os ossos parietais esquerdo e direito constituem a calota
craniana (ou abóboda craniana). Formam as áreas superior e lateral
da abóboda craniana e possuem a função de proteger o lóbulo
parietal do encéfalo.
• Os ossos parietais apresentam forames por onde correm vasos que
permitem o fluxo sanguíneo entre os lados interno e externo. Além
disso, intermediam a comunicação entre o couro cabeludo e o
encéfalo.
Temporais
• O osso temporal conecta-se com o osso parietal, occipital, malares,
mandíbula e esfenoide, por meio de articulações. Posicionam-se um
de cada lado do crânio e são segmentados em 3 regiões:
• Escamosa
• Petrosa
• Timpânica
• A região petrosa abriga os ossículos do ouvido médio (martelo,
bigorta e estribo). Durante o crescimento da criança, essas regiões
vão se unindo, afim de formar uma estrutura única unida por cisuras.
Ossos da Face
Zigomático
• É um dos sete ossos que constituem a cavidade orbitária, tendo papel
importante no desenho da face, por participar da proeminência
conhecida como "maçã do rosto".
• O osso zigomático está intimamente ligado a vários outros ossos e
acidentes anatómicos que fazem parte do esqueleto facial, como o
osso temporal e o seio maxilar. Por estar proeminente em relação aos
outros ossos da face, constantemente está envolvido em
traumatismos diretos da face. É um osso de anatomia complexa e de
difícil reparação cirúrgica.
Nasais
• São duas pequenas laminas que juntas formam o dorso do nariz.
Articula-se com o osso frontal acima, com a lamina perpendicular do
osso etmoide, com a base do nariz no lado oposto e com a cartilagem
do septo nasal.
Vômer
• É um osso ímpar. Forma as porções posteriores e inferiores do septo
nasal.
• O Vômer articula-se com 6 ossos: Esfenoide, Etmoide, Maxilares (2) e
Palatinos (2).
Conchas Nasais Inferiores
• A concha nasal inferior é a mais caudal das três conchas nasais.
• Enquanto as conchas superior e média formam parte da placa
perpendicular do osso etmoide, a concha nasal inferior é uma
estrutura óssea individual.
• Ela encontra-se na placa óssea vertical conhecida como septo nasal,
separando a cavidade nasal em duas cavidades anatômicas
simétricas.
Palatinos
• Forma a parte posterior do palato duro, parte do soalho e parede
lateral da cavidade nasal e o soalho da órbita.
• É formado por uma parte vertical e uma horizontal e apresenta 3
processos: piramidal, orbital e esfenoidal.
Lacrimais
• Localiza-se na parte medial da órbita. É o menor e mais frágil osso da
face.
• O Lacrimal articula-se com 4 ossos: Frontal, Etmoide, Maxila e
Concha Nasal Inferior.
Maxila
• É um osso plano e irregular. Forma quatro cavidades: o teto da
cavidade bucal, o soalho e a parede lateral do nariz, o soalho da
órbita e o seio maxilar. Cada osso apresenta um corpo e quatro
processos.
• Frontal – forte lâmina que parte do limite lateral do nariz
• Zigomático – eminência triangular e áspera localizada no ângulo de
separação das faces anterior, infratemporal e orbital
• Alveolar – cavidades profundas para recepção dos dentes
• Palatino – horizontal e projeta-se medialmente da face nasal do osso
Mandíbula
• É um osso ímpar que contém a arcada dentária inferior. Consiste de
uma porção horizontal, o corpo, e duas porções perpendiculares, os
ramos, que se unem ao corpo em um ângulo quase reto.
• O processo (apófise) coronoide, como mencionado anteriormente, é
a estrutura mais anterior na cabeça do ramo da mandíbula e se liga
ao musculo temporal, que é utilizado durante a mastigação. Apesar
de não ser diretamente uma parte da articulação temporomandibular
ele ainda auxilia as várias funções mandibulares, como a abertura e
fechamento da boca, devido à sua proximidade com a ATM, e seu
envolvimento com as estruturas adjacentes.
• O processo (apófise) condilar é uma extrusão óssea posterior ao
processo (apófise) coronoide, que forma o componente ósseo inferior
da articulação temporomandibular, juntamente com o osso temporal.
Ele é formado de maneira diferente do processo (apófise) coronoide,
porque possui uma haste muito mais fina, com uma protuberância
maior em seu topo. Esse formato cria um colo para o côndilo, e
permite que o musculo pterigoide lateral se insira na fóvea
pterigóidea, sobre ele.
• É um osso de grande importância, pois nele encontram-se os
processos alveolares e os alvéolos, onde os dentes inferiores se
localizam, sustentando-os.
• Na mandíbula há o forame mandibular, por onde entram os vasos e
nervos mandibulares, que nutrem e inervam os dentes inferiores.
• Esse forame é a abertura do canal mandibular, assim os nervos e
vasos entram pelo forame e percorrem por todo o canal.
• Na mandíbula temos um outro forame, que é o forame mentual ou
forame mentoniano, o qual consiste numa abertura externa na região
do mento (queixo) próximo as raízes dos dentes pré-molares, tendo
maior prevalência entre as raízes do 1º e 2º pré-molar.
• Pelo forame emerge o feixe vasculonervoso mentual. O nervo alveolar
inferior ao emergir pelo forame mentual, passa a ser chamado de
nervo mentual, não caia nessa pegadinha, lembre-se disso.
• O forame mentual é de grande importância na odontologia, uma vez
que é muito utilizado para bloqueio do próprio nervo mentual quanto
para bloqueio do nervo incisivo inferior, sendo ambos ramos do nervo
alveolar inferior.
• Um outro processo ósseo importantíssimo na mandíbula, são os
côndilos, processos presentes nas extremidades mandibulares e que
se articulam na fossa condilar do osso temporal, formando a famosa
ATM – articulação temporomandibular, bilateralmente.
• A mandíbula possui algumas diferenças entre homens e mulheres. A
primeira delas é a forma dos côndilos, que em homens é mais longo e
estreito enquanto em mulheres são curtos e largos.
• Outra diferença é a protuberância mentual (queixo), na maioria dos
homens essa protuberância é visivelmente mais acentuada, enquanto
nas mulheres é muito mais leve/sutil.
• O Canal da mandíbula é uma parte da mandíbula que nasce
no forame da mandíbula, situado na face medial do ramo, e atravessa
o corpo do osso com obliqüidade ântero-inferior, até a região
dos dentes pré-molars; aí se bifurca:
• uma de suas bifurcações termina no forame mental e a outra,
• se ramifica na região anterior (dentes caninos e incisivos), com difícil
identificação anatômica.
• Uma delgada lâmina de tecido compacto é o limite do canal, cuja
parede superior é perfurado por numerosos forames destinados aos
vasos e nervos para os dentes posteriores.
• A arcada alveolar é a porção da maxila e da mandíbula que forma e
suporta os alvéolos dentários. É formado quando o dente erupciona
para promover inserção óssea para o ligamento periodontal em
formação; quando o dente é perdido, desaparece gradualmente.
• A arcada alveolar é contido de osso alveolar que reveste os alvéolos.
Ele é composto de uma fina lâmina de osso cortical, com numerosas
perfurações, que permitem a passagem de vasos sanguíneos entre os
espaços medulares do osso e ligamento periodontal.
• A margem coronal do osso alveolar forma a crista alveolar, que
geralmente está paralela à junção cemento-esmalte em uma distância
de 1-2 mm para apical.
• O processo alveolar é o maior responsável pelo crescimento vertical
da maxila, onde a maior deposição óssea ocorre no seu bordo
inferior.
• O Osso alveolar é uma camada delgada que circunda a raiz dos
dentes, mantendo-os seguros contra bacterias da gengivite devido a
inserção das fibras colágenas do ligamento periodontal. É também
chamado de osso maseirmo ou lâmina dura.
• Consiste no tecido ósseo o qual da sustentação aos dentes.
Osso Hioide
• O osso hióide é singular, pois é a única parte do esqueleto que não se
liga diretamente a nenhum outro osso.
• Está localizado na região do pescoço, debaixo da mandíbula, ligado
ao processo estilóide do osso temporal pelos músculos estilo-
hióideos e por ligamentos.
Estrutura e Funções do Sistema Esquelético

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Estrutura e Funções do Sistema Esquelético

  • 1. Sistema Esquelético Auxiliar em Saúde Bucal Professora: Nathália Resende
  • 2. • O sistema esquelético é constituído de ossos e cartilagens, além dos ligamentos e tendões. • O esqueleto é responsável por sustentar e dar forma ao corpo. • Ele também protege os órgãos internos e atua em conjunto com os sistemas muscular e articular para permitir o movimento.
  • 3. • Outras funções são a produção de células sanguíneas na medula óssea e armazenamento de sais minerais, como o cálcio. • O osso é uma estrutura viva, muito resistente e dinâmica pois tem a capacidade de se regenerar quando sofre uma fratura. • A estrutura óssea é constituída de diversos tipos de tecido conjuntivo (denso, ósseo, adiposo, cartilaginoso e sanguíneo), além do tecido nervoso. • Os ossos longos são formados por diversas camadas.
  • 4.
  • 5. Periósteo • É a mais externa, sendo uma membrana fina e fibrosa (tecido conjuntivo denso) que envolve o osso, exceto nas regiões de articulação (epífises). É no periósteo que se inserem os músculos e tendões.
  • 6. • O tecido ósseo compacto é composto de cálcio, fósforo e fibras de colágeno que lhe dão resistência. É a parte mais rígida do osso, formada por pequenos canais que circulam nervos e vasos. Entre estes canais estão espaços onde se encontram os osteócitos. • O tecido ósseo esponjoso é uma camada menos densa. Em alguns ossos apenas essa estrutura está presente e pode conter medula óssea.
  • 7. • O canal medular é a cavidade onde se encontra a medula óssea, geralmente presente nos ossos longos. • A medula óssea é dividida em duas partes. A medula vermelha (tecido sanguíneo) produz células sanguíneas, mas em alguns ossos deixa de existir e há somente medula amarela (tecido adiposo) que armazena gordura.
  • 8. • Os osteoblastos estão relacionados principalmente com a produção da matriz orgânica. • Os osteoclastos atuam promovendo a reabsorção do osso através da liberação de enzimas. • Por fim, temos os osteócitos, que são células maduras que ajudam na manutenção da matriz e na reabsorção óssea em resposta à estimulação do hormônio da paratireoide.
  • 9.
  • 10. • Podemos classificar o tecido ósseo em dois tipos: compactos e esponjosos. Os ossos compactos apresentam-se fortes e resistentes, com poucos poros. Já os esponjosos apresentam diversos espaços. • Os ossos do esqueleto também podem ser classificados de acordo com sua forma em: ossos longos, ossos curtos, ossos laminares, ossos irregulares e ossos sesamoides.
  • 11. Estrutura do Ossos • Os ossos longos são aqueles que apresentam um comprimento maior que a largura. São constituídos por uma haste (diáfise) formada por tecido ósseo compacto e duas extremidades (epífises) formadas por um núcleo de osso esponjoso envolto por tecido ósseo compacto. Como exemplo de ossos longos, podemos citar o úmero, o rádio e a fíbula.
  • 12. • Os ossos curtos apresentam as mesmas medidas de comprimento, largura e espessura. Como exemplo, podemos citar os ossos do carpo e do tarso. • Os ossos laminares são aqueles que possuem comprimento e largura equivalente, porém maiores que a espessura. São ossos relativamente finos. São exemplos desse tipo de ossos a costela, a escápula e o crânio.
  • 13. • Os ossos irregulares são aqueles que possuem formato “diferente”, não podendo ser relacionados com nenhuma das formas geométricas. Os ossos das vértebras e ossículos da orelha são exemplos desse tipo de osso. • Os ossos sesamoides são pequenos e arredondados e atuam ajudando na função de alavanca dos músculos. Um exemplo é a patela, que é considerado o maior osso sesamoide do corpo.
  • 14. • O local de encontro entre dois ossos é chamado de articulação. Existem diferentes tipos de articulação, sendo que algumas permitem o movimento dos ossos (móveis) e outras os mantêm fortemente unidos (fixas).
  • 15. • Em uma articulação móvel, os ligamentos são responsáveis por manter os ossos no seu devido lugar, permitindo que eles resistam ao movimento. Esses ligamentos são constituídos de tecido conjuntivo fibroso e ligam-se à outra camada de tecido conjuntivo que reveste os ossos (periósteo).
  • 16. Occiptal • O osso occipital apresenta um formato côncavo e simétrico. Possui um formato semelhante a um pentágono e, em sua anatomia, é dividido em quatro segmentos: • Região basilar; • Região escamosa; • Porções laterais (duas). • Entre essas quatro regiões, podemos observar uma abertura em formato oval: o forame magno, responsável por possibilitar a comunicação entre a cavidade craniana e o canal vertebral.
  • 17.
  • 18. Esfenoide • O osso esfenoide localiza-se anteriormente ao osso occipital, contribuindo para a formação do assoalho da fossa craniana. Apresenta uma estrutura composta por tecido ósseo esponjoso em seu epicentro. • Em sua anatomia, o osso pode ser dividido nos seguintes segmentos: • Corpo; • Asas menores (duas); • Asas maiores (duas); • Apófises pterigoides.
  • 19.
  • 20. Etmóide • O osso etmoide se caracteriza pelo formato curto e leve, com uma estrutura esponjosa. Apresenta uma anatomia complexa e peculiar, composta por duas laminas e uma série de labirintos.
  • 21. As laminas apresentam um perfil largo e achatado, e se dividem em três: • Lamina crivosa: Também chamada de lâmina horizontal, apresenta numerosos crivos em sua estrutura. Em sua anatomia, apresenta dois pequenos canais, cuja função é alojar os bulbos olfativos. Apresenta dois pequenos forames (furos passantes), os quais permitem a passagem dos filetes nervosos olfativos. • Lâmina perpendicular: Assim como a crivosa, possui um formato achatado. Participa ativamente da formação de parte da região medial da parede do septo nasal, ligando-se ao mesmo através de sua cartilagem.
  • 22. • Lâmina cibriforme: Junto aos labirintos, participa da formação da fossa nasal, sendo responsável por constituir o teto da mesma. Apresenta uma pequena proeminência em sua região superior, denominada crista galli. Essa proeminência possui esse nome pois se assemelha a uma crista de galo. A foice do cérebro (fissura que separa seus dois hemisférios) permanece conectada à mesma.
  • 23. • Os labirintos do osso etmoide são constituídos por pequenas fossas distribuídas irregularmente pelo mesmo. Os labirintos do osso compõem as conchas nasais média e superior, contribuindo para a formação da fossa nasal.
  • 24. Parietais • Juntos, os ossos parietais esquerdo e direito constituem a calota craniana (ou abóboda craniana). Formam as áreas superior e lateral da abóboda craniana e possuem a função de proteger o lóbulo parietal do encéfalo. • Os ossos parietais apresentam forames por onde correm vasos que permitem o fluxo sanguíneo entre os lados interno e externo. Além disso, intermediam a comunicação entre o couro cabeludo e o encéfalo.
  • 25. Temporais • O osso temporal conecta-se com o osso parietal, occipital, malares, mandíbula e esfenoide, por meio de articulações. Posicionam-se um de cada lado do crânio e são segmentados em 3 regiões: • Escamosa • Petrosa • Timpânica
  • 26. • A região petrosa abriga os ossículos do ouvido médio (martelo, bigorta e estribo). Durante o crescimento da criança, essas regiões vão se unindo, afim de formar uma estrutura única unida por cisuras.
  • 28. Zigomático • É um dos sete ossos que constituem a cavidade orbitária, tendo papel importante no desenho da face, por participar da proeminência conhecida como "maçã do rosto". • O osso zigomático está intimamente ligado a vários outros ossos e acidentes anatómicos que fazem parte do esqueleto facial, como o osso temporal e o seio maxilar. Por estar proeminente em relação aos outros ossos da face, constantemente está envolvido em traumatismos diretos da face. É um osso de anatomia complexa e de difícil reparação cirúrgica.
  • 29.
  • 30. Nasais • São duas pequenas laminas que juntas formam o dorso do nariz. Articula-se com o osso frontal acima, com a lamina perpendicular do osso etmoide, com a base do nariz no lado oposto e com a cartilagem do septo nasal.
  • 31. Vômer • É um osso ímpar. Forma as porções posteriores e inferiores do septo nasal. • O Vômer articula-se com 6 ossos: Esfenoide, Etmoide, Maxilares (2) e Palatinos (2).
  • 32. Conchas Nasais Inferiores • A concha nasal inferior é a mais caudal das três conchas nasais. • Enquanto as conchas superior e média formam parte da placa perpendicular do osso etmoide, a concha nasal inferior é uma estrutura óssea individual. • Ela encontra-se na placa óssea vertical conhecida como septo nasal, separando a cavidade nasal em duas cavidades anatômicas simétricas.
  • 33.
  • 34. Palatinos • Forma a parte posterior do palato duro, parte do soalho e parede lateral da cavidade nasal e o soalho da órbita. • É formado por uma parte vertical e uma horizontal e apresenta 3 processos: piramidal, orbital e esfenoidal.
  • 35. Lacrimais • Localiza-se na parte medial da órbita. É o menor e mais frágil osso da face. • O Lacrimal articula-se com 4 ossos: Frontal, Etmoide, Maxila e Concha Nasal Inferior.
  • 36. Maxila • É um osso plano e irregular. Forma quatro cavidades: o teto da cavidade bucal, o soalho e a parede lateral do nariz, o soalho da órbita e o seio maxilar. Cada osso apresenta um corpo e quatro processos.
  • 37. • Frontal – forte lâmina que parte do limite lateral do nariz • Zigomático – eminência triangular e áspera localizada no ângulo de separação das faces anterior, infratemporal e orbital
  • 38. • Alveolar – cavidades profundas para recepção dos dentes • Palatino – horizontal e projeta-se medialmente da face nasal do osso
  • 39. Mandíbula • É um osso ímpar que contém a arcada dentária inferior. Consiste de uma porção horizontal, o corpo, e duas porções perpendiculares, os ramos, que se unem ao corpo em um ângulo quase reto.
  • 40. • O processo (apófise) coronoide, como mencionado anteriormente, é a estrutura mais anterior na cabeça do ramo da mandíbula e se liga ao musculo temporal, que é utilizado durante a mastigação. Apesar de não ser diretamente uma parte da articulação temporomandibular ele ainda auxilia as várias funções mandibulares, como a abertura e fechamento da boca, devido à sua proximidade com a ATM, e seu envolvimento com as estruturas adjacentes.
  • 41. • O processo (apófise) condilar é uma extrusão óssea posterior ao processo (apófise) coronoide, que forma o componente ósseo inferior da articulação temporomandibular, juntamente com o osso temporal. Ele é formado de maneira diferente do processo (apófise) coronoide, porque possui uma haste muito mais fina, com uma protuberância maior em seu topo. Esse formato cria um colo para o côndilo, e permite que o musculo pterigoide lateral se insira na fóvea pterigóidea, sobre ele.
  • 42. • É um osso de grande importância, pois nele encontram-se os processos alveolares e os alvéolos, onde os dentes inferiores se localizam, sustentando-os. • Na mandíbula há o forame mandibular, por onde entram os vasos e nervos mandibulares, que nutrem e inervam os dentes inferiores. • Esse forame é a abertura do canal mandibular, assim os nervos e vasos entram pelo forame e percorrem por todo o canal.
  • 43. • Na mandíbula temos um outro forame, que é o forame mentual ou forame mentoniano, o qual consiste numa abertura externa na região do mento (queixo) próximo as raízes dos dentes pré-molares, tendo maior prevalência entre as raízes do 1º e 2º pré-molar. • Pelo forame emerge o feixe vasculonervoso mentual. O nervo alveolar inferior ao emergir pelo forame mentual, passa a ser chamado de nervo mentual, não caia nessa pegadinha, lembre-se disso.
  • 44. • O forame mentual é de grande importância na odontologia, uma vez que é muito utilizado para bloqueio do próprio nervo mentual quanto para bloqueio do nervo incisivo inferior, sendo ambos ramos do nervo alveolar inferior. • Um outro processo ósseo importantíssimo na mandíbula, são os côndilos, processos presentes nas extremidades mandibulares e que se articulam na fossa condilar do osso temporal, formando a famosa ATM – articulação temporomandibular, bilateralmente.
  • 45. • A mandíbula possui algumas diferenças entre homens e mulheres. A primeira delas é a forma dos côndilos, que em homens é mais longo e estreito enquanto em mulheres são curtos e largos. • Outra diferença é a protuberância mentual (queixo), na maioria dos homens essa protuberância é visivelmente mais acentuada, enquanto nas mulheres é muito mais leve/sutil.
  • 46. • O Canal da mandíbula é uma parte da mandíbula que nasce no forame da mandíbula, situado na face medial do ramo, e atravessa o corpo do osso com obliqüidade ântero-inferior, até a região dos dentes pré-molars; aí se bifurca: • uma de suas bifurcações termina no forame mental e a outra, • se ramifica na região anterior (dentes caninos e incisivos), com difícil identificação anatômica. • Uma delgada lâmina de tecido compacto é o limite do canal, cuja parede superior é perfurado por numerosos forames destinados aos vasos e nervos para os dentes posteriores.
  • 47.
  • 48. • A arcada alveolar é a porção da maxila e da mandíbula que forma e suporta os alvéolos dentários. É formado quando o dente erupciona para promover inserção óssea para o ligamento periodontal em formação; quando o dente é perdido, desaparece gradualmente.
  • 49. • A arcada alveolar é contido de osso alveolar que reveste os alvéolos. Ele é composto de uma fina lâmina de osso cortical, com numerosas perfurações, que permitem a passagem de vasos sanguíneos entre os espaços medulares do osso e ligamento periodontal. • A margem coronal do osso alveolar forma a crista alveolar, que geralmente está paralela à junção cemento-esmalte em uma distância de 1-2 mm para apical. • O processo alveolar é o maior responsável pelo crescimento vertical da maxila, onde a maior deposição óssea ocorre no seu bordo inferior.
  • 50. • O Osso alveolar é uma camada delgada que circunda a raiz dos dentes, mantendo-os seguros contra bacterias da gengivite devido a inserção das fibras colágenas do ligamento periodontal. É também chamado de osso maseirmo ou lâmina dura. • Consiste no tecido ósseo o qual da sustentação aos dentes.
  • 51. Osso Hioide • O osso hióide é singular, pois é a única parte do esqueleto que não se liga diretamente a nenhum outro osso. • Está localizado na região do pescoço, debaixo da mandíbula, ligado ao processo estilóide do osso temporal pelos músculos estilo- hióideos e por ligamentos.