1. Universidade Save
Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
Curso: Medicina Veterinária
Anatomia Animal II
Anatomia do Sistema Digestivo
Chissico, Fernando
Setembro, 2021
2. • SISTEMA DIGESTIVO (TGI- APPARATUS DIGESTORIUS)
Sistema Digestivo
• É um tubo que inicia na boca e termina no ânus
Funções:
• Preensão;
• Mastigação;
• Digestão;
• Absorção de nutrientes;
• Eliminação de resíduos.
3. Glândulas Anexas ao Sistema Digestivo
• O TGI é constituído por glandulas e a comunicação é através
dos ductos excretores que desembocam ao TGI;
• Fazem parte do TGI as seguintes glândulas :
• Glândulas salivares;
• Fígado;
• Pâncreas;
• Baço
4. Diferenças Anatómicas do Sistema Digestivo Segundo o tipo
de Alimentação
• Os órgãos digestivos dos herbívoros tem grandes
reservatórios alimentares (Pre-estomago dos ruminantes,
intestino cego e o colon no cavalo);
• Os órgãos digestivos dos carnívoros e omnívoros tem
pequenos reservatórios, receberem alimentos menos
volumosos e mais nutritivos e tem passagem rapida pelo TGI
5. ESTRUTURA GERAL DO TGI
A parede do tubo digestivo compõe-se de
1- MUCOSA
Submucosa
Muscularis mucosae
2- TUNICA MUSCULARIS
Stratum circulare
Stratum longitudinale
3- SEROSA (somente nas cavidades torácica, abdominal e
pélvica).
6. BOCA- CAVIDADE BUCAL (CAVUM ORIS)
• estende-se desde a boca até a entrada da faringe
DELIMITAÇÃO
• Rostralamente -Lábios superior e inferior
• Lateralmente - Bochechas
• Dorsalmente -Palato duro (P.rostral) e mole (p.Cranial)
• Ventralmente -fundo bucal e lingual Língua
• Caudalmente -isthmus faucium que comunica com a faringe
7. BOCA- CAVIDADE BUCAL (CAVUM ORIS)
VESTIBULO DA BOCA- VESTIBULUM ORIS
É o espaço entre o arca dentária superior e inferior, os lábios e as
bochechas.
Divide-se em:
• Vestibulum labiale e Vestibulum buccale,
CAVIDADE BUCAL PROPRIAMENTE - CAVUM ORIS
PROPRIUM
-Constituído por:
• rima oris, labium maxillare et mandibulare e commisusurae
labiale dextra et sinistra, angulus oris. dita.
8. Nos bovinos - o lábio superior e
as narinas forma (planum
nasolabiale);
Pequenos ruminantes e
carnívoros, em cima do lábio
superior há um sulco (planum
nasale);
Nos suínos - o lábio maxilar e a
ponta do nariz formam a tromba
(rostrum).
BOCA- CAVIDADE BUCAL (CAVUM ORIS)
BOCA- CAVIDADE BUCAL (CAVUM ORIS)
9. BOCHECHAS- BUCCAE
• Unidas a margem alveolar da mandíbula e da maxilla o ângulo
bucal até a fossa pterigomandibular.
• Nos ruminantes contém papilas (papillae buccales)
BOCA- CAVIDADE BUCAL (CAVUM ORIS)
PALATO DURO-PALATUM DURUM
• Forma o tecto da cavidade bucal e o fundo da cavidade nasal.
PALATO MOLE- PALATUM MOLE
• Começa na margem caudal do palato duro, demarcando a
porção dorsal e caudal da cavidade bucal
10. BOCA- CAVIDADE BUCAL (CAVUM ORIS)
PALATO DURO-PALATUM DURUM
• Forma o tecto da cavidade bucal e o fundo da cavidade nasal.
•
12. LÍNGUA- GLOSSA
É um órgão musculoso, coberto por mucosa e apresenta
• Base ou raíz basis/radix linguae
• Corpo (corpus linguae)
• um vertice (apex linguae).
• Ventralmente - unida ao assoalho da cavidade bucal pelo
frênulo da língua (frenulum linguae).;
• Dorsalmente -(dorsum linguae) é livre e em repouso contacta
directamente com o palato.
BOCA- CAVIDADE BUCAL (CAVUM ORIS)
13. LÍNGUA- GLOSSA
A superficie da lingua é rugosa e coberta por papilas linguais
• Papillae filiformes-Situam-se nas superficies dorsal e lateral da
lingua. Têm função mecânica
• Papillae fungiformes - espalhadas entre as papillas filliformes,
nas faces dorsal e lateral da lingual. Têm formato redondo e côr
clara. Função gustativa
• Papillae foliatae -situam-se lateralmente ao nível da raíz da
lingua. Têm a superficie sulcada. Não existem nos ruminantes.
No cão são pequenas e no gato são rudimentares. Função
gustativa
BOCA- CAVIDADE BUCAL (CAVUM ORIS)
15. LÍNGUA- GLOSSA
• Papillae vallatae- situadas na raíz da lingua. São de cor clara. O
cavalo e o porco tem 2, os carnivoros 2 a 3 em cada lado, os
ruminantes 8 a 25. dos lados destas papilas também se encontram
os orgãos do apetite.
CONSTITUIÇÃO DA LINGUA
tem fibras musculares que estendem-se em todas as três dimensões
• Musculi longitudinalis linguae superficialis et profundus;
• Musculi transversus linguae;
• Musculi perpendicularis (verticalis) linguae
BOCA- CAVIDADE BUCAL (CAVUM ORIS)
16. BOCA- CAVIDADE BUCAL (CAVUM ORIS)
DENTE
• Fixados nos alvéolos da mandíbula e maxila
Função:captura, mastigação, ataque
Tipo e função:
• Incisivos (apreensão)
• Caninos (dilaceradores)
• Pré-molares(corte)
• Molares (trituração)
17. BOCA- CAVIDADE BUCAL (CAVUM ORIS)
DENTE
Cada dente é composto por։
coroa (corona dentis) que se projecta para além do alvéolo e
apresenta։
• Face mastigadora - facies masticatoria (facies oclusalis)
• Face de contacto - facies contactus
• Face lingual - facies lingualis
• Face vestibular-facies vestibularis
18. BOCA- CAVIDADE BUCAL (CAVUM ORIS)
COMPOSIÇÃO DO DENTE
O dente é composto por três substâncias duras a saber։
Dentina – Dentium, é semelhante ao tecido ósseo, mas
mais duro. Tem cor amarelada.
Vidrina (esmalte) – Enamelum, é o tecido mais duro do
corpo do dente. Envolve a dentina na porção livre do dente.
É composta por cristais e fosfato de calico.
Cimento- cementum (substantia ossea), envolve a raíz e
nalguns herbívoros, também envolve a coroa do dente.
23. FARINGE- PHARYNX
É um órgão musculomembranoso em forma de funil que liga a
cavidade oral com o esófago e a cavidade nasal com a laringe.
Apresenta faces dorsal, rostral, caudal e vias laterais.
A faringe apresenta 7 aberturas:
• 1 ISTHMUS FAUCIUM.
• 2 CHOANAE
• 2 OSTIUM PHARYNGEUM TUBAE AUDITIVAE;
• 1 ADITUS OESOPHAGEUS
• 1 ADITUS LARYNGIS.
24. ESÓFAGO- OESOPAHGUS
É um órgão musculomembranoso que liga a cavidade faríngica com
o estômago .
• Parte cervical
• Parte torácica
• Parte abdominal
• A parede do esófago é constituída por musculatura e adventícia
que nas porções torácica e abdominal é chamada serosa.
• A musculatura tem importância na condução dos alimentos e no
impedimento do refluxo gástrico.
25. ESTÔMAGO (GASTER)
É um órgão dilatado do tracto gastrointestinal situado entre o
esófago e o intestino delgado.
Função:
• armazenar e digerir os alimentos.
O tipo de estômago :
Quanto a alimentação pode dividir-se em:
- ESTÔMAGO UNICAMERAL: constituído por um único
compartimento (equino, suíno e carnívoro);
- ESTÔMAGO MULTICAMERAL - Constituído por 4
compartimentos (rúmen, retículo e omaso e abomaso)
26. Quanto a natureza e o revestimento da mucosa pode
ser:
• - ESTÔMAGO SIMPLES (GLANDULAR): carnívoros
• -ESTÔMAGO COMPOSTO: Nos equinos, suínos e
ruminantes (GLANDULAR - na primeira parte do
estômago desde a cárdia; e AGLANDULAR - na
restante porção do estômago).
ESTÔMAGO (GASTER)
28. • FACE PARIETAL (facies parietalis), convexa e dirigida craniodorsalmente;
• FACE VISCERAL (facies visceralis), convexa e dirigida caudoventralmente;
• CURVATURA MAIOR (curvatura major)
• CURVATURA MENOR (curvatura minor)
• EXTREMIDADE ESQUERDA, tem o formato de um saco cego, situa-se
ventralmente ao pilar esquerdo do diafragma, na superfície mais dorsal do orgão.
• PARTE PILORICA (pars pilorica), continua-se com o duodeno. Próximo do
piloro há uma constrição denominada ANTRO PILÓRICO (antrum piloricum)
• OSTIO CARDIACO (orifício esofágico), na extremidade esquerda da curvatura
menor.
• FUNDO DO ESTÔMAGO (fundus ventriculi)
EQUINO
30. FIXAÇÃO DO ESTÔMAGO
• LIG. GASTROFRÊNICO (lig. Gastrophrenicum), une a
curvatura maior desde a cardia até a extremidade
esquerda com o pilar do diafragma.
• OMENTO MENOR (omentum minor)
• LIG. HEPATOGÁSTRICO (lig. Hepatogastricum), LIG.
HEPATODUODENAL (lig. Hepatoduodenale).
• LIG. GASTRO-ESPLÊNICO (lig. gastrolienale),
OMENTO MAIOR (omentum major),
• PREGA GASTROPANCREATICA (plica
gastropancreatica)
31. ESTRUTURA DO ESTÔMAGO
MUCOSA, dividida em duas partes:
• parte proventricular é aglandular; termina no MARGO PLICATUS.
• partir da MARGO PLICATUS, a mucosa é glandular e subdividida
em três zonas de acordo com o tipo de glândulas:
• Região das glândulas da cardia
• Região das glândulas do fundo
• Região das glândulas do piloro
32.
33. • SUBMUCOSA une as túnicas mucosa e muscular. É rica em vasos
sanguíneos e nervos.
• TUNICA MUSCULAR, composta por três camadas:
• LONGITUDINAL externa,
• CIRCULAR média
• OBLIQUA interna;
• SEROSA que é o revestimento do órgão e adere firmemente a
túnicas muscular, excepto nas curvaturas.
ESTRUTURA DO ESTÔMAGO
34.
35. RUMINANTES
• Grande reservatório de alimentos. Ocupa quase três quartos da
cavidade abdominal, situando-se maioritariamente na metade
esquerda. Consiste de quatro compartimentos:
• Rúmen;
• Retículo;
• Omaso;
• Abomaso.
38. RÚMEN (RUMEN)
Apresenta:
FACE PARIETAL ou ESQUERDA (facies parietalis ou sinistra),
convexa, relacionada com o diafragma, a parede esquerda do
abdómen e ao baço;
FACE VISCERAL ou DIREITA (facies visceralis ou dextra),
irregular e relaciona-se com o omaso, abomaso, intestino e fígado.
As faces são marcadas pelos sulcos
39. • RÚMEN (RUMEN)
• SULCOS LONGITUDINAIS DIREITO e ESQUERDO (sulcus longitudinalis
dexter et sinister)
• SACOS DORSAL e VENTRAL DO RÚMEN (saccus ruminis dorsalis et
ventralis)
• Do lado direito descrevem-se dois sulcos;
• SULCO LONGITUDINAL DIREITO, localizado ventralmente, e que se estende
do SULCO CRANIAL do RÚMEN ao SULCO CAUDAL do RÚMEN.
• SULCO ACESSÓRIO DIREITO, localizado dorsalmente, que descreve uma
curva convexa, indo-se unir ao sulco longitudinal direito, e deste modo formando
uma área elíptica denominada ilha do rúmen- INSULA RUMINIS.
40. • RÚMEN (RUMEN)
• EXTREMIDADE CRANIAL, que é dividida ventralmente pelo
SULCO CRANIAL DO RÚMEN (sulcus ruminis cranialis) em
dois sacos: SACO CRANIAL OU ATRIO DO RUMEN
(ATRIUM RUMINIS) que se continua caudalmente com o SACO
DORSAL DO RÚMEN (saccus ruminis dorsalis), e cranialmente
com o retículo.
• SULCO RUMINORETICULAR (sulcus ruminoreticularis), que
é a linha externa de demarcação entre o saco cranial e o retículo.
41. RÚMEN (RUMEN)
EXTREMIDADE CAUDAL, que é dividida ։
• SACOS CEGOS CAUDODORSAL (saccus cecus caudodorssalis)
• SACOS CEGOS CAUDOVENTRAL (et saccus cecus
caudoventralis) pelo SULCO CAUDAL que liga os sulcos
longitudinais. Os sacos cegos são separados do resto do rúmen
pelos SULCOS CORONÁRIOS DORSAL e VENTRAL.
43. Internamente, na extremidade cranial o rúmen liga-
se ao retículo pelo
• OSTIO RUMINORETICULAR (ostium ruminoreticulare), limitado pela
PREGA RUMINORETICULAR (plica ruminoreticularis), OSTIO
CARDIACO (ostium cardiacum) denominado ÁTRIO DO ESTÔMAGO.
• ÁTRIO DO RÚMEN (atrium ruminis), é a parte do rúmen caudal á prega
ruminoreticular. O átrio é limitado caudoventralmente pelo PILAR
CRANIAL (pila cranialis)
• As extremidades direita e esquerda do pila cranial estendem-se caudalmente
como
• PILARES LONGITUDINAIS (pila longitudinalis).
• PILAR LONGITUDINAL DIREITO (pila longitudinalis dextra),
• PILAR LONGITUDINAL ESQUERDO (pila longitudinalis sinistra),
• PILAR CAUDAL (pila caudalis)
44. RETÍCULO
• FACE DIAFRAGMÁTICA (facies diaphragmatica),
• FACE VISCERAL (facies visceralis),
• CURVATURA MENOR (curvatura minor),
• CURVATURA MAIOR (curvatura major),
• Alberga o OSTIO RETICULO-OMASICO (ostium
reticuloomasicum
Internamente descreve-se
• SULCO RETICULAR (sulcus reticuli),
• LÁBIOS ESQUERDO e LÁBIO DIREITO (labium dexter et
sinister)
• FUNDO DO SULCO DO RETÍCULO (fundus sulci reticuli)
45. OMASO
Situa-se principalmente á direita do plano mediano.
Nele descrevem-se:
• FACE PARIETAL (DIREITA);
• FACE VISCERAL (ESQUERDA);
• CURVATURA DORSAL;
• BASE (basis omasi);
• COLO DO OMASO (collum omasi), é estreito e curto;
• Omaso (pila omasi) OSTIO OMASO-ABOMASICO.
46. • Pregas longitudinais, LÂMINAS DO OMASO. As lâminas do
omaso iniciam na curvatura dorsal e dos lados. Elas podem ser
ALTAS, MÉDIAS, BAIXAS e MUITO BAIXAS.
• RECESSOS INTERLAMINARES;
• SULCO DO OMASO (SULCUS OMASI), forma um canal,
CANALIS OMASI, com as bordas livres das lâminas. O sulco
estende-se até ao OSTIO OASO-ABOMASICO (OSTIUM
OMASOABOMASALE).
47. ABOMASO
É o estômago verdadeiro.
Descreve-se:
• FACE PARIETAL (FACIES PARIETALIS)
• FACE VISCERAL
• CURVATURA MAIOR
• CURVATURA MENOR
• FUNDO,
• CORPO
• PARTE PILORICA une-se ao duodeno pela abertura,
piloro.
48. OMENTO
OMENTO MENOR
• estende-se desde o lado
ventral do esófago ao
longo do sulco reticular até
a face parietal do omaso e
curvatura menor do
abomaso.
• Fixa-se ao duodeno pelo
ligamento hepatoduodenal
e ao fígado na sua face
visceral.
OMENTO MAIOR
• Cobre todo o intestino
excepto o duodeno
descendente.
• Divide-se em duas:
• PARTE SUPERFICIAL;
• PARTE PROFUNDA;
Notas do Editor
SISTEMA DIGESTIVO (TGI- APPARATUS DIGESTORIUS)
Os orgãos do sistema digestivo formam um tubo que atravessa o corpo. Estes órgãos responsabilizam-se pela nutrição do corpo. As suas funções incluem a preensão, digestão e absorção dos alimentos e posteriormente a eliminação dos seus restos. Ao longo do tubo digestivo desembocam glândulas anexas ao TGI, constituindo deste modo parte deste sistema. Essas glândulas são as glândulas salivares, o fígado e o pâncreas, que independemente de poderem ser removidas do tubo digestivo mantêm a comunicação com ele através dos ductos excretores.
Nos animais domésticos existem diferenças anatómicas em certas regiões do sistema digestivo. De acordo com o tipo de alimentos, desenvolvem-se no sistema digestivo dois tipos de orgãos¨
Os orgãos digestivos dos herbívoros, os quais no seu TGI existem grandes reservatórios de alimentos, para utilização posterior, o pré-estômago dos ruminantes, o intestino cego e o colon no cavalo.
Os orgãos digestivos dos carnívoros e suínos que por receberem alimentos menos volumosos e mais nutritivos, não necessitam de reservatorios e a sua passagem pelo TGI é mais rápida.
SISTEMA DIGESTIVO (TGI- APPARATUS DIGESTORIUS)
Ao longo do tubo digestivo desembocam glândulas anexas ao TGI, constituindo deste modo parte deste sistema. Essas glândulas são as glândulas salivares, o fígado e o pancreas, que independemente de poderem ser removidas do tubo digestivo mantêm a comunicação com ele através dos ductos excretores.
Nos animais domésticos existem diferenças anatómicas em certas regiões do sistema digestivo. De acordo com o tipo de alimentos, desenvolvem-se no sistema digestivo dois tipos de orgãos¨
Os orgãos digestivos dos herbívoros, os quais no seu TGI existem grandes reservatórios de alimentos, para utilização posterior, o pré-estômago dos ruminantes, o intestino cego e o colon no cavalo.
Os orgãos digestivos dos carnívoros e suínos que por receberem alimentos menos volumosos e mais nutritivos, não necessitam de reservatorios e a sua passagem pelo TGI é mais rápida.
Nos animais domésticos existem diferenças anatómicas em certas regiões do sistema digestivo. De acordo com o tipo de alimentos, desenvolvem-se no sistema digestivo dois tipos de orgãos¨
Os orgãos digestivos dos herbívoros, os quais no seu TGI existem grandes reservatórios de alimentos, para utilização posterior, o pré-estômago dos ruminantes, o intestino cego e o colon no cavalo.
Os orgãos digestivos dos carnívoros e suínos que por receberem alimentos menos volumosos e mais nutritivos, não necessitam de reservatorios e a sua passagem pelo TGI é mais rápida.
A forma da boca está directamente relacionada com o modo enatureza dos alimentos que os animais consommé. Os herbívoros têm a boca relativamente pequena se comparada com os carnívoros e os omnívoros, os quais têm de fixar ou pegar grandes pedaços de alimentos
Vestibulum labiale, entre os dentes e os lábios
Vestibulum buccale, entre os dentes e as bochechas
orifício de entrada, rima oris, lábios (labium maxillare et mandibulare) que se unem e formam (commisusurae labiale dextra et sinistra), (angulus oris). dita
Os lábios do cavalo e dos pequenos ruminantes são móveis, enquanto que os lábios dos outros animais têm menos liberdade de movimentos.
Nos bovinos o lábio superior em conjunto com as narinas forma o focinho (planum nasolabiale), normalmente sulcado e de côr variavel. A superficie do planum nasolabiale apresenta glândulas cujas secreções ajudma a manter o focinho dos animais húmido (importância clinica). Nos pequenos ruminantes e nos carnívoros, em cima do labio superior ha um sulco (planum nasale). Nos suinos o labio maxilar converge com a ponta do nariz e forma a tromba (rostrum).
. A mucosa das bochechas continua com a gengiva- a parte da mucosa oral que está intimamente ligada ao periósteo dos processos alveolares. Nos ruminantes, nas porções sem dentes (incisivos), a mucosa fortifica-se e forma pulvinus dentalis, que ajudam na mastigação.
Nos ruminantes contém papilas (papillae buccales) de formato cónico, cujos extremos livres estão orientados caudalmente.
. A mucosa das bochechas continua com a gengiva- a parte da mucosa oral que está intimamente ligada ao periósteo dos processos alveolares. Nos ruminantes, nas porções sem dentes (incisivos), a mucosa fortifica-se e forma pulvinus dentalis, que ajudam na mastigação.
Nos ruminantes contém papilas (papillae buccales) de formato cónico, cujos extremos livres estão orientados caudalmente.
. A mucosa das bochechas continua com a gengiva- a parte da mucosa oral que está intimamente ligada ao periósteo dos processos alveolares. Nos ruminantes, nas porções sem dentes (incisivos), a mucosa fortifica-se e forma pulvinus dentalis, que ajudam na mastigação.
Nos ruminantes contém papilas (papillae buccales) de formato cónico, cujos extremos livres estão orientados caudalmente.
Função: gustação, auxilia na mastigação e deglutição dos alimentos
A lingua é maioritariamente constituída por musculo estríado. As fibras msculares estendem-se em todas as três dimensões.
Fibras musculares longitudinais, formam o complexo MUSCULI LONGITUDINALIS LINGUAE SUPERFICIALIS ET PROFUNDUS;
As fibras transversais formam um complexo transversal, MUSCULI TRANSVERSUS LINGUAE;
As fibras verticais formam o complexo MUSCULI PERPENDICULARIS (VERTICALIS) LINGUAE.
A lingua é maioritariamente constituída por musculo estríado. As fibras msculares estendem-se em todas as três dimensões.
Fibras musculares longitudinais, formam o complexo MUSCULI LONGITUDINALIS LINGUAE SUPERFICIALIS ET PROFUNDUS;
As fibras transversais formam um complexo transversal, MUSCULI TRANSVERSUS LINGUAE;
As fibras verticais formam o complexo MUSCULI PERPENDICULARIS (VERTICALIS) LINGUAE.
A lingua é maioritariamente constituída por musculo estríado. As fibras msculares estendem-se em todas as três dimensões.
Fibras musculares longitudinais, formam o complexo MUSCULI LONGITUDINALIS LINGUAE SUPERFICIALIS ET PROFUNDUS;
As fibras transversais formam um complexo transversal, MUSCULI TRANSVERSUS LINGUAE;
As fibras verticais formam o complexo MUSCULI PERPENDICULARIS (VERTICALIS) LINGUAE.
A lingua é maioritariamente constituída por musculo estríado. As fibras msculares estendem-se em todas as três dimensões.
Fibras musculares longitudinais, formam o complexo MUSCULI LONGITUDINALIS LINGUAE SUPERFICIALIS ET PROFUNDUS;
As fibras transversais formam um complexo transversal, MUSCULI TRANSVERSUS LINGUAE;
As fibras verticais formam o complexo MUSCULI PERPENDICULARIS (VERTICALIS) LINGUAE.
No interior dos dentes há uma cavidade, cavum dentis, cheia de polpa dental, pulpa dentis, que é muito bem vascularizada e inervada. Na cavidade polpar desemboca um canalículo, o canalis radicis dentis. Os vasos e nervos passam através do foramen apices dentis
Na coroa descreve-se:
Face mastigadora- facies masticatoria (facies oclusalis) que entra em contacto com o dente da maxilla contraria;
Face de contacto- facies contactus, que é a face pela qual dois dentes vizinhos comunicam;
Face da lingua- facies lingualis, que está virada para a cavidade bucal e
Face vestibular- facies vestibularis, junto aos lábios ou as zonas faciais.
Dentina – Dentium, é o tecido essencial do dente, semelhante ao tecido ósseo, mas mais duro. Tem cor amarelada.
Vidrina (esmalte) – Enamelum, é o tecido mais duro do corpo do dente. Envolve a dentina na porção livre do dente. É composta por cristais e fosfato de calico.
Cimento- cementum (substantia ossea), envolve a raíz e nalguns herbívoros, também envolve a coroa do dente. É um tecido do tipo transitório entre o ligamento e o tecido ósseo.
Dentina – Dentium, é o tecido essencial do dente, semelhante ao tecido ósseo, mas mais duro. Tem cor amarelada.
Vidrina (esmalte) – Enamelum, é o tecido mais duro do corpo do dente. Envolve a dentina na porção livre do dente. É composta por cristais e fosfato de calico.
Cimento- cementum (substantia ossea), envolve a raíz e nalguns herbívoros, também envolve a coroa do dente. É um tecido do tipo transitório entre o ligamento e o tecido ósseo.
dentes polyphyodontes- os quais depois do desgaste crescem novamente. São os polifiodontes
os dentes de todos os animais domésticos, com excepção dos molares, mudam durante toda a vida uma só vez. São os chamados dentes diphyodontes
Os dentes que crescem de uma vez para toda a vida e nunca mudam são chamados dentes monophyodontes (ex. na baleia).
os dentes dividem-se em dentes brachiodontes que têm crescimento limitado e dentes hypselodontes, os quais os quais após o desgaste permanentemente voltam a crescer
Parte cervical: o esófago situa-se dorsalmente a traqueia e na parte caudal do pescoço gira para o lado esquerdo.
Parte torácica: á entrada da abertura torácica cranial, aloja-se na linha media entre a bifurcação dos pulmões, e continua-se dorsalmente sobre a base do coração. Através do hiato oesophageus do diafragma penetra na cavidade abdominal.
A parte abdominal é muito curta.
Nos ruminantes, o esófago desemboca na pança em forma de funil. Nos outros animais desemboca na cárdia.
A parede do esófago é constituída por musculatura e adventícia que nas porções torácica e abdominal é chamada serosa. A musculatura tem uma grande importância na condução dos alimentos e no impedimento do refluxo do conteúdo gástrico.
O estômago do equino é um saco com um formato em “J”, situado na parte dorsal da cavidade abdominal, imediatamente caudal ao diafragma e fígado, mais para o lado esquerdo do plano mediano. Tem uma capacidade que varia entre os 8 a 15 litros. Nele descrevem-se:
O estômago do equino é um saco com um formato em “J”, situado na parte dorsal da cavidade abdominal, imediatamente caudal ao diafragma e fígado, mais para o lado esquerdo do plano mediano. Tem uma capacidade que varia entre os 8 a 15 litros. Nele descrevem-se:
O estômago é mantido em posição pela pressão das vísceras adjacentes e pelas pregas peritoneais seguintes:
Estende-se dorsocranialmente e para a esquerda. Ocupa a maior parte da metade esquerda da cavidade abdominal. O seu eixo maior varia desde a parte ventral do sétimo ou oitavo espaço intercostal até próximo da entrada pélvica.
Estende-se dorsocranialmente e para a esquerda. Ocupa a maior parte da metade esquerda da cavidade abdominal. O seu eixo maior varia desde a parte ventral do sétimo ou oitavo espaço intercostal até próximo da entrada pélvica.
Estende-se dorsocranialmente e para a esquerda. Ocupa a maior parte da metade esquerda da cavidade abdominal. O seu eixo maior varia desde a parte ventral do sétimo ou oitavo espaço intercostal até próximo da entrada pélvica.
Estende-se dorsocranialmente e para a esquerda. Ocupa a maior parte da metade esquerda da cavidade abdominal.
Nos pequenos ruminantes, o sulco coronário ventral esquerdo não é facilmente distinguível, e os sulcos coronários dorsais são muito curtos ou simplesmente estão ausentes.
É o menor dos pré-estômagos. Localiza-se entre entre a sexta e a sétima ou oitava costelas. Tem formato piriforme, e está achatado cranio-caudalmente. Nos pequenos ruminantes é relativamente maior que nos bovinos. Apresenta :
Tem formato elíptico e está comprimido nas suas faces parietal e visceral. Situa-se principalmente á direita do plano mediano. Nele descrevem-se:
Está localizado na região xifóidea e relaciona-se com o retículo, o átrio do rúmen e com o saco ventral do rúmen.
CORPO (corpus abomasi), situa-se mais á esquerda do plano mediano e estende-se caudalmente entre o saco ventral do rúmen e o omaso.
PARTE SUPERFICIAL, parte do duodeno descendente, corre ventralmente a parede profunda e ao saco ventral do rúmen indo alojar-se no sulco longitudinal esquerdo do rúmen