Este documento apresenta informações sobre a geografia da Ásia, dividido em vários capítulos. O capítulo 1 discute o continente asiático como um todo, abordando sua diversidade de paisagens, desigualdades socioeconômicas e importância econômica crescente. Os capítulos 2 e 3 focam no Oriente Médio e subcontinente indiano respectivamente, analisando aspectos como história, religião, petróleo e conflitos territoriais. Há também seções sobre clima, vegetação, população
1. GEOGRAFIA M.13
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Na diversidade, a necessidade de diálogo
Na diversidade, a necessidade de diálogo
DO EDITOR
PALAVRA
ÁSIA: ORIENTE MÉDIO, ÁSIA CENTRAL E
SUBCONTINENTE INDIANO
Capítulo 1:
Capítulo 1:
O continente asiático
O continente asiático
Capítulo 2:
Capítulo 2:
Oriente Médio
Oriente Médio
Capítulo 3:
Capítulo 3:
O subcontinente indiano
O subcontinente indiano
Capítulo 4:
Capítulo 4:
Ásia central
Ásia central
Resolução dos exercícios
Resolução dos exercícios
Multimídia
Trecho de filme:
Trecho de filme:
Trecho de filme:
Trecho
Promessas de um novo mundo
Promessas de um novo mundo
Razões para a Guerra
Razões para a Guerra
Mapa animado:
animado:
Vídeo:
Vídeo:
A questão Palestina
questão Palestina
Mapa interativo:
Mapa interativo:
Ásia: climas, vegetação e monções
Ásia: climas, vegetação e monções
Guerra no Iraque
Guerra no Iraque
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5. Um território de contrastes
Na Ásia, as diferenças de estilo de vida são tão
extremas quanto as existentes na paisagem natural.
Hotéis luxuosos dos
“petro-Estados” no golfo
Pérsico
Favelas miseráveis de
Bangladesh
Durante as três últimas décadas, a economia da Ásia tem se
destacado como o motor que impulsiona a prosperidade mundial
(Tigres Asiáticos).
Constituída de regiões que se desenvolveram com
pouco contato entre si.
1 O continente asiático
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6. Um território de contrastes
As regiões da Ásia
1 O continente asiático
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8. PAUL PRESCOTT/SHUTTERSTOCK
JÖRG JAHN/SHUTTERSTOCK
Relevo e hidrografia
O Everest faz parte do
Himalaia, cordilheira formada
pelo choque de duas placas
tectônicas.
A paisagem rochosa é uma das
características de aldeias localizadas na
Capadócia, no planalto da Anatólia.
1 O continente asiático
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9. GUILLERMO GARCIA/SHUTTERSTOCK
RUSSELL KORD/ALAMY/OTHER IMAES
Relevo e hidrografia
No mar Morto, entre Israel e Jordânia,
a salinidade da água é tão elevada que
torna impossível afundar.
Indonésia, o mais extenso arquipélago do mundo
1 O continente asiático
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10. MICHAEL S. YAMASHITA/CORBIS
Relevo
e hidrografia
O Mekong nasce nas grandes altitudes do planalto do Tibete (China) e corta a Indochina, onde
propicia a cultura do arroz, o principal produto agrícola da região.
1 O continente asiático
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16. O berço da civilização
A história do Oriente Médio é marcada por mais de mil anos de
conflitos com a Europa. Impérios islâmicos dominaram a península
Ibérica no século VIII e lá permaneceram até o século XV.
Turcos otomanos
ocuparam o sudeste da
Europa e avançaram em
direção ao oeste até serem
detidos, em 1683, quando
tentavam conquistar Viena,
então capital do império
dos Habsburgo.
Durante o período,
exércitos europeus
promoveram
inúmeras invasões em
nome da fé cristã – as
Cruzadas.
Nos últimos dois séculos, a correlação de forças se inverteu e o
Oriente Médio caiu sob o domínio econômico e político da
Grã-Bretanha e da França, que lá instalaram colônias e protetorados.
2 Oriente Médio
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17. KAZUYOSHI NOMACHI/CORBIS/LATINSTOCK
GRAPHEAST/ALAMY/OTHER IMAGES
O berço da civilização
Além de gigantescas reservas de
petróleo, a Arábia Saudita investe em
refinarias e na indústria petroquímica.
O islamismo, atualmente a religião que mais
cresce no mundo, nasceu no Oriente Médio.
2 Oriente Médio
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18. O berço da civilização
Rota de passagem entre a
Europa e o subcontinente indiano
até a porção oriental da Ásia
A importância
geopolítica do
Oriente Médio
Em seu subsolo existem
gigantescas reservas petrolíferas,
68% das reservas mundiais
estão situadas nessa região.
Outro fator de tensão política é a
presença, desde 1948, do Estado
de Israel, instalado por
imigrantes judeus na Palestina.
2 Oriente Médio
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19. Clima e vegetação
A vegetação natural no Oriente Médio
2 Oriente Médio
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21. População
Na Faixa de Gaza há uma concentração populacional
especialmente elevada, de cerca de 3.600 pessoas por km².
ARISTIDIS VAFEIADAKIS/ALAMY/OTHER IMAGES
Isso se deve ao fluxo de
refugiados palestinos ao
território após a criação do
Estado de Israel, em 1948.
No Irã, a maioria da população
mora no campo, apesar da
existência de grandes metrópoles,
como Teerã.
2 Oriente Médio
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22. Crescimento demográfico
Desde a década de 1970, as taxas de crescimento populacional da
maioria dos países da região sofreram uma redução.
No Líbano, marcado pela
disputa de poder entre
muçulmanos e cristãos, o
número de nascimentos
entre as famílias
muçulmanas xiitas ultrapassa
significativamente a dos
cristãos, minoritários no
conjunto da população.
2 Oriente Médio
Em Israel, entretanto, há um
estímulo estatal para um
número maior de filhos a fim
de compensar a taxa de
natalidade mais alta entre os
árabes residentes no país
e nos territórios
palestinos ocupados.
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23. Migrações
No Oriente Médio, as migrações ocorrem nos dois sentidos,
isto é, de entrada e de saída de indivíduos em busca de
oportunidades de trabalho fora dos países de origem.
STEPHANIE KUYENDAL/CORBIS/LATINSTOCK
Uma imigração com efeitos políticos particularmente
importantes é a que ocorre em direção a Israel.
Na primeira
metade do século XX,
israelitas de várias
origens,
sobretudo europeus, se
instalaram na Palestina
para construir
um Estado judaico.
Trabalhadores indianos temporários nas
ruas de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos
2 Oriente Médio
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24. Migrações: Promessas de um novo mundo
Clique na imagem abaixo para ver o trecho do filme.
Duração: 4min26s
2 Oriente Médio
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25. ALAN GIGNOUX/ALAMY/OTHER IMAGES
Refugiados
Após o surgimento do Estado de Israel, milhões de palestinos espalharam-se pelo mundo. Muitos
ainda hoje vivem em campos de refugiados, como o de Shatila, em Beirute, capital do Líbano.
2 Oriente Médio
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28. STAVCHANSKY YAKOV/SHUTTERSTOCK
GRAPHEAST/ALAMY/OTHER IMAGES
Principais religiões
Acima, mesquita de Riad, na
Arábia Saudita. No país fica
Meca, cidade que todo
muçulmano deve visitar ao
menos uma vez na vida. À
esquerda, o Muro das
Lamentações, parte de um
antigo templo judaico
destruído no século I.
2 Oriente Médio
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30. O petróleo
A importância econômica e geopolítica do Oriente Médio está
associada ao seu papel como principal fornecedor de petróleo mundial
As reservas mundiais de petróleo
Dos 1,2 trilhão de barris de
petróleo do globo, 65% são
extraídos no golfo Pérsico.
O mercado internacional de gás
natural também é liderado pelos
países do Oriente Médio.
Descobertas recentes levaram a
Arábia Saudita a ultrapassar a
Rússia como o país que possui as
maiores reservas de gás.
2 Oriente Médio
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31. A Questão Palestina e os conflitos
árabe-israelenses
Disputa entre israelenses e palestinos: raízes na Antiguidade
Século XVIII: história judaica marcada pela Haskalá
Século XIX:
sionismo na Europa
Restabelecimento do Estado
judaico na Palestina
Depois da Primeira Guerra Mundial, a região é ocupada por
países europeus, interessados no petróleo. Em 1918, conforme
decisão da Liga das Nações, a Palestina é submetida
à jurisdição britânica.
2 Oriente Médio
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32. JOE SACCO
A Questão Palestina e os conflitos
árabe-israelenses
2 Oriente Médio
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33. A Questão Palestina e os conflitos
árabe-israelenses
1948: ingleses passam a administração da região para a
ONU, que determina a divisão da Palestina em dois
territórios.
JOE SACCO
A HQ Palestina retoma os processos históricos que culminaram nos conflitos.
SACCO, Joe. Palestina. São Paulo: Conrad, 2000. p. 12.
2 Oriente Médio
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34. JOE SACCO
A Questão Palestina e os conflitos
árabe-israelenses
A recusa dos árabes a aceitar a partilha da Palestina, determinada
pela ONU, levou alguns países da Liga Árabe a declarar guerra
contra o Estado de Israel, em 15 de maio de 1948.
2 Oriente Médio
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35. A questão Palestina (1948-2005)
Clique na imagem abaixo para ver o mapa animado.
2 Oriente Médio
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36. A guerra Irã-Iraque (1980-1988)
Irã
Radicais xiitas
X
Iraque
Saddam Hussein,
sunita e antigo aliado
dos EUA
O objetivo era a conquista dos territórios petrolíferos
iranianos, a liderança moral do mundo árabe e
debilitação da influência xiita no Iraque e nos demais
países do Oriente Médio.
2 Oriente Médio
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37. A guerra Irã-Iraque (1980-1988):
Em setembro de 1980, as tropas iraquianas invadiram o Irã e ocuparam o
delta do rio Shatt al-Arab, reivindicando a soberania plena da região.
Ao atacar o Irã, o Iraque aproveitava a situação caótica no país vizinho
após a derrubada, em 1979, do xá Reza Pahlevi pela
Revolução Islâmica.
O conflito se deslocou para as águas do golfo Pérsico. Tanto o Iraque
como o Irã atacaram terminais petroleiros no litoral e navios de outros
países a fim de evitar a exportação do produto.
Em 1986, os EUA enviam uma frota naval para proteger os navios
petroleiros que transportavam as remessas do Kuwait.
Em 1988, os países assinam um acordo de paz. Na fase final do
confronto, os EUA se posicionaram claramente ao lado do Iraque
2 Oriente Médio
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38. A guerra Irã-Iraque (1980-1988):
Razões para a Guerra
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Duração: 3min24s
2 Oriente Médio
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39. A primeira Guerra do Golfo (1990-1991)
Agosto de 1990:
Iraque invade o
Kuwait.
Reivindicava territórios do Kuwait e
indenização sobre perdas que havia
sofrido com a queda no preço do
petróleo.
George Bush envia tropas para o golfo Pérsico, e o Conselho
de Segurança da ONU decreta boicote econômico ao Iraque.
Fevereiro de 1991: forças de coalizão invadem o Kuwait e o
sul do Iraque.
2 Oriente Médio
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40. A segunda Guerra do Golfo (2003-)
A primeira fase do conflito consistiu na invasão do Iraque, em 2003.
Encontrou forte resistência de forças iraquianas, que impediam, até o
fim de 2008, a consolidação de uma nova ordem no país.
A iniciativa da guerra partiu do
presidente George W. Bush,
que, em 2002, acusou o
regime iraquiano de fabricar
armas de destruição em massa
e de participar dos atentados
de 11 de setembro.
A ONU investigou a denúncia dos EUA; meses depois divulgou
um relatório informando que não havia sinal da presença
das armas proibidas.
2 Oriente Médio
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41. A segunda Guerra do Golfo (2003-)
Mesmo sem o aval da ONU, a aliança americano-britânica decidiu-se
pela invasão. As tropas, que estavam acampadas no Kuwait,
cruzaram a fronteira no dia 20 de março de 2003 e derrotaram
facilmente a resistência iraquiana, conquistando a capital, Bagdá.
Iraque mergulha no caos.
Guerra no Iraque
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Duração: 5min33s
2 Oriente Médio
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44. Índia, o núcleo de uma civilização
A Índia nunca existiu como uma entidade política
unificada antes de sua independência, em 1947.
Os primeiros núcleos de povoamento surgiram em torno de 3000 a.C.
A civilização tem sua origem na chegada,
por volta de 1500 a.C. dos arianos.
A Índia medieval começou a
ser pressionada pela expansão
islâmica no século IX d.C.
3 O subcontinente indiano
No século
VI a.C., o budismo
chegou à região.
Os portugueses conquistaram
Goa e outras cidades portuárias no
mar da Arábia. Depois, vieram os
holandeses e os ingleses.
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45. Índia, o núcleo de uma civilização
Com a Revolução Industrial a
Índia tornou-se alvo
da Neocolonialismo.
Em 1857, é incorporada
como colônia inglesa.
Em 1947, sua independência foi proclamada.
PHOTO PROVIDER NETWORK/ALAMY/OTHER IMAGES
O início da
independência foi
marcado pela
separação dos
territórios de
maioria muçulmana
– os atuais
Paquistão e
Bangladesh.
Estação de trens em Mumbai
3 O subcontinente indiano
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46. Religião
O hinduísmo, a mais antiga entre as grandes religiões do
mundo, é praticado por 74% dos indianos – seguido do
islamismo (12%) e do cristianismo (6%) –, e se distingue
pela ausência de uma doutrina unificada.
3 O subcontinente indiano
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47. Sociedade
FRIEDRICH STARK/ALAMY/OTHER IMAGES
Dividida em castas, que se diluiu nas últimas décadas, mas
cuja influência ainda pode ser notada. Existem quatro
categorias básicas: os brâmanes (sacerdotes), os xátrias
(guerreiros), os vaixás (agricultores) e os sudras (servos).
Os varredores de rua
pertencem à casta dos dalits,
que se dedicam aos trabalhos
considerados impuros.
3 O subcontinente indiano
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49. INDRANIL MUKHERJEE/AFP/GETTY IMAGES
Economia
A fluência na língua inglesa de parte da população, a boa formação profissional e os salários baixos
contribuíram para o crescimento da indústria da informática na Índia.
3 O subcontinente indiano
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50. Conflitos internacionais
Índia
X
Paquistão
Tumultuada partilha do território envolvendo a região da Caxemira
Índia
X
China
Tensão devido a territórios da fronteira entre ambos. Houve
confrontos militares em 1962 e, desde então, os países mantêm
relações frias.
3 O subcontinente indiano
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51. A disputa pela Caxemira
Índia e Paquistão disputam a Caxemira desde a
independência do subcontinente indiano em 1947.
Caxemira (maioria da
população muçulmana)
1980: crescimento do
fundamentalismo
muçulmano fortalece
movimento separatista.
3 O subcontinente indiano
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52. O desafio demográfico
Bangladesh é um dos países mais pobres do mundo e
também um dos mais populosos e mais densamente
povoados.
Menos de 20% de seus habitantes mora em cidades.
O sucesso no combate à pobreza em Bangladesh
depende, em grande parte, da redução do crescimento
populacional – uma prioridade nas políticas públicas do
país desde a década de 1970, quando apenas 8% das
mulheres bengalis utilizavam contraceptivos.
Cerca de dois terços da força de trabalho dedicam-se à
agricultura, responsável pela produção de
aproximadamente um terço do PIB.
3 O subcontinente indiano
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54. Nepal
Unificado com pequenas
monarquias e domínios
feudais em 1768
A expansão do domínio britânico na
Índia deu origem à Guerra
Anglo-Nepalesa (1814-1816).
ATLANTIDE PHOTOTRAVEL/CORBIS/LATINSTOCK
Em 1924, o Nepal se tornou
independente, mas continuou
a fornecer soldados para as
tropas britânicas – os gurkhas.
Os últimos gurkhas a serviço
da Grã-Bretanha foram
dispensados em 1997.
Monges budistas em Katmandu, Nepal
3 O subcontinente indiano
O regime monárquico vigorou
no Nepal até maio de
2008, quando foi substituído
por uma república
parlamentarista.
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55. Nepal
Do ponto de vista físico, o país se divide em três
regiões bem demarcadas:
No norte estão as altas
montanhas do Himalaia,
praticamente
despovoadas.
No extremo sul, a
planície pantanosa do
Terai, que abriga um
terço da população.
A maioria dos nepaleses concentra-se na região
intermediária, formada por planaltos e montanhas de
baixa altitude, e que inclui o vale de Katmandu, onde
se encontra a capital.
3 O subcontinente indiano
X SAIR
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56. CHRISTOPHE BOISV EUX/CORBIS/LATINSTOCK
Butão
Situado nas encostas do
Himalaia permaneceu
praticamente fechado ao
mundo até a década de 1960.
A maior parte da população
fala o dzongkha, um dialeto
tibetano.
O rei é venerado como líder
espiritual e exerce poderes
absolutos.
A maioria dos butaneses
pratica uma agricultura de
subsistência, com baixa
produtividade, o que torna o
país dependente da importação
de alimentos.
Monastério de Taktshang, nas montanhas
do Himalaia
3 O subcontinente indiano
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58. JOSE FUSTE RAGA/CORBIS/LATINSTOCK
Maldivas
A vida econômica gira em torno da pesca, que sustenta 25% dos 200 mil habitantes, e
principalmente do turismo.
3 O subcontinente indiano
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60. Ásia central
As etnias nas antigas repúblicas soviéticas da Ásia central
4 Ásia central
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61. Ásia: climas, vegetação e monções
Clique na imagem para ver o mapa interativo.
4 Ásia central
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62. História
No século XVIII, os territórios da Ásia central (com exceção
do Afeganistão) foram incorporados ao império russo, com
o nome de Turquestão. Após a Revolução Russa de 1917, o
Turquestão passou a ser controlado por forças comunistas,
resultando na sua incorporação à União Soviética como um
conjunto de repúblicas formalmente autônomas, mas na
subordinadas ao domínio de Moscou. Nessa ocasião, foram
traçadas as fronteiras e definidos os nomes que se mantêm
na atualidade.
4 Ásia central
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64. MASSIMO LISTRI/CORBIS/LATINSTOCK
Línguas
Na maioria dos países da
Ásia central, os idiomas
predominantes pertencem ao
grupo linguístico túrquico ou
turcomano. Já o tadjique,
predominante no
Tadjiquistão, pertence ao
grupo das línguas persas. No
Afeganistão, destacam-se,
em meio a uma grande
diversidade linguística, o
persa, falado no dialeto dari
por cerca de 50% da
população, e o pashtum, o
idioma de 35% dos afegãos.
O alfabeto cirílico, criado por monges bizantinos
no século IX é utilizado na Rússia e em
países de línguas eslavas.
4 Ásia central
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65. Composição étnica
O mapa das antigas repúblicas soviéticas da Ásia central foi
traçado em Moscou, na década de 1920, por dirigentes políticos
que desprezaram a diversidade étnica da região.
Mais de 1 milhão de cazaques vivem no território de Xingiang, na
China. Os uzbeques constituem um dos quatro principais grupos
4 Ásia central
IAN TROWER/ALAMY/OTHER IMAGES
étnicos do
Afeganistão (os
outros três são os
pashtuns, majoritários,
os tadjiques e os
persas) e compõem
20% da população
do Tadjiquistão.
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66. A importância da Ásia central na economia internacional
está ligada à existência de enormes reservas de petróleo,
gás natural e outros recursos minerais.
O Cazaquistão, que ocupa a nona posição entre os países
com maior área territorial, destaca-se pela riqueza
petrolífera.
Tanques de petróleo de
empresa canadense
no Cazaquistão
4 Ásia central
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OLEG NOKISHIN/GETTY IMAGES
Petróleo
67. Agricultura
VYACHESLAV OSELEDKO/AFP/GETTY IMAGES
O monocultivo do algodão, incentivado durante o período
soviético, é um dos alicerces da economia da Ásia central.
Plantação de algodão
em vila do Tadjiquistão
4 Ásia central
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69. Os conflitos no Afeganistão
No ponto de encontro de vários impérios que ocuparam o continente e
com longa tradição de resistência, o Afeganistão tornou-se palco de
um conflito internacional no fim da década de 1970.
Intervenção soviética
em 1979
Na década de 1980
os EUA forneceram
armas aos rebeldes.
A reação de grupos tribais
foi determinante para a retirada
dessas forças, em 1989.
Voluntários muçulmanos do Oriente
Médio aderem ao movimento rebelde,
entre eles está Osama bin Laden, líder
do grupo Al-Qaeda.
A saída dos soviéticos deixou o Afeganistão fragmentado.
4 Ásia central
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70. Os conflitos no Afeganistão
Em 1996, o Talibã tomou o poder em Cabul e instalou uma
ditadura que passou a governar mediante a aplicação rigorosa
das leis do Corão.
Os EUA colaboraram
com o regime do Talibã,
por verem um aliado
contra o Irã, nos seus dois
primeiros anos.
Mas, em 1998, quando se
comprovou que os
atentados terroristas contra
embaixadas americanas no
Quênia e na Tanzânia
haviam sido cometidos pela
Al-Qaeda, o apoio
foi suspenso.
Em 2001, tropas americanas e britânicas invadiram o país em
represália ao 11 de Setembro.
4 Ásia central
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71. Os conflitos no Afeganistão
A distribuição étnica
no Afeganistão
4 Ásia central
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73. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
ORIENTE MÉDIO
CARACTERÍSTICAS
FÍSICAS,
ECONÔMICAS E SOCIAIS
QUESTÃO PALESTINA
E CONFLITOS
ÁRABE-ISRAELENSES
GUERRA IRÃ-IRAQUE
PRIMEIRA GUERRA
DO GOLFO
SEGUNDA GUERRA
DO GOLFO
Navegando no módulo
ÁSIA
SUBCONTINENTE INDIANO
CARACTERÍSTICAS
FÍSICAS,
ECONÔMICAS E
SOCIAIS
DISPUTA PELA
CAXEMIRA
ÁSIA CENTRAL
CARACTERÍSTICAS
FÍSICAS,
ECONÔMICAS E
SOCIAIS
CONFLITOS NO
AFEGANISTÃO
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76. 1
As religiões no Oriente Médio
Fonte: HELD, Colbert C. Middle East patterns –
places, peoples and politics. Boulder: Westview Press, 2006. p. 100.
ENEM – GEOGRAFIA M.13
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77. 1 Ao visitar a Cidade Velha de Jerusalém, Bento XVI foi à Esplanada das
Mesquitas (conhecida como Monte do Templo pelos judeus), o terceiro lugar
mais sagrado para o Islã, e entrou descalço no Domo da Rocha, de onde o
profeta Maomé teria subido aos céus. Em outro momento comovente, o papa
depositou um bilhete entre as pedras do Muro das Lamentações, local sagrado
para o judaísmo. No bilhete, pediu ao “Deus de Abraão, Isaac e Jacó que leve
sua paz à Terra Santa, ao Oriente Médio e a toda a família humana”.
Disponível em : <www.estadao.com.br/estadaodehoje/
20090518/not_imp372504,0.php>. Acesso em: 25 maio 2009.
A partir da análise dos mapas, do texto e de seus conhecimentos sobre o
assunto, podemos afirmar que:
a) A presença da religião muçulmana é a que mais se destaca no Oriente
Médio, inclusive na Arábia Saudita, onde se encontram as cidades sagradas de
Meca, Medina e Jerusalém. Os muçulmanos são politeístas e formam minorias
em vários países na região, como no Irã.
b) O papa Bento XVI deixou um bilhete no Muro das Lamentações pedindo
paz, pois a região é marcada por conflitos religiosos, principalmente entre
judeus e muçulmanos.
c) Os cristãos têm forte presença em países como o Líbano, Chipre e Turquia.
ENEM – GEOGRAFIA M.13
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78. d) O texto indica que, ao visitar dois lugares sagrados – um para os
muçulmanos (Esplanada das Mesquitas) e outro para os judeus (Muro das
Lamentações) –, o papa católico reconhece a legitimidade e a importância das
duas religiões, mas indica a superioridade dos cristãos ao não aceitar as
tradições e costumes religiosos locais.
e) Embora sejam minoria na Índia, os muçulmanos são maioria na Caxemira,
onde convivem tranquilamente com os hindus.
RESPOSTA: B
Os muçulmanos palestinos e os judeus israelenses disputam territórios e
fronteiras no Oriente Médio, e estão em conflito.
ENEM – GEOGRAFIA M.13
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79. 2 O governo da Índia recusou-se a discutir a discriminação por castas na
Conferência sobre Racismo da ONU em 2001. As opiniões a respeito da origem do
sistema de castas na Índia são divididas. O país convive com as castas há mais
de três mil anos. Membros das castas mais altas são tradicionalmente associados
a profissões mais privilegiadas, como o sacerdócio, enquanto aqueles das castas
mais baixas geralmente são empregados. As pessoas de castas mais baixas
geralmente são chamadas de párias ou intocáveis. A discriminação por castas é
proibida na Índia, mas continua sendo parte do dia a dia do segundo país mais
populoso do mundo.
E, em alguns casos, as pessoas ignoram o sistema assumindo todos os riscos.
Um exemplo disso foram as mortes de dois adolescentes que foram enforcados
pelos habitantes da vila de Uttar Pradesh (no norte do país) pelo fato de serem
de castas diferentes e estarem namorando.
Mas o ministro para Assuntos Externos da Índia, Omar Abdullah, afirmou na
semana passada que a discriminação por castas não pode ser igualada ao
racismo. O ministro rejeitou a discussão do tema na Conferência da ONU sobre o
Racismo.
ENEM – GEOGRAFIA M.13
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80. Esta decisão colocou em risco 160 milhões de pessoas, membros da casta mais
baixa da Índia, os dalits. Representantes dos dalits afirmaram a jornalistas que
a Índia falhou ao não abrir sua experiência de racismo e intolerância ao debate
internacional. A decisão também atraiu críticas da Organização Não
Governamental Human Rights Watch. A porta-voz da organização, Smita
Narula, diz que a discriminação baseada em castas é o “apartheid escondido”
da Ásia, que afeta milhões de pessoas no sul do continente.
Disponível em: <www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/
2001/010829_racismocastas.shtml>. Acesso em: 27 maio 2009.
A leitura do texto e seus conhecimentos sobre o assunto nos permitem afirmar
que:
a) As diferenças entre as castas não criam desigualdades sociais; estas são
unicamente geradas pela posição que cada indivíduo ocupa no sistema
produtivo do país.
b) A determinação do governo indiano em abolir e não reconhecer o sistema
de castas fez com que desde a independência da Índia, na década de 1940, os
casos de discriminação e perseguição acabassem e os mais de 160 milhões de
dalits fossem incorporados ao convívio social igualitário.
ENEM – GEOGRAFIA M.13
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81. c) Apesar do grande avanço econômico dos últimos anos, a Índia não superou
as diferenças sociais baseadas em uma tradição de cerca de 3 mil anos. Os
dalits têm representantes que criticam o governo indiano por se recusar a
discutir a questão das castas e lutam pelos seus direitos de cidadania.
d) Além da questão das castas sociais característica da religião hindu, a Índia
tem conflitos que envolvem hindus e muçulmanos, principalmente na região da
Caxemira, que tem o predomínio de muçulmanos e é reivindicada por
Bangladesh, e com os sikhs, que pleiteiam o fim das castas e maior
participação no governo federal.
e) A Índia desenvolveu tecnologias modernas em vários setores, como em
telecomunicações, informática, energia nuclear etc. A participação dos
cientistas de origem pária (a maioria dos cientistas são párias) foi fundamental
para esse desenvolvimento.
RESPOSTA: C
A existência de castas sociais excluídas faz com que parte da população
seja excluída, também, da economia, diminuindo o mercado consumidor
potencial, e dos avanços econômicos.
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Professor: na imagem, judeu ortodoxo e palestino cruzam-se em rua de Jerusalém oriental.
Professor: do ponto de vista geográfico, considera-se atualmente que a Ásia faz parte da Eurásia, enorme massa territorial que inclui a Europa.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo. De acordo com a maneira como os europeus passaram a encarar a Ásia a partir do século XVIII, a rica diversidade interna desse continente desapareceu para dar lugar a uma visão preconceituosa, em que tudo parecia mais ou menos igual. O retrato artificial do Oriente que então se difundiu apresenta-o com características exóticas, estranhas e, na essência, inferiores às do Ocidente. Segundo essa ideologia eurocêntrica – que o intelectual palestino Edward Said chamou, numa abordagem crítica, de “orientalismo” –, ao Ocidente corresponderiam a racionalidade, a ética do trabalho, a disciplina; ao Oriente, a superstição, a luxúria, a atitude contemplativa.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo. A Ásia, mais que qualquer outro continente, caracteriza-se pela intensa presença de cadeias montanhosas espalhadas por todo o território, desde o Mediterrâneo até as margens do mar da China e o arquipélago japonês.
Professor: assim como outros lagos salinos que não possuem escoamento para suas águas, o mar Morto tem se tornado cada vez mais salgado, devido à evaporação na sua superfície e à adição do sal trazido pelas nascentes vizinhas. Sua água apresenta o mais alto grau de salinidade em todos os depósitos aquáticos do mundo – 35%, dez vezes mais que a média da água marinha, o que torna impossível a sobrevivência de qualquer espécie animal ou vegetal. A concentração de sal é tamanha que os banhistas não conseguem afundar. Projetos de irrigação nas duas margens do rio Jordão, em Israel e na Jordânia, drenam boa parte de suas águas no trajeto até o mar Morto. Por isso, tanto o rio Jordão como o mar Morto estão perdendo volume. Na Ásia central, os rios Amu Daria e Sir Daria tiveram suas águas utilizadas em projetos de irrigação, principalmente para plantações de algodão no Uzbequistão. Isso fez com que grande parte do mar de Aral secasse e a água restante tivesse salinidade muito alta. Não há mais peixes, e as populações próximas enfrentam vários problemas de saúde. Além de grandes prejuízos econômicos, a quase total destruição do Aral é considerada um dos maiores desastres ambientais do mundo.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: a maior parte das terras do Oriente Médio foi governada durante quatro séculos pelo Império Otomano (ou Turco), dissolvido em 1918, após a Primeira Guerra Mundial.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: escala 1:730km, calculada para exibição em tela cheia na resolução 800x600 pixels. Pode variar em função das configurações do computador. Esse mapa já foi apresentado no slide 13; utilize-o para explicar a questão populacional no Oriente Médio, em que grandes concentrações humanas nas áreas mais favoráveis às atividades econômicas, como o litoral do Barein, coexistem com imensos vazios populacionais – regiões inóspitas, habitadas apenas por nômades e moradores de povoados esparsos.
Professor: o filme Promessas de um Novo Mundo é um documentário que aborda o conflito entre judeus e palestinos. No trecho selecionado vemos os refugiados palestinos através da fala de crianças moradoras da região.
Professor: os conflitos ocorridos no Oriente Médio nas últimas décadas resultaram em grandes levas de refugiados. Os palestinos constituem o maior grupo deles: são 4,3 milhões espalhados pelo mundo. Metade da população palestina residente no Oriente Médio vive em tal condição. A Jordânia é o país que concentra o maior número de refugiados palestinos. A ocupação do Iraque por tropas dos Estados Unidos, em 2003, produziu 1,5 milhão de refugiados, abrigados principalmente na Jordânia e na Síria. O Irã é o país do Oriente Médio com o maior número de refugiados em seu território – 2 milhões deles, na maioria afegãos que deixaram sua casa durante o longo período de guerras civis e intervenções estrangeiras que se iniciou em 1979. A Síria abriga 702 mil refugiados (quase todos iraquianos) e a Jordânia, 600 mil (palestinos e iraquianos).
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: a imagem não se encontra no módulo. Em sua incursão pela Palestina, o jornalista e cartunista Joe Sacco visitou a Faixa de Gaza e Israel para relatar o que acontecia, de fato, dentro de uma das mais tumultuadas zonas de conflito do mundo. A partir de relatos, produziu uma história em quadrinhos de grande impacto político e social.
Professor: a imagem não se encontra no módulo. Aos palestinos, que somavam 1,3 milhão de habitantes, foi destinada uma área de 11.500 km², e aos 700 mil judeus, os 14.500 km² restantes. Desde então, com a criação do Estado de Israel, o Oriente Médio tornou-se palco de confrontos que envolveram israelenses, palestinos e outros povos árabes. Os motivos do conflito não dizem respeito apenas às diferenças religiosas; têm a ver também com o controle de fronteiras e com o domínio de terras cultiváveis, de recursos hídricos e de regiões petrolíferas próximas a Israel.
Professor: a imagem não se encontra no módulo. A Liga Árabe é composta por Arábia Saudita, Argélia, Palestina, Bahrein, Djibuti, Egito, Emirados Árabes, Iêmen, Ilhas Comores, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Catar, Síria, Somália, Sudão e Tunísia. Foi criada no Egito, em 1945, com o objetivo de promover relações pacíficas entre os países árabes. Divide-se em diferentes departamentos, como política, economia e questões sociais, e promove reuniões anuais com representantes dos países-membros.
Professor: a escala desse mapa pode variar em função das configurações do computador. Use a animação para ilustrar a movimentação política durante o conflito e, assim, explicar aos alunos a atual formação desses territórios.
Professor: o filme Razões para a Guerra é um documentário que analisa as forças que alimentam a máquina militar americana. No trecho selecionado temos a explicação da influência do petróleo nos conflitos mundiais.
Professor: o filme Razões para a Guerra é um documentário que analisa as forças que alimentam a máquina militar americana. No trecho selecionado temos a explicação da influência do petróleo nos conflitos mundiais.
Professor: nesse vídeo temos um trecho da cobertura da Rede Globo durante o bombardeio de Bagdá por tropas americanas.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo. Também chamado de “sul da Ásia”, o subcontinente indiano corresponde à região peninsular situada ao sul da cordilheira do Himalaia e banhada pelo oceano Índico. É composto por sete países – Paquistão, Índia, Nepal, Butão, Bangladesh, Sri Lanka e Maldivas – que, além da posição geográfica, compartilham alguns traços culturais importantes.
Professor: repare a influência inglesa na arquitetura dessa estação de trem indiana.
Professor: os servos e os integrantes das castas menos privilegiadas foram relegados a uma condição ainda inferior – tornaram-se os sem-casta ou “intocáveis”. Na atualidade, esses grupos preferem ser chamados de dalits, isto é, “oprimidos”.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: a trajetória econômica da Índia apresenta numerosos contrastes. Depois da independência, o país pôs em prática uma estratégia de desenvolvimento com base na busca de industrialização pela substituição das importações. Até o início da década de 1990, a economia indiana era comandada pelo Estado, responsável pelas atividades produtivas por meio tanto de empresas públicas como de mecanismos de controle da iniciativa privada. A economia passou por uma grande transformação com a redução do controle governamental, o incentivo ao ingresso do capital estrangeiro e a privatização de uma parcela das empresas estatais. O país se integrou aos circuitos da economia globalizada e tem mostrado, nos últimos 15 anos, altas taxas de crescimento.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: a escala deste mapa pode variar em função das configurações do computador. Esse mapa já foi apresentado no slide 13, utilize-o para explicar a questão populacional na Índia.
Professor: marcado por altos índices de analfabetismo e mortalidade infantil, o Nepal está entre os países menos desenvolvidos do mundo.A maioria da população fala nepalês, uma língua da família indo-europeia semelhante ao híndi, mas com a inclusão de muitas palavras das línguas tibetano-birmanesas. O hinduísmo é a religião predominante, porém seus praticantes são muito influenciados pelo budismo e pelo islamismo. A ampla maioria da força de trabalho dedica-se à agricultura, que tem como principais cultivos o trigo e o arroz. A região mais produtiva é o Terai, que, com apenas 17% do território, responde por mais de 60% do PIB.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo. Separado da Índia por um estreito de apenas 35 quilômetros de largura, o Sri Lanka tem uma história marcada por invasões. Os cingaleses, principal grupo étnico do país (78% da população), descendem de arianos adeptos do budismo que se instalaram na ilha entre os séculos V e III a.C. O país se integrou aos circuitos comerciais do Ocidente a partir do século XVI, com a chegada dos portugueses, que durante um século dominaram a ilha, chamada por eles de Ceilão. O Sri Lanka está mergulhado há 25 anos em um conflito sangrento motivado pelo desejo de independência do povo tâmil, que se considera discriminado pela maioria cingalesa.
Professor: independente desde 1965, a República das Maldivas é composta por 1.200 ilhas agrupadas em 27 atóis, muitas das quais são desabitadas. O solo é muito pobre e apenas 10% dele é cultivável. O país, fortemente castigado pelo tsunami em 2004, é um dos mais pobres e isolados do planeta.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo. Com exceção do Afeganistão, os demais países da Ásia central fizeram parte da União Soviética durante quase todo o século XX. São eles o Cazaquistão, o Uzbequistão, o Turcomenistão, o Tadjiquistão e o Quirguistão.
Professor: a escala deste mapa pode variar em função das configurações do computador.
Professor: a trajetória histórica comum confere relativa unidade religiosa à região, com o predomínio do islamismo sunita, praticado por 98% da população no Afeganistão, 88% no Turcomenistão, 84% no Tadjiquistão, 76% no Uzbequistão e 65% no Quirguistão. No Cazaquistão há 50% de muçulmanos e uma grande proporção de habitantes (35%) que se declaram ateus ou sem religião, além de uma presença expressiva de cristãos (11%), em sua maioria ortodoxos.
Professor: a questão linguística se reveste de grande importância política nas antigas repúblicas soviéticas, onde o idioma russo exerceu uma influência avassaladora. Na década de 1990, os governantes desses países adotaram uma política de reforço dos idiomas nacionais como parte de uma ampla campanha para fortalecer uma identidade própria e consolidar a independência recém-obtida. Na região inteira, as línguas nativas deixaram de ser escritas em alfabeto cirílico, com a adoção das letras latinas.
Professor: a escala deste mapa pode variar em função das configurações do computador. Esse mapa já foi apresentado no slide 13, utilize-o para explicar a questão populacional na Ásia central. Um traço marcante na Ásia central é a proporção elevada de habitantes nas áreas rurais. Apenas três cidades possuem mais de 1 milhão de habitantes: Cabul (Afeganistão), com 2,5 milhões; Tashkent (Uzbequistão), com 2,1 milhões; e Almaty (Cazaquistão), com 1,1 milhão.
Professor: é importante perceber e ressaltar aos alunos que no contexto geopolítico da Guerra Fria, o que importava era fortalecer os inimigos dos soviéticos.
Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo.
Professor: essa questão está ligada à habilidade 15 da área de Ciências Humanas da matriz de referência.
Professor: essa questão está ligada à habilidade 10 da área de Ciências Humanas da matriz de referência.