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Trabalho de
História e Geografia
(FINAL)

Grupo: Ramon, Micael, Vanessa, Angelo e
Rebeca.
Turma:1908
Mentor(a):Rosilane
REGIONALIZAÇÃO
Levando-se em conta os aspectos naturais, bem como
determinadas características populacionais, econômicas e politicas,
pode-se dividir o Oriente Médio em quatro sub-regiões: Terras
Altas, Mesopotâmia, Península Arábica e Mediterrâneo Oriental.
Terras Altas: Constituem um enorme conjunto de planaltos e
montanhas jovens, no qual predominam as estepes e os desertos.
Mesopotâmia: É uma planície localizada entre os rios Tigre e
Eufrates. É tradicionalmente utilizada para a agricultura de
subsistência.
Estão a Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos,
Iêmen, Kuwait e Omã. A exemplo do que ocorre em grande parte
do Oriente Médio, a economia desses países depende
basicamente da indústria petrolífera.
Mediterrâneo Oriental: É formada por Israel, Jordânia, Líbano, Síria
e territórios que ficam próximos so mar Mediterrâneo. Esta área é
foco de conflitos permanentes.

Localização:
Região que compreende o Oriente Médio está localizada na
porção oeste do continente asiático, conhecida como Ásia
ocidental. Possui extensão territorial de mais de 6,8 milhões
de quilômetros quadrados, com população estimada de 260
milhões de habitantes. É composta por 15 países:
Afeganistão, Arábia Saudita, Bahrain, Catar, Emirados
Árabes Unidos, Iêmen, Irã, Iraque, Israel, Jordânia, Kuwait,
Líbano, Omã, Síria, Turquia.

Clima:
O clima do
Oriente Médio é árido e semiárido, o que proporciona o predomínio
de uma paisagem vegetal marcada pela presença de espécies
xerófilas (nas áreas de clima árido), ou de estepes e pradarias (nas
áreas de clima semiárido). Apenas pequenas faixas de terra, na
porção litorânea, apresentam climas um pouco mais úmidos, onde

há presença de formações vegetais arbustivas.
Escassez de água:
O Oriente Médio é um subcontinente da Ásia que possui
clima árido, por isso não há muitos recursos hídricos (água
subterrânea, rios e lagos) na região.
Os países que fazem parte do Oriente Médio são ricos em
petróleo, no entanto, são pobres em água. Essas nações
enfrentam sérios problemas relacionados à escassez de
água.
Diversos países, como a Arábia Saudita e as
pequenas nações do Golfo Pérsico, fazem dessalinização
da água do mar, mesmo assim são grandes compradores
de água mineral.
Na região do Oriente Médio, os países que detêm em seu
território nascentes de água, rios e aquíferos, são
privilegiados por possuir esse riquíssimo e raro recurso.
Diante da escassez de água, surgem conflitos entre países
para

definir

quem

domina

as

pouquíssimas

bacias

hidrográficas e águas subterrâneas. Um exemplo de disputa
por água existe entre Israel, Líbano, Síria e Jordânia, que,
por serem países fronteiriços, disputam o domínio da Bacia
do rio Jordão.
No ano de 1967, Israel invadiu a Síria, que abriga em seu
território a colina de Golã, onde está a nascente do rio
Jordão. Esse rio é praticamente a única fonte de água para
Israel e
Jordânia.
O Oriente Médio, nos últimos anos, apresentou um
crescimento populacional, o que elevou o consumo de água
e reduziu a quantidade da mesma disponível nos
mananciais, fato que tem contribuído para agravar ainda
mais os focos de conflito entre os países.Outro foco de
conflito acontece nas proximidades dos rios Tigre e
Eufrates. Ambos nascem em território turco e o escoamento
de suas águas segue rumo ao Golfo Pérsico; abastecendo
a Síria e o Iraque.
Diante disso, esses países temem o controle turco sobre as
nascentes dos rios; pois a Turquia pode represar suas águas para
realização de irrigação, construção de usinas hidrelétrica ou para
qualquer outro fim. Dessa forma, o abastecimento da Síria e do
Iraque ficaria com o comprometido.

HISTÓRICO DOS CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO
Com o fim da II Guerra Mundial, o mundo ainda
sensibilizado pelo Holocausto (que exterminou cerca de 6
milhões de judeus) decidiu revalorizar o movimento Sionista
e criar um Estado judaico. O local? Palestina. O resultado?
Inúmeros conflitos entre árabes e israelenses ao longo da
história.
Para compreender as raízes dos conflitos, precisamos
entender alguns fatos:
SIONISMO: movimento político de autodeterminação
judaica para a criação de um Estado judeu. Esse
movimento ganhou fama em fins do século XIX e teve como
um de seus mais ilustres defensores o físico alemão, de
origem judaica, Albert Eisntein. Embora existam
controvérsias quanto o local para a criação do Estado
Judeu, foi Jerusalém a terra escolhida.
ONU: A Organização das Nações Unidas, órgão criado
após o fim da II Guerra com o intuito de promover acordos
de paz entre as nações, decidiu pela criação do estado de
Israel na região da
Palestina. Segundo a ONU, a Palestina seria dividida em 2
Estados: Israel para os judeus e Palestina para os árabes
islâmicos. Uma terceira região (Jerusalém e a Faixa de
Gaza) seriam territórios neutros, pois Jerusalém é uma
região reverenciada como o berço das três maiores
religiões monoteístas do planeta (cristãos, judeus,
muçulmanos).
Resultado: Egito, Iraque, Síria, Jordânia, Líbano e União
Soviética não aceitaram a criação desse estado e os
problemas estavam apenas começando.
Conflitos armados:

Primeira

guerra
Árabe-Israelense: ocorreu pois os palestinos (árabes,
islâmicos) não aceitaram a perda de seu território para os
judeus.
OLP: Organização pela Libertação da Palestina: liderado
por Yasser Arafat, o movimento criado em 1964, tem por
finalidade unir grupos árabes contra a permanência de
israelenses no antigo território palestino.
Guerra dos Seis Dias: 1967, Egito, Síria e Jordânia
atacam Israel que, surpreendentemente, vence o conflito
apenas seis dias depois do ataque e ainda conquista a
Faixa de Gaza, Cisjordânia e o Monte Sinai.
Guerra de Yom Kippur (dia do Perdão): 1973. Síria e
Egito realizam um ataque surpresa contra Israel que contraataca. Tudo isso no Dia do Perdão, feriado judaico. Após
esse conflito inicia-se um boicote de venda de petróleo aos
países que apoiam Israel, gerando uma grave crise
econômica de repercussão mundial.
Década de 90: Em 1993, a a partir da intervenção norteamericana, o líder palestino Yasser Arafat e o primeiro
ministro israelense
Ytzhak Rabin assinaram um acordo de paz entre os dois
povos. Foi aprovado um acordo para as retiradas das
tropas israelenses das terras palestinas, conferindo o
retorno de milhares de refugiados palestinos à antiga
região.
Em 1994, em virtude dos esforços para uma efetiva paz no
Oriente Médio, Ytzhak Rabin e Yasser Arafat dividiram o
Prêmio Nobel da Paz. Em 1995, um israelense radical
assassinou Rabin. Tal fato repercutiu na interrupção dos
acordos de paz entre Israelenses e palestinos. Os conflitos
retornaram.
A partir de 2002, israelenses tiveram de entregar seus territórios
aos palestinos. Tal fato culminou em um cerco contra Arafat, que
foi confinado na região por tropas israelenses até sua morte, em
2004. Em 2005, forças israelenses fizeram uma retirada unilateral
da Faixa de Gaza, contudo os conflitos não cessaram. É incerto o
destino da região até os dias de hoje. .

Histórico dos conflitos no Oriente Médio
A região do Oriente Médio é uma das áreas mais
conflituosas do mundo. Diversos fatores contribuem para
isso, entre eles: a sua própria história; origem dos conflitos
entre

árabes,

israelenses

e

palestinos;

a

posição

geográfica, no contato entre três continentes; suas
condições naturais, pois a maior parte dos países ali
localizados é dependente de água de países vizinhos; a
presença de recursos estratégicos no subsolo, caso
específico do petróleo; posição no contexto geopolítico
mundial.
As fronteiras das novas nações, definidas de acordo com
interesses europeus, não consideraram a história e as
tradições

locais,

consequentemente

vários

conflitos

ocorreram e continuam ocorrendo no Oriente Médio.
Os novos Estados árabes – Iraque, Kuwait, Síria, Líbano,
Jordânia – brigaram por recursos naturais e território. O
conflito mais grave ocorreu na Palestina, para onde, até o
fim da Segunda Guerra, havia migrado meio milhão de
judeus. Quando foi criado o Estado de Israel, cinco países
árabes atacaram, na primeira das seis guerras entre árabes
e israelenses.

SOCIEDADE
Religião:
As três principais religiões monoteístas, ou seja, crença na
existência de um único Deus, surgiram no Oriente Médio: O
Islamismo, o Cristianismo e o Judaísmo.
A religião com maior número de seguidores é o Islamismo (90%
da população). É uma religião monoteísta, fundamentada nos
ensinamentos de Mohammed, ou Muhammad, chamado pelos
ocidentais de Maomé. Após a morte de Maomé, a religião islâmica
sofreu ramificações, ocorrendo divisão em diversas vertentes com
características distintas. Os segmentos do Islamismo que possuem
maior quantidade de adeptos são a dos sunitas (maioria) e a dos
xiitas. Ao contrário do que muitos pensam, o Islamismo não é
dividido

apenas em sunitas e xiitas, existem vários outros
grupos menores, entre eles estão os drusos e os alauítas.
A segunda maior religião em números de seguidores no
Oriente Médio é o Cristianismo. A região abriga cerca 12
milhões de cristãos, muitos de igrejas árabes, como a
Copta ou a Maronita, que estão entre as mais antigas do
Cristianismo. Os países com a maior quantidade de cristãos
são a Síria e o Líbano.
Judaísmo: Além disso, também vivem no Oriente Médio
mais de 6,5 milhões de Judeus, quase todos em Israel. O
território que atualmente corresponde à Palestina já foi
habitado por judeus há cerca de quatro mil anos, no
entanto, foram expulsos durante o Império Romano. Os
judeus retornaram para o Oriente Médio através
de

fluxos

migratórios,

que

se

fortaleceram

com

a

construção do Estado de Israel, em 1948. Esse fato é um
dos principais responsáveis pelos constantes conflitos entre
judeus e palestinos, pois Israel está anexando territórios
habitados por palestinos.
A cidade de Jerusalém é disputada pelas três grandes
religiões. É um local sagrado para o Islamismo, o
Cristianismo e o Judaísmo.
Confira a importância simbólica de Jerusalém para
essas religiões:
- Islamismo: Domo da Rocha, em Jerusalém, é o terceiro
local mais importante no Islamismo, deonde Maomé subiu
aos céus.

Cristianismo: Igreja do Santo Sepulcro, localizada em Jerusalém,
assinala o local

tradicional da crucificação, do enterro e da
ressurreição de Jesus Cristo.

Judaísmo: Para os judeus, o Muro das Lamentações, parte do
Segundo Templo, localizado na cidade de Jerusalém, é o local
mais sagrado de todos.

A DIFÍCIL VIDA DAS MULHERES NO ORIENTE MÉDIO
A vida das mulheres no Oriente Médio nunca foi agradável.
Em pleno século 21 elas vivem em sociedades medievais,
onde freqüentemente são olhadas como seres inferiores.
Na Arábia Saudita, por exemplo, as mulheres ainda não
conquistaram o direito de dirigir um carro! No Iraque, antes
da guerra e antes dos americanos, a situação era um pouco
melhor. O Iraque de Saddan Husein oferecia condições de
igualdade relativa entre os sexos. Mas era uma ditadura
impiedosa e igualdade de direitos incluía ser presa e
torturada igualzinho aos homens. É o que mostra o livro
sobre a jornalista Mayada al-Askari, lançado no Brasil pela
BestSeller.
Mayada pertencia a uma família iraquiana famosa em seu
país. Um dos seus avós lutara ao lado do Lawrence da
Arábia e o outro fora um famoso nacionalista árabe.
Embora não fosse integrante do partido Baath, do Saddan
Husein, Mayada freqüentava os círculos do poder e
tornou-se uma jornalista respeitada. Chegou mesmo a ser
condecorada por Saddan pelos
artigos que escrevia. O problema é que no Iraque do ditador
qualquer pessoa que fosse suspeita de fazer oposição ao
regime podia sumir de uma hora para outra.
Ao perceber as atrocidades de Saddan, as torturas, os
ataques com gases venenosos contra os curdos, e a guerra
contra o Irã, a jornalista resolveu parar de escrever. E quem
não

era

a

favor

de

Saddan

era

considerado,

automaticamente, suspeito. Mayada acabou presa, acusada
de usar a gráfica de sua família para imprimir folhetos
contra o governo. Junto com outras mulheres dissidentes foi
jogada numa cela da prisão de Baladiyat, torturada e
humilhada. Acabou solta, porque nada foi provado contra
ela e se refugiou na Jordânia, de
onde assistiu, pela televisão, à queda de Saddan.
O CASO MALALA
Quando Malala Yousafzai nasceu, nenhum vizinho foi dar
os parabéns aos seus pais. Em regiões do Paquistão como
o Vale do Swat, onde ela vivia, só o nascimento de meninos
é celebrado. Das meninas, espera-se apenas que vivam
quietinhas atrás das cortinas, cozinhem e tenham filhos —
preferencialmente antes dos 18 anos. “Malala” significa
“tomada pela tristeza”. Mas a primogênita dos Yousafzai
driblou duas vezes o destino: escapou da profecia do
batismo e trocou as cortinas por onde deveria espreitar o
mundo pelo centro do palco. Aos 12 anos, para poder
continuar indo à escola, desafiou uma das mais cruéis e
violentas milícias em ação, o fundamentalista Talibã. Aos
15, foi baleada na cabeça numa tentativa do grupo de
silenciá-la. Malala sobreviveu ao atentado e, aos 16 anos,
tornou-se porta-voz mundial de uma causa até há pouco
quase obscura, entre outros motivos, por ter surgido em
uma região que já parecia ter problemas demais a tratar: os
milhares de meninas no Afeganistão e no Paquistão que,
graças a uma interpretação do Islã eivada de ignorância e
ódio, são impedidas de ter acesso à educação e a um
futuro melhor. Na quinta-feira, 06 de setembro de 2013,
Malala recebeu o prêmio Sakharov, dado pelo Parlamento
Europeu. Na sexta, dia 07, concorreu ao Nobel da Paz
como a mais jovem indicada na existência da premiação. O
livro Eu Sou Malala (Companhia das Letras), conta como
essa história improvável e extraordinária.
HOMOSSEXUALIDADE
Direitos homossexuais em alguns países do Oriente
Médio
Arábia Saudita
Pune? Sim.
Pena máxima: Pena de morte.
Pena mínima: Pena de morte.
Observação: Prisões, multas ou chicoteamentos podem ser
utilizados no lugar da pena de morte.
Bahrein
Pune apenas a homossexualidade masculina.
Pena máxima: Dez anos de detenção.
Pena mínima: Multa.
Emirados Árabes Unidos
Pune? Sim.
Pena máxima: Pena de morte.
Pena mínima: Pena de morte.
Irã
Pune? Sim.Pena máxima: Pena de morte.
Pena mínima: Pena de morte.

TENSÕES RECENTES NO ORIENTE MÉDIO
EUA X IRAQUE:
Desde 2003, a coalizão comandada pelos EUA e pelo
Reino Unido ocupou a região, que atualmente vivencia uma
situação de guerra civil entre sunitas e xiitas, com conflitos
e atentados suicidas quase diariamente. Há estimativas de
que, desde 2006, ocorram por mês 3 mil mortes causadas
pela violência. A situação dos refugiados no Iraque,
segundo dados da ONU, já representa um deslocamento de
pessoas maior que o desalojamento dos palestinos quando
da criação do Estado de Israel.
Os xiitas, minoria étnica entre os muçulmanos, mas maioria
no Iraque, foram muito oprimidos durante o regime ditatorial
de Saddam (1979-2003). No pós-guerra iraquiano, tanto os
sunitas quanto os xiitas tentam controlar o poder, os
primeiros querem retomar o domínio sobre a região e
impedir que a ocupação dos EUA reduza a influência sunita,
enquanto os segundos querem revidar os tantos anos de
humilhações e agressões sofridas.
A derrubada do regime de Saddam Hussein pelo governo
norte-americano teria a finalidade de instaurar um regime
democrático na região, mas inúmeros obstáculos podem
surgir, inclusive relacionados à própria cultura local que não
está familiarizada com a dissociação entre Estado e
religião. Sob a alegação de que o governo Iraquiano
possuía armas químicas dedestruição em massa, os EUA
iniciaram seu plano de ocupação. Algum tempo depois, foi
constatado que a suposta fábrica de armamentos químicos
não existia, alimentando a hipótese de que a invasão teria
motivação econômica.
ONU X IRÃ: SUSPEITAS DE AMEAÇA NUCLEAR
A república islâmica do Irã sofre pressões por parte da ONU
para que interrompa o seu programa de enriquecimento de
urânio, processo que, se realizado com finalidade pacífica,
está em conformidade com as normas e tratados
internacionais. Se por um lado o governo iraniano garante
que o processo é realizado para fins pacíficos, por outro, as
grandes potências mundiais desconfiam e temem que a real
finalidade seja a construção de armas atômicas.
A Coréia do Norte, que recentemente realizou testes
subterrâneos com bombas nucleares, afirma estar ajudando
o Irã a realizar os mesmos testes em seu território,
aumentando ainda mais a desconfiança internacional em
volta do programa nuclear iraniano.

SÍRIA E LÍBANO
Líbano e Síria estiveram por muito tempo ligados;
compunham juntos o Império Turco-Otomano, passando a
pertencer à França após a Primeira Guerra mundial,
quando foram administrativamente separados. A Síria
dominou o Líbano por 30 anos e atualmente é acusada de
sustentar o Hezbollah, partido político islâmicodevidamente
legalizado no Líbano, como uma forma de interferir na
política libanesa.
Em 2006, o Líbano sofreu um ataque violento por parte de
Israel, visando atingir o, Hezbollah que é visto pelos EUA e
por Israel como um grupo terrorista. Para os EUA, também
o Irã estaria ligado à organização terrorista apoiando o
Hezbollah.

Fontes: www.brasilescola.com/geografia/oriente-medio.htm
pt.wikipedia.org/wiki/Médio_Oriente

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Histórico dos conflitos no Oriente Médio

  • 1. Trabalho de História e Geografia (FINAL) Grupo: Ramon, Micael, Vanessa, Angelo e Rebeca. Turma:1908 Mentor(a):Rosilane
  • 2. REGIONALIZAÇÃO Levando-se em conta os aspectos naturais, bem como determinadas características populacionais, econômicas e politicas, pode-se dividir o Oriente Médio em quatro sub-regiões: Terras Altas, Mesopotâmia, Península Arábica e Mediterrâneo Oriental. Terras Altas: Constituem um enorme conjunto de planaltos e montanhas jovens, no qual predominam as estepes e os desertos. Mesopotâmia: É uma planície localizada entre os rios Tigre e Eufrates. É tradicionalmente utilizada para a agricultura de subsistência. Estão a Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Kuwait e Omã. A exemplo do que ocorre em grande parte do Oriente Médio, a economia desses países depende basicamente da indústria petrolífera. Mediterrâneo Oriental: É formada por Israel, Jordânia, Líbano, Síria e territórios que ficam próximos so mar Mediterrâneo. Esta área é foco de conflitos permanentes. Localização: Região que compreende o Oriente Médio está localizada na porção oeste do continente asiático, conhecida como Ásia
  • 3. ocidental. Possui extensão territorial de mais de 6,8 milhões de quilômetros quadrados, com população estimada de 260 milhões de habitantes. É composta por 15 países: Afeganistão, Arábia Saudita, Bahrain, Catar, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Irã, Iraque, Israel, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Síria, Turquia. Clima: O clima do Oriente Médio é árido e semiárido, o que proporciona o predomínio de uma paisagem vegetal marcada pela presença de espécies xerófilas (nas áreas de clima árido), ou de estepes e pradarias (nas áreas de clima semiárido). Apenas pequenas faixas de terra, na porção litorânea, apresentam climas um pouco mais úmidos, onde há presença de formações vegetais arbustivas. Escassez de água:
  • 4. O Oriente Médio é um subcontinente da Ásia que possui clima árido, por isso não há muitos recursos hídricos (água subterrânea, rios e lagos) na região. Os países que fazem parte do Oriente Médio são ricos em petróleo, no entanto, são pobres em água. Essas nações enfrentam sérios problemas relacionados à escassez de água. Diversos países, como a Arábia Saudita e as pequenas nações do Golfo Pérsico, fazem dessalinização da água do mar, mesmo assim são grandes compradores de água mineral. Na região do Oriente Médio, os países que detêm em seu território nascentes de água, rios e aquíferos, são privilegiados por possuir esse riquíssimo e raro recurso. Diante da escassez de água, surgem conflitos entre países para definir quem domina as pouquíssimas bacias hidrográficas e águas subterrâneas. Um exemplo de disputa por água existe entre Israel, Líbano, Síria e Jordânia, que, por serem países fronteiriços, disputam o domínio da Bacia do rio Jordão. No ano de 1967, Israel invadiu a Síria, que abriga em seu território a colina de Golã, onde está a nascente do rio Jordão. Esse rio é praticamente a única fonte de água para Israel e Jordânia.
  • 5. O Oriente Médio, nos últimos anos, apresentou um crescimento populacional, o que elevou o consumo de água e reduziu a quantidade da mesma disponível nos mananciais, fato que tem contribuído para agravar ainda mais os focos de conflito entre os países.Outro foco de conflito acontece nas proximidades dos rios Tigre e Eufrates. Ambos nascem em território turco e o escoamento de suas águas segue rumo ao Golfo Pérsico; abastecendo a Síria e o Iraque. Diante disso, esses países temem o controle turco sobre as nascentes dos rios; pois a Turquia pode represar suas águas para realização de irrigação, construção de usinas hidrelétrica ou para qualquer outro fim. Dessa forma, o abastecimento da Síria e do Iraque ficaria com o comprometido. HISTÓRICO DOS CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO Com o fim da II Guerra Mundial, o mundo ainda sensibilizado pelo Holocausto (que exterminou cerca de 6 milhões de judeus) decidiu revalorizar o movimento Sionista e criar um Estado judaico. O local? Palestina. O resultado? Inúmeros conflitos entre árabes e israelenses ao longo da história. Para compreender as raízes dos conflitos, precisamos entender alguns fatos:
  • 6. SIONISMO: movimento político de autodeterminação judaica para a criação de um Estado judeu. Esse movimento ganhou fama em fins do século XIX e teve como um de seus mais ilustres defensores o físico alemão, de origem judaica, Albert Eisntein. Embora existam controvérsias quanto o local para a criação do Estado Judeu, foi Jerusalém a terra escolhida. ONU: A Organização das Nações Unidas, órgão criado após o fim da II Guerra com o intuito de promover acordos de paz entre as nações, decidiu pela criação do estado de Israel na região da Palestina. Segundo a ONU, a Palestina seria dividida em 2 Estados: Israel para os judeus e Palestina para os árabes islâmicos. Uma terceira região (Jerusalém e a Faixa de Gaza) seriam territórios neutros, pois Jerusalém é uma região reverenciada como o berço das três maiores religiões monoteístas do planeta (cristãos, judeus, muçulmanos). Resultado: Egito, Iraque, Síria, Jordânia, Líbano e União Soviética não aceitaram a criação desse estado e os problemas estavam apenas começando. Conflitos armados: Primeira guerra
  • 7. Árabe-Israelense: ocorreu pois os palestinos (árabes, islâmicos) não aceitaram a perda de seu território para os judeus. OLP: Organização pela Libertação da Palestina: liderado por Yasser Arafat, o movimento criado em 1964, tem por finalidade unir grupos árabes contra a permanência de israelenses no antigo território palestino. Guerra dos Seis Dias: 1967, Egito, Síria e Jordânia atacam Israel que, surpreendentemente, vence o conflito apenas seis dias depois do ataque e ainda conquista a Faixa de Gaza, Cisjordânia e o Monte Sinai. Guerra de Yom Kippur (dia do Perdão): 1973. Síria e Egito realizam um ataque surpresa contra Israel que contraataca. Tudo isso no Dia do Perdão, feriado judaico. Após esse conflito inicia-se um boicote de venda de petróleo aos países que apoiam Israel, gerando uma grave crise econômica de repercussão mundial. Década de 90: Em 1993, a a partir da intervenção norteamericana, o líder palestino Yasser Arafat e o primeiro ministro israelense Ytzhak Rabin assinaram um acordo de paz entre os dois povos. Foi aprovado um acordo para as retiradas das tropas israelenses das terras palestinas, conferindo o retorno de milhares de refugiados palestinos à antiga região. Em 1994, em virtude dos esforços para uma efetiva paz no Oriente Médio, Ytzhak Rabin e Yasser Arafat dividiram o
  • 8. Prêmio Nobel da Paz. Em 1995, um israelense radical assassinou Rabin. Tal fato repercutiu na interrupção dos acordos de paz entre Israelenses e palestinos. Os conflitos retornaram. A partir de 2002, israelenses tiveram de entregar seus territórios aos palestinos. Tal fato culminou em um cerco contra Arafat, que foi confinado na região por tropas israelenses até sua morte, em 2004. Em 2005, forças israelenses fizeram uma retirada unilateral da Faixa de Gaza, contudo os conflitos não cessaram. É incerto o destino da região até os dias de hoje. . Histórico dos conflitos no Oriente Médio A região do Oriente Médio é uma das áreas mais conflituosas do mundo. Diversos fatores contribuem para isso, entre eles: a sua própria história; origem dos conflitos entre árabes, israelenses e palestinos; a posição geográfica, no contato entre três continentes; suas condições naturais, pois a maior parte dos países ali localizados é dependente de água de países vizinhos; a presença de recursos estratégicos no subsolo, caso específico do petróleo; posição no contexto geopolítico mundial. As fronteiras das novas nações, definidas de acordo com interesses europeus, não consideraram a história e as
  • 9. tradições locais, consequentemente vários conflitos ocorreram e continuam ocorrendo no Oriente Médio. Os novos Estados árabes – Iraque, Kuwait, Síria, Líbano, Jordânia – brigaram por recursos naturais e território. O conflito mais grave ocorreu na Palestina, para onde, até o fim da Segunda Guerra, havia migrado meio milhão de judeus. Quando foi criado o Estado de Israel, cinco países árabes atacaram, na primeira das seis guerras entre árabes e israelenses. SOCIEDADE
  • 10. Religião: As três principais religiões monoteístas, ou seja, crença na existência de um único Deus, surgiram no Oriente Médio: O Islamismo, o Cristianismo e o Judaísmo. A religião com maior número de seguidores é o Islamismo (90% da população). É uma religião monoteísta, fundamentada nos ensinamentos de Mohammed, ou Muhammad, chamado pelos ocidentais de Maomé. Após a morte de Maomé, a religião islâmica sofreu ramificações, ocorrendo divisão em diversas vertentes com características distintas. Os segmentos do Islamismo que possuem maior quantidade de adeptos são a dos sunitas (maioria) e a dos xiitas. Ao contrário do que muitos pensam, o Islamismo não é dividido apenas em sunitas e xiitas, existem vários outros grupos menores, entre eles estão os drusos e os alauítas. A segunda maior religião em números de seguidores no Oriente Médio é o Cristianismo. A região abriga cerca 12 milhões de cristãos, muitos de igrejas árabes, como a
  • 11. Copta ou a Maronita, que estão entre as mais antigas do Cristianismo. Os países com a maior quantidade de cristãos são a Síria e o Líbano. Judaísmo: Além disso, também vivem no Oriente Médio mais de 6,5 milhões de Judeus, quase todos em Israel. O território que atualmente corresponde à Palestina já foi habitado por judeus há cerca de quatro mil anos, no entanto, foram expulsos durante o Império Romano. Os judeus retornaram para o Oriente Médio através de fluxos migratórios, que se fortaleceram com a construção do Estado de Israel, em 1948. Esse fato é um dos principais responsáveis pelos constantes conflitos entre judeus e palestinos, pois Israel está anexando territórios habitados por palestinos. A cidade de Jerusalém é disputada pelas três grandes religiões. É um local sagrado para o Islamismo, o Cristianismo e o Judaísmo.
  • 12. Confira a importância simbólica de Jerusalém para essas religiões: - Islamismo: Domo da Rocha, em Jerusalém, é o terceiro local mais importante no Islamismo, deonde Maomé subiu aos céus. Cristianismo: Igreja do Santo Sepulcro, localizada em Jerusalém,
  • 13. assinala o local tradicional da crucificação, do enterro e da ressurreição de Jesus Cristo. Judaísmo: Para os judeus, o Muro das Lamentações, parte do Segundo Templo, localizado na cidade de Jerusalém, é o local
  • 14. mais sagrado de todos. A DIFÍCIL VIDA DAS MULHERES NO ORIENTE MÉDIO
  • 15. A vida das mulheres no Oriente Médio nunca foi agradável. Em pleno século 21 elas vivem em sociedades medievais, onde freqüentemente são olhadas como seres inferiores. Na Arábia Saudita, por exemplo, as mulheres ainda não conquistaram o direito de dirigir um carro! No Iraque, antes da guerra e antes dos americanos, a situação era um pouco melhor. O Iraque de Saddan Husein oferecia condições de igualdade relativa entre os sexos. Mas era uma ditadura impiedosa e igualdade de direitos incluía ser presa e torturada igualzinho aos homens. É o que mostra o livro sobre a jornalista Mayada al-Askari, lançado no Brasil pela BestSeller. Mayada pertencia a uma família iraquiana famosa em seu país. Um dos seus avós lutara ao lado do Lawrence da Arábia e o outro fora um famoso nacionalista árabe. Embora não fosse integrante do partido Baath, do Saddan Husein, Mayada freqüentava os círculos do poder e tornou-se uma jornalista respeitada. Chegou mesmo a ser condecorada por Saddan pelos artigos que escrevia. O problema é que no Iraque do ditador qualquer pessoa que fosse suspeita de fazer oposição ao regime podia sumir de uma hora para outra. Ao perceber as atrocidades de Saddan, as torturas, os ataques com gases venenosos contra os curdos, e a guerra contra o Irã, a jornalista resolveu parar de escrever. E quem não era a favor de Saddan era considerado, automaticamente, suspeito. Mayada acabou presa, acusada
  • 16. de usar a gráfica de sua família para imprimir folhetos contra o governo. Junto com outras mulheres dissidentes foi jogada numa cela da prisão de Baladiyat, torturada e humilhada. Acabou solta, porque nada foi provado contra ela e se refugiou na Jordânia, de onde assistiu, pela televisão, à queda de Saddan.
  • 18. Quando Malala Yousafzai nasceu, nenhum vizinho foi dar os parabéns aos seus pais. Em regiões do Paquistão como o Vale do Swat, onde ela vivia, só o nascimento de meninos é celebrado. Das meninas, espera-se apenas que vivam quietinhas atrás das cortinas, cozinhem e tenham filhos — preferencialmente antes dos 18 anos. “Malala” significa “tomada pela tristeza”. Mas a primogênita dos Yousafzai driblou duas vezes o destino: escapou da profecia do batismo e trocou as cortinas por onde deveria espreitar o mundo pelo centro do palco. Aos 12 anos, para poder continuar indo à escola, desafiou uma das mais cruéis e violentas milícias em ação, o fundamentalista Talibã. Aos 15, foi baleada na cabeça numa tentativa do grupo de silenciá-la. Malala sobreviveu ao atentado e, aos 16 anos, tornou-se porta-voz mundial de uma causa até há pouco
  • 19. quase obscura, entre outros motivos, por ter surgido em uma região que já parecia ter problemas demais a tratar: os milhares de meninas no Afeganistão e no Paquistão que, graças a uma interpretação do Islã eivada de ignorância e ódio, são impedidas de ter acesso à educação e a um futuro melhor. Na quinta-feira, 06 de setembro de 2013, Malala recebeu o prêmio Sakharov, dado pelo Parlamento Europeu. Na sexta, dia 07, concorreu ao Nobel da Paz como a mais jovem indicada na existência da premiação. O livro Eu Sou Malala (Companhia das Letras), conta como essa história improvável e extraordinária. HOMOSSEXUALIDADE Direitos homossexuais em alguns países do Oriente Médio Arábia Saudita Pune? Sim. Pena máxima: Pena de morte. Pena mínima: Pena de morte. Observação: Prisões, multas ou chicoteamentos podem ser utilizados no lugar da pena de morte. Bahrein Pune apenas a homossexualidade masculina. Pena máxima: Dez anos de detenção. Pena mínima: Multa. Emirados Árabes Unidos Pune? Sim. Pena máxima: Pena de morte. Pena mínima: Pena de morte. Irã Pune? Sim.Pena máxima: Pena de morte.
  • 20. Pena mínima: Pena de morte. TENSÕES RECENTES NO ORIENTE MÉDIO EUA X IRAQUE: Desde 2003, a coalizão comandada pelos EUA e pelo Reino Unido ocupou a região, que atualmente vivencia uma situação de guerra civil entre sunitas e xiitas, com conflitos e atentados suicidas quase diariamente. Há estimativas de que, desde 2006, ocorram por mês 3 mil mortes causadas pela violência. A situação dos refugiados no Iraque, segundo dados da ONU, já representa um deslocamento de pessoas maior que o desalojamento dos palestinos quando da criação do Estado de Israel. Os xiitas, minoria étnica entre os muçulmanos, mas maioria no Iraque, foram muito oprimidos durante o regime ditatorial de Saddam (1979-2003). No pós-guerra iraquiano, tanto os sunitas quanto os xiitas tentam controlar o poder, os primeiros querem retomar o domínio sobre a região e impedir que a ocupação dos EUA reduza a influência sunita, enquanto os segundos querem revidar os tantos anos de humilhações e agressões sofridas. A derrubada do regime de Saddam Hussein pelo governo norte-americano teria a finalidade de instaurar um regime democrático na região, mas inúmeros obstáculos podem surgir, inclusive relacionados à própria cultura local que não está familiarizada com a dissociação entre Estado e
  • 21. religião. Sob a alegação de que o governo Iraquiano possuía armas químicas dedestruição em massa, os EUA iniciaram seu plano de ocupação. Algum tempo depois, foi constatado que a suposta fábrica de armamentos químicos não existia, alimentando a hipótese de que a invasão teria motivação econômica. ONU X IRÃ: SUSPEITAS DE AMEAÇA NUCLEAR A república islâmica do Irã sofre pressões por parte da ONU para que interrompa o seu programa de enriquecimento de urânio, processo que, se realizado com finalidade pacífica, está em conformidade com as normas e tratados internacionais. Se por um lado o governo iraniano garante que o processo é realizado para fins pacíficos, por outro, as grandes potências mundiais desconfiam e temem que a real finalidade seja a construção de armas atômicas. A Coréia do Norte, que recentemente realizou testes subterrâneos com bombas nucleares, afirma estar ajudando o Irã a realizar os mesmos testes em seu território, aumentando ainda mais a desconfiança internacional em volta do programa nuclear iraniano. SÍRIA E LÍBANO
  • 22. Líbano e Síria estiveram por muito tempo ligados; compunham juntos o Império Turco-Otomano, passando a pertencer à França após a Primeira Guerra mundial, quando foram administrativamente separados. A Síria dominou o Líbano por 30 anos e atualmente é acusada de sustentar o Hezbollah, partido político islâmicodevidamente legalizado no Líbano, como uma forma de interferir na política libanesa. Em 2006, o Líbano sofreu um ataque violento por parte de Israel, visando atingir o, Hezbollah que é visto pelos EUA e por Israel como um grupo terrorista. Para os EUA, também o Irã estaria ligado à organização terrorista apoiando o Hezbollah. Fontes: www.brasilescola.com/geografia/oriente-medio.htm pt.wikipedia.org/wiki/Médio_Oriente