1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
CAMPUS AVANÇADO DE PATU
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
COMPONENTE CURRICULAR: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Profa. Dra. Edilma Braga
Discentes:
SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA:
PROBLEMATIZANDO UM SISTEMA CONCEITUAL
Ediel Reis do Espírito Santo
Osvaldo Barreto Oliveira Júnior
2. Entendendo o Sistema de Escrita
Alfabética (SEA)
• Importância do Professor e
do Aluno
• Duas Abordagens
Diferentes
• Ensinando de Forma
Profunda
3. A escrita alfabética é um código ou um
sistema?
• Escrita como Código: A escrita, considerada como um código,
é vista como símbolos representativos dos sons da fala. Nessa
abordagem, o aprendizado envolve práticas motoras e
perceptuais, como a cópia de letras, coordenação visomotora e
percepção auditiva.
• Escrita como Sistema: Considerando a escrita como um
sistema, o aprendizado envolve analisar e compreender partes
e todo. Métodos analíticos priorizam a compreensão global,
partindo de unidades maiores para menores.
4. Escrita: Sistema, não Código
• A escrita não precede a fala; ela é
um sistema gráfico posterior à fala.
• Código: conjunto de símbolos
privados, com conotação de
segredo.
• Escrita Alfabética: Sistema
notacional, não um código de
transcrição.
9. Propriedades do Sistema de Escrita Alfabética (SEA)
• A sistematização de tais propriedades intenciona mostrar ao professor
o quão complexa é a tarefa do alfabetizando de compreensão e uso da
escrita alfabética e, desse modo, oferecer subsídios e caminhos para a
sua proposta de intervenção/mediação.
• Assim, um decálogo encontrado em Leal e Morais (2010) e
Morais (2012), os quais descrevem dez propriedades
fundamentais para a compreensão de aspectos estruturais da
escrita alfabética.
10. 1. Escreve-se com letras que não podem ser inventadas que têm um repertório
finito e que são diferentes de números e outros símbolos;
2. As letras têm formatos fixos e pequenas variações produzem
mudanças na identidade das mesmas (p, q, b, d), embora uma letra
assuma formatos variados (P, p, Q, q);
Complete com p,b ou d:
_ia _ia _ia
Mostrar que as letras são parecidas,
mas o som é diferente.
11. 3. A ordem das letras no interior da palavra não pode ser mudada;
4. Uma letra pode se repetir no interior de uma palavra e em diferentes
palavras, ao mesmo tempo em que distintas palavras compartilham as
mesmas letras;
Uma forma de praticar,
é embaralhando as
sílabas e a criança
colocar em ordem.
Uma prática para mostrar ao aluno, é fazer
com que ele destaque todas as letras A em
uma palavra.
EX: ABELHA
12. 5. Nem todas as letras podem ocupar certas posições no interior das palavras e
nem todas as letras podem vir juntas de quaisquer outras;
6. As letras notam ou substituem a pauta sonora das palavras que pronunciamos
e nunca levam em conta as características físicas ou funcionais dos referentes
que substituem;
EX.
ÇACOLA
RRUA
PONBA
VACA FORMIGA
13. PA TO
PRA TO
PAR TO
7. As letras notam segmentos menores que as sílabas orais que pronunciamos.
8. As letras têm valores sonoros fixos, apesar de muitas terem mais de um
valor sonoro e certos sons poderem ser notados com mais de uma letra.
DEVE SER TRABALHADO A CONSCIÊNCIA
FONEMICA
EXAME - SOM DE Z
ENXADA - SOM DE CH
TÁXI - SOM DE KS
PRÓXIMO - SOM DE SS
14. 9. Além de letras, na escrita de palavras, usam-se, também, algumas marcas
(acentos) que podem modificar a tonicidade ou o som das letras ou sílabas onde
aparecem.
10. As sílabas podem variar quanto às combinações entre consoantes e vogais
(CV, CCV, CVV, CVC, V, VC, VCC, CCVCC), mas a estrutura predominante no
português é a sílaba CV (consoante-vogal), e todas as sílabas do português
contêm, ao menos, uma vogal.
CARNE
CARNÊ
PAIS
PAÍS
CAMELO
CAMELÔ
CA-VA-LO
CV
GRA-LHA
CCV
I-GUA-NA
CVV
17. 1- Na sua opinião, qual abordagem (código ou sistema) é
mais eficaz para o ensino da escrita alfabética? Por quê?
2- Quais são os principais desafios enfrentados pelos
professores alfabetizadores no contexto educacional
brasileiro e como essas dificuldades impactam o processo
de ensino da leitura e escrita?
18. Referências
E. R. do Espírito Santo, O. B. Oliveira Júnior. Sistema de escrita
alfabética: problematizando um sistema conceitual. Revista Educação
e Emancipação, vol. 13, no. 1, pp. 288-313, DOI:
http://dx.doi.org/10.18764/2358-4319.v13n1p288-313