2. O que foi?
Manifestação artístico cultural de
caráter revolucionário brasileiro.
“a semana segue para um lado festivo, irreconciliável talvez com um
sentido de transformação social” Di Cavalcanti
Em que consistiu?
Ruptura com a arte acadêmica, inaugurando
o Movimento modernista brasileiro.
3. Onde?
Teatro Municipal de São Paulo.
Quando?
13, 15 e 17 de fevereiro de 1922
Objetivos
Criar uma maneira de romper com os parâmetros
de vigoravam na arte.
Combater as formas de pensamentos tradicionais.
“nós não sabíamos o que queríamos, mas sabíamos o que não
queríamos (...) o nosso sentido era especificamente destruidor”
Mário de Andrade
6. Di Cavalcanti John Graz
Victor Brecheret
Vicente do Rego
Monteiro
Guilherme de Almeida
Ronald de Carvalho
Heitor Villa-Lobos
Guiomar Novais
7. Anos Percussores
1911-
Oswald de Andrade funda “O Pirralho”
1912-
Oswald de Andrade retorna de sua 1º
viagem da Europa, trazendo ideias do
futurismo.
“Dos dois manifestos que anunciavam as
transformações do mundo, eu conheci em Paris o
menos importante, o do futurismo de Marinetti.
Carlos Marx me escapara.”
1913-
Lasar Segall realiza sua 1º exposição.
“A expressão revestida de formas é a criação. A
criação tem um valor para o seu tempo, mas pode
também ter um valor eterno.” Lasar Segall
8. 1914-
1º exposição de Anita Malfatti
1915-
Criação da revista Orpheu, Ronald de carvalho participa
ativamente.
“Quando cheguei à Europa, vi pela primeira
vez a pintura. (...) Fiquei infeliz porque a
emoção não era de deslumbramento, mas de
perturbação e de infinito cansaço diante do
desconhecido.”
9. 1916-
1º redação de Memórias sentimentais de
João Miramar, de Oswald de Andrade.
1917-
Oswald de Andrade conhece Mário de Andrade.
Mário de Andrade, com pseudônimo de Mário
Sobral, publica “Há uma gota de sangue em
cada poema.”
Menotti del Picchia publica o poema regionalista
Juca Mulato.
Inverno
“De noite tempestuou
Chuva de neve e granizo...
Agora, calma e paz. Somente vento
Continua com seu oou...”
10. Manoel Bandeira estreia “A cinza das
horas”; Guilherme de Almeida publica
“Nós”.
“A poesia parnasiana, entre nós, já se tornou fatigante
em retardatários, imitadores provincianos que (...)
banalizaram até o fastio, sua estética.” João Ribeiro
Cassiano Ricardo, ainda preso ao
parnasianismo, publica “A flauta de Pã”.
Di Cavalcanti realiza sua 1º exposição de
caricaturas.
11. Exposição de Anita Malfatti.
“Eis onde Anita Malfatti está agora. Achou de
novo a mão perdida e principia, depois do
turtuveio longo e tão dramático, um período de
criação.” Mário de Andrade
12. Paranoia ou mistificação.
Oswald de Andrade, Mário de Andrade, Di Cavalcanti, Guilherme de Almeida e
Menotti del Picchia saem em defesa de Malfatti.
13. 1918-
Manuel Bandeira publica Carnaval.
1919-
Descobrem o escultor, Victor Brecheret.
“E fazíamos verdadeiras rêveries [fantasias] a
galope em frente da simbólica exasperada e das
estilizações decorativas do “gênio”. Porque
Victor Brecheret, para nós, era no mínimo um
gênio.” Mário de Andrade
14. 1921-
“não houve nada de essencial
no ano de 1922 e nos seguintes que
não fizesse parte da estética e da
ideologia do grupo que se formou em
1921.”
Manifesto de Trianon – Oswald de Andrade
Mário de Andrade escreve as poesias
de Paulicea Desvairada.
15. Exposição de Vicente do Rego Monteiro. Mestres do passado – Mário de Andrade
“Malditos para sempre os Mestres do Passado!
Que a simples recordação de um de nós escravize os
so se desmantele porque vos comportou!
E que não fique nada! Nada! Nada!.”
16. Exposição de Di Cavalcanti, Fantoches
da Meia-Noite. Conhece Graça Aranha.
1922-
“Por iniciativa do festejado escritor, Sr.
Graça Aranha, da Academia Brasileira de
Letras, haverá em São Paulo uma ‘Semana de
Arte Moderna’, em que tomarão parte os
artistas que, em nosso meio, representam as
mais modernas correntes artísticas.”