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CENTRO ESTADUAL DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR/CESAT/DIVAST/SESAB
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PROJETO DE PESQUISA-INTERVENÇÃO INTERINSTITUCIONAL
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Maio - 2019
PESQUISADORES E INSTITUIÇÕES
ENVOLVIDOS
COORDENAÇÃO GERAL
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COORDENAÇÃO COMPONENTES
Jorgana Fernanda de Souza Soares (Enfermeira , Doutora em Saúde Coletiva ,DMPS/UFBA)
Ana Carina Dunham Monteiro (Enfermeira ,Cesat/Cerest Salvador)
Andréa Garboggini Melo Andrade (Terapeuta Ocupacional Cesat)
PESQUISADORES
Ana Angélica Martins da Trindade (Assistente Social - DMPS/UFBA)
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Francesca de Brito Magalhães (Terapeuta Ocupacional - Cerest Salvador)
Islen Silva Moreira (Terapeuta Ocupacional - Cerest Salvador)
Priscila Duarte de Pádua (Enfermeira - Cerest Salvador)
Rita de Cássia Peralta Carvalho (Assistente Social - Cesat)
Roberta Luciana Rodrigues Brasileiro (Fisioterapeuta - Cerest Salvador)
Taiane Araújo dos Prazeres (Enfermeira SMS/USF)
Tiza Tripodi Marchi Mendes (Terapeuta Ocupacional - Cerest Salvador)
Vanessa Salgado Silva (Fisioterapeuta SMS/NASF-AB)
CONSULTORES EXTERNOS
Elizabeth Costa Dias (Médica - UFMG)
Lorene Louise Silva Pinto (Médica - Doutora em Medicina -FMEB/UFBA)
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SUS
ST
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?
Temos uma década de atraso.
SUS
ST
PNSTT
?
Como?
Com quem?
Para quem?
Como o quê?
Como? Não sei!
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Linha do tempo SUS – Cenários e práticas
8ª Conferência de Saúde
Constituição de 1988
Saúde como Direito de
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(lei 8080, de 19 de
dezembro de 1990)
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Implantação
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Gestão
Movimento da
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Brasileira
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Globalização: precarização, terceirização, desregulação, aceleração da informação
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Guia para Análise da Situação de
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Diretrizes para Vigilância em Saúde
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Participação social, vigilância em
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http://renastonline.ensp.f
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Ambiente de Trabalho: a luta dos trabalhadores
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Grandes obstáculos
1. Persistente dificuldade do enraizamento dos sindicatos
nas fábricas
2. A incompreensão sobre a natureza interna das lutas
reinvidicatórias tradicionais e a luta pela saúde nos
locais de trabalho
3. Fragillidade da consciência ecológica:
frouxidão dos laços que devem unir os
movimentos dos trabalhadores e os dos
ambientalistas
David Capistrano, 1986
O que aprendemos?
Que realmente sabemos?
A PNSTT aponta para a superação
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O que ganhamos e o que perdemos?
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PROJETO DE PESQUISA-INTERVENÇÃO INTERINSTITUCIONAL
Saúde do Trabalhador na Estratégia de Saúde da Família em
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• Por que desenvolver um projeto de Saúde do
Trabalhador na ESF?
- O trabalho e os trabalhadores no território: trabalho extra/peri/intra
domiciliar; trabalho da EqSF.
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JUSTIFICATIVA
As equipes da atenção primária à saúde (APS) lidam
cotidianamente com complexas relações entre
trabalho-saúde-doença e ambiente que se desenrolam
nos territórios onde atuam, no entanto, a ‘condição de
trabalhador’ é, muitas vezes, invisível para os
trabalhadores de saúde.
Experiências
Aproximações
Assistência e Vigilância
O micro e o macro
Amparo
Betim
Programas de Retorno ao
Trabalho/CESAT-BA
Integralidade da Atenção ao
trabalhador
Integração Assistência e
Vigilância
Clínica
Trabalho
Território
Elementos chaves
Não vamos inventar a roda, mas
revisitá-la
• Pergunta/Problema
• Recursos
• Objetivos e estratégias
• Oportunidades
• Produtos/Resultados
• Impactos
• Facilitadores e Barreiras
LINHA DO TEMPO
2015 2016 2017 2018 2019
Nascimento da
proposta de
desenvolvimento
de um projeto
piloto,
interinstitucional.
Revisão de
literatura
Delimitação
de propostas
de pesquisa
Identificação
de atores
interessados
Esboço do
projeto.
Redação do projeto
Anuência SMS e
Divast/Cesat
Submissão ao
comitê de ética em
pesquisa da
FMB/Ufba
Submissão ao edital
003/2017 PPSUS
Apresentação do
projeto para equipes
da USF Federação.
Execução das etapas do
projeto.
OBJETIVO GERAL
• Desenvolver tecnologias voltadas para integração de
práticas de saúde do trabalhador na estratégia de
saúde da família no município de Salvador-BA.
METODOLOGIA
• Projeto de pesquisa-intervenção, multicomponente, de
natureza quantitativa e qualitativa.
COMPONENTE I: perfil ocupacional e de morbimortalidade dos trabalhadores
no município de Salvador/BA
COMPONENTE II: Processos de trabalho na Estratégia de Saúde da Família
COMPONENTE III: construindo o cuidado integral à saúde do trabalhador no
território da Estratégia de Saúde da Família
COMPONENTE I: perfil ocupacional e de
morbimortalidade dos trabalhadores no município de
Salvador/BA
OBJETIVO GERAL:
• Delimitar o perfil de morbimortalidade da população trabalhadora no município
de Salvador.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Caracterizar a população economicamente ativa ocupada.
• Estimar a mortalidade por acidente de trabalho.
• Estimar a morbidade por agravos relacionados ao trabalho.
• Caracterizar as internações hospitalares por acidente de trabalho grave.
• Delimitar o perfil ocupacional dos trabalhadores.
COMPONENTE II: Processos de trabalho na Estratégia
de Saúde da Família
OBJETIVO GERAL
• Descrever os processos de trabalho no território e na equipe de saúde da Estratégia de
Saúde da Família.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Processos de trabalho no território da USF Federação
• Mapear os processos de trabalho intra e extradomiciliares no território.
• Compreender as especificidades do trabalho, a organização e a dinâmica das atividades
desenvolvidas.
• Identificar fatores de risco à saúde decorrentes dos processos produtivos e de trabalho.
• Descrever os determinantes sociais relacionados ao trabalho.
Processos de trabalho das equipes da USF da Federação
• Descrever os processos e condições de trabalho dos profissionais de saúde das Equipes
de Saúde da Família (EqSF).
• Identificar as necessidades e demandas em saúde dos trabalhadores da EqSF.
• Compreender como se dão as relações sociais e de trabalho desenvolvidas nas EqSF.
• Objetivo geral: Ativar a rede de atenção à saúde a partir de
práticas integradas em torno de demandas de saúde do
trabalhador do território da ESF.
• Objetivos Específicos
– Descrever a forma como as demandas de saúde do trabalhador
são tratadas no contexto da estratégia da saúde da família.
– Identificar facilitadores, barreiras e estratégias adotadas pelas
equipes para o atendimento das demandas de saúde do
trabalhador.
– Desenvolver processo de educação permanente com as equipes
de saúde da ESF a partir da produção de dados dos
componentes I e II. d)Instituir planejamento conjunto para
desenvolvimento de práticas integradas no território da ESF.
Componente III
Construindo o cuidado integral à saúde do trabalhador no
território da Estratégia de Saúde da Família
Projetos de Pesquisa em Andamento Vinculados ao
Componente II
• Configurações do Trabalho Domiciliar no Território da Saúde da
Família. (Taiane Prazeres)
• Saúde do Trabalhador na Atenção Básica: especificidades,
necessidades, demandas em Saúde de Trabalhadores no
Território (Vanessa Salgado )
• Dilemas Éticos Vivenciados pelos Agentes Comunitários de
Saúde em seu Processo de Trabalho. (Ana Carina Dunham)
No Componente II: três subprojetos:
Saúde do Trabalhador na Atenção Básica: especificidades,
necessidades, demandas em Saúde de Trabalhadores no
Território.
Autora: Vanessa Salgado (fisioterapeuta do NASF)
Neste estudo buscou-se compreender as especificidades do trabalho e as
demandas de atenção à saúde de trabalhadores de oficinas de reparação
automotiva inseridas no território da ESF.
Saúde do Trabalhador na Atenção Básica:
especificidades, necessidades, demandas em Saúde
de Trabalhadores no Território
INTRODUÇÃO
Território produtivo da ESF:
• Diversidade de características sociais, econômicas e sanitárias.
• Predominância de trabalho informal e de residentes do território.
• “Rua das oficinas” .
RESULTADOS
• 45 oficinas mapeadas no território adscrito da USF estudada:
- 151 trabalhadores (79 residentes)
- 3 trabalhadores/oficina (1 a 9) - Idade > 50 anos
- Mecânica (29), pintura (22), chaparia (21), elétrica (12) e capotaria (4)
• Riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes
Saúde do Trabalhador na Atenção Básica: especificidades,
necessidades, demandas em Saúde de Trabalhadores no
Território
RESULTADOS
• Aprendizado dentro do núcleo
familiar
• Relação familiar –mesmas condições
de trabalho
• Transmissão entre gerações (valores
e tradições)
• Estratégia para sobreviver enquanto
classe
- Antecipação da inconstância do
mercado e transformação em uma nova
classe
• Problemas de saúde
- Dor em coluna, MMSS e MMII
- Respiratórios e dor de cabeça
- Problemas de saúde bucal e
sistêmicos
• Sobrecarga psíquica (serviço,
qualidade, prazo – cliente)
• Naturalização de sensações
corporais e riscos
• Autônomos e na ausência de um
empregador
• Dificuldade de acesso da
população masculina e
trabalhadora aos serviços de
saúde.
Saúde do Trabalhador na Atenção Básica: especificidades,
necessidades, demandas em Saúde de Trabalhadores no
Território
CONCLUSÃO
• Necessidades e demandas que carecem de intervenções no âmbito da
proteção à ST
• ACS -> ações de vigilância e cuidado à ST
- Processo de autogestão da saúde
• Educação em saúde -> ações preventivas
• Organização do acesso aos serviços e assistência preventiva e contínua à
saúde
Configurações do Trabalho Domiciliar no Território da Saúde da
Família Necessidades e demandas que carecem de intervenções no
âmbito da proteção à ST
Autora: Taiane Prazeres(Enfermeira da ESF)
Este trabalho objetivou compreender as configurações do trabalho
domiciliar no território da Estratégia de Saúde da Família, por meio do
trabalho das costureiras. Foram mapeados 160 atividades produtivas
intradomiciliares.
TRABALHO DOMICILIAR:
• Atividade remunerada exercida no espaço de moradia de quem o
realiza.
• Formas assalariadas ou por conta própria.
• O trabalhador pode realizar todo o processo produtivo ou apenas
uma de suas etapas.
• As novas tendências de gestão de trabalho pautadas pela
flexibilidade e precariedade.
• Domicialização do risco
RESULTADOS ALCANÇADOS ATÉ O
MOMENTO
• A população identificada caracteriza-se por trabalhadores de 18 a 86 anos,
em sua maioria mulheres, provedoras da família,sem proteção social.
• o aprendizado do ofício dentro do núcleo familiar, de forma precoce,
sendo referida como uma atividade que pode ser conciliada com o
cuidado da casa e da família;
• um trabalho informal, sazonal e de longas jornadas;
• autonomia sobre o seu processo de trabalho, mesmo tendo o espaço de
trabalho confundindo-se com o local de descanso (casa).
• as mulheres referem estarem mais próximas do cuidado à saúde, através
da atenção primária do SUS e ou de serviços diagnósticos da rede privada
 Dar visibilidade ao trabalho domiciliar
 Incorporação das ações de vigilância à saúde do trabalhador no
cotidiano de trabalho das equipes.
 Mapeamento das atividades produtivas correlacionando com situações
de risco para a saúde.
 Matriciamento das ações no âmbito da saúde do trabalhador
 Apoio do CEREST
 Ampliação e fortalecimento dos processos de educação permanente.
 Mudanças no cotidiano de vida, saúde e trabalho de pessoas inseridas no
trabalho domiciliar.
Problemas e Dilemas Éticos Vivenciados pelos Agentes Comunitários de
Saúde em seu Processo de Trabalho. Autora: Ana Carina Dunham
(Técnica VISAT CESAT e CEREST)
OBJETIVO
compreender o processo de trabalho do agente comunitário de saúde na
equipe e no território onde atuam, seus aspectos éticos e, as repercussões
deste processo de trabalho em sua saúde
Problemas e Dilemas Éticos Vivenciados pelos Agentes
Comunitários de Saúde em seu Processo de Trabalho
•O interesse em estudar o trabalho do ACS, seus
problemas, conflitos e dilemas éticos se vincula à
particularidade desta categoria;
•O instrumento principal do processo de trabalho do ACS
- A visita domiciliar;
•O ACS como conhecedor de informações privilegiadas
que podem colocar em risco sua própria vida.
RESULTADOS ALCANÇADOS ATÉ O
MOMENTO
•Presença de conflitos éticos na relação com a equipe e com colegas
de profissão, bem como a presença de assédio moral horizontal.
•A violência no trabalho originária do narcotráfico se constitui em
situações de insatisfação do agente com o trabalho, originando medo,
dificultando o acesso aos domicílios, oferecendo risco a
integridade física e psíquica.
•Atuação em políticas públicas Conflito ético entre dever de atuação
profissional, preconceito (pânico moral) e direito de auto preservação.
•O Presenteísmo do ACS e o limite entre o público e o privado.
RESULTADOS ALCANÇADOS ATÉ O
MOMENTO
•O processo de trabalho, considerando seus aspectos éticos, favorece
situações de sofrimento e adoecimento aos ACS;
•Linha tênue entre a “casa e a rua” (DA MATA, 1997) gerando conflitos ;
•Trabalhar e morar no mesmo território vivenciando seus aspectos positivos
e negativos causam repercussões à saúde dos ACS ;
SUGESTÕES
•Sugere-se adoção de medidas de promoção a saúde destes profissionais
pela gestão, fortalecendo a política de saúde do trabalhador e da
trabalhadora (PSTT).
•Necessidade de criação de espaços de discussão e fomento à formação
técnica;
•Criação de Comitês de ética na APS;
Saúde do Trabalhador na Atenção Primária à Saúde:
compreender o passado para planejar o futuro.
Autora:
Rita de Cássia Peralta Carvalho (Assistente Social da Divast/Cesat).
• Análise das intervenções de ST desenvolvidas na APS (Brasil):
2000-2017.
• Análise publicações e entrevistas com autores-atores.
• Descrição analítica:
₋ dos componentes dessas intervenções;
₋ dos contextos onde se desenvolveram;
₋ das barreiras e facilitadores
₋ interações estabelecidas entre os atores envolvidos
₋ as estratégias adotadas no desenvolvimento das intervenções.
Componente III
Projetos de Pesquisa em conclusão
(maio/2019)
Atenção Primária à Saúde: tecendo a rede de cuidado ao
usuário-trabalhador no território.
Autora:
Andréa Garboggini Melo Andrade reconhecidas.
Componente III
Projetos de Pesquisa em conclusão
(maio/2019)
• Estudo de natureza qualitativa, com aproximação etnográfica.
• Observação participante dos espaços de interação e
entrevistas semiestruturadas com profissionais eSF/NASF-BA e
usuários.
• Foco nas interações: usuário-profissional de saúde;
profissional-profissional e usuário-serviço.
Componente III
Projetos de Pesquisa em conclusão
(maio/2019)
• Questões Norteadoras:
1. como se dá a interação dos usuários-trabalhadores com os profissionais
de saúde da unidade de saúde da família?
2. Em que medida os trabalhadores de saúde identificam, reconhecem e
respondem às demandas do usuário-trabalhador no contexto da sua
interação com a unidade de saúde e as encaminham na RAS?
3. Quais as condutas adotadas e as barreiras enfrentadas para o
reconhecimento, atendimento e encaminhamento do usuário-
trabalhador?
Desafios da APS
Incluir o adulto
Usuário-trabalhador
Desafios da ST
Incluir o Território
60% da população
trabalhadora
Saude_do_Trabalhador_na_APS - Atenção Primaria de Saúde

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  • 1.
  • 2. DEPARTAMENTO DE MEDICINA PREVENTIVA/FMB/UFBA CENTRO ESTADUAL DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR/CESAT/DIVAST/SESAB CENTRO DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR DE SALVADOR/CEREST/SMS Grupo de Pesquisa do CNPQ: Atenção Integral à Saúde: Saúde, Trabalho e Funcionalidade PROJETO DE PESQUISA-INTERVENÇÃO INTERINSTITUCIONAL Saúde do Trabalhador na Estratégia de Saúde da Família em Salvador: compreender para agir Maio - 2019
  • 3. PESQUISADORES E INSTITUIÇÕES ENVOLVIDOS COORDENAÇÃO GERAL Mônica Angelim Gomes de Lima (Médica Sanitarista e do Trabalho, Doutora em Saúde Coletiva - DMPS/UFBA) COORDENAÇÃO COMPONENTES Jorgana Fernanda de Souza Soares (Enfermeira , Doutora em Saúde Coletiva ,DMPS/UFBA) Ana Carina Dunham Monteiro (Enfermeira ,Cesat/Cerest Salvador) Andréa Garboggini Melo Andrade (Terapeuta Ocupacional Cesat) PESQUISADORES Ana Angélica Martins da Trindade (Assistente Social - DMPS/UFBA) Cláudia Bacelar Batista (Médica - Doutora em Filosofia - DMPS/UFA) Francesca de Brito Magalhães (Terapeuta Ocupacional - Cerest Salvador) Islen Silva Moreira (Terapeuta Ocupacional - Cerest Salvador) Priscila Duarte de Pádua (Enfermeira - Cerest Salvador) Rita de Cássia Peralta Carvalho (Assistente Social - Cesat) Roberta Luciana Rodrigues Brasileiro (Fisioterapeuta - Cerest Salvador) Taiane Araújo dos Prazeres (Enfermeira SMS/USF) Tiza Tripodi Marchi Mendes (Terapeuta Ocupacional - Cerest Salvador) Vanessa Salgado Silva (Fisioterapeuta SMS/NASF-AB) CONSULTORES EXTERNOS Elizabeth Costa Dias (Médica - UFMG) Lorene Louise Silva Pinto (Médica - Doutora em Medicina -FMEB/UFBA) Robson da Fonseca Neves (Fisioterapeuta - Doutor em Saúde Coletiva UFPB)
  • 4.
  • 6. Temos uma década de atraso. SUS ST PNSTT ? Como? Com quem? Para quem? Como o quê?
  • 8. Linha do tempo SUS – Cenários e práticas 8ª Conferência de Saúde Constituição de 1988 Saúde como Direito de Cidadania SNS Financiamento Lei Orgânica da Saúde (lei 8080, de 19 de dezembro de 1990) Integralidade da atenção a saúde Qualidade da Atenção Implantação do SUS Governar Gestão Movimento da Reforma Sanitária Brasileira Primeiro contato - Gatekeeper Território Longitudinalidade Vínculo Adscrição Abrangência Coordenação Comunidade Família Competência cultural Década 80 Década 90 Anos 2000 Integração com a APS Segunda década 2000 Desafios O que fazer? Integralidade da atenção a saúde Globalização: precarização, terceirização, desregulação, aceleração da informação Seguridade Social
  • 9.
  • 10. Linha do tempo ST – cenários e práticas 8ª Conferência de Saúde Constituição de 1988 Saúde como Direito de Cidadania SNS Financiamento Lei Orgânica da Saúde (lei 8080, de 19 de dezembro de 1990) Integralidade da atenção a saúde Qualidade da Atenção Implantação do SUS Governar Gestão Movimento da Reforma Sanitária Brasileira Território chão de fábrica Ambiente e condições de e trabalho Saber operário Não delegar Alternativa operária Validação consensual Arena de Negociação Década 80 Década 90 Anos 2000 Integração com a APS Segunda década 2000 Desafios O que fazer? Integralidade da atenção a saúde Globalização: precarização, terceirização, desregulação, aceleração da informação Seguridade Social
  • 11.
  • 14.
  • 15. Linha do tempo da Saúde do trabalhador Vigilância de Fatores de Risco Vigilância de condições de trabalho Descentralização da VISAT Ações coletivas Mudança do perfil de morbidade – Transtorno Mental LER/DORT, cronicidade Incapacidade Funcionalidade Garantia de direitos Compensação Diagnóstico Individual Absenteísmo Judicialização Abordagens multiprofissionais Trabalhador Ativo – Epidemiologia – AET I Década 2000 Década 2010 Globalização: precarização, terceirização, desregulação, aceleração da informação Vigilância de Fatores de Risco Vigilância de condições de trabalho Descentralização da VISAT O TERRITÓRIO É O “CHÃO DE FÁBRICA” O TERRITÓRIO ONDE VIVE E TRABALHA
  • 17.
  • 18. Alternativas e processos de vigilância em saúde do trabalhador relacionados à exposição ao benzeno no Brasil Guia para Análise da Situação de Saúde do Trabalhador – SUS/BAHIA DIVAST/CESAT 2015 Diretrizes para Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos Participação social, vigilância em saúde do trabalhador e serviço público http://renastonline.ensp.f iocruz.br/recursos/
  • 19. Ambiente de Trabalho: a luta dos trabalhadores pela saúde Grandes obstáculos 1. Persistente dificuldade do enraizamento dos sindicatos nas fábricas 2. A incompreensão sobre a natureza interna das lutas reinvidicatórias tradicionais e a luta pela saúde nos locais de trabalho 3. Fragillidade da consciência ecológica: frouxidão dos laços que devem unir os movimentos dos trabalhadores e os dos ambientalistas David Capistrano, 1986
  • 20.
  • 21.
  • 22. O que aprendemos? Que realmente sabemos? A PNSTT aponta para a superação do isolamento da ST no SUS? O que ganhamos e o que perdemos? Ganhamos em institucionalização Perdemos em criatividade e militância
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. PROJETO DE PESQUISA-INTERVENÇÃO INTERINSTITUCIONAL Saúde do Trabalhador na Estratégia de Saúde da Família em Salvador: compreender para agir
  • 27. • Por que desenvolver um projeto de Saúde do Trabalhador na ESF? - O trabalho e os trabalhadores no território: trabalho extra/peri/intra domiciliar; trabalho da EqSF. - Co-produção do cuidado à saúde dos trabalhadores no contexto do território.
  • 28. JUSTIFICATIVA As equipes da atenção primária à saúde (APS) lidam cotidianamente com complexas relações entre trabalho-saúde-doença e ambiente que se desenrolam nos territórios onde atuam, no entanto, a ‘condição de trabalhador’ é, muitas vezes, invisível para os trabalhadores de saúde.
  • 29. Experiências Aproximações Assistência e Vigilância O micro e o macro Amparo Betim Programas de Retorno ao Trabalho/CESAT-BA
  • 30. Integralidade da Atenção ao trabalhador Integração Assistência e Vigilância Clínica Trabalho Território Elementos chaves
  • 31. Não vamos inventar a roda, mas revisitá-la • Pergunta/Problema • Recursos • Objetivos e estratégias • Oportunidades • Produtos/Resultados • Impactos • Facilitadores e Barreiras
  • 32. LINHA DO TEMPO 2015 2016 2017 2018 2019 Nascimento da proposta de desenvolvimento de um projeto piloto, interinstitucional. Revisão de literatura Delimitação de propostas de pesquisa Identificação de atores interessados Esboço do projeto. Redação do projeto Anuência SMS e Divast/Cesat Submissão ao comitê de ética em pesquisa da FMB/Ufba Submissão ao edital 003/2017 PPSUS Apresentação do projeto para equipes da USF Federação. Execução das etapas do projeto.
  • 33. OBJETIVO GERAL • Desenvolver tecnologias voltadas para integração de práticas de saúde do trabalhador na estratégia de saúde da família no município de Salvador-BA.
  • 34. METODOLOGIA • Projeto de pesquisa-intervenção, multicomponente, de natureza quantitativa e qualitativa. COMPONENTE I: perfil ocupacional e de morbimortalidade dos trabalhadores no município de Salvador/BA COMPONENTE II: Processos de trabalho na Estratégia de Saúde da Família COMPONENTE III: construindo o cuidado integral à saúde do trabalhador no território da Estratégia de Saúde da Família
  • 35. COMPONENTE I: perfil ocupacional e de morbimortalidade dos trabalhadores no município de Salvador/BA OBJETIVO GERAL: • Delimitar o perfil de morbimortalidade da população trabalhadora no município de Salvador. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: • Caracterizar a população economicamente ativa ocupada. • Estimar a mortalidade por acidente de trabalho. • Estimar a morbidade por agravos relacionados ao trabalho. • Caracterizar as internações hospitalares por acidente de trabalho grave. • Delimitar o perfil ocupacional dos trabalhadores.
  • 36. COMPONENTE II: Processos de trabalho na Estratégia de Saúde da Família OBJETIVO GERAL • Descrever os processos de trabalho no território e na equipe de saúde da Estratégia de Saúde da Família. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Processos de trabalho no território da USF Federação • Mapear os processos de trabalho intra e extradomiciliares no território. • Compreender as especificidades do trabalho, a organização e a dinâmica das atividades desenvolvidas. • Identificar fatores de risco à saúde decorrentes dos processos produtivos e de trabalho. • Descrever os determinantes sociais relacionados ao trabalho. Processos de trabalho das equipes da USF da Federação • Descrever os processos e condições de trabalho dos profissionais de saúde das Equipes de Saúde da Família (EqSF). • Identificar as necessidades e demandas em saúde dos trabalhadores da EqSF. • Compreender como se dão as relações sociais e de trabalho desenvolvidas nas EqSF.
  • 37. • Objetivo geral: Ativar a rede de atenção à saúde a partir de práticas integradas em torno de demandas de saúde do trabalhador do território da ESF. • Objetivos Específicos – Descrever a forma como as demandas de saúde do trabalhador são tratadas no contexto da estratégia da saúde da família. – Identificar facilitadores, barreiras e estratégias adotadas pelas equipes para o atendimento das demandas de saúde do trabalhador. – Desenvolver processo de educação permanente com as equipes de saúde da ESF a partir da produção de dados dos componentes I e II. d)Instituir planejamento conjunto para desenvolvimento de práticas integradas no território da ESF. Componente III Construindo o cuidado integral à saúde do trabalhador no território da Estratégia de Saúde da Família
  • 38. Projetos de Pesquisa em Andamento Vinculados ao Componente II • Configurações do Trabalho Domiciliar no Território da Saúde da Família. (Taiane Prazeres) • Saúde do Trabalhador na Atenção Básica: especificidades, necessidades, demandas em Saúde de Trabalhadores no Território (Vanessa Salgado ) • Dilemas Éticos Vivenciados pelos Agentes Comunitários de Saúde em seu Processo de Trabalho. (Ana Carina Dunham)
  • 39. No Componente II: três subprojetos: Saúde do Trabalhador na Atenção Básica: especificidades, necessidades, demandas em Saúde de Trabalhadores no Território. Autora: Vanessa Salgado (fisioterapeuta do NASF) Neste estudo buscou-se compreender as especificidades do trabalho e as demandas de atenção à saúde de trabalhadores de oficinas de reparação automotiva inseridas no território da ESF.
  • 40. Saúde do Trabalhador na Atenção Básica: especificidades, necessidades, demandas em Saúde de Trabalhadores no Território INTRODUÇÃO Território produtivo da ESF: • Diversidade de características sociais, econômicas e sanitárias. • Predominância de trabalho informal e de residentes do território. • “Rua das oficinas” . RESULTADOS • 45 oficinas mapeadas no território adscrito da USF estudada: - 151 trabalhadores (79 residentes) - 3 trabalhadores/oficina (1 a 9) - Idade > 50 anos - Mecânica (29), pintura (22), chaparia (21), elétrica (12) e capotaria (4) • Riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes
  • 41. Saúde do Trabalhador na Atenção Básica: especificidades, necessidades, demandas em Saúde de Trabalhadores no Território RESULTADOS • Aprendizado dentro do núcleo familiar • Relação familiar –mesmas condições de trabalho • Transmissão entre gerações (valores e tradições) • Estratégia para sobreviver enquanto classe - Antecipação da inconstância do mercado e transformação em uma nova classe • Problemas de saúde - Dor em coluna, MMSS e MMII - Respiratórios e dor de cabeça - Problemas de saúde bucal e sistêmicos • Sobrecarga psíquica (serviço, qualidade, prazo – cliente) • Naturalização de sensações corporais e riscos • Autônomos e na ausência de um empregador • Dificuldade de acesso da população masculina e trabalhadora aos serviços de saúde.
  • 42. Saúde do Trabalhador na Atenção Básica: especificidades, necessidades, demandas em Saúde de Trabalhadores no Território CONCLUSÃO • Necessidades e demandas que carecem de intervenções no âmbito da proteção à ST • ACS -> ações de vigilância e cuidado à ST - Processo de autogestão da saúde • Educação em saúde -> ações preventivas • Organização do acesso aos serviços e assistência preventiva e contínua à saúde
  • 43. Configurações do Trabalho Domiciliar no Território da Saúde da Família Necessidades e demandas que carecem de intervenções no âmbito da proteção à ST Autora: Taiane Prazeres(Enfermeira da ESF) Este trabalho objetivou compreender as configurações do trabalho domiciliar no território da Estratégia de Saúde da Família, por meio do trabalho das costureiras. Foram mapeados 160 atividades produtivas intradomiciliares.
  • 44. TRABALHO DOMICILIAR: • Atividade remunerada exercida no espaço de moradia de quem o realiza. • Formas assalariadas ou por conta própria. • O trabalhador pode realizar todo o processo produtivo ou apenas uma de suas etapas. • As novas tendências de gestão de trabalho pautadas pela flexibilidade e precariedade. • Domicialização do risco
  • 45. RESULTADOS ALCANÇADOS ATÉ O MOMENTO • A população identificada caracteriza-se por trabalhadores de 18 a 86 anos, em sua maioria mulheres, provedoras da família,sem proteção social. • o aprendizado do ofício dentro do núcleo familiar, de forma precoce, sendo referida como uma atividade que pode ser conciliada com o cuidado da casa e da família; • um trabalho informal, sazonal e de longas jornadas; • autonomia sobre o seu processo de trabalho, mesmo tendo o espaço de trabalho confundindo-se com o local de descanso (casa). • as mulheres referem estarem mais próximas do cuidado à saúde, através da atenção primária do SUS e ou de serviços diagnósticos da rede privada
  • 46.  Dar visibilidade ao trabalho domiciliar  Incorporação das ações de vigilância à saúde do trabalhador no cotidiano de trabalho das equipes.  Mapeamento das atividades produtivas correlacionando com situações de risco para a saúde.  Matriciamento das ações no âmbito da saúde do trabalhador  Apoio do CEREST  Ampliação e fortalecimento dos processos de educação permanente.  Mudanças no cotidiano de vida, saúde e trabalho de pessoas inseridas no trabalho domiciliar.
  • 47. Problemas e Dilemas Éticos Vivenciados pelos Agentes Comunitários de Saúde em seu Processo de Trabalho. Autora: Ana Carina Dunham (Técnica VISAT CESAT e CEREST) OBJETIVO compreender o processo de trabalho do agente comunitário de saúde na equipe e no território onde atuam, seus aspectos éticos e, as repercussões deste processo de trabalho em sua saúde
  • 48. Problemas e Dilemas Éticos Vivenciados pelos Agentes Comunitários de Saúde em seu Processo de Trabalho •O interesse em estudar o trabalho do ACS, seus problemas, conflitos e dilemas éticos se vincula à particularidade desta categoria; •O instrumento principal do processo de trabalho do ACS - A visita domiciliar; •O ACS como conhecedor de informações privilegiadas que podem colocar em risco sua própria vida.
  • 49. RESULTADOS ALCANÇADOS ATÉ O MOMENTO •Presença de conflitos éticos na relação com a equipe e com colegas de profissão, bem como a presença de assédio moral horizontal. •A violência no trabalho originária do narcotráfico se constitui em situações de insatisfação do agente com o trabalho, originando medo, dificultando o acesso aos domicílios, oferecendo risco a integridade física e psíquica. •Atuação em políticas públicas Conflito ético entre dever de atuação profissional, preconceito (pânico moral) e direito de auto preservação. •O Presenteísmo do ACS e o limite entre o público e o privado.
  • 50. RESULTADOS ALCANÇADOS ATÉ O MOMENTO •O processo de trabalho, considerando seus aspectos éticos, favorece situações de sofrimento e adoecimento aos ACS; •Linha tênue entre a “casa e a rua” (DA MATA, 1997) gerando conflitos ; •Trabalhar e morar no mesmo território vivenciando seus aspectos positivos e negativos causam repercussões à saúde dos ACS ; SUGESTÕES •Sugere-se adoção de medidas de promoção a saúde destes profissionais pela gestão, fortalecendo a política de saúde do trabalhador e da trabalhadora (PSTT). •Necessidade de criação de espaços de discussão e fomento à formação técnica; •Criação de Comitês de ética na APS;
  • 51. Saúde do Trabalhador na Atenção Primária à Saúde: compreender o passado para planejar o futuro. Autora: Rita de Cássia Peralta Carvalho (Assistente Social da Divast/Cesat). • Análise das intervenções de ST desenvolvidas na APS (Brasil): 2000-2017. • Análise publicações e entrevistas com autores-atores. • Descrição analítica: ₋ dos componentes dessas intervenções; ₋ dos contextos onde se desenvolveram; ₋ das barreiras e facilitadores ₋ interações estabelecidas entre os atores envolvidos ₋ as estratégias adotadas no desenvolvimento das intervenções. Componente III Projetos de Pesquisa em conclusão (maio/2019)
  • 52. Atenção Primária à Saúde: tecendo a rede de cuidado ao usuário-trabalhador no território. Autora: Andréa Garboggini Melo Andrade reconhecidas. Componente III Projetos de Pesquisa em conclusão (maio/2019) • Estudo de natureza qualitativa, com aproximação etnográfica. • Observação participante dos espaços de interação e entrevistas semiestruturadas com profissionais eSF/NASF-BA e usuários. • Foco nas interações: usuário-profissional de saúde; profissional-profissional e usuário-serviço.
  • 53. Componente III Projetos de Pesquisa em conclusão (maio/2019) • Questões Norteadoras: 1. como se dá a interação dos usuários-trabalhadores com os profissionais de saúde da unidade de saúde da família? 2. Em que medida os trabalhadores de saúde identificam, reconhecem e respondem às demandas do usuário-trabalhador no contexto da sua interação com a unidade de saúde e as encaminham na RAS? 3. Quais as condutas adotadas e as barreiras enfrentadas para o reconhecimento, atendimento e encaminhamento do usuário- trabalhador?
  • 54. Desafios da APS Incluir o adulto Usuário-trabalhador Desafios da ST Incluir o Território 60% da população trabalhadora