A desigualdade social surgiu com a agricultura e a propriedade privada da terra, levando à divisão entre proprietários e não proprietários. Ao longo da história, as sociedades se dividiram em classes dominantes e exploradas, como senhores e servos na Idade Média e capitalistas e trabalhadores na Idade Moderna. A expansão do capitalismo global agravou a desigualdade através da colonização e exploração dos povos e recursos naturais das colônias pelas potências europeias.
DOS ANTIGOS IMPÉRIOS AO IMPÉRIO GLOBAL CONTEMPORÂNEO.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar a trajetória dos impérios e dos imperialismos ao longo da história da humanidade que evoluíram se transformando no imperialismo unificado ou império global na era contemporânea. Os antigos impérios foram impulsionados pelos Estados imperiais existentes na Antiguidade até o século XIX que foram sucedidos pelos imperialismos impulsionados pelos Estados nacionais desde o século XIX até a segunda metade do século XX quando surgiu o imperialismo unificado ou império global a partir de 1975. A aliança militar contra a União Soviética foi o primeiro passo dado pelos países imperialistas rumo à construção de um imperialismo unificado ou império global. O segundo passo rumo à construção de um imperialismo unificado ou império global ocorreu quando todos os países imperialistas e seus aliados chegaram à conclusão que era necessário integrar os mercados globais e a economia mundial como estratégia capaz de promover o crescimento econômico e o aumento dos lucros globais do capitalismo desencadeando o processo de globalização contemporânea a partir da década de 1990. O terceiro passo rumo à construção de um imperialismo unificado ou império global ocorreu a partir de 1990 com o fim da União Soviética e do sistema socialista do leste europeu, fato este que potencializou ainda mais o processo de globalização contemporânea com a incorporação ao capitalismo dos mercados da Rússia e dos países que integravam o sistema socialista do leste europeu. O imperialismo unificado ou império global passou a existir a partir de 1975 quando se articulou através do G7, que é o grupo dos países mais industrializados do mundo, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido com participação, também, da União Europeia. Organizações como FMI, Banco Mundial, OMC (Organização Mundial do Comércio) e OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) atuam articuladamente com os países integrantes do G7 visando a consecução dos objetivos do imperialismo unificado ou império global.
Este artigo tem por objetivo analisar a gênese da riqueza e da pobreza das nações e apontar soluções para que as nações pobres se desenvolvam. O mundo passou a se defrontar há muitos anos com a existência de pouquíssimos países ricos que apresentam desenvolvimento econômico e social avançado ao lado da grande maioria de países pobres com precário desenvolvimento econômico e social. Muitos perguntam: qual a explicação para os países capitalistas centrais terem alcançado nível elevado de desenvolvimento econômico e social e os demais países não? Há várias respostas para esta pergunta. Uma delas é a de que os países capitalistas centrais desenvolveram competências essenciais para promover o desenvolvimento econômico, científico e tecnológico. Mas, a principal resposta é a de que os países capitalistas centrais acumularam grande volume de capital durante o colonialismo dos séculos XIV a XVII e o imperialismo dos séculos XVIII ao século XX com a o saque que realizaram nos países por eles dominados e, também, na etapa atual de globalização neoliberal. A relação de dependência dos países pobres, periféricos e semiperiféricos do capitalismo mundial, só chegará ao fim com o desaparecimento do sistema mundo capitalista e a adoção em todo o mundo de um novo modelo de sociedade que assegure o progresso econômico e social para todos os países e não apenas para pouquíssimos países. Este novo modelo requereria a existência de um governo mundial para assegurar o funcionamento de uma nova ordem mundial que garanta a equidade no processo de desenvolvimento das nações e a implantação do Estado de Bem Estar Social nos moldes do praticado nos países escandinavos com a necessária adaptação a cada país porque é o mais bem sucedido sistema social já implantado no mundo.
Compreender as causas e as consequências
da Primeira Guerra Mundial, especialmente
para os países europeus.
n Entender as origens do nacionalismo presente
na Europa no início do século XX e sua
influência para a ocorrência do conflito mundial.
n Compreender as mudanças geopolíticas na
Europa após a Primeira Guerra Mundial.
n Conhecer a importância dos aparatos
tecnológicos e das estratégias bélicas para a
violência e o desenrolar do conflito, assim
como sua repercussão no desenvolvimento
atual da indústria bélica.
Avaliação de História: Capítulos 1 ao 7
1) O imperialismo na África e na Ásia.
2) O Brasil na Primeira República.
3) A Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa.
4) A crise dos anos 1920 e ascensão nazifascista.
5) A segunda Guerra Mundial.
6) A Era Vargas.
7) A Guerra Fria.
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ILetras Mágicas
Sequência didática para trabalhar o gênero literário CORDEL, a sugestão traz o trabalho com verbos, mas pode ser adequado com base a sua realidade, retirar dos textos palavras que iniciam com R ou pintar as palavras dissílabas ...
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
Riqueza x Pobreza
1. Prof. Roney Waldemar de Oliveira Vilaça
Aluno do Curso de Especialização em Mídias na Educação-UFOP
2. Como surgiu a desigualdade?
Quando os humanos passaram a praticar agricultura e a
domesticar os animais, tornaram-se sedentários, fixando-se
à terra e atribuindo a ela um grande valor, como o principal
meio de obter a sobrevivência. Surgem, então, os conflitos
pela posse de terras, e, consequentemente a divisão social
entre os que possuem terras e os que não possuem,
proprietários e não proprietários.
Os proprietários passam a
deter a posse tas terras; os
não proprietários trabalham
nelas em troca da sua
sobrevivência e de sua
família.
3. A evolução das sociedades humanas demonstra as diferentes faces da
desigualdade social.
Na antiguidade (cerca de 1550 a.C. ao século V) era comum as sociedades
se dividirem em proprietários de terra e escravos.
O quadro do pintor francês Marcel Verdier foi rejeitado pelo Salão do Louvre de 1843
por denunciar abertamente a escravidão.
Pintura de Marcel Verdier
4. Na idade média (séc. v ao séc VIII), a sociedade feudal dividia-se
em senhores feudais, os donos das terras, e os servos,
camponeses que deviam obrigações aos senhores em troca de
sobrevivência.
5. Na idade moderna (séc XVao séc XVIII), a sociedade
dividia-se em capitalista, os donos dos meios de produção
(máquinas, ferramentas, fábricas, terra), e trabalhadores
(escravos e homens livres) dependendo do lugar onde essa
sociedade se organizava.
6. É durante esse período na Europa Ocidental, que se
configura um sistema econômico conhecido por
Capitalismo Comercial, que se expande por todos os
lugares da terra, estruturando o espaço geográfico mundial.
7. Esse sistema (Capitalismo Comercial) propagou-se por
meio da expansão marítimo-comercial europeia (Grandes
Navegações), incorporando novos lugares ao seu sistema
de acumulação de riquezas, por meio da implantação de
novas rotas comerciais e do domínio de povos e terras pelo
colonialismo.
8. A exploração colonial levou ao enriquecimento os
capitalistas e os países europeus, chamados
metrópoles que possuíam colônias em várias partes
do mundo, como na América, na África e na Ásia.
A exploração de um povo sobre o outro com o intuito
de enriquecimento econômico, foi a base da
expansão do mundo capitalista de produção e se
ampliou como o imperialismo europeu no século XIX,
reafirmando o expansionismo capitalista por meio de
uma nova corrida colonial em direção a territórios da
África e da Ásia.
9. A acumulação das riquezas por parte dos capitalistas
propiciou novas etapas desse sistema econômico,
promovendo a industrialização em escala mundial a
partir do século XIX, e a revolução técnico-científica
no século XX, gerando a globalização, o mais novo
estágio da expansão capitalista mundial.
Costuma-se dividir o capitalismo em quatro fases: o
capitalismo comercial, o capitalismo industrial, o
capitalismo financeiro e o capitalismo informacional.
10. Vamos conhecer um pouco mais sobre cada fase do
capitalismo:
Capitalismo comercial – Tipo de capitalismo
baseado nas trocas comerciais. Foi muito empregado
nas colônias da América, África e Ásia. Nesse
período, a exploração de novas terras era frequente
e o capitalismo se fortaleceu a partir das trocas e
vendas de escravos, manufaturas, metais preciosos
e produtos agrícolas. O mercantilismo também foi
uma marca dessa fase.
11. Capitalismo industrial – Ganhou força a partir
da troca do trabalho manual pelo trabalho mecânico
nas indústrias. A máquina a vapor foi o grande
símbolo desse período. Nessa fase do capitalismo
houve uma grande revolução no processo produtivo
e nas relações de trabalho. A multiplicação das
indústrias e o aumento da demanda por
trabalhadores geraram uma divisão de classes
entre patrão e proletário. Nessa fase também se vê
o surgimento do sindicalismo. A chamada ação
imperialista da Europa e dos Estados Unidos
começa a se desenvolver nesse período.
12. Capitalismo financeiro – Esse tipo de
capitalismo surgiu a partir de 1881, e evidenciou
algumas características fundamentais do regime
capitalista, entre elas: a integração do capital
industrial com o capital de financiamento e a
intensificação do processo de monopolização. Nessa
fase surgem as empresas transnacionais do século
XX, pós-Segunda Guerra Mundial. O período foi
marcado pelo crescimento industrial e o aumento da
concorrência internacional. Nessa fase, o processo
de monopolização ganha força.
13. Capitalismo Informacional – Essa fase
também é chamada de Capitalismo do
Conhecimento. É marcado pelo acúmulo de
riquezas por meio do conhecimento. Teve início
com a intensificação da globalização da economia e
com as inovações tecnológicas. É considerada a 3ª
Revolução Industrial. Esse tipo de capitalismo é
muito visto no Vale do Silício, nos Estados Unidos.
Adota-se o neoliberalismo para minimizar as
barreiras aos fluxos globais. Nessa fase do
capitalismo dá-se grande importância à
especialização da mão-de-obra.
14. Percebe-se, então, que as desigualdades sociais e
econômicas do mundo não são resultados somente dos
acontecimentos atuais. Eles são resultado de um longo
processo histórico que tem por base a acumulação de
riquezas de uma minoria à custa exploratória de uma grande
maioria da população.
15. Como já vimos, a expansão do capitalismo se deu por
meio da exploração de terras e pessoas e da ampliação
das atividades comerciais.
A expansão marítimo-comercial europeia iniciou o
processo de colonização em larga escala, que se
ampliou até os séculos XIX e XX com o imperialismo.
Muitos países europeus passaram a incorporar novos
territórios na América, África, e Ásia, transformando-os
em colônia de exploração.
16. Os colonizadores exploravam as riquezas naturais e
apropriavam-se das terras ocupadas pela população nativa,
geralmente transformando-a em mão de obra escravizada ou
extremamente barata. Dessa forma, as metrópoles
acumularam riqueza em detrimento das colônias e de
milhares de pessoas que as habitavam.
17. Nas colônias surgiram os grupos que detinham o
poder, as elites, que obedeciam às regras da
exploração e mantinham a população local submissa
muitas vezes usando a força.
18. Quando finalmente, as colônias conseguem se
libertar de suas metrópoles europeias, formando
nações independentes, o retrato da pobreza e da
desigualdade já está desenhado.
Independência ou Morte, do pintor paraibano Pedro Américo (óleo sobre tela,
1888).
19. As elites mantiveram-se no poder, dando
continuidade à exploração, com o domínio das
riquezas naturais, das terras, das indústrias, dos
bancos enquanto grande parte da população se
submetia a níveis extremos de pobreza e de
exclusão social. No século XX, a maioria das ex-
colônias da América já apresentava esse quadro
cruel.
Após a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945),
inicia-se o processo de descolonização da Ásia e da
África, que passam a trilhar a mesma trajetória das
nações latino-americanas.
20. Nesse período, surgem os termos,
subdesenvolvimento, para designar os países, ex-
colônias, com grandes desigualdades econômicas e
sociais, e desenvolvimento, para designar os países
que enriqueceram à custa da pobreza dos demais.
O subdesenvolvimento e o desenvolvimento
resultam da extensão mundial do sistema capitalista,
que mantém os contrastes de riqueza e pobreza até
hoje. Os países desenvolvidos, atualmente,
apresentam um elevado padrão de vida e
concentram os polos tecnológicos, científicos e
financeiros mundiais.
21. Os países subdesenvolvidos são dependentes dos países
desenvolvidos. Dependência tecnológica, dívida externa,
comércio internacional desfavorável pela desvalorização dos
produtos primários (minérios, gêneros agrícolas, produtos,
animais, etc) são exemplos da desigualdade em escala
mundial nos dias atuais.
22. Uma das formas adotadas para dividir o mundo atual tem por base a
classificação dos países em desenvolvimento (ricos) e subdesenvolvidos
(pobres). Os países ricos concentram-se em sua maioria na porção Norte
do planeta, enquanto os aos países pobres, em sua maioria, situam-se ao
Sul do planeta. O confronto entre a riqueza e a pobreza resulta na divisão
norte e sul, observada no mapa-múndi a seguir.