Este artigo tem por objetivo apresentar a trajetória dos impérios e dos imperialismos ao longo da história da humanidade que evoluíram se transformando no imperialismo unificado ou império global na era contemporânea. Os antigos impérios foram impulsionados pelos Estados imperiais existentes na Antiguidade até o século XIX que foram sucedidos pelos imperialismos impulsionados pelos Estados nacionais desde o século XIX até a segunda metade do século XX quando surgiu o imperialismo unificado ou império global a partir de 1975. A aliança militar contra a União Soviética foi o primeiro passo dado pelos países imperialistas rumo à construção de um imperialismo unificado ou império global. O segundo passo rumo à construção de um imperialismo unificado ou império global ocorreu quando todos os países imperialistas e seus aliados chegaram à conclusão que era necessário integrar os mercados globais e a economia mundial como estratégia capaz de promover o crescimento econômico e o aumento dos lucros globais do capitalismo desencadeando o processo de globalização contemporânea a partir da década de 1990. O terceiro passo rumo à construção de um imperialismo unificado ou império global ocorreu a partir de 1990 com o fim da União Soviética e do sistema socialista do leste europeu, fato este que potencializou ainda mais o processo de globalização contemporânea com a incorporação ao capitalismo dos mercados da Rússia e dos países que integravam o sistema socialista do leste europeu. O imperialismo unificado ou império global passou a existir a partir de 1975 quando se articulou através do G7, que é o grupo dos países mais industrializados do mundo, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido com participação, também, da União Europeia. Organizações como FMI, Banco Mundial, OMC (Organização Mundial do Comércio) e OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) atuam articuladamente com os países integrantes do G7 visando a consecução dos objetivos do imperialismo unificado ou império global.
A desigualdade social surgiu com a agricultura e a propriedade privada da terra, levando à divisão entre proprietários e não proprietários. Ao longo da história, as sociedades se dividiram em classes dominantes e exploradas, como senhores e servos na Idade Média e capitalistas e trabalhadores na Idade Moderna. A expansão do capitalismo global agravou a desigualdade através da colonização e exploração dos povos e recursos naturais das colônias pelas potências europeias.
O documento descreve a divisão da Coreia após a Segunda Guerra Mundial em duas zonas de influência, norte e sul, separadas pelo Paralelo 38, refletindo a rivalidade ideológica entre Estados Unidos e União Soviética durante a Guerra Fria. Tropas americanas controlavam o sul e soviéticas o norte, dando origem aos atuais estados de Coreia do Norte e Coreia do Sul.
O documento descreve a divisão da Coreia e do Vietnã durante a Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética. Após a Segunda Guerra Mundial, os EUA controlaram o sul da Coreia enquanto a União Soviética controlou o norte, estabelecendo uma fronteira artificial. Da mesma forma, os EUA intervieram no Vietnã do Sul contra o Vietnã do Norte apoiado pelos soviéticos, lutando por quase 20 anos até assinar um acordo de paz em 1973.
O documento descreve o contexto histórico do século XIX e início do século XX de três formas:
1) No século XIX, países europeus e os EUA se industrializaram e exerceram imperialismo na África, Ásia e Oceania sob falsos pretextos de progresso.
2) Entre 1870-1914, houve um período de otimismo econômico na "Belle Époque", mas também crescente tensão imperialista e disputas entre potências.
3) Após a Primeira Guerra, a crise de 1929 afetou
História e Cultura Africana - Aula 3 - A descolonização africanaMario Filho
O documento resume o processo de descolonização da África após a Segunda Guerra Mundial, destacando o fim do imperialismo europeu no continente, a influência da Guerra Fria e da Conferência de Bandung na luta pela independência, e os principais casos como a guerra na Argélia.
O documento descreve o contexto geopolítico da Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética. A disputa pela influência sobre Berlim Ocidental levou à divisão da Alemanha em duas nações e à construção do Muro de Berlim, tornando-se um símbolo da disputa ideológica entre os blocos capitalista e socialista durante a Guerra Fria.
Imperialismo e Neocolonialismo (parte1e2)isameucci
O documento descreve a colonização europeia da América e da África no século XVI e o neocolonialismo europeu no século XIX na África, Ásia e Oceania. A colonização europeia inicial buscava especiarias, gêneros tropicais e metais preciosos, enquanto o neocolonialismo visava mercados consumidores, matérias-primas e áreas para investimento de capitais excedentes, no contexto do capitalismo financeiro e monopolista. O documento também aborda a colonização específica da África e
1) O documento discute a descolonização da África após a Segunda Guerra Mundial, com a maioria dos países africanos conquistando a independência política nas décadas de 1950-1970.
2) No entanto, os países africanos enfrentaram o neocolonialismo e o subdesenvolvimento econômico, permanecendo dependentes das antigas potências coloniais.
3) A Guerra Fria também influenciou a África, com os EUA e a URSS competindo por influência sobre os novos estados africanos.
A desigualdade social surgiu com a agricultura e a propriedade privada da terra, levando à divisão entre proprietários e não proprietários. Ao longo da história, as sociedades se dividiram em classes dominantes e exploradas, como senhores e servos na Idade Média e capitalistas e trabalhadores na Idade Moderna. A expansão do capitalismo global agravou a desigualdade através da colonização e exploração dos povos e recursos naturais das colônias pelas potências europeias.
O documento descreve a divisão da Coreia após a Segunda Guerra Mundial em duas zonas de influência, norte e sul, separadas pelo Paralelo 38, refletindo a rivalidade ideológica entre Estados Unidos e União Soviética durante a Guerra Fria. Tropas americanas controlavam o sul e soviéticas o norte, dando origem aos atuais estados de Coreia do Norte e Coreia do Sul.
O documento descreve a divisão da Coreia e do Vietnã durante a Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética. Após a Segunda Guerra Mundial, os EUA controlaram o sul da Coreia enquanto a União Soviética controlou o norte, estabelecendo uma fronteira artificial. Da mesma forma, os EUA intervieram no Vietnã do Sul contra o Vietnã do Norte apoiado pelos soviéticos, lutando por quase 20 anos até assinar um acordo de paz em 1973.
O documento descreve o contexto histórico do século XIX e início do século XX de três formas:
1) No século XIX, países europeus e os EUA se industrializaram e exerceram imperialismo na África, Ásia e Oceania sob falsos pretextos de progresso.
2) Entre 1870-1914, houve um período de otimismo econômico na "Belle Époque", mas também crescente tensão imperialista e disputas entre potências.
3) Após a Primeira Guerra, a crise de 1929 afetou
História e Cultura Africana - Aula 3 - A descolonização africanaMario Filho
O documento resume o processo de descolonização da África após a Segunda Guerra Mundial, destacando o fim do imperialismo europeu no continente, a influência da Guerra Fria e da Conferência de Bandung na luta pela independência, e os principais casos como a guerra na Argélia.
O documento descreve o contexto geopolítico da Guerra Fria entre os Estados Unidos e a União Soviética. A disputa pela influência sobre Berlim Ocidental levou à divisão da Alemanha em duas nações e à construção do Muro de Berlim, tornando-se um símbolo da disputa ideológica entre os blocos capitalista e socialista durante a Guerra Fria.
Imperialismo e Neocolonialismo (parte1e2)isameucci
O documento descreve a colonização europeia da América e da África no século XVI e o neocolonialismo europeu no século XIX na África, Ásia e Oceania. A colonização europeia inicial buscava especiarias, gêneros tropicais e metais preciosos, enquanto o neocolonialismo visava mercados consumidores, matérias-primas e áreas para investimento de capitais excedentes, no contexto do capitalismo financeiro e monopolista. O documento também aborda a colonização específica da África e
1) O documento discute a descolonização da África após a Segunda Guerra Mundial, com a maioria dos países africanos conquistando a independência política nas décadas de 1950-1970.
2) No entanto, os países africanos enfrentaram o neocolonialismo e o subdesenvolvimento econômico, permanecendo dependentes das antigas potências coloniais.
3) A Guerra Fria também influenciou a África, com os EUA e a URSS competindo por influência sobre os novos estados africanos.
O documento descreve a colonização europeia e o neocolonialismo no século XIX, quando países industrializados expandiram seu domínio sobre a África, Ásia e Oceania em busca de matérias-primas e mercados consumidores. A colonização europeia na América ocorreu entre os séculos XVI-XVIII motivada por especiarias e metais preciosos, enquanto o neocolonialismo do século XIX visava reserva de mercados e fornecimento de matérias-primas para a indústria européia em expansão
1) O imperialismo foi resultado da segunda revolução industrial na Europa do século XIX, levando as potências europeias a buscarem novas matérias-primas, mercados e territórios na África e Ásia.
2) A dominação desses territórios foi justificada pela teoria do darwinismo social.
3) Duas causas para o imperialismo foram a busca por novos mercados consumidores e a obtenção de matérias-primas baratas.
Imperialismo e Unificação Italiana e AlemãFrancisco Neto
O documento descreve o imperialismo no final do século XIX e início do século XX, quando países europeus expandiram seu domínio político e econômico por todo o mundo através da conquista de territórios e exploração de recursos de outras nações. Itens como matéria-prima, mercados e mão-de-obra barata eram buscados, levando a conflitos e dominação de povos em países como África e Ásia. Exemplos específicos incluem o domínio britânico na África do Sul
O documento discute a colonização espanhola na América, o processo de independência e a formação dos Estados nacionais. A colonização espanhola se deu de forma violenta e visava a exploração de recursos. No século XIX, as ideias iluministas e a fraqueza da Espanha levaram à independência, liderada por figuras como Bolívar. No entanto, a fragmentação política e o caudilhismo dificultaram a formação dos novos Estados.
O documento descreve o imperialismo como a política de expansão territorial, cultural e econômica de uma nação sobre outras. Discutiu como o imperialismo surgiu no século XIX com a industrialização e a busca por matérias-primas e mercados, levando países como a Grã-Bretanha, França e Japão a dominarem regiões da África, Ásia e Oceania. Também mencionou exemplos específicos do imperialismo britânico na África do Sul e Índia.
Aula 03 neocolonialismo e a descolonizaçãoJonatas Carlos
Este documento discute o neocolonialismo e a descolonização. Resume que o neocolonialismo começou no século XIX impulsionado pela Segunda Revolução Industrial e necessidade de matérias-primas e mercados. A descolonização começou após a Segunda Guerra Mundial com o crescimento do nacionalismo e a fraqueza da Europa, levando à independência de muitos países asiáticos e africanos.
Regionalização Mundial por Desenvolvimento (IDH)Eder Liborio
O documento descreve as três fases do capitalismo: 1) Capitalismo comercial, com ênfase no comércio entre a Europa e suas colônias; 2) Capitalismo industrial, marcado pelo surgimento de fábricas e classe operária; 3) Capitalismo financeiro globalizado após a 2a Guerra. Também aborda a Guerra Fria e a corrida armamentista entre EUA e URSS, além de definir os conceitos de 1o, 2o e 3o Mundos.
O documento discute os conceitos de imperialismo e neoliberalismo. Explica que imperialismo envolve a expansão econômica e territorial de uma nação sobre outras através de investimentos externos e monopólios. Neoliberalismo é uma nova fase do capitalismo que começou nos anos 1980, caracterizada pela privatização e redução do papel do Estado na economia.
O documento discute os conceitos de geografia política e geopolítica, e descreve os sistemas capitalistas e socialistas. Ele explica as características e fases do capitalismo, desde o capitalismo comercial até o capitalismo financeiro atual. Também aborda o socialismo real implementado na União Soviética e suas características, além de discutir brevemente o comunismo.
O documento discute os conceitos de geografia política e geopolítica, e descreve as características do capitalismo e socialismo, incluindo suas fases e causas da decadência do sistema socialista. Também aborda os níveis de desenvolvimento dos países e a divisão do mundo entre primeiro, segundo e terceiro mundos.
O documento descreve a evolução dos centros de poder mundial ao longo da história, desde a antiguidade até os dias atuais. Aborda os períodos da polarização entre capitalismo e socialismo durante a Guerra Fria, a expansão do socialismo no pós-guerra e a desintegração da União Soviética no final do século XX.
O capitalismo e o cenário geopolítico contemporâneopolyanabritto35
A geopolítica envolve vários temas, desde as ações de guerra entre os países disputas ideológicas entre defensores de regimes econômicos diferentes (Socialismo x Capitalismo) até a defesa de patrimônios e recursos naturais, essenciais ao desenvolvimento econômico de cada nação.
O documento discute o imperialismo no século XIX, quando países europeus e os EUA expandiram seus domínios coloniais. Apresenta definições de império e imperialismo e explica como o imperialismo foi uma fase superior do capitalismo segundo Lenin, caracterizada pela concentração de monopólios e capital financeiro. Também descreve formas de domínio imperial e exemplos de resistência ao imperialismo na China e Índia.
O documento discute o imperialismo no final do século XIX e início do século XX. Apresenta definições de império e imperialismo e descreve como países europeus e os EUA e Japão expandiram seus domínios nesse período através de formas diretas e indiretas de controle sobre outras regiões. Também discute resistências ao imperialismo na China, Índia e África do Sul e teorias como a de Lenin sobre o imperialismo ser uma fase superior do capitalismo.
Os vários tipos de terrorismo no mundo e como derrotá losFernando Alcoforado
As crises econômica, financeira, ecológica, social e política de natureza global, o desenvolvimento de atividades criminosas atuais como o tráfico de drogas e de armas e o avanço do terrorismo mostram que elas são insolúveis sem a existência de um governo mundial. É preciso entender que os problemas que afetam a economia mundial e o meio ambiente global e contribuem para o avanço do terrorismo só poderão ser solucionados com a existência de um governo mundial verdadeiramente democrático representativo de todos os povos do mundo. O Direito Internacional não pode ser aplicado e respeitado sem a presença de um governo mundial que seja aceito por todos os países e assegure sua governabilidade.
Fim dos_imperios_coloniais_na_africa_e_na_asia- nelmaJOSYNEL
O documento descreve a descolonização da África e da Ásia após a Segunda Guerra Mundial, motivada por fatores externos como o enfraquecimento das potências europeias e a Guerra Fria, e fatores internos como o crescimento do nacionalismo e do anticolonialismo nas colônias. A independência política foi conquistada através de movimentos de resistência e lutas, embora tenha sido acompanhada por crises e problemas sociais herdados do período colonial.
O documento descreve o imperialismo europeu a partir do século XIX, quando as potências europeias expandiram seus territórios, cultura e influência econômica sobre outras regiões, principalmente na África e Ásia, motivadas pela busca de matérias-primas e mercados consumidores devido à Revolução Industrial. Os principais países imperialistas foram Inglaterra, França, Bélgica, Alemanha, Itália, Rússia e Japão.
Este artigo tem por objetivo analisar a gênese da riqueza e da pobreza das nações e apontar soluções para que as nações pobres se desenvolvam. O mundo passou a se defrontar há muitos anos com a existência de pouquíssimos países ricos que apresentam desenvolvimento econômico e social avançado ao lado da grande maioria de países pobres com precário desenvolvimento econômico e social. Muitos perguntam: qual a explicação para os países capitalistas centrais terem alcançado nível elevado de desenvolvimento econômico e social e os demais países não? Há várias respostas para esta pergunta. Uma delas é a de que os países capitalistas centrais desenvolveram competências essenciais para promover o desenvolvimento econômico, científico e tecnológico. Mas, a principal resposta é a de que os países capitalistas centrais acumularam grande volume de capital durante o colonialismo dos séculos XIV a XVII e o imperialismo dos séculos XVIII ao século XX com a o saque que realizaram nos países por eles dominados e, também, na etapa atual de globalização neoliberal. A relação de dependência dos países pobres, periféricos e semiperiféricos do capitalismo mundial, só chegará ao fim com o desaparecimento do sistema mundo capitalista e a adoção em todo o mundo de um novo modelo de sociedade que assegure o progresso econômico e social para todos os países e não apenas para pouquíssimos países. Este novo modelo requereria a existência de um governo mundial para assegurar o funcionamento de uma nova ordem mundial que garanta a equidade no processo de desenvolvimento das nações e a implantação do Estado de Bem Estar Social nos moldes do praticado nos países escandinavos com a necessária adaptação a cada país porque é o mais bem sucedido sistema social já implantado no mundo.
Do mundo multipolar para o bipolar da Guerra FriaCharles Santos
O documento descreve a transição da ordem mundial multipolar pré-Segunda Guerra Mundial para a ordem bipolar da Guerra Fria, caracterizada pela disputa entre Estados Unidos e União Soviética. Detalha os principais eventos que levaram a esta mudança, como as duas guerras mundiais e a expansão do socialismo no Leste Europeu após 1945, culminando na corrida armamentista e na crise do socialismo na década de 1980 que levou ao fim da Guerra Fria.
L’EFFONDREMENT DE LA MONDIALISATION CONTEMPORAINE ET L’AVENIR DE L’ÉCONOMIE M...Faga1939
Cet article vise à démontrer que la mondialisation contemporaine se dirige rapidement vers l’effondrement et à proposer de nouvelles orientations pour l’avenir de l’économie mondiale. Les signes de l'effondrement de la mondialisation économique et financière contemporaine apparaissaient déjà dès 2010 lorsque le rapport entre les exportations mondiales et le PIB mondial a chuté d'environ 12 %, un déclin jamais vu depuis les années 1970. Les signes de l’effondrement de la mondialisation contemporaine se manifeste également par la tendance à la baisse du taux de profit mondial, la baisse du taux de profit aux États-Unis et la baisse du taux de croissance du produit mondial brut. Si la tendance à la baisse du taux de profit se maintient, le taux de profit du système capitaliste mondial tendrait vers zéro en 2037. Si la tendance à la baisse du taux de profit aux États-Unis se maintient, le taux de profit aux États-Unis atteindra valeur nulle en 2043. Si la tendance à la baisse du taux de croissance du produit mondial brut se maintient, ce taux atteindra la valeur zéro en 2053. Ces estimations ont été obtenues sur la base de la méthode statistique des moindres carrés. Il est conclu que le système capitaliste mondial deviendra non viable au milieu du 21e siècle (2037, 2043 ou 2053), lorsque le processus d’accumulation du capital cessera et que les taux de profit et de croissance de l’économie mondiale atteindront une valeur nulle. Face à l’échec et à l’effondrement de la mondialisation contemporaine, il est urgent de construire une nouvelle mondialisation avec un keynésianisme mondial et un gouvernement mondial pour ordonner l’économie mondiale. La politique économique keynésienne adoptée dans chaque pays et au niveau mondial et l'existence d'un gouvernement mondial sont les solutions pour faire face à l'effondrement de la mondialisation contemporaine et éliminer le chaos qui caractérise l'économie mondiale. Face à l’échec du néolibéralisme et à son incapacité à faire face à la crise mondiale du capitalisme, le keynésianisme pourrait être la solution à condition qu’il soit appliqué dans chaque pays et à l’échelle mondiale, c’est-à-dire qu’il opère dans la planification économique, et pas seulement au niveau national pour obtenir la stabilité économique et le plein emploi des facteurs dans chaque pays, mais aussi au niveau mondial pour éliminer le chaos économique mondial qui prévaut actuellement avec le néolibéralisme. Avec le keynésianisme dans chaque pays et à l’échelle mondiale, il y aurait une coordination des politiques économiques keynésiennes au niveau planétaire qui ne pourrait être réalisée qu’avec l’existence d’un gouvernement mondial.
JUSQU’À QUAND LE MASSACRE DU GOUVERNEMENT ISRAÉLIEN À GAZA CONTINUERA-T-IL.pdfFaga1939
Combien de temps encore les gouvernements des pays épris de paix resteront-ils passifs devant les crimes de guerre et les crimes contre l’humanité commis par le gouvernement israélien ? Combien de temps encore les gouvernements des pays arabes assisteront-ils au massacre israélien dans la bande de Gaza sans prendre aucune mesure concrète pour mettre fin à l’action belliciste du gouvernement israélien ? Combien de temps encore les Juifs épris de paix en Israël et dans le monde continueront-ils à assister passivement au massacre israélien dans la bande de Gaza, soutenant les crimes de guerre et les crimes contre l’humanité commis par le gouvernement Netanyahu ? Il est important de noter qu’Israël ne pourra exister que s’il est accepté par les peuples vivant en Palestine et dans le monde arabe. Israël ne pourra exister que si le gouvernement Netanyahu est remplacé par un gouvernement démocratique capable de dialoguer avec les Palestiniens de la région.
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1) O imperialismo foi resultado da segunda revolução industrial na Europa do século XIX, levando as potências europeias a buscarem novas matérias-primas, mercados e territórios na África e Ásia.
2) A dominação desses territórios foi justificada pela teoria do darwinismo social.
3) Duas causas para o imperialismo foram a busca por novos mercados consumidores e a obtenção de matérias-primas baratas.
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O documento discute os conceitos de geografia política e geopolítica, e descreve as características do capitalismo e socialismo, incluindo suas fases e causas da decadência do sistema socialista. Também aborda os níveis de desenvolvimento dos países e a divisão do mundo entre primeiro, segundo e terceiro mundos.
O documento descreve a evolução dos centros de poder mundial ao longo da história, desde a antiguidade até os dias atuais. Aborda os períodos da polarização entre capitalismo e socialismo durante a Guerra Fria, a expansão do socialismo no pós-guerra e a desintegração da União Soviética no final do século XX.
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A geopolítica envolve vários temas, desde as ações de guerra entre os países disputas ideológicas entre defensores de regimes econômicos diferentes (Socialismo x Capitalismo) até a defesa de patrimônios e recursos naturais, essenciais ao desenvolvimento econômico de cada nação.
O documento discute o imperialismo no século XIX, quando países europeus e os EUA expandiram seus domínios coloniais. Apresenta definições de império e imperialismo e explica como o imperialismo foi uma fase superior do capitalismo segundo Lenin, caracterizada pela concentração de monopólios e capital financeiro. Também descreve formas de domínio imperial e exemplos de resistência ao imperialismo na China e Índia.
O documento discute o imperialismo no final do século XIX e início do século XX. Apresenta definições de império e imperialismo e descreve como países europeus e os EUA e Japão expandiram seus domínios nesse período através de formas diretas e indiretas de controle sobre outras regiões. Também discute resistências ao imperialismo na China, Índia e África do Sul e teorias como a de Lenin sobre o imperialismo ser uma fase superior do capitalismo.
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Fim dos_imperios_coloniais_na_africa_e_na_asia- nelmaJOSYNEL
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Este artigo tem por objetivo analisar a gênese da riqueza e da pobreza das nações e apontar soluções para que as nações pobres se desenvolvam. O mundo passou a se defrontar há muitos anos com a existência de pouquíssimos países ricos que apresentam desenvolvimento econômico e social avançado ao lado da grande maioria de países pobres com precário desenvolvimento econômico e social. Muitos perguntam: qual a explicação para os países capitalistas centrais terem alcançado nível elevado de desenvolvimento econômico e social e os demais países não? Há várias respostas para esta pergunta. Uma delas é a de que os países capitalistas centrais desenvolveram competências essenciais para promover o desenvolvimento econômico, científico e tecnológico. Mas, a principal resposta é a de que os países capitalistas centrais acumularam grande volume de capital durante o colonialismo dos séculos XIV a XVII e o imperialismo dos séculos XVIII ao século XX com a o saque que realizaram nos países por eles dominados e, também, na etapa atual de globalização neoliberal. A relação de dependência dos países pobres, periféricos e semiperiféricos do capitalismo mundial, só chegará ao fim com o desaparecimento do sistema mundo capitalista e a adoção em todo o mundo de um novo modelo de sociedade que assegure o progresso econômico e social para todos os países e não apenas para pouquíssimos países. Este novo modelo requereria a existência de um governo mundial para assegurar o funcionamento de uma nova ordem mundial que garanta a equidade no processo de desenvolvimento das nações e a implantação do Estado de Bem Estar Social nos moldes do praticado nos países escandinavos com a necessária adaptação a cada país porque é o mais bem sucedido sistema social já implantado no mundo.
Do mundo multipolar para o bipolar da Guerra FriaCharles Santos
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Cet article vise à démontrer que la mondialisation contemporaine se dirige rapidement vers l’effondrement et à proposer de nouvelles orientations pour l’avenir de l’économie mondiale. Les signes de l'effondrement de la mondialisation économique et financière contemporaine apparaissaient déjà dès 2010 lorsque le rapport entre les exportations mondiales et le PIB mondial a chuté d'environ 12 %, un déclin jamais vu depuis les années 1970. Les signes de l’effondrement de la mondialisation contemporaine se manifeste également par la tendance à la baisse du taux de profit mondial, la baisse du taux de profit aux États-Unis et la baisse du taux de croissance du produit mondial brut. Si la tendance à la baisse du taux de profit se maintient, le taux de profit du système capitaliste mondial tendrait vers zéro en 2037. Si la tendance à la baisse du taux de profit aux États-Unis se maintient, le taux de profit aux États-Unis atteindra valeur nulle en 2043. Si la tendance à la baisse du taux de croissance du produit mondial brut se maintient, ce taux atteindra la valeur zéro en 2053. Ces estimations ont été obtenues sur la base de la méthode statistique des moindres carrés. Il est conclu que le système capitaliste mondial deviendra non viable au milieu du 21e siècle (2037, 2043 ou 2053), lorsque le processus d’accumulation du capital cessera et que les taux de profit et de croissance de l’économie mondiale atteindront une valeur nulle. Face à l’échec et à l’effondrement de la mondialisation contemporaine, il est urgent de construire une nouvelle mondialisation avec un keynésianisme mondial et un gouvernement mondial pour ordonner l’économie mondiale. La politique économique keynésienne adoptée dans chaque pays et au niveau mondial et l'existence d'un gouvernement mondial sont les solutions pour faire face à l'effondrement de la mondialisation contemporaine et éliminer le chaos qui caractérise l'économie mondiale. Face à l’échec du néolibéralisme et à son incapacité à faire face à la crise mondiale du capitalisme, le keynésianisme pourrait être la solution à condition qu’il soit appliqué dans chaque pays et à l’échelle mondiale, c’est-à-dire qu’il opère dans la planification économique, et pas seulement au niveau national pour obtenir la stabilité économique et le plein emploi des facteurs dans chaque pays, mais aussi au niveau mondial pour éliminer le chaos économique mondial qui prévaut actuellement avec le néolibéralisme. Avec le keynésianisme dans chaque pays et à l’échelle mondiale, il y aurait une coordination des politiques économiques keynésiennes au niveau planétaire qui ne pourrait être réalisée qu’avec l’existence d’un gouvernement mondial.
JUSQU’À QUAND LE MASSACRE DU GOUVERNEMENT ISRAÉLIEN À GAZA CONTINUERA-T-IL.pdfFaga1939
Combien de temps encore les gouvernements des pays épris de paix resteront-ils passifs devant les crimes de guerre et les crimes contre l’humanité commis par le gouvernement israélien ? Combien de temps encore les gouvernements des pays arabes assisteront-ils au massacre israélien dans la bande de Gaza sans prendre aucune mesure concrète pour mettre fin à l’action belliciste du gouvernement israélien ? Combien de temps encore les Juifs épris de paix en Israël et dans le monde continueront-ils à assister passivement au massacre israélien dans la bande de Gaza, soutenant les crimes de guerre et les crimes contre l’humanité commis par le gouvernement Netanyahu ? Il est important de noter qu’Israël ne pourra exister que s’il est accepté par les peuples vivant en Palestine et dans le monde arabe. Israël ne pourra exister que si le gouvernement Netanyahu est remplacé par un gouvernement démocratique capable de dialoguer avec les Palestiniens de la région.
ATÉ QUANDO VAI CONTINUAR O MASSACRE DO GOVERNO ISRAEELENSE EM GAZA.pdfFaga1939
Até quando os governos dos países amantes da paz assistirão passivamente os crimes de guerra e contra a humanidade praticados pelo governo de Israel? Até quando os governos dos países árabes ficarão assistindo o massacre israelense na Faixa de Gaza sem nenhuma atitude concreta para cessar a ação belicista do governo israelense? Até quando os judeus amantes da paz em Israel e no mundo continuarão assistindo passivamente o massacre israelense na Faixa de Gaza apoiando os crimes de guerra e contra a humanidade praticados pelo governo Netanyahu? É importante observar que Israel só terá condições de existir se for aceita pelos povos que vivem na Palestina e no mundo árabe. Israel só terá condições de existir se houver a substituição do governo Netanyahu por um governo democrático capaz de dialogar com os palestinos na região.
ENERGY PRODUCTION AND CONSUMPTION FROM PREHISTORY TO THE CONTEMPORARY ERA AND...Faga1939
This article aims to present how the evolution of energy consumption and production occurred from prehistoric times to current times, as well as proposing the future of energy required for the world. From prehistory until the 18th century, the use of renewable energy sources such as wood, wind and hydraulic energy predominated. From the 18th century until the contemporary era, fossil fuels predominated with coal and oil, but their use will probably come to an end from the 21st century onwards to avoid catastrophic global climate change resulting from their use by emitting greenhouse gases responsible for the global warming. With the end of the era of fossil fuels will come the era of renewable energy sources when the use of hydroelectric energy, solar energy, wind energy, tidal energy, wave energy, geothermal energy, biomass energy and hydrogen energy will prevail. There is no doubt that human activities on Earth cause changes in the environment in which we live. Many of these environmental impacts come from the generation, handling and use of energy using fossil fuels. The main reason for the existence of these environmental impacts lies in the fact that global consumption of primary energy from non-renewable sources (oil, coal, natural gas and nuclear) corresponds to approximately 88% of the total, with only 12% coming from renewable sources. Regardless of the various solutions that may be adopted to eliminate or mitigate the causes of the greenhouse effect, the most important action is, without a doubt, the adoption of measures that contribute to the elimination or reduction of the consumption of fossil fuels in energy production, as well as as well as for its more efficient use in transport, industry, agriculture and cities (residences and commerce), given that the use and production of energy are responsible for 57% of greenhouse gases emitted by human activity. In this sense, it is essential to implement a sustainable energy system in the world. In a sustainable energy system, the global energy matrix should only rely on clean and renewable energy sources (hydroelectric, solar, wind, hydrogen, geothermal, tidal, wave and biomass), and should therefore not rely on the use fossil fuels (oil, coal and natural gas).
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como ocorreu a evolução do consumo e da produção de energia desde a pré-história até os tempos atuais, bem como propor o futuro da energia requerido para o mundo. Da pré-história até o século XVIII predominou o uso de fontes renováveis de energia como a madeira, o vento e a energia hidráulica. Do século XVIII até a era contemporânea, os combustíveis fósseis predominaram com o carvão e o petróleo, mas seu uso chegará ao fim provavelmente a partir do século XXI para evitar a mudança climática catastrófica global resultante de sua utilização ao emitir gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Com o fim da era dos combustíveis fósseis virá a era das fontes renováveis de energia quando prevalecerá a utilização da energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia das ondas, energia geotérmica, energia da biomassa e energia do hidrogênio. Não existem dúvidas de que as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia com o uso de combustíveis fósseis. A principal razão para a existência desses impactos ambientais reside no fato de que o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes renováveis. Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa, a mais importante ação é, sem dúvidas, a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista que o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema de energia sustentável no mundo. Em um sistema de energia sustentável, a matriz energética mundial só deveria contar com fontes de energia limpa e renováveis (hidroelétrica, solar, eólica, hidrogênio, geotérmica, das marés, das ondas e biomassa), não devendo contar, portanto, com o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural).
LA LOI DE L'ENTROPIE ET LA CONQUÊTE DE L'IMMORTALITÉ DE L'ÊTRE HUMAIN.pdfFaga1939
Cet article vise à analyser les possibilités d'atteindre l'immortalité humaine face à l'obstacle que représente la loi de l'entropie qui mesure le degré de désordre dans un système. L'entropie dans les systèmes biologiques, par exemple, s'explique lorsqu'un être vivant, lorsqu'il effectue un travail, une partie de la chaleur produite maintient son corps au chaud, mais une grande partie se dissipe dans l'environnement qui l'entoure, provoquant une grande fraction de l’énergie provenant de ses sources de combustible à transformer en chaleur. L'effet net du processus originel (diminution de l'entropie de l'être vivant) et du transfert d'énergie (augmentation de l'entropie dans l'environnement extérieur) est une augmentation générale de l'entropie de l'Univers. Tout le monde s’accorde à dire que grâce à l’entropie, le désordre de la vie se produit, les galaxies s’enfonçant dans des trous noirs, les étoiles se transformant en poussière de carbone, les moteurs de voitures et d’avions s’usant et vieillissant nous conduisant à la mort. En juin 2019, une équipe de scientifiques de l'Université technique de Munich et de l'Institut Max Planck de physique et de systèmes complexes a annoncé qu'une exception à cette règle universelle avait été trouvée dans le mystérieux monde quantique avec le phénomène de « quasi-particule » qui se produit. dans une série de cycles sans fin, les rendant en fait immortels. Ce fait continue de stimuler les discussions sur un ancien désir humain : l’immortalité du corps humain. Dans le passé, l’homme cherchait à vaincre la mort à travers les religions. À l’époque contemporaine, les gens ont commencé à croire qu’il serait possible de vaincre la mort grâce à l’utilisation de la science et de la technologie. L’année 2045 marquera le début d’une ère dans laquelle la médecine pourra offrir à l’humanité la possibilité de vivre une époque jamais vue dans l’histoire. Nous ne serons qu’à quelques pas de l’immortalité. Compte tenu de la rapidité des innovations, une personne née en 2050 aura 95 % de chances de vivre mille ans. Tous ces efforts visant à atteindre l’immortalité parviendront-ils à vaincre les forces imposées par la loi de l’entropie ? Dans quelle mesure l’immortalité des « quasi-particules » peut-elle contribuer à rendre les êtres humains immortels ? Dans quelle mesure la science et la technologie contribueront-elles à l’obtention de l’immortalité des êtres humains ?
THE LAW OF ENTROPY AND THE ACHIEVEMENT OF HUMAN BEING IMMORTALITY.pdfFaga1939
This article aims to analyze the possibilities of achieving human immortality in the face of the obstacle represented by the law of entropy that measures the degree of disorder in a system. Entropy in biological systems, for example, is explained when a living being, when performing work, part of the heat produced keeps its body warm, but a large part dissipates in the environment around it, causing a large fraction of the energy of its fuel sources are transformed into heat. The net effect of the original process (decrease in the entropy of the living being) and the transfer of energy (increase in entropy in the external environment) is a general increase in the entropy of the Universe. Everyone agrees that thanks to entropy, the disorder of life occurs, with galaxies sinking into black holes, stars turning into carbon dust, car and airplane engines wearing out and aging leading us to death. In June 2019, a team of scientists from the Technical University of Munich and the Max Planck Institute for Physics and Complex Systems announced that an exception to this universal rule had been found in the mysterious quantum world with the “quasi-particle” phenomenon that occurs in a series of endless cycles, making them, in fact, immortal. This fact continues to stimulate discussions about an ancient human desire: the immortality of the human body. In the past, man sought to overcome death through religions. In the contemporary era, people began to believe that it would be possible to overcome death through the use of science and technology. The year 2045 will mark the beginning of an era in which medicine will be able to offer humanity the possibility of living for a time never seen in history. We will be just a few steps away from immortality. Considering the speed of innovations, a person born in 2050 will have a 95% chance of living a thousand years. Will all this effort aimed at achieving immortality be able to overcome the forces imposed by the law of entropy? To what extent can the immortality of “quasi-particles” contribute to making human beings immortal? To what extent will science and technology contribute to the achievement of immortality for human beings?
A LEI DA ENTROPIA E A CONQUISTA DA IMORTALIDADE DO SER HUMANO.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo analisar as possibilidades de conquista da imortalidade do ser humano diante do obstáculo representado pela lei da entropia que mede o grau de desordem de um sistema. A entropia nos sistemas biológicos, por exemplo, se explica quando o ser vivo, ao realizar trabalho, parte do calor produzido conserva seu corpo aquecido, mas uma grande parte se dissipa no ambiente a seu redor, fazendo com que uma grande fração da energia de suas fontes de combustíveis seja transformada em calor. O efeito líquido do processo original (diminuição da entropia do ser vivo) e a transferência de energia (aumento de entropia no meio exterior) é um aumento geral na entropia do Universo. Todos concordam que graças à entropia, ocorre a desordem da vida, com as galáxias afundando em buracos negros, as estrelas virando poeira de carbono, motores de carros e aviões se desgastando e o envelhecimento nos encaminhando à morte. Em junho de 2019, uma equipe de cientistas da Universidade Técnica de Munique e do Instituto Max Planck de Física e Sistemas Complexos anunciou que foi encontrada uma exceção à esta regra universal no misterioso mundo quântico com o fenômeno das “quase-partículas” que ocorre numa série de ciclos intermináveis, tornando-as, de fato, imortais. O fato não deixa de estimular discussões sobre um milenar desejo humano: a imortalidade do corpo humano. No passado, o homem procurava superar a morte através das religiões. Na era contemporânea, passou-se a acreditar que seria possível vencer a morte com o uso da ciência e da tecnologia. O ano de 2045 marcará o início de uma era em que a medicina poderá oferecer à humanidade a possibilidade de viver por um tempo jamais visto na história. Estaremos a poucos passos da imortalidade. Considerando a rapidez das inovações, uma pessoa nascida em 2050 terá 95% de chance de viver mil anos. Todo este esforço voltado para a conquista da imortalidade será capaz de vencer as forças impostas pela lei da entropia? Até que ponto a imortalidade das “quase-partículas” poderá contribuir para tornar os seres humanos imortais? Até que ponto a ciência e a tecnologia contribuirão para a conquista da imortalidade dos seres humanos?
PEACE BETWEEN ISRAEL AND PALESTINE REQUIRES EXTREMISTS OUT OF POWER AND RESTR...Faga1939
This article aims to demonstrate the need for Israeli and Palestinian extremists to be removed from power and for the UN to be restructured so that there is peace between Israel and Palestine. The construction of peace can only happen in the Palestine region if the Jewish people in Israel and throughout the world, as well as the Palestinians, politically repel the extremists who exercise power in their territories and establish governments that seek conciliation between the Jewish and Palestinian peoples. It can be said that there is only one solution to the conflict between Palestine and Israel: on the one hand, Israel needs to accept the constitution of the Palestinian State, seek a fair and negotiated solution regarding Jerusalem and the fate of Palestinian refugees and end the settlements Jews in the West Bank and, on the other, Palestinians need to recognize the State of Israel because neither Palestinians nor Israelis can impose their will on each other. Neither the right-wing extremists who govern Israel nor the Palestinian extremist groups will be able to impose their will by force of arms in Palestine. It is unlikely that the conflict between Palestinians and Jews will be resolved today because existing international institutions are not capable of building a negotiated solution to the conflict between these two peoples and between Israel, Iran and the Arab countries. This means that there is an urgent need to restructure the international system to resolve the conflict between Israel and Palestine, between Russia and Ukraine and all international conflicts that may occur in the future. The time has come for humanity to promote the construction of world peace and to exercise control over its destiny. To achieve these objectives, it is urgent to restructure the UN with a view to transforming it into a democratic government of the world that constitutes the only means of survival for the human species.
PAZ ENTRE ISRAEL E PALESTINA EXIGE EXTREMISTAS FORA DO PODER E REESTRUTURAÇÃO...Faga1939
Este artigo tem por objetivo demonstrar a necessidade de que extremistas israelenses e palestinos sejam colocados fora do poder e haja a reestruturação da ONU para que haja paz entre Israel e Palestina. A construção da paz só poderá acontecer na região da Palestina se o povo judeu em Israel e no mundo inteiro, bem como os palestinos repelirem politicamente os extremistas que exercem o poder em seus territórios e constituírem governos que busquem a conciliação entre os povos judeu e palestino. Pode-se afirmar que só há uma solução para o conflito entre Palestina e Israel: de um lado, Israel precisa aceitar a constituição do Estado palestino, buscar uma solução justa e negociada sobre Jerusalém e sobre o destino de refugiados palestinos e acabar com os assentamentos judeus na Cisjordânia e, de outro, os palestinos precisam reconhecer o Estado de Israel porque nem palestinos nem israelenses podem impor sua vontade um ao outro. Nem os extremistas de direita que governam Israel nem os grupos extremistas palestinos terão condições de impor sua vontade pela força das armas na Palestina. É pouco provável que o conflito entre palestinos e judeus seja solucionado na atualidade porque as instituições internacionais existentes não são capazes de construir uma saída negociada para o conflito entre estes dois povos e entre Israel, o Irã e os países árabes. Isto significa dizer que urge a reestruturação do sistema internacional para solucionar o conflito entre Israel e Palestina, entre Rússia e Ucrânia e todos os conflitos internacionais que venham a ocorrer no futuro. É chegada a hora da humanidade promover a construção da paz mundial e de exercer o controle de seu destino. Para alcançar estes objetivos, urge a reestruturação da ONU visando transformá-la em um governo democrático do mundo que se constitui no único meio de sobrevivência da espécie humana.
HOW TO OVERCOME DEPRESSION AND ANXIETY IN THE LIVES OF PEOPLE IN THE WORLD WE...Faga1939
This article aims to present the causes of depression and anxiety in individuals, which are considered the evils of the century, and the solutions that would allow them to be overcome. Depression and anxiety affect more than 300 million people worldwide. In Brazil, the disorder affects around 18.6 million individuals, according to data from PAHO (Pan American Health Organization), which corresponds to 9.3% of the population.
COMO SUPERAR A DEPRESSÃO E A ANSIEDADE NA VIDA DAS PESSOAS NO MUNDO EM QUE VI...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar as causas da depressão e da ansiedade nos indivíduos, que são consideradas os males do século, e as soluções que permitiriam superá-las. A depressão e a ansiedade atingem mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, o transtorno afeta cerca de 18,6 milhões de indivíduos, conforme dados da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), o que corresponde a 9,3% da população.
HOW TO PLAN CITIES TO COPE WITH EXTREME WEATHER EVENTS.pdfFaga1939
This article aims to present what and how to do to promote cities planning capable of facing extreme weather events. Floods have been recurring in cities in several countries around the world, including Brazil. There is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are recurring in an increasingly catastrophic way in their effects. The floods that devastated some cities in western and southern Germany, Henan in China and London in England in 2021 and, currently, in Rio Grande do Sul demonstrate the vulnerability of highly populated areas to catastrophic floods. Water-related disasters caused worldwide losses of US$306 billion between 1980 and 2016. To cope with extreme weather events in cities, flood control must be carried out, which concerns all methods used to reduce or prevent the harmful effects of water action. Structural measures must be adopted with engineering works aimed at correcting and/or preventing problems arising from floods and non-structural measures which are those that seek to prevent and/or reduce the damage and consequences of floods, not through engineering works, but through the introduction of standards, regulations and programs that aim, for example, to regulate land use and occupation, implementation of alert systems and public awareness. The municipal government plays a fundamental role in preventing flooding, floods and floods in cities. To this end, a municipal development master plan must be drawn up that includes, among other measures, the adoption of solutions to minimize or eliminate the risks faced by the population, the systematic identification of risk areas in order to establish population settlement rules. Three bodies are essential in flood prevention actions in a municipality: 1) the municipal civil defense body; 2) the body responsible for the meteorological service responsible for reporting the climate forecast for the city and/or region; and, 3) community civil defense centers, which are people who work voluntarily in civil defense activities.
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdfFaga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar o que e como fazer para promover o planejamento das cidades capaz de enfrentar eventos climáticos extremos. Tem sido recorrente a ocorrência de inundações nas cidades em vários países do mundo, inclusive no Brasil. Está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos. As inundações que devastaram algumas cidades do oeste e do sul da Alemanha, Henan na China e Londres na Inglaterra em 2021 e, no momento, no Rio Grande do Sul demonstram a vulnerabilidade de áreas altamente populosas a enchentes catastróficas. Os desastres relacionados com a água causaram perdas mundiais de US$ 306 bilhões entre 1980 e 2016. Para fazer frente a eventos climáticos extremos nas cidades, é preciso que seja realizado o controle de inundações que diz respeito a todos os métodos usados para reduzir ou impedir os efeitos prejudiciais da ação das águas. Devem ser adotadas medidas estruturais com obras de engenharia visando a correção e / ou prevenção de problemas decorrentes de inundações e medidas não estruturais que são aquelas que buscam prevenir e / ou reduzir os danos e consequências das inundações, não por meio de obras de engenharia, mas pela introdução de normas, regulamentos e programas que visam, por exemplo, disciplinar o uso e ocupação do solo, implementação de sistemas de alerta e conscientização da população. A prefeitura municipal tem um papel fundamental no sentido de evitar alagamentos, enchentes e inundações nas cidades. Para tanto, deve elaborar um plano diretor de desenvolvimento municipal que contemple, entre outras medidas, a adoção de soluções para minimizar ou eliminar os riscos enfrentados pela população, a identificação sistemática de áreas de risco a fim de estabelecer regras de assentamento da população. Três órgãos são essenciais nas ações de prevenção a enchentes em um município: 1) o órgão municipal de defesa civil; 2) o órgão responsável pelo serviço de meteorologia responsável por informar a previsão do clima da cidade e/ou região; e, 3) os núcleos comunitários de defesa civil, que são pessoas que trabalham de forma voluntária nas atividades de defesa civil.
LES OBSTACLES QUI ENTRAVENT LE DÉVELOPPEMENT DU BRÉSIL À L'ÈRE CONTEMPORAINE ...Faga1939
Cet article vise à démontrer que le gouvernement Lula est confronté à deux défis majeurs dans ses efforts pour promouvoir le développement économique et social du Brésil. Le premier défi, d'ordre économique, est représenté par les obstacles qui existent avec la politique de plafonnement des dépenses, malgré la flexibilité offerte par le cadre budgétaire et l'existence d'une Banque centrale indépendante, qui rendent le gouvernement brésilien incapable de coordonner ses politiques monétaires et fiscales, réaliser des investissements publics dans l'expansion de l'économie et obtenir la stabilité macroéconomique et, le deuxième défi, de nature politique, est représenté par les obstacles existant au Congrès national du fait qu'il ne dispose pas de majorité au parlement, ce qui empêche le gouvernement fédéral de mettre en pratique son projet de développement national et de répondre pleinement aux exigences sociales. Pour que les forces progressistes brésiliennes puissent réélire le président Lula lors des élections présidentielles de 2026 et obtenir une majorité parlementaire au Congrès national engagé en faveur du progrès politique, économique et social, le gouvernement Lula devra réussir sur le front économique, en promouvant l'expansion du l'économie, en augmentant de manière significative en générant des emplois et des revenus, en maîtrisant l'inflation et en répondant au maximum aux revendications sociales qui profitent avant tout aux populations mal desservies du pays. Les forces progressistes du Brésil doivent s'engager, dès les élections municipales de 2024, à élire le nombre maximum de maires et de conseillers engagés dans les avancées politiques, économiques et sociales du Brésil. Telles sont les conditions pour empêcher, en 2026, les extrémistes de droite de reconquérir la présidence de la République, d’élargir leur participation aux gouvernements des États et au Congrès national et de mettre en pratique leur infâme projet antisocial et antinational.
THE OBSTACLES THAT IMPEDE THE DEVELOPMENT OF BRAZIL IN THE CONTEMPORARY ERA A...Faga1939
This article aims to demonstrate that the Lula government is faced with two major challenges in its effort to promote Brazil's economic and social development. The first challenge, of an economic nature, is represented by the obstacles that exist with the spending cap policy, despite the flexibility provided by the fiscal framework and the existence of an independent Central Bank, which make the Brazilian government unable to coordinate its fiscal and monetary policies, make public investments in the expansion of the economy and obtain macroeconomic stability and, the second challenge, of a political nature, is represented by the obstacles existing in the National Congress due to the fact that it does not have a majority in parliament, which prevents the federal government from putting its national developmental project into practice and fully meet social demands. For Brazil's progressive forces to re-elect President Lula in the 2026 presidential elections and obtain a parliamentary majority in the National Congress committed to political, economic and social advances, the Lula government will have to be successful on the economic front, promoting the expansion of the economy, increasing significantly generating jobs and income, keeping inflation under control and meeting the maximum social demands that benefit, above all, the country's underserved populations. Brazil's progressive forces need to commit, starting from the 2024 municipal elections, towards to elect the maximum number of mayors and councilors committed to Brazil's political, economic and social advances. These are the conditions to prevent, in 2026, right-wing extremists from regaining the Presidency of the Republic, expanding their participation in state governments and the National Congress and putting their nefarious anti-social and anti-national project into practice.
L'ÉVOLUTION DE L'ÉDUCATION AU BRÉSIL À TRAVERS L'HISTOIRE ET LES EXIGENCES DE...Faga1939
Cet article vise à présenter l’évolution de l’éducation au Brésil à travers l’histoire et les exigences de son développement futur. De 1500 jusqu'au XIXe siècle, l'éducation brésilienne s'est concentrée exclusivement sur la formation des classes supérieures, dans le but de les préparer aux activités politico-bureaucratiques et aux professions libérales, presque toujours en charge ou sous l'influence de l'initiative religieuse privée. La relation ombilicale entre l'Église catholique et la puissance coloniale portugaise s'est maintenue au Brésil même après son indépendance en 1822 pendant la période impériale et a pris fin avec la Proclamation de la République avec le divorce officiel entre l'Église et l'État. Au niveau des politiques publiques, plusieurs tentatives de réforme éducative de la part du gouvernement central républicain ont fini par perpétuer le modèle éducatif hérité de la période coloniale. La première LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira) de l’histoire de l’éducation brésilienne n’a pas brisé le binôme d’élitisme et d’exclusion qui s’était manifesté dans l’éducation brésilienne depuis la période coloniale. La LDB de 1961 a permis la cohabitation entre écoles publiques et privées. Cette situation éducative en vigueur au Brésil dans la seconde moitié du XXe siècle a suscité une critique acerbe de la part de Paulo Freire. En 1982, des projets éducatifs alternatifs à l'enseignement technique imposé par la dictature militaire ont émergé, comme ce qui s'est passé à Rio de Janeiro sous le gouvernement de Leonel Brizola, qui a mis en œuvre les soi-disant CIEP (Centres intégrés d'éducation publique), qui étaient des écoles à temps plein. Mais ces expériences éducatives adoptées de manière autonome et conformément aux corrélations de forces qui s’établissaient entre les tendances pédagogiques existantes étaient destinées à être de courte durée, comme cela s’est effectivement produit. Avec la fin de la dictature militaire au Brésil, la dernière décennie du XXe siècle a été marquée par l'adoption du modèle économique néolibéral qui a porté préjudice aux politiques publiques, notamment éducatives, car il a permis la croissance du secteur privé, principalement dans le contexte de l'enseignement supérieur, tandis que dans les écoles publiques, l'enseignement est devenu encore plus inefficace, une situation qui perdure aujourd'hui. Mais aujourd'hui, l'exclusion des classes populaires a eu lieu parce que l'école publique ne garantit pas l'apprentissage effectif des connaissances essentielles requises par la société brésilienne. De ce qui précède, on peut conclure qu’il reste encore une tâche majeure à accomplir pour la société brésilienne contemporaine : la consolidation effective d’écoles publiques, laïques et de qualité pour tous. À l'époque contemporaine, il est urgent de promouvoir une révolution dans le système éducatif brésilien, ce qui est devenu nécessaire parce que les mauvaises performances du système éducatif brésilien.
THE EVOLUTION OF EDUCATION IN BRAZIL THROUGHOUT HISTORY AND THE REQUIREMENTS ...Faga1939
This article aims to present the evolution of education in Brazil throughout history and the requirements for its future development. From 1500 until the 19th century, Brazilian education focused exclusively on training the upper classes, with the aim of preparing them for political-bureaucratic activities and liberal professions, almost always in charge of or under the influence of private religious initiative. The umbilical relationship between the Catholic Church and the Portuguese colonial power was maintained in Brazil even after its independence in 1822 during the imperial period and came to an end with the Proclamation of the Republic when there was an official divorce between Church and State. At the level of public policies, there were several attempts at educational reform by the republican central government that ended up perpetuating the educational model inherited from the colonial period. The first LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira) in the history of Brazilian education did not break the binomial of elitism and exclusion that had manifested itself in Brazilian education since the colonial period. The LDB of 1961 made it possible for public and private schools to cohabit. This educational situation in force in Brazil in the second half of the 20th century had a scathing critic in Paulo Freire. In 1982, alternative educational projects emerged to the technical education imposed by the military dictatorship, such as what occurred in Rio de Janeiro during the government of Leonel Brizola, which implemented the so-called CIEPs (Integrated Centers for Public Education), which were full-time schools. But these educational experiences adopted autonomously and in accordance with the correlations of forces that were established between existing pedagogical trends were destined to be short-lived, as in fact happened. With the end of the military dictatorship in Brazil, the last decade of the 20th century was marked by the adoption of the neoliberal economic model that harmed public policies, in particular education, as it allowed the growth of the private sector, mainly in the context of higher education, while In public schools, teaching became even more inefficient, a situation that continues today. Now, however, the exclusion of the popular classes took place because the State school does not guarantee the effective learning of the essential knowledge required by Brazilian society. From the above, it can be concluded that there is still a major task to be resolved by contemporary Brazilian society: the effective consolidation of state, public, secular and quality schools for all. In the contemporary era, there is an urgent need to promote a revolution in Brazil's education system, which has become necessary because the poor performance of Brazil's education system results, among other factors, above all from insufficient investments in Brazilian education.
A EVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO NO BRASIL AO LONGO DA HISTÓRIA E OS REQUISITOS PARA SE...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar a evolução da educação do Brasil ao longo da história e os requisitos para seu futuro desenvolvimento. De 1500 até o século XIX, a educação brasileira voltou-se exclusivamente à formação das camadas superiores, no intuito de prepará-las para as atividades político-burocráticas e das profissões liberais quase sempre a cargo ou sob a influência da iniciativa privada religiosa. A relação umbilical entre a Igreja Católica e o poder colonial português foi mantido no Brasil mesmo após sua independência ocorrida em 1822 durante o período imperial e chegou ao fim com a Proclamação da República quando houve o divórcio oficial entre Igreja e Estado. Ao nível das políticas públicas, houve várias tentativas de reforma educacional por parte do governo central republicano que acabaram por perpetuar o modelo educacional herdado do período colonial. A primeira LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira) da história da educação brasileira não rompeu o binômio do elitismo e da exclusão que se manifestava na educação brasileira desde o período colonial. A LDB de 1961 possibilitou a coabitação da escola pública e da particular. Esta situação educacional vigente no Brasil da segunda metade do século XX teve em Paulo Freire um crítico contundente. Em 1982, surgiram projetos educacionais alternativos ao ensino tecnicista imposto pela ditadura militar, como o que ocorreu no Rio de Janeiro durante o governo de Leonel Brizola que implementou os chamados CIEPs (Centros Integrados de Educação Pública) que eram escolas de período integral. Mas essas experiências educacionais adotadas de forma autônoma e de acordo com as correlações de forças que se estabeleciam entre as tendências pedagógicas existentes estavam fadadas a ter vida curta como de fato aconteceu. Com o fim da ditadura militar no Brasil, a última década do século XX ficou marcada pela adoção do modelo econômico neoliberal que prejudicou as políticas públicas, em particular a educação, pois permitiu o crescimento do setor privado, principalmente no âmbito do ensino superior, enquanto na escola pública o ensino ficou ainda mais ineficiente, situação esta que se mantem até hoje. Agora, porém, a exclusão das classes populares se realizava porque a escola de Estado não garante a aprendizagem efetiva dos conhecimentos essenciais exigidos pela sociedade brasileira. Pelo exposto, conclui-se que ainda existe uma grande tarefa a ser resolvida pela sociedade brasileira contemporânea: a efetiva consolidação da escola de Estado, pública, laica e de qualidade para todos. Na era contemporânea, urge promover uma revolução no sistema de educação do Brasil, que se tornou necessária porque o péssimo desempenho do sistema de educação do Brasil resulta, entre outros fatores, sobretudo da insuficiência de investimentos na educação brasileira quando comparado com os investimentos em educação dos melhores sistemas de educação do mundo.
LA MONTÉE DE L'ÉDUCATION DANS LE MONDE DE LA PRÉHISTOIRE À L'ÈRE CONTEMPORAIN...Faga1939
Cet article vise à présenter l’évolution de l’éducation dans le monde du XVIIIe siècle au XXIe siècle. Cet article représente la suite de la Partie 1 de l'article qui aborde l'évolution de l'éducation dans le monde de la Préhistoire au XVIIIe siècle. Le XVIIIe siècle a été un moment marquant dans l'histoire de l'humanité car c'est à cette époque que l'éducation était considérée comme un droit pour tous, qu'il y avait l'obligation de l'État de maintenir les écoles, le droit à l'enseignement public gratuit et la garantie que l'école publique n'était sous la domination d'aucune croyance religieuse (laïcité). La première révolution industrielle et la naissance des usines ont créé un espace pour l’émergence d’une institution scolaire publique moderne. L'influence catholique dans l'éducation a commencé à décliner. Au XVIIIe siècle, Jean-Jacques Rousseau, considéré comme le père de la pédagogie moderne, a contribué à l'éducation. La Révolution française de 1789 signifiait que l’intervention de l’État dans l’éducation traditionnellement confiée à l’Église catholique. La politique expansionniste de Napoléon a imposé en Europe des lignes directrices laïques, étatiques et civiles dans la réorganisation des systèmes éducatifs à partir de 1794. Au XIXe siècle naissent les pédagogies de Pestalozzi, ainsi que les pédagogies positiviste et socialiste. Au XXe siècle, le débat pédagogique impliquait deux courants théoriques majeurs : la Nouvelle École et la conception marxiste, la première identifiée au capitalisme et la seconde au socialisme. L'Escola Nova a été le mouvement pédagogique qui a eu la plus grande influence sur l'éducation au XXe siècle. Au XXe siècle, plusieurs innovations pédagogiques originales ont eu lieu dans les pays en développement, comme celle menée par Paulo Freire au Brésil. Au 21ème siècle, à l'ère contemporaine, l'enseignement ne se résume plus seulement en présentiel pour devenir également du non-présentiel ou partiellement en présentiel avec l'enseignement à distance (EAD). Le grand défi éducatif de l’avenir est de réaliser une vaste révolution dans l’enseignement, y compris la qualification des enseignants et la structuration des unités d’enseignement pour s’adapter aux besoins imposés par les progrès technologiques.
LA MONTÉE DE L'ÉDUCATION DANS LE MONDE DE LA PRÉHISTOIRE À L'ÈRE CONTEMPORAIN...
DOS ANTIGOS IMPÉRIOS AO IMPÉRIO GLOBAL CONTEMPORÂNEO.pdf
1. 1
DOS ANTIGOS IMPÉRIOS AO IMPÉRIO GLOBAL CONTEMPORÂNEO
Fernando Alcoforado*
Este artigo tem por objetivo apresentar a trajetória dos impérios e dos imperialismos ao
longo da história da humanidade que evoluíram se transformando no imperialismo
unificado ou império global na era contemporânea. Os antigos impérios foram
impulsionados pelos Estados imperiais existentes na Antiguidade até o século XIX que
foram sucedidos pelos imperialismos impulsionados pelos Estados nacionais desde o
século XIX até a segunda metade do século XX quando surgiu o imperialismo unificado
ou império global a partir de 1975. Os antigos impérios surgiram na Antiguidade como
o do Egito Antigo (3200 a.C. a 2300 a.C.), o da Grécia (1100 a.C. a 146 a.C.), o
Macedônico (359 a.C. a 323 a.C.), o Império Romano (27 a.C. a 476 d.C.), o Império
Mongol (1209 d.C. a 1368 d.C.) e o Império Qing na China (1644 d.C. a 1912 d.C.). Na
Idade Média, surgiram o Império Bizantino (330 d.C. a 1453 d.C.), o Árabe Islâmico
(entre os séculos VII e XIII), o Russo ou Czarista (1547 d.C. a 1917 d.C.), o Espanhol
(1492 d.C. a 1975 d.C.), o Português (1415 d.C. a 1999 d.C.), o Britânico (1583 d.C. a
1997 d.C.) e o Holandês (desde 1602 d.C.). Entre a primeira metade do século XIX e a
primeira metade do século XX, surgiram os imperialismos francês, alemão, belga e
italiano que juntamente com o imperialismo britânico atuaram na conquista de colônias
na Ásia, África e América Latina.
Os antigos impérios que existiram na Antiguidade e na Idade Média atendiam os
interesses de cada Estado imperial visando sua expansão e domínio territorial, cultural e
econômico sobre os povos dominados. Em geral, os impérios tinham como objetivo
dominar e explorar os recursos minerais e naturais da região conquistada, cobrar taxas e
impostos da população colonial, divulgar e implantar a cultura ou religião do país
colonizador em áreas colonizadas. Em geral, os imperialismos tinham os mesmos
objetivos dos antigos impérios, além do propósito de transformar as colônias em
mercados para seus produtos. A obtenção de novos mercados consumidores é apontado
por Eric Hobsbawm [1] como o grande fator que empurrou as nações imperialistas
industrializadas a partir do século XIX para a ocupação de novos territórios. Segundo
Hobsbawm, naquela época, acreditava-se que a superprodução de mercadorias existente
seria solucionado por meio da obtenção de novos mercados consumidores. Assim, a
ocupação de novos territórios era vista como a solução para garantir o desenvolvimento
de suas próprias economias. A partir do século XIX, o imperialismo também pode ser
chamado de neocolonialismo, pois foi um novo processo de colonização da África, Ásia
e |Oceania, como continuidade do colonialismo adotado anteriormente pelos impérios
espanhol, português e britânico nas Américas, na África e na Ásia.
O Imperialismo foi responsável pela formação de gigantescos impérios ultramarinos. O
historiador Eric Hobsbawm aponta que durante o ciclo neocolonialista, cerca de 25% das
terras do planeta foram ocupadas por alguma potência imperialista [1]. Inglaterra
aumentou seu território em 10 milhões de km2
, a França em 9 milhões de km2
, Alemanha
em 2,5 milhões de km2
e Bélgica e Itália em cerca de 2 milhões de km2
. Os antigos
impérios que existiram desde a Antiguidade até o século XIX e os imperialismos que
existiram desde o século XIX até metade do século XX mudaram totalmente a
organização do mapa da Terra porque destruíram as organizações sociais existentes nos
territórios ocupados e suas populações foram vítimas de genocídio e escravizadas ou
colocadas sobre uma cruel exploração de seu trabalho. Um dos lugares mais afetados
pelos imperialismos a partir do século XIX foi o continente africano em consequência da
2. 2
violência da administração colonial dos europeus sobre as populações nativas, sobretudo
no Congo Belga, cuja administração colonial belga foi responsável pela morte de 10
milhões de pessoas, a exploração intensa da população africana que legou à África uma
pobreza severa e, também, a criação de nações artificiais que contribuiu para sua
instabilidade política após conquistarem sua independência. O legado mais negativo dos
imperialismos foi o da Alemanha que desencadeou a 1ª e a 2ª Guerra Mundial das quais
resultaram 100 milhões de mortos, disseminou a ideologia assassina nazifascista e
comandou o maior genocídio da história especialmente contra os judeus.
Após a 2ª Guerra Mundial, ocorreu a descolonização quando vários países coloniais
conquistaram sua independência em relação aos países imperialistas e surgiu o
imperialismo norte-americano que atuou visando sua expansão e domínio territorial,
cultural e econômico em todo o mundo cooptando governos e classes dominantes locais
e, em casos extremos, intervindo militarmente para assegurar seus interesses. De todos os
imperialismos surgidos até hoje ao longo da história, os imperialismos alemão, britânico,
francês e norte-americano foram os que cometeram os maiores crimes contra a
Humanidade — das guerras interimperialistas como a 1ª e 2ª Guerra Mundial às chamadas
guerras limitadas como a Guerra da Coreia, a Guerra do Vietnã e o patrocínio dos regimes
de terror como as ditaduras militares implantadas através de golpes de estado na América
Latina nas décadas de 1960 e 1970, inclusive no Brasil. Com o apoio de governos locais
subordinados a seus interesses, o governo dos Estados Unidos e seus aliados patrocinaram
todos os possíveis atos de terrorismo de Estado, que inclui prisões e detenções ilegais,
torturas, assassinatos, entre outras ações. Milhares de pessoas na Ásia, África e América
Latina sofreram com esses atos de terrorismo de Estado. O governo dos Estados Unidos
e seus aliados desencadearam cinco guerras de agressão em larga escala — as do Iraque,
da Iugoslávia, do Afeganistão, da Líbia e da Síria — e neste processo lucraram com
espólios, como os recursos petrolíferos, enquanto os povos destes países sofreram
terrivelmente com o terror imperialista em todas essas guerras de agressão. Os alvos mais
recentes dos Estados Unidos e seus aliados foram a tentativa de derrubada dos regimes
de Assad na Síria e a dos aiatolás no Irã contando com o apoio de Israel. Os Estados
Unidos e os demais países imperialistas são responsáveis pela ruína econômica e social
dos países periféricos do mundo.
Após a 2ª Guerra Mundial, a União Soviética, que exerceu papel fundamental na derrota
do nazi-fascismo, se constituiu em contraponto ao poder dos Estados Unidos ao constituir
o sistema de países socialistas do leste europeu e apoiar as lutas anti-imperialistas pelo
socialismo e de libertação nacional em todo o mundo. Este confronto entre União
Soviética e Estados Unidos recebeu a denominação de Guerra Fria porque ambos
combatiam indiretamente um ao outro. Neste período da Guerra Fria, os países
imperialistas se uniram no plano militar para enfrentar a União Soviética e seus aliados
com a constituição da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) em 1949 sob
a liderança dos Estados Unidos. Por sua vez, a União Soviética constituiu uma aliança
militar com os países socialistas criando o Pacto de Varsóvia. A aliança militar contra a
União Soviética foi o primeiro passo dado pelos países imperialistas rumo à construção
de um imperialismo unificado ou império global. O segundo passo rumo à construção de
um imperialismo unificado ou império global ocorreu quando todos os países
imperialistas e seus aliados chegaram à conclusão que era necessário integrar os mercados
globais e a economia mundial como estratégia capaz de promover o crescimento
econômico e o aumento dos lucros globais do capitalismo desencadeando o processo de
globalização contemporânea a partir da década de 1990. O terceiro passo rumo à
construção de um imperialismo unificado ou império global ocorreu a partir de 1990 com
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o fim da União Soviética e do sistema socialista do leste europeu, fato este que
potencializou ainda mais o processo de globalização contemporânea com a incorporação
ao capitalismo dos mercados da Rússia e dos países que integravam o sistema socialista
do leste europeu.
A partir de 1990 todos os países do planeta com raras exceções aderiram ao processo de
globalização da economia com a abertura dos mercados dos países do mundo. Os fluxos
de investimentos de capital dos países imperialistas circularam por todo o planeta
especialmente naqueles países onde havia baixos custos de mão de obra e governos
dispostos a colaborar com o avanço do processo de globalização. A China, por exemplo,
se tornou atrativa para o investidor estrangeiro porque, além de ter um mercado
gigantesco, passou a ter uma completa cadeia produtiva industrial, uma capacidade
científica e tecnológica, um sistema de logística bastante desenvolvido e abundantes
recursos humanos de baixo custo, sendo um dos países que mais se beneficiaram com a
globalização contemporânea. O imperialismo unificado ou império global passou a existir
a partir de 1975 quando se articulou através do G7, que é o grupo dos países mais
industrializados do mundo, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França,
Itália, Japão e Reino Unido com participação, também, da União Europeia. Organizações
como FMI, Banco Mundial, OMC (Organização Mundial do Comércio) e OTAN
(Organização do Tratado do Atlântico Norte) atuam articuladamente com os países
integrantes do G7 visando a consecução dos objetivos do imperialismo unificado ou
império global. Esta articulação ficou bastante clara quando o imperialismo unificado ou
império global decidiu recentemente penalizar a Rússia com drásticas sanções
econômicas e seus magnatas com o confisco de seus bens nos países ocidentais devido a
invasão da Ucrânia pela Rússia.
Pelo exposto, o imperialismo unificado ou império global busca fazer com que os
governantes dos países sejam obedientes a seus ditames. Isto significa dizer que os países
que não obedecerem os ditames do imperialismo unificado global sofrerão as mesmas
consequências enfrentadas pela Rússia atualmente. Este fato deixa evidenciado que o
imperialismo unificado ou império global representa uma ameaça concreta contra a
soberania de todos os países do mundo porque se trata de um poder mundial único, sem
fronteiras, acima de qualquer potência capitalista que impôs uma nova ordem global que
está vigorando na era contemporânea. No passado, quando os imperialismos eram
nacionais havia competição entre eles pela conquista de colônias, dos mercados e do
poder mundial. Hoje, os imperialismos nacionais se uniram constituindo um império
mundial. No passado, a luta de libertação nacional dos países dominados era contra o
imperialismo (alemão, francês, britânico ou norte-americano) que os dominavam. Na
atualidade, a luta de libertação nacional se tornou mais desigual porque todos os países
imperialistas se juntaram compondo o imperialismo unificado ou império global. Diante
deste fato não há outra alternativa para os países que desejam se libertar da dominação
imperialista senão a de lutarem contra o imperialismo unificado ou império global pela
criação de um novo sistema internacional que deveria funcionar com base em um
Contrato Social Planetário (Constituição mundial), um governo democrático mundial, um
parlamento e uma corte suprema mundial capazes de se antepor ao império global.
O Contrato Social Planetário deveria ser elaborado por uma Assembleia Mundial
Constituinte a ser convocada pela Assembleia Geral da ONU com a participação de
representantes eleitos por todos os países do mundo. O Contrato Social Planetário deveria
estabelecer as bases das relações internacionais a serem colocadas em prática
contemplando a existência de um Governo mundial cujo presidente seria eleito com mais
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de 50% de votos do Parlamento mundial a ser, também, constituído. Para assegurar a
prática democrática e a governabilidade no planeta Terra, o poder mundial deveria ser
exercido pelo Parlamento mundial que, além de eleger o Presidente do Governo mundial,
deveria elaborar e aprovar as leis internacionais baseadas no Contrato Social Planetário.
O Parlamento mundial deveria ser composto por um número determinado e igual de
representantes de cada país eleitos democraticamente para este fim. O Presidente do
Governo mundial só exercerá o comando do governo mundial enquanto contar com o
apoio da maioria do parlamento Se, por maioria do parlamento, houver a necessidade de
substituição do Presidente do Governo mundial isto deve ser feito.
O Governo mundial deve contar com uma estrutura organizacional que seja capaz de lidar
com as relações internacionais, a questão militar, a economia global, o meio ambiente
global, a educação, a saúde, a infraestutura, a ciência e tecnologia, entre outras, para
dialogar com o Parlamento mundial e os países integrantes do sistema internacional. Os
parlamentares deveriam eleger a mesa diretora do Parlamento mundial que contaria com
estrutura organizacional apropriada. A Corte Suprema Mundial deveria ser composta por
juristas de alto nivel do mundo escolhido pelo Parlamento mundial que atuariam por
tempo determinado os quais deveriam eleger o Presidente da Corte para cumprir um
mandato por tempo determinado. À luz do Contrato Social Planetário, a Corte Suprema
Mundial deveria julgar os casos que envolvam litigios entre paises, os crimes contra a
humanidade e contra a natureza praticados por Estados nacionais e por governantes, julgar
conflitos que existam entre o governo mundial e o partamento mundial e atuar como
guardiã do Contrato Social Planetário. O Governo mundial não terá Forças Armadas
próprias devendo contar com o respaldo de Forças Armadas dos países que seriam
convocadas quando necessário.
Portanto, com esta sistemática o governo mundial buscaria atender os interesses de todos
os países do planeta e o parlamento mundial legislaria por meio de um processo
democrático com a participação de todos os países do mundo. Não haveria a necessidade
de uma estrutura militar ligada ao governo mundial para atuar como policial do mundo
porque o Presidente do governo mundial usaria as Forças Armadas de determinados
países que seriam convocadas quando necessário. O novo estado de direito internacional
seria executado pelos três poderes constituidos: Governo mundial, Parlamento mundial e
Corte Suprema mundial. O poder mundial repousaria no Governo mundial, no Parlamento
mundial e na Corte Suprema mundial. O poder mundial não corromperia nem seria
corrompido porque haveria a vigilância de todos os poderes constituídos. Governo
mundial, Parlamento mundial e Corte Suprema mundial atuariam como freios e
contrapesos visando a eficiência e eficácia do sistema internacional.
REFERÊNCIA
[1] HOBSBAWM, Eric. A Era dos Impérios 1875-1914. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014.
* Fernando Alcoforado, 82, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema
CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação e da SBPC- Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela
Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico,
planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, foi Assessor do
Vice-Presidente de Engenharia e Tecnologia da LIGHT S.A. Electric power distribution company do Rio
de Janeiro, Coordenador de Planejamento Estratégico do CEPED- Centro de Pesquisa e Desenvolvimento
da Bahia, Subsecretário de Energia do Estado da Bahia, Secretário do Planejamento de Salvador, é autor
dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem
Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os
condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de
5. 5
Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora
Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos
na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social
Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG,
Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (Viena- Editora e Gráfica,
Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate
ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores
Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), Energia no
Mundo e no Brasil- Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba,
2015), As Grandes Revoluções Científicas, Econômicas e Sociais que Mudaram o Mundo (Editora CRV,
Curitiba, 2016), A Invenção de um novo Brasil (Editora CRV, Curitiba, 2017), Esquerda x Direita e a sua
convergência (Associação Baiana de Imprensa, Salvador, 2018, em co-autoria), Como inventar o futuro
para mudar o mundo (Editora CRV, Curitiba, 2019) e A humanidade ameaçada e as estratégias para sua
sobrevivência (Editora Dialética, São Paulo, 2021).
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