O documento discute o descaso do poder público em relação aos desastres naturais recorrentes no Brasil, que ceifam vidas e destroem lares por falta de planejamento e prevenção. Critica a omissão das autoridades em remover moradores de áreas de risco e cumprir normas de edificação, priorizando interesses políticos em vez da segurança da população. Reflete sobre a dor das famílias atingidas e a fragilidade da vida diante de tais tragédias, que poderiam ser evitadas com gest
A reflexão sobre a utilização dos recursos naturais do planeta traz em si a gênese de grandes
questões contemporâneas: a qualidade da gestão pública, o imperativo da inovação e a
necessidade de uma nova ética capaz de responder aos desafios colocados para toda a
humanidade.
Nada menos que 55% dos nossos 5.565 municípios poderão ter deficit de abastecimento de
água já em 2015, entre eles grandes cidades brasileiras. Os números constam de um trabalho
da ANA (Agência Nacional de Águas) e demonstram que esse percentual representa 71% da
população urbana, 125 milhões de pessoas, já considerado o aumento demográfico.
A reflexão sobre a utilização dos recursos naturais do planeta traz em si a gênese de grandes
questões contemporâneas: a qualidade da gestão pública, o imperativo da inovação e a
necessidade de uma nova ética capaz de responder aos desafios colocados para toda a
humanidade.
Nada menos que 55% dos nossos 5.565 municípios poderão ter deficit de abastecimento de
água já em 2015, entre eles grandes cidades brasileiras. Os números constam de um trabalho
da ANA (Agência Nacional de Águas) e demonstram que esse percentual representa 71% da
população urbana, 125 milhões de pessoas, já considerado o aumento demográfico.
Diz jornal, um jornal plural que aborda temas desde política, saúde e internet passando por games e direitos do consumidor. Circula 15 dias nas principais regiões da cidade de Niterói e online para mais de 1 milhão de leitores.
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A situação do Brasil está a exigir a constituição de um governo de união nacional para evitar que seja capaz de unir o povo brasileiro em torno de um projeto comum de desenvolvimento. Lamentavelmente, nenhum dos dois candidatos tem condições de constituir um governo de união nacional para conquistar a paz social que é um estado de equilíbrio e entendimento entre os habitantes de um mesmo Estado nacional, onde o respeito entre eles é adquirido pela aceitação das diferenças e os conflitos são resolvidos através do diálogo, os direitos das pessoas são respeitados e suas vozes são ouvidas e todos estão em seu ponto mais alto de serenidade sem tensão social. Se não é possível constituir um governo de união nacional no Brasil, é preciso que os candidatos Jair Bolsonaro e Fernando Haddad assumam antes do segundo turno das eleições presidenciais o compromisso de construir a paz social qualquer que seja o resultado das eleições presidenciais.
2. A Terra também grita. E sangra, e chora. A Terra está enferma e ameaçada. Bem como a humanidade.
3. O que está em crise é o modelo de sociedade e o sentido de vida que adotamos. Os tempos atuais nos urgem a buscar mudanças e novos paradigmas civilizatórios.
4. As autoridades costumam repetir que as tragédias não têm uma única causa, – seriam resultantes de uma soma inesperada de fatores.
5. A cada temporal, os políticos carregam nas tintas do imponderável. “ Nunca choveu tanto”, “a água dos rios atingiu volume recorde”, “fomos pegos de surpresa”.
6. No entanto, à custa de centenas de mortes e prejuízos incalculáveis, impõe-se outra vez a dura realidade: O descaso do poder público.
7. O descaso do poder público é o fator primordial a explicar a dimensão dos estragos causados pela chuva não apenas no Rio, mas também em São Paulo, Minas e pelo país afora.
8. O descaso do poder público, o desinteresse e alheamento pelo bem coletivo. E toda a dor e todo o sofrimento por eles ocasionados.
9. Salta aos olhos a incapacidade das esferas governamentais de prevenir as tragédias que se repetem, ignorando as medidas necessárias para proteger as populações das áreas de risco.
10. E o fato é que o assunto é tratado no dia a dia de todas as esferas de governo como se fosse mais uma banalidade a cargo da burocracia federal. Não é.
12. Funcionários de pelo menos cinco ministérios – Meio Ambiente, Cidades, Transportes, Bem-Estar Social e Integração Nacional–...
13. ...já deveriam ter passado pelas cidades da região serrana do estado nos últimos anos e observado que a ocupação das encostas não podia acabar bem.
14. Um colunista do jornal Folha de São Paulo chega a questionar que talvez cinco ministérios não sejam suficientes para cuidar do assunto, e propõe a criação de mais um, o Ministério da Catástrofe.
16. Quantas vidas ainda haverão de ser ceifadas pelo descaso e pela cegueira social que acomete nossos políticos e governantes?
17. Com a tolerância, e até o estímulo irresponsável do poder público, áreas sob risco permanente de deslizamentos são ocupadas desordenadamente.
18. Normas de edificação são ignoradas, os cuidados com a cobertura florestal e com a impermeabilização do solo são considerados dispensáveis.
19. Não se trata apenas de incompetência técnica nem falta de recursos. Muitas vezes, por motivos políticos, autoridades não se dispõem a pagar o preço de remover os habitantes das áreas ameaçadas.
20. Estas mesmas autoridades, muitas vezes, facilitaram a sua ocupação, criando redutos eleitorais em terrenos predestinados à tragédia.
21. A omissão das autoridades só pode ser chamada de criminosa, quando suas vítimas, mais uma vez, se contam às centenas nestes dias.
22. Criança de nove anos de idade, vítima dos deslizamentos, é enterrada em Petrópolis/RJ.
23. “ O ser humano nasce para uma vida longa e plena. E se ele morre antes de seu termo, que acontece com a vida não vivida?”
24. “ Para onde vão suas alegrias e dores? Os pensamentos que não teve tempo de contemplar, os atos que não cumpriu?”
25. Cada pessoa é única. No oceano da existência, nenhuma gota se repete.
26. A dor sempre lacerante de quem perde um parente de modo inesperado.
27. “ Meu nome? Não sou mais ninguém.” Desabafo de morador de Friburgo que carrega o caixão da filha. Atrás dele, o corpo da mulher.