O documento resume um livro sobre o assassinato dos pais de Suzane von Richthofen por seus irmãos Daniel e Cristian Cravinhos. O livro narra os detalhes do crime durante os nove dias entre o assassinato e a prisão dos acusados a partir de depoimentos policiais. O autor alerta para a influência da mídia no julgamento do caso.
2. Richthofen – O Assasinato dos Pais
de Suzane
Livro – reportagem com mesclas de ficção
Leva o leitor à cena policial e aos problemas
enfrentados pela família Richthofen
Acontece durante nove dias entre o assassinato e a
prisão dos acusados
Conflito de interesses dentro da própria polícia
Depoimentos policiais e dos assassinos
3. Narrativa
Texto narrativo, em narrador-observador.
Mescla ficção com realidade, mas o autor ressalta que
nada que foi inserido foi inventado, apenas artifício
para facilitar que o leitor entenda o que lhe foi exposto
pela imprensa.
Inicia capítulos com trechos do livro “O Homem
Delinquente”, de Cesar Lombroso
4. Roger Francini
Advogado e trabalhou como investigador na Polícia Civil de
São Paulo por seis anos.
Autor também de Toupeira, Amor Esquartejado e Ponto de
Quarentena
Premiado pelo roteiro do curta-metragem “Inquérito
Policial”
5. O QUÊ?
“ Um casal de bacanas foi encontrado morto na cama. Os
filhos tinham saído e quando voltaram, encontraram os
corpos. Parece que foram mortos a pauladas.”
6. QUEM?
MANFRED VAN RICHTHOFEN- “(...) Uma
prateleira dedicada ao dono da casa,ora morto.
Eduardo jurava ter conhecido as pessoas que o
abraçavam em vários retratos:
senadores, deputados, homens de perfil elevado, que
encaravam o fotógrafo com ar arrogante. (...) O ruivo
era engenheiro do DERSA.
MARISIA VAN RICHTHOFEN – “ A jovem Marísia
era admirada por famílias ricas, como a dela. Na
Alemanha, por faltar-lhe fidalguia, era vista como
índia”
7. ONDE?
“ Um muro alto de tijolo à vista era complementado
por um portão de metal grosso de toda a extensão
frontal da residência. (...) Logo na entrada, um
caminho de pedras dividido por um canteiro central
terminava numa garagem bem mais distante aos
fundos. Puderam ver à direita a grande piscina com
água suja, cuja bordas chegavam a poucos metros da
porta da casa.”
8.
9. COMO ?
“ – Como está?
– Tá foda doutor. Parece que foram mortos a pauladas.”
“ (...) Jazia o corpo de um homem com a barriga para cima e
as pernas cruzadas, vestindo pijama de malha cinza. Um
pano grosso fora colocado na sua cabeça.”
“Impulsionado pelo temor do sogro acordar, desferiu o
primeiro golpe no homem. A segunda, atingiu o lado
esquerdo do rosto, fazendo-a girar para o lado de Marísia.”
“Acho que uns cinco(golpes). Meu irmão deve também ter
dado o mesmo tanto.
10. QUANDO?
“ Pouco depois das dez e trinta da noite de outubro de
2002, Suzane, Daniel e Andreas passeavam no carro e
fumavam maconha como se era de costume (...) Às
uma e meia da manhã, o segurança da rua, Zacarias
Goés acordou em sua cabine,incomodado com o farol
do Gol. Abriu o portão e voltou ao cochilo.”
11. POR QUE?
“ Eu acho que foi por amor, né”.
“ Os pais eram muito violentos quando
bebiam, batiam na filha.”
12. Personagens Principais
Família Richthofen (Manfred Albert, Marísia, Andreas
Albert e Suzane Louise)
Irmãos Cravinhos (Daniel e Cristian)
Delegado Rubens e agentes do 27° DP (Investigador ,Rodrigo
e Eduardo)
Delegado Noberto e Agentes do DHPP
13. Polêmica
“A perigosa relação da imprensa com a polícia e o
judiciário é a mais polêmica. É a mídia que
escolhe, entre outros milhões, qual crime deverá ser
investigado, qual pessoa deverá ser condenada, quem
será o inocente e o vilão.”
(Roger Franchini)
Filha mandante do assassinato dos próprios pais
Mudança de regras no judiciário em cima do caso
14.
15. “Ao ler ou ver uma notícia, nunca diga uma palavra sobre se
aqueles fatos são verídicos, ou se a conduta dos envolvidos é
certa ou errada. Espere você mesmo ter acesso aos autos do
processo ou a uma conversa sincera com os envolvidos. Até
lá, guarde seus julgamentos apenas para você. Ao confiar no
que você recebe pela imprensa, correrá o risco de reproduzir as
opiniões de outras pessoas. Pessoas estas que tem interesses
políticos e econômicos próprios, quase sempre contrários aos
seus”.
Roger Franchini