1. O documento apresenta o relatório técnico preliminar de um estágio de campo realizado na região nordeste do estado de Roraima, com foco no município de Bonfim.
2. Foram visitados diversos afloramentos pertencentes a unidades litoestratigráficas como a Formação Serra do Tucano, Grupo Cauarane e Suíte Metamórfica Rio Urubu.
3. Amostras foram coletadas e serão analisadas microscopicamente para melhor caracterizar as unidades litológicas da área.
1. O relatório apresenta os resultados de um estágio de campo realizado por estudantes de geologia na região de Roraima.
2. Foram visitados diversos afloramentos rochosos para coleta de amostras e medições estruturais com o objetivo de caracterizar as unidades litológicas e estruturas geológicas da área.
3. O relatório contém descrições detalhadas dos afloramentos visitados, análises das amostras coletadas e discussão dos resultados obtidos no estágio de campo.
Este documento fornece uma introdução à análise estrutural e geologia estrutural, discutindo conceitos-chave como deformação, estruturas geológicas, escalas de observação, análise descritiva, cinemática e dinâmica. Resume os principais tipos de estruturas, origens, processos deformacionais e abordagens para interpretar a história deformacional de rochas.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIAEzequias Guimaraes
1. O documento apresenta um relatório de atividades de campo realizadas para a disciplina de Geomorfologia na Universidade Federal de Roraima. 2. O relatório descreve a geologia e geomorfologia regional do norte do estado de Roraima, incluindo unidades litoestratigráficas como o Grupo Surumu, Grupo Arai e Formação Tepequém. 3. Diferentes unidades geomorfológicas são mapeadas e descritas, como o Planalto Sedimentar de Roraima, Planalto do Interflúvio Amazonas-Orenoco e
1. O documento apresenta um relatório técnico preliminar de mapeamento geológico realizado na região nordeste de Roraima, com foco no município de Bonfim.
2. É descrita a geologia regional do local, incluindo o contexto geotectônico do Cráton Amazônico e Escudo das Guianas, além das principais unidades litoestratigráficas.
3. São apresentados os objetivos, métodos, aspectos geográficos e potencial econômico da área estudada para subsid
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO AAstrid Siachoque
O documento discute as origens e ambientes tectônicos dos granitos tipo A. Revisa as principais características desses granitos, incluindo sua definição, classificações geoquímicas e modelos petrogenéticos propostos. Também apresenta exemplos de ocorrências de granitos tipo A no Cráton Amazônico brasileiro.
1. O relatório apresenta os resultados de um mapeamento geológico realizado na região nordeste de Roraima, especificamente no município de Bonfim.
2. Foram mapeadas unidades litológicas paleoproterozoicas e mesozoicas, além de depósitos cenozoicos. Análises petrográficas permitiram caracterizar as unidades litológicas.
3. Os principais achados incluem rochas do embasamento paleoproterozoico do Grupo Cauarane, basaltos da Form
A lavra engloba todo o conjunto de operações unitárias de aproveitamento da jazida. Corresponde a quarta fase da mineração (as anteriores são a prospecção, a exploração e o desenvolvimento) e é alternativamente chamada de explotação. Denomina-se método de lavra a sistematização e coordenação das varias operações unitárias visando ao aproveitamento de uma jazida mineral.
Em principio, a classificação dos métodos provem da opção escolhida para se processar a lavra, ou seja, a céu aberto ou subterrânea. Para tal definição, leva-se em conta a situação dos operadores, e não a da jazida.
A lavra é considerada a céu aberto se não ha necessidade de acesso humano ao meio subterrâneo para realizá-la. A ocorrência de certas operações subterrâneas, tais como o transporte por poços de extração, não descaracteriza uma lavra a céu aberto, da mesma forma que uma lavra subterrânea sempre envolve vários serviços auxiliares executados a céu aberto.
O documento discute vários métodos de mineração a céu aberto, incluindo: lavra por bancadas, que remove o minério em bancadas horizontais com explosivos; lavra por tiras, que deposita o estéril diretamente nas áreas escavadas ao invés de pilhas; e abatimento por sub-níveis, que usa perfuração para desmontar o minério em subníveis.
1. O relatório apresenta os resultados de um estágio de campo realizado por estudantes de geologia na região de Roraima.
2. Foram visitados diversos afloramentos rochosos para coleta de amostras e medições estruturais com o objetivo de caracterizar as unidades litológicas e estruturas geológicas da área.
3. O relatório contém descrições detalhadas dos afloramentos visitados, análises das amostras coletadas e discussão dos resultados obtidos no estágio de campo.
Este documento fornece uma introdução à análise estrutural e geologia estrutural, discutindo conceitos-chave como deformação, estruturas geológicas, escalas de observação, análise descritiva, cinemática e dinâmica. Resume os principais tipos de estruturas, origens, processos deformacionais e abordagens para interpretar a história deformacional de rochas.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIAEzequias Guimaraes
1. O documento apresenta um relatório de atividades de campo realizadas para a disciplina de Geomorfologia na Universidade Federal de Roraima. 2. O relatório descreve a geologia e geomorfologia regional do norte do estado de Roraima, incluindo unidades litoestratigráficas como o Grupo Surumu, Grupo Arai e Formação Tepequém. 3. Diferentes unidades geomorfológicas são mapeadas e descritas, como o Planalto Sedimentar de Roraima, Planalto do Interflúvio Amazonas-Orenoco e
1. O documento apresenta um relatório técnico preliminar de mapeamento geológico realizado na região nordeste de Roraima, com foco no município de Bonfim.
2. É descrita a geologia regional do local, incluindo o contexto geotectônico do Cráton Amazônico e Escudo das Guianas, além das principais unidades litoestratigráficas.
3. São apresentados os objetivos, métodos, aspectos geográficos e potencial econômico da área estudada para subsid
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO AAstrid Siachoque
O documento discute as origens e ambientes tectônicos dos granitos tipo A. Revisa as principais características desses granitos, incluindo sua definição, classificações geoquímicas e modelos petrogenéticos propostos. Também apresenta exemplos de ocorrências de granitos tipo A no Cráton Amazônico brasileiro.
1. O relatório apresenta os resultados de um mapeamento geológico realizado na região nordeste de Roraima, especificamente no município de Bonfim.
2. Foram mapeadas unidades litológicas paleoproterozoicas e mesozoicas, além de depósitos cenozoicos. Análises petrográficas permitiram caracterizar as unidades litológicas.
3. Os principais achados incluem rochas do embasamento paleoproterozoico do Grupo Cauarane, basaltos da Form
A lavra engloba todo o conjunto de operações unitárias de aproveitamento da jazida. Corresponde a quarta fase da mineração (as anteriores são a prospecção, a exploração e o desenvolvimento) e é alternativamente chamada de explotação. Denomina-se método de lavra a sistematização e coordenação das varias operações unitárias visando ao aproveitamento de uma jazida mineral.
Em principio, a classificação dos métodos provem da opção escolhida para se processar a lavra, ou seja, a céu aberto ou subterrânea. Para tal definição, leva-se em conta a situação dos operadores, e não a da jazida.
A lavra é considerada a céu aberto se não ha necessidade de acesso humano ao meio subterrâneo para realizá-la. A ocorrência de certas operações subterrâneas, tais como o transporte por poços de extração, não descaracteriza uma lavra a céu aberto, da mesma forma que uma lavra subterrânea sempre envolve vários serviços auxiliares executados a céu aberto.
O documento discute vários métodos de mineração a céu aberto, incluindo: lavra por bancadas, que remove o minério em bancadas horizontais com explosivos; lavra por tiras, que deposita o estéril diretamente nas áreas escavadas ao invés de pilhas; e abatimento por sub-níveis, que usa perfuração para desmontar o minério em subníveis.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE PETROLOGIA DE ROCHAS CRISTA...Ezequias Guimaraes
1.2 Objetivos
Analisar rochas ígneas em afloramentos no município de Amajari, no norte do estado de Roraima para posterior classificação, identificação e possível correlação em suíte magmática, província e\ou série.
Este documento discute a história e os conceitos fundamentais da geoquímica, incluindo suas divisões e aplicações. A geoquímica estuda a distribuição química dos elementos na Terra através do tempo geológico utilizando princípios da química e geologia. Sua importância inclui a prospecção mineral e monitoramento ambiental.
Este documento estabelece a simbologia a ser utilizada para representar termos geológicos, rochas, solos e suas propriedades em mapas e relatórios técnicos. Ele define símbolos para investigações geotécnicas, texturas de solo, tipos de rochas, atitudes geológicas, contatos, dobras, falhas e outros elementos. A simbologia deve ser usada em conjunto com a NBR 6502 que define a terminologia técnica relacionada a rochas e solos.
Roraima é o estado mais setentrional do Brasil, possui área territorial de 225.116,10 km²
e tem Boa Vista como capital (IBGE, 2021). É seccionada pela linha imaginária do Equador,
sendo Boa Vista a única capital brasileira completamente no hemisfério norte. O estado abarca
duas fronteiras internacionais: Venezuela a norte e noroeste e Guiana ao leste. Ao sul limita-se
com o Amazonas e a sudeste com o Pará.
Do ponto de vista geológico ocupa a porção central do escudo das Guianas, inserido ao
norte do Cráton Amazonas (SANTOS et al., 2006). A região desempenha papel importante no
entendimento da evolução do Cráton e das principais características geotectônicas do escudo das
Guianas, sendo considerada uma região bem diversificada em domínios litoestruturais e, por
conseguinte em tipos litológicos - motivos suficientes para despertar o interesse de estudo de
geólogos do Brasil inteiro para a região (REIS et al., 2003)
O documento discute os processos de dispersão geoquímica, que envolvem a redistribuição de elementos químicos na Terra através de processos físicos e químicos. A dispersão pode ser profunda ou superficial e primária ou secundária. A dispersão depende da mobilidade dos elementos e pode resultar na formação de halos geoquímicos ao redor de depósitos minerais.
O documento discute os principais tipos de petrologia: ígnea, sedimentar e metamórfica. A petrologia ígnea trata do resfriamento do magma e formação de rochas intrusivas e extrusivas. O magma pode ser basáltico, andesítico ou riolítico dependendo de sua composição química, principalmente de sílica. Durante o resfriamento ocorre a cristalização dos minerais que formam as rochas.
O documento discute conceitos fundamentais de geologia estrutural, incluindo:
1) A diferença entre regiões estáveis e instáveis da crosta terrestre do ponto de vista estrutural.
2) A relação entre stress e strain e como strain é resultado de stress.
3) Os três eixos do elipsóide de deformação e seus domínios de estiramento e encurtamento.
Ambientes de Sedimentação e Tempo GeológicoYago Matos
1) O documento descreve vários ambientes sedimentares como lagos, rios, deltas e praias, além de processos como transporte, deposição e litificação de sedimentos.
2) É abordada a formação de rochas sedimentares, incluindo estruturas como estratificação e bioturbação, e como sedimentos se transformam em rochas sob efeito da diagênese.
3) Também são descritos processos eólicos como formação de dunas, além de ambientes glaciais, com detalhes sobre movimento de geleiras e dep
1) O documento discute os tipos de rochas, sua classificação e formação. Apresenta exemplos de rochas ígneas, sedimentares e metamórficas.
2) Detalha a formação do Rio de Janeiro, predominantemente composta por gnaisse.
3) Lista as principais rochas cobradas em vestibulares, incluindo granito, basalto, arenito e calcário.
1. Os levantamentos gravimétricos medem variações no campo gravitacional da Terra causadas por diferenças de densidade nas rochas subsuperficiais.
2. A interpretação das anomalias gravimétricas permite determinar a profundidade, forma e massa do corpo geológico causador da anomalia.
3. As medições da gravidade são corrigidas para remover efeitos como a deriva do instrumento, latitude, elevação, relevo do terreno e marés terrestres, permitindo interpretar apenas as anomalias causadas por var
O documento descreve os principais métodos de prospecção de petróleo, incluindo métodos geológicos como mapeamento de superfície, aerofotogrametria e geologia de subsuperfície, e métodos geofísicos como sísmica de reflexão e refração, gravimetria e magnetometria. O objetivo é localizar áreas com potencial para acumulação de hidrocarbonetos por meio da análise de propriedades físicas e estruturas geológicas.
O documento discute conceitos e classificações relacionados a bacias hidrográficas. Aborda tópicos como definição de bacia hidrográfica, classificação de bacias quanto ao escoamento global e configuração da drenagem, análise de bacias incluindo hierarquia fluvial e métodos quantitativos. Também discute classificação de rios de acordo com sua orientação em relação às camadas geológicas.
Aula Prática - Granulometria e Morfoscópia dos SedimentosYago Matos
O documento discute os processos de erosão, transporte e deposição de sedimentos. Ele explica como o transporte afeta a classificação, arredondamento e esfericidade dos sedimentos. Também descreve métodos de análise granulométrica e representações gráficas usadas para indicar ambientes e processos sedimentares.
O documento discute conceitos básicos de geomorfologia fluvial, incluindo: 1) Definições de rios, bacias hidrográficas e processos fluviais; 2) Partes de um rio como cabeceira, foz, curso e margens; 3) Tipos de canais como retilíneos, anastomosados e meandrantes.
RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ESTRATIGRAFIAEzequias Guimaraes
1. O relatório descreve os resultados de uma atividade de campo realizada para a disciplina de Estratigrafia na Universidade Federal de Roraima.
2. Foram visitados pontos nos municípios de Bonfim e Amajari, no norte de Roraima, para analisar unidades litoestratigráficas como a Formação Boa Vista, Formação Tucano e Formação Tepequém.
3. O relatório apresenta o contexto geológico e geomorfológico regional de Roraima e descreve as observações realizadas nos
Classificação de rochas carbonáticas aplicável às bacias sedimentares brasile...Alesson Guirra
O documento propõe uma nova classificação de rochas carbonáticas para as bacias brasileiras, dividindo-as em quatro grupos de acordo com a textura deposicional: rochas compostas por elementos não ligados, ligados, parcialmente ligados ou de textura indeterminada. A classificação sintetiza terminologias existentes e introduz novos termos para melhor descrever as ocorrências nas bacias brasileiras, notadamente as descobertas de petróleo na seção Pré-Sal.
O documento classifica e descreve os principais tipos de rochas sedimentares de acordo com sua origem e composição. As rochas sedimentares podem ser terrígenas, formadas por detritos transportados para a bacia; aloquímicas, formadas pelo retrabalhamento de substâncias químicas na bacia; ou ortoquímicas, formadas por precipitação direta na bacia. Dentre as rochas terrígenas, destacam-se arenitos, conglomerados, argilitos e folhelhos. As rochas piroclásticas
O documento discute o escoamento superficial, definindo-o como o deslocamento das águas na superfície da Terra após a chuva. Explica os tipos de escoamento, o processo no ciclo hidrológico, fatores que afetam a geração de escoamento e a formação do hidrograma.
O relatório descreve uma atividade de campo realizada por estudantes de geologia na Serra do Mimo em Barreiras, Bahia. A serra é composta pelos grupos Bambuí e Urucuia. O grupo Bambuí na base é formado por metassiltitos e metacalcários, enquanto o grupo Urucuia no topo contém rochas siliciclásticas. Os estudantes mapearam as unidades litológicas, mediram estratificações e fraturas, e observaram a geomorfologia, vegetação, solos e hidrogeologia da região
Este documento apresenta o mapa geológico-geotécnico da bacia do Rio Bacanga localizada na cidade de São Luís (MA). O mapa caracteriza seis unidades geológico-geotécnicas da bacia, incluindo depósitos construídos, áreas de fundo de vale, terrenos arenosos e argilosos de diferentes formações geológicas, e domínios da Formação Itapecuru. O mapa foi elaborado por meio de fotointerpretação, trabalho de campo e ensaios geoté
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE PETROLOGIA DE ROCHAS CRISTA...Ezequias Guimaraes
1.2 Objetivos
Analisar rochas ígneas em afloramentos no município de Amajari, no norte do estado de Roraima para posterior classificação, identificação e possível correlação em suíte magmática, província e\ou série.
Este documento discute a história e os conceitos fundamentais da geoquímica, incluindo suas divisões e aplicações. A geoquímica estuda a distribuição química dos elementos na Terra através do tempo geológico utilizando princípios da química e geologia. Sua importância inclui a prospecção mineral e monitoramento ambiental.
Este documento estabelece a simbologia a ser utilizada para representar termos geológicos, rochas, solos e suas propriedades em mapas e relatórios técnicos. Ele define símbolos para investigações geotécnicas, texturas de solo, tipos de rochas, atitudes geológicas, contatos, dobras, falhas e outros elementos. A simbologia deve ser usada em conjunto com a NBR 6502 que define a terminologia técnica relacionada a rochas e solos.
Roraima é o estado mais setentrional do Brasil, possui área territorial de 225.116,10 km²
e tem Boa Vista como capital (IBGE, 2021). É seccionada pela linha imaginária do Equador,
sendo Boa Vista a única capital brasileira completamente no hemisfério norte. O estado abarca
duas fronteiras internacionais: Venezuela a norte e noroeste e Guiana ao leste. Ao sul limita-se
com o Amazonas e a sudeste com o Pará.
Do ponto de vista geológico ocupa a porção central do escudo das Guianas, inserido ao
norte do Cráton Amazonas (SANTOS et al., 2006). A região desempenha papel importante no
entendimento da evolução do Cráton e das principais características geotectônicas do escudo das
Guianas, sendo considerada uma região bem diversificada em domínios litoestruturais e, por
conseguinte em tipos litológicos - motivos suficientes para despertar o interesse de estudo de
geólogos do Brasil inteiro para a região (REIS et al., 2003)
O documento discute os processos de dispersão geoquímica, que envolvem a redistribuição de elementos químicos na Terra através de processos físicos e químicos. A dispersão pode ser profunda ou superficial e primária ou secundária. A dispersão depende da mobilidade dos elementos e pode resultar na formação de halos geoquímicos ao redor de depósitos minerais.
O documento discute os principais tipos de petrologia: ígnea, sedimentar e metamórfica. A petrologia ígnea trata do resfriamento do magma e formação de rochas intrusivas e extrusivas. O magma pode ser basáltico, andesítico ou riolítico dependendo de sua composição química, principalmente de sílica. Durante o resfriamento ocorre a cristalização dos minerais que formam as rochas.
O documento discute conceitos fundamentais de geologia estrutural, incluindo:
1) A diferença entre regiões estáveis e instáveis da crosta terrestre do ponto de vista estrutural.
2) A relação entre stress e strain e como strain é resultado de stress.
3) Os três eixos do elipsóide de deformação e seus domínios de estiramento e encurtamento.
Ambientes de Sedimentação e Tempo GeológicoYago Matos
1) O documento descreve vários ambientes sedimentares como lagos, rios, deltas e praias, além de processos como transporte, deposição e litificação de sedimentos.
2) É abordada a formação de rochas sedimentares, incluindo estruturas como estratificação e bioturbação, e como sedimentos se transformam em rochas sob efeito da diagênese.
3) Também são descritos processos eólicos como formação de dunas, além de ambientes glaciais, com detalhes sobre movimento de geleiras e dep
1) O documento discute os tipos de rochas, sua classificação e formação. Apresenta exemplos de rochas ígneas, sedimentares e metamórficas.
2) Detalha a formação do Rio de Janeiro, predominantemente composta por gnaisse.
3) Lista as principais rochas cobradas em vestibulares, incluindo granito, basalto, arenito e calcário.
1. Os levantamentos gravimétricos medem variações no campo gravitacional da Terra causadas por diferenças de densidade nas rochas subsuperficiais.
2. A interpretação das anomalias gravimétricas permite determinar a profundidade, forma e massa do corpo geológico causador da anomalia.
3. As medições da gravidade são corrigidas para remover efeitos como a deriva do instrumento, latitude, elevação, relevo do terreno e marés terrestres, permitindo interpretar apenas as anomalias causadas por var
O documento descreve os principais métodos de prospecção de petróleo, incluindo métodos geológicos como mapeamento de superfície, aerofotogrametria e geologia de subsuperfície, e métodos geofísicos como sísmica de reflexão e refração, gravimetria e magnetometria. O objetivo é localizar áreas com potencial para acumulação de hidrocarbonetos por meio da análise de propriedades físicas e estruturas geológicas.
O documento discute conceitos e classificações relacionados a bacias hidrográficas. Aborda tópicos como definição de bacia hidrográfica, classificação de bacias quanto ao escoamento global e configuração da drenagem, análise de bacias incluindo hierarquia fluvial e métodos quantitativos. Também discute classificação de rios de acordo com sua orientação em relação às camadas geológicas.
Aula Prática - Granulometria e Morfoscópia dos SedimentosYago Matos
O documento discute os processos de erosão, transporte e deposição de sedimentos. Ele explica como o transporte afeta a classificação, arredondamento e esfericidade dos sedimentos. Também descreve métodos de análise granulométrica e representações gráficas usadas para indicar ambientes e processos sedimentares.
O documento discute conceitos básicos de geomorfologia fluvial, incluindo: 1) Definições de rios, bacias hidrográficas e processos fluviais; 2) Partes de um rio como cabeceira, foz, curso e margens; 3) Tipos de canais como retilíneos, anastomosados e meandrantes.
RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ESTRATIGRAFIAEzequias Guimaraes
1. O relatório descreve os resultados de uma atividade de campo realizada para a disciplina de Estratigrafia na Universidade Federal de Roraima.
2. Foram visitados pontos nos municípios de Bonfim e Amajari, no norte de Roraima, para analisar unidades litoestratigráficas como a Formação Boa Vista, Formação Tucano e Formação Tepequém.
3. O relatório apresenta o contexto geológico e geomorfológico regional de Roraima e descreve as observações realizadas nos
Classificação de rochas carbonáticas aplicável às bacias sedimentares brasile...Alesson Guirra
O documento propõe uma nova classificação de rochas carbonáticas para as bacias brasileiras, dividindo-as em quatro grupos de acordo com a textura deposicional: rochas compostas por elementos não ligados, ligados, parcialmente ligados ou de textura indeterminada. A classificação sintetiza terminologias existentes e introduz novos termos para melhor descrever as ocorrências nas bacias brasileiras, notadamente as descobertas de petróleo na seção Pré-Sal.
O documento classifica e descreve os principais tipos de rochas sedimentares de acordo com sua origem e composição. As rochas sedimentares podem ser terrígenas, formadas por detritos transportados para a bacia; aloquímicas, formadas pelo retrabalhamento de substâncias químicas na bacia; ou ortoquímicas, formadas por precipitação direta na bacia. Dentre as rochas terrígenas, destacam-se arenitos, conglomerados, argilitos e folhelhos. As rochas piroclásticas
O documento discute o escoamento superficial, definindo-o como o deslocamento das águas na superfície da Terra após a chuva. Explica os tipos de escoamento, o processo no ciclo hidrológico, fatores que afetam a geração de escoamento e a formação do hidrograma.
O relatório descreve uma atividade de campo realizada por estudantes de geologia na Serra do Mimo em Barreiras, Bahia. A serra é composta pelos grupos Bambuí e Urucuia. O grupo Bambuí na base é formado por metassiltitos e metacalcários, enquanto o grupo Urucuia no topo contém rochas siliciclásticas. Os estudantes mapearam as unidades litológicas, mediram estratificações e fraturas, e observaram a geomorfologia, vegetação, solos e hidrogeologia da região
Este documento apresenta o mapa geológico-geotécnico da bacia do Rio Bacanga localizada na cidade de São Luís (MA). O mapa caracteriza seis unidades geológico-geotécnicas da bacia, incluindo depósitos construídos, áreas de fundo de vale, terrenos arenosos e argilosos de diferentes formações geológicas, e domínios da Formação Itapecuru. O mapa foi elaborado por meio de fotointerpretação, trabalho de campo e ensaios geoté
1. O documento apresenta o manual técnico de geomorfologia do IBGE, descrevendo os procedimentos metodológicos para mapeamento geomorfológico no Brasil.
2. Inclui tópicos sobre a taxonomia do mapeamento, conceitos de modelados, formas de relevo, análise de imagens de satélite, técnicas de interpretação e procedimentos para elaboração de cartas geomorfológicas.
3. É apresentada uma estrutura hierárquica para o mapeamento que inclui domínios mor
Erosão costeira nas falésias Tibau do Sul – litoral leste do Rio Grande do NorteMarco Lyra
O presente trabalho consistiu na identificação e na compreensão dos mecanismos dos processos erosivos atuantes em
uma zona costeira localizada no município de Tibau do Sul, no litoral leste do Estado do Rio Grande do Norte. A
importância deste trabalho deve-se ao fato de que os processos erosivos atuantes têm provocado o recuo das falésias.
Com base em visitas realizadas in situ observa-se que o recuo sofre influência de processos de origem continental e
marinha. A intensidade destes processos varia tanto em termos espaciais quanto temporais. De um modo os processos
naturais modificadores da dinâmica superficial desta zona costeira são os movimentos de transporte de massa e os
movimentos gravitacionais de massa.
O documento resume a formação e experiência profissional de Cesar Antonio Schenini. Ele possui graduação em Geologia pela UFRGS e pós-graduação em Comércio e Meio Ambiente pela FGV. Trabalhou em diversas empresas realizando pesquisas geológicas, mapeamentos, análises de solo e rochas, e projetos de infraestrutura como gasodutos.
Elementos de Climatologia e Geomorfologia Trópico Semiárido brasileiroLucivanio Jatobá
Este documento apresenta uma introdução sobre um minicurso realizado em 1996 sobre os elementos de climatologia e geomorfologia do Trópico Semiárido Brasileiro. Ele fornece uma breve caracterização da Região Nordeste do Brasil, discutindo suas condições naturais como geologia, clima e relevo. O texto também descreve as principais unidades litoestratigráficas e tecto-estruturais da região, incluindo o complexo cristalino pré-cambriano e as coberturas sedimentares fanerozoicas.
Este documento apresenta uma introdução à nova Carta Geológica da ilha da Madeira na escala 1:50.000, descrevendo sua elaboração, enquadramento geológico, unidades vulcânicas, petrologia, estrutura, hidrogeologia e perigosidade geológica da ilha.
Mecanismos de Alojamiento do Pluton Madeira a partir de tramas minerais, Piti...Astrid Siachoque
1. O documento descreve os mecanismos de alojamento do plutão granítico Madeira no norte do Brasil.
2. Ele inclui uma introdução sobre métodos analíticos de tramas magmáticas e deformação, além do contexto geológico regional e local da área de estudo.
3. O documento detalha a geologia da mina Pitinga e apresenta as técnicas analíticas, como mapeamento, petrografia, análise de tramas magmáticas e datação geocronológica que
1) O documento descreve a evolução tectônica da Faixa Paraguai na região de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.
2) Foram identificadas quatro fases de deformação (D1 a D4) durante a Orogenia Brasiliana, com D1 sendo a mais proeminente e associada ao metamorfismo regional.
3) As rochas da região variam desde sedimentos e metassedimentos do Proterozóico Superior na borda do Cráton Amazônico até rochas mais deformadas e metamorfizadas na zona
Laudo da propriedade da Profa. Tereza Cristina Barbosa no Campeche - arquivo ...Comunidade Campeche
1) O documento é um laudo pericial realizado por um geógrafo para analisar a área de propriedade da Profa. Tereza Cristina Barbosa.
2) O laudo descreve detalhadamente a geologia, geomorfologia, cobertura vegetal original e atual da área, além de não encontrar evidências de degradação ambiental no imóvel vistoriado.
3) Foram utilizadas diversas técnicas como fotointerpretação, observações de campo e análise de documentação técnica para caracterizar fisicograficamente
Caracterizacao geomorfologica-do-municipio-de-riachao-das-neves,-oeste-baiano...Jean Carlos Macedo Gomes
Este documento apresenta o mapeamento geomorfológico do Município de Riachão das Neves, BA, utilizando imagens SRTM e técnicas de geoprocessamento. O relevo foi caracterizado em três níveis: 1) Domínios Morfoestruturais, compostos pela Cobertura Sedimentar São Franciscana e Cráton do São Francisco; 2) Regiões Geomorfológicas, compostas pelas Chapadas do São Francisco e Depressões da Margem Esquerda do São Francisco; e 3) Unidades Geomor
O documento descreve um pequeno abalo sísmico sentido em João Pessoa em 2010, cujo epicentro foi no Rio Grande do Norte. O abalo ocorreu devido à acomodação geológica do terreno. O Brasil está localizado no centro de uma placa tectônica, portanto abalos sísmicos são pouco frequentes e de baixa a moderada intensidade, típicos de regiões intraplaca.
Estudo das-areas-de-manguezais-do-nordeste-do-brasil-2005aldeci dos santos
Este documento apresenta um estudo das áreas de manguezais nos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco realizado entre 2005 utilizando sensoriamento remoto. O objetivo foi mapear as áreas de manguezais nesses estados nordestinos e comparar com estudos anteriores para avaliar possíveis mudanças na cobertura ao longo do tempo devido a fatores naturais e antrópicos. A metodologia envolveu a interpretação de imagens de satélite Landsat, Ikon
Este documento apresenta os resultados de um levantamento espeleológico realizado na região cárstica de Arcos, Pains, Doresópolis, Córrego Fundo e Iguatama, que identificou 753 cavernas, diversos sítios arqueológicos e paleontológicos, e uma grande complexidade hidrológica subterrânea. No entanto, as atividades de mineração e ocupação do solo estão causando danos irreparáveis ao meio ambiente, como a degradação de cavernas, a
1) O documento descreve a evolução geológica da Bacia do Paraná no Brasil, incluindo sua formação no Paleozóico e acumulação de sedimentos.
2) Seis grandes unidades estratigráficas ("Superseqüências") preenchem a bacia ao longo do tempo geológico, refletindo oscilações do nível do mar e eventos tectônicos.
3) A evolução da bacia esteve relacionada a eventos orogênicos na borda ocidental do antigo continente Gondwana
1) O documento descreve uma análise petrográfica de arenitos encontrados em falésias na Praia de Costa Dourada, litoral sul da Bahia, Brasil, para entender a evolução diagenética e contribuir para os modelos paleoambientais.
2) Realizou-se uma revisão bibliográfica, mapeamento geológico, coleta e análise de amostras usando microscopia petrográfica e eletrônica.
3) Os resultados irão melhorar o entendimento sobre as formações geológic
MAPEAMENTO E MONITORAMENTO DOS MANGUES FLUMINENSES: ENSAIOS COM IMAGENS LANDS...GlobalGeo Geotecnologias
Este documento descreve um estudo sobre mapeamento e monitoramento de mangues no litoral do estado do Rio de Janeiro utilizando imagens de satélite e fotografias aéreas. A metodologia envolveu a classificação supervisionada de imagens LANDSAT para identificar áreas de mangue, mata atlântica e restinga. Os resultados preliminares mostraram a distribuição dos mangues ao longo da costa fluminense com o apoio de sistemas de informação geográfica.
1) O documento descreve a geologia da região dos Campos Gerais no Paraná, Brasil. 2) A região é constituída principalmente por rochas da Bacia do Paraná, que datam de 450 milhões a 65 milhões de anos atrás. 3) Duas grandes unidades geológicas estão presentes: o Grupo Paraná, formado pelas formações Furnas e Ponta Grossa, e o Grupo Itararé.
O documento descreve um estudo de mapeamento geológico realizado em duas subáreas na Folha Marabá, Pará. O trabalho dividiu as subáreas em sete unidades litológicas, incluindo sedimentos, rochas vulcânicas, granitos e xistos. O mapeamento forneceu novas informações geológicas que melhoram o entendimento da região.
Este documento descreve a morfologia e sedimentologia da plataforma continental interna entre as praias de Porto de Galinhas e Campos no litoral sul de Pernambuco, Brasil. A área de estudo apresenta uma morfologia suave com declive inferior a 1:400 e foi dividida em dois setores. Foram coletadas 54 amostras de sedimentos para análise granulométrica a fim de mapear os tipos de sedimentos na região.
VULNERABILIDADE NATURAL À CONTAMINAÇÃO DOS AQUÍFEROS DA SUB-BACIA DO RIO SIRI...Ezequias Guimaraes
O artigo intitulado “Vulnerabilidade natural à contaminação dos aquíferos da sub-bacia do Rio Siriri, Sergipe” foi publicado na Revista Águas Subterrâneas, volume 25, número 1 entre as páginas 91 e 101 no ano de 2011 pelos professores da Universidade Estadual de Feira de Santana, Daniela Ribeiro e Washington Rocha e pelo professor da Universidade Federal de Sergipe, Antonio Jorge Garcia;
O trabalho tem como objetivo principal desenvolver o mapa de vulnerabilidade à contaminação de aquíferos da sub-bacia do rio Siriri, a partir da aplicação do método GOD; e
Determinar áreas susceptíveis a contaminação, relacionando a vulnerabilidade com a presença de atividades potencialmente contaminantes, gerando conhecimentos para subsidiar medidas preventivas de controle de uso e qualidade das águas subterrâneas.
O Estado do Amazonas apresenta:
um potencial hídrico de 1.848,3 km3/ano;
população de 2.389.279;
disponibilidade hídrica social de 773,6x103 m3/hab/ano;
densidade populacional de 1,50 hab/km2;
utilização total de 80 m3/hab/ano.
Estima-se que 32.500 km3 de água possam ser explorados do Aquífero Alter do Chão, fornecendo poços confinados a semiconfinados com vazão de até 300 m3/h em poços de aproximadamente 220 m.
É o canal de comunicação entre o homem e o computador, através do qual interagem, com vista atingir um objetivo comum.
É um conjunto de comandos de controle do utilizador mais as respostas do computador, constituídos por sinais (gráficos, acústicos e tácteis).
O documento descreve as termoelétricas, instalações industriais usadas para gerar eletricidade a partir da queima de combustíveis como óleo. O processo envolve aquecer uma caldeira com combustível, produzir vapor, mover uma turbina com o vapor sob pressão para acionar um gerador e produzir eletricidade. As vantagens incluem localização próxima aos centros de consumo, mas as desvantagens são os impactos ambientais como emissão de gases de efeito estufa.
This document lists 8 TV series that can help improve English skills: Downton Abbey, The Village, Outlander, Z Nation, Les Revenants, The 100, Under the Dome, and Marvel Agents of S.H.I.E.L.D. Arrow. Watching any of these English language TV shows could provide language learners immersive exposure and help strengthen their vocabulary and understanding of dialogue, characters, and plots.
Abstract
Taking place mostly in rural Georgia, the story focuses on the life of African-American women in the southern United States in the 190s, addressing numerous issues including their exceedingly low position in American social culture.
Throughout the novel, the assertion of what the African-American femininity is compared to is the exploration of African-American male struggle with masculinity. The idea of femininity among African-American women is focused around the abilities of the husband to care for the wife and Family.
STRUCTURE
The United States is a federal republic Presidential
Each state chooses the best way to compute and count their votes.
The number of big voters is the same as the representatives and senators from each state, although these are not big voters. The total number is 538 grand electors, not counting the number of popular votes. Who wins in a particular State, is entitled to elect all the major constituents
Outlander is a book series about a woman who travels back in time from 1945 to 1743 Scotland. The series explores what would happen if a person's future was suddenly in the past, transporting the main character from modern times to 18th century Scotland. It deals with the challenges of living in a different era and adjusting to historical settings and cultural norms that are far from the character's original time period.
INTRODUCCIÓN
En la actualidad el petróleo se mantiene como la principal fuente de combustibles en el mundo, sin embargo, la explotación de hidrocarburos en aguas poco profundas se encuentra en etapa de declinación, por lo cual, los países petroleros y las compañías que operan en estas zonas, se han visto obligados a enfocar su atención en la optimización de la explotación .
la tendencia a futuro de localizar yacimientos cada vez más profundos y alejados de la costa, es imprescindible resolver los retos inherentes a los problemas característicos de estos ambientes extremos de explotación.
En Aguas Profundas se enfrentan condiciones adversas tales como altas presiones, suelos poco firmes, geología de mayor complejidad, corrientes marinas severas y condiciones ambientales hostiles . Estos escenarios implican resolver una serie de inconvenientes para asegurar el comportamiento de los sistemas de producción a estas condiciones y la generación de normas basadas en riesgo y confiabilidad para el diseño y evaluación de estos sistemas .
INTRODUCTION
THE FOUR AGREEMENTS is a wisdom book;
Wrote by DON MIGUEL RUIZ;
Published for the first time in 1997 by AMBER-ALLEN PUBLISHING SAN RAFAEL, CALIFORNIA;
Dedicated to the Circle of Fire; those who have gone before, those who are present, and those who have yet to come.
DESCRIPCIÓN DE LA EMPRESA
La plataforma es una estructura de grandes dimensiones cuya función es extraer petróleo y gas natural de los yacimientos del lecho marino que luego serán exportados hacia la costa. También sirve como vivienda de los trabajadores que operan en ella y como torre de telecomunicaciones
DESCRIPCIÓN DE LA EMPRESA
La plataforma es una estructura de grandes dimensiones cuya función es extraer petróleo y gas natural de los yacimientos del lecho marino que luego serán exportados hacia la costa;
También sirve como vivienda de los trabajadores que operan en ella y como torre de telecomunicaciones.
El documento presenta el Plan Municipal de Desarrollo de Celaya para el periodo 2012-2037. Incluye cinco líneas de acción clave: medio ambiente y ecología, seguridad pública, educación y cultura, desarrollo económico sostenible e infraestructura. En el ámbito del medio ambiente, el plan busca promover objetivos económicos y sociales que preserven el medio ambiente. Un tema central es garantizar el abastecimiento de agua a través de infraestructura hidráulica moderna e instit
Las metodologías de evaluación de impacto ambiental deben ser integrales, con la finalidad de identificar, predecir, cuantificar y valorar las alteraciones (impactos ambientales) de un conjunto de acciones y/o actividades;
Es decir, nos permiten conocer qué variables físicas, químicas, biológicas; así como los procesos socioeconómicos, culturales, y paisajísticos, que serán afectados significativamente por el proyecto o actividad;
Actualmente existe un gran número de métodos para la evaluación de impactos ambientales, muchos de los cuales han sido desarrollados para proyectos específicos, impidiendo su generalización a otros.
INTRODUCIÓN
De los 106 elementos conocidos por el hombre, 84 son metales;
Peso atómico (elemento químico comprendido entre 63.55 (Cu) y 200.59 (Hg));
Metales de densidad entre 4 g/cm³ hasta 7 g/cm³;
La importancia de sus efectos está en función de la naturaleza del elemento, concentraciones ambientales y el grado de exposición;
Son clasificados en su mayoría como "Clase 9: Materias y objetos que presentan peligros diversos" en el modelo de la ONU de clases de peligro.
Licencia de funcionamiento por parte de la SEMARNAT
La actualización de la licencia de funcionamiento la deben presentar las personas físicas o morales ante la Secretaría de Medio Ambiente y Recursos Naturales (SEMARNAT) que operen fuentes fijas de jurisdicción federal y cuenten con Licencia de Funcionamiento en materia de atmósfera, para que se realice la regulación en materia de atmósfera cuando existan cambios en sus procesos industriales, incrementen la producción anual, u otros.
¿Qué es un vertedero?
Cuando la descarga del líquido a superficie libre es efectuada por encima de un muro o una placa, tendremos lo que se denomina un vertedero;
Son elementos complejos y importantes que se utilizan en sistemas de distribución de agua, en saneamientos, en sistemas de evacuación de aguas residuales y en sistemas de control de aguas pluviales;
Permiten controlar el nivel en embalses, canales y depósitos, también permiten derivar caudales y elevar el nivel de agua;
El problema que surge cuanto al uso de estas geometrías complejas es la dificultad de determinar a priori la capacidad en función del caudal de agua en las mismas.
TRATAMIENTOS TERCIARIOS O AVANZADOS
Los tratamientos terciarios o avanzados permiten obtener una calidad de efluente mejor que la lograda en los tratamientos primarios y secundarios convencionales.
Con tratamientos terciarios se logra mejorar la remoción de DBO, DQO, SS y nutrientes alcanzada en los tratamientos previos ó remover contaminantes disueltos, coloidales, recalcitrantes, que no han sido removidos en los tratamientos previos.
Los tratamientos terciarios son más específicos y costosos que los tratamientos primarios y secundarios.
¿Qué es la Filtración?
Método de separación física utilizado para separar sólidos a partir de fluidos (líquidos o gases) mediante la interposición de un medio permeable capaz de retener partículas sólidas que permite únicamente el paso de líquidos.
El comportamiento mecánico de la fase sólida determina a su vez las propiedades físicas (o generan la habilidad para producir cosechas) (Montenegro y Malagón, 1990):
Textura
Densidad
Densidad Aparente
Retención de Humedad
Porosidad
Estabilidad Estructural
Infiltración
Conductividad Hidráulica
Resistencia a la Penetración
1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS - IGEO
DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA
AVALIAÇÃO DE EXTRAORDINÁRIO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
EZEQUIAS NOGUEIRA GUIMARÃES
RELATÓRIO TÉCNICO PRELIMINAR
Boa Vista, RR.
2021
2. EZEQUIAS NOGUEIRA GUIMARÃES
RELATÓRIO TÉCNICO PRELIMINAR
Relatório Técnico de campo referente às
disciplinas de Estágio de Campo II e III
do departamento do curso de Bacharelado
em Geologia, Instituto de Geociências da
Universidade Federal de Roraima.
Boa Vista, RR
2021
3. LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1: Mapa de localização da área de estudo................. Erro! Indicador não definido.
Figura 2: Mapa fotogeológico. ...................................................................................................8
Figura 3: Roraima segmentado de acordo com as Unidades Morfoestruturais. Destaque em
vermelho para o município do Cantá........................................................................................11
Figura 4: Mapa de Unidades Morfoesculturais em Roraima. Destaque em vermelho para o
município do Bonfim................................................................................................................12
Figura 5: Principais feições geotectônicas da América do Sul (modificado de Almeida & Hasui
1984).........................................................................................................................................15
Figura 6: Cráton Amazonas e sua subdivisão em províncias. Limites de idades de acordo com
os dados disponíveis no princípio de 2006...............................................................................16
Figura 7: Províncias gecronológicas do Cráton Amazônico e domínios tectônicos. ...............17
Figura 8: Domínios litoestruturais do Estado de Roraima de acordo com Reis & Fraga (1998,
2000).........................................................................................................................................18
Figura 9: Seção estratigráfica esquemática da bacia do Tacutu. ..............................................25
Figura 10: Carta estratigráfica da Bacia do Tacutu. .................................................................26
Figura 11: Mapa da rede de drenagem. ....................................................................................38
Figura 12: Mapa de feiçoes lineares da rede de drenagem.......................................................38
Figura 13: Mapa de alinhamentos de drenagem.......................................................................39
Figura 14: Mapa de quebras positivas e negativas de relevo ...................................................39
Figura 15: Mapa de zonas homólogas......................................................................................40
Figura 16: Mapa fotogeológico com transectos para os campos..............................................40
4. 4
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 5
1.1 APRESENTAÇÃO 5
1.2 OBJETIVOS 6
1.2.1 Objetivos Específicos 6
1.3 LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO 6
1.4 MATERIAIS E METÓDOS 8
1.4.1 Materiais utilizados 8
1.4.2 Métodos 9
1.5 ASPECTOS GEOGRÁFICOS 10
1.5.1 Planalto do Divisor Amazonas-Orenoco 10
1.5.2 Planalto Sedimentar de Roraima 10
1.5.3 Planalto Dissecado Norte da Amazônia 11
1.5.4 Planaltos Residuais de Roraima 12
1.5.5 Depressão Marginal Norte do Amazonas 13
1.5.6 Depressão Boa Vista 13
1.5.7 Pantanal Setentrional 13
1.6 POTENCIALIDADE GEOECONÔMICA 14
2 GEOLOGIA REGIONAL 15
2.1 CONTEXTO GEOTECTÔNICO 15
2.1.1. Evolução Geotectônica 20
2.2 LITOESTRATIGRAFIA 26
2.2.1 Grupo Cauarane - 2235 ± 19 Ma, Pb/Pb em zircão 26
2.2.2 Suíte Metamórfica Murupu 27
2.2.3 Suíte Metamórfica Rio Urubu - 1966 ± 37 Ma, Pb-Pb em zircão 27
2.2.4 Suíte Serra da Prata- 1934 Ma, Pb-Pb; 1740 Ma, U-Pb 28
2.2.5 Formação Apoteri - 135 Ma Ar-Ar 29
2.2.6 Formação Serra do Tucano 29
2.2.7 Formação Boa Vista 30
2.2.8 Formação Areias Brancas 30
2.2.9 Depósitos Recentes 31
3 RESULTADOS/ GEOLOGIA LOCAL 32
3.1 INTRODUÇÃO 32
3.2 UNIDADES LITOLÓGICAS 32
3.2.1 Aspectos de Campo 32
3.2.2 Petrografia (macro e microscópica) 32
3.3 GEOLOGIA ESTRUTURAL 32
4 DISCUSSÕES E EVOLUÇÃO GEOTECTÔNICA 33
5 CONCLUSÕES 34
REFERÊNCIAS 35
5. 5
1 INTRODUÇÃO
1.1 APRESENTAÇÃO
Roraima é o estado mais setentrional do Brasil, possui área territorial de 225.116,10 km²
e tem Boa Vista como capital (IBGE, 2021). É seccionada pela linha imaginária do Equador,
sendo Boa Vista a única capital brasileira completamente no hemisfério norte. O estado abarca
duas fronteiras internacionais: Venezuela a norte e noroeste e Guiana ao leste. Ao sul limita-se
com o Amazonas e a sudeste com o Pará.
Do ponto de vista geológico ocupa a porção central do escudo das Guianas, inserido ao
norte do Cráton Amazonas (SANTOS et al., 2006). A região desempenha papel importante no
entendimento da evolução do Cráton e das principais características geotectônicas do escudo
das Guianas, sendo considerada uma região bem diversificada em domínios litoestruturais e,
por conseguinte em tipos litológicos - motivos suficientes para despertar o interesse de estudo
de geólogos do Brasil inteiro para a região (REIS et al., 2003).
Contudo, os primeiros levantamentos geológicos sistemáticos ocorreram somente por
volta da década de 70. Em 1975 realizou-se Projeto Radar na Amazônia (RADAM) que utilizou
imagens aéreas de radares de aviões para fins de mapeamentos de toda a região, estendendo-se
para todo Brasil através do RADAMBRASIL, os quais contêm inúmeras descrições de material
geológico. Além disso, diversos estudos atuais mais refinados têm contribuído para o
entendimento geodinâmico de sua evolução crustal. (REIS et al., 2003).
Do convênio entre o DNPM/CPRM e projeto RADAM Brasil surgiu a primeira
compartimentação litoestratigráfica do estado na escala de 1:500.000, resultando na cisão de
grandes domínios geológicos: Domínio Uraricoera, composto por rochas vulcânica-plutônicas,
Domínio Guiana Central, correspondendo ao Cinturão das Guianas, Domínio Parima, com
terrenos graníticos e Domínio Anauá com terrenos granitos-gnaissicos (REIS et al, 2003).
Ainda assim, a geologia do estado de Roraima carece de estudos mais minuciosos, afim
de melhor definir os limites das unidades e descrever melhor seus termos litológicos. Trabalhos
pioneiros como de Fraga (2002) já elencavam unidades tais qual a Suíte Metamórfica Rio Urubu
para estudos futuros, devido à pouca quantidade de informações disponíveis. Anos depois,
inúmeros ainda são os trabalhos que apontam para essa necessidade, como Almeida e
Nascimento (2020) que classificam a localidade como uma das regiões do Brasil menos
6. 6
conhecidas geologicamente. Além disso, escassos são os trabalhos que abordam a Bacia do
Tacutu e seu embasamento cristalino em escala de detalhe.
Portanto, com esta atividade de mapeamento espera-se contribuir, ainda que de maneira
modesta, a um melhor entendimento da geologia da Bacia do Tacutu e demais locais visitados.
Diante da importância das bacias sedimentares para exploração de recursos naturais, sobretudo
petróleo e gás, com este trabalho espera-se agregar conhecimento acerca da geologia do estado
de Roraima. A comunidade geológica poderá se beneficiar de dados preliminares acerca dos
diversos perfis descritos, que poderão futuramente serem detalhados a minucias, enquanto a
população local será favorecida com uma investigação geológica do município, além da
contribuição para popularização da ciência.
1.2 OBJETIVOS
Realizar um mapeamento geológico na região nordeste do estado de Roraima, mais
precisamente no munícipio do Bonfim, utilizando uma escala de mapeamento de 1:125.000,
abrangendo domínios litológicos formados por rochas sedimentares e cristalinas
1.2.1 Objetivos Específicos
i. Revisar a geologia da porção nordeste de Roraima e com foco no município do Bonfim;
ii. Refinar em uma escala menor, principalmente a partir do geoprocessamento a porção
norte do município do Bonfim;
iii. Reconhecer as unidades litoestratigráficas da Bacia do Tacutu e seu embasamento
cristalino;
iv. Classificar macroscopicamente e microscopicamente as rochas dos diversos
afloramentos visitados;
v. Contribuir para o entendimento da geologia de Roraima.
1.3 LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO
O município de Bonfim localiza-se no extremo leste do estado de Roraima, sendo o
núcleo urbano próximo à fronteira com a Guiana. A cidade é limitada ao norte com município
de Normandia; ao sul com o município de Caracaraí; ao leste com a República da Guiana e a
oeste com os municípios de Boa Vista e Cantá.
7. 7
O acesso a sede do município de Bonfim dá-se a partir da capital Boa Vista pela BR-
401 (Figura 1)., distando cerca de 125 km. A área especifíca desta pesquisa está distante 80
km de Boa Vista, e 39 km cerca de Bonfim.
Fonte: o autor.
No município de Bonfim as áreas de estudo possuem acesso relativamente fácil aos
afloramentos, pelo fato de serem rotas ususais para atividades prácias de campo do curso de
Geologia, além de alguns afloramentos acessíveis por meio de trilhas e pela vicinal BOM-
170. Os afloramentos a serem visitados compreendem diversas unidades litoestratigráficas,
como a Formação Serra do Tucano, Grupo Cauarane e Suíte Metamórfica Rio Urubu (figura
2).
Situado a 79 metros de altitude, na área de estudo específica há a Serra do Tucano
com desnível médio de 150 m em relação à planície, onde o ponto mais elevado atinge a cota
de 320 m (FALCÃO, 2007), conhecido como um dos pontos turisticos do municipio.
A excursão à campo aconteceu durante os dias 19 e 21 de julho, nos quais foram
visitados um total de 4 afloramentos. No primeiro ponto aconteceu a descrição de um perfil
8. 8
litológico na Serra do Tucano, e posteriormente foram descritos os termos litológicos da
Formaçao Areias Brancas e Formação Boa Vista. Por último visitou-se as serras que
correspondem ao Grupo Cauarane. No segundo dia os afloramentos corresponderam à
Formação Apoteri e Suíte Metamórfica Rio Urubu.
Figura 1: Mapa fotogeológico.
Fonte: o autor
1.4 MATERIAIS E METÓDOS
1.4.1 Materiais utilizados
A primeira etapa deste estudo contou principalmente de um levantamento bibliográfico.
Para tanto, realizou-se pesquisa documental por meio de artigos, relatórios de empresas,
dissertações de mestrado, teses de doutorado, etc., relacionados a geologia da área abrangendo
geomorfologia, hidrologia, e seu aspecto social e econômico, além da obtenção de dados de
sensoriamento remoto.
Para a etapa de excursão a área de trabalho se utilizará ferramentas como martelos de
geólogo (petrográfico e estratigráfico) com porta-martelo, marretas e cinzeis e sacos plásticos
9. 9
para guardar as amostras. Posteriormente, na etapa pós-campo, acontecerá a confecção de 4
lâminas delgadas, no Laboratório de Laminação do NUPENERG, sendo 2 lâminas para a Suíte
Metamórfica Rio Urubu e 2 lâminas para o Grupo Cauarane. A descrição em nível microscópico
acontecerá no Laboratório de Petrologia, onde se utilizará o microscópico de luz polarizada da
marca Nickon.
Para coleta de informações de campo será utilizado GPS, e para coletar dados estruturais
será utilizado a bússola de geólogo (Brunton ou Clar) com estojo. Na descrição macroscópica
se utilizará a lupa binocular marca Opton, com aumento de 10x a 20x e cordão de amarração,
canivete múltiplas funções (suíço ou similar), caderneta de campo, de capa dura, com porta-
caderneta, lápis / grafite, borracha, régua pequena, transparente, milimetrada, imã, placa de
porcelana branca, fosca (para teste de traço), ácido clorídrico diluído (10%), em frasco bem
identificado e fechado, câmera fotográfica, estojo, escala fotográfica padronizada, trena de
bolso (5 a 10 m), mapas topográficos e geológicos, fita crepe (para identificar amostras), pincel,
óculos de proteção contra impacto de fragmentos / lascas.
1.4.2 Métodos
Revisão bibliográfica sobre a geologia da região desde uma escala continental até um
nível mais específico no qual corresponde ao Domínio Guiana Central, porção leste do estado
de Roraima, destacando seu posicionamento geotectônico, geocronológico e litoestratigráfico.
Os dados de sensoriamento remoto, referentes as imagens ópticas do satélite LANDSAT
8, sensor OLI nas bandas espectrais de 2 a 8, dia 03/01/20230, na órbita ponto 232/58 com
resolução espacial de 30m e 15m após processamento em softwares de sistema de informação
geográfica (SIG), os quais foram fornecidos gratuitamente pelo site Serviço Geológico dos
Estados Unidos (United States Geological Survey- Earth Explorer). Em seguida adquiriu-se o
SRTM (Shuttle Radar Topography Mission), para gerar o Modelo de Elevação Digital (MDE)
e base cartográfica disponibilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e
geológica pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM).
Os referidos dados foram tratados e integrados em ambiente de sistema de informação
geográfica, através do software ArcGis 10.5 (ESRI - Instituto de Pesquisa de Sistemas
Ambientais e SPRING (Sistema de Informação de Informações Georreferenciadas), que
permitiram a elaboração de mapas diversos, como por exemplo, localização da área de estudo,
drenagem (anexos A, B e C), relevo (anexo D), zonas homólogas (anexo E) e o principal deles,
o mapa fotogeológico com os transectos que serão realizados em campo(anexo F).
10. 10
1.5 ASPECTOS GEOGRÁFICOS
A área de estudo localiza-se no leste do estado de Roraima, no município de Bonfim.
Abrange uma superfície de 8 095,319 km² inserida no bioma Amazônia, com a maior parte do
território composto por vegetação do tipo savana parque (lavrado) e o restante pertencente a
espécies típicas da floresta ombrófila (MORAIS; CARVALHO, 2015).
A área possui relevo plano, elevações isoladas e fortemente onduladas. O maior rio que
banha o munícipio é o Tacutu, maior da fronteira entre Brasil e Guiana. O clima é definido em
dois períodos: das chuvas, que vai de abril a setembro, e verão, que vai de outubro a março
(CPRM, 2014).
Roraima tem alta diversidade geomorfológica, com terrenos que variam de superfícies
muito baixas a extremamente alta, como o monte Roraima, ou terrenos planos, localizados ao
sul. Em razão da diversidade, há uma classificação proposta pela CPRM (2014) que se baseia
em Unidades Morfoestruturais e Morfoesculturais. No estado há duas Unidades
Morfoestruturais: Terrenos Proterozoicos do Escudo das Guianas e Domínio das Coberturas
Sedimentares Fanerozoicas. Conforme figura 3 o município de Bonfim está posicionado quase
inteiramente na poção que corresponde quase inteiramente as Coberturas Sedimentares
Fanerozoicas.
Por sua vez, os Terrenos Proterozoicos do Escudos das Guianas são divididos em sete
Unidades Morfoesculturais, e de acordo com a figura 4, três destas estão presentes no município
de Bonfim, a Depressão de Boa Vista, Depressão Marginal Norte do Amazonas e Planalto
Dissecado Norte da Amazônia
1.5.1 Planalto do Divisor Amazonas-Orenoco
Grande parte do planalto é um divisor de águas das bacias dos rios Amazonas e Orenoco.
É uma grande área montanhosa, tendo direção SW-NE, composta por rochas ígneas e
metamórficas pré-cambrianas do Escudo das Guianas. A maioria do relevo é formado
patamares dissecados por redes de drenagem inseridos em falhas e fraturas (CPRM, 2014).
1.5.2 Planalto Sedimentar de Roraima
11. 11
Caracterizado por relevos tabulares, gravados em rochas sedimentares e
metassedimentares, representadas pela Formação Tepequém e Supergrupo Roraima. Exibem
chapadas, platôs, degraus estruturais, rebordos erosivos, escarpas serranas, cuesas, hogbacks e
feições residuais. O planalto tem elevações que variam de 1.000 a 3.000 metros, o representante
da maior altitude é o Monte Roraima (CPRM, 2014).
Figura 2: Roraima segmentado de acordo com as Unidades Morfoestruturais. Destaque em vermelho para o
município do Cantá.
Fonte: CPRM (2014), modificado pelo autor.
1.5.3 Planalto Dissecado Norte da Amazônia
O planalto tem contato com Planalto do Interflúvio Amazonas-Orenoco, Planaltos
Residuais de Roraima e Depressão Marginal Norte da Amazônia. É entalhado em rochas ígneas
e metamórficas, exibem vários tipos de dissecação: superfícies aplainadas retocadas ou
degradadas, colinas amplas e suaves, colinas dissecadas e morros baixos. Localiza-se no centro-
oeste do estado, nos rios Urariquera e Mucajaí. O relevo é constituído por colinas dissecadas e
morros baixos, com vales inseridos (CPRM, 2014).
12. 12
A serra do Tucano, esculpida sobre rochas sedimentares da Formação Serra do Tucano,
é uma representante desta unidade. Sua gênese remonta a eventos transpressionais e
transtensionais relacionados à formação do Gráben do Tacutu. Sua direção preferencial é NE-
SW e o relevo foi classificado como morros e serras baixas. Na serra nascem igarapés
contribuintes da bacia do Tacutu, como o Javari e o do Mel (CPRM, 2014).
Figura 3: Mapa de Unidades Morfoesculturais em Roraima. Destaque em vermelho para o município do Bonfim.
Fonte: CPRM (2014), modificado pelo autor.
1.5.4 Planaltos Residuais de Roraima
Caracterizados por terem altitudes que variam entre 400 a 900 metros e relevo entalhado
em rochas ígneas e metamórficas fraturadas e falhadas. As principais elevações ocorrem nas
serras Grande, da Prata, da Lua, Anauá, Balata e entre outras (CPRM, 2014).
A serra da Balata é constituída por rochas da Suíte Intrusiva Serra da Prata e possui
altitudes de até 750 metros, enquanto a serra da Prata é caracterizada por morros ou serras
baixas, com vertentes ravinadas e topos aplainados sustentados por crostas detrítico-lateríticas
e altitudes de até 550 m (CPRM, 2014).
13. 13
1.5.5 Depressão Marginal Norte do Amazonas
A Depressão Marginal Norte do Amazonas é a maior Unidade Morfoescultural
identificada em Roraima, ocupando cerca de 31% da superfície do estado. Constituído por
superfície aplainada com terrenos conservados, exibem lagos e relevos ondulados com distintos
graus de dissecação. Apresentam altitudes de 80 a 160 metros, sendo o compartimento com
mais baixa altitude (CPRM, 2014).
1.5.6 Depressão Boa Vista
A Depressão de Boa Vista ocorre no nordeste de Roraima e está totalmente cercada pela
superfície de aplainamento da Depressão Marginal Norte do Amazonas, estabelecendo uma
única e extensa superfície aplainada que corta o estado de norte a sul. Essa grande área plana é
resultado de um fenômeno de pediplanação plio-pleistocênica que atuou regionalmente sobre
os sedimentos da bacia sedimentar do Tacutu (CPRM, 2014).
Ocupa cerca de 7% da superfície do estado, abrangendo parcialmente os municípios de
Boa Vista, Alto Alegre, Pacaraima, Normandia e Bonfim. Suas altitudes oscilam entre 100 e
130 metros. A monotonia do relevo é interrompida restritamente por remanescentes residuais,
sendo as s serras Murupu, da Moça, do Flechal, do Urubu e do Marauaí exemplos de inselbergs
(CPRM, 2014).
1.5.7 Pantanal Setentrional
Este compartimento é a segunda maior Unidade Morfoescultural de Roraima,
compreendendo aproximadamente 21% do seu território. Localiza-se no sul/sudoeste do estado,
na bacia do médio/baixo rio Branco, e é praticamente todo cercado pela Depressão Marginal
Norte do Amazonas, com exceção da porção noroeste e pequena parte da sudeste, que fazem
limite respectivamente com os Planaltos Residuais de Roraima e com o Planalto Dissecado
Norte da Amazônia (CPRM, 2014).
Como o próprio nome diz, a região tem características de um grande pantanal, localizado
no norte do Brasil, em oposição ao pantanal matogrossense que fica mais ao sul. É uma área
em que aproximadamente 60% dos terrenos ficam inundados nos período chuvoso (abril a
setembro) e por vezes permanecem assim na estação seca (CPRM, 2014).
14. 14
1.6 POTENCIALIDADE GEOECONÔMICA
Segundo dados do IBGE (2021) o município de Bonfim faz parte do bioma Amazônia,
as principais culturas são: arroz, milho, mandioca e abóbora, sendo o principal produtor de arroz
irrigado de Roraima, com perspectivas de expansão da cultura.
Ainda com relação à agricultura, o município possui um grande potencial para a soja
(na região do Tucano) e para outras culturas de ciclo curto, a exemplo da melancia, da acerola
e do maracujá. Na área da pecuária, a vocação é para pecuária de corte de caráter tradicional,
com baixos rendimentos IBGE (2021).
O recurso hídrico é utilizado para o ecoturismo, irrigação, navegação e abastecimento
populacional. No município utiliza-se majoritariamente água subterrânea dos poços sob
controle da CAER (Companhia de Águas e Esgoto de Roraima) (MORAES; JORDÃO, 2002).
Nos igarapés próximos dos corpos granitoides da Suíte Metamórfica Rio Urubu
encontra-se o mineral zirconita com alta concentração (CPRM, 1999), no entanto ainda sem
uso econômico. A extração de rochas ornamentais é um comércio bem comum, onde se dão
ênfase para os biotita-hornblenda monzograníticos porfiríticos da Suíte Metamórfica Rio
Urubu. Charnockitos da Suíte Serra da Prata ainda não são aproveitados no município, embora
apresentem alto potencial para uso na construção civil (CPRM, 2008).
Por último, Reis et al. (2003) indicam que no município de Bonfim os principais
recursos econômicos são insumos para agricultura, recursos e rochas industriais, metais não
ferrosos e semimetais, material de uso na construção civil, gemas e metais nobres. Os autores
novamente apontam a ocorrência de rocha ornamental associada a Suíte Metamórfica Rio
Urubu mais especificamente na localidade do Igarapé Arraia.
15. 15
2 GEOLOGIA REGIONAL
2.1 CONTEXTO GEOTECTÔNICO
O estado de Roraima ocupa a porção central do Escudo das Guianas, inserido ao norte
do Cráton Amazonas. O Cráton por sua vez é definido como uma porção continental estável da
placa Sul-Americana e uma das maiores do mundo, com seus quase 4.500.000 km2
segundo
Almeida et al. (2000).
O Cráton Amazonas é coberto por bacias fanerozoicas no nordeste (Maranhão), central
(Amazônia), sul (Xingu - Alto Tapajós), sudoeste (Parecis) e oeste (Solimões) e limitado a oeste
pelo Cinturão Orogênico dos Andes, e a leste e sudeste pelo Cinturão de dobramento
Neoproterozoico do Araguaia (figura 5).
Figura 4: Principais feições geotectônicas da América do Sul (modificado de Almeida & Hasui 1984).
Fonte: Almeida e Hasui (1984) modificado por CPRM (2010).
Através dos anos diversos pesquisadores somaram esforços na tentativa de propor um
modelo evolutivo para o Cráton Amazonas. Por um lado, Hasui et al. (1984), e Costa e Hasui
(1997), entre outros fixistas, elaboraram modelos de evolução que foram baseados em dados
estruturais, geofísicos e geocronológicos (métodos K-Ar e Rb-Sr). Alternativamente, os
mobilistas (CORDANI et al., 1979; TASSINARI; MACAMBIRA, 1999, 2004; SANTOS et
16. 16
al., 2006) basearam-se essencialmente em dados geocronológicos com métodos mais modernos
e precisos (U-Pb e Sm-Nd), levando em consideração os conceitos atuais de tectônica de placas.
A fim de melhor compreender essa evolução cratônica, o mesmo é dividido em 6
principais províncias geocronológicas: Amazônia Central, Maroni-Itacaiunas; Rio Negro –
Juruna, Ventuari – Tapajós, Rondoniano – San Ignácio e Sunsás por Tassinari e Macambira
(1999) enquanto Santos et al. (2000) reconhecem 7 províncias geocronológicas principais e
uma faixa de cisalhamento para o Cráton Amazonas: Carajás - Imataca - 3,10-2,53 Ga, juvenil;
Transamazônico (Guianas) - 2,25-2,00 Ga, juvenil; Tapajós - Parima- 2.10-1.87 Ga, juvenil;
Amazônia Central - 1,88-1,70 Ga, reciclagem crustal; Rio Negro- 1,86-1,52 Ga, colisional;
Rondônia - Juruena - 1,76-1,47 Ga, juvenil; e Sunsás - 1,33-0,99 Ga, colisional (incluindo o
Cinturão de Cisalhamento K'Mudku - 1,10-1,33 Ga) (figura 6).
Figura 5: Cráton Amazonas e sua subdivisão em províncias. Limites de idades de acordo com os dados disponíveis
no princípio de 2006.
Fonte: Santos et al. (2006).
Logo, o modelo de Tassinari e Macambira (1999) difere do de Santos et al. (2000) em
números de províncias geocronológicas, nas suas idades isotópicas e nos métodos utilizados,
gerando duas possíveis hipóteses para a evolução. Para Tassinari e Macambira (2004), as
províncias Ventuari - Tapajós, Rio Negro - Juruena e parte das províncias Maroni - Itacaiúnas
e Rondoniana - San Ignácio evoluíram através de sucessivos arcos magmáticos produzindo
17. 17
acreções continentais a partir de magmas derivados do manto superior. Por outro lado, a
evolução da Província Sunsás e de parte das províncias Rondoniana - San Ignácio e Maroni -
Itacaiúnas parece estar associada principalmente a processos de colisão continental (figura 7).
Figura 6: Províncias gecronológicas do Cráton Amazônico e domínios tectônicos.
Fonte: Tassinari e Macambira (2004) modificado por Fraga et al. (2020).
Apesar da existência de dois modelos geocronológicos amplamente difundidos, para
uma melhor integração dos dados geológicos do estado de Roraima, Reis et al. (2003) propõem
uma divisão em domínios tectonoestratigráficos. Com base em critérios litológicos e estruturais
o arcabouço geológico do estado é dividido em domínios litoestruturais (figura 8).
Nessa divisão, Reis et al. (2003), apresentam 4 domínios principais: a) Urariquera
(WNW-ESE a E-W), terreno vulcano-plutônico-sedimentar em 1,98-1,78 Ga; b) Guiana
Central (NE-SW), cinturão de alto grau em 1,94-1,93 Ga e Associação AMG (1,5 Ga); c)
Parima (NW-SE a E-W), terreno granito greenstone em 1,97-1,94 Ga e d) Anauá - Jatapu (NW-
SE, NE-SW e N-S), terreno granito-gnáissico em 2,03-1,81 Ga. Os dois últimos domínios foram
posteriormente renomeados como domínios Surumu e Uatumã-Anauá.
18. 18
Figura 7: Domínios litoestruturais do Estado de Roraima de acordo com Reis e Fraga (1998, 2000). Destaque em
vermelho para a localização da área de estudo. Traços preto representam os altos estruturais do embasamento.
Fonte: REIS; FRAGA (2000).
Conforme figura 9, é possível visualizar uma comparação com as províncias
geocronológicas de Tassinari e Macambira (2004)., onde o Domínio Guiana Central está
geocronologicamente inserido na província Ventuari-Tapajós, apesar da proximidade
geográfica com a província Maroni-Itacaiúnas. Além do mais, conforme Fraga et al. 2020 e a
definição de novos cinturões tectônicos, considera que o Domínio Guiana Central é produto do
Cinturão Cauarane-Curuni e Cinturão Rio Urubu, à medida que o Domínio Surumu corresponde
ao Cinturão Ígneo Orocaima (figura 7).
A Província Maroni - Itacaiúnas contorna a Província Amazônia Central, definindo uma
larga faixa na borda norte- nordeste do Cráton Amazonas com evolução principal ocorrida no
intervalo de 2,2 a 1,95 Ga (i.e., Ciclo Transamazônico). Após a abertura oceânica e formação
de uma crosta juvenil entre 2,26 e 2,20 Ga, seguiram-se movimentos convergentes em ambiente
de arco de ilha, gerando magmatismo dominantemente tonalítico (TTG) e sequências
greenstone no intervalo de 2,18 a 2,13 Ga. Com o fechamento da bacia de arco e de evolução
para movimentos sinistrais, produziram-se magmas graníticos e bacias preenchidas com
detritos a cerca de 2,10 Ga (TASSINARI; MACAMBIRA, 2004).
19. 19
Figura 8: Províncias Geocronológicas do Cráton Amazônico segundo a concepção de Tassinari e Macambira
(2004) e compartimentação em domínios estruturais (Reis et al., 2003, 2006).
Fonte: Almeida e Nascimento, 2020.
Dita província, mostra maior aderência com a geologia da parte central do Escudo das
Guianas. Porém grandes áreas dos cinturões Cauarane-Curuni, Orocaima e Rio Urubu, que
mostram uma evolução dentro do referido intervalo, extrapolam a Província Maroni-Itacaiúnas
(FRAGA et al., 2020) e correspondem a Província Ventuari-Tapajós (ALMEIDA;
NASCIMENTO; 2020). Nesta província se situam geocronologicamente o Domínio Surumu,
no nordeste do estado; parte do Domínio Parima, no noroeste; e parte Domínio Guiana Central,
no centro do estado, intrudido por uma associação AMG (anortosito/gabro-mangerito-granito-
rapakivi) e afetado por cisalhamento de cerca de 1,2 Ga (Evento K’Mudku) e Domínio Uatumã-
Anauá, no sudeste (TASSINARI; MACAMBIRA, 2004).
Enquanto a Província Ventuari-Tapajós trunca o segmento NESW do cinturão Maroni-
Itacaiúnas, sendo que os limites geográficos com este cinturão não são claramente definidos,
pois o contato entre essas duas províncias parece ser transicional, através de uma interdigitação
tectônica com as idades das rochas se tornando menores à medida que se passa do cinturão
granulítico para esse domínio (TASSINARI; MACAMBIRA, 2004).
Geologicamente, essa província contrasta fortemente com a Maroni-Itacaiúnas, que
possui predomínio de granulitos e rochas metavulcano-sedimentares. Na Província Ventuari-
Tapajós predominam granitos gnáissicos de composição quartzo-diorítica a granodiorítica,
formados entre 1,95 e 1,8 Ga, a partir de processos de diferenciação mantélica ocorridos pouco
20. 20
tempo antes da formação das rochas, caracterizando a atuação de um arco magmático. Estas
rochas apresentam predominantemente trends estruturais NW-SE e N-S e, em geral, estão
afetadas por metamorfismo da fácies anfibolito (TASSINARI; MACAMBIRA, 2004).
Assim, a porção centro-norte de Roraima com prolongamento através da Guiana e
Suriname é denominada de Domínio Guiana Central. Assinala lineamentos estruturais NE-SW,
impressos em unidades litológicas do Paleo e Mesoproterozoico. Seus limites ao norte e sul
estão em grande parte encobertos por sedimentos cenozoicos ou obliterados por intrusões
graníticas (REIS et al., 2003). O domínio possui embasamento ortoderivado composto
essencialmente por (meta)granitoides, gnaisses, milonitos (Complexo Rio Urubu), granulitos e
charnockitos deformados (Suíte Serra da Prata). Restos de sucessões de rochas
metavulcanossedimentares de alto grau também são descritas (Grupo Cauarane) (ALMEIDA;
NASCIMENTO, 2020).
O Domínio Surumu ocupa o quadrante nor-nordeste de Roraima e revela um importante
arranjo de lineamentos estruturados em EW a WNW-ESE e NW-SE, onde predominam granitos
e vulcanitos em corpos alongados, bem como extensa cobertura sedimentar junto à fronteira
com a Guiana e Venezuela. A su-sudoeste do domínio ocorrem rochas metassedimentares
(REIS et al., 2003).
O Domínio Parima recobre a porção oeste de Roraima e revela uma forte estruturação
NW-SE a E-W (mesopotâmia Mucajaí - Urariquera). O arcabouço estrutural E-W, mais a leste
do domínio é similar àquele do Domínio Surumu e sugere sua integração em um arranjo de
zonas de cisalhamento em um quadro de esforços transpressivos (REIS et al., 2003).
Por último, o Domínio Uatumã-Anauá recobre o quadrante sudeste de Roraima e
articula-se em um arranjo de lineamentos com direções NW-SE e NE-SW, com duas principais
áreas de ocorrência de granitos neste domínio: o Terreno Martins Pereira–Anauá, localizado na
parte norte e nordeste, e unidades com idades entre 2,03 Ga (Complexo Metamórfico Anauá) a
1,96 Ga (Grupo Uai-Uai, Granito Serra Dourada e Suíte Intrusiva Martins Pereira) e; Terreno
Igarapé Azul - Água Branca na porção sudoeste do Domínio Uatumã-Anauá, caracterizado por
granitos calci-alcalinos com idades situadas no intervalo 1,88 a 1,90 Ga (granitos Igarapé Azul
e Água Branca) (REIS et al., 2003).
2.1.1. Evolução Geotectônica
O estado de Roraima contém as principais feições geotectônicas do Escudo das Guianas,
sendo que a maior parte dos limites entre esses domínios encontra-se encoberta por sedimentos
21. 21
cenozoicos – que por vezes registram reativações neotectônicas - ou obliterados por intrusões
graníticas (REIS et al., 2003).
Os terrenos que correspondem ao Cráton Amazonas – e que foram por muito tempo
considerados principalmente de idade arqueana – apresentam uma história em Roraima com
expressivas articulações tectono-estruturais moldadas ao longo do Orosiriano (2,05-1,80 Ga),
Ectasiano/ Esteniano (1,30-1,20 Ga) e Sinemuriano (200 Ma), assumindo assim idades
paleoproterozoicas e mesoproterozoica e com características principalmente acrescionárias
(FRAGA et al., 2020).
O Cinturão Guiana Central é uma feição que atravessa o Escudo das Guianas, no
extremo norte da América do Sul, desde as proximidades da cidade de Paramaribo no Suriname,
passando pela Guiana e pelos estados de Roraima e Amazonas, no Brasil. No estado de Roraima
o limite sul do CGC é muito bem demarcado pela Falha do Itã (FRAGA, 2002). Enquanto o
Domínio Guiana Central, conforme proposto por Reis et al. (2003), ou Cinturão de
Cisalhamento K’Mudku (SANTOS et al., 2000) ocupa a porção centro-norte de Roraima e
mantém correspondência com o Cinturão Guiana Central ou Faixa K’Mudku (ALMEIDA;
NASCIMENTO, 2020).
Na parte central do Escudo das Guianas, um cinturão de rochas supracrustais de alto
grau metamórfico com forma sinuosa, denominado Cinturão Cauarane-Coeroeni (“Curuni”) se
destaca como a principal feição tectônica (FRAGA et al., 2020). Este cinturão supracrustal é
limitado ao norte por um cinturão de caráter essencialmente vulcano-plutônico – o Cinturão
Ígneo Orocaima – com idades de 1,99-1,96 Ga e, ao sul, por granitoides e gnaisses com idades
de 1,96-1,92 Ga do Cinturão Rio Urubu (FRAGA et al., 2020).
De acordo com Almeida e Nascimento (2020, o Domínio Guiana Central corresponde
aos domínios Cauarane-Curuni e Urubu (respectivamente, domínios 22 e 24 na figura 8),
enquanto Fraga et al. (2009), inclui o domínio no cinturão Cauarane-Curuni. Neste domínio
ocorrem lineamentos estruturais dominantemente NE-SW a ENE-WNW, coincidentes com a
direção da Faixa K’Mudku.
A linearidade expressa pelo CGC resulta então da recorrência de processos de formação
de rocha, deformação e metamorfismo em diferentes fases de evolução do Escudo das Guianas
ao longo desta marcante direção de fraqueza, que esteve ativa pelo menos até o Mesozoico com
a instalação do Graben do Tacutu. Dessa forma, as feições estruturais mais antigas de cada
segmento do CGC evoluíram, da mesma forma, durante eventos deformacionais distintos, e sob
diferentes condições de temperatura (FRAGA, 2002).
22. 22
O conjunto mais antigo de feições no DGC, que caracteriza um evento denominado D1,
está restrito às unidades paleoproterozoicas e inclui feições deformacionais dúcteis
desenvolvidas sob temperaturas muito altas a partir de 600o
-650o
C (FRAGA, 2002). As idades
se concentram no intervalo de 1,96-1,92 Ga, com um máximo em 1,95-1,93 Ga e registram um
período importante de magmatismo e metamorfismo na região a sul do Cinturão Cauarane-
Curuni (FRAGA et al., 2020).
Contrastando com o magmatismo de nível crustal raso bem preservado ao norte do
Cinturão Cauarane-Curuni ao longo do Cinturão Ígneo Orocaima, o Cinturão Rio Urubu é
composto por granitoides e gnaisses foliados e migmatitos, incluindo lentes de granulito
(FRAGA et al., 2020).
No Brasil, o Cinturão Rio Urubu compreende granitoides e gnaisses do tipo A das
unidades Igarapé Branco e Igarapé Miracelha, rochas charnockíticas da Suíte Serra da Prata,
corpos gabroicos deformados, granitos do tipo S da unidade Curuxuim e granulitos da unidade
Barauana, além de granitoides e gnaisses do Cinturão Rio Urubu, ainda pobremente
caracterizado (FRAGA et al., 2020).
As idades obtidas para os gnaisses Igarapé Branco e Igarapé Miracelha e rochas
charnockíticas da Suíte Intrusiva Serra da Prata são bastante concordantes entre si, e
geologicamente coerentes. Os valores, interpretados como idades de cristalização dos diversos
protólitos ígneos, concentram-se em um intervalo de 10 Ma, entre 1.933 ± 1Ma e 1.943 ± 5 Ma
caracterizando um importante período de magmatismo na porção central do Cinturão Guiana
Central (CGC) (FRAGA, 2002).
Fraga et al. (1998) e Fraga (2000) propuseram a colocação de granitoides da Suíte
Metamórfica Rio Urubu no CGC, após o metamorfismo de alto grau e deformação polifásica
registrados pelas supracrustais (Kanuku e Cauarane). Estes granitoides foram posteriormente
deformados sob temperaturas das fácies anfibolito, durante um evento deformacional então
denominado Guiana Central (FRAGA, 2000).
Os gnaisses da Suíte Metamórfica Rio Urubu dispõem idades em 1.943 ± 7 Ma, possuem
geoquímica comparável àquela de granitos do tipo I, onde é sugerido o retrabalhamento de
fontes crustais com assinatura de subducção na geração magmática, sendo improvável uma
correspondência com suítes calcialcalinas expandidas de arcos magmáticos modernos (REIS et
al., 2003).
No interior do DGC, charnockitos com textura ígnea preservada ocorrem junto com
tipos metamórficos com bandamento e também a ortognaisses sendo interpretadas como um
arco magmático, cuja evolução envolve a formação de rochas em ambiente orogênico
23. 23
relacionado à subducção. Charnockitos com idades na faixa 1.89 – 1.82 Ga mantêm
correspondência com magmatismos charnockito Jaburu do Domínio Anauá – Jatapu. Mais de
um magmatismo charnockítico ocorre na região das serras Prata e Mucajaí, cuja idade em 1,56
Ga deve ser relacionada a fácies mangerítica identificada na Suíte Intrusiva Mucajaí, que
engloba ainda granitos rapakivi (REIS et al., 2003).
Um segundo conjunto, relacionado ao evento D2 afeta tanto as unidades paleo- como as
mesoproterozoicas e envolve feições estruturais registrando temperaturas moderadas a baixas,
em torno de 400o
-450o
C, em ambiente rúptil-dúctil (FRAGA, 2002). Idades K-Ar, Rb-Sr e
40Ar-39Ar em muscovita e biotita com valores entre 1,24 e 1,08 Ga foram obtidas para a porção
norte e central do escudo e refletem o rejuvenescimento isotópico e aquecimento regional
durante o Episódio K’Mudku (FRAGA et al., 2020), portanto as idades do Evento
Deformacional D2 é semelhante ao Episódio K’Mudku.
No Escudo das Guianas, o Episódio K’Mudku foi responsável pelo desenvolvimento de
zonas de milonitos, sob temperaturas moderadas a baixas (400o
-450o
C), reativando as principais
feições tectônicas da parte central e norte do Escudo das Guianas, resultando em uma rede de
zonas de cisalhamento NE-SW, E-W, NW-SE e NNW-SSE que concentraram a deformação
(FRAGA et al., 2020).
A Província K’Mudku forma um cinturão milonítico relacionado a uma colisão
continental em torno de 1,20 Ga. A foliação milonítica revela acentuado mergulho para NW,
onde associa-se uma lineação de estiramento mineral de alto rake e cinemática reversa,
interpretada como de transpressão. As feições microestruturais registram a atuação de um
evento deformacional cisalhante, na transição rúptil – dúctil, em condições de baixa temperatura
e pressão, na fácies xisto verde (REIS et al., 2003).
Além disso, o complexo AMG de Mucajaí representa um magmatismo
mesoproterozóico, anorogênico, encaixado ao longo do Cinturão Guiana Central,
aproximadamente 400 milhões de anos após o último evento de geração de rochas ígneas deste
setor crustal, representado pelo magmatismo em torno de 1,94 Ga. A colocação da associação
AMG na região de Mucajaí, foi acompanhada pela intrusão de diversos corpos de granitoides
rapakivi (e rochas básicas), na porção oeste do escudo, devendo refletir um processo extensional
regional (FRAGA, 2002). Na região de Mucajaí, corpos de granitóides tipo A e tipo C foram
colocados, sincinematicamente em um período de aproximadamente 10 Ma (FRAGA, 2002).
Finalmente, um terceiro conjunto na porção nordeste da área, estruturas NW-SE engloba
feições rúpteis geradas durante a instalação, mesozóica do Graben do Tacutu (FRAGA, 2002).
A Bacia do Tacutu representa uma reativação mesozoica extensional em unidades litológicas
24. 24
do Paleo e Mesoproterozoico. A abertura do rifte que originou a Bacia no Domínio Guiana
Central também resultou em um enxame de diques com direções NE-SW e E-W que secionam
as unidades precedentes do Domínio Urariquera. As idades Ar-Ar disponíveis para estes diques
apontam valores na faixa de 197,4 ± 1,9 Ma e 201,1 ± 0,7 Ma, período Jurássico (Sinemuriano)
(REIS et al., 2003).
A Bacia do Tacutu, conhecida na Guiana como North Savannas Rift Valley, possui uma
área de aproximadamente 12.500 km², que se estende por cerca de 300 km sobre um eixo de
direção ENE-SWS alterando para NE-SW, que cruza a fronteira Brasil-Guiana (GIBBS;
BARRON, 1993). Sua largura média varia entre 30 a 50 km e seus limites vêm sendo, além
disso, quatro furos de sondagem, dois no lado do Brasil e dois no lado da Guiana, permitem
prever uma profundidade de aproximadamente 6.000 metros até o seu embasamento (EIRAS;
KINOSHITA, 1998).
As propostas de evolução crustal apresentadas sugerem evidências nos escudos das
Guianas e do Oeste Africano, na forma de lineamentos permanentes e ativos no manto,
servindo de padrão de deslocamento da crosta associado à ruptura da porção sul do Atlântico
Norte (VAZ; WANDERLEY FILHO; BUENO, 2007). Conforme descrito em Eiras e
Kinoshita (1998), a bacia se instalou e conformou-se estruturalmente como um meio gráben,
o qual guarda informações de evolução em três fases: rifte ativo, passivo e pós-rift, conforme
figura 9.
A primeira fase inicia com magmatismo subaquoso toleítico causado pela anomalia
térmica causada pelo afinamento crustal e resfriamento insuficiente, o que mantém a zona de
estiramento fraca suficiente para romper a litosfera. Ocorreu durante o Mesozoico com a
abertura do Oceano Atlântico e, ainda, aconteceram as primeiras deposições de calcários
lacustres e folhelhos da Formação Manari (EIRAS; KINOSHITA, 1998).
Na segunda fase, torna-se um rifte passivo e aumentam os deslocamentos nas falhas
de borda do Sudeste, ao passo que foi estabelecido um regime de clima árido dando origem
a depósitos de fanglomerados de borda pela horizontalização do relevo típica deste clima.
Nos lagos, depositaram-se siltitos, folhelhos, carbonatos e halitas que compõem a Formação
Pirara (EIRAS; KINOSHITA, 1998). Por conseguinte, depositaram-se os estratos vermelhos
da FormaçãoTacutu seguidos dos arenitos da Formação Tucano.
A fase pós-rifte evidencia um evento de tectônica transcorrente resultado da colisão
entre a placa continental da América do Sul e as placas de Nazca e Caribe, com isso houve
uma restruturação do gráben configurando a atual paisagem (EIRAS; KINOSHITA, 1998).
25. 25
Figura 9: Seção estratigráfica esquemática da bacia do Tacutu.
Fonte: EIRAS; KINOSHITA (1998.
A bacia do Tacutu comporta 7 unidades litoestratigráficas, porém as Formações Boa
Vista e Areias Brancas do Pleistoceno e do Holoceno respectivamente, são camadas
relativamente pouco espessas e não tiveram tanta influência na formação do hemigráben. As
demais são ilustradas na carta estratigráfica publicada por Vaz; Wanderley Filho; Bueno
(2007) de acordo com a figura 10.
Por fim, o embasamento da Bacia do Tacutu é constituído por metagrauvacas,
metacherts ferríferos reunidos no Grupo Cauarane e gnaisse kinzigíticos, calcissilicáticas e
metacherts pertencentes a Suíte Metamórfica Murupu, ortognaisses da Suíte metamórfica Rio
Urubu e charnockitos reunidos na Suíte Intrusiva Serra da Prata (VAZ; WANDERLEYFILHO;
BUENO, 2007).
26. 26
.
Figura 10: Carta estratigráfica da Bacia do Tacutu.
Fonte: Vaz; Wanderley Filho; Bueno (2007).
2.2 LITOESTRATIGRAFIA
2.2.1 Grupo Cauarane - 2235 ± 19 Ma, Pb/Pb em zircão
Segundo CPRM (1999) o Grupo Cauarane distribui-se nos domínios Surumu e Cinturão
Guiana Central. É formado por três grandes conjuntos de acordo com os tipos rochosos
predominantes – I: Intercalações de talco-clorita- tremolita xistos, clorita- tremolita xistos,
clorita actinolita xistos, anfiboitos, metacherts ferríferos, gonditos e rochas calcissilicáticas,
com subordinados paragnaisses; II: paragnaisses com subordinadas intercalações de rochas
calcissilicáticas, xistos e anfibolitos; e III: gnaisses kinzigíticos.
No Domínio Cinturão Guiana Central afloram gnaisses kinzigíticos e intercalações de
metacherts ferríferos, anfibolitos e calcissilicáticas. Os kinzigitos são rochas mesocráticas,
granulação média, normalmente apresentando leve bandamento, algumas vezes não facilmente
perceptível (CPRM, 1999).
27. 27
Os paragnaisses e mica xisto são caraterizados por uma granulação média e tem
presença de estruturas gnaisses ou xistosas, com intercalação de cores cinzas claros e cinzas
escuros (CPRM, 2010).
Os metacherts ferríferos apresentam níveis milimétricos de magnetita e hematita,
possuem cor cinza escura quando inalterados, granulometria extremamente fina e, quando
fraturados, apresentam fratura conchoidal. Se alterados, exibem coloração avermelhada,
produzindo solos de coloração vermelho-carmim (CPRM, 1999). Demonstram aspecto vítreo,
e ocorrem em pequenas proporções (CPRM, 2010).
Já as rochas cálcissilicáticas, anfibolitos e metacherts apresentam cores variadas de
cinza esverdeado a escuro, e sua granulação varia de fina a média, intercalando- se normalmente
com anfibolitos e metacherts ferríferos sob a forma de delgados leitos. Localmente ocorrem
como bandas, cor cinza-esverdeado a esbranquiçado, intercalando-se com metacherts ferríferos
(CPRM, 1999).
Os anfibolitos apresentam coloração acinzentada a cinza- esverdeado, granulometria
fina, ocorrendo, localmente também, sob a forma de xenólitos nos ortognaisses das suítes Rio
Urubu (CPRM, 1999).
2.2.2 Suíte Metamórfica Murupu
A unidade, no que corresponde ao Domínio Guiana Central é caracterizada por gnaisses
kinzigíticos, calcissilicáticos e metacherts na fácies granulito. As rochas exibem-se localmente
migmatizadas e milonitizadas, cujas zonas espelham um efeito de retrometamorfismo na fácies
xisto verde (REIS et al., 2003).
Ocorrem ainda como xenólitos ou megaenclaves nos ortognaisses e (meta)granitóides
da suíte Rio Urubu. A foliação e/ou bandamento metamórfico não exibe continuidade na
encaixante e registra o prévio fechamento e deformação da bacia à colocação das rochas Rio
Urubu (FRAGA, 1999). Essas feições estruturais têm sido relacionadas pela autora a um evento
deformacional compressivo, heterogêneo e sob condições de temperatura da fácies anfibolito.
2.2.3 Suíte Metamórfica Rio Urubu - 1966 ± 37 Ma, Pb-Pb em zircão
Abrange um conjunto de biotita gnaisses e biotita-hornblenda-gnaisse, ortognaisse e
metagranitóides, com subordinadas lentes de quartzo mangerito e quartzo-jotunitos gnáissicos
e leucognaisses. Exibem foliações gerada sob condições de temperatura de fáceis anfibolito
28. 28
(CPRM, 1999; FRAGA, 2002). Os minerais essenciais são: quartzo, feldspato alcalino,
plagioclásio, biotita e hornblenda (CPRM, 1999).
Os ortognaisses apresentam-se na região norte e sul da área; a região sul localiza-se no
contato tectônico, falha de Itã, e; a região norte, localiza-se no Domínio Guiana Central.
Próximo do rio Branco, o contato oeste ocorre com as rochas da Serra da Prata (CPRM, 2000).
Biotita gnaisses e biotita-hornblenda gnaisses caracterizam-se por ter coloração cinza,
granulação média grossa e feições magmáticas. Metagranitóides são porfiríticos e tem baixa
presença de foliação (CPRM, 1999).
2.2.4 Suíte Serra da Prata- 1934 Ma, Pb-Pb; 1740 Ma, U-Pb
Localiza-se na parte central de Roraima, constituída por charnockitos com associação
ao Granito tipo A e rochas máficas. O granito tipo A é representado pelas unidades informais
Granito Igarapé Branco e Granito Igarapé Miracelha. As rochas máficas são pequenos corpos
de gabronoritos inclusa na suíte e nas unidades informais com presença de enclaves (FRAGA,
2002).
A suíte abrange charnockitos (sienograníticos a monzograníticos), alcalifeldspato-
charnockitos, hiperstênio-quartzo-sienitos, quartzo-mangeritos e quartzo junitos caracterizados
por coloração cinza-amarronzada a cinza-esverdeado, com texturas variando entre
hipidiomórfica a alotriomórfica, granular a inequigranular, granulação média a grossa e
presença de megacristais de feldspatos. Essas rochas têm como encaixante a Suíte Metamórfica
Rio Urubu (FRAGA, 2002).
No aspecto petrográfico caracteriza-se pela assembleia de minerais: álcalis feldspato,
quartzo, plagioclásio e ortopiroxênio. Os minerais acessórios são zircão, minerais opacos e
apatita. Textura rapakivi e antirapakivi são observadas ao olho nu, e o plagioclásio apresenta
antipertiticos (FRAGA, 2002).
A Suíte Serra da Prata é dividida em três corpos: Serra da Prata, Igarapé Grande e
Igarapé Roxinho, sendo distinguidos pela sua composição. O corpo Serra da Prata é
caracterizado por rochas deformadas, constituídas por minerais máficos hidratados, anfibólio e
biotita, enquanto o corpo Igarapé Grande é constituído por charnockitos, clinopiroxênio granito
e hornblenda biotita granito subordinados. Estes últimos exibem texturas rapakivi e
antirapakivi. O corpo Igarapé Roxinho é constituído por (clinopiroxênio)-(hornblenda)-biotita
granitos, e ausência de ortopiroxênio (FRAGA, 2002).
29. 29
2.2.5 Formação Apoteri - 135 Ma Ar-Ar
No Brasil, ocorre ao norte da cidade de Boa Vista, a exemplo da Serra Nova Olinda; na
margem da BR-401, referente ao Morro do Redondo, e nas margens e leitos dos rios Arraia e
Tacutu, no município de Bonfim (EIRAS, KINOSHITA, 1990).
Constitui-se principalmente por basaltos, com características texturais e
granulométricas relativamente invariáveis, sendo estas: coloração cinza escuro a esverdeado,
granulação muito fina a afanítica e ampla distribuição de vesículas e amígdalas, onde as últimas
podem perfazer até 10% da rocha, com formas esféricas e elipsoidais, de diâmetro entre 0,1 e
1,0 cm, preenchidas principalmente por clorita e calcita (EIRAS, KINOSHITA, 1990).
Segundo CPRM (1999) nas adjacências do Morro do Redondo e do Rio Arraia, esses
derrames apresentam contato do tipo tectônico com as rochas sedimentares areníticas da
Formação Serra do Tucano, através da falha de Lethem.
2.2.6 Formação Serra do Tucano
Segundo Eiras e Kinoshita (1990), a unidade está restrita ao sinclinal homônimo, onde
forma, em superfície morros suaves de até 200m de altura, que compõem a Serra do Tucano,
uma feição fisiográfica que contrasta com a planura do interior do gráben.
Em trabalho detalhado nesta unidade, Reis et al. (1994) determinaram duas fácies
sedimentares inter-relacionadas: fácies de canal (barras de granulação fina), representada por
quartzo-arenitos maciços, creme a esbranquiçados, geometria tabular; arenitos arcoseanos
róseos, friáveis, e subordinados arenitos conglomeráticos com fragmentos caulínicos e
quartzosos (não seixosos).
As principais feições sedimentares relacionam-se a estratificações cruzadas acanaladas
de médio a grande porte a sets festonados (cujo vetor médio de direção de paleocorrente está
para SW / 208 graus) ciclos granodecrescentes ascendentes na forma de sequências regulares e
cíclicas no acúmulo de sedimentação, além de uma boa seleção de grãos; fácies de overbank
(planície de inundação), representada por uma sequência de arenitos finos, creme a amarelados,
e siltitos avermelhados via de regra oxidados, com estruturas de grandes fendas de
ressecamento, lâminação plano paralela, tímidas marcas onduladas assimétricas e flaser (REIS
et al.,1994).
Dentre as formações que correspondem à bacia do Tacutu, apenas a Formação Serra do
Tucano e Formação Tacutu possuem registro fóssil. O primeiro registro fóssil (icnofósseis) data
30. 30
do ano de 2007 (SOUZA; SAMPAIO, 2007) e diz respeito a Formação Serra do Tucano, em
seguida no ano de 2009 verificou-se a ocorrência de lenhos fósseis (SOUZA et al., 2009)
correspondente a Formação Tacutu. Posteriormente em 2011, comprovou-se a ocorrência de
icnofósseis e impressões carbonosas em ambas as formações (LOPES; SOUZA; HOLANDA,
2011).
Cerca de de 10 anos depois uma série de achados contribuiram para um melhor
entendimento da evolução da paisagem de Roraima a partir de dados paleontológicos. Até o
momento foram encontrados registros fósseis de icnofósseis, troncos e impressões de plantas.
Na Formação Serra do Tucano, na fácies arenítica com estratificação cruzada, são encontrados
escavações e tubos (paleotocas); já na fácies pelítica de depósitos de planície de inundação
foram encontrados e coletados icnofósseis, tipo bioturbações, e impressões carbonosas de
plantas (MELO et al., 2012).
2.2.7 Formação Boa Vista
A unidade ocorre restritamente ao gráben do Tacutu conforme proposto por Reis et al.
(2001), que relata afloramento da sua sucessão sedimentar inferior a sudoeste e a nordeste da
cidade de Boa Vista. É composta por arenitos arcoseanos a levemente conglomeráticos, róseos
a esbranquiçados, ligeiramente friáveis, de granulação média a grossa, passíveis de distinção
no grau de consolidação, apresentando localmente perfis lateríticos imaturos com
desenvolvimento de solos podzólico e hidromórfico (REIS et al., 2001). CPRM (2004) inclui
ainda a ocorrência secundária de siltitos e argilitos.
2.2.8 Formação Areias Brancas
É uma subdivisão proposta por Reis et al. (2001) dos depósitos neogenos da Bacia do
Tacutu, correspondendo ao intervalo superior, cujos depósitos ultrapassam os limites do gráben
e recobrem as rochas pré-cambrianas circunvizinhas.
Carneiro Filho et al. (2002) relatam campos de dunas encontrados em áreas próximas
ao Rio Tacutu e à Serra do Tucano (no nordeste de Roraima), e em áreas da planície dos rios
Catrimani e Anauá (no centro-sul de Roraima). Corresponde aos depósitos arenosos de áreas
alagadas e aos campos de dunas eólicas ativas ou fósseis (CPRM, 2004). A unidade é datada
como pertencente do Pleistoceno Superior ao Holoceno (VAZ; WANDERLEY FILHO;
BUENO, 2007).
31. 31
2.2.9 Depósitos Recentes
Ao longo do Holoceno dispõem- se terraços aluviais sub- recentes e aluviões (areais,
cascalhos e, menos frequentemente, argilas) distribuem-se nos leitos e terraços dos principais
cursos d’água que drenam a região (MONTALVÃO et al., 1975). Configuram grande expressão
nas principais redes de drenagem, como em grande parte do curso dos rios Branco, Urariquera,
Mucajaí, Tacutu, Maú, Amajari, Surumu, Parimé e afluentes maiores. Os sedimentos ativos de
calha dos rios geralmente afloram sob a forma de praias, ficando, no entanto, submersos na
maior parte do período de cheia (REIS et al., 2003).
32. 32
3 RESULTADOS/ GEOLOGIA LOCAL
3.1 INTRODUÇÃO
3.2 UNIDADES LITOLÓGICAS
3.2.1 Aspectos de Campo
3.2.2 Petrografia (macro e microscópica)
3.3 GEOLOGIA ESTRUTURAL
PENDENTE
35. 35
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38. 38
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ANEXO A
Figura 11: Mapa da rede de drenagem.
Fonte: o autor.
ANEXO B
Figura 12: Mapa de feiçoes lineares da rede de drenagem.
Fonte: o autor.
39. 39
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ANEXO C
Figura 13: Mapa de alinhamentos de drenagem.
Fonte: o autor.
ANEXO D
Figura 14: Mapa de quebras positivas e negativas de relevo
Fonte: o autor.
40. 40
ANEXO E
Figura 15: Mapa de zonas homólogas.
Fonte: o autor.
ANEXO F
Figura 16: Mapa fotogeológico com transectos para os campos.
Fonte: o autor.