1) O documento descreve uma análise petrográfica de arenitos encontrados em falésias na Praia de Costa Dourada, litoral sul da Bahia, Brasil, para entender a evolução diagenética e contribuir para os modelos paleoambientais.
2) Realizou-se uma revisão bibliográfica, mapeamento geológico, coleta e análise de amostras usando microscopia petrográfica e eletrônica.
3) Os resultados irão melhorar o entendimento sobre as formações geológic
Mecanismos de Alojamiento do Pluton Madeira a partir de tramas minerais, Piti...Astrid Siachoque
1. O documento descreve os mecanismos de alojamento do plutão granítico Madeira no norte do Brasil.
2. Ele inclui uma introdução sobre métodos analíticos de tramas magmáticas e deformação, além do contexto geológico regional e local da área de estudo.
3. O documento detalha a geologia da mina Pitinga e apresenta as técnicas analíticas, como mapeamento, petrografia, análise de tramas magmáticas e datação geocronológica que
1) O documento descreve a geologia da região dos Campos Gerais no Paraná, Brasil. 2) A região é constituída principalmente por rochas da Bacia do Paraná, que datam de 450 milhões a 65 milhões de anos atrás. 3) Duas grandes unidades geológicas estão presentes: o Grupo Paraná, formado pelas formações Furnas e Ponta Grossa, e o Grupo Itararé.
RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ORIGEM E EVOLUÇÃO DE BACIAS ...Ezequias Guimaraes
O documento descreve 5 pontos de campo estudados na Bacia do Tacutu em Roraima. O Ponto 1 expõe arenitos e argilitos da Formação Boa Vista sobreposta discordantemente aos arenitos da Formação Tacutu. O Ponto 2 mostra conglomerados da Formação Boa Vista sobre arenitos da Formação Serra do Tucano. O Ponto 3 apresenta rochas vulcânicas da Formação Apoteri. O Ponto 4 exibe siltitos da Formação Tacutu. O Ponto 5 situa-se às margens do Igarapé do Mel.
Prospecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rrEzequias Guimaraes
No cráton Amazônico, lamprófiros cálcio-alcalinos foram reconhecidos no noroeste e sudoeste do Estado do Pará (Rodrigues et al 1988, Vasquez et al. 2000), sendo esta a primeira referência à presença de lamprófiros na região de Roraima.
Este trabalho tem enfoque nos diques de Lamprófiro que ocorrem a Sul da Serra Tepequém no Estado de Roraima. Os Lamprofiros são compostos por Espessartitos.
Os diques apresentam direções muito variadas, de E-W a NW-SE e NE-SW, e estão distribuídos por grande parte da folha Vila de Tepequém.
formações Irati, Corumbataí, Botucatu e MariliaClara Souza
O relatório descreve a visita a formações geológicas da Bacia do Paraná nas quais foram encontrados fósseis datados entre 278 milhões a 65,5 milhões de anos atrás, incluindo Mesosaurus e Stereosternum na Formação Irati do Permiano, pegadas de dinossauros e mamíferos primitivos na Formação Botucatu do Jurássico-Cretáceo, e bivalves e espinhos de peixe na Formação Corumbataí do Permiano Superior.
As primeiras propostas de se contar o tempo geológico foram baseadas nas escrituras bíblicas, com o passar do tempo novos métodos para realizar a datação correta começaram a surgir.
A geologia histórica pôde ser definida para reconstruir a historia da terra, através dos processos geológicos que modificam a superfície terrestre e também a evolução de plantas e animais.
A descoberta da radioatividade e o desenvolvimento de vários métodos de datação radiometrica forneceram um meio de obter datações absolutas comparáveis com datações relativas da historia geológica dessa forma, a história da terra pôde ser hierarquicamente segmentada em divisões para descrever o tempo geológico com unidades crescentes de tempo, as divisões geralmente aceitadas são eon, era, período, época e idade.
1) O documento descreve a evolução geológica da Bacia do Paraná no Brasil, incluindo sua formação no Paleozóico e acumulação de sedimentos.
2) Seis grandes unidades estratigráficas ("Superseqüências") preenchem a bacia ao longo do tempo geológico, refletindo oscilações do nível do mar e eventos tectônicos.
3) A evolução da bacia esteve relacionada a eventos orogênicos na borda ocidental do antigo continente Gondwana
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIAEzequias Guimaraes
1. O documento apresenta um relatório de atividades de campo realizadas para a disciplina de Geomorfologia na Universidade Federal de Roraima. 2. O relatório descreve a geologia e geomorfologia regional do norte do estado de Roraima, incluindo unidades litoestratigráficas como o Grupo Surumu, Grupo Arai e Formação Tepequém. 3. Diferentes unidades geomorfológicas são mapeadas e descritas, como o Planalto Sedimentar de Roraima, Planalto do Interflúvio Amazonas-Orenoco e
Mecanismos de Alojamiento do Pluton Madeira a partir de tramas minerais, Piti...Astrid Siachoque
1. O documento descreve os mecanismos de alojamento do plutão granítico Madeira no norte do Brasil.
2. Ele inclui uma introdução sobre métodos analíticos de tramas magmáticas e deformação, além do contexto geológico regional e local da área de estudo.
3. O documento detalha a geologia da mina Pitinga e apresenta as técnicas analíticas, como mapeamento, petrografia, análise de tramas magmáticas e datação geocronológica que
1) O documento descreve a geologia da região dos Campos Gerais no Paraná, Brasil. 2) A região é constituída principalmente por rochas da Bacia do Paraná, que datam de 450 milhões a 65 milhões de anos atrás. 3) Duas grandes unidades geológicas estão presentes: o Grupo Paraná, formado pelas formações Furnas e Ponta Grossa, e o Grupo Itararé.
RELATÓRIO DE ATIVIDADE DE CAMPO DA DISCIPLINA DE ORIGEM E EVOLUÇÃO DE BACIAS ...Ezequias Guimaraes
O documento descreve 5 pontos de campo estudados na Bacia do Tacutu em Roraima. O Ponto 1 expõe arenitos e argilitos da Formação Boa Vista sobreposta discordantemente aos arenitos da Formação Tacutu. O Ponto 2 mostra conglomerados da Formação Boa Vista sobre arenitos da Formação Serra do Tucano. O Ponto 3 apresenta rochas vulcânicas da Formação Apoteri. O Ponto 4 exibe siltitos da Formação Tacutu. O Ponto 5 situa-se às margens do Igarapé do Mel.
Prospecção de au aluvionar em diques de lamprófiro, tepequém rrEzequias Guimaraes
No cráton Amazônico, lamprófiros cálcio-alcalinos foram reconhecidos no noroeste e sudoeste do Estado do Pará (Rodrigues et al 1988, Vasquez et al. 2000), sendo esta a primeira referência à presença de lamprófiros na região de Roraima.
Este trabalho tem enfoque nos diques de Lamprófiro que ocorrem a Sul da Serra Tepequém no Estado de Roraima. Os Lamprofiros são compostos por Espessartitos.
Os diques apresentam direções muito variadas, de E-W a NW-SE e NE-SW, e estão distribuídos por grande parte da folha Vila de Tepequém.
formações Irati, Corumbataí, Botucatu e MariliaClara Souza
O relatório descreve a visita a formações geológicas da Bacia do Paraná nas quais foram encontrados fósseis datados entre 278 milhões a 65,5 milhões de anos atrás, incluindo Mesosaurus e Stereosternum na Formação Irati do Permiano, pegadas de dinossauros e mamíferos primitivos na Formação Botucatu do Jurássico-Cretáceo, e bivalves e espinhos de peixe na Formação Corumbataí do Permiano Superior.
As primeiras propostas de se contar o tempo geológico foram baseadas nas escrituras bíblicas, com o passar do tempo novos métodos para realizar a datação correta começaram a surgir.
A geologia histórica pôde ser definida para reconstruir a historia da terra, através dos processos geológicos que modificam a superfície terrestre e também a evolução de plantas e animais.
A descoberta da radioatividade e o desenvolvimento de vários métodos de datação radiometrica forneceram um meio de obter datações absolutas comparáveis com datações relativas da historia geológica dessa forma, a história da terra pôde ser hierarquicamente segmentada em divisões para descrever o tempo geológico com unidades crescentes de tempo, as divisões geralmente aceitadas são eon, era, período, época e idade.
1) O documento descreve a evolução geológica da Bacia do Paraná no Brasil, incluindo sua formação no Paleozóico e acumulação de sedimentos.
2) Seis grandes unidades estratigráficas ("Superseqüências") preenchem a bacia ao longo do tempo geológico, refletindo oscilações do nível do mar e eventos tectônicos.
3) A evolução da bacia esteve relacionada a eventos orogênicos na borda ocidental do antigo continente Gondwana
RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE CAMPO DA DISCIPLINA DE GEOMORFOLOGIAEzequias Guimaraes
1. O documento apresenta um relatório de atividades de campo realizadas para a disciplina de Geomorfologia na Universidade Federal de Roraima. 2. O relatório descreve a geologia e geomorfologia regional do norte do estado de Roraima, incluindo unidades litoestratigráficas como o Grupo Surumu, Grupo Arai e Formação Tepequém. 3. Diferentes unidades geomorfológicas são mapeadas e descritas, como o Planalto Sedimentar de Roraima, Planalto do Interflúvio Amazonas-Orenoco e
1. O documento discute a estrutura geológica e relevo do Brasil, mencionando exemplos como o vulcão Krakatoa na Indonésia e terremotos no Paquistão e Índia.
2. Apresenta questões sobre a ocorrência de vulcões no sudeste asiático versus no Brasil, e sobre a explosividade de vulcões.
3. Também aborda minerais exportados pelo Brasil como ferro e manganês, além de perguntas sobre relevos, bacias sedimentares, placas tect
Banco de questoes de Geografia Completo Prof. Marco Aurelio Gondim [gondim.net]Marco Aurélio Gondim
1) O documento apresenta os principais tópicos de geografia que podem aparecer em testes de vestibulares.
2) Estes tópicos incluem estrutura geológica, domínios naturais, hidrografia, população, urbanização, agropecuária e outros.
3) A ordem dos tópicos não segue uma sequência lógica e alguns tópicos são repetidos.
O documento descreve a ocorrência de depressões fechadas em duas bacias hidrográficas na região do Médio Vale do Rio Paraíba do Sul. Foram identificadas 51 depressões fechadas na bacia do Rio Turvo, ocorrendo principalmente em áreas de quartzitos e rochas calcissilicáticas. Na bacia do Rio das Flores, observou-se uma depressão modelo em divisores na sub-bacia do Rio Bonito. A geologia e estruturas tectônicas influenciam o desenvolvimento do relevo nessas b
Prof Demétrio Melo - Geografia TD Brasil: Estrutura Geológica, Relevo e MineraisDeto - Geografia
Síntese geográfica com os conteúdos de Geografia do Brasil sobre sua estrutura geológica, classificação do relevo, rochas e minerais.
Os principais recursos minerais no Brasil e mais exercícios para fixação da aprendizagem.
___________________________
Synthèse géographique avec la géographie du contenu du Brésil sur la structure géologique, ses classification de secours, roches et minéraux.
Les principales ressources minérales au Brésil et plus d'exercice pour fixer l'apprentissage.
_____________________________
Síntesis geográfica con el contenido de Brasil Geografía en su estructura geológica, la clasificación de socorro, las rocas y los minerales.
Los principales recursos minerales en Brasil y más ejercicio para fijar el aprendizaje.
___________________________
Geographic synthesis with Brazil's Geography content on its geological structure, relief classification, rocks and minerals.
The main mineral resources in Brazil and more exercise to fix the learning.
O documento resume as características geológicas e estruturais do território brasileiro ao longo das diferentes eras geológicas, mencionando a formação de bacias sedimentares, ocorrência de depósitos minerais e aspectos do relevo.
Rocha das Gaivotas, Sagres, Vila do Bispoarqueomike
1) O documento descreve o sítio arqueológico da Rocha das Gaivotas no Algarve, que apresenta vestígios mesolíticos e neolíticos.
2) Foram identificados dois níveis de ocupação distintos - um nível mesolítico mais antigo e um nível neolítico mais recente.
3) A escavação revelou a sequência estratigráfica do local, compreendendo camadas correspondentes à duna moderna, paleossolo e depósitos arenosos assentes nos calcários subjacentes
O documento descreve a geologia da região centro-leste brasileira, focando no Cráton São Francisco. O cráton é composto principalmente por rochas arqueanas e paleoproterozóicas, incluindo greenstone belts e complexos plutônicos. Vários eventos geológicos, como orogenias e riftings, ocorreram na formação e evolução do cráton ao longo do tempo.
Este documento apresenta os resultados de um levantamento GPR 3D realizado nos depósitos sedimentares da Restinga de Marambaia no Rio de Janeiro. O levantamento foi realizado com amostragem espacial igual nas direções inline e crossline, preservando a polarização das antenas. Isso permitiu imagens de alta qualidade das estruturas sedimentares. O documento descreve a metodologia utilizada e características geológicas da área estudada.
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO AAstrid Siachoque
O documento discute as origens e ambientes tectônicos dos granitos tipo A. Revisa as principais características desses granitos, incluindo sua definição, classificações geoquímicas e modelos petrogenéticos propostos. Também apresenta exemplos de ocorrências de granitos tipo A no Cráton Amazônico brasileiro.
Este documento descreve um método estatístico para identificar litotipos em perfis de poços aplicando análise discriminante. O método foi testado em poços no campo de Namorado na Bacia de Campos, Brasil e no Lago Maracaibo na Venezuela. Os resultados mostraram excelente acordo entre os litotipos identificados pelo método e as interpretações geológicas dos poços.
Prof Demétrio Melo Brasil Classificação do RelevoDeto - Geografia
O documento discute as forças geológicas que moldam o relevo brasileiro, incluindo forças internas e externas. Também apresenta as principais classificações do relevo brasileiro por Azevedo, Ab'Sáber e Ross, e descreve as características gerais do relevo do país, com planaltos, bacias sedimentares e distribuição de minerais.
Maciço ibérico e Zona Centro Ibérica ZCIduraocorreia
1. O documento descreve as principais características geológicas do Maciço Ibérico e suas subdivisões, incluindo a Zona Centro Ibérica.
2. A Zona Centro Ibérica contém rochas pré-cambrianas e paleozóicas deformadas e metamorfizadas durante o ciclo varisco, com graus variáveis de metamorfismo.
3. As rochas mostram dobramentos e falhas com vergências para norte e sul, indicando uma estrutura em flor na zona.
O documento descreve uma revisão estratigráfica e análise de fácies do Grupo Cuiabá no alinhamento Cangas-Poconé na baixada Cuiabana, Mato Grosso, Brasil. Os autores propõem uma divisão litoestratigráfica do Grupo Cuiabá nas formações Campina de Pedras, Acorizal e Coxipó. Reconhecem uma associação de fácies com meta-ritmitos e dropstones denominada Fácies Cangas na Formação Acorizal, depositada sob influência glac
1. O documento descreve as instruções para a realização de um teste, incluindo indicações sobre preencher a versão, escrever de forma legível, usar caneta azul ou preta, riscar respostas erradas, apresentar apenas uma resposta por item, e como responder a diferentes tipos de perguntas.
2. Fornece a tabela com a cotação dos diferentes grupos e itens do teste.
3. Informa que o teste termina com a palavra FIM.
O documento resume uma pesquisa sobre a influência de condicionantes neotectônicos na bacia do Ribeirão do Varjão em Sorocaba. A análise identificou anomalias de drenagem e feições do relevo relacionadas à atividade de falhas na área, que é influenciada pelas Zonas de Cisalhamento de Moreira e Mairinque. A neotectônica parece afetar a suscetibilidade ambiental da bacia.
O documento descreve resultados de análises de anisotropia de susceptibilidade magnética (ASM) e orientação preferencial de forma (OPF) nas subfácies do granito Albita na província mineral de Pitinga, Amazônia, Brasil. Os resultados confirmam a existência de uma foliação primária S0 de origem magmática nas duas subfácies, definida por tramas plano-lineares. A trama magnética é subparalela à trama de OPF e interpretada como resultado de estágios iniciais de deformação durante o alojamento do gran
Este documento apresenta o mapa geológico-geotécnico da bacia do Rio Bacanga localizada na cidade de São Luís (MA). O mapa caracteriza seis unidades geológico-geotécnicas da bacia, incluindo depósitos construídos, áreas de fundo de vale, terrenos arenosos e argilosos de diferentes formações geológicas, e domínios da Formação Itapecuru. O mapa foi elaborado por meio de fotointerpretação, trabalho de campo e ensaios geoté
O estudo de ASM nas principais fácies do granito Madeira permitiu identificar uma relação petrogenetica dessas unidades com os diferentes processos magmáticos e hidrotermais que
ocorreram no granito. Além disso, apoiados nas análises de magnetotramas foi possivel postular os mecanismos de
posicionamento crustal do corpo intrusivo em estudo.
1) O documento descreve um sistema de grábens e horstes terciários no leste da Paraíba, Brasil, que seguem antigas zonas de falhas do Pré-Cambriano.
2) Esse sistema tafrogênico se desenvolveu sobre terrenos pré-cambrianos da Província Borborema.
3) Durante o Terciário, as principais linhas estruturais pré-cambrianas foram reativadas em falhas extensivas, formando o sistema de grábens e horstes.
Este relatório final fornece:
1) Informações sobre o processo de reconhecimento, validação e certificação de competências de um adulto, incluindo dados de identificação, sessões realizadas e equipa envolvida.
2) Apreciações sobre as unidades de competência validadas do adulto nas áreas de linguagem e comunicação, cidadania e empregabilidade, matemática para a vida e tecnologias da informação e comunicação.
3) O compromisso do adulto em melhorar o seu plano de desenvolvimento pessoal.
1. O documento discute a estrutura geológica e relevo do Brasil, mencionando exemplos como o vulcão Krakatoa na Indonésia e terremotos no Paquistão e Índia.
2. Apresenta questões sobre a ocorrência de vulcões no sudeste asiático versus no Brasil, e sobre a explosividade de vulcões.
3. Também aborda minerais exportados pelo Brasil como ferro e manganês, além de perguntas sobre relevos, bacias sedimentares, placas tect
Banco de questoes de Geografia Completo Prof. Marco Aurelio Gondim [gondim.net]Marco Aurélio Gondim
1) O documento apresenta os principais tópicos de geografia que podem aparecer em testes de vestibulares.
2) Estes tópicos incluem estrutura geológica, domínios naturais, hidrografia, população, urbanização, agropecuária e outros.
3) A ordem dos tópicos não segue uma sequência lógica e alguns tópicos são repetidos.
O documento descreve a ocorrência de depressões fechadas em duas bacias hidrográficas na região do Médio Vale do Rio Paraíba do Sul. Foram identificadas 51 depressões fechadas na bacia do Rio Turvo, ocorrendo principalmente em áreas de quartzitos e rochas calcissilicáticas. Na bacia do Rio das Flores, observou-se uma depressão modelo em divisores na sub-bacia do Rio Bonito. A geologia e estruturas tectônicas influenciam o desenvolvimento do relevo nessas b
Prof Demétrio Melo - Geografia TD Brasil: Estrutura Geológica, Relevo e MineraisDeto - Geografia
Síntese geográfica com os conteúdos de Geografia do Brasil sobre sua estrutura geológica, classificação do relevo, rochas e minerais.
Os principais recursos minerais no Brasil e mais exercícios para fixação da aprendizagem.
___________________________
Synthèse géographique avec la géographie du contenu du Brésil sur la structure géologique, ses classification de secours, roches et minéraux.
Les principales ressources minérales au Brésil et plus d'exercice pour fixer l'apprentissage.
_____________________________
Síntesis geográfica con el contenido de Brasil Geografía en su estructura geológica, la clasificación de socorro, las rocas y los minerales.
Los principales recursos minerales en Brasil y más ejercicio para fijar el aprendizaje.
___________________________
Geographic synthesis with Brazil's Geography content on its geological structure, relief classification, rocks and minerals.
The main mineral resources in Brazil and more exercise to fix the learning.
O documento resume as características geológicas e estruturais do território brasileiro ao longo das diferentes eras geológicas, mencionando a formação de bacias sedimentares, ocorrência de depósitos minerais e aspectos do relevo.
Rocha das Gaivotas, Sagres, Vila do Bispoarqueomike
1) O documento descreve o sítio arqueológico da Rocha das Gaivotas no Algarve, que apresenta vestígios mesolíticos e neolíticos.
2) Foram identificados dois níveis de ocupação distintos - um nível mesolítico mais antigo e um nível neolítico mais recente.
3) A escavação revelou a sequência estratigráfica do local, compreendendo camadas correspondentes à duna moderna, paleossolo e depósitos arenosos assentes nos calcários subjacentes
O documento descreve a geologia da região centro-leste brasileira, focando no Cráton São Francisco. O cráton é composto principalmente por rochas arqueanas e paleoproterozóicas, incluindo greenstone belts e complexos plutônicos. Vários eventos geológicos, como orogenias e riftings, ocorreram na formação e evolução do cráton ao longo do tempo.
Este documento apresenta os resultados de um levantamento GPR 3D realizado nos depósitos sedimentares da Restinga de Marambaia no Rio de Janeiro. O levantamento foi realizado com amostragem espacial igual nas direções inline e crossline, preservando a polarização das antenas. Isso permitiu imagens de alta qualidade das estruturas sedimentares. O documento descreve a metodologia utilizada e características geológicas da área estudada.
ORIGENS E AMBIENTES TECTÔNICOS DE GRANITOS TIPO AAstrid Siachoque
O documento discute as origens e ambientes tectônicos dos granitos tipo A. Revisa as principais características desses granitos, incluindo sua definição, classificações geoquímicas e modelos petrogenéticos propostos. Também apresenta exemplos de ocorrências de granitos tipo A no Cráton Amazônico brasileiro.
Este documento descreve um método estatístico para identificar litotipos em perfis de poços aplicando análise discriminante. O método foi testado em poços no campo de Namorado na Bacia de Campos, Brasil e no Lago Maracaibo na Venezuela. Os resultados mostraram excelente acordo entre os litotipos identificados pelo método e as interpretações geológicas dos poços.
Prof Demétrio Melo Brasil Classificação do RelevoDeto - Geografia
O documento discute as forças geológicas que moldam o relevo brasileiro, incluindo forças internas e externas. Também apresenta as principais classificações do relevo brasileiro por Azevedo, Ab'Sáber e Ross, e descreve as características gerais do relevo do país, com planaltos, bacias sedimentares e distribuição de minerais.
Maciço ibérico e Zona Centro Ibérica ZCIduraocorreia
1. O documento descreve as principais características geológicas do Maciço Ibérico e suas subdivisões, incluindo a Zona Centro Ibérica.
2. A Zona Centro Ibérica contém rochas pré-cambrianas e paleozóicas deformadas e metamorfizadas durante o ciclo varisco, com graus variáveis de metamorfismo.
3. As rochas mostram dobramentos e falhas com vergências para norte e sul, indicando uma estrutura em flor na zona.
O documento descreve uma revisão estratigráfica e análise de fácies do Grupo Cuiabá no alinhamento Cangas-Poconé na baixada Cuiabana, Mato Grosso, Brasil. Os autores propõem uma divisão litoestratigráfica do Grupo Cuiabá nas formações Campina de Pedras, Acorizal e Coxipó. Reconhecem uma associação de fácies com meta-ritmitos e dropstones denominada Fácies Cangas na Formação Acorizal, depositada sob influência glac
1. O documento descreve as instruções para a realização de um teste, incluindo indicações sobre preencher a versão, escrever de forma legível, usar caneta azul ou preta, riscar respostas erradas, apresentar apenas uma resposta por item, e como responder a diferentes tipos de perguntas.
2. Fornece a tabela com a cotação dos diferentes grupos e itens do teste.
3. Informa que o teste termina com a palavra FIM.
O documento resume uma pesquisa sobre a influência de condicionantes neotectônicos na bacia do Ribeirão do Varjão em Sorocaba. A análise identificou anomalias de drenagem e feições do relevo relacionadas à atividade de falhas na área, que é influenciada pelas Zonas de Cisalhamento de Moreira e Mairinque. A neotectônica parece afetar a suscetibilidade ambiental da bacia.
O documento descreve resultados de análises de anisotropia de susceptibilidade magnética (ASM) e orientação preferencial de forma (OPF) nas subfácies do granito Albita na província mineral de Pitinga, Amazônia, Brasil. Os resultados confirmam a existência de uma foliação primária S0 de origem magmática nas duas subfácies, definida por tramas plano-lineares. A trama magnética é subparalela à trama de OPF e interpretada como resultado de estágios iniciais de deformação durante o alojamento do gran
Este documento apresenta o mapa geológico-geotécnico da bacia do Rio Bacanga localizada na cidade de São Luís (MA). O mapa caracteriza seis unidades geológico-geotécnicas da bacia, incluindo depósitos construídos, áreas de fundo de vale, terrenos arenosos e argilosos de diferentes formações geológicas, e domínios da Formação Itapecuru. O mapa foi elaborado por meio de fotointerpretação, trabalho de campo e ensaios geoté
O estudo de ASM nas principais fácies do granito Madeira permitiu identificar uma relação petrogenetica dessas unidades com os diferentes processos magmáticos e hidrotermais que
ocorreram no granito. Além disso, apoiados nas análises de magnetotramas foi possivel postular os mecanismos de
posicionamento crustal do corpo intrusivo em estudo.
1) O documento descreve um sistema de grábens e horstes terciários no leste da Paraíba, Brasil, que seguem antigas zonas de falhas do Pré-Cambriano.
2) Esse sistema tafrogênico se desenvolveu sobre terrenos pré-cambrianos da Província Borborema.
3) Durante o Terciário, as principais linhas estruturais pré-cambrianas foram reativadas em falhas extensivas, formando o sistema de grábens e horstes.
Este relatório final fornece:
1) Informações sobre o processo de reconhecimento, validação e certificação de competências de um adulto, incluindo dados de identificação, sessões realizadas e equipa envolvida.
2) Apreciações sobre as unidades de competência validadas do adulto nas áreas de linguagem e comunicação, cidadania e empregabilidade, matemática para a vida e tecnologias da informação e comunicação.
3) O compromisso do adulto em melhorar o seu plano de desenvolvimento pessoal.
Este documento apresenta a programação de atividades do estágio supervisionado para os alunos dos cursos de Pedagogia no semestre de 2009.2, incluindo datas, períodos, carga horária e atividades a serem realizadas pelos estagiários e supervisores nas creches, escolas e faculdades. As atividades incluem inscrição no estágio, apresentações, caracterizações, observações em sala de aula e orientações para a elaboração de planos de aula e relatórios.
Este cronograma detalha as datas e temas das teleaulas de 2013/2 para o curso de Administração. As aulas ocorrerão às terças e quintas-feiras das 21h às 22h30 e abordarão disciplinas como Gestão da Qualidade, Administração de Materiais e Logística, Pesquisa Operacional e Jogos de Empresas. O cronograma também inclui datas de provas regulares e palestras.
El cronograma detalla las actividades mensuales para el cultivo de tomate, frijol y maíz entre agosto de 2013 y diciembre de 2014. Las actividades incluyen inspeccionar y preparar el invernadero y terreno, sembrar, regar, aplicar tratamientos, y cosechar los cultivos.
1) A professora ministrou uma aula interdisciplinar de Artes e História sobre artistas viajantes do período colonial brasileiro, como Debret e Rugendas, utilizando vídeos, obras de arte e pesquisas.
2) Os alunos participaram ativamente, comentando as obras e fazendo conexões com conteúdos de diferentes disciplinas.
3) Como atividade prática, os alunos irão fazer desenhos observacionais de espaços da escola, simulando uma expedição de artistas viajantes.
O documento resume um relatório pedagógico de avaliação de um aluno de 9 anos com dificuldades de aprendizagem. O relatório descreve a avaliação do desenvolvimento do aluno, incluindo sua história, desempenho escolar, saúde e habilidades cognitivas e sociais. Conclui que o aluno está abaixo do nível esperado para sua idade em diversas áreas e requer apoio adicional.
O documento relata o relatório final de estágio da estagiária Ana Carolina Bertoni realizado no Hospital e Maternidade Bartira em Santo André entre abril e junho de 2012. O estágio teve como objetivo geral a interação entre a estagiária, a supervisora de campo e o professor-tutor e como objetivos específicos trabalhar as três dimensões da prática profissional: teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa. A estagiária descreve sua atuação no hospital sob a orientação da supervisora de
Este documento fornece um modelo de relatório para atividades orientadas de geomorfologia. Ele inclui seções como resumo, introdução, desenvolvimento, considerações finais e referências. Instruções de formatação são fornecidas para cada seção.
Apresentação - Dissertação de Mestrado em Antropologia e ArqueologiaPedro Gaspar
O documento descreve uma pesquisa arqueológica realizada no sítio Sambaqui da Baía no litoral do Piauí. A pesquisa utilizou métodos como:
1) Escavação de sondagens e perfis estratigráficos para descrever os depósitos e recuperar artefatos;
2) Análises sedimentares e datações por radiocarbono para estabelecer uma cronologia;
3) Monitoramento dos processos naturais pós-deposicionais que afetam
[1] O documento descreve um estudo sobre os controles diagenéticos e estratigráficos dos reservatórios areníticos da Formação Rio Doce na costa sul da Bahia.
[2] Foi realizada análise petrográfica e de microscopia eletrônica de varredura para caracterizar os arenitos e identificar processos diagenéticos.
[3] Os resultados sugerem a presença de um evento vulcânico explosivo na formação do quartzo fragmentado, e que a caulinita está associada a processos
A GRANDE COLISÃO PRÉ-CAMBRIANA DO SUDESTE BRASILEIRO E A ESTRUTURAÇÃO REGIONALDaniel Ramos
Este documento apresenta uma síntese da geotectônica e evolução estrutural da região Sudeste do Brasil e adjacências. Aborda o contexto global dos supercontinentes Colúmbia, Rodínia e Gondwana e como isso influenciou a formação da região durante o Neoproterozóico, principalmente através da colisão Brasiliana entre 900-500 Ma. Destaca os sistemas orogênicos da Mantiqueira e Tocantins formados durante esse processo e como a herança estrutural resultante controlou eventos posteriores
O documento descreve a formação geológica do território brasileiro a partir dos processos tectônicos e da dinâmica das placas tectônicas. O território brasileiro foi influenciado pelos movimentos das placas Sul-Americana, Africana e de Nazca desde o período Triássico, quando iniciou a divisão do supercontinente Gondwana. Isso diferenciou os continentes do hemisfério sul, incluindo a América do Sul.
O relatório descreve uma atividade de campo realizada por estudantes de geologia na Serra do Mimo em Barreiras, Bahia. A serra é composta pelos grupos Bambuí e Urucuia. O grupo Bambuí na base é formado por metassiltitos e metacalcários, enquanto o grupo Urucuia no topo contém rochas siliciclásticas. Os estudantes mapearam as unidades litológicas, mediram estratificações e fraturas, e observaram a geomorfologia, vegetação, solos e hidrogeologia da região
O documento discute a geologia do Brasil e como os eventos geológicos ao longo do tempo influenciaram a disponibilidade de recursos minerais no país. Explica que as rochas e minerais encontrados no Brasil, como petróleo e ferro, são resultados de processos geológicos ocorridos principalmente nas Eras Proterozóica e Mesozóica. Também discute a importância desses recursos para o desenvolvimento econômico brasileiro.
A Faixa Paraguai é uma região geológica composta por rochas deformadas e metamorfizadas durante a Orogenia Brasiliana. As rochas da Faixa Paraguai foram afetadas por quatro fases de deformação entre o Proterozóico Superior e o Cambriano. O Granito São Vicente apresenta fraturas relacionadas à última fase de deformação e é datado em aproximadamente 518 milhões de anos.
1. O documento discute a estrutura geológica e relevo do Brasil, mencionando exemplos como o vulcão Krakatoa na Indonésia e terremotos no Paquistão e Índia.
2. Apresenta questões sobre a ocorrência de vulcões no sudeste asiático versus no Brasil, e sobre a explosividade de vulcões.
3. Também aborda minerais de ferro, manganês e bauxita exportados pelo Brasil, além de características de terremotos, placas tect
1. O documento descreve registos geológicos da região de Penha Garcia que indicam a presença de um mar pouco profundo há cerca de 490 milhões de anos, durante o Paleozoico. Nestas rochas encontram-se fósseis como trilobites e Cruziana.
2. Explica como a tectónica verticalizou lajes com abundantes fósseis de Cruziana, hoje visíveis após a erosão pelo rio Ponsul.
3. Discutem-se as propriedades das águas termais de Monfortinho, cuja
Geo 12 preparação para o teste de avaliaçãoNuno Correia
O documento descreve a Rocha da Pena, localizada no Algarve, constituída por diversas unidades litoestratigráficas como xistos argilosos, piroclastos e calcários. Explica que a formação de Picavessa apresenta litologias indicativas de plataformas marinhas carbonatadas rasas e quentes, com fósseis de corais. Questiona como estes permitem deduzir o paleoambiente.
O documento discute a geologia e a disponibilidade de recursos minerais no Brasil. Explica que a estrutura geológica brasileira, formada principalmente na era Proterozóica, é rica em minerais como ferro e bauxita, o que beneficiou o desenvolvimento econômico do país. Também descreve a formação de importantes bacias sedimentares no período Paleozóico, contendo jazidas de carvão mineral no sul do Brasil.
Este documento discute os principais conceitos da estratigrafia e da geologia, incluindo: 1) A estratigrafia estuda os estratos rochosos para determinar como e quando foram formados; 2) A litoestratigrafia examina a composição litológica dos estratos; 3) A bioestratigrafia usa fósseis para datar os estratos relativamente.
Prof Demetrio Melo - Brasil: Estrutura Geológica e RelevoDeto - Geografia
Nesta aula de Geografia do Brasil estão sinterizados os principais aspectos da estrutura geológica do relevo. A gênese das rochas, a distribuição espacial das principais macro-formas do relevo e sua classificação estão presentes.
__________________________________
Dans cette classe de géographie du Brésil sont frittées les principaux aspects de la structure en relief géologique. La genèse des roches, la distribution spatiale des secours majeure macro-formes et leur classement sont présents.
______________________________________
En esta clase de Geografía de Brasil están sinterizado los principales aspectos de la estructura geológica e relieve. La génesis de las rocas, la distribución espacial principales macro-formas y su clasificación están presentes.
___________________________________
In this class of Geography of Brazil are sintered the main aspects of the geological relief structure. The genesis of the rocks, the spatial distribution of relief major macro-forms and their classification are present.
1) O documento apresenta os principais tópicos de geografia que podem ser abordados em testes de vestibular, incluindo estrutura geológica, domínios naturais, dinâmica climática, hidrografia, demografia e urbanização.
2) Entre os tópicos estão estrutura geológica geral e do Brasil, domínios morfoclimáticos, dinâmica climática, hidrografia, demografia, urbanização, agropecuária, geopolítica, economia, ind
ENEM 500 Questões de GEOGRAFIA para vestibularatoanemachado2
1) O documento discute diversos temas de geografia física do Brasil, incluindo estrutura geológica, domínios naturais, dinâmica climática, hidrografia, demografia, urbanização, agropecuária, economia e indústria.
2) Aborda também questões ambientais, fontes de energia, transportes, globalização e uma análise por região do Brasil.
3) Fornece um resumo dos principais tópicos de geografia física e humana estudados no contexto
O documento descreve um pequeno abalo sísmico sentido em João Pessoa em 2010, cujo epicentro foi no Rio Grande do Norte. O abalo ocorreu devido à acomodação geológica do terreno. O Brasil está localizado no centro de uma placa tectônica, portanto abalos sísmicos são pouco frequentes e de baixa a moderada intensidade, típicos de regiões intraplaca.
Este documento apresenta um parecer técnico sobre a captação de água subterrânea para fins de mineração. Ele descreve o contexto geológico da área, incluindo as diferentes formações rochosas e coberturas, e analisa os estudos hidrogeológicos realizados para caracterizar o aquífero e os possíveis impactos da captação na disponibilidade hídrica subterrânea. O parecer conclui liberando a captação de água com base nos estudos apresentados.
1. O documento lista diversos tópicos de geografia que podem estar presentes em testes de vestibular, incluindo estrutura geológica geral e do Brasil, domínios naturais e morfoclimáticos, hidrografia, população e dinâmica demográfica, urbanização e metropolização, agropecuária, espaço geográfico, espaço industrial, fontes de energia e transportes, ecologia e política ambiental, e regiões do Brasil e do mundo.
Prof demetrio melo brasil estrutura geológica e relevoDeto - Geografia
Aula de Geografia Física, estrutura geológica e relevo.
Ilustrado com características do relevo e sua classificação, agentes internos e externos, uso do solo, planejamento e manejo do solo.
Semelhante a relatório final-ricardo final-definitivo 2 (20)
Prof demetrio melo brasil estrutura geológica e relevo
relatório final-ricardo final-definitivo 2
1. Universidade Federal do Espírito Santo
Programa Institucional de Iniciação Científica
Relatório Final de Pesquisa
Análise Petrográfica das Falésias de Costa Dourada, Litoral Sul da
Bahia.
Identificação:
Grande área do CNPq.: Ciências Exatas e da Terra
Área do CNPq: Geociências
Título do Projeto: Mapeamento Geológico das Regiões Norte do Espírito Santo e Sul da Bahia
Professor Orientador: Leonardo Costa de Oliveira
Estudante PIBIC/PIVIC: Ricardo de Souza Fasolo
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo discutir a evolução diagenética dos arenitos da falésia de
Costa Dourada, Mucuri, Ba. Estes depósitos neogênicos são conhecidos sob a denominação Formação
Barreiras ocorrendo em várias falésias no litoral sul da Bahia. No entanto, de acordo com publicações
recentes a respeito do tectonismo recente (neotectônica) que teria acometido os depósitos dessa região, o
quadro estratigráfico desta pode também ter sido alterado. De forma geral esses arenitos são compostos
de sedimentos de origem predominantemente continental a litorânea, arenosos e de cores variegadas,
que se distribuem ao longo do litoral brasileiro desde o Amapá até o Rio de Janeiro. Dessa maneira,
pretende-se obter, por meio de análises petrográficas e de estudos de microscopia eletrônica de
varredura a visualização da evolução diagenética dos arenitos estudados e contribuir com os modelos
paleoambientais atribuídos a esta unidade litoestratigráfica.
Palavras chave: Formação Rio Doce, Formação Barreiras, Diagênese, Bacia de Mucuri, Falésias de
Costa Dourada
1 – Introdução
Na praia de Costa Dourada, localizada no Município de Mucuri, extremo sul do Estado da Bahia,
ocorre uma falésia com altura variando de 5 m a 15 m, na qual se expõe, em grande parte, arenito de
granulometria grossa o qual foi considerado (através de aspectos sedimentológicos marcantes)
pertencente à seção Cenozóica da Bacia do Espírito Santo (Formação Rio Doce, Eocenozóico; ou
Formação Barreiras, Neocenozóico). A escarpa está sob intenso processo ativo de intemperismo e erosão
marítima, que é representada por feição intempérica de case-hardenig, isto é, endurecimento da superfície
por percolação de ferro e manganês (Motoki et al., 2007b).
Ao longo do litoral sul da Bahia é largamente documentado na literatura geológica que grande
parte dessas falésias pertence à seção quaternária, à Formação Barreiras. Recentemente Lima et al.
(2006), através de análise faciológica das falésias aflorantes entre as cidades de Porto Seguro e Prado,
identificou o predomínio de litofácies maciças em comparação às fácies de arenitos laminados e com
estratificações cruzadas. Este autor considerou estas falésias inseridas no contexto da Formação Barreiras.
A Formação Rio Doce não está representada nos mapas geológicos desta região (p. ex. Martin et.
al., 1997). A razão para isso pode estar relacionada à escala de mapeamento adotada nestes mapas ou pelo
2. Universidade Federal do Espírito Santo
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Relatório Final de Pesquisa
fato de ocorrerem pontualmente e, em sua maioria, superpostos pelos depósitos da Formação Barreiras,
sendo, portanto, englobados nesta unidade (Morais, 2007). Entretanto, trabalhos recentes registram que
estes depósitos afloram em larga escala no norte do Espírito Santo (Morais, op. cit.).
No entanto, segundo a maioria dos autores a Formação Barreiras constitui a unidade geológica de
ocorrência mais expressiva da costa brasileira, aflorando desde o Estado do Rio de Janeiro até o Amapá
(Suguio & Nogueira, 1999). Estes depósitos vêm sendo estudados por muitos pesquisadores, alguns dos
quais, mais recentemente, chamaram atenção para a necessidade de caracterização das suas fácies,
visando uma melhor interpretação dos sistemas deposicionais envolvidos e sua correlação regional.
Estudos recentes têm demonstrado que esta unidade sofreu considerável deformação tectônica
(Mello et al., 2005; Novais, 2005; Hatushika et al., 2007). Estes trabalhos mostram o risco do uso de
feições geomorfológicas isoladamente para sua caracterização e os possíveis problemas para o seu
mapeamento geológico. O estado do Espírito Santo tem sido alvo, nos últimos anos, de estudos sobre a
influência de mecanismos neotectônicos na rede de drenagem e no relevo. Estes estudos têm sido
realizados principalmente na região Norte do estado, onde se documentou a atuação de pelo menos dois
eventos neotectônicos, sugerindo seu condicionamento sobre aspectos da rede de drenagem (Novais,
2005).
Ampliando a discussão acerca desta unidade litoestratigráfica na região estudada, Klein (1999
apud Novais, 2008) reconheceu eventos vulcânicos recentes (de idade Neógena), com características de
derrames no sul da Bahia, rochas estas também associadas aos sedimentos da Formação Barreiras. Mais
recentemente, Novais et al. (2008) descreveram corpos tabulares aflorantes na porção leste da cidade de
São Mateus e próximos das margens do Rio homônimo e do Rio do Norte. Esses corpos são ricos em
cristais fragmentados, admitindo que os mesmos são registros terciários de depósitos de surges
piroclásticos mais grosseiros, posteriormente oxidados. Ainda mais recentemente, Oliveira et al. (2012) e
Brito Neves et al. (2011) reconheceram no sopé das falésias de Costa Dourada tratos francamente
vulcânicos, onde as interdigitações (vulcânico-sedimentar/sedimento) são observadas nitidamente.
Segundo esses mesmos autores, e de acordo com Martin et al. (op. cit.) estes depósitos foram descritos no
passado como registros sedimentares pertencentes à Formação Barreiras e ou Rio Doce.
Há, portanto, uma carência de estudos estratigráficos, sedimentológicos e petrográficos a respeito
desta seção, particularmente no litoral Sul da Bahia. A grande variabilidade nos modelos paleoambientais
atribuídos a esta unidade litoestratigráfica pode ser melhor entendida se considerarmos a evolução
diagenética sofrida por essas rochas. Neste contexto, pretende-se caracterizar, em termos petrográficos, os
arenitos cenozóicos da Formação Barreiras e contribuir com a evolução do conhecimento a respeito das
seções Terciária e Quaternária (considerando que o uso dos termos “Terciário” e “Quaternário” são ainda
hoje aceitos – www.stratigraphy.org – e estão sendo utilizados em seu sentido original, uma vez que os
depósitos aqui estudados não possuem um claro posicionamento geocronológico, exceto serem
considerados Cenozóicos).
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Relatório Final de Pesquisa
2 – Objetivos
1) Realizar a análise petrográfica dos depósitos areníticos presentes na falésia da Praia de Costa
Dourada, litoral sul da Bahia;
2) desenvolver um modelo de evolução diagenética para as rochas estudadas;
3) gerar dados geológicos do Sul da Bahia para subsidiar mapeamentos posteriores;
4) ampliar o conhecimento faciológico e paleoambiental da Formação Barreiras.
3 – Área de Estudo
A área estudada é a praia de Costa Dourada a qual está situada entre os paralelos S18°15.50’ e
W39°37.57’, localizada no Município de Mucuri, no extremo sul do Estado da Bahia, região limítrofe
entre as bacias de Mucuri e Espírito Santo. Esta localidade encontra-se a 8.3 km de distância a partir da
divisa do estado, e a 56 km ao norte-nordeste de São Mateus, Estado do Espírito Santo (Figura 1). O
acesso à região pode ser feito por
uma estrada de terra com 40 km
de extensão, que inicia na BR-
101, no povoado de 31 de Março
no próprio município, e/ou
atravessando a Foz do Rio Mucuri
de lanchas, barcos ou canoa. Pode
ter acesso também pela BR-101
na divisa ES/BA, seguindo 37 km
de estrada de terra.
4 – Metodologia
O presente trabalho foi desenvolvido em seis etapas, quais sejam:
I.Pesquisa Bibliográfica
Nesta fase foi realizada a pesquisa do material publicado sobre a caracterização diagenética
reservatórios siliciclásticos, bem como sobre a geologia regional da Bacia do Espírito Santo e
mucuri. Esta pesquisa forneceu um embasamento teórico fundamentado sobre o tema da pesquisa,
subsidiando as futuras discussões e conclusões.
II.Descrição sedimentológica dos afloramentos
Esta etapa visou promover uma descrição sedimentológica detalhada das falésias aflorantes em
Costa Dourada, com o objetivo de identificar os processos envolvidos na sedimentação e definir o
padrão do empilhamento estratigráfico.
Figura 1 – Localização da área de estudo amostras (Modificado
de Mapa Geodiversidade do Brasil, 2006).
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Relatório Final de Pesquisa
III.Coleta de Amostras
A coleta das amostras foi feita através de
um trabalho de campo utilizando-se de
uma metodologia muito comum na
agricultura, no qual um tubo de PVC é
usado para coletar amostras do solo (figura
2A). A segunda etapa da coleta consistiu
no uso de um poliéster insaturado, junto
com o uso de um catalisador a base de
peróxido, com o objetivo de consolidar os
sedimentos. A prática do uso da resina
permite amostrar lâminas em rochas pouco
consolidadas.
IV.Caracterização petrográfica
As amostras coletadas foram impregnadas para a obtenção de seções delgadas com o intuito de
caracterizar o processo diagenético dos arenitos em questão. Esta caracterização forneceu dados
para interpretar a história diagenética ocorrida e definir a influência da mesma na qualidade dos
arenitos como reservatórios. Essas amostras foram analisadas em microscópio Diagtech com luz
polarizada e refletida e fotografadas por câmera digital Nikon Coolpix 9900 e em seguida,
individualizadas petrograficamente segundo classificação Wentworth (1922) e textural de Folk
(1980). Para a cclassificação das rochas foi utilizado As amostras foram preparadas no Laboratório
de Geral de Processamento de Amostras
da UERJ (LGPA-UERJ).
V.Microscopia Eletrônica de Varredura e
detecção de energia dispersiva
(MEV/EDS).
Para melhor caracterização diagenética e
mineralógica dos arenitos estudados,
Figura 2 – Aspectos gerais da coleta das
amostras. A) Tubo de PVC utilizado na
amostragem; B) Coleta da amostra; C)
Preparação do tubo de PVC com resina;
D) Amostra após a retirada do tubo.
Observar a função essencial da resina na
aglutinação dos sedimentos; E) Resina
envolvendo a amostra, essencial para a
preparação de lâminas petrográficas de
rochas pouco consolidadas.
Figura 3 – Figura mostrando o interior da câmara
de análises do MEV.
5. Universidade Federal do Espírito Santo
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Relatório Final de Pesquisa
foram empregadas análises de microscopia eletrônica de varredura (MEV). Essa etapa foi realizada
no DEPA da UERJ.
VI. Preparação do relatório final de pesquisa
Esta última etapa, que na verdade acompanhou parcialmente o desenvolvimento das demais,
compreendeu a elaboração de um texto contendo a integração de todos os dados obtidos.
5 – Contexto Geológico da Bacia de Mucuri
A área estuda encontra-se numa região fronteiriça entre as bacias de Espírito Santo e Mucuri. No
entanto, apesar de essas bacias terem sido divididas levando-se em conta mais aspectos geográficos
(divisa Espírito Santo-Bahia) do que geológicos (Vieira et al., 1994), considerou-se nesta pesquisa que
essas falésias são pertencentes à Bacia de Mucuri, pelo fato das mesmas estarem posicionadas, segundo
França et al. (2007), nos limites da Bacia de Mucuri (ou seja, entre os paralelos 17º 35’ e 18º21’).
A Bacia de Mucuri é uma das bacias de margens passivas, oriunda da separação continental Brasil-
África. Está limitada a norte pela interseção com a linha de costa e o embasamento raso, a oeste pelo
embasamento cristalino, a sul pela Bacia do Espírito Santo, e a leste pelo limite crosta continental/crosta
oceânica, totalizando uma área aproximada de 14.800 km2
(França, 2006 apud França et al., 2007), dos
quais 1.300 km2
referem-se à bacia terrestre.
O embasamento cristalino da Bacia de Mucuri é constituído por rochas metamórficas da Faixa
Araçuaí, que bordeja o sudeste do Cráton do São Francisco (França et al., 2007). Trata-se de rochas
retrabalhadas durante o Ciclo Brasiliano que exibem paragêneses minerais de alto grau metamórfico,
representadas por granitoides,
gnaisses, migmatitos e granulitos.
Com a contínua evolução
do conhecimento acerca da
tectônica das bacias sedimentares
do Atlântico Sul foi possível
estabelecer as principais fases
relacionadas ao rifteamento e as
feições formadas durante o
processo. Assim, segundo França
et al. (op. cit.), as unidades que
preenchem a Bacia de Mucuri
podem ser agrupadas em três
supersequências denominadas de
rift, pós-rift e drift.
O modelo proposto por
Cainelli & Mohriak (1999) para a
fase rifte das bacias brasileiras
apresenta uma sequência evolutiva
Figura 4 – Carta estratigráfica da Bacia do Mucuri (Fonte:
França et al., 2007)
6. Universidade Federal do Espírito Santo
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coerente, embora generalista, cujas sequências foram baseadas em modelos anteriores para outras
margens passivas. Segundo estes modelos, o processo do rifteamento consistiu em 5 etapas principais:
Fase I – soerguimento termal astenosférico, com afinamento regional da crosta continental e manto
superior, chamada fase dúctil, e formação de falhas na crosta superior; Fase II – corresponde a fase rúptil,
com um aumento do estiramento litosférico e a ocorrência de grandes falhas afetando a crosta continental,
extrusões basálticas e formação de semi-grábens; Fase III – Intensa extensão litosférica, com geração de
grandes falhas e rotação de blocos do rifte. A partir de então, esses autores admitem a ruptura que deu
início à formação do assoalho oceânico. Fase IV – A concentração da extensão litosférica em um lócus
leva à formação da Cordilheira Meso-Atlântica, concomitantemente ao extravasamento de crosta
oceânica, estando associada nas bacias ao sul pelos seaward dipping reflectors (SDRs) e reativação de
falhas regionais; Fase V – Contração termal da litosfera e aprofundamento da batimetria no final do
albiano. É importante notar que esses autores incluem em todas as fases evolutivas o processo de
underplating da base da litosfera.
Especificamente a Bacia de Mucuri, inicialmente, foi preenchida por arenitos e folhelhos de idade
rifte (Formação Cricaré) limitados, no topo, pela Discordância Pré-Alagoas (DPA). Sobrepostos, ocorrem
sedimentos da fase drifte formados por evaporitos e arenitos da Formação Mariricu/Membros Mucuri e
Itaúnas, arenitos associados com carbonatos de águas rasas (Grupo Barra Nova) e espessos intervalos de
pelitos intercalados com lentes de carbonatos e de fluxos gravitacionais siliciclásticos (Formação
Urucutuca); estes últimos limitados, na base, pela Discordância Pré-Urucutuca (DPU). O ciclo
deposicional da bacia foi completado com a deposição de sedimentos terciários das formações Caravelas
(carbonatos de água rasa), Rio Doce e Barreiras (siliciclásticos flúvioaluviais) (figura 4).
De certa forma, eventos vulcânicos de diversas idades estão presentes em toda coluna
estratigráfica dessa bacia.
5.1 – Formação Barreiras
De maneira geral a Formação Barreiras é constituída, predominantemente, de arenitos quartzosos,
cauliníticos (alteração de feldspatos), ora maciços, ora com estratificações, intercalados a lamitos. Os
depósitos são bastante ferruginizados, apresentando cores variadas (vermelho ao alaranjado).
Em trabalhos mais recentes, as rochas designadas de “Barreiras” foram reposicionadas na
categoria de formação por Mabesoone et al. (1991). As unidades antes individualizadas representariam,
segundo esses autores, apenas variações faciológicas dos diferentes sistemas deposicionais associados,
corroborando a concepção estabelecida anteriormente por Kegel (1957).
A idade da Formação Barreiras já foi admitida desde os fins do Mesozóico até o início do
Quaternário (Matoso & Robertson, 1959), sendo atualmente aceita entre o Mioceno e o Plioceno. Estudos
palinológicos na região do Pará (Arai et al., 1988) têm fornecido idades do Mioceno inicial a médio para
a porção inferior do Barreiras, constituindo os dados de maior confiabilidade disponíveis.
Morais et al. (2005) caracterizaram associações faciológicas de ambiente fluvial entrelaçado para
os depósitos do Barreiras do estado do Espírito Santo, com participação de sedimentos depositados por
fluxos de detritos e fáceis típicas de planícies de inundação.
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5.2 – Formação Rio Doce
A Formação Rio Doce foi definida por Asmus et al. (1971) através de fósseis obtidos em poços
perfurados na porção marítima. Com base nestes registros fossilíferos, estes autores situaram a Formação
Rio Doce entre Paleoceno até o Mioceno inicial.
Por meio de características litológicas distintivas foram divididas três sub-unidades informais:
membros Piraúna, com intercalação de folhelhos e arenitos; Pirapitanga, com arenitos intercalados a
folhelhos e calcários; e Piranha formado por arenitos muito grossos, esbranquiçados e acinzentados,
quartzosos, feldspáticos e freqüentemente granatíferos.
A Formação Rio Doce corresponde a arenitos médios a muitos grossos, quartzosos, feldspáticos,
de cor cinza-esverdeada, maciços ou com estratificações cruzadas, mal selecionados, pouco lamosos e
silicificados. Ocorrem também minoritariamente rochas conglemeráticas com seixos de 2 a 3 cm, com
eventuais intercalações de camadas descontínuas de argilito verde. Os sedimentos desta unidade
litoestratigráfica são mineralogicamente imaturos como é indicado pela abundância de grãos feldspáticos.
O modelo sedimentar geral proposto para a Formação Rio Doce é de fluxos detríticos continentais
de alta densidade. Seus sedimentos integram um ambiente de leques aluviais associados a rios
entrelaçados, com acompanhamento gradual de pequenos sistemas lacustres rasos.
8 – Resultados e Discussões
De maneira geral os depósitos costeiros localizados entre o Norte do Espírito Santo e Sul da Bahia
estão inseridos no contexto Cenozóico da Bacia do Espírito Santo, e são rotineiramente associados à
Formação Barreiras Morais (op.cit.). No entanto, o arenito exposto nesta praia tem aspectos visuais muito
similares ao arenito da Formação Rio Doce em São Mateus, ES.
Em comparação com os arenitos da Formação Rio Doce, observados em São Mateus, a
quantidade modal de quartzo é maior e de feldspato alcalino é menor. Observam-se níveis horizontais
com notável concentração dos grãos
grandes de quartzo com espessura de 20
cm e comprimento de 1 m no afloramento,
sugerindo a estrutura sedimentar de canal.
Essas observações indicam que a rocha
original deste arenito situava-se em uma
distancia relativamente curta. A diagênese
do arenito é avançada fato este que
corrobora a hipótese destes arenitos não
estarem associados à Formação Barreiras.
Outros fatores contribuem para a
inferência destas rochas serem
geocronologicamente mais antigas que a
Formação Barreiras nesta região. Novais et
Figura 5 – Mapa de localização da praia de Costa
Dourada, Mucuri, Ba (S18°15.50’, W39°37.57’) em
relação aos complexos vulcânicos adjacentes. Modificado
de Clemente et al. (2011). A extensão da Província
Vulcanica de São Mateus é conforme Motoki et al.
(2007a) e Novais et al. (2008).
8. Universidade Federal do Espírito Santo
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Relatório Final de Pesquisa
al. (op. cit.) descrevem ocorrências, em superfície, de rochas vulcânicas ignibríticas na porção norte da
Bacia do Espírito Santo, e atribuem a sua origem a uma descontinuidade crustal denominada Arco de São
Mateus, que constituiria uma zona de profundas fissuras na crosta (figura 5). As reativações posteriores
desta estrutura controlariam os fenômenos neotectônicos, o padrão de drenagem, a circulação de fluidos
como também a geomorfologia da região. Novais et al. (op. cit.) admitem que há uma interrelação entre a
sequência vulcanoclástica da Fm. Abrolhos e sedimentos terciários da Fm. Rio Doce que próxima do
contato com as vulcânicas, encontra-se totalmente silicificada “cozida”.
Desta maneira, o fato de estarem expostas falésias referentes à Formação Rio Doce ao invés da
Formação Barreiras pode estar de alguma maneira relacionado com o forte tectonismo recente que
ocorreu na bacia do Espírito Santo durante o Cenozóico devido a implantação do Complexo Vulcânico de
Abrolhos (AVC) (Mello et al., 2005; Novais, 2005; Hatushika et al., 2007). Ou seja, grande parte da
seção Quaternária (formalmente conhecida como Formação barreiras) teria erodido e fazendo com que
aflorasse a seção terciária subjacente da Bacia (formalmente denominada Formação Rio Doce).
8.1 – Análise Petrográfica Geral
De maneira geral, os arenitos da falésia de Costa Dourada apresentam-se com granulometria
variando de fina a grânulo. O arredondamento dos grãos é em geral angular a subarredondado (Folk,
1980). Os contatos são nulos, pontuais ou flutuantes sugerindo um ambiente diagenético raso de pouco
soterramento (evidenciado pelo elevado volume intergranular) o que teria conferido a estes depósitos uma
compactação nula ou incipiente. Os grãos foram classificados como mal selecionados (Folk, 1968). Os
grãos do arcabouço encontram-se imersos numa matriz argilosa de coloração variando de verde a
castanho, com ausência de imbricamento dos grãos (Figura 6A).
Observou-se que em todas as lâminas
amostradas as rochas possuem elevada
dissolução telodiagenética (figura 6A),
provavelmente associada a alterações
Figura 6 – aspectos petrográficos gerais das
Falésias de Costa Dourada. A) Grão de quartzo
com as bordas dissolvidas, dissolução
telodiagenética e matriz. B) Hematita oxidando
matriz e grãos de quartzo. C) Zircão em grão de
quartzo. D) Vidro vulcânico com grande
quantidade de zircão. E) Piroxênio com alta
birrefringência e plano de clivagem
aproximadamente 90 graus. F) Muscovita
dissolvida com lamelas abertas sofrendo
substituição por caolinita.
9. Universidade Federal do Espírito Santo
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intempéricas, numa região dominada por um clima dominantemente quente variando de superúmido a
úmido (Nimer, 1972), bem como intensa presença de oxidação (figura 6B).
Os grãos de quartzo possuem extinção reta a fracamente ondulante, sendo estes principalmente
monocristalinos. O quartzo apresenta-se ora fragmentado com continuidade ótica e anguloso
possivelmente representando uma fase alfa (idiomórficos), ora subarredondados provavelmente de uma
fonte plutônica. Isto pode estar relacionado à existência de áreas-fonte distintas. Os grãos de quartzo
fragmentados apresentam-se com extinção reta e os arredondados apresentam-se com extinção levemente
ondulante. O mesmo encontra-se também com inclusões de zircão (figura 6C). A porcentagem média de
quartzo é de 26,96%.
Os feldspatos estão escassos em todas as lâminas possivelmente por estarem largamente
dissolvidos devido ao forte presença do intemperismo químico. Os feldspatos identificados foram o
ortoclásio e plagioclásios. A média geral dos feldspatos quantificados foi de 0,024%.
Os fragmentos de rocha estão presentes na média de 12,78%, sendo a maior parte possivelmente
fragmentos de vidro vulcânico, apresentando-se com extinção radial e de forma amorfa. Estes fragmentos
de vidro estão sendo substituídos por caulinita e estão inseridos em uma matriz argilosa.
Dentre os minerais acessórios, observa-se a muscovita com média de 0,26%. Os grãos de
muscovita apresentam-se com as lamelas abertas e em sua grande maioria substituídas por caolinita
(figura 6F). Isto estaria indicando um ambiente diagenético raso, favorável à abertura, provavelmente
associada a uma fase eodiagenética. A muscovita por ser um mineral mais flexível é sujeita ao efeito da
pressão mecânica sendo um bom indicador de compactação. Assim, outro fator que corroborou com a
inferência de uma compactação incipiente nas rochas estudadas foi justamente a ausência de dobramento
dos grãos de muscovita.
Existe a ocorrência também de minerais pesados como zircão com média de 0,76%. Este mineral
apresenta-se distribuído na maioria das lâminas como grão detrítico e na forma de inclusões em grãos de
quartzo (figura 6C, D).
Há também ocorrência de augita (figura 7 e tabela 2), mineral do grupo dos clinopiroxênios. Esta
está presente em algumas lâminas, mas com maior intensidade nas lâminas 2A e 3A. Este mineral
apresenta-se com plano de clivagem de aproximadamente 90 graus e com alta birrefringência, feições
cristalográficas características deste mineral (Deer et al., 1996). A porcentagem média dos
clinopiroxênios é de 0,69%.
Figura 7 – Imagem MEV/EDS. (3) Grão de Augita sendo
substituído por argilomineral. Notar o formato romboédrico.
Tabela 1 – Percentual composicional
dos elementos referentes ao ponto 3
(augita) da figura 7. Observar o
elevado percentual de ferro.
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8.2 – Classificação Composicional
O diagrama de Folk (op. cit.) determina a classificação mineralógica dos arenitos com base em um
diagrama ternário do tipo QFL (quartzo, feldspato e líticos). Folk (op. cit.) utiliza outros três diagramas
ternários para fazer uma correção na classificação das rochas.
Os arenitos das Falésias da Praia de Costa Dourada foram classificados como litoarenitos e
sublitarenitos (figura 8A). Par a esta classificação foi utilizado o software PETROLEDGE 2012 Version
3.2. Os dados da análise composicional foram plotados no diagrama ternário de Folk (op. cit.).
É possível notar pequenas diferenças quanto à composição detríticas dos arenitos. Os arenitos da
região de Mucuri possuem uma variação em relação à quantidade de fragmentos líticos. Nas lâminas 3C,
3D, 4B, 4C há uma diminuição na quantidade de líticos sendo estas classificadas como Sublitarenito.
Segundo Folk (op. cit.), se a rocha for classificada no campo do Sublitarenito, Litoarenito ou
Litoarenito Feldspático será necessário recalcular os fragmentos de rocha de granulação fina para 100% e
depois plotar no diagrama ternário VRF/MRF/SRF (Fragmento de Rocha Vulcânica, Fragmento de Rocha
Metamórfica e Fragmento de Rocha Sedimentar), e determinar se é um Volcanic-Arenite, um Phyllarenite
ou um Sedarenite. Recalculando a porcentagem do fragmento de rocha e plotando no diagrama ternário
de Folk (op. cit.) obtém-se um arenito vulcânico (Figura 8B), o que condiz com a geologia do entorno da
região estudada.
Figura 8. A) Diagrama ternário de classificação dos arenitos da região de Mucuri – Costa Dourada
(Modificado de Folk, 1980); B) Diagrama ternário de reclassificação das amostras dos arenitos da
região de Mucuri – Costa Dourada (Modificado de Folk, 1980)
8.2.1 – Proveniência
Os relatórios gerados pelo software
PETROLEDGE 2012 Version 3.2 reporta que
aos arenitos das Falésias de Costa Dourada
resultam de um orógeno reciclado (Figura 9). A
reciclagem orogenética ocorre em muitas
configurações tectônicas onde as rochas
estratificadas são deformadas, soerguidas e
erodidas (Potter, 1978 apud Dickinson et al,
A B
Figura 9 – Diagrama ternário de proveniência
dos arenitos da região de Mucuri – Costa
Dourada (Modificado de Dickinson et al, 1983
a)
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1985). Assim, sedimentos vindos de orógenos reciclados incluem varias proporções de materiais na qual
sua composição reflete da derivação de uma região Cratônica, arcosiana ou vulcanoclástica, modificada
em partes por processos metamórficos. Dado a diversidade de sedimentos de orógenos reciclados, é um
grande desafio imaginar um esquema para a identificação e classificação que tenha validade empírica
para a interpretação desses sedimentos (Mack, 1984 apud Dickinson, op. cit.).
Os arenitos das Falésias de Costa Dourada são formados principalmente por sedimentos
siliciclásticos provenientes da faixa Colatina composto por diques de diabásio e diques basálticos
intrudidos em granito mesocrático (Novais et al, 2003), sedimentos vulcânicos da Formação Abrolhos
localizada no extremo leste da Bacia do Espírito Santo/Mucuri (Vieira et al, op. cit.), além do Complexo
Medina, Complexo Montanha, Complexo Paraíba do Sul e o Complexo Charnockítico de Aimorés do
Cinturão Araçuaí/Ribeira compostos por rochas porfiríticas (Mello et al, 2011). A área fonte para o
ortoclásio nas lâminas das Falésias de Costa Dourada, são provavelmente desses complexos ígneos
citados por Novais et al (op. cit.), Vieira et al. (op. cit.) e por Mello et al. (op. cit.). Mello et al. (op. cit.)
também cita a presença da Augita em tais rochas. A Augita também foi identificada nas Lâminas
analisadas. A área fonte deste clinopiroxênio seria provavelmente proveniente dos complexos ígneos
citados por este autor e da Formação Abrolhos, em que Mohriak, (2005) também descreve a presença de
clinopiroxênios associados a basaltos porfiríticos.
Os fragmentos de rocha descritos em todas as lâminas como fragmento de rocha vulcânica podem
ser provenientes da formação Abrolhos, que foi responsável por um vulcanismo durante o Terciário de
grande abrangência e com elevado volume de derrames e intrusões (Vieira et al, op. cit.).
8.2.1 – Constituintes diagenéticos
8.2.1.1 – Compactação mecânica
Durante o processo de soterramento dos sedimentos, a pressão exercida na coluna sedimentar irá
atuar como um importante agente no rearranjo textural dos grãos. Esse rearranjo, essencialmente físico,
ocorre desde a deposição e representa o processo de maior redução de porosidade (Füchtbauer, 1967 apud
Freitas Brazil, 2004). Esse processo, conhecido também como compactação mecânica, ocorre desde o
início do soterramento dos sedimentos (eodiagênese), atinge um máximo (em profundidades rasas) e
diminui logo após (mesodiagênese). Segundo Füchtbauer (1967 apud Freitas Brazil, op. cit.), a atuação da
compactação mecânica concentra-se nos primeiros 1000 m de soterramento. Os principais processos de
compactação responsáveis pela redução de porosidade são a rotação e deslizamento de grãos
(principalmente relacionado a quartzo e feldspato), deformação de grãos dúcteis, deformação de grãos
flexíveis, fratura de grãos resistentes e compactação química (dissolução por pressão ao longo dos
contatos intergranulares). Nas amostras estudadas foi observada principalmente a deformação incipiente
de grãos flexíveis, o que corroborou a hipótese de pouco soterramento da seção.
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8.2.1.2 – Caolinita e Porosidade secundária
A caolinita é um argilomineral hidratado de alumínio, com estrutura 1:1, formado a partir da
hidrólise parcial. Este argilomineral é o principal mineral formado na diagênese das rochas estudadas.
Forma-se em condições climáticas úmidas pela ação ácida da água de poro em minerais detríticos de
aluminosilicatos, tais como: feldspato, micas, fragmentos de rochas, intraclastos lamosos e minerais
pesados (Worden & Morad, 2003). Ocorre na forma de fragmentos disseminados compostos por
agregados vermiculares e em booklets, os quais podem ou não conter pequenos vestígios de micas e grãos
de feldspato. Sua formação pode ser expressa pela seguinte reação, onde o potássio é totalmente
eliminado através da quebra pela água, permanecendo a sílica no mineral:
2KAlSi3O8
+
11H2O → Si2Al2O5(OH)4 + 4H4SiO4 + 2K+
+ 2OH-
A caolinita é geralmente relacionada ao soerguimento dos depósitos arenosos na fase
telodiagenética que, após terem sofrido as modificações eodiagenéticas e mesodiagenéticas (em menor
escala nas areias estudadas), passam a sofrer influência da água meteórica. As alterações telodiagenéticas
ocorrem desde centenas até dezenas de metros de profundidade (Morad et al., 2000). No entanto, a
caolinita também pode estar relacionada à eodiagênese. Nesta fase ela ocorre associada à expansão de
muscovitas (figura 9F). Por isso, torna-se muito difícil um posicionamento seguro da caolinita na
seqüência diagenética. A água meteórica é geralmente muito diluída e oxidante, o que favorece a
dissolução dos grãos instáveis do arcabouço (tais como feldspato e muscovita) gerando, dessa maneira,
porosidade secundária (figuras 9A). Todavia, não foi possível determinar se a caolinita se formou tão
somente pela atuação da água meteórica.
8.2.2.3 – Esmectita
A esmectita é um argilomineral com estrutura 2:1 similar à das ilitas, mas com menos substituição
do Si nos tetraedros, portanto menor deficiência de carga, compensada por menos cátions (Na, Ca, Mg,
K) e mais água entre as camadas. São muito expansíveis, passando de 9,6 Å para até 21,6 Å
(normalmente 14 Å), fixando-se em 17,7 Å com glicol (Deer et al., op. cit.).
São características de ambientes com pouca água (intemperismo em climas sêcos) e/ou com
abundância de íons (alteração de rochas vulcânicas): vulcânicas ácidas alteram-se a esmectitas
dioctaédricas (Al); básicas, a esmectitas trioctaédricas (Fe, Mg). Tendem a ser substituídas por outras
argilas na diagênese. Nas amostras estudas estas encontram-se largamente substituídas por caolinitas.
8.2.2.4 – Óxido de titânio
Nos arenitos pesquisados, os minerais de titânio ocorrem como pequenos cristais agregados ou
discretos, crescidos no espaço intergranular ou sobre os grãos, durante os estágios finais da
mesodiagênese . De acordo com De Ros (1985), o titânio é um elemento de baixa mobilidade sob uma
larga faixa de pH. A fonte mais óbvia de titânio é a dissolução de silicatos ferromagnesianos que possuem
este elemento em teores subordinados na sua estrutura (e.g. piroxênio e biotita).
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8.2.4 – Modelo de evolução diagenética
A ordem dos eventos diagenéticos foi obtida através das relações de contato e da superposição dos
constituintes diagenéticos, observadas através de microscópio óptico.
A história diagenética para os arenitos de Costa Dourada compreende os eventos eodiagenéticos
relacionados: i) à precipitação esmectita; ii) substituição de moscovitas, feldspatos e fragmento líticos por
caolinita; à fase eodiagenética tardia associada à compactação mecânica incipiente. Não foi possível
observar elementos mesodiagenéticos marcantes nas rochas estudadas.
As fases telodiagenéticas foram: i) geração de porosidade secundária e ii) precipitação de caolinita.
9 – Conclusões
As observações de campo e a análise petrográfica da falésia da Praia de Costa Dourada
apresentaram os seguintes resultados:
O fato de estarem expostas falésias referentes à Formação Rio Doce ao invés da
Formação Barreiras pode estar de alguma maneira relacionado com o forte tectonismo
recente que ocorreu na bacia do Espírito Santo durante o Cenozóico devido a implantação
do Complexo Vulcânico de Abrolhos (AVC).
O arenito é caracterizado por fragmentos angulosos de quartzo de tamanho variável,
desde micrométrico até 2 mm, não se observando significativa seleção granulométrica. A
textura é classificada como suportada por cristais e matriz. Os grãos de quartzo são
espalhados homogeneamente na matriz, sem formar os níveis de concentração. A matriz
era constituída originalmente por esmectita e atualmente por caolinita devido à forte
alteração intempérica.
De acordo Folk (1980), as rochas foram classificadas como Sublitarenito e Litoarenito,
levando-se em conta quartzo, feldspato e grãos líticos; considerando apenas os
fragmentos de rocha o arenito foi classificado como arenito vulcânico;
Considerou-se através da análise de proveniência que os arenitos das Falésias de Costa
Dourada são formados principalmente por sedimentos siliciclásticos provenientes da faixa
Colatina e por sedimentos vulcânicos da Formação Abrolhos.
Através da análise petrográfica foi considerado que tais rochas foram formadas em um
ambiente diagenético raso de pouco soterramento (o qual foi evidenciado pelo elevado
volume intergranular) o que teria conferido a estes depósitos uma compactação nula ou
incipiente. O principal constituinte diagenético presente é a caolinita, a qual de forma
heterogênea nas fases eo- e telodiagenéticas.
Há uma necessidade imperiosa de mapeamento geológico em escalas grandes da área em
questão. Os ganhos com a solução destes problemas são muitos, de cunho científico e
econômico inclusive, pois as falésias se encontram extremamente caulinizadas em vários
perfis na região de Costa Dourada.
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10 – Referências Bibliográficas
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