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A REGIÃO E O ESPAÇO NACIONAL
Trabalho realizado por:
Aurora Teixeira
Nº3
Turma L
Página2 de 13
Índice
Localização geográficade Portugal ------------------------- Pág. 3
Relevo -------------------------------------------------------------- Pág. 4
Hidrografia --------------------------------------------------------- Pág. 5
Fauna e flora ------------------------------------------------------ Pág. 6 e 7
Clima ---------------------------------------------------------------- Pág. 8
Organização Administrativa do território nacional ------- Pág. 9 e 10
Tipologiade Transportes -------------------------------------- Pág. 11
Rodoviária ------------------------------------------------- Pág. 11
Ferroviária ------------------------------------------------- Pág. 12
Conclusão ---------------------------------------------------------- Pág. 13
Página3 de 13
Mapa da Península Ibérica
Mapa de Portugal
Continental e Arquipélagos
Localização geográfica de Portugal
Portugal fica localizado na parte mais ocidental do continente europeu,
fazendo parte da Península Ibérica juntamente com Espanha, o território
ocupado por Portugal Continental corresponde a cerca da sétima parte desta
península.
Em termos de coordenadas geográficas, Portugal fica situado entre os
paralelos 37º e 42º de latitude norte e os medianos 6º e 9º a oeste de
Greenwich.
As fronteiras são estabelecidas
● a norte e a este com a Espanha, numa extensão de,
aproximadamente, de 1300 km, sendo este o único pais com que
Portugal faz fronteira;
● a oeste e a sul com o oceano Atlântico, numa extensão de,
aproximadamente, 1400 km.
Página4 de 13
Mapa
hipsométrico
de Portugal
Esboço morfológico
da ilha do
corvo
Mapa hipsométrico do
arquipélago da Madeira
Relevo
Portugal Continental apresenta contrastes morfológicos entre o Norte e o Sul,
entre o litoral e o interior. Verifica-se em algumas partes que a altitude aumenta à
medida que nos aproximamos do interior e do Norte do país. Maior parte das áreas
com altitudes superiores a 400 m encontram-se a Norte do país, predominando as
terras baixas e aplanadas no Sul de Portugal.
No Norte encontram-se montanhas e altos planaltos, tendo em conta que o
terreno é mais escarpado e cortado em profundos vales, podemos no entanto
encontrar o sistema montanhoso da Estrela (Serra da Estrela),do Larouco e do Gerês,
com altitudes superiores a 1500. Entre o rio Minho e o Douro encontra-se a cadeia
montanhosa Galaico-Duriense, que se ramifica até à linha da costa.
No sul do país há outra configuração, planícies e planaltos de baixa altitude.
Encontramos, no entanto algumas elevações que correspondem a relevos antigos
mais resistentes à erosão: é o caso dos sinclinais de S. Mamede, das cristas de
quartzite de Marvão e do maciço eruptivo de Monchique-Foia, no sudoeste algarvio.
O arquipélago dos Açores é composto por 9 ilhas, sendo na ilha do Pico que se
encontra a maior altitude de Portugal, com 2351 m. Podendo encontrar os 5 sistemas
montanhosos com altitude máxima superior a 1000 m, tendo ainda origem vulcânica
com actividade recente. Noa Açores podemos também encontrar estruturas
morfológicas mais simples, como a ilha do Corvo, e outras mais complexas, como a
ilha de S. Miguel.
O arquipélago da Madeira, também de origem vulcânica, é composto pelas
ilhas da Madeira e de Porto Santo e pelos ilhéus Desertas e Selvagens, neste
arquipélago encontramos nove sistemas montanhosos com altitude máxima superior a
1000 m.
Este arquipélago também é muito montanhoso, cortado por profundos vales,
aumentando a altitude do litoral para o centro.
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Hidrografia
Tal como o relevo, na hidrografia em Portugal Continental pode verificar-
se o contraste entre o Norte e o Sul.
Os rios que correm a Norte têm caudais maiores e mais regulares ao
longo do ano e os do Sul apresentam caudais menores e maiores variações ao
longo do ano. Isto porque há uma diferença climática entre o Norte e o Sul do
país.
Os invernos sendo chuvosos, provocam o aumento dos caudais dos rios
e a ocorrência de cheias. No verão, uma vez que a chuva é mais escassa e a
temperatura aumenta, verifica-se uma diminuição dos caudais dos rios, o que é
mais notório, sobre tudo, nos rios que ocorrem a sul do país.
Grande parte dos especialistas considera que os rios que correm em
Portugal são os mais irregulares de toda a Europa, tendo em conta o valor
anual das oscilações do nível das águas.
Os principais rios que atravessam Portugal têm, na sua maioria, origem
no interior da Península Ibérica, e acabam por desaguar no Oceano Atlântico.
O maior rio português é o Mondego, com 220km de comprimento, além do rio
Cávado, com uma extensão da nascente à foz (Esposende) de 129 km, e o rio
Zêzere, que é um afluente da margem direita do Tejo, ao qual se junta em
Constância.
Características dos 5 principais rios de Portugal
Rio Local de origem Local da foz Bacia hidrográfica
(km quadrados)
Percurso
(km Quadrados)
Douro Serra de Urbião
(Espanha)
Porto 97 713 97
Tejo Serra de
Albarracim
(Espanha)
Lisboa 81 000 81 000
Guadiana Lagoa de Ruidera
(Espanha)
V. R. Santo
António
66 800 66 800
Minho Serra de Meira
(Espanha)
Caminha 17 080 17 080
Mondego Serra da Estrela
(Portugal)
Figueira da
Foz
6 659 6 659
Os quatro maiores rios que correm em Portugal são: Minho, Douro, Tejo
e Guadiana, estes ocupam cerca de 53 600 quilómetros quadrados de território
português, no entanto o rio Douro é o que tem uma maior bacia hidrográfica da
Península Ibérica.
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Lince Ibérico
(Fauna)
Fauna e Flora
Em Portugal, pode encontrar-se uma fauna variada, no entanto o
crescimento da urbanização, da desflorestação e dos incêndios, fez com que a
fauna diminui-se drasticamente ao longo dos últimos anos.
A conservação da biodiversidade constitui a preocupação principal dos
ambientalistas e dos governos em Portugal, no entanto devido a
consequências da má conservação da natureza, foi criada a Rede Natura 2000,
com o principal objectivo, fosse a conservação da biodiversidade a nível
europeu.
Como exemplo da diminuição da biodiversidade nos últimos anos,
podemos verificar o caso da extinção do lince ibérico. Sendo este um triste
exemplo de uma espécie ameaçada, que no entanto foi uma espécie que não
foi devidamente protegida ao longo dos anos em Portugal.
Relativamente á flora em Portugal, verificamos também uma grande
diversidade em termos regionais, podendo ver-se que varia de região em
região devido às diferenças climáticas que o país apresenta.
No norte pode encontrar-se mais facilmente o pinheiro, o zimbro, a urze,
a giesta e o carvalho. No Sul encontramos o sobreiro, a azinheira e a oliveira.
Nas zonas ribeirinhas, devido à abundancia de água, podemos
encontrar o choupo, o salgueiro, o freixo, o ulmeiro, o sabugueiro, os amieiros e
os lódãos. Em zonas de águas salobras, pode encontrar-se os juncos e a
tamargueira, encontramos ainda na costa algarvia e na bacia do Guadiana o
zambujeiro, a alfarrobeira, a figueira e a amendoeira.
Na região da Madeira abunda a Laurissilva, principalmente nas vertentes
expostas a norte, entre os 400 e os 1300m de altitude.
Fauna
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Pinheiro
Zimbro Urze
Giesta Carvalho
Sobreiro Azinheira Oliveira
Juncos Alfarrobeira Amendoeira
Flora
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Temperatura média
anual
Temperatura máxima e mínima do
ar no mês de Julho e Janeiro
Precipitação total
O Clima
Tal como o relevo e a hidrografia, também podemos encontrar um
contraste com o norte e o sul, entre o litoral e o interior do país.
No Norte verificam-se invernos frios e chuvosos, com queda de neve, e,
em média o período chuvoso e nebuloso dura cerca de 6 meses.
O sul regista temperaturas mais elevadas ao longo do ano. O período
chuvoso e nebuloso é mais curto do que no norte, durando cerca de 3 meses.
O número de horas de sol acima do horizonte é também maior no Sul do que
no Norte do país.
O clima do Norte litoral sofre grande influência atlântica, apresentando
valores elevados de precipitação e temperaturas suaves.
O conjunto de serras que separam o Nordeste do país dificultando a
entrada de ventos húmidos, o que atribui uma característica continental ao
clima, registando-se entre o verão e o inverno grandes diferenças de
temperatura.
O arquipélago dos Açores apresenta um clima temperado com baixas
amplitudes térmicas – 13 °C no inverno e 24 °C no verão. Verificando-se
algumas vezes a ocorrência de tempestades tropicais.
O arquipélago da Madeira apresenta, tal como os Açores, um clima
temperado, principalmente na costa norte, e subtropical na costa sul. Não se
verificam acentuadas amplitudes térmicas, variando estas entre os 16 ºC no
inverno e os 23 ºC no verão. A precipitação varia um pouco nas encostas norte
e sul da ilha, registando-se uma precipitação anual de 500 mm nas encostas do
sul e de cerca de 2000 mm nas encostas a norte.
Página9 de 13
Organização Administrativa do território
nacional e NUTS
Para conhecer-se a forma de como o pais se organiza territorialmente, é
necessário identificar as suas divisões administrativas.
Esta forma de organização territorial é antiga, com objectivo de formar
um país associado ao processo de formação de um pais associado ao
processo de formação de fronteiras.
De acordo com a Constituição da República Portuguesa de 1976, o
território nacional está organizado em autarquias locais, entendendo-se estas
como pessoas colectivas de base territorial, dotadas de órgãos representativos,
cujo objectivo é a promoção dos interesses próprios das respectivas
populações (artigo 235º).
No entanto esta organização administrativa do país divide-se em 3
categorias de autarquias:
● de 1.º nível, que corresponde aos distritos no Continente e ilhas;
● de 2.º nível, que corresponde aos municípios;
● de 3.º nível, que corresponde às freguesias.
Portugal está assim dividido em 29 distritos (18 no continente e e11 nas
regiões autónomas, 308 municípios (dos quais 11 correspondem à Região
Autónoma da Madeira e 19 à região Autónoma dos Açores) e 4259 freguesias.
Em cada distrito existe uma Assembleia Deliberativa, composta por
representantes de cada um dos municípios, e um Conselho Distrital, cujo
presidente é o governador civil, sendo este o representante do Governo de
cada distrito.
Os municípios constituem divisões administrativas de 2.º nível e são
subdivisões do distrito, existindo em Portugal Continental 278 municípios e 30
nas Regiões Autónomas.
Divisões administrativas de Portugal
Duas Regiões Autónomas
11 distritos
30 municípios
215 freguesias
Continente
18 distritos
28 municípios
4044 freguesias
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D. A 1.° nível D. A 2.°nível D. A 3.° nível
Divisões Administrativas:
NUTS I
NUTS II
NUTS III
As freguesias constituem a divisão, sendo administrativa de 3.º nível, ou
seja, de menor dimensão, sendo subdivisões dos municípios.
Os órgãos das freguesias são:
● a Assembleia de Freguesia, que é o órgão deliberativo;
● a Junta de Freguesia, que é o órgão executivo.
No entanto, para além das divisões administrativas também existe outro
tipo de divisão territorial, como o caso da NUTS (Nomenclatura das Unidades
Territoriais para fins Estatísticos), aprovada em 1986, através da Resolução do
Conselho de Ministros n.º 34/86, de 26 de março.
A NUTS constitui uma divisão territorial criada apenas para fins
estatísticos, ou seja, para que melhor se possam recolher e tratar dados
estatísticos, com, por exemplo, os recenseamentos populacionais.
Ano caso do nosso país, existem três níveis de NUTS:
● NUTS I, composta por: Continente, Região autónoma dos Açores
e da Madeira;
● NUTS ll, composta por sete regiões: Norte, Centro, Lisboa,
Alentejo, Algarve, Região Autónoma dos Açores e da Madeira;
● NUTS III, composta por trinta unidades, correspondendo 28 ao
continente e duas às regiões Autónomas dos Açores e da
Madeira. As unidades Territoriais ao nível da NUTS III
correspondem a agrupamentos de municípios.
Página11 de 13
Transporte
rodoviário
Mapa de estradas de
Portugal Continental
Tipologia de Transportes
Os transportes quer de mercadorias, quer de passageiros desempenha um importante
papel na economia e na sociedade, permitindo, entre outros aspectos:
● a intensificação das trocas comerciais;
● a repetição especial das actividades económicas;
● quebrar o isolamento das regiões desfavorecidas;
● melhorar a mobilidade das populações.
No entanto a utilização destes meios trás desvantagens, quer isto dizer que a
problemática dos transportes deverá ser analisada, no caso português, de acordo com três
aspectos:
● a mobilidade interna que os transportes permitem as populações;
● a articulação do sistema de transportes nacional como sistema europeu;
● a integração da rede de transportes num contexto mais vasto: o global.
Transporte rodoviário
Os transportes ao longo dos últimos anos tem evoluído fortemente, devido
essencialmente à melhoria da rede viária, dos serviços de transportes e ainda ao aumento do
parque automóvel. O incremento da rede de estradas verificado nas ultimas décadas, bem
como o seu alargamento a pontos mais isolados do nosso país, melhorou consideravelmente a
acessibilidade quer interna quer internacional e encurtou as distâncias entre várias cidades do
país e entre estas e as principais cidades europeias.
Notou-se alterações nas redes rodoviárias, em qualidade e em quantidade,
provocando, não só uma melhoria das acessibilidades das populações, mas também uma
redução nas distâncias em termos de transporte de mercadorias.
De acordo com o instituto de Infra-estruturas Rodoviárias, a rede rodoviária divide-se
em:
● Auto-estradas, cobrindo actualmente 2700 km;
● Itinerários Principais (IP) que cobrem actualmente 2217 km;
● Itinerários Complementares (IC) que cobrem 1553 km.
Existe ainda no nosso país um conjunto de outras estradas que estabelecem a ligação
entre várias localidades como:
● as estradas nacionais, que em 2010 atingiam 5300 km;
● as estradas regionais, que em 2010 atingiam 5000 km;
● outras estradas não classificadas, com uma extensão de 3000 km.
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Rede Ferroviária
de Portugal
Transporte Ferroviário
Há cerca de quatro décadas o transporte ferroviário desempenhava um
importante papel quer no transporte de pessoas quer de mercadorias. Na época
permitiu diminuir as distâncias, quebrar o isolamento de algumas regiões, estimular as
trocas inter-regionais e construir um motor de crescimento de muitos centros
populacionais. Este dinamismo que o transporte ferroviário sentiu no passado perdeu-
se, não tendo conseguido concorrer com o crescimento do transporte rodoviário.
Durante o decorrer dos anos, o caminho ferroviário foi votado quase ao
abandono, não se modernizou o equipamento, não se alargaram os itinerários, as
velocidades permaneceram relativamente baixas e os horários desfasados das reais
necessidades das populações.
O transporte ferroviário apresenta diversas vantagens, das quais podemos
referir:
● a grande capacidade de transporte quer de mercadorias quer de
passageiros;
● o baixo custo no transporte de mercadorias para médias e longas
distancias;
● um baixo impacto ambiental, pois este é menos poluente;
● a segurança e a comodidade.
Este tipo de transporte apresenta também algumas desvantagens, tais como:
● a baixa flexibilidade, pois os itinerários são fixos, o que implica, muitas
vezes, o transbordo de passageiros o das mercadorias;
● os elevados investimentos na construção de infra-estruturas e na
manutenção destas.
Nos últimos anos tem-se verificado uma melhoria tanto no que respeita à
qualidade da rede ferroviária como no equipamento circulante utilizado.
Anualmente, o comboio transporta, em média, cerca de 107 milhões de
passageiros e 10 milhões de toneladas de mercadorias, numa rede que se estende
por uma distância de cerca de 3600 km.
Página13 de 13
Conclusão
Com este trabalho, o meu conhecimento em relação aos tópicos neste trabalho
referidos evoluiu.
Tendo em conta o trabalho aqui apresentado com esforço e dedicação posso
concluir que Portugal é mais do que um país, é uma nação, é um local onde se
encontram pessoas cada ma com a sua função.
Localizado, com o seu relevo, hidrografia, fauna e flora, clima, tipos de
transportes, gastronomia, fado, modelos, jogadores, cantores, atores, apresentadores,
jornalistas, professores, monumentos…
Todas as pessoas fazem parte desta nação esta que pode sobressair no
continente Europeu devido a todos os factores aqui referidos o que levam á vontade
de conhecer Portugal; um país acolhedor e bonito.

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Região e Espaço Nacional

  • 1. Página1 de 13 A REGIÃO E O ESPAÇO NACIONAL Trabalho realizado por: Aurora Teixeira Nº3 Turma L
  • 2. Página2 de 13 Índice Localização geográficade Portugal ------------------------- Pág. 3 Relevo -------------------------------------------------------------- Pág. 4 Hidrografia --------------------------------------------------------- Pág. 5 Fauna e flora ------------------------------------------------------ Pág. 6 e 7 Clima ---------------------------------------------------------------- Pág. 8 Organização Administrativa do território nacional ------- Pág. 9 e 10 Tipologiade Transportes -------------------------------------- Pág. 11 Rodoviária ------------------------------------------------- Pág. 11 Ferroviária ------------------------------------------------- Pág. 12 Conclusão ---------------------------------------------------------- Pág. 13
  • 3. Página3 de 13 Mapa da Península Ibérica Mapa de Portugal Continental e Arquipélagos Localização geográfica de Portugal Portugal fica localizado na parte mais ocidental do continente europeu, fazendo parte da Península Ibérica juntamente com Espanha, o território ocupado por Portugal Continental corresponde a cerca da sétima parte desta península. Em termos de coordenadas geográficas, Portugal fica situado entre os paralelos 37º e 42º de latitude norte e os medianos 6º e 9º a oeste de Greenwich. As fronteiras são estabelecidas ● a norte e a este com a Espanha, numa extensão de, aproximadamente, de 1300 km, sendo este o único pais com que Portugal faz fronteira; ● a oeste e a sul com o oceano Atlântico, numa extensão de, aproximadamente, 1400 km.
  • 4. Página4 de 13 Mapa hipsométrico de Portugal Esboço morfológico da ilha do corvo Mapa hipsométrico do arquipélago da Madeira Relevo Portugal Continental apresenta contrastes morfológicos entre o Norte e o Sul, entre o litoral e o interior. Verifica-se em algumas partes que a altitude aumenta à medida que nos aproximamos do interior e do Norte do país. Maior parte das áreas com altitudes superiores a 400 m encontram-se a Norte do país, predominando as terras baixas e aplanadas no Sul de Portugal. No Norte encontram-se montanhas e altos planaltos, tendo em conta que o terreno é mais escarpado e cortado em profundos vales, podemos no entanto encontrar o sistema montanhoso da Estrela (Serra da Estrela),do Larouco e do Gerês, com altitudes superiores a 1500. Entre o rio Minho e o Douro encontra-se a cadeia montanhosa Galaico-Duriense, que se ramifica até à linha da costa. No sul do país há outra configuração, planícies e planaltos de baixa altitude. Encontramos, no entanto algumas elevações que correspondem a relevos antigos mais resistentes à erosão: é o caso dos sinclinais de S. Mamede, das cristas de quartzite de Marvão e do maciço eruptivo de Monchique-Foia, no sudoeste algarvio. O arquipélago dos Açores é composto por 9 ilhas, sendo na ilha do Pico que se encontra a maior altitude de Portugal, com 2351 m. Podendo encontrar os 5 sistemas montanhosos com altitude máxima superior a 1000 m, tendo ainda origem vulcânica com actividade recente. Noa Açores podemos também encontrar estruturas morfológicas mais simples, como a ilha do Corvo, e outras mais complexas, como a ilha de S. Miguel. O arquipélago da Madeira, também de origem vulcânica, é composto pelas ilhas da Madeira e de Porto Santo e pelos ilhéus Desertas e Selvagens, neste arquipélago encontramos nove sistemas montanhosos com altitude máxima superior a 1000 m. Este arquipélago também é muito montanhoso, cortado por profundos vales, aumentando a altitude do litoral para o centro.
  • 5. Página5 de 13 Hidrografia Tal como o relevo, na hidrografia em Portugal Continental pode verificar- se o contraste entre o Norte e o Sul. Os rios que correm a Norte têm caudais maiores e mais regulares ao longo do ano e os do Sul apresentam caudais menores e maiores variações ao longo do ano. Isto porque há uma diferença climática entre o Norte e o Sul do país. Os invernos sendo chuvosos, provocam o aumento dos caudais dos rios e a ocorrência de cheias. No verão, uma vez que a chuva é mais escassa e a temperatura aumenta, verifica-se uma diminuição dos caudais dos rios, o que é mais notório, sobre tudo, nos rios que ocorrem a sul do país. Grande parte dos especialistas considera que os rios que correm em Portugal são os mais irregulares de toda a Europa, tendo em conta o valor anual das oscilações do nível das águas. Os principais rios que atravessam Portugal têm, na sua maioria, origem no interior da Península Ibérica, e acabam por desaguar no Oceano Atlântico. O maior rio português é o Mondego, com 220km de comprimento, além do rio Cávado, com uma extensão da nascente à foz (Esposende) de 129 km, e o rio Zêzere, que é um afluente da margem direita do Tejo, ao qual se junta em Constância. Características dos 5 principais rios de Portugal Rio Local de origem Local da foz Bacia hidrográfica (km quadrados) Percurso (km Quadrados) Douro Serra de Urbião (Espanha) Porto 97 713 97 Tejo Serra de Albarracim (Espanha) Lisboa 81 000 81 000 Guadiana Lagoa de Ruidera (Espanha) V. R. Santo António 66 800 66 800 Minho Serra de Meira (Espanha) Caminha 17 080 17 080 Mondego Serra da Estrela (Portugal) Figueira da Foz 6 659 6 659 Os quatro maiores rios que correm em Portugal são: Minho, Douro, Tejo e Guadiana, estes ocupam cerca de 53 600 quilómetros quadrados de território português, no entanto o rio Douro é o que tem uma maior bacia hidrográfica da Península Ibérica.
  • 6. Página6 de 13 Lince Ibérico (Fauna) Fauna e Flora Em Portugal, pode encontrar-se uma fauna variada, no entanto o crescimento da urbanização, da desflorestação e dos incêndios, fez com que a fauna diminui-se drasticamente ao longo dos últimos anos. A conservação da biodiversidade constitui a preocupação principal dos ambientalistas e dos governos em Portugal, no entanto devido a consequências da má conservação da natureza, foi criada a Rede Natura 2000, com o principal objectivo, fosse a conservação da biodiversidade a nível europeu. Como exemplo da diminuição da biodiversidade nos últimos anos, podemos verificar o caso da extinção do lince ibérico. Sendo este um triste exemplo de uma espécie ameaçada, que no entanto foi uma espécie que não foi devidamente protegida ao longo dos anos em Portugal. Relativamente á flora em Portugal, verificamos também uma grande diversidade em termos regionais, podendo ver-se que varia de região em região devido às diferenças climáticas que o país apresenta. No norte pode encontrar-se mais facilmente o pinheiro, o zimbro, a urze, a giesta e o carvalho. No Sul encontramos o sobreiro, a azinheira e a oliveira. Nas zonas ribeirinhas, devido à abundancia de água, podemos encontrar o choupo, o salgueiro, o freixo, o ulmeiro, o sabugueiro, os amieiros e os lódãos. Em zonas de águas salobras, pode encontrar-se os juncos e a tamargueira, encontramos ainda na costa algarvia e na bacia do Guadiana o zambujeiro, a alfarrobeira, a figueira e a amendoeira. Na região da Madeira abunda a Laurissilva, principalmente nas vertentes expostas a norte, entre os 400 e os 1300m de altitude. Fauna
  • 7. Página7 de 13 Pinheiro Zimbro Urze Giesta Carvalho Sobreiro Azinheira Oliveira Juncos Alfarrobeira Amendoeira Flora
  • 8. Página8 de 13 Temperatura média anual Temperatura máxima e mínima do ar no mês de Julho e Janeiro Precipitação total O Clima Tal como o relevo e a hidrografia, também podemos encontrar um contraste com o norte e o sul, entre o litoral e o interior do país. No Norte verificam-se invernos frios e chuvosos, com queda de neve, e, em média o período chuvoso e nebuloso dura cerca de 6 meses. O sul regista temperaturas mais elevadas ao longo do ano. O período chuvoso e nebuloso é mais curto do que no norte, durando cerca de 3 meses. O número de horas de sol acima do horizonte é também maior no Sul do que no Norte do país. O clima do Norte litoral sofre grande influência atlântica, apresentando valores elevados de precipitação e temperaturas suaves. O conjunto de serras que separam o Nordeste do país dificultando a entrada de ventos húmidos, o que atribui uma característica continental ao clima, registando-se entre o verão e o inverno grandes diferenças de temperatura. O arquipélago dos Açores apresenta um clima temperado com baixas amplitudes térmicas – 13 °C no inverno e 24 °C no verão. Verificando-se algumas vezes a ocorrência de tempestades tropicais. O arquipélago da Madeira apresenta, tal como os Açores, um clima temperado, principalmente na costa norte, e subtropical na costa sul. Não se verificam acentuadas amplitudes térmicas, variando estas entre os 16 ºC no inverno e os 23 ºC no verão. A precipitação varia um pouco nas encostas norte e sul da ilha, registando-se uma precipitação anual de 500 mm nas encostas do sul e de cerca de 2000 mm nas encostas a norte.
  • 9. Página9 de 13 Organização Administrativa do território nacional e NUTS Para conhecer-se a forma de como o pais se organiza territorialmente, é necessário identificar as suas divisões administrativas. Esta forma de organização territorial é antiga, com objectivo de formar um país associado ao processo de formação de um pais associado ao processo de formação de fronteiras. De acordo com a Constituição da República Portuguesa de 1976, o território nacional está organizado em autarquias locais, entendendo-se estas como pessoas colectivas de base territorial, dotadas de órgãos representativos, cujo objectivo é a promoção dos interesses próprios das respectivas populações (artigo 235º). No entanto esta organização administrativa do país divide-se em 3 categorias de autarquias: ● de 1.º nível, que corresponde aos distritos no Continente e ilhas; ● de 2.º nível, que corresponde aos municípios; ● de 3.º nível, que corresponde às freguesias. Portugal está assim dividido em 29 distritos (18 no continente e e11 nas regiões autónomas, 308 municípios (dos quais 11 correspondem à Região Autónoma da Madeira e 19 à região Autónoma dos Açores) e 4259 freguesias. Em cada distrito existe uma Assembleia Deliberativa, composta por representantes de cada um dos municípios, e um Conselho Distrital, cujo presidente é o governador civil, sendo este o representante do Governo de cada distrito. Os municípios constituem divisões administrativas de 2.º nível e são subdivisões do distrito, existindo em Portugal Continental 278 municípios e 30 nas Regiões Autónomas. Divisões administrativas de Portugal Duas Regiões Autónomas 11 distritos 30 municípios 215 freguesias Continente 18 distritos 28 municípios 4044 freguesias
  • 10. Página10 de 13 D. A 1.° nível D. A 2.°nível D. A 3.° nível Divisões Administrativas: NUTS I NUTS II NUTS III As freguesias constituem a divisão, sendo administrativa de 3.º nível, ou seja, de menor dimensão, sendo subdivisões dos municípios. Os órgãos das freguesias são: ● a Assembleia de Freguesia, que é o órgão deliberativo; ● a Junta de Freguesia, que é o órgão executivo. No entanto, para além das divisões administrativas também existe outro tipo de divisão territorial, como o caso da NUTS (Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins Estatísticos), aprovada em 1986, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 34/86, de 26 de março. A NUTS constitui uma divisão territorial criada apenas para fins estatísticos, ou seja, para que melhor se possam recolher e tratar dados estatísticos, com, por exemplo, os recenseamentos populacionais. Ano caso do nosso país, existem três níveis de NUTS: ● NUTS I, composta por: Continente, Região autónoma dos Açores e da Madeira; ● NUTS ll, composta por sete regiões: Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve, Região Autónoma dos Açores e da Madeira; ● NUTS III, composta por trinta unidades, correspondendo 28 ao continente e duas às regiões Autónomas dos Açores e da Madeira. As unidades Territoriais ao nível da NUTS III correspondem a agrupamentos de municípios.
  • 11. Página11 de 13 Transporte rodoviário Mapa de estradas de Portugal Continental Tipologia de Transportes Os transportes quer de mercadorias, quer de passageiros desempenha um importante papel na economia e na sociedade, permitindo, entre outros aspectos: ● a intensificação das trocas comerciais; ● a repetição especial das actividades económicas; ● quebrar o isolamento das regiões desfavorecidas; ● melhorar a mobilidade das populações. No entanto a utilização destes meios trás desvantagens, quer isto dizer que a problemática dos transportes deverá ser analisada, no caso português, de acordo com três aspectos: ● a mobilidade interna que os transportes permitem as populações; ● a articulação do sistema de transportes nacional como sistema europeu; ● a integração da rede de transportes num contexto mais vasto: o global. Transporte rodoviário Os transportes ao longo dos últimos anos tem evoluído fortemente, devido essencialmente à melhoria da rede viária, dos serviços de transportes e ainda ao aumento do parque automóvel. O incremento da rede de estradas verificado nas ultimas décadas, bem como o seu alargamento a pontos mais isolados do nosso país, melhorou consideravelmente a acessibilidade quer interna quer internacional e encurtou as distâncias entre várias cidades do país e entre estas e as principais cidades europeias. Notou-se alterações nas redes rodoviárias, em qualidade e em quantidade, provocando, não só uma melhoria das acessibilidades das populações, mas também uma redução nas distâncias em termos de transporte de mercadorias. De acordo com o instituto de Infra-estruturas Rodoviárias, a rede rodoviária divide-se em: ● Auto-estradas, cobrindo actualmente 2700 km; ● Itinerários Principais (IP) que cobrem actualmente 2217 km; ● Itinerários Complementares (IC) que cobrem 1553 km. Existe ainda no nosso país um conjunto de outras estradas que estabelecem a ligação entre várias localidades como: ● as estradas nacionais, que em 2010 atingiam 5300 km; ● as estradas regionais, que em 2010 atingiam 5000 km; ● outras estradas não classificadas, com uma extensão de 3000 km.
  • 12. Página12 de 13 Rede Ferroviária de Portugal Transporte Ferroviário Há cerca de quatro décadas o transporte ferroviário desempenhava um importante papel quer no transporte de pessoas quer de mercadorias. Na época permitiu diminuir as distâncias, quebrar o isolamento de algumas regiões, estimular as trocas inter-regionais e construir um motor de crescimento de muitos centros populacionais. Este dinamismo que o transporte ferroviário sentiu no passado perdeu- se, não tendo conseguido concorrer com o crescimento do transporte rodoviário. Durante o decorrer dos anos, o caminho ferroviário foi votado quase ao abandono, não se modernizou o equipamento, não se alargaram os itinerários, as velocidades permaneceram relativamente baixas e os horários desfasados das reais necessidades das populações. O transporte ferroviário apresenta diversas vantagens, das quais podemos referir: ● a grande capacidade de transporte quer de mercadorias quer de passageiros; ● o baixo custo no transporte de mercadorias para médias e longas distancias; ● um baixo impacto ambiental, pois este é menos poluente; ● a segurança e a comodidade. Este tipo de transporte apresenta também algumas desvantagens, tais como: ● a baixa flexibilidade, pois os itinerários são fixos, o que implica, muitas vezes, o transbordo de passageiros o das mercadorias; ● os elevados investimentos na construção de infra-estruturas e na manutenção destas. Nos últimos anos tem-se verificado uma melhoria tanto no que respeita à qualidade da rede ferroviária como no equipamento circulante utilizado. Anualmente, o comboio transporta, em média, cerca de 107 milhões de passageiros e 10 milhões de toneladas de mercadorias, numa rede que se estende por uma distância de cerca de 3600 km.
  • 13. Página13 de 13 Conclusão Com este trabalho, o meu conhecimento em relação aos tópicos neste trabalho referidos evoluiu. Tendo em conta o trabalho aqui apresentado com esforço e dedicação posso concluir que Portugal é mais do que um país, é uma nação, é um local onde se encontram pessoas cada ma com a sua função. Localizado, com o seu relevo, hidrografia, fauna e flora, clima, tipos de transportes, gastronomia, fado, modelos, jogadores, cantores, atores, apresentadores, jornalistas, professores, monumentos… Todas as pessoas fazem parte desta nação esta que pode sobressair no continente Europeu devido a todos os factores aqui referidos o que levam á vontade de conhecer Portugal; um país acolhedor e bonito.