2. Vida de Lutero
Nascido no vilarejo de Eisleben, Alemanha,
em 10 de novembro de 1483
Seu pai, Hans Luder – que no latim seria
Lutero, era minerador onde trabalhava nas
minas e fornalhas de fundição;
Sua mãe era católica romana piedosa, muito
supersticiosa, que o criou sob a estreita
disciplina da igreja.
Desde cedo seu pai o preparou para o ofício
da advocacia. Lutero estudou em Elsenach
(1498 -1501) e depois na universidade de
Erfurt (1502 – 1505).
3. Mudanças de plano
Não ter se tornado advogado foi a grande
decepção para seu pai, que havia trabalhado
diurnamente para prepará-lo para a
advocacia;
Lutero estava andando quando uma grande
tempestade severa o derrubou.;
Muito temeroso clamou à padroeira
católica dos mineiros, Santa Ana: “ajude-
me, santa Ana, e eu me tornarei monge;
Lutero ingressa no mais rigoroso e austero
monastérios de Erfurt – ordem dos frades
agostinianos;
4. Vida no Monastério
Durante o tempo em que esteve dentro do
monastério ele era obcecado por encontrar a
salvação por meio de seus próprios esforços;
Ele dizia “quando eu era monge, cansava-
me grandemente de tanto buscar o sacrifício
diário, me torturei durante quinze anos com
jejuns, vigílias, rezas e outras obras muito
rigorosas. Acreditava sinceramente que
conseguiria a justiça por meio das minhas
obras”.
5. Vida no Monastério
“Eu me torturava com oração, jejum, vigílias
e congelamentos. Sozinho, o zelo poderia ter
me matado”
Lutero determinou alcançar a salvação de
Deus mediante o rigor ascético.
Lutero foi percebendo que tais esforços eram
impulsionados por uma visão errada de Deus
e de Cristo.
6. Vida no Monastério
“Quem mais eu buscava ao fazer isso senão a
Deus, que supostamente notaria meu esforço,
minha estrita observação da ordem
monástica, minha vida de austeridade?
Andava constantemente em um sonho e vivia
em verdadeira idolatria, pois eu não cria em
Cristo; eu o via tão somente como severo e
terrível juiz assentado sobre um arco-íris”
Lutero começou a perceber que jamais
conseguiria a perfeição moral diante de um Deus
Santo. Essa seria realidade começou a trazer-lhe
desesperança de conseguir a salvação.
7. Conflitos teológicos
Após ser ordenado em 1507 começou a surgir
os conflitos teológicos como na missa ao
realizar a ceia sobre o ensino da igreja de que os
elementos de pão e vinho da eucaristia se
tornam verdadeiramente em corpo e sangue de
Cristo;
Confessou: “estava completamente estupefato e
aterrorizado – pensei comigo mesmo: quem
sou eu para erguer meus olhos ou minhas mãos
para a majestade divina? Sou apenas pó e
cinzas, cheio de pecado e estou falando ao
Deus vivo, eterno e verdadeiro”;
8. Peregrinação em Roma
Em seguida, no ano de 1510 foi enviado a
cidade de Roma
Lutero achava que essa viagem seria um
lugar de paz porque ia conhecer os lugares
sagrados e venerar supostas relíquias das
cristandades
Ficou desiludido com a corrupção da igreja
romana e desencantou-se das peregrinações
para adorar as relíquias religiosas
9. Peregrinação em Roma
Lutero conheceu a Scala Sancta (escada
santa), a escadaria na qual Jesus teria descido
ao palácio do tribunal de Pilatos que agora
estavam em Roma;
Alguns desses objetos eram:
Corda com a qual supostamente Judas se
enforcou;
Um pedaço reputado da sarça ardente de
Moisés ;
As alegadas correntes do apóstolo Paulo;
10. Peregrinação em Roma
“Em Roma eu quis buscar meu avô do
purgatório, e subi a escadaria rezando em
paternoster em cada degrau, pois estava
convencido de que se orasse assim, poderia
livrar e redimir a alma dele. Mas quando
cheguei ao último degrau, o pensamento me
vinha: Quem sabe se isso é verdade?”
11. Vida de Ensino em Wittemberg
Lutero se transferiu para a Universidade
Wittenberg em 1512
Recebeu seu grau de Doutor em Teologia;
Tornou-se preletor de Bíblia;
Nessa função, ele diligentemente expôs
as Escrituras:
Salmos (1513-1515);
Romanos (1515-1516);
Gálatas (1516-1517);
Hebreus (1517-1519)
“Quanto mais Lutero
estudava a Escritura,
mais perplexo ficava.
Não podia entender
como um homem
pecador poderia ser
justificado aos olhos
de um Deus Santo.
12. Controvérsias sobre a indulgências
O ano de 1517 torna-se o ano conturbado
para a vida de Lutero;
Papa Leão X autorizou indulgências na
Alemanha;
O Motivo: construção da basílica de São
Pedro em Roma;
O principal negociador para essa transação
foi o monge dominicano, João Tetzel;
Tetzel conhecia bem como manipular os
interesses do público;
13. Controvérsias sobre a indulgências
Lawson descreve assim:
“Entrava nas cidades em procissão solene,
portando à sua frente o brasão de armas do
papado com a proclamação de indulgências
bordada em ouro sobre uma almofada de
veludo. Levantavam uma cruz no mercado.
Quando a multidão se reunia, Tetzel
pregava sobre o céu, o inferno, e o
purgatório. Dizia a seus ouvintes que, por
meio de compra de indulgências, poderiam
libertar seus falecidos, entes queridos do
purgatório.
14. Controvérsias sobre a indulgências
O discurso de Tetzel era assim:
“Não ouvis a voz de vossos pais e de outros
mortos queridos implorando: “tem misericórdia de
mim, tem misericórdia porque estamos sob duro
castigo e dor? Poderíeis redimir-nos dessa sina
mediante uma pequena esmola, contudo, não o
quereis fazer”. Abri os ouvidos enquanto um diz
ao filho e a mãe à filha....”nós vos criamos,
alimentamos, cuidamos e vos deixamos nossos
bens temporais. Por que sois tão cruéis e
endurecidos que não quereis nos salvar, embora
custe tão pouco? Permitis que jazamos nas chamas
para que mui vagorosamente cheguemos a
alcançar a glória prometida?
15. Caixa de Coletas
Lawson cita que essa tornou a mensagem de
Tetzel:
“Assim que a moeda tilintar no cofre, uma
alma é liberta do purgatório
Controvérsias sobre a indulgências
16. Controvérsias sobre a indulgências
Essa notícia chega aos ouvidos de Lutero
que aumentou ainda mais sua perturbação e
uma grande inconformação com aquela
situação;
No dia31 de outubro de 1517 ele prega
uma lista de noventa e cinco declarações
na porta da entrada da igreja do castelo em
Wittenberg propondo um debate público
sobre a vendas de indulgências;
17. Principais impactos
Tese 1 – Quando nosso Senhor e mestre Jesus
Cristo disse: Arrependei-vos” (Mt. 4.17), ele
desejou que toda a vida dos crentes fosse de
arrependimento;
Tese 3 – Esta palavra não pode ser entendida
como uma referência ao sacramento da
penitência, ou seja, de confissão e satisfação,
conforme administrada pelo clero;
Tese 21 – Sendo assim, os pregadores das
indulgências estão errados quando dizem que
um homem é absolvido de toda penalidade e
salvo pelas indulgências papais;
18. Principais impactos
Tese 53 – São inimigos da cruz de Cristo e
do Papa aqueles que mandam silenciar
totalmente a Palavra de Deus em algumas
igrejas, a fim de pregar os perdões em
outras;
Tese 54 – É insulto à Palavra de Deus
quando, em um mesmo sermão, tempo maior
é gasto falando de indulgências do que desta
Palavra;
Tese 62 – O verdadeiro tesouro da igreja é o
santíssimo evangelho da glória e da graça de
Deus;
19. Principais impactos
Essa notícia levou o Papa a denunciar Lutero
por pregar doutrinas perigosas;
Foi convocado várias vezes a comparecer em
Roma.;
Sempre respondeu de forma negativa;
Ele recusou a fazer qualquer retratação;
Lawson diz que desde John Hus nenhuma
outra pessoa tinha falado tão ousadamente
contra a autoridade Papal;
20. Principais impactos
Profecia de John Hus: “hoje vocês
assarão um ganso magro, mas em
cem anos ouvirão um cisne cantar.
Não serão capazes de assá-lo e
nenhuma armadilha ou rede poderá
segurá-lo”
21. Conversão de Lutero
O momento em que Lutero chegou a uma
dramática ruptura
O texto de Romanos 1.17 para
compreender melhor a “justiça de Deus”.
De repete, como se um raio de luz divina
brilhasse em seu entenebrecido coração,
Lutero entendeu o verdadeiro significado
do texto – A Justiça de Deus é recebida
como dom somente pela fé em Jesus
Cristo
22. Conversão de Lutero
Sua confissão
“Finalmente, ao meditar de noite e de dia, pela
misericórdia de Deus, prestei atenção ao contexto
das palavras, ou seja: Nela a justiça de Deus é
revelada, conforme está escrito: Aquele que pela fé
é justificado viverá. Ali comecei a compreender que
a justiça de Deus é a justiça pela qual o justo vive
por um dom de Deus, ou seja, pela fé. É este o
significado: a justiça de Deus é revelada pelo
evangelho, ou seja, a justiça passiva pela qual o
Deus de toda misericórdia nos justifica pela fé,
conforme está escrito: Aquele que pela fé é justo,
viverá. Então senti que nasci totalmente de novo e
havia entrado por portões abertos no próprio
paraíso”
23. Conversão de Lutero
Em sua dramática conversão, Lutero
percebeu que o homem pecador não é salvo
por suas boas obras;
A justiça de Cristo é imputada aos pecadores
com base única na fé;
Lutero chamou de “justiça estrangeira”
Ao entender que a justificação somente pela
fé – Sola Fide – veio a ser outro ponto
fundamental para a reforma – a própria
essência do evangelho;
24. A mensagem de Lutero
A mensagem da justificação somente pela fé
contrastava diretamente com a mensagem
de Roma de justificação por meio da fé com
obras;
Cada mensagem de Lutero era uma bomba
ao papado de Roma;
Em um debate promovido contra Martin
Eck, Lutero foi franco negando a
infalibilidade dos concílios eclesiásticos e
rejeitou a autoridade papal;
25. A mensagem de Lutero
Lutero apresenta sua defesa em Leipzg
“Afirmo que as vezes um concilio erra e
poderá ter errado bem como não possui
autoridade para estabelecer novos artigos
de fé (...) os concílios têm se contradito
(...) um simples leigo armado pela
Escritura deve ser acreditado diante de
um papa ou concilio (...) para preservar as
Escrituras poderemos rejeitar o Papa e o
Concilio (Sola Scriptura)
26. A mensagem de Lutero
Por meio dessa ousada confissão, Lutero
atacou o nervo central da autoridade na
igreja: se a autoridade suprema estava com
o Papa ou com a Escrituras;
Respondendo a bula Papal em 1520:
Lutero convidou uma grande multidão para
fora dos muros da cidade de Wittenberg,
onde impudentemente queimou o decreto
papal de excomunhão, bem como outros
livros de leis eclesiásticas;
27. Dieta de Worms e rompimento com Roma
Lutero foi obrigado a comparecer em Worms
diante da Dieta imperial
A história assim narra o momento do julgamento
de Lutero em Worms:
“Diante dos poderes políticos e eclesiásticos
de seus dias, os livros de Lutero que se
encontravam em uma mesa, foram mostrados
a ele. Johan Eck, oficial do Arcebispo de
Tevis, o pressionou: “ Tú os retratarás? Sim
ou não? Sentindo a grandeza do momento,
Lutero pediu um tempo. No dia seguinte, 18
de Abril de 1521, ele respondeu com suas
palavras:
28. Dieta de Worms e rompimento com
Roma
“A não ser que eu esteja convencido pelo
Testemunho das Escrituras ou pela razão
mais clara (porque não confio em Papas e
concílios sem tal testemunho, pois é bem
sabido que eles têm errado e se
contradizem), estou atado pelas Escrituras
que citei, e minha consciência está cativa
pela Palavra de Deus. Não posso me
retratar e nem o farei, pois não é seguro
nem direito ir contra a consciência. Não
posso fazer outra coisa. Aqui permaneço,
que Deus me ajude. Amém”.
29.
30. Somente as Escrituras
o fundamento da fé cristã
Uma das ênfases centrais da Reforma
protestante do século 16 foi a
centralidade da Escritura;
Igreja é fundada na Palavra de Deus que
vem a nós;
Para Lutero, “Somente as Escrituras” é
autoridade capaz de decidir em coisas
de controvérsias de doutrina;
Calvino reforça ainda esse lema: “As
Escrituras são a norma da verdade
eterna, a pura Palavra de Deus”
31. Somente as Escrituras
o fundamento da fé cristã
Franklin Ferreira acrescenta: “para ressaltar
a veracidade da Escritura é preciso recorrer
a duas palavras-chaves - ela é inerrante e
infalível;
Os reformadores destacam bastante a
afirmação de que “a fé vem pelo ouvir, e o
ouvir, pela Palavra de Cristo” (Rm. 10.17);
Para a Reforma, a Escritura é a “norma
normans” (a norma que rege) de todas as
decisões de fé e vida, os credos e as
confissões são normas normata (a norma
que é regida);
32. Somente as Escrituras
o fundamento da fé cristã
Somente a Escritura é a suprema
autoridade em matéria de vida e
doutrina: Só a Bíblia é o árbitro de
todas as controvérsias.
33. Somente Cristo
A centralidade da cruz de Cristo
Esse principio ensina que Cristo é o
único mediador entre Deus e a
humanidade de acordo com I Tm. 2.5-6.
Lutero restaurou para a igreja, pela
Bíblia a centralidade da pessoa e a obra
de Cristo na Redenção;
Lutero procurou escrever de forma clara
sobre o que Cristo fizera. Tudo o que se
faz necessário para a salvação de seu
povo em sua vida, morte e ressureição;
34. Somente Cristo
A centralidade da cruz de Cristo
Catecismo Maior (1529) “não havia conselho,
nenhuma ajuda, nenhum consolo para nós, até
que o Unigênito e Eterno Filho de Deus, em
sua insondável bondade, teve misericórdia de
nossa miséria e indignidade e veio do céu
para nos ajudar (...) Jesus Cristo, o Senhor da
vida, da justiça e de todo o bem e de todas as
bençãos. Ele nos livrou, criatura pobres e
perdidas, da boca do inferno, por favor e
graça do Pai (...) Aquele que nos comprou,
tirando do diabo para Deus, da morte para a
vida, do pecado para a justiça. Agora Ele nos
guarda seguros nele”.
35. Somente Cristo
A centralidade da cruz de Cristo
Lutero era consistente ao abordar a
centralidade de Cristo;
Esse era o pensamento também dos
reformadores comenta Godfrey: “Jesus
é verdadeiramente o redentor completo,
que salva os seus da morte, do diabo e
da ira do Pai, dando-lhes vida, perdão e
justiça’. Para Lutero a obra de Cristo
era o fundamento da certeza e da
confiabilidade nas promessas de Jesus.
36. Somente Cristo
A centralidade da cruz de Cristo
O hino composto por Lutero resume o
significado do Solus Christus
1.Cristo nosso Salvador
Da morte o destruidor,
Ele está vivo!
Prendeu o vil pecado,
2.Sem pecado ele nasceu,
Toda a ira levou,
Reconciliando com Deus a todo o mundo.
3.Morte, vida e graça estão
Firmes em sua mão.
Pode salvar-nos
Quando a ele chegarmos
37. Somente a Fé
O único meio pelo qual a graça é recebida
“Para os teólogos medievais andavam
em constante peregrinação, em suspense
não sabendo e temendo a condenação e
ao mesmo tempo esperançoso na
salvação sempre precisando da
confissão e indulgências, disciplina e
consolação, intercessão dos santos e
autoajuda das boas obras. A fé salvadora
estava desenvolvendo constantemente a
fé fides caritate formata - fé formada
pelas obras contidas de amor e
caridade”.
38. Somente a Fé
O único meio pelo qual a graça é recebida
Como Lutero chegou à doutrina bíblica da
justificação?
A Resposta está em Romanos 1.17
Algumas mensagens resumidas de suas
palestras:
3.20 – Reitera que nenhum dos nossos
feitos possam justificar-nos – nem as
obras que precedem nem os que seguem
justificam. Nem as obras da lei. Continua:
pois não nos tornamos justos por praticar
obras justas. Somente a graça justifica, ele
conclui: a justiça que justifica a pessoa é
uma justiça que vem de fora, de Deus;
39. Somente a Fé
O único meio pelo qual a graça é recebida
A doutrina da justificação somente
pela fé é um tesouro precioso em
posse da igreja. Jamais devemos
considerar esse tesouro como de pouca
importância. Só é mantido por labor
duro, paciente e persistente na Palavra
de Deus. Mas certamente hoje eles
insistiram: como dar qualquer coisa
menos de que isso ao Salvador, que
nos deu nada menos que a si próprio
por nós?
40. Somente a Graça
O artigo pelo qual a igreja se mantém de pé ou cai
A graça de Deus em oposição a doutrina de
méritos e as indulgencias foi a resposta de
Lutero ao hábil pregador Johan Tetzel ;
Lutero faz a desconstrução do pensamento
medieval acerca das indulgências;
Seu ponto principal foi sem dúvida uma
boa tradução do grego (metanoeo -
arrepender-se), diferente da tradução latina
(poenitentiam agitie – fazei penitência) –
essa redescoberta era contra a ordem
Salutis (ordem da salvação) na era
medieval
41. Somente a Graça
O artigo pelo qual a igreja se mantém de pé ou cai
Veja a ordem medieval sobre o
caminhão da salvação:
O batismo – graça inicial
Sacramentos da igreja – envolvia o
progresso nessa graça ou um retorna a
ela
A penitência – era o jeito que a pessoa
caída era restaurada - assim, ela
novamente tinha oportunidade de
começar novamente a cooperar com a
graça de Deus.
42. Somente a Graça
O artigo pelo qual a igreja se mantém de pé ou cai
Nas Escrituras o retrato que nos é
apresentado e foi também a
desenvolvida pelos reformadores:
O homem sem Cristo – vive em estado
de pecado diante de Deus – mente
entenebrecida pelo pecado, tendo
coração malignos (Mc. 7.21-23; I Co.
2.14; Ef. 4.17-18) está debaixo do poder
do diabo (Jo. 8.44; I Tm. 2.25-26)
Vive num estado de escravidão e vicio
(Ef. 2.1-3);
43. Somente a Graça
O artigo pelo qual a igreja se mantém de pé ou cai
Alguns pontos de sua teologia
A salvação é acima de tudo obra de um
Deus Soberano
O ponto que Lutero procurou derrubar
do conceito católico foi: o merecimento
congriente e o merecimento condigno.
Somente a graça deve permanecer
como o fundamento da fé crista
44. Somente Deus a Glória
A exclusividade do serviço e da adoração a Deus
Somente Deus é digno de glória;
Os reformadores atacaram o conceito de
veneração aos santos, às relíquias e aos
padroeiros;
Dar glória somente a Deus significa que
ninguém, nem homens nem anjos, deve
ocupar o lugar que pertence a Ele, no
mundo e em nossa vida, porque
somente Ele é o Senhor;
A glória de Deus é o fim para o qual Ele
criou todas as coisas;
45. Somente Deus a Glória
A exclusividade do serviço e da adoração a Deus
A orientação da vida e do pensamento
centrados em Deus começou no culto,
em que o enfoque era na ação de
Deus em sua Palavra e sacramento;
Quando os crentes estavam centrados
em volta de Deus e sua obra salvífica
em Cristo, seus cultos ajustavam sua
visão a outro grau: deixavam de servir
como pessoas mundanas para verem-se
como pecadores redimidos, cuja vida só
poderia ter um propósito: glorificar a
Deus e gozá-lo para sempre“;
46. Somente Deus a Glória
A exclusividade do serviço e da adoração a Deus
O movimento da Reforma não foi,
portanto, somente um movimento da
redescoberta do Evangelho conforme
revelado nas Escrituras Sagradas e com
vistas a renovar a igreja. Foi também
um amplo movimento de reordenação
da sociedade à luz da revelação de Des
em sus Palavra. A reforma trouxe de
volta a ideia de glorificar a Deus em
todas as esferas da criação, a partir da
vocação e dos dons que o Senhor lhes
tem concedido;