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Redes de Computadores
Professor: Mauro Jansen
Redes de Computadores
Padrões e dispositivos
Objetivos
Conhecer a importância da padronização
no âmbito das redes de computadores e os
órgãos que atuam na padronização
Conhecer o padrão Ethernet
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos 2
Conhecer o padrão Ethernet
Conhecer os tipos, características e
componentes de cabeamento de redes
Padronização
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos 3
Importância da padronização
• Para garantir o sucesso das tecnologias, de
modo que produtos de diversos fabricantes
funcionem em compatibilidade de forma
globalizada
Prof. Mauro Jansen
• A padronização deve ser realizada em
consenso e com cautela.
• Diversas entidades estabelecidas atuam na
padronização de tecnologias de redes
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Entidades de padronização gerais
Entidade Atuação
ISO (International
Standards Organization)
Todos tipos de padrões: desde parafusos e
porcas até revestimento de postes de
telecomunicações. Ex.: modelo de referência
OSI e o protocolo IS-IS (Intermediate System-
to-Intermediate System ou Sistema
Intermediário para Sistema Intermediário).
IEEE (Institute of Maior organização profissional do mundo na
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
IEEE (Institute of
Electrical and Eletronics
Engineers)
Maior organização profissional do mundo na
área de publicação de jornais
Especializados na área de Telemática. Possui
um grupo de padronização que
desenvolve padrões nas áreas de Engenharia
Elétrica e de Informática. Ex.: padrão IEEE 802
para redes Ethernet
ITU-T (International
Telecommunications
Union)
Formular e propor recomendações para
telecomunicações. Ex.: padrão GPON (Gigabit
Passive Optic Network ITU-T.984.1-4)
Entidades de padronização
direcionadas à Internet
• A Internet é uma rede pública mundial e
autônoma baseada em padrões abertos
• Tem mecanismos próprios de padronização
• Não existe uma autoridade central que controle
seu funcionamento.
Prof. Mauro Jansen
seu funcionamento.
• Existem várias organizações que colaboram no
estabelecimento de padrões e políticas gerais de
operação para permitir a interoperabilidade das
diversas redes que compõem a Internet,
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Entidades de padronização
direcionadas à Internet
Entidade Atuação
IETF (Internet
Engineering Task Force)
Identifica, prioriza e endereça assuntos
considerados de curto prazo, incluindo
protocolos, arquitetura e operações de
serviços, publicando-os na Internet por meio
de RFC (Request for Comments, documentos
que especificam padrões e serviços para a
Internet e para o modelo de referência TCP/IP)
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Internet e para o modelo de referência TCP/IP)
numeradas em nordem cronológica.
IRTF (Internet Research
Task Force)
Desenvolve assuntos estratégicos de longo
prazo, incluindo esquemas de endereçamento e
novas tecnologias.
IANA (The Internet
Assigned Numbers
Authority)
Coordenar a distribuição de endereços
IP entre as diversas redes de computadores
que se conectam à Internet
Entidades de padronização
direcionadas à Internet
Entidade Atuação
CGI.br (Comitê Gestor de
Internet no Brasil)
Órgão criado pelo MinCT em 1995 para tratar
do desenvolvimento, padrões, treinamentos e
procedimentos, dados estatísticos da internet
no Brasil, além de gerenciar os domínios .br e
a atribuição de endereços IPs no Brasi
NIC.br (Núcleo de Órgão criado pelo CGI.br para ajudá-lo a
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
NIC.br (Núcleo de
Informação e
Coordenação do Ponto
BR)
Órgão criado pelo CGI.br para ajudá-lo a
cumprir suas funções. O NIC.BR por sua vez
delega funções a outros departamentos,
como Registro.br, CERT.br, CETIC.br,
CEPTRO.br e W3C
Registro.br Registro de nomes de domínio, a administração
e a publicação do DNS para o domínio <.br>
CERT.br (Centro de
Estudos, Resposta e
Tratamento de Incidentes
de Segurança no Brasil)
Tratar incidentes de segurança em
computadores, envolvendo redes conectadas à
Internet brasileira
Entidades de padronização
direcionadas à Internet
Entidade Atuação
CETIC.br (Centro de
Estudos sobre as
Tecnologias da
Informação e da
Comunicação )
Coordenação e publicação de pesquisas sobre
a disponibilidade e uso da Internet no Brasil,
para fins de políticas públicas
CEPTRO.br (Centro de responsável por serviços e projetos
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
CEPTRO.br (Centro de
Estudos e Pesquisas em
Tecnologias de Redes e
Operações)
responsável por serviços e projetos
relacionados principalmente à
infraestrutura da Internet no Brasil e ao seu
desenvolvimento. também mede a qualidade
da Internet, divulga a Hora Legal Brasileira via
NTP e dissemina o protocolo IPv6 no país
através de cursos gratuitos
Padrões Ethernet
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos 10
Padrão Ethernet
• Padrão desenvolvido em 1973 no PARC,
laboratório de desenvolvimento da Xerox,
em Palo Alto, EUA
• “Ether” era o termo usado para descrever
Prof. Mauro Jansen
• “Ether” era o termo usado para descrever
o meio de transmissão,
• Primeira versão: 2.94 megabits, cabos
coaxiais, até 256 estações
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Padrão Ethernet
• Evoluiu para 10 Mbps e gerou diversos
padrões Ethernet
• Definem em detalhes a forma como os
dados são organizados e transmitidos
Prof. Mauro Jansen
dados são organizados e transmitidos
• Permite que produtos de diversos
fabricantes funcionem em conjunto
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Controle de acesso aos meios (MAC)
nas redes Ethernet
• Usa o CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access
with Colision Detection)
• CSMA consiste no acesso múltiplio ao meio onde
apenas uma estação pode enviar de cada vez
– Antes de transmitir dados a estação irá “ouvir” o cabo
Prof. Mauro Jansen
– Antes de transmitir dados a estação irá “ouvir” o cabo
e só envia se nenhuma outra estiver transmitindo
• O CD consiste na detecção de colisões através do
monitoramento das transmissões no cabo por
cada estação e do uso de um algoritmo
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Controle de acesso aos meios (MAC)
nas redes Ethernet: CSMA/CD
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Algoritmo CSMA/CD para
transmissão
1. Se ninguém está transmitindo, pode-se
transmitir imediatamente;
2. Se alguém está transmitindo, continue a
examinar os meios até que estejam ociosos e
então comece a transmitir imediatamente
Prof. Mauro Jansen
então comece a transmitir imediatamente
3. Se uma colisão é detectada durante uma
transmissão, transmita sinal de alerta para
todas as estações pararam a transmissão
4. Após o alerta, aguardar um intervalo de tempo
aleatório dentro de um certo limite
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
IEEE (Institute of Electrical and
Electronic Engineers
• Organização sem fins lucrativos
responsável por vários padrões
relacionadosà comunicações, eletricidade
computação e tecnologia
Prof. Mauro Jansen
• Gerencia e desenvolve os padrões Ethernet
• O grupo IEEE 802 LAN/MAN Standards
Comittee trata dos padrões de rede
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Subgrupos IEEE 802 LAN/MAN
Standards
• 802.3: padrões de redes Ethernet a cabo
• 802.11: grupo para redes wireless
– 802.11b, 802.11ª. 802.11g, 802.11i, 802.11n
• 802.15.1: padrões referentes ao
Prof. Mauro Jansen
• 802.15.1: padrões referentes ao
Bluetooth
• 802.16: redes wireless de longa distância.
Exemplos: WiMAX, LTE, 3G
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
802.3 (padrões de 10 megabits)
Padrão Cabo Topologia
física
Dist.
Máx.
Máx.nós
10BASE-2 Coaxial RG58 Barramento 185m 30
10BASE-5 Coaxial RG8/11 Barramento 500m 100
10BASE-T UTP Cat.3 Estrela 100m
10BASE-F Fibra ótica Estrela 2.000m
Prof. Mauro Jansen
10BASE-F Fibra ótica Estrela 2.000m
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
O padrão 10BASE-T foi o primeiro a usar cabos de par
trançado (o “T” vem de Twisted-pair), mas ainda de
categoria 3
O padrão 10BASE-F foi pouco popular devido ao alto
custo de cabeamento
802.3u (padrões de 100 megabits)
(1995)
Padrão Cabo Topologia
física
Dist.
máx.
Freq.
100BASE-TX UTP Cat.5 Estrela 100m 31.25MHz
100BASE-T4 UTP Cat.3 Estrela 500m 12.5MHz
100BASE-FX Fibra ótica Estrela 2.000m
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
O padrão 100BASE-TX é usado em mais de 80% das
instalações atuais, dando suporte ao modo full-duplex
com switch e usando apenas 2 pares de fios
100BASE-FX Fibra ótica Estrela 2.000m
802.3z (Gigabit Ethernet) (1998)
Padrão Cabo Topologia
física
Dist.
máx.
Freq.
1000BASE-LX Fibra ótica Estrela 550m-2Km
1000BASE-SX Fibra ótica Estrela 220-500m 160-200MHz
1000BASE-CX STP, SSTP Estrela 25m
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
1000BASE-CX STP, SSTP Estrela 25m
1000BASE-T UTP Cat.5 Estrela 100m
O 1000BASET:
usa 4 pares de cabos e um sistema de sinalização mais
complexo (PAM5)
É mais exigente em relação à qualidade do cabeamento: mais
sensível à interferências, ao uso de cabos com mais de 100m
Requer placas de rede com barramento PCI-Express
10GbE (10 Gigabit Ethernet)
(1998)
Padrão Cabo Topologia
física
Dist.
máx.
Obs.
10GBASE-LR Fibra ótica Estrela 10Km Lasers 1310nm
10GBASE-ER Fibra ótica Estrela 40Km Lasers 1550nm
Para LONGA DISTÂNCIA, com fibra MONOMODO:
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
10GBASE-ZR Fibra ótica Estrela 80Km
Padrão Cabo Topologia
física
Dist.
máx.
Obs.
10GBASE-SR Fibra ótica Estrela 300m Short-wave laser
10GBASE-LRM Fibra ótica Estrela 220m
Para CURTA DISTÂNCIA, com fibra MULTIMODO:
10GbE (10 Gigabit Ethernet)
(1998)
Padrão Cabo Topologia
física
Dist.
máx.
Freq.
10GBASE-CX4 Twinax:4 par Estrela 15m
10GBASE-T UTP Cat.6 Estrela 55m 400MHz
Para CURTA DISTÂNCIA, com cabos de cobre:
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
10GBASE-T UTP Cat.6 Estrela 55m
UTP Cat.6A Estrela 100m 500MHz
A enorme base já instalada de pontos com cabos 5 ou
5e representa uma grande barreira à popularização
das redes de 10Gb
Muitos ainda estão migrando dos 100 para 1000 Mb
A adoção em massa das redes 10Gb ainda deve
demorar uma década
Cabeamento
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Tipos de cabos de rede
• Cabos de cobre
– Coaxiais: usados em antenas para redes
wireless e algumas redes antigas
– Par trançado: os mais comuns
Prof. Mauro Jansen
• Fibra óptica: usados principalmente em
links de longa distância
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Porque cabos coaxiais não são
mais utilizados
• São mais propensos a mal contato
• Conectores mais caros
• Cabos menos flexíveis
• Podem ser usados apenas em redes de 10
Prof. Mauro Jansen
• Podem ser usados apenas em redes de 10
megabits
• Exceções: padrões 1000BASE-CX e
10GBASE-CX4, que usam cabos twinax
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Desafios na fabricação de cabos
de rede de cobre
• Transmitem sinais elétricos em frequências
muito altas e a longas distâncias
• São muito vulneráveis a interferências
eletromagnéticas
Prof. Mauro Jansen
eletromagnéticas
• É preciso minimizar ao máximo as
impurezas durante a sua fabricação
• O entrelaçamento dos pares de cabos nos
cabos de par trançado é um fator crítico
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Cabos par trançado sem
blindadagem (UTP)
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
blindadagem (UTP)
Cabos de par trançado
• 4 pares de fios de cobre trançados entre si
• Isso cria uma barreira eletromagnética,
protegendo de interferências
Prof. Mauro Jansen
• Observe cada par têm um padrão de trança diferente,
para evitar que interfiram com os vizinhos
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Tranças e polarização como
blindagem eletromagnética
• Para potencializar o efeito de blindagem eletromagnética,
cada fio no par envia uma cópia invertida da transmissão
do outro
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Apresentação do cabo de par
trançado
• Os cabos são vendidos originalmente em caixas
de 300 metros ou 1.000 pés (que equivale a
304.8 m), mas podem ser comprados avulsos:
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Uma caixa de cabo
5e custa em média
R$ 200,00 (2015)
Categorias de cabos de par
trançado
• Diante dos fatores críticos apresentados, os
cabos de par trançado são classificados em
categorias que indicam a qualidade e a
frequência máxima suportada por ele
– Categorias: Cat 1 até cat 7
Prof. Mauro Jansen
– Categorias: Cat 1 até cat 7
• Os cabos cat 5 e cat 5e são mais comuns por
serem suficientes tanto para redes 100 quanto
1000 mbps
• Os cabos cat 6 e 6a estão se popularizando
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Categorias de cabo par trançado
Cate-
goria
Velocidade
máxima
Freq. Redes Dist. Obs
1 e 2 Não adequadas
em redes atuais
- - Não são mais
reconhecidos pela
TIA
3 100 Mbps 16 MHz 10BASE-T
100BASE-T4
100m
4 16 Mbps 20 MHz 10BASE-T 100m Não são mais
Prof. Mauro Jansen
4 16 Mbps 20 MHz 10BASE-T
Token ring
100m Não são mais
reconhecidos pela
TIA
5 / 5e 1000 Mbps 100 MHz 100BASE-TX
1000BASE-T
100m 5e substituiu cat 5
6 10 Gbps 200 MHz 10GBASE-T 55m
6A 10 Gbps 500 MHz 10GBASE-T 100m A=Augmented
7 100 Gbps ? Em desenvolvimento
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Cabo UTP cat. 6A
• O cabo UTP cat 6A tem um espaçador para
distanciar os pares e reduzir o crosstalk
(interferência) entre os mesmos
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Cabos par trançado com blindagem
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Cabos par trançado com blindagem
(FTP, STP, SSTP)
Cabos FTP (Foiled Twisted Pair)
• Usam blindagem mais simples (folha de aço ou
de liga de alumínio) envolvendo todos os pares
do cabo
Prof. Mauro Jansen
• Não protege do crosstalk (interferência entre os
pares)
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Cabos STP (Shielded Twisted
Pair)
• Usam uma blindagem individual para cada
par de cabos
Prof. Mauro Jansen
• Reduz o crosstalk
• Melhora tolerância em relação à distância
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Cabos SSTP (Screened Shielded
Twisted Pair)
• ... Ou SFTP (Screened Foiled Twisted Pair)
• Têm blindagem individual para cada par e também
blindagem externa
Prof. Mauro Jansen
• Especialmente resistentes a interferências externas
• Pouco práticos para uso geral por serem mais caros e
pouco flexíveis
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Conectores para cabos par
trançado
RJ-45 Cat.5e RJ-45 Cat.6 blindado
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
RJ-45 Cat.5e RJ-45 Cat.6 blindado
Conector keystone jack (fêmea p/ tomada de parede)
Cabos x conectores
• Os cabos, conectores (e demais
componentes) devem ser da mesma
categoria
• Cabos blindados podem ser combinados
Prof. Mauro Jansen
• Cabos blindados podem ser combinados
com conectores blindados
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Cabos stranded x cabos sólidos
• Nos cabos stranded (de várias fibras, também chamados
de patch) os 8 fios internos são compostos por fios mais
finos
Prof. Mauro Jansen
• São usados preferivelmente para interconexões curtas
(do PC à parede ou do switch ao patch panel). Para uso
geral os cabos sólidos são mais recomendados
• Cabos stranded Não devem ultrapassar 10m
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Cabo sólido Cabo stranded
Cabos de fibra óptica
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Cabos de fibra óptica: o fio de
fibra
• Usa o fenômeno da refração interna total para transmitir
feixes de luz a longas distâncias
• Fios de vidro muito finos (aprox 125 microns), feitos de
sílica com alto grau de pureza e compostos por:
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Núcleo
Cadding ou casca:
camada com índice de
refração mais baixo
Coating ou buffer:
camada protetora
mais espessa
Cabos de fibra óptica: estrutura
• O cabo resultante é protegido por uma malha de
fibras protetoras (de fibras de kevlar) e por uma
outra cobertura plástica (jacket ou jaqueta):
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Cabos de fibra óptica: quantidade
de fios no cabo
• Um único fio
• Redes locais (curta
distância)
• Vários fios
• Usado em links de longa
distância / telecom
• Prevêem cabos adicionais
(dark fiber: fibra escura)
Prof. Mauro Jansen
(dark fiber: fibra escura)
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Fibra Optica
Multimodo x Monomodo
Multimodo ou MMF
(multimode fiber)
Monomodo ou SMF
(Singlemode fiber)
Núcleo mais espesso (62.5
microns) e casca de 125 microns
Núcleo mais fino (8 a 10 microns)
e casca de 125 microns
Mais baratas Custo elevado
Instalação mais simples devido à Manuseio difícil
Prof. Mauro Jansen
Instalação mais simples devido à
maior espessura
Manuseio difícil
Permite usar lasers ou LEDs Uso apenas com lasers
Voltadas apenas para curta
distância (550m no gigabit
Ethernet e 300m no 10 Gb), devido
à maior atenuação do sinal
luminoso
Voltadas para longas distâncias
(até 80 Km no padrão 10 Gb)
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Fibra Optica
Multimodo x Monomodo
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Vantagens e desvantagens da
fibra óptica
Vantagens Desvantagens
Imunidade a interferências
eletromagnéticas
Fragillidade dos cabos sem
encapsulamento
Maior capacidade de transmissão, a
grandes distâncias e com menor
quantidade de repetidores
Custo elevado, apesar da fartura
de matéria-prima
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
quantidade de repetidores
Maior durabilidade comparada com
os fios de cobre
Como os cabos de par trançado suportam até 10 G bits, só é
vantagem usar fibra óptica onde os 100m máximos do par
trançado não são suficientes e o uso de switches ou
repetidores para estender o sinal não é viável ou está em
curso uma migração para fibra óptica a longo prazo
Conectores para fibra óptica
• Tipos de conectores
– ST
– SC
– LC: popularidade crescente, pode tornar-se padrão
– MT-RJ: formato compacto; em ascensão, mas ainda
Mais usados até pouco tempo
Prof. Mauro Jansen
– MT-RJ: formato compacto; em ascensão, mas ainda
restrito
• Cada conector oferece vantagens sobre os
concorrentes
• A escolha depende dos equipamentos que
pretende-se usar
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Conectores para fibra óptica:
LC (Lucent Connector)
• Miniaturizado
• Desenvolvido pela Lucent
• Popular sobretudo em fibra monomodo e
transceivers 10 Gb Ethernet
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Conectores para fibra óptica:
ST (Straight Tip)
• Mais antigo; popular na década de 1990, vem
perdendo espaço para o LC e outros recentes
• Estilo baioneta, lembra um conector BNC
• Popular para uso com fibra monomodo
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Conectores para fibra óptica:
SC
• Popular até início do ano 2000, em redes Gigabit
com cabos multimodo ou monomodo
• Simples e eficiente, porém perde espaço para o
LC
• Desvantagem: tamanho avantajado
Prof. Mauro Jansen
• Desvantagem: tamanho avantajado
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Conectores para fibra óptica:
MT-RJ
• MT-RJ: Mechanical Transfer Registered Jack
• Padrão novo: ferrolho quadrado c/ dois orifícios para
combinar as duas fibras em um único conector, pouco
maior que um RJ-11, de telefones
• Crescendo em popularidade, substituindo SC e ST com
Prof. Mauro Jansen
• Crescendo em popularidade, substituindo SC e ST com
cabo multimodo
• Não é muito adequado para fibra monomodo
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Detalhes sobre conectores de
fibra óptica
• Todos têm um tubo central chamado de
ferrolho, por onde passa o fio de fibra
• A ponta do fio de fibra deve ser sempre
limpa antes da conexão e ficar protegida
Prof. Mauro Jansen
limpa antes da conexão e ficar protegida
com a capa plástica antes do uso
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Preparação e polimento de cabos
de fibra óptica
• Exige equipamento especial e manuseio
cuidadoso
• Duas fases:
– Preparo: desencape, limpeza e colagem
Prof. Mauro Jansen
– Preparo: desencape, limpeza e colagem
– Polimento
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Preparação e polimento de cabos
de fibra óptica
• Preparo
– Retirar capa plástica
– Retirar a malha de fibra de kevlar, ficando exposto um fio muito
fino (cabo de fibra e seu revestimento)
– Limpar o fio com álcool isopropilico
– Colar o fio ao conector com cola de epoxy ou outro adesivo, de
Prof. Mauro Jansen
– Colar o fio ao conector com cola de epoxy ou outro adesivo, de
acordo com o conector
• Polimento
– Polir a ponta usando um suporte especial e várias micro lixas
progressivamente
– Examinar a ponta em microscópio (uma ponta irregular obstrui a
passagem do sinal luminoso)
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Cabo de fibra óptica na prática
• Usam um único par de fibras em vez de 4 pares
como nos cabos de par trançado
• Pequenas instalações: é mais simples e mais
barato comprar cabos prontos, no tamanho
desejado
Prof. Mauro Jansen
desejado
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Cabo de 10m c/ conectores LC: +- R$ 60,00
Splicing: emenda de cabos de
fibra óptica
• Unir dois fios de fibra para extensão ou
emenda
• Dois métodos:
– Fusão
Prof. Mauro Jansen
– Fusão
– Mecânico
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Splicing por fusão
• Um pequeno arco elétrico solda as duas fibras
criando uma junção permanente;
• Aparelhos de fusão semi-automatizados são de
auto custo: a partir de US$ 15.000
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Splicing mecânico
• Usa uma emenda de aplicação manual
• Os fios são juntados com ajuda de um suporte e
colados com uma resina especial
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Transceivers
• Equipamento que transforma os sinais ópticos do cabo de
fibra em sinais elétricos a serem enviados ao switch e
vice-versa
• Apesar de pequenos, são quase sempre a parte mais cara
do link de fibra óptica
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos
Conversor externo fibra SC
10/100 x RJ-45
Transceiver para ligação em baia
de switch
FIM
Prof. Mauro Jansen
Redes de Computadores
Introdução, histórico e conceitos 61
FIM

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Redes padroes e cabeamento

  • 1. Redes de Computadores Professor: Mauro Jansen Redes de Computadores Padrões e dispositivos
  • 2. Objetivos Conhecer a importância da padronização no âmbito das redes de computadores e os órgãos que atuam na padronização Conhecer o padrão Ethernet Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos 2 Conhecer o padrão Ethernet Conhecer os tipos, características e componentes de cabeamento de redes
  • 3. Padronização Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos 3
  • 4. Importância da padronização • Para garantir o sucesso das tecnologias, de modo que produtos de diversos fabricantes funcionem em compatibilidade de forma globalizada Prof. Mauro Jansen • A padronização deve ser realizada em consenso e com cautela. • Diversas entidades estabelecidas atuam na padronização de tecnologias de redes Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 5. Entidades de padronização gerais Entidade Atuação ISO (International Standards Organization) Todos tipos de padrões: desde parafusos e porcas até revestimento de postes de telecomunicações. Ex.: modelo de referência OSI e o protocolo IS-IS (Intermediate System- to-Intermediate System ou Sistema Intermediário para Sistema Intermediário). IEEE (Institute of Maior organização profissional do mundo na Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos IEEE (Institute of Electrical and Eletronics Engineers) Maior organização profissional do mundo na área de publicação de jornais Especializados na área de Telemática. Possui um grupo de padronização que desenvolve padrões nas áreas de Engenharia Elétrica e de Informática. Ex.: padrão IEEE 802 para redes Ethernet ITU-T (International Telecommunications Union) Formular e propor recomendações para telecomunicações. Ex.: padrão GPON (Gigabit Passive Optic Network ITU-T.984.1-4)
  • 6. Entidades de padronização direcionadas à Internet • A Internet é uma rede pública mundial e autônoma baseada em padrões abertos • Tem mecanismos próprios de padronização • Não existe uma autoridade central que controle seu funcionamento. Prof. Mauro Jansen seu funcionamento. • Existem várias organizações que colaboram no estabelecimento de padrões e políticas gerais de operação para permitir a interoperabilidade das diversas redes que compõem a Internet, Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 7. Entidades de padronização direcionadas à Internet Entidade Atuação IETF (Internet Engineering Task Force) Identifica, prioriza e endereça assuntos considerados de curto prazo, incluindo protocolos, arquitetura e operações de serviços, publicando-os na Internet por meio de RFC (Request for Comments, documentos que especificam padrões e serviços para a Internet e para o modelo de referência TCP/IP) Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos Internet e para o modelo de referência TCP/IP) numeradas em nordem cronológica. IRTF (Internet Research Task Force) Desenvolve assuntos estratégicos de longo prazo, incluindo esquemas de endereçamento e novas tecnologias. IANA (The Internet Assigned Numbers Authority) Coordenar a distribuição de endereços IP entre as diversas redes de computadores que se conectam à Internet
  • 8. Entidades de padronização direcionadas à Internet Entidade Atuação CGI.br (Comitê Gestor de Internet no Brasil) Órgão criado pelo MinCT em 1995 para tratar do desenvolvimento, padrões, treinamentos e procedimentos, dados estatísticos da internet no Brasil, além de gerenciar os domínios .br e a atribuição de endereços IPs no Brasi NIC.br (Núcleo de Órgão criado pelo CGI.br para ajudá-lo a Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR) Órgão criado pelo CGI.br para ajudá-lo a cumprir suas funções. O NIC.BR por sua vez delega funções a outros departamentos, como Registro.br, CERT.br, CETIC.br, CEPTRO.br e W3C Registro.br Registro de nomes de domínio, a administração e a publicação do DNS para o domínio <.br> CERT.br (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil) Tratar incidentes de segurança em computadores, envolvendo redes conectadas à Internet brasileira
  • 9. Entidades de padronização direcionadas à Internet Entidade Atuação CETIC.br (Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação ) Coordenação e publicação de pesquisas sobre a disponibilidade e uso da Internet no Brasil, para fins de políticas públicas CEPTRO.br (Centro de responsável por serviços e projetos Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos CEPTRO.br (Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologias de Redes e Operações) responsável por serviços e projetos relacionados principalmente à infraestrutura da Internet no Brasil e ao seu desenvolvimento. também mede a qualidade da Internet, divulga a Hora Legal Brasileira via NTP e dissemina o protocolo IPv6 no país através de cursos gratuitos
  • 10. Padrões Ethernet Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos 10
  • 11. Padrão Ethernet • Padrão desenvolvido em 1973 no PARC, laboratório de desenvolvimento da Xerox, em Palo Alto, EUA • “Ether” era o termo usado para descrever Prof. Mauro Jansen • “Ether” era o termo usado para descrever o meio de transmissão, • Primeira versão: 2.94 megabits, cabos coaxiais, até 256 estações Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 12. Padrão Ethernet • Evoluiu para 10 Mbps e gerou diversos padrões Ethernet • Definem em detalhes a forma como os dados são organizados e transmitidos Prof. Mauro Jansen dados são organizados e transmitidos • Permite que produtos de diversos fabricantes funcionem em conjunto Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 13. Controle de acesso aos meios (MAC) nas redes Ethernet • Usa o CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access with Colision Detection) • CSMA consiste no acesso múltiplio ao meio onde apenas uma estação pode enviar de cada vez – Antes de transmitir dados a estação irá “ouvir” o cabo Prof. Mauro Jansen – Antes de transmitir dados a estação irá “ouvir” o cabo e só envia se nenhuma outra estiver transmitindo • O CD consiste na detecção de colisões através do monitoramento das transmissões no cabo por cada estação e do uso de um algoritmo Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 14. Controle de acesso aos meios (MAC) nas redes Ethernet: CSMA/CD Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 15. Algoritmo CSMA/CD para transmissão 1. Se ninguém está transmitindo, pode-se transmitir imediatamente; 2. Se alguém está transmitindo, continue a examinar os meios até que estejam ociosos e então comece a transmitir imediatamente Prof. Mauro Jansen então comece a transmitir imediatamente 3. Se uma colisão é detectada durante uma transmissão, transmita sinal de alerta para todas as estações pararam a transmissão 4. Após o alerta, aguardar um intervalo de tempo aleatório dentro de um certo limite Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 16. IEEE (Institute of Electrical and Electronic Engineers • Organização sem fins lucrativos responsável por vários padrões relacionadosà comunicações, eletricidade computação e tecnologia Prof. Mauro Jansen • Gerencia e desenvolve os padrões Ethernet • O grupo IEEE 802 LAN/MAN Standards Comittee trata dos padrões de rede Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 17. Subgrupos IEEE 802 LAN/MAN Standards • 802.3: padrões de redes Ethernet a cabo • 802.11: grupo para redes wireless – 802.11b, 802.11ª. 802.11g, 802.11i, 802.11n • 802.15.1: padrões referentes ao Prof. Mauro Jansen • 802.15.1: padrões referentes ao Bluetooth • 802.16: redes wireless de longa distância. Exemplos: WiMAX, LTE, 3G Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 18. 802.3 (padrões de 10 megabits) Padrão Cabo Topologia física Dist. Máx. Máx.nós 10BASE-2 Coaxial RG58 Barramento 185m 30 10BASE-5 Coaxial RG8/11 Barramento 500m 100 10BASE-T UTP Cat.3 Estrela 100m 10BASE-F Fibra ótica Estrela 2.000m Prof. Mauro Jansen 10BASE-F Fibra ótica Estrela 2.000m Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos O padrão 10BASE-T foi o primeiro a usar cabos de par trançado (o “T” vem de Twisted-pair), mas ainda de categoria 3 O padrão 10BASE-F foi pouco popular devido ao alto custo de cabeamento
  • 19. 802.3u (padrões de 100 megabits) (1995) Padrão Cabo Topologia física Dist. máx. Freq. 100BASE-TX UTP Cat.5 Estrela 100m 31.25MHz 100BASE-T4 UTP Cat.3 Estrela 500m 12.5MHz 100BASE-FX Fibra ótica Estrela 2.000m Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos O padrão 100BASE-TX é usado em mais de 80% das instalações atuais, dando suporte ao modo full-duplex com switch e usando apenas 2 pares de fios 100BASE-FX Fibra ótica Estrela 2.000m
  • 20. 802.3z (Gigabit Ethernet) (1998) Padrão Cabo Topologia física Dist. máx. Freq. 1000BASE-LX Fibra ótica Estrela 550m-2Km 1000BASE-SX Fibra ótica Estrela 220-500m 160-200MHz 1000BASE-CX STP, SSTP Estrela 25m Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos 1000BASE-CX STP, SSTP Estrela 25m 1000BASE-T UTP Cat.5 Estrela 100m O 1000BASET: usa 4 pares de cabos e um sistema de sinalização mais complexo (PAM5) É mais exigente em relação à qualidade do cabeamento: mais sensível à interferências, ao uso de cabos com mais de 100m Requer placas de rede com barramento PCI-Express
  • 21. 10GbE (10 Gigabit Ethernet) (1998) Padrão Cabo Topologia física Dist. máx. Obs. 10GBASE-LR Fibra ótica Estrela 10Km Lasers 1310nm 10GBASE-ER Fibra ótica Estrela 40Km Lasers 1550nm Para LONGA DISTÂNCIA, com fibra MONOMODO: Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos 10GBASE-ZR Fibra ótica Estrela 80Km Padrão Cabo Topologia física Dist. máx. Obs. 10GBASE-SR Fibra ótica Estrela 300m Short-wave laser 10GBASE-LRM Fibra ótica Estrela 220m Para CURTA DISTÂNCIA, com fibra MULTIMODO:
  • 22. 10GbE (10 Gigabit Ethernet) (1998) Padrão Cabo Topologia física Dist. máx. Freq. 10GBASE-CX4 Twinax:4 par Estrela 15m 10GBASE-T UTP Cat.6 Estrela 55m 400MHz Para CURTA DISTÂNCIA, com cabos de cobre: Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos 10GBASE-T UTP Cat.6 Estrela 55m UTP Cat.6A Estrela 100m 500MHz A enorme base já instalada de pontos com cabos 5 ou 5e representa uma grande barreira à popularização das redes de 10Gb Muitos ainda estão migrando dos 100 para 1000 Mb A adoção em massa das redes 10Gb ainda deve demorar uma década
  • 23. Cabeamento Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 24. Tipos de cabos de rede • Cabos de cobre – Coaxiais: usados em antenas para redes wireless e algumas redes antigas – Par trançado: os mais comuns Prof. Mauro Jansen • Fibra óptica: usados principalmente em links de longa distância Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 25. Porque cabos coaxiais não são mais utilizados • São mais propensos a mal contato • Conectores mais caros • Cabos menos flexíveis • Podem ser usados apenas em redes de 10 Prof. Mauro Jansen • Podem ser usados apenas em redes de 10 megabits • Exceções: padrões 1000BASE-CX e 10GBASE-CX4, que usam cabos twinax Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 26. Desafios na fabricação de cabos de rede de cobre • Transmitem sinais elétricos em frequências muito altas e a longas distâncias • São muito vulneráveis a interferências eletromagnéticas Prof. Mauro Jansen eletromagnéticas • É preciso minimizar ao máximo as impurezas durante a sua fabricação • O entrelaçamento dos pares de cabos nos cabos de par trançado é um fator crítico Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 27. Cabos par trançado sem blindadagem (UTP) Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos blindadagem (UTP)
  • 28. Cabos de par trançado • 4 pares de fios de cobre trançados entre si • Isso cria uma barreira eletromagnética, protegendo de interferências Prof. Mauro Jansen • Observe cada par têm um padrão de trança diferente, para evitar que interfiram com os vizinhos Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 29. Tranças e polarização como blindagem eletromagnética • Para potencializar o efeito de blindagem eletromagnética, cada fio no par envia uma cópia invertida da transmissão do outro Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 30. Apresentação do cabo de par trançado • Os cabos são vendidos originalmente em caixas de 300 metros ou 1.000 pés (que equivale a 304.8 m), mas podem ser comprados avulsos: Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos Uma caixa de cabo 5e custa em média R$ 200,00 (2015)
  • 31. Categorias de cabos de par trançado • Diante dos fatores críticos apresentados, os cabos de par trançado são classificados em categorias que indicam a qualidade e a frequência máxima suportada por ele – Categorias: Cat 1 até cat 7 Prof. Mauro Jansen – Categorias: Cat 1 até cat 7 • Os cabos cat 5 e cat 5e são mais comuns por serem suficientes tanto para redes 100 quanto 1000 mbps • Os cabos cat 6 e 6a estão se popularizando Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 32. Categorias de cabo par trançado Cate- goria Velocidade máxima Freq. Redes Dist. Obs 1 e 2 Não adequadas em redes atuais - - Não são mais reconhecidos pela TIA 3 100 Mbps 16 MHz 10BASE-T 100BASE-T4 100m 4 16 Mbps 20 MHz 10BASE-T 100m Não são mais Prof. Mauro Jansen 4 16 Mbps 20 MHz 10BASE-T Token ring 100m Não são mais reconhecidos pela TIA 5 / 5e 1000 Mbps 100 MHz 100BASE-TX 1000BASE-T 100m 5e substituiu cat 5 6 10 Gbps 200 MHz 10GBASE-T 55m 6A 10 Gbps 500 MHz 10GBASE-T 100m A=Augmented 7 100 Gbps ? Em desenvolvimento Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 33. Cabo UTP cat. 6A • O cabo UTP cat 6A tem um espaçador para distanciar os pares e reduzir o crosstalk (interferência) entre os mesmos Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 34. Cabos par trançado com blindagem Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos Cabos par trançado com blindagem (FTP, STP, SSTP)
  • 35. Cabos FTP (Foiled Twisted Pair) • Usam blindagem mais simples (folha de aço ou de liga de alumínio) envolvendo todos os pares do cabo Prof. Mauro Jansen • Não protege do crosstalk (interferência entre os pares) Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 36. Cabos STP (Shielded Twisted Pair) • Usam uma blindagem individual para cada par de cabos Prof. Mauro Jansen • Reduz o crosstalk • Melhora tolerância em relação à distância Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 37. Cabos SSTP (Screened Shielded Twisted Pair) • ... Ou SFTP (Screened Foiled Twisted Pair) • Têm blindagem individual para cada par e também blindagem externa Prof. Mauro Jansen • Especialmente resistentes a interferências externas • Pouco práticos para uso geral por serem mais caros e pouco flexíveis Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 38. Conectores para cabos par trançado RJ-45 Cat.5e RJ-45 Cat.6 blindado Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos RJ-45 Cat.5e RJ-45 Cat.6 blindado Conector keystone jack (fêmea p/ tomada de parede)
  • 39. Cabos x conectores • Os cabos, conectores (e demais componentes) devem ser da mesma categoria • Cabos blindados podem ser combinados Prof. Mauro Jansen • Cabos blindados podem ser combinados com conectores blindados Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 40. Cabos stranded x cabos sólidos • Nos cabos stranded (de várias fibras, também chamados de patch) os 8 fios internos são compostos por fios mais finos Prof. Mauro Jansen • São usados preferivelmente para interconexões curtas (do PC à parede ou do switch ao patch panel). Para uso geral os cabos sólidos são mais recomendados • Cabos stranded Não devem ultrapassar 10m Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos Cabo sólido Cabo stranded
  • 41. Cabos de fibra óptica Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 42. Cabos de fibra óptica: o fio de fibra • Usa o fenômeno da refração interna total para transmitir feixes de luz a longas distâncias • Fios de vidro muito finos (aprox 125 microns), feitos de sílica com alto grau de pureza e compostos por: Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos Núcleo Cadding ou casca: camada com índice de refração mais baixo Coating ou buffer: camada protetora mais espessa
  • 43. Cabos de fibra óptica: estrutura • O cabo resultante é protegido por uma malha de fibras protetoras (de fibras de kevlar) e por uma outra cobertura plástica (jacket ou jaqueta): Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 44. Cabos de fibra óptica: quantidade de fios no cabo • Um único fio • Redes locais (curta distância) • Vários fios • Usado em links de longa distância / telecom • Prevêem cabos adicionais (dark fiber: fibra escura) Prof. Mauro Jansen (dark fiber: fibra escura) Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 45. Fibra Optica Multimodo x Monomodo Multimodo ou MMF (multimode fiber) Monomodo ou SMF (Singlemode fiber) Núcleo mais espesso (62.5 microns) e casca de 125 microns Núcleo mais fino (8 a 10 microns) e casca de 125 microns Mais baratas Custo elevado Instalação mais simples devido à Manuseio difícil Prof. Mauro Jansen Instalação mais simples devido à maior espessura Manuseio difícil Permite usar lasers ou LEDs Uso apenas com lasers Voltadas apenas para curta distância (550m no gigabit Ethernet e 300m no 10 Gb), devido à maior atenuação do sinal luminoso Voltadas para longas distâncias (até 80 Km no padrão 10 Gb) Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 46. Fibra Optica Multimodo x Monomodo Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 47. Vantagens e desvantagens da fibra óptica Vantagens Desvantagens Imunidade a interferências eletromagnéticas Fragillidade dos cabos sem encapsulamento Maior capacidade de transmissão, a grandes distâncias e com menor quantidade de repetidores Custo elevado, apesar da fartura de matéria-prima Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos quantidade de repetidores Maior durabilidade comparada com os fios de cobre Como os cabos de par trançado suportam até 10 G bits, só é vantagem usar fibra óptica onde os 100m máximos do par trançado não são suficientes e o uso de switches ou repetidores para estender o sinal não é viável ou está em curso uma migração para fibra óptica a longo prazo
  • 48. Conectores para fibra óptica • Tipos de conectores – ST – SC – LC: popularidade crescente, pode tornar-se padrão – MT-RJ: formato compacto; em ascensão, mas ainda Mais usados até pouco tempo Prof. Mauro Jansen – MT-RJ: formato compacto; em ascensão, mas ainda restrito • Cada conector oferece vantagens sobre os concorrentes • A escolha depende dos equipamentos que pretende-se usar Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 49. Conectores para fibra óptica: LC (Lucent Connector) • Miniaturizado • Desenvolvido pela Lucent • Popular sobretudo em fibra monomodo e transceivers 10 Gb Ethernet Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 50. Conectores para fibra óptica: ST (Straight Tip) • Mais antigo; popular na década de 1990, vem perdendo espaço para o LC e outros recentes • Estilo baioneta, lembra um conector BNC • Popular para uso com fibra monomodo Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 51. Conectores para fibra óptica: SC • Popular até início do ano 2000, em redes Gigabit com cabos multimodo ou monomodo • Simples e eficiente, porém perde espaço para o LC • Desvantagem: tamanho avantajado Prof. Mauro Jansen • Desvantagem: tamanho avantajado Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 52. Conectores para fibra óptica: MT-RJ • MT-RJ: Mechanical Transfer Registered Jack • Padrão novo: ferrolho quadrado c/ dois orifícios para combinar as duas fibras em um único conector, pouco maior que um RJ-11, de telefones • Crescendo em popularidade, substituindo SC e ST com Prof. Mauro Jansen • Crescendo em popularidade, substituindo SC e ST com cabo multimodo • Não é muito adequado para fibra monomodo Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 53. Detalhes sobre conectores de fibra óptica • Todos têm um tubo central chamado de ferrolho, por onde passa o fio de fibra • A ponta do fio de fibra deve ser sempre limpa antes da conexão e ficar protegida Prof. Mauro Jansen limpa antes da conexão e ficar protegida com a capa plástica antes do uso Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 54. Preparação e polimento de cabos de fibra óptica • Exige equipamento especial e manuseio cuidadoso • Duas fases: – Preparo: desencape, limpeza e colagem Prof. Mauro Jansen – Preparo: desencape, limpeza e colagem – Polimento Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 55. Preparação e polimento de cabos de fibra óptica • Preparo – Retirar capa plástica – Retirar a malha de fibra de kevlar, ficando exposto um fio muito fino (cabo de fibra e seu revestimento) – Limpar o fio com álcool isopropilico – Colar o fio ao conector com cola de epoxy ou outro adesivo, de Prof. Mauro Jansen – Colar o fio ao conector com cola de epoxy ou outro adesivo, de acordo com o conector • Polimento – Polir a ponta usando um suporte especial e várias micro lixas progressivamente – Examinar a ponta em microscópio (uma ponta irregular obstrui a passagem do sinal luminoso) Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 56. Cabo de fibra óptica na prática • Usam um único par de fibras em vez de 4 pares como nos cabos de par trançado • Pequenas instalações: é mais simples e mais barato comprar cabos prontos, no tamanho desejado Prof. Mauro Jansen desejado Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos Cabo de 10m c/ conectores LC: +- R$ 60,00
  • 57. Splicing: emenda de cabos de fibra óptica • Unir dois fios de fibra para extensão ou emenda • Dois métodos: – Fusão Prof. Mauro Jansen – Fusão – Mecânico Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 58. Splicing por fusão • Um pequeno arco elétrico solda as duas fibras criando uma junção permanente; • Aparelhos de fusão semi-automatizados são de auto custo: a partir de US$ 15.000 Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 59. Splicing mecânico • Usa uma emenda de aplicação manual • Os fios são juntados com ajuda de um suporte e colados com uma resina especial Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos
  • 60. Transceivers • Equipamento que transforma os sinais ópticos do cabo de fibra em sinais elétricos a serem enviados ao switch e vice-versa • Apesar de pequenos, são quase sempre a parte mais cara do link de fibra óptica Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos Conversor externo fibra SC 10/100 x RJ-45 Transceiver para ligação em baia de switch
  • 61. FIM Prof. Mauro Jansen Redes de Computadores Introdução, histórico e conceitos 61 FIM