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Radioatividade
Módulo: Física Moderna
Professora:Vera Tavares
Realizado por:
Hugo Magro
João Monteiro
Rafael Pinto
Rafael Nascimento
O que é?
 A radioatividade é a capacidade que alguns elementos
fisicamente instáveis possuem de emitir energia sob forma
de partículas ou radiação eletromagnética. Ela só existe pela
instabilidade dos elementos radioativos e para atingir a
forma estável o núcleo atômico emite as partículas e ondas.
Descoberta
 A radioatividade foi descoberta pelo físico francês Antonie Henri
Becquerel no século XIX, em 1896
 Após diversas tentativas, Becquerel descobriu que o sulfato
duplo de potássio e uranila K2UO2(SO4)2 emitia raios
semelhantes aos raios X.
 Em 1896, Becquerel declarava que o sulfato duplo de potássio
e uranila emitia raios, que inicialmente foram chamados de
“raios de Becquerel”.
 O sulfato duplo de potássio e uranila emite espontaneamente
raios misteriosos que impressionam chapas fotográficas após
atravessar o papel negro.
Descoberta
 A nova descoberta causou profundo interesse ao casal de
cientistas Marie Sklodowska – Pierre Curie, que trabalhavam
no laboratório de Becquerel.
 Eles acabaram por descobrir que a propriedade de emitir
aqueles raios era comum a todos compostos que possuíam
urânio, reforçando assim que o elemento urânio era o
responsável pelas misteriosas emissões.
 Para este fenómeno foi sugerido o nome de radioatividade,
que quer dizer atividade de emitir raios
Emissões Radioativas
 Ernest Rutherford numa experiência descobriu que existiam
três tipos de emissões radioactivas às quais se deram o
nome de:
 Emissões alfa (α);
 Emissões beta (β);
 Emissões gama (γ);
Partículas Alfa e Beta
 Partículas alfa (α):
 apresenta carga positiva +2 e massa 4; carregada por dois
protões e dois neutrões.
 Partículas beta (β):
 apresenta carga negativa que se assemelha aos electrões:
carga negativa – 1 e massa 0.
Reações nucleares
 Fissão Nuclear
Na física nuclear o processo de fissão
nuclear é a quebra do núcleo de
um átomo instável em dois átomos menores
pelo bombardeamento de partículas
como neutrões.
O processo de fissão é uma reação
exotérmica onde há liberação violenta de
energia, por isso pode ser comumente
observado em usinas nucleares e/ou bombas
atómicas.
 Fusão nuclear
Fusão nuclear é o processo no qual
dois ou mais núcleos atómicos se
juntam e formam um outro núcleo de
maior número atómico.
A fusão nuclear requer
muita energia para acontecer, e
geralmente liberta muito
mais energia que consome.
Carbono-14
 O carbono-
14, C14 ou radiocarbono é
um isótopo radioativo natural do
elemento carbono, recebendo
esta numeração porque apresenta
número de massa 14 (6 protões e
8 neutrões). Este isótopo
apresenta dois neutrões a mais no
seu núcleo que o isótopo estável
carbono-12.
 A partir da morte do ser
vivo, a quantidade de C-
14 existente em um tecido
orgânico se dividirá pela
metade a
cada5 730 anos. Cerca
de 50 mil anos depois,
esta quantidade começa
a ser pequena demais
para uma datação
precisa.
Radiação Ionizante
 Radiação ionizante é
a radiação que
possui energia suficiente
para ionizar átomos e moléculas. A
energia mínima típica da radiação
ionizante é de cerca de 10 eV.
 Pode danificar células e afetar o
material genético (DNA), causando
doenças graves (por
exemplo: cancro), levando até á
morte.
Radão em Portugal
 É um elemento químico com o
símbolo Rn. Foi descoberto por
Owens e Ernest
Rutherford em 1899.
 É um gás nobre que se difunde
em ambientes de convívio
humano por meio de materiais de
construção.
 A radioatividade devida ao
radônio equivale a 54% das
radiações a que estamos sujeitos
Detetores de Radioatividade
 O contador G-M é constituído por tubo Geiger-Müller e de
um sistema de amplificação e de registo do sinal. O tubo é
constituído por uma câmara metálica cilíndrica com um fino
fio metálico em seu eixo, entre os quais é aplicada
uma diferença de potencial. A câmara é preenchida por um
gás a baixa pressão.
 Desta forma, quando a radiação ionizante penetra no tudo, o
gás é ionizado e os eletrões liberados vão em direção ao fio
metálico devido ao campo aplicado. Esse sinal elétrico é
amplificado, registado e traduzido numa indicação visual ou
sonora.
Acidentes
 http://noticias.uol.com.br/int
ernacional/listas/top-10-os-
maiores-acidentes-
nucleares.jhtm
Aplicações da Radioatividade
 NA INDÚSTRIA:
É utilizada no controle de
produção, no controle do
desgaste de materiais, na
determinação de vazamentos
em canalizações e oleodutos,
em radiografias de tubos, lajes,
entre outros, para detectar
trincas, falhas ou corrosões,
etc.
 NA MEDICINA:
No tratamento de tumores e
diversas doenças da pele e dos
tecidos em geral, como por
exemplo, o tratamento do câncer
através da radioterapia, alterações
genéticas, esterilização de
materiais médicos, aparelhos
médicos como o raios-X, etc.
Também é utilizada no
mapeamento de orgãos (Medicina
nuclear).
 NA GEOLOGIA E ARQUEOLOGIA:
Detecção de rochas e fósseis, principalmente pelo C14.
 NA QUÍMICA:
Em traçadores para análise de reações químicas e
bioquímicas em eletrônica, ciência espacial, geologia,
medicina, etc.
Marie Curie
 Em 1894 conhece Pierre Curie, que
trabalhava em pesquisas elétricas e
magnéticas. Um ano depois estavam
casados e Marie trabalhando com o
marido. Em janeiro de 1896, na
Alemanha o físico Wilhem Roentgen
descreve sua descoberta, o raio X. Na
França o professor Antonio Henri
Berquerel trabalhava com a
fosforecência e suas experiências
levaram a creditar que a pechblenda,
minério de urânio, contivesse outro
elemento além do urânio. Marie, Pierre
e o professor trabalham juntos em
laboratório durante vários anos.
Ernest Rutherford
 Rutherford descobre que
o núcleo do átomo pode
ser desintegrado.
 Essa desintegração
ocorre com a libertação
de partículas com carga
positiva – os protões.
 Ou seja, divisão do
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  • 1. Radioatividade Módulo: Física Moderna Professora:Vera Tavares Realizado por: Hugo Magro João Monteiro Rafael Pinto Rafael Nascimento
  • 2. O que é?  A radioatividade é a capacidade que alguns elementos fisicamente instáveis possuem de emitir energia sob forma de partículas ou radiação eletromagnética. Ela só existe pela instabilidade dos elementos radioativos e para atingir a forma estável o núcleo atômico emite as partículas e ondas.
  • 3. Descoberta  A radioatividade foi descoberta pelo físico francês Antonie Henri Becquerel no século XIX, em 1896  Após diversas tentativas, Becquerel descobriu que o sulfato duplo de potássio e uranila K2UO2(SO4)2 emitia raios semelhantes aos raios X.  Em 1896, Becquerel declarava que o sulfato duplo de potássio e uranila emitia raios, que inicialmente foram chamados de “raios de Becquerel”.  O sulfato duplo de potássio e uranila emite espontaneamente raios misteriosos que impressionam chapas fotográficas após atravessar o papel negro.
  • 4. Descoberta  A nova descoberta causou profundo interesse ao casal de cientistas Marie Sklodowska – Pierre Curie, que trabalhavam no laboratório de Becquerel.  Eles acabaram por descobrir que a propriedade de emitir aqueles raios era comum a todos compostos que possuíam urânio, reforçando assim que o elemento urânio era o responsável pelas misteriosas emissões.  Para este fenómeno foi sugerido o nome de radioatividade, que quer dizer atividade de emitir raios
  • 5. Emissões Radioativas  Ernest Rutherford numa experiência descobriu que existiam três tipos de emissões radioactivas às quais se deram o nome de:  Emissões alfa (α);  Emissões beta (β);  Emissões gama (γ);
  • 6. Partículas Alfa e Beta  Partículas alfa (α):  apresenta carga positiva +2 e massa 4; carregada por dois protões e dois neutrões.  Partículas beta (β):  apresenta carga negativa que se assemelha aos electrões: carga negativa – 1 e massa 0.
  • 7. Reações nucleares  Fissão Nuclear Na física nuclear o processo de fissão nuclear é a quebra do núcleo de um átomo instável em dois átomos menores pelo bombardeamento de partículas como neutrões. O processo de fissão é uma reação exotérmica onde há liberação violenta de energia, por isso pode ser comumente observado em usinas nucleares e/ou bombas atómicas.
  • 8.  Fusão nuclear Fusão nuclear é o processo no qual dois ou mais núcleos atómicos se juntam e formam um outro núcleo de maior número atómico. A fusão nuclear requer muita energia para acontecer, e geralmente liberta muito mais energia que consome.
  • 9. Carbono-14  O carbono- 14, C14 ou radiocarbono é um isótopo radioativo natural do elemento carbono, recebendo esta numeração porque apresenta número de massa 14 (6 protões e 8 neutrões). Este isótopo apresenta dois neutrões a mais no seu núcleo que o isótopo estável carbono-12.
  • 10.  A partir da morte do ser vivo, a quantidade de C- 14 existente em um tecido orgânico se dividirá pela metade a cada5 730 anos. Cerca de 50 mil anos depois, esta quantidade começa a ser pequena demais para uma datação precisa.
  • 11. Radiação Ionizante  Radiação ionizante é a radiação que possui energia suficiente para ionizar átomos e moléculas. A energia mínima típica da radiação ionizante é de cerca de 10 eV.  Pode danificar células e afetar o material genético (DNA), causando doenças graves (por exemplo: cancro), levando até á morte.
  • 12. Radão em Portugal  É um elemento químico com o símbolo Rn. Foi descoberto por Owens e Ernest Rutherford em 1899.  É um gás nobre que se difunde em ambientes de convívio humano por meio de materiais de construção.  A radioatividade devida ao radônio equivale a 54% das radiações a que estamos sujeitos
  • 13. Detetores de Radioatividade  O contador G-M é constituído por tubo Geiger-Müller e de um sistema de amplificação e de registo do sinal. O tubo é constituído por uma câmara metálica cilíndrica com um fino fio metálico em seu eixo, entre os quais é aplicada uma diferença de potencial. A câmara é preenchida por um gás a baixa pressão.  Desta forma, quando a radiação ionizante penetra no tudo, o gás é ionizado e os eletrões liberados vão em direção ao fio metálico devido ao campo aplicado. Esse sinal elétrico é amplificado, registado e traduzido numa indicação visual ou sonora.
  • 14.
  • 16. Aplicações da Radioatividade  NA INDÚSTRIA: É utilizada no controle de produção, no controle do desgaste de materiais, na determinação de vazamentos em canalizações e oleodutos, em radiografias de tubos, lajes, entre outros, para detectar trincas, falhas ou corrosões, etc.
  • 17.  NA MEDICINA: No tratamento de tumores e diversas doenças da pele e dos tecidos em geral, como por exemplo, o tratamento do câncer através da radioterapia, alterações genéticas, esterilização de materiais médicos, aparelhos médicos como o raios-X, etc. Também é utilizada no mapeamento de orgãos (Medicina nuclear).
  • 18.  NA GEOLOGIA E ARQUEOLOGIA: Detecção de rochas e fósseis, principalmente pelo C14.  NA QUÍMICA: Em traçadores para análise de reações químicas e bioquímicas em eletrônica, ciência espacial, geologia, medicina, etc.
  • 19. Marie Curie  Em 1894 conhece Pierre Curie, que trabalhava em pesquisas elétricas e magnéticas. Um ano depois estavam casados e Marie trabalhando com o marido. Em janeiro de 1896, na Alemanha o físico Wilhem Roentgen descreve sua descoberta, o raio X. Na França o professor Antonio Henri Berquerel trabalhava com a fosforecência e suas experiências levaram a creditar que a pechblenda, minério de urânio, contivesse outro elemento além do urânio. Marie, Pierre e o professor trabalham juntos em laboratório durante vários anos.
  • 20. Ernest Rutherford  Rutherford descobre que o núcleo do átomo pode ser desintegrado.  Essa desintegração ocorre com a libertação de partículas com carga positiva – os protões.  Ou seja, divisão do núcleo.