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Ferramentas da Qualidade
UDESC/CCT
Ferramentas da Qualidade
1. Diagrama de Pareto
2. Diagrama de causa-efeito (Ishikawa)
3. Histogramas
4. Folhas de verificação
5. Gráficos de dispersão
6. Fluxogramas
7. Cartas de controle
Gráfico de Pareto
UDESC/CCT
Gráfico de Pareto
Analisando a distribuição da renda entre os
cidadãos, o economista italiano Vilfredo
Pareto concluiu que a maior parte da
riqueza pertence a poucas pessoas.
Essa mesma conclusão foi depois
constatada em outras situações, sendo
estabelecida a relação que ficou conhecida
como Principio de Pareto ou a relação 20-
80. Segundo esse princípio 20% das causas
são responsáveis por 80% dos efeitos.
Gráfico de Pareto
No campo da qualidade o Dr. Juran aplicou
esse princípio demonstrando
que alguns poucos fatores são responsáveis
pela maioria dos efeitos
observados. Estabeleceu assim, um método
que permite classificar os problemas da
qualidade identificando os poucos problemas
que são vitais diferenciando-os dos muitos
que são triviais. Esse método foi por ele
denominado Análise de Pareto.
A forma gráfica ficou conhecida como Gráfico
de Pareto ou ainda Diagrama de Pareto.
Definição
Abordagem estatística que permite, através de
uma representação gráfica específica, a
identificação dos aspectos relevantes
relacionados à qualidade.
Gráfico de Pareto
 O gráfico de Pareto é um gráfico de barras verticais que
tem como objetivo:
– Dividir um problema grande em um grande número de
problemas menores
– Priorizar os problemas
– Otimizar a tomada de decisões
O Princípio de Pareto estabelece que os problemas
podem ser classificados em duas categorias:
os “poucos e vitais” e os “muitos e triviais”
Princípio de Pareto
 Os “poucos vitais” representam um pequeno número de
problemas, mas que no entanto resultam em grandes
perdas para a empresa
 Os “muitos triviais” são um grande número de
problemas que resultam em perdas poucos significativas
 Logo, identificando-se as “poucas causas vitais” dos
“poucos problemas vitais” de uma empresa, é possível
focar na solução dessas causas e eliminar quase todas as
perdas com um pequeno número de ações
Aplicações do Gráfico de Pareto
 Identificação das principais fontes de custo;
 Identificação das principais causas e efeitos que afetam
um processo;
 Escolha do projeto de melhoria a ser desenvolvido na
empresa;
 Em função do número de não conformidades geradas
no processo produtivo;
 Identificação da distribuição de recursos por projeto;
 Identificação de áreas prioritárias para investimento;
 Etc.
Etapas para elaboração do
Gráfico de Pareto
 Defina o tipo de problema (itens defeituosos, reclamações,
acidentes, paradas de produção, etc...)
 Listar os possíveis fatores de estratificação do problema
(tipo de defeito, turno, máquina, operador, etc...)
 Estabeleça o método e o período de coleta de dados
 Elabore uma Folha de Verificação apropriada
 Preencha a F. V. e registre o total de vezes que cada
categoria foi observada e o número total de observações
Etapas para elaboração do Gráfico
de Pareto
Tipos de Defeitos Qtd defeitos % T1 % AC T1
Trinca 4009 36.30354 36.303541
Furos 3635 32.91678 69.220321
Refugo 2305 20.87295 90.093272
Esfarelamento 695 6.29358 96.386851
Altura 399 3.613149 100
Total 11043 100
Produção - Turno 1
Elabore uma planilha de dados, liste as categorias em
ordem decrescente de quantidade e calcule os totais
acumulados, as percentagens do total geral e as
percentagens acumuladas
Etapas para a construção do
Gráfico de Pareto
 Calcule a freqüência relativa e acumulada para cada
categoria
Fr = Número de ocorrência na categoria . 100
Número total de ocorrências
 Construa o gráfico de colunas
Trace dois eixos verticais
 Lado esquerdo: de 0 até o total da coluna de Qtd de
defeitos
 Lado direito: de 0% a 100%
Etapas para elaboração do Gráfico
de Pareto
 Divida o eixo horizontal em um número de intervalos
igual ao número de categorias
 Para cada categoria, definida no eixo horizontal, construa
uma coluna, com altura proporcional ao seu número
de ocorrências.
 Construa a curva de Pareto marcando os valores
acumulados de cada categoria no lado direito da
respectiva categoria e ligue os pontos
 Anote outras informações referente aos dados
Gráfico de Pareto
Gráfico de Pareto - Produção T1
0
2000
4000
6000
8000
10000
T
r
i
n
c
a
F
u
r
o
s
R
e
f
u
g
o
E
s
f
a
r
e
l
a
m
e
n
t
o
A
l
t
u
r
a
Tipos de defeitos
Qtd
defeitos
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
FA
%
Período: 10/12/03 à 12/01/04
Gráfico de Pareto
Farol de controle de defeitos: Até 85 % 85,1 % - 95 % Até 95,1 % - 100 %
Notas sobre os Gráficos de
Pareto
 Se a categoria outros apresentar uma freqüência elevada,
significa que as categorias não foram classificadas de forma
adequada
 A comparação dos Gráficos de Pareto “antes” e “depois”
permite a avaliação do impacto das mudanças efetuadas no
processo
 O desdobramento dos Gráficos de Pareto divide um
grande problema inicial em problemas menores e mais
específicos
 Isso permite a priorização das ações de melhoria e o
estabelecimento de metas viáveis
Tipos de Gráficos de Pareto
 G. P. para Efeitos torna possível a identificação do
principal problema enfrentado pela empresa:
qualidade, custo, entrega, moral e segurança
 G. P. para Causas torna possível a identificação das
principais causas de um problema: máquinas
(equipamentos), matéria-prima (insumo), medições,
meio ambiente (condições ambientais), mão-de-obra
(pessoas) e métodos (procedimentos).
Tipos de Gráficos de Pareto
 Quando o Pareto for para defeitos, pode-se ponderar a
freqüência dos defeitos pela criticidade e custo dos
defeitos
 Freqüência x custo unitário do defeito x criticidade
 Quando o Pareto for para causas, pode-se ponderar
pela probabilidade de ser a causa principal e a
facilidade de atuação
 Probabilidade de ser a causa principal x facilidade de
atuação
Ponderações no Gráfico de Pareto
 Para cada causa atribua:
- probabilidade de ser a causa principal do problema:
10: Muito provável
5: Moderadamente provável
1: Pouco provável
- analisar a facilidade de atuação:
1 :difícil de atuar
5 : moderado de atuar
10: fácil de atuar
Exemplo:
Causas Pr Fc PrX FC
Causa A 9 5 45
Causa B 1 8 8
Causa C 3 10 30
Causa D 9 8 72
Gráfico de Pareto Ponderado
B
C
A
D
0 20 40 60 80
Para construir o diagrama de Pareto:
1- Defina o objetivo da análise (por exemplo: índice de rejeições).
2- Estratifique o objeto a analisar (índice de rejeições: por turno;
por tipo de defeito; por máquina; por operador; por custo).
3- Colete os dados, utilizando uma folha de verificação.
4- Classifique cada item.
5- Reorganize os dados em ordem decrescente.
6- Calcule a porcentagem acumulada.
7- Construa o gráfico, após determinar as escalas do eixo horizontal
e vertical.
8- Construa a curva da porcentagem acumulada. Ela oferece uma
visão mais clara da relação entre as contribuições individuais de
cada um dosfatores
Vamos aos exercícios...
Ferramentas da Qualidade
UDESC/CCT
27
Ferramentas da Qualidade
1. Diagrama de Pareto
2. Diagrama de causa-efeito (Ishikawa)
3. Histogramas
4. Folhas de verificação
5. Gráficos de dispersão
6. Fluxogramas
7. Cartas de controle
28
Ferramentas da Qualidade
Professor: Alan Schmitt
UDESC/CCT
29
DIAGRAMA DE CAUSA-
E-EFEITO
30
Diagrama de Causa e Efeito
 O Diagrama de Causa e Efeito é uma ferramenta utilizada
para apresentar a relação existente entre o as
características de qualidade resultantes de um processo
(efeito) e os fatores (causas) do processo que, por razões
técnicas, possam afetar o resultado considerado.
31
Diagrama de Causa e Efeito
 Freqüentemente, o efeito de um processo constitui um
problema a ser solucionado e então o Diagrama de Causa e
Efeito é utilizado para sumarizar as possíveis causas do
problema
 O Diagrama de Causa e Efeito também é chamado de
Diagrama de Espinha de Peixe ou Diagrama de Ishikawa
32
Etapas para elaboração do Diagrama de
causa e efeito
 Defina a característica de qualidade ou o problema a
ser analisado (efeito)
 Faça um “brainstorming” para levantamento de todas
as possíveis causas
 Identifique as causas primárias que afetam o efeito,
classificando-as nas categorias 6M’s: Máquina, Matéria-
prima, Mão-de-obra, Meio Ambiente, Medições e
Método
 Identifique as causas secundárias que afetam as
primárias
33
Etapas na construção do Diagrama de
causa e efeito.
 Identifique as causas terciárias que afetam as
secundárias
 Esse procedimento deve continuar até que as possíveis
causas estejam suficientemente detalhadas
 Por consenso, estipule a importância de cada causa e
identifique as causas que parecem exercer um efeito
mais significativo
 Registre outras informações, como: título, data,
responsáveis
34
Diagrama de Causa e Efeito
Característica
Espinha dorsal
Fatores (causas)
Características (efeitos)
Causas
primárias
Causas secundárias
Causas terciárias
35
Notas sobre o Diagrama de causa e efeito
 A construção do diagrama deve ser realizada por um
grupo de pessoas envolvidas com o processo
 A técnica de brainstorming (tempestade de idéias)
auxilia o levantamento completo de todas as possíveis
causas
 Sempre que possível, expresse os efeitos e as causas de
forma mensurável possibilitando uma análise objetiva
36
Exemplo 1
Quebra de Gfa
Desatenção do operador Acúmulo de gfa e queda
no encaixotamento Regulagem parâmetros Rótulos com problemas
Queda cxs da empilhadeira
Rotulagem de produtos NC Falhas na impressão
Fora da gramatura esp. Fora das especificações Encanoados
Falhas na arte
Gfa chega sem conta-gotas
Tipo de adesivo
Ocasiona quebra na maq.rot.
Velocidade da linha Rolos escovas ruim
Umidade
muito velhos
Excesso de set up Muito caro para troca frequente Bolhas no rótulo
Marcas de pinça
Devoluções Abstecimento da máquina Temperatura
Ajuste maq durante
set up Falta de MP
Retrabalho
Quebras
Rótulos
Meio Ambiente
Mão de Obra Matéria Prima
Método Máquina
Medidas
37
Problemas
(Efeitos)
Meio Ambiente
Máquina
Método
Mão-de-obra Medidas Matéria Prima
Fatores (causas)
Perda de
líquido no
produto
acabado
Nota: Em NEGRITO são apresentadas as prováveis causas geradoras do problema.
Exemplo 2
Var. bicos ench.
Var. formas gfa
Medição vol.
Contração líquido
Evaporação
Var.Temp.
Falta deMan.
Preventiva
Var.med.vazão
Marcador do tq
Desatenção
Critérios de leituras.
38
Histogramas
39
Histograma
O histograma é um gráfico de barras no qual o eixo
horizontal, subdividido em vários pequenos intervalos,
apresenta os valores assumidos por uma variável de interesse.
Para cada um destes intervalos é construída uma barra
vertical, cuja área deve ser proporcional ao número de
observações na amostra cujos valores pertencem ao intervalo
correspondente
40
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Característica Analisada
Freqüência
Ex. Histograma dados contínuos
41
Ex. Histograma e Polígono de Freqüência
0
5
10
15
20
25
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Característica Analisada
Freqüência
Polígono de Freqüência
0
5
10
15
20
25
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Característica Analisada
Freqüências
42
Histograma dados discretos
1,0
1,0 1,5
1,5 3,5
3,5
2,5
2,5
2,0
2,0 3,0
3,0 6,0
6,0
4,0
4,0 4,5
4,5 5,0
5,0 5,5
5,5
1/36
1/36
2/36
2/36
3/36
3/36
x
x
f(x)
f(x)
4/36
4/36
5/36
5/36
6/36
6/36
43
Histograma
O histograma dispõe as informações de modo que seja
possível a visualização da forma da distribuição de um
conjunto de dados e também a percepção da localização do
valor central e da dispersão dos dados em torno deste valor
central.
44
Como construir um Histograma
1. Colete n dados referentes à variável cuja distribuição será
analisada.
É aconselhável que n seja superior a 50 para que possa ser obtido um padrão
representativo da distribuição.
Histograma para variáveis contínuas
Ex.: característica dimensional (mm)
20,2 21 24 24,6 25,5 26 27 28,3 29 29,2 29,9 30,8
30,9 31 31 31,2 31,4 31,6 31,6 31,8 32,1 32,2 32,2 32,2
32,4 32,6 34 34,5 34,7 34,8 35,3 35,6 35,7 35,8 36 36
36,1 38 38,1 38,4 38,5 38,7 38,7 39,1 39,4 39,7 41,3 41,9
42 42 42,1 42,3 43 43,7 44 44,6 45,8 46 49 50
45
2) Determine o maior e menor valor do conjunto de dados;
Min = 20,2 e Max = 50
3) Defina o limite inferior da primeira classe (LI), que deve ser
igual ou ligeiramente inferior ao menor valor das observações;
LI = 20
4) Defina o limite superior da última classe (LS), que deve ser
igual ou ligeiramente superior ao maior valor das observações;
LS= 50
Como construir um Histograma
46
5) Define-se o número de classes (K), que pode ser calculado
usando e deve estar compreendido entre 5 e 20;
6) Conhecido o número de classes, define-se a amplitude de cada
classe: a = (LS - LI) / K;
8
60 

K
75
,
3
8
)
20
50
(
)
(





K
LI
LS
a
n
K 
Para facilitar os cálculos, foi escolhido K = 8
Como construir um Histograma
47
Como construir um Histograma
7) Calcule os limites de cada intervalo
8) Construa uma tabela de distribuição de freqüência
Intervalo de Classe Freqüência Absoluta
1 - 20,00 a 23,75 2
2 - 23,76 a 27,50 5
3 - 27,51 a 31,25 9
4 - 31,26 a 35,00 14
5 - 35,01 a 38,75 13
6 - 38,76 a 42,50 9
7 - 42,51 a 46,25 6
8 - 46,26 a 50,00 2
Limite inferior
da classe
Limite superior
da classe
Nº de observações em cada classse
48
Como construir um Histograma
9) Desenhe o histograma
10) Registre as informações importantes que devem constar no
gráfico
Ex. Histograma
2
5
9
14
13
9
6
2
0
5
10
15
1 2 3 4 5 6 7 8
Classes da Característica medida
Freqüência
49
Formas Histogramas
Histograma simétrico ou em
forma de Sino
 O valor médio localiza-se no centro do Histograma
 Pode ocorrer qdo a variável é contínua e não existem
restrições para os valores que pode ocorrer
50
Formas de Histograma
Histograma Assimétrico
 O valor médio localiza-se fora do centro do Histograma
 É usualmente encontrado qdo não é possível a varíavel
assumir valores mais altos ou mais baixos do que um
determinado limite.
51
Formas de Histograma
Histograma “ilhas isoladas”
 Pode ocorrer qdo o processo ao qual a variável associada
apresenta algum tipo de irregularidade, ou quando acontece
erros de medida ou registro de dados.
52
Formas de Histograma
Histograma “Despenhadeiro”
 A freqüência diminui de modo abrupto de um ou dos dois
lados do gráfico.
 Pode ocorrer qdo o processo ao qual a variável associada
não é capaz de atender as especificações e por este motivo é
realizado inspeção 100 % para eliminar produtos defeituosos.
53
Formas de Histograma
Histograma Bi-modal
 A freqüência é baixa no centro do Histograma e existem
um pico a direita e outro a esquerda.
 Ocorre quando dados provenientes de duas distribuições
são misturados.
54
Comparação com os limites de
especificação
LIE LSE
Processo A
LIE LSE
Processo B
LIE LSE
Processo D
LIE LSE
Processo C
55
Ex. Variação volume - Enchedora
Volume
Frequencia
1008
1006
1004
1002
70
60
50
40
30
20
10
0
Mean 1004
StDev 1,730
N 299
Normal
Histograma vol. DQ
Temp. média – 25
Vol. ideal p/ conv. a
20 C
DQ = 1003
56
Ex. Variação Grau Alcoólico
Freqüência
40,5
40,4
40,3
40,2
40,1
40,0
39,9
39,8
20
15
10
5
0
Mean 40,03
StDev 0,1193
N 105
Histograma Graduação Alcoólica (°GL)
Mês MÉDIA DESVIO PADRÃO CP CPK
Abril 40,04 0,09798 1,01 0,80
Maio 40,03 0,1193 0,75 0,66 57
Gráfico Seqüencial
Cartas de tendência são empregadas para representar
dados visualmente.
São utilizadas para monitorar um sistema a fim de
observar ao longo do tempo a EXISTÊNCIA de alterações
na média esperada.
Tempo ou Seqüência
Medição
Média
58
Gráfico Seqüencial
São ferramentas simples de construir e utilizar. Os
pontos são marcados no gráfico na medida em que
estejam disponíveis. É comum a sua utilização em
ocorrências, tais como: paradas de máquina, produção,
refugo, erros de tipografia ou produtividade, já que
variam com o tempo.
59
Gráfico de controle
Controle estatístico do Processo é um sistema de
monitoramento da qualidade, com o objetivo de
verificar a presença de causas especiais.
A principal ferramenta do CEP são os Gráficos de
controle. Os Gráficos de Controle fornecem um sinal
sempre que houver a presença de causas especiais
(falhas operacionais), orientando as ações de melhoria
60
Cartas de controle
O gráfico contém uma linha central que representa o valor
médio da característica em estudo e duas linhas
horizontais chamadas limites de controle.
Os limites de controle (calculados a partir da média mais
ou menos 3 desvios-padrões) representam a variação
associada a causas comuns de variabilidade (inerente ao
processo). As amostras fora dos limites de controle
representam variação associada a causas especiais (falhas
operacionais).
61
Típico gráfico de controle
Gráfico de Controle
9
12
15
18
Amostras
Medidas
LIC LC LSC Medidas
62
Gráfico de Controle
Amostra
31.8
35.2
23 28 33 38 43
Causas
Especiais
Causas
Comuns
Causas
Especiais
Limite de
Controle
Superior Média
Limite de
Controle
Inferior
63
Gráficos de controle –
Detecção de causas especiais
Se apenas as causas comuns
estão presentes, as medidas
devem se manter dentro dos
limites de controle
Pontos fora dos limites de
controle indicam a presença de
causas especiais (falhas
operacionais)
diâmetro
Amostra
X
31.8
35.2
1 6 11 16 21
Amostra
X
31.8
35.2
35 40 45 50 55
64
Folha de Verificação
Folha de Verificação
 É uma ferramenta utilizada para facilitar e organizar o
processo de coleta e registro de dados, de forma a
otimizar a posterior análise dos dados.
 Ela só é construída após a definição das categorias
(estratos) para estratificação dos dados.
 Uma Folha de Verificação bem planejada elimina a
necessidade de rearranjo posterior dos dados.
Tipos de Folha de Verificação
 Os tipos dependem do objetivo da coleta de dados. As
mais empregadas são:
– Para distribuição de freqüência de um item de
controle de um processo
– Para classificação de defeitos
– Para localização de defeitos
– Para identificação de causas de defeitos
F V. para distribuição: Diâmetro 20 0,7


Desvio
-9
-8
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
+1
+2
+3
+4
+5
+6
+7
+8
+9
20
13
27
Espec 5 10 15 20 Freq.
X X X X X X
X X X X X X X X
X X
X X X X X X
X X
X X X X X X
X X
X X X X X X
X X
X X X X X X
X X
X X
X
X X
X X
X X 15
X X X X X X X X
X X X X
X X
X
X X
X X
X
X
X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X X X X X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X X
X X
X
18
12
8
6
16
12
9
2
4
2
1
7
4
2
1
X
X
X
X
LIE
=
LSE
=
Alvo=
F. V. para classificação: Reclamações
Transporte Coletivo
Produto: Transporte Coletivo
Tipo de reclamações: Degrau, freadas,
atraso, roleta, ventilação Total respond.: 500 usuários
Data: 03/12/03
Inspetor: Luis Roberto
Freq.
Falta de ventilação
Freadas bruscas
Atraso horário
Largura da Roleta
Altura do degrau
Total 126
Tipo de reclamações Contagem
13
40
32
11
17
Outros 13
Diagrama de
Dispersão
Diagrama de Dispersão
 É um gráfico no qual cada ponto representa um par
observado de valores. Revela a direção, a forma e a
inclinação do relacionamento entre as variáveis, além de
outliers e outros desvios.
 Os valores da variável preditora aparecem no eixo
horizontal do gráfico e os valores da variável resposta no
eixo vertical. Cada par de valores forma um ponto no
gráfico.
Diagrama de Dispersão
Fumantes
Mortalidade
140
130
120
110
100
90
80
70
60
150
125
100
75
50
Scatterplot of Mortalidade vs Fumantes
Como fazer ?
 Colete os dados (n ≥ 30)
 Calcule as amplitudes
Detemine os valores máximos de cada variável e calcule as
respectivas amplitudes
 Defina as escalas
Escolha escalas adequadas:
a) eixos, aproximadamente do mesmo comprimento;
b) Coincidência entre os valores máximos e mínimos das
variáveis com os máximos e mínimos de cada eixo
Como fazer ?
 Plote os pontos
Cada ponto do diagrama estará localizado na intersecção das
retas traçadas a partir dos valores de cada variável do par
representados por eixos X e Y;
 Adicione informações complementares
Identifique o diagrama adicionando título, período, denominação
e unidade de medida de cada eixo, tamanho da amostra,
período de coleta.
Interpretação do Diagrama de
Dispersão
 Examine a presença de dados atípicos (“outliers”). Um
dado “outlier” é uma observação extrema que não é
condizente com o restante da massa dos dados
 A identificação dos “outliers” e a análise das causas que
levaram ao seu aparecimento podem resultar em
melhorias do processo
 O gráfico de dispersão poderá indicar um padrão:
– correlação positiva
– correlação negativa
– ausência de correlação
– correlação não linear
Diagramas de Dispersão
Notas sobre os Diagrama de
Dispersão
 A existência de uma correlação entre duas variáveis não
implica na existência de um relacionamento de causa e
efeito entre elas
 A correlação entre duas variáveis depende do intervalo
de variação
 Os diagramas de dispersão podem não ser válidos para a
realização de extrapolações fora do intervalo de variação
das variáveis consideradas no estudo
 Em muitos casos a estratificação de um diagrama de
dispersão permite a descoberta da causa do problema
Coeficiente de correlação
linear
O coeficiente de correlação linear “r” mede a
intensidade da relação linear entre duas variáveis
O coeficiente de correlação varia de -1 r +1:
 Valores de “r” próximos de +1 indicam uma forte correlação positiva
entre x e y
 Valores de “r” próximos de -1 indicam uma forte correlação negativa
entre x e y
 Valores de “r” próximos de 0 indicam uma fraca correlação entre x e y


Coeficiente de correlação linear
Vaolr de r Correlação Interpretação
0,7 ≤ r ≤ 1 Forte-positiva
os valores da variável y crescem com o
aumento da variável x; há pouca dispersão
entre os pontos do diagrama (Fig 1)
0,3 ≤ r ≤ 0,7 Fraca -positiva
os valores de x crescem, y também cresce;
os pontos do diagramestão mais dispersos (fig
2)
- 0,3 < r < 0,3 Sem correlação
y assumirá qualquer valor, independente do
valor da variável x; não é possível encontrar
algum padrão de correlação entre as variáveis
(fig. 3)
- 0,7 < r ≤ 0,3 Fraca-negativa
quando os valores de x crescem, y decresce;
os pontos estão dispersos (fig. 4)
- 1 ≤ r ≤ - 0,7 Forte-negativa
o valor de x cresce, y decresce; há pouca
dispersão entre os pontos (fig. 5)
Coeficiente de correlação Linear
r x y
S
S S
xy
xx yy
( , ) 

S x
n
x
xx i i
 
 
2 2
1
( )
S y
n
y
yy i i
 
 
2 2
1
( )
S x y
n
x y
xy i i i i
 
 

1
( )( )
 Desvio-padrão de X:
 Desvio-padrão de Y:
 Covariância de X,Y:
Exemplo de correlação
 Após uma regulagem eletrônica um veículo apresenta um
rendimento ideal no que tange a consumo de combustível.
Contudo, com o passar do tempo esse rendimento vai se
degradando. Os dados a seguir representam o rendimento
medido mês a mês após a regulagem. Ajuste um modelo linear
a esses dados.
Exemplo de correlação
xi = 78,00 ; xi
2 = 650,00 ;
yi = 110,70 ; yi
2 = 1039,55 ;
Meses(X) Rendimento(Y) X2
Y2
X*Y
1 10.7 1 114.49 10.7
2 10.9 4 118.81 21.8
3 10.8 9 116.64 32.4
4 9.3 16 86.49 37.2
5 9.5 25 90.25 47.5
6 10.4 36 108.16 62.4
7 9 49 81 63
8 9.3 64 86.49 74.4
9 7.6 81 57.76 68.4
10 7.6 100 57.76 76
11 7.9 121 62.41 86.9
12 7.7 144 59.29 92.4
78 110.7 650 1039.55 673.1
Exemplo de correlação
Desvio-padrão de X:
Desvio-padrão de Y:
Covariância de X,Y:
Coeficiente de correlação:
Interpretação: Existe uma correlação linear inversa na amostra
entre meses após a regulagem e rendimento. A intensidade desta
correlação é forte.
    00
,
143
12
/
78
650 2
2
2




   n
x
x
S i
i
XX
    34
,
18
12
/
70
,
110
55
,
1039 2
2
2




   n
y
y
S i
i
YY
   45
,
46
12
/
)
70
,
110
78
(
1
,
673 





  
 n
y
x
y
x
S i
i
i
i
XY
907
,
0
18,34
x
00
,
143
45
,
46






yy
xx
xy
S
S
S
r
Exemplo de correlação
Tempo após a regulagem
Co
0 2 4 6 8 10 12
7
8
9
10
11
12
Referências Bibliográficas
1. CAMPOS, Vicente F. TQC – Controle da Qualidade Total (no estilo japonês).
Belo Horizonte, MG: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 1999.
2. WERKEMA, Maria C.C. Ferramentas estatísticas para o gerenciamento de
processos. Belo Horizonte, MG: Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia
da UFMG, 1995.
87
Exercício
Os dados que se seguem referem-se ao número de
tubos de ensaio produzidos por hora e a respectiva
temperatura ambiente numa empresa de produção de
vidro da precisão.
. Esboce o sctter diagram;
(nota: pontos duplicados são marcados com um circulo)
. Determine o coeficiente de correlação e faça os
comentários que achar necessário.
FLUXOGRAMA
Introdução
• Movimentação de pessoas, papéis e informação na
organização
– Assegurar a fluidez
• Limites decisórios variam segundo a posição hierárquica do
funcionário
– Manter dentro dos padrões de eficiência e eficácia
• Objetivos:
– Identificar a utilidade de cada etapa do processo
– Verificar as vantagens em alterar a seqüência das operações (passos)
– Adequar as operações (passos) às pessoas que as executam
– Identificar necessidade de treinamento específico
• Utilizada ao definir novos sistemas para a organização
Estratégia para estudo de processos
• Escolha do processo a estudar
– Indicadores de problemas (queixas, filas, etc.)
– Simples identificação não é suficiente (várias unidades)
• Coleta dos dados e representação gráfica
– Uso de gráficos (fluxogramas)
• Análise dos métodos usados no processamento atual
– Interação com outros processos (inclusive outras unidades)
– Dificuldades percebidas (reflexos de outros processos?)
– Modificações na seqüência dos passos (criação e eliminação)
• Implantação do novo processo ou sistema
• Manualização (confecção de manuais) do novo processo
Importância da Análise Processos
Fluxograma (Flowchart)
“Representação gráfica que apresenta a
seqüência de um trabalho de forma analítica,
caracterizando as operações, os responsáveis
e/ou unidades organizacionais envolvidos no
processo.”
(OLIVEIRA, Djalma P. R. Sistemas, Organização & Métodos. São Paulo: Atlas, 2002)
• Gráfico que representa cada fase de um processo,
identificando, de forma clara, as operações e os envolvidos.
• Também conhecido como:
– Carta de fluxo do processo
– Gráfico de processamento
– Gráfico de seqüência
Fluxograma - Objetivos e Vantagens
• Objetivos:
– Padronizar a representação de métodos administrativos
– Permitir maior rapidez da descrição de métodos administrativos
– Facilitar leitura e entendimento
– Melhorar a análise
– Facilitar localização e identificação dos pontos mais importantes
• Vantagens:
– Levantamento e análise de qualquer método administrativo
– Apresentação real do funcionamento
– Visualização integrada de um método administrativo
• Repercussões
– Uso de convenções e símbolos (facilita a leitura)
Fluxograma - Análise
• Algumas perguntas que permitem analisar o processo:
– Por que esta fase é necessária?
Tem influência no resultado final da rotina analisada?
– O que é feito nesta fase?
Para que serve esta fase?
– Onde esta fase deve ser feita?
Uma mudança de/no local permitiria maior simplificação?
– Quando esta fase deve ser feita?
A seqüência está na ordem correta?
– Quanto tempo dura a execução desta fase?
– Quem deve executar esta fase?
Há alguém mais bem qualificado para executá-la?
Seria mais lógico que outra pessoa a executasse?
– Como esta fase está sendo executada?
Simbologia – Gabarito
Técnicas e Tipos de Fluxogramas
• Regra geral:
– De cima para baixo, da esquerda para direita
– Observar o cruzamento das linhas de fluxo
– Recomendável o papel quadriculado
– As operações podem ser numeradas de forma
seqüencial, para permitir referências ou
comentários
• Existem diversos tipos de fluxogramas:
– Fluxograma Vertical
– Fluxograma Sintético
– Fluxograma de Blocos
– Fluxograma Esqueleto
– Fluxograma de Procedimentos
1. Início
2. Processo
3. Decisão 4
5
Fluxograma Vertical (Michael Addison)
• Também chamado de:
– Folha de Análise
– Folha de Simplificação do Trabalho
– Diagrama de Processo
• É padronizado, pode ser usado formulário pré-impresso
– ASME (American Society of Mechanical Engineers)
• Preenchimento simplificado (não exige desenhos)
– Facilita o entendimento
– Mais utilizado em levantamentos de processos
• Dificuldade em identificar fluxos alternativos (outra cor)
• Pode apresentar colunas extras com informações adicionais
(distância, tempo decorrido, etc.)
(CRUZ,
Tadeu
-
2002)
Fluxograma Sintético
• Representação da seqüência dos vários passos (ou grupos de
passos) de um determinado processo
• Representa genericamente o processo
• Não há preocupação em identificar cargos, unidades ou
localização de cada atividade
• Indicado quando:
– É necessário o esboço do processo a ser estudado
– É necessário apresentar o processo a pessoas pouco acostumadas com
fluxogramas
– O propósito é fazer apenas uma análise superficial do processo
• Para decidir se vale a pena detalhá-lo
• Para apresentar a pessoas que não o conhecem profundamente
Fluxograma Sintético – Exemplo 1
Processo de Recebimento de Matéria-prima
Recebe
Transportadora
Testes de
Qualidade no
Laboratório
Devolve lote ao
Fornecedor
Envia lote ao
Depósito
Consulta Pedido de
Compra
Fluxograma Sintético – Exemplo 2
Processo de Adiantamento de Salário
Funcionário
preenche a SAS
Verifica data-
limite da SAS (dia
20)
Recusa SAS
Registra valor
solicitado
Efetua pagamento
Envia SAS ao Setor
de Pagamento
Legenda:
SAS – Solicitação de Adiantamento de Salário
Fluxograma de Blocos
• Parecido com o Fluxograma Sintético, permite
maior detalhamento:
– É capaz de exibir os fluxos alternativos
– Permite estabelecer se o processo é positivo ou
negativo
– Possui uma maior variedade de símbolos (mais
versátil)
• É o mais utilizado pelas empresas
– Usado no levantamento de processos existentes
– Usado na descrição de novos processos
Símbolos mais utilizados
(OLIVEIRA, Djalma P. R. - 2002)
Fluxograma de Blocos – Exemplo 1
Processo de Recebimento de Matéria-prima
Início
Recebe Notas
Fiscais
Confere
com o
Pedido de
Compra
O
K?
Envia amostras
para o
Laboratório
Efetua
Testes de
Qualidade
Devolve lote ao
Fornecedor
Envia lote ao
Depósito
Aguarda novas
entregas
O
K?
Sim Si
m
Não Não
Fluxograma de Blocos – Exemplo 2
Processo de Adiantamento de Salário
Verifica
data da
SAS
2
an
os
Ante
s do
dia
20?
2
SAS
1
Sim
Não
SAS
1
SAS
2
2
SAS
1
SAS
1
Registra
valor
solicitado
SAS
1
2
an
os
Cheque
2
Solicitação de
Adiantamento
(SAS)
1
SAS
2
SAS
1
Cheque
Fim
Início
Funcionário Depto. Pessoal Depto. Financeiro
Recomendações Finais
• Identifique, no início, que técnica de fluxograma irá utilizar
• Simplificar processos não é somente eliminar passos
• Seja detalhista no levantamento (cuide para não omitir nada)
• Os processos não são isolados, identifique os reflexos
• É útil vincular a Análise de Processos ao Estudo de Layout
• Manuais são decorrência da Análise de Processos
• Existem softwares que auxiliam no desenho de fluxogramas
– MS-Windows
• Visio, Edge Diagrammer, SmartDraw, Harvard Graphics, MS-Office
– Linux
• Kivio, DIA, OpenOffice.Org
Fluxograma
É a representação gráfica das atividades que
integram um determinado processo, sob a
forma seqüencial de passos, caracterizando-se
as operações e os agentes executores.
O fluxograma torna mais claro os fatos que
poderiam passar despercebidos em outra forma
de apresentação.
Fluxograma
Tem como ponto de partida o levantamento da
rotina em seus aspectos de:
· identificação das entradas e seus fornecedores e das
saídas e seus clientes;
· identificação das operações executadas no âmbito de cada
órgão ou pessoa envolvida.
Os passos da rotina são ordenados de acordo com
a seqüência lógica de execução.
Os símbolos e as técnicas identificam os órgãos
ou as pessoas responsáveis pela ação.
Verifica quantidade
e documentação
Início
Aprovado
?
Recebe os
Materiais
Realiza Inspeção
de Recebimento
Identifica os
Materiais
Envia para a Área
de Triagem
Faz Consulta
Técnica
Aprovado
?
Aprovado
?
Envia ao
Estoque
1
1
Recebe a
Programação
Semanal
Emite a
Programação
Semanal
Pré-Fabricação e
Montagem
Entrega o Material
a Fábrica
Realiza Inspeção
Dimensional
Aprovado
?
Realiza Inspeção
Visual, Dimensional
e END
Soldagem
Aprovado
?
Executa Reparo
de Solda
2
2
Realiza Inspeção
de Pintura
Executa Jato
e Pintura
Aprovado
?
Emissão do
Data Book
Entrega
Pré-Embarque
Emite a
programação de
Embarque
Fim
Fim
Fim
NÃO
NÃO
SIM
SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
NÃO
SIM
SIM
NÃO
Devolve ao
Fornecedor
SIM
NÃO
Recebe as
programações de
Embarrque
Legenda:
Controle da Qualidade
Planejamento
Suprimento
Produção
Ferramentas Básicas da Qualidade - Fluxograma
“[...] descreve a seqüência do trabalho envolvido no processo, passo a passo, e
os pontos em que as decisões são tomadas. É uma ferramenta de análise e de
apresentação gráfica do método ou procedimento envolvido no processo.”
(LINS, 1993, p.153-154)
Atividade
Atividade é um bloco que simboliza a execução de uma tarefa ou de um passo no
processo
Os principais elementos:
Decisão Decisão representa um ponto do processo em que uam decisão deve ser tomada, em
função do valor de alguma variável ou da ocorrência de algum evento
Resposta Representa a resposta de uma decisão
Início/Fim Início/Fim identifica pontos de início ou de conclusão de um processo
Técnica de Elaboração de Fluxograma
É o gráfico que representa a
seqüência de um trabalho,
produto ou documento, de
forma analítica,
caracterizando as operações
e os agentes executores.
Vantagens para uso dos Fluxogramas
Possibilita a:
• simplificar o trabalho pela eliminação, combinação e redefinição de fases ou
passos;
• visualizar, localizar, corrigir e eliminar os movimentos desnecessários;
• estudar, corrigir e obter a melhor seqüência das fases necessárias;
• a chefia aplicar, de forma mais eficiente, as normas e as instruções traçadas.
O Fluxograma deve ser utilizado
quando:
• da implantação e/ou revisão de um sistema,
de uma rotina, de formulários, de um método
de trabalho;
• do planejamento e análise de rotinas de
trabalho, objetivando sua racionalização;
• do desenvolvimento de um estudo de lay-
out;
• do estudo de criação, racionalização e/ou
extinção de formulários.
Recomendações
• Procurar eliminar passos para
simplificação da rotina.
• A omissão do registro de um passo pode
acarretar prejuízo no resultado final do
estudo.
• Não esquecer que uma rotina não existe
de forma compartimentada.
• É conveniente vincular o estudo de rotina
a um estudo de arranjo físico (lay-out) .
Simbologia a ser utilizada
EMISSÃO DE
DOCUMENTO
1
2 3 DOCUMENTO COM
MAIS
DE 1 VIA
SETA
Indica a direção do Fluxo
DOCUMENTO
Representa a utilização
do documento.
OPERAÇÃO/AÇÃO
Representa as variedades de funções,
execução de uma ação específica.
Simbologia a ser utilizada
DECISÃO
Operação de decisão.
Determina o caminho a seguir,
entre os vários apresentados.
ARQUIVAMENTO
DE DOCUMENTOS
CONECTOR
Representa uma entrada ou saída em
direção a outra entrada, em outra parte do
fluxo.
INÍCIO E FIM DO FLUXO
Não
Sim
INÍCIO
DEFINIR O
PROBLEMA
ANALISAR O
PROBLEMA
DÁ PARA
RESOL-VER
ACHAR SOLUÇÃO
POSSÍVEL
RESOLVE
PLANEJAR SOLUÇÃO
IMPLANTAR
AVALIAR
FIM
REUNIR MAIS
DADOS
GERAR
ALTERNATIVA
Não
Sim
Fluxo - processo de compra
Efetua estudo
de rotatividade
dos produtos e
comportamento
do mercado.
Início
Relatório de
disponibili-dade
Contato com
fornecedores
Emite
Tomada de
Preços
Pedido
Fim
Comprador
1
GUIA PARA
INTERPRETAÇÃO
PORTARIA 151 PARA O
DIAGNÓSTICO DO HIV
LABORATÓRIO MUNICIPAL
Fluxograma Mínimo para o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV
em Indivíduos Acima de 18 Meses
e
Fluxograma para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV em Situações Especiais
Portaria MS/SVS nº 151, de 14 de
outubro de 2009
Ministério da Saúde – Portaria SVS/MS nº 151, de 14/10/09
Portaria MS/SVS nº 151/2009 – Anexo III – Fluxograma para Testes Convencionais
Fluxograma Para Diagnóstico Laboratorial da Infecção
pelo HIV em Indivíduos com Idade Acima de 18 Meses
(Portaria MS/SVS nº 151/2009)
AMOSTRA
BIOLÓGICA
Soro
ENSAIOS
LABORATORIAIS
Western Blotting
Triagem
Complementação
MEIA, AXSYM ABBOTT
Fluxograma Mínimo (Portaria 151/2009) – 1ª Amostra
Passo 1
Submeter a amostra a um Teste de
Triagem (Etapa I)
Passo 2
Interpretar o resultado da Etapa I
(conforme instruções de cada
fabricante)
Resultado da
Etapa I?
Reagente
Passo 3(b)
Realizar um Teste Suplementar
Não Reagente
Passo 3 (a)
Liberar laudo:
“Amostra Não Reagente para HIV”
Indeterminado
Passo 3(c)
Solicitar nova amostra (Não
deve liberar laudo)
Fluxograma Mínimo (Portaria 151/2009) – 1ª Amostra
Passo 3:
Liberar laudo como:
“Amostra Não Reagente para HIV”
Incluindo a seguinte ressalva no laudo:
“Em caso de suspeita de infecção pelo HIV, uma nova amostra deverá ser
coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra”
Se Etapa I = Não Reagente
Fluxograma Mínimo (Portaria 151/2009) – 1ª Amostra
Passo 3:
1. Não há definição de resultado
2. O laudo não deve ser emitido
3. Uma segunda amostra deverá ser coletada o mais rápido possível e submetida ao
Fluxograma Mínimo de Testes Sorológicos
4. Se a paciente for gestante:
• Deverá ser solicitada a coleta da segunda amostra para realização do
Fluxograma Mínimo de Testes Sorológicos
• Deverá ser solicitada (anexo V + BPA-I) a coleta de uma nova amostra para
realização de Teste Molecular
Se Etapa I = Indeterminado
Portaria MS/SVS 151/2009 - Anexo V – Solicitação de Teste
Molecular para Gestante
Anexo V_Portaria 151-2009.doc
• O serviço médico deverá encaminhar ao Laboratório de Carga Viral de sua área
de abrangência:
– Solicitação Anexo V – preenchida
– Boletim de Produção Ambulatorial (BPA)-I preenchido
Fluxograma Mínimo (Portaria 151/2009) – 1ª Amostra
Se Etapa I = Reagente
Passo 3
Realizar um Teste Complementar
(Etapa II)
Passo 4
Interpretar o resultado da Etapa II
Resultado da
Etapa II?
Reagente
Não Reagente
Indeterminado
Passo 5
Analisar conjuntamente os resultados da
Etapa I e da Etapa II
Fluxograma Mínimo (Portaria 151/2009) – 1ª Amostra
Passo 5
Analisar conjuntamente os resultados da
Etapa I e da Etapa II
Combinação de
Resultados?
R/R
Passo 6 (a)
Liberar laudo como:
“Amostra Reagente para
HIV”, incluindo a seguinte
ressalva:
“ Para comprovação do
diagnóstico laboratorial,
uma nova amostra deverá
ser coletada e submetida à
Etapa I do Fluxograma...18
Meses”
R/I
R/NR
Passo 6 (b)
Liberar laudo como: “Amostra Indeterminada
para HIV”, incluindo a seguinte ressalva:
“ Persistindo a suspeita de infecção pelo HIV,
uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias
após a data da coleta desta amostra”
Legendas: R = “reagente”; NR = “não reagente”; I = “Indeterminado”
Fluxograma Mínimo (Portaria 151/2009) – 2ª Amostra
Realizar o Teste de Triagem (Etapa I)
Resultado
Reagente?
Sim
Realizar um Teste
Suplementar
(Etapa II)
Liberar laudo:
“Amostra Reagente para HIV”
“Resultado definido com a segunda amostra, conforme estabelecido pela
portaria MS/SVS nº151/2009”
“Amostra
Indeterminada para
HIV”
Coletar nova amostra após
30 dias, caso persista a
suspeita de infecção
Não
“Não Reagente”
ou
“Indeterminado”
Realizou Teste
Complementar na 1ª
Amostra?
Sim
Não
Analisar conjuntamente
resultados das Etapas I e II
e liberar laudo
Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos Acima de 18
Meses
Uso de Testes Moleculares (RNA ou DNA):
– Embora não sejam preconizados para o diagnóstico da infecção pelo
HIV, podem ser úteis para auxiliar a definição de casos indeterminados
nos testes sorológicos
– A recomendação de uso é obrigatória no caso de gestante com
resultado de Teste Sorológico Convencional “Indeterminado” ou “não
definido”
– Persistindo o resultado “Indeterminado” em testes sorológicos
convencionais, em 3 amostras sequenciais coletadas em intervalos de
30 dias, a recomendação de uso deve ser considerada nos casos de
não-gestantes
Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos
Acima de 18 Meses
Infecção pelo HIV-2:
Persistindo o resultado “Indeterminado” nos testes sorológicos e havendo
suspeita clínica ou epidemiológica de infecção pelo HIV do tipo 2, pode-
se coletar uma nova amostra para investigação de infecção pelo HIV-2
(Consultar Ministério da Saúde para estabelecer o fluxo)
Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV
• Não existem testes laboratoriais com 100% de sensibilidade e 100% de especificidade
• Resultados falso-negativos, falso-positivos, indeterminados ou discrepantes entre testes distintos
podem ocorrer
*Uma ou mais causas a serem consideradas: formato dos testes, natureza dos
antígenos, variabilidade no desempenho dos insumos lote-a-lote, resposta do
hospedeiro, variabilidade viral, condições de execução dos ensaios, expertise dos
profissionais responsáveis pela execução dos ensaios, erros técnicos (fases pré- e
pós-analítica e analítica), etc.
• Por se basearem na resposta imunológica, os testes sorológicos (convencionais e rápidos) estão sujeitos
ao período de “Janela Imunológica”
• A detecção de anticorpos anti-HIV em crianças com idade inferior a 18 meses não caracteriza infecção,
devido à transferência passiva dos anticorpos maternos pela placenta
• O resultado dos testes laboratoriais indica o “estado sorológico” da(s) amostra(s) analisada(s) e deve ser
associado à história clínica e/ou epidemiológica do indivíduo para definição do diagnóstico

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Qualidade das Ferramentas modelo ABC ppt

  • 2. Ferramentas da Qualidade 1. Diagrama de Pareto 2. Diagrama de causa-efeito (Ishikawa) 3. Histogramas 4. Folhas de verificação 5. Gráficos de dispersão 6. Fluxogramas 7. Cartas de controle
  • 4. Gráfico de Pareto Analisando a distribuição da renda entre os cidadãos, o economista italiano Vilfredo Pareto concluiu que a maior parte da riqueza pertence a poucas pessoas. Essa mesma conclusão foi depois constatada em outras situações, sendo estabelecida a relação que ficou conhecida como Principio de Pareto ou a relação 20- 80. Segundo esse princípio 20% das causas são responsáveis por 80% dos efeitos.
  • 5. Gráfico de Pareto No campo da qualidade o Dr. Juran aplicou esse princípio demonstrando que alguns poucos fatores são responsáveis pela maioria dos efeitos observados. Estabeleceu assim, um método que permite classificar os problemas da qualidade identificando os poucos problemas que são vitais diferenciando-os dos muitos que são triviais. Esse método foi por ele denominado Análise de Pareto. A forma gráfica ficou conhecida como Gráfico de Pareto ou ainda Diagrama de Pareto.
  • 6. Definição Abordagem estatística que permite, através de uma representação gráfica específica, a identificação dos aspectos relevantes relacionados à qualidade.
  • 7. Gráfico de Pareto  O gráfico de Pareto é um gráfico de barras verticais que tem como objetivo: – Dividir um problema grande em um grande número de problemas menores – Priorizar os problemas – Otimizar a tomada de decisões O Princípio de Pareto estabelece que os problemas podem ser classificados em duas categorias: os “poucos e vitais” e os “muitos e triviais”
  • 8. Princípio de Pareto  Os “poucos vitais” representam um pequeno número de problemas, mas que no entanto resultam em grandes perdas para a empresa  Os “muitos triviais” são um grande número de problemas que resultam em perdas poucos significativas  Logo, identificando-se as “poucas causas vitais” dos “poucos problemas vitais” de uma empresa, é possível focar na solução dessas causas e eliminar quase todas as perdas com um pequeno número de ações
  • 9. Aplicações do Gráfico de Pareto  Identificação das principais fontes de custo;  Identificação das principais causas e efeitos que afetam um processo;  Escolha do projeto de melhoria a ser desenvolvido na empresa;  Em função do número de não conformidades geradas no processo produtivo;  Identificação da distribuição de recursos por projeto;  Identificação de áreas prioritárias para investimento;  Etc.
  • 10. Etapas para elaboração do Gráfico de Pareto  Defina o tipo de problema (itens defeituosos, reclamações, acidentes, paradas de produção, etc...)  Listar os possíveis fatores de estratificação do problema (tipo de defeito, turno, máquina, operador, etc...)  Estabeleça o método e o período de coleta de dados  Elabore uma Folha de Verificação apropriada  Preencha a F. V. e registre o total de vezes que cada categoria foi observada e o número total de observações
  • 11. Etapas para elaboração do Gráfico de Pareto Tipos de Defeitos Qtd defeitos % T1 % AC T1 Trinca 4009 36.30354 36.303541 Furos 3635 32.91678 69.220321 Refugo 2305 20.87295 90.093272 Esfarelamento 695 6.29358 96.386851 Altura 399 3.613149 100 Total 11043 100 Produção - Turno 1 Elabore uma planilha de dados, liste as categorias em ordem decrescente de quantidade e calcule os totais acumulados, as percentagens do total geral e as percentagens acumuladas
  • 12. Etapas para a construção do Gráfico de Pareto  Calcule a freqüência relativa e acumulada para cada categoria Fr = Número de ocorrência na categoria . 100 Número total de ocorrências  Construa o gráfico de colunas Trace dois eixos verticais  Lado esquerdo: de 0 até o total da coluna de Qtd de defeitos  Lado direito: de 0% a 100%
  • 13. Etapas para elaboração do Gráfico de Pareto  Divida o eixo horizontal em um número de intervalos igual ao número de categorias  Para cada categoria, definida no eixo horizontal, construa uma coluna, com altura proporcional ao seu número de ocorrências.  Construa a curva de Pareto marcando os valores acumulados de cada categoria no lado direito da respectiva categoria e ligue os pontos  Anote outras informações referente aos dados
  • 14. Gráfico de Pareto Gráfico de Pareto - Produção T1 0 2000 4000 6000 8000 10000 T r i n c a F u r o s R e f u g o E s f a r e l a m e n t o A l t u r a Tipos de defeitos Qtd defeitos 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 FA % Período: 10/12/03 à 12/01/04
  • 15. Gráfico de Pareto Farol de controle de defeitos: Até 85 % 85,1 % - 95 % Até 95,1 % - 100 %
  • 16. Notas sobre os Gráficos de Pareto  Se a categoria outros apresentar uma freqüência elevada, significa que as categorias não foram classificadas de forma adequada  A comparação dos Gráficos de Pareto “antes” e “depois” permite a avaliação do impacto das mudanças efetuadas no processo  O desdobramento dos Gráficos de Pareto divide um grande problema inicial em problemas menores e mais específicos  Isso permite a priorização das ações de melhoria e o estabelecimento de metas viáveis
  • 17. Tipos de Gráficos de Pareto  G. P. para Efeitos torna possível a identificação do principal problema enfrentado pela empresa: qualidade, custo, entrega, moral e segurança  G. P. para Causas torna possível a identificação das principais causas de um problema: máquinas (equipamentos), matéria-prima (insumo), medições, meio ambiente (condições ambientais), mão-de-obra (pessoas) e métodos (procedimentos).
  • 18. Tipos de Gráficos de Pareto  Quando o Pareto for para defeitos, pode-se ponderar a freqüência dos defeitos pela criticidade e custo dos defeitos  Freqüência x custo unitário do defeito x criticidade  Quando o Pareto for para causas, pode-se ponderar pela probabilidade de ser a causa principal e a facilidade de atuação  Probabilidade de ser a causa principal x facilidade de atuação
  • 19. Ponderações no Gráfico de Pareto  Para cada causa atribua: - probabilidade de ser a causa principal do problema: 10: Muito provável 5: Moderadamente provável 1: Pouco provável - analisar a facilidade de atuação: 1 :difícil de atuar 5 : moderado de atuar 10: fácil de atuar
  • 20. Exemplo: Causas Pr Fc PrX FC Causa A 9 5 45 Causa B 1 8 8 Causa C 3 10 30 Causa D 9 8 72
  • 21. Gráfico de Pareto Ponderado B C A D 0 20 40 60 80
  • 22. Para construir o diagrama de Pareto: 1- Defina o objetivo da análise (por exemplo: índice de rejeições). 2- Estratifique o objeto a analisar (índice de rejeições: por turno; por tipo de defeito; por máquina; por operador; por custo). 3- Colete os dados, utilizando uma folha de verificação. 4- Classifique cada item. 5- Reorganize os dados em ordem decrescente. 6- Calcule a porcentagem acumulada. 7- Construa o gráfico, após determinar as escalas do eixo horizontal e vertical. 8- Construa a curva da porcentagem acumulada. Ela oferece uma visão mais clara da relação entre as contribuições individuais de cada um dosfatores
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 28. Ferramentas da Qualidade 1. Diagrama de Pareto 2. Diagrama de causa-efeito (Ishikawa) 3. Histogramas 4. Folhas de verificação 5. Gráficos de dispersão 6. Fluxogramas 7. Cartas de controle 28
  • 29. Ferramentas da Qualidade Professor: Alan Schmitt UDESC/CCT 29
  • 31. Diagrama de Causa e Efeito  O Diagrama de Causa e Efeito é uma ferramenta utilizada para apresentar a relação existente entre o as características de qualidade resultantes de um processo (efeito) e os fatores (causas) do processo que, por razões técnicas, possam afetar o resultado considerado. 31
  • 32. Diagrama de Causa e Efeito  Freqüentemente, o efeito de um processo constitui um problema a ser solucionado e então o Diagrama de Causa e Efeito é utilizado para sumarizar as possíveis causas do problema  O Diagrama de Causa e Efeito também é chamado de Diagrama de Espinha de Peixe ou Diagrama de Ishikawa 32
  • 33. Etapas para elaboração do Diagrama de causa e efeito  Defina a característica de qualidade ou o problema a ser analisado (efeito)  Faça um “brainstorming” para levantamento de todas as possíveis causas  Identifique as causas primárias que afetam o efeito, classificando-as nas categorias 6M’s: Máquina, Matéria- prima, Mão-de-obra, Meio Ambiente, Medições e Método  Identifique as causas secundárias que afetam as primárias 33
  • 34. Etapas na construção do Diagrama de causa e efeito.  Identifique as causas terciárias que afetam as secundárias  Esse procedimento deve continuar até que as possíveis causas estejam suficientemente detalhadas  Por consenso, estipule a importância de cada causa e identifique as causas que parecem exercer um efeito mais significativo  Registre outras informações, como: título, data, responsáveis 34
  • 35. Diagrama de Causa e Efeito Característica Espinha dorsal Fatores (causas) Características (efeitos) Causas primárias Causas secundárias Causas terciárias 35
  • 36. Notas sobre o Diagrama de causa e efeito  A construção do diagrama deve ser realizada por um grupo de pessoas envolvidas com o processo  A técnica de brainstorming (tempestade de idéias) auxilia o levantamento completo de todas as possíveis causas  Sempre que possível, expresse os efeitos e as causas de forma mensurável possibilitando uma análise objetiva 36
  • 37. Exemplo 1 Quebra de Gfa Desatenção do operador Acúmulo de gfa e queda no encaixotamento Regulagem parâmetros Rótulos com problemas Queda cxs da empilhadeira Rotulagem de produtos NC Falhas na impressão Fora da gramatura esp. Fora das especificações Encanoados Falhas na arte Gfa chega sem conta-gotas Tipo de adesivo Ocasiona quebra na maq.rot. Velocidade da linha Rolos escovas ruim Umidade muito velhos Excesso de set up Muito caro para troca frequente Bolhas no rótulo Marcas de pinça Devoluções Abstecimento da máquina Temperatura Ajuste maq durante set up Falta de MP Retrabalho Quebras Rótulos Meio Ambiente Mão de Obra Matéria Prima Método Máquina Medidas 37
  • 38. Problemas (Efeitos) Meio Ambiente Máquina Método Mão-de-obra Medidas Matéria Prima Fatores (causas) Perda de líquido no produto acabado Nota: Em NEGRITO são apresentadas as prováveis causas geradoras do problema. Exemplo 2 Var. bicos ench. Var. formas gfa Medição vol. Contração líquido Evaporação Var.Temp. Falta deMan. Preventiva Var.med.vazão Marcador do tq Desatenção Critérios de leituras. 38
  • 40. Histograma O histograma é um gráfico de barras no qual o eixo horizontal, subdividido em vários pequenos intervalos, apresenta os valores assumidos por uma variável de interesse. Para cada um destes intervalos é construída uma barra vertical, cuja área deve ser proporcional ao número de observações na amostra cujos valores pertencem ao intervalo correspondente 40
  • 41. 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Característica Analisada Freqüência Ex. Histograma dados contínuos 41
  • 42. Ex. Histograma e Polígono de Freqüência 0 5 10 15 20 25 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Característica Analisada Freqüência Polígono de Freqüência 0 5 10 15 20 25 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Característica Analisada Freqüências 42
  • 43. Histograma dados discretos 1,0 1,0 1,5 1,5 3,5 3,5 2,5 2,5 2,0 2,0 3,0 3,0 6,0 6,0 4,0 4,0 4,5 4,5 5,0 5,0 5,5 5,5 1/36 1/36 2/36 2/36 3/36 3/36 x x f(x) f(x) 4/36 4/36 5/36 5/36 6/36 6/36 43
  • 44. Histograma O histograma dispõe as informações de modo que seja possível a visualização da forma da distribuição de um conjunto de dados e também a percepção da localização do valor central e da dispersão dos dados em torno deste valor central. 44
  • 45. Como construir um Histograma 1. Colete n dados referentes à variável cuja distribuição será analisada. É aconselhável que n seja superior a 50 para que possa ser obtido um padrão representativo da distribuição. Histograma para variáveis contínuas Ex.: característica dimensional (mm) 20,2 21 24 24,6 25,5 26 27 28,3 29 29,2 29,9 30,8 30,9 31 31 31,2 31,4 31,6 31,6 31,8 32,1 32,2 32,2 32,2 32,4 32,6 34 34,5 34,7 34,8 35,3 35,6 35,7 35,8 36 36 36,1 38 38,1 38,4 38,5 38,7 38,7 39,1 39,4 39,7 41,3 41,9 42 42 42,1 42,3 43 43,7 44 44,6 45,8 46 49 50 45
  • 46. 2) Determine o maior e menor valor do conjunto de dados; Min = 20,2 e Max = 50 3) Defina o limite inferior da primeira classe (LI), que deve ser igual ou ligeiramente inferior ao menor valor das observações; LI = 20 4) Defina o limite superior da última classe (LS), que deve ser igual ou ligeiramente superior ao maior valor das observações; LS= 50 Como construir um Histograma 46
  • 47. 5) Define-se o número de classes (K), que pode ser calculado usando e deve estar compreendido entre 5 e 20; 6) Conhecido o número de classes, define-se a amplitude de cada classe: a = (LS - LI) / K; 8 60   K 75 , 3 8 ) 20 50 ( ) (      K LI LS a n K  Para facilitar os cálculos, foi escolhido K = 8 Como construir um Histograma 47
  • 48. Como construir um Histograma 7) Calcule os limites de cada intervalo 8) Construa uma tabela de distribuição de freqüência Intervalo de Classe Freqüência Absoluta 1 - 20,00 a 23,75 2 2 - 23,76 a 27,50 5 3 - 27,51 a 31,25 9 4 - 31,26 a 35,00 14 5 - 35,01 a 38,75 13 6 - 38,76 a 42,50 9 7 - 42,51 a 46,25 6 8 - 46,26 a 50,00 2 Limite inferior da classe Limite superior da classe Nº de observações em cada classse 48
  • 49. Como construir um Histograma 9) Desenhe o histograma 10) Registre as informações importantes que devem constar no gráfico Ex. Histograma 2 5 9 14 13 9 6 2 0 5 10 15 1 2 3 4 5 6 7 8 Classes da Característica medida Freqüência 49
  • 50. Formas Histogramas Histograma simétrico ou em forma de Sino  O valor médio localiza-se no centro do Histograma  Pode ocorrer qdo a variável é contínua e não existem restrições para os valores que pode ocorrer 50
  • 51. Formas de Histograma Histograma Assimétrico  O valor médio localiza-se fora do centro do Histograma  É usualmente encontrado qdo não é possível a varíavel assumir valores mais altos ou mais baixos do que um determinado limite. 51
  • 52. Formas de Histograma Histograma “ilhas isoladas”  Pode ocorrer qdo o processo ao qual a variável associada apresenta algum tipo de irregularidade, ou quando acontece erros de medida ou registro de dados. 52
  • 53. Formas de Histograma Histograma “Despenhadeiro”  A freqüência diminui de modo abrupto de um ou dos dois lados do gráfico.  Pode ocorrer qdo o processo ao qual a variável associada não é capaz de atender as especificações e por este motivo é realizado inspeção 100 % para eliminar produtos defeituosos. 53
  • 54. Formas de Histograma Histograma Bi-modal  A freqüência é baixa no centro do Histograma e existem um pico a direita e outro a esquerda.  Ocorre quando dados provenientes de duas distribuições são misturados. 54
  • 55. Comparação com os limites de especificação LIE LSE Processo A LIE LSE Processo B LIE LSE Processo D LIE LSE Processo C 55
  • 56. Ex. Variação volume - Enchedora Volume Frequencia 1008 1006 1004 1002 70 60 50 40 30 20 10 0 Mean 1004 StDev 1,730 N 299 Normal Histograma vol. DQ Temp. média – 25 Vol. ideal p/ conv. a 20 C DQ = 1003 56
  • 57. Ex. Variação Grau Alcoólico Freqüência 40,5 40,4 40,3 40,2 40,1 40,0 39,9 39,8 20 15 10 5 0 Mean 40,03 StDev 0,1193 N 105 Histograma Graduação Alcoólica (°GL) Mês MÉDIA DESVIO PADRÃO CP CPK Abril 40,04 0,09798 1,01 0,80 Maio 40,03 0,1193 0,75 0,66 57
  • 58. Gráfico Seqüencial Cartas de tendência são empregadas para representar dados visualmente. São utilizadas para monitorar um sistema a fim de observar ao longo do tempo a EXISTÊNCIA de alterações na média esperada. Tempo ou Seqüência Medição Média 58
  • 59. Gráfico Seqüencial São ferramentas simples de construir e utilizar. Os pontos são marcados no gráfico na medida em que estejam disponíveis. É comum a sua utilização em ocorrências, tais como: paradas de máquina, produção, refugo, erros de tipografia ou produtividade, já que variam com o tempo. 59
  • 60. Gráfico de controle Controle estatístico do Processo é um sistema de monitoramento da qualidade, com o objetivo de verificar a presença de causas especiais. A principal ferramenta do CEP são os Gráficos de controle. Os Gráficos de Controle fornecem um sinal sempre que houver a presença de causas especiais (falhas operacionais), orientando as ações de melhoria 60
  • 61. Cartas de controle O gráfico contém uma linha central que representa o valor médio da característica em estudo e duas linhas horizontais chamadas limites de controle. Os limites de controle (calculados a partir da média mais ou menos 3 desvios-padrões) representam a variação associada a causas comuns de variabilidade (inerente ao processo). As amostras fora dos limites de controle representam variação associada a causas especiais (falhas operacionais). 61
  • 62. Típico gráfico de controle Gráfico de Controle 9 12 15 18 Amostras Medidas LIC LC LSC Medidas 62
  • 63. Gráfico de Controle Amostra 31.8 35.2 23 28 33 38 43 Causas Especiais Causas Comuns Causas Especiais Limite de Controle Superior Média Limite de Controle Inferior 63
  • 64. Gráficos de controle – Detecção de causas especiais Se apenas as causas comuns estão presentes, as medidas devem se manter dentro dos limites de controle Pontos fora dos limites de controle indicam a presença de causas especiais (falhas operacionais) diâmetro Amostra X 31.8 35.2 1 6 11 16 21 Amostra X 31.8 35.2 35 40 45 50 55 64
  • 66. Folha de Verificação  É uma ferramenta utilizada para facilitar e organizar o processo de coleta e registro de dados, de forma a otimizar a posterior análise dos dados.  Ela só é construída após a definição das categorias (estratos) para estratificação dos dados.  Uma Folha de Verificação bem planejada elimina a necessidade de rearranjo posterior dos dados.
  • 67. Tipos de Folha de Verificação  Os tipos dependem do objetivo da coleta de dados. As mais empregadas são: – Para distribuição de freqüência de um item de controle de um processo – Para classificação de defeitos – Para localização de defeitos – Para identificação de causas de defeitos
  • 68. F V. para distribuição: Diâmetro 20 0,7   Desvio -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 +5 +6 +7 +8 +9 20 13 27 Espec 5 10 15 20 Freq. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 15 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 18 12 8 6 16 12 9 2 4 2 1 7 4 2 1 X X X X LIE = LSE = Alvo=
  • 69. F. V. para classificação: Reclamações Transporte Coletivo Produto: Transporte Coletivo Tipo de reclamações: Degrau, freadas, atraso, roleta, ventilação Total respond.: 500 usuários Data: 03/12/03 Inspetor: Luis Roberto Freq. Falta de ventilação Freadas bruscas Atraso horário Largura da Roleta Altura do degrau Total 126 Tipo de reclamações Contagem 13 40 32 11 17 Outros 13
  • 70.
  • 71.
  • 73. Diagrama de Dispersão  É um gráfico no qual cada ponto representa um par observado de valores. Revela a direção, a forma e a inclinação do relacionamento entre as variáveis, além de outliers e outros desvios.  Os valores da variável preditora aparecem no eixo horizontal do gráfico e os valores da variável resposta no eixo vertical. Cada par de valores forma um ponto no gráfico.
  • 75. Como fazer ?  Colete os dados (n ≥ 30)  Calcule as amplitudes Detemine os valores máximos de cada variável e calcule as respectivas amplitudes  Defina as escalas Escolha escalas adequadas: a) eixos, aproximadamente do mesmo comprimento; b) Coincidência entre os valores máximos e mínimos das variáveis com os máximos e mínimos de cada eixo
  • 76. Como fazer ?  Plote os pontos Cada ponto do diagrama estará localizado na intersecção das retas traçadas a partir dos valores de cada variável do par representados por eixos X e Y;  Adicione informações complementares Identifique o diagrama adicionando título, período, denominação e unidade de medida de cada eixo, tamanho da amostra, período de coleta.
  • 77. Interpretação do Diagrama de Dispersão  Examine a presença de dados atípicos (“outliers”). Um dado “outlier” é uma observação extrema que não é condizente com o restante da massa dos dados  A identificação dos “outliers” e a análise das causas que levaram ao seu aparecimento podem resultar em melhorias do processo  O gráfico de dispersão poderá indicar um padrão: – correlação positiva – correlação negativa – ausência de correlação – correlação não linear
  • 79. Notas sobre os Diagrama de Dispersão  A existência de uma correlação entre duas variáveis não implica na existência de um relacionamento de causa e efeito entre elas  A correlação entre duas variáveis depende do intervalo de variação  Os diagramas de dispersão podem não ser válidos para a realização de extrapolações fora do intervalo de variação das variáveis consideradas no estudo  Em muitos casos a estratificação de um diagrama de dispersão permite a descoberta da causa do problema
  • 80. Coeficiente de correlação linear O coeficiente de correlação linear “r” mede a intensidade da relação linear entre duas variáveis O coeficiente de correlação varia de -1 r +1:  Valores de “r” próximos de +1 indicam uma forte correlação positiva entre x e y  Valores de “r” próximos de -1 indicam uma forte correlação negativa entre x e y  Valores de “r” próximos de 0 indicam uma fraca correlação entre x e y  
  • 81. Coeficiente de correlação linear Vaolr de r Correlação Interpretação 0,7 ≤ r ≤ 1 Forte-positiva os valores da variável y crescem com o aumento da variável x; há pouca dispersão entre os pontos do diagrama (Fig 1) 0,3 ≤ r ≤ 0,7 Fraca -positiva os valores de x crescem, y também cresce; os pontos do diagramestão mais dispersos (fig 2) - 0,3 < r < 0,3 Sem correlação y assumirá qualquer valor, independente do valor da variável x; não é possível encontrar algum padrão de correlação entre as variáveis (fig. 3) - 0,7 < r ≤ 0,3 Fraca-negativa quando os valores de x crescem, y decresce; os pontos estão dispersos (fig. 4) - 1 ≤ r ≤ - 0,7 Forte-negativa o valor de x cresce, y decresce; há pouca dispersão entre os pontos (fig. 5)
  • 82. Coeficiente de correlação Linear r x y S S S xy xx yy ( , )   S x n x xx i i     2 2 1 ( ) S y n y yy i i     2 2 1 ( ) S x y n x y xy i i i i      1 ( )( )  Desvio-padrão de X:  Desvio-padrão de Y:  Covariância de X,Y:
  • 83. Exemplo de correlação  Após uma regulagem eletrônica um veículo apresenta um rendimento ideal no que tange a consumo de combustível. Contudo, com o passar do tempo esse rendimento vai se degradando. Os dados a seguir representam o rendimento medido mês a mês após a regulagem. Ajuste um modelo linear a esses dados.
  • 84. Exemplo de correlação xi = 78,00 ; xi 2 = 650,00 ; yi = 110,70 ; yi 2 = 1039,55 ; Meses(X) Rendimento(Y) X2 Y2 X*Y 1 10.7 1 114.49 10.7 2 10.9 4 118.81 21.8 3 10.8 9 116.64 32.4 4 9.3 16 86.49 37.2 5 9.5 25 90.25 47.5 6 10.4 36 108.16 62.4 7 9 49 81 63 8 9.3 64 86.49 74.4 9 7.6 81 57.76 68.4 10 7.6 100 57.76 76 11 7.9 121 62.41 86.9 12 7.7 144 59.29 92.4 78 110.7 650 1039.55 673.1
  • 85. Exemplo de correlação Desvio-padrão de X: Desvio-padrão de Y: Covariância de X,Y: Coeficiente de correlação: Interpretação: Existe uma correlação linear inversa na amostra entre meses após a regulagem e rendimento. A intensidade desta correlação é forte.     00 , 143 12 / 78 650 2 2 2        n x x S i i XX     34 , 18 12 / 70 , 110 55 , 1039 2 2 2        n y y S i i YY    45 , 46 12 / ) 70 , 110 78 ( 1 , 673           n y x y x S i i i i XY 907 , 0 18,34 x 00 , 143 45 , 46       yy xx xy S S S r
  • 86. Exemplo de correlação Tempo após a regulagem Co 0 2 4 6 8 10 12 7 8 9 10 11 12
  • 87. Referências Bibliográficas 1. CAMPOS, Vicente F. TQC – Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). Belo Horizonte, MG: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 1999. 2. WERKEMA, Maria C.C. Ferramentas estatísticas para o gerenciamento de processos. Belo Horizonte, MG: Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 1995. 87
  • 88. Exercício Os dados que se seguem referem-se ao número de tubos de ensaio produzidos por hora e a respectiva temperatura ambiente numa empresa de produção de vidro da precisão. . Esboce o sctter diagram; (nota: pontos duplicados são marcados com um circulo) . Determine o coeficiente de correlação e faça os comentários que achar necessário.
  • 89.
  • 91. Introdução • Movimentação de pessoas, papéis e informação na organização – Assegurar a fluidez • Limites decisórios variam segundo a posição hierárquica do funcionário – Manter dentro dos padrões de eficiência e eficácia • Objetivos: – Identificar a utilidade de cada etapa do processo – Verificar as vantagens em alterar a seqüência das operações (passos) – Adequar as operações (passos) às pessoas que as executam – Identificar necessidade de treinamento específico • Utilizada ao definir novos sistemas para a organização
  • 92. Estratégia para estudo de processos • Escolha do processo a estudar – Indicadores de problemas (queixas, filas, etc.) – Simples identificação não é suficiente (várias unidades) • Coleta dos dados e representação gráfica – Uso de gráficos (fluxogramas) • Análise dos métodos usados no processamento atual – Interação com outros processos (inclusive outras unidades) – Dificuldades percebidas (reflexos de outros processos?) – Modificações na seqüência dos passos (criação e eliminação) • Implantação do novo processo ou sistema • Manualização (confecção de manuais) do novo processo
  • 94. Fluxograma (Flowchart) “Representação gráfica que apresenta a seqüência de um trabalho de forma analítica, caracterizando as operações, os responsáveis e/ou unidades organizacionais envolvidos no processo.” (OLIVEIRA, Djalma P. R. Sistemas, Organização & Métodos. São Paulo: Atlas, 2002) • Gráfico que representa cada fase de um processo, identificando, de forma clara, as operações e os envolvidos. • Também conhecido como: – Carta de fluxo do processo – Gráfico de processamento – Gráfico de seqüência
  • 95. Fluxograma - Objetivos e Vantagens • Objetivos: – Padronizar a representação de métodos administrativos – Permitir maior rapidez da descrição de métodos administrativos – Facilitar leitura e entendimento – Melhorar a análise – Facilitar localização e identificação dos pontos mais importantes • Vantagens: – Levantamento e análise de qualquer método administrativo – Apresentação real do funcionamento – Visualização integrada de um método administrativo • Repercussões – Uso de convenções e símbolos (facilita a leitura)
  • 96. Fluxograma - Análise • Algumas perguntas que permitem analisar o processo: – Por que esta fase é necessária? Tem influência no resultado final da rotina analisada? – O que é feito nesta fase? Para que serve esta fase? – Onde esta fase deve ser feita? Uma mudança de/no local permitiria maior simplificação? – Quando esta fase deve ser feita? A seqüência está na ordem correta? – Quanto tempo dura a execução desta fase? – Quem deve executar esta fase? Há alguém mais bem qualificado para executá-la? Seria mais lógico que outra pessoa a executasse? – Como esta fase está sendo executada?
  • 98. Técnicas e Tipos de Fluxogramas • Regra geral: – De cima para baixo, da esquerda para direita – Observar o cruzamento das linhas de fluxo – Recomendável o papel quadriculado – As operações podem ser numeradas de forma seqüencial, para permitir referências ou comentários • Existem diversos tipos de fluxogramas: – Fluxograma Vertical – Fluxograma Sintético – Fluxograma de Blocos – Fluxograma Esqueleto – Fluxograma de Procedimentos 1. Início 2. Processo 3. Decisão 4 5
  • 99. Fluxograma Vertical (Michael Addison) • Também chamado de: – Folha de Análise – Folha de Simplificação do Trabalho – Diagrama de Processo • É padronizado, pode ser usado formulário pré-impresso – ASME (American Society of Mechanical Engineers) • Preenchimento simplificado (não exige desenhos) – Facilita o entendimento – Mais utilizado em levantamentos de processos • Dificuldade em identificar fluxos alternativos (outra cor) • Pode apresentar colunas extras com informações adicionais (distância, tempo decorrido, etc.)
  • 101. Fluxograma Sintético • Representação da seqüência dos vários passos (ou grupos de passos) de um determinado processo • Representa genericamente o processo • Não há preocupação em identificar cargos, unidades ou localização de cada atividade • Indicado quando: – É necessário o esboço do processo a ser estudado – É necessário apresentar o processo a pessoas pouco acostumadas com fluxogramas – O propósito é fazer apenas uma análise superficial do processo • Para decidir se vale a pena detalhá-lo • Para apresentar a pessoas que não o conhecem profundamente
  • 102. Fluxograma Sintético – Exemplo 1 Processo de Recebimento de Matéria-prima Recebe Transportadora Testes de Qualidade no Laboratório Devolve lote ao Fornecedor Envia lote ao Depósito Consulta Pedido de Compra
  • 103. Fluxograma Sintético – Exemplo 2 Processo de Adiantamento de Salário Funcionário preenche a SAS Verifica data- limite da SAS (dia 20) Recusa SAS Registra valor solicitado Efetua pagamento Envia SAS ao Setor de Pagamento Legenda: SAS – Solicitação de Adiantamento de Salário
  • 104. Fluxograma de Blocos • Parecido com o Fluxograma Sintético, permite maior detalhamento: – É capaz de exibir os fluxos alternativos – Permite estabelecer se o processo é positivo ou negativo – Possui uma maior variedade de símbolos (mais versátil) • É o mais utilizado pelas empresas – Usado no levantamento de processos existentes – Usado na descrição de novos processos
  • 105. Símbolos mais utilizados (OLIVEIRA, Djalma P. R. - 2002)
  • 106. Fluxograma de Blocos – Exemplo 1 Processo de Recebimento de Matéria-prima Início Recebe Notas Fiscais Confere com o Pedido de Compra O K? Envia amostras para o Laboratório Efetua Testes de Qualidade Devolve lote ao Fornecedor Envia lote ao Depósito Aguarda novas entregas O K? Sim Si m Não Não
  • 107. Fluxograma de Blocos – Exemplo 2 Processo de Adiantamento de Salário Verifica data da SAS 2 an os Ante s do dia 20? 2 SAS 1 Sim Não SAS 1 SAS 2 2 SAS 1 SAS 1 Registra valor solicitado SAS 1 2 an os Cheque 2 Solicitação de Adiantamento (SAS) 1 SAS 2 SAS 1 Cheque Fim Início Funcionário Depto. Pessoal Depto. Financeiro
  • 108. Recomendações Finais • Identifique, no início, que técnica de fluxograma irá utilizar • Simplificar processos não é somente eliminar passos • Seja detalhista no levantamento (cuide para não omitir nada) • Os processos não são isolados, identifique os reflexos • É útil vincular a Análise de Processos ao Estudo de Layout • Manuais são decorrência da Análise de Processos • Existem softwares que auxiliam no desenho de fluxogramas – MS-Windows • Visio, Edge Diagrammer, SmartDraw, Harvard Graphics, MS-Office – Linux • Kivio, DIA, OpenOffice.Org
  • 109. Fluxograma É a representação gráfica das atividades que integram um determinado processo, sob a forma seqüencial de passos, caracterizando-se as operações e os agentes executores. O fluxograma torna mais claro os fatos que poderiam passar despercebidos em outra forma de apresentação.
  • 110. Fluxograma Tem como ponto de partida o levantamento da rotina em seus aspectos de: · identificação das entradas e seus fornecedores e das saídas e seus clientes; · identificação das operações executadas no âmbito de cada órgão ou pessoa envolvida. Os passos da rotina são ordenados de acordo com a seqüência lógica de execução. Os símbolos e as técnicas identificam os órgãos ou as pessoas responsáveis pela ação.
  • 111. Verifica quantidade e documentação Início Aprovado ? Recebe os Materiais Realiza Inspeção de Recebimento Identifica os Materiais Envia para a Área de Triagem Faz Consulta Técnica Aprovado ? Aprovado ? Envia ao Estoque 1 1 Recebe a Programação Semanal Emite a Programação Semanal Pré-Fabricação e Montagem Entrega o Material a Fábrica Realiza Inspeção Dimensional Aprovado ? Realiza Inspeção Visual, Dimensional e END Soldagem Aprovado ? Executa Reparo de Solda 2 2 Realiza Inspeção de Pintura Executa Jato e Pintura Aprovado ? Emissão do Data Book Entrega Pré-Embarque Emite a programação de Embarque Fim Fim Fim NÃO NÃO SIM SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO SIM SIM NÃO Devolve ao Fornecedor SIM NÃO Recebe as programações de Embarrque Legenda: Controle da Qualidade Planejamento Suprimento Produção
  • 112. Ferramentas Básicas da Qualidade - Fluxograma “[...] descreve a seqüência do trabalho envolvido no processo, passo a passo, e os pontos em que as decisões são tomadas. É uma ferramenta de análise e de apresentação gráfica do método ou procedimento envolvido no processo.” (LINS, 1993, p.153-154) Atividade Atividade é um bloco que simboliza a execução de uma tarefa ou de um passo no processo Os principais elementos: Decisão Decisão representa um ponto do processo em que uam decisão deve ser tomada, em função do valor de alguma variável ou da ocorrência de algum evento Resposta Representa a resposta de uma decisão Início/Fim Início/Fim identifica pontos de início ou de conclusão de um processo
  • 113.
  • 114. Técnica de Elaboração de Fluxograma É o gráfico que representa a seqüência de um trabalho, produto ou documento, de forma analítica, caracterizando as operações e os agentes executores.
  • 115. Vantagens para uso dos Fluxogramas Possibilita a: • simplificar o trabalho pela eliminação, combinação e redefinição de fases ou passos; • visualizar, localizar, corrigir e eliminar os movimentos desnecessários; • estudar, corrigir e obter a melhor seqüência das fases necessárias; • a chefia aplicar, de forma mais eficiente, as normas e as instruções traçadas.
  • 116. O Fluxograma deve ser utilizado quando: • da implantação e/ou revisão de um sistema, de uma rotina, de formulários, de um método de trabalho; • do planejamento e análise de rotinas de trabalho, objetivando sua racionalização; • do desenvolvimento de um estudo de lay- out; • do estudo de criação, racionalização e/ou extinção de formulários.
  • 117. Recomendações • Procurar eliminar passos para simplificação da rotina. • A omissão do registro de um passo pode acarretar prejuízo no resultado final do estudo. • Não esquecer que uma rotina não existe de forma compartimentada. • É conveniente vincular o estudo de rotina a um estudo de arranjo físico (lay-out) .
  • 118. Simbologia a ser utilizada EMISSÃO DE DOCUMENTO 1 2 3 DOCUMENTO COM MAIS DE 1 VIA SETA Indica a direção do Fluxo DOCUMENTO Representa a utilização do documento.
  • 119. OPERAÇÃO/AÇÃO Representa as variedades de funções, execução de uma ação específica. Simbologia a ser utilizada DECISÃO Operação de decisão. Determina o caminho a seguir, entre os vários apresentados. ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS CONECTOR Representa uma entrada ou saída em direção a outra entrada, em outra parte do fluxo. INÍCIO E FIM DO FLUXO
  • 120. Não Sim INÍCIO DEFINIR O PROBLEMA ANALISAR O PROBLEMA DÁ PARA RESOL-VER ACHAR SOLUÇÃO POSSÍVEL RESOLVE PLANEJAR SOLUÇÃO IMPLANTAR AVALIAR FIM REUNIR MAIS DADOS GERAR ALTERNATIVA Não Sim
  • 121. Fluxo - processo de compra Efetua estudo de rotatividade dos produtos e comportamento do mercado. Início Relatório de disponibili-dade Contato com fornecedores Emite Tomada de Preços Pedido Fim Comprador 1
  • 122. GUIA PARA INTERPRETAÇÃO PORTARIA 151 PARA O DIAGNÓSTICO DO HIV LABORATÓRIO MUNICIPAL
  • 123. Fluxograma Mínimo para o Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos Acima de 18 Meses e Fluxograma para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV em Situações Especiais Portaria MS/SVS nº 151, de 14 de outubro de 2009
  • 124. Ministério da Saúde – Portaria SVS/MS nº 151, de 14/10/09 Portaria MS/SVS nº 151/2009 – Anexo III – Fluxograma para Testes Convencionais
  • 125. Fluxograma Para Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos com Idade Acima de 18 Meses (Portaria MS/SVS nº 151/2009) AMOSTRA BIOLÓGICA Soro ENSAIOS LABORATORIAIS Western Blotting Triagem Complementação MEIA, AXSYM ABBOTT
  • 126. Fluxograma Mínimo (Portaria 151/2009) – 1ª Amostra Passo 1 Submeter a amostra a um Teste de Triagem (Etapa I) Passo 2 Interpretar o resultado da Etapa I (conforme instruções de cada fabricante) Resultado da Etapa I? Reagente Passo 3(b) Realizar um Teste Suplementar Não Reagente Passo 3 (a) Liberar laudo: “Amostra Não Reagente para HIV” Indeterminado Passo 3(c) Solicitar nova amostra (Não deve liberar laudo)
  • 127. Fluxograma Mínimo (Portaria 151/2009) – 1ª Amostra Passo 3: Liberar laudo como: “Amostra Não Reagente para HIV” Incluindo a seguinte ressalva no laudo: “Em caso de suspeita de infecção pelo HIV, uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra” Se Etapa I = Não Reagente
  • 128. Fluxograma Mínimo (Portaria 151/2009) – 1ª Amostra Passo 3: 1. Não há definição de resultado 2. O laudo não deve ser emitido 3. Uma segunda amostra deverá ser coletada o mais rápido possível e submetida ao Fluxograma Mínimo de Testes Sorológicos 4. Se a paciente for gestante: • Deverá ser solicitada a coleta da segunda amostra para realização do Fluxograma Mínimo de Testes Sorológicos • Deverá ser solicitada (anexo V + BPA-I) a coleta de uma nova amostra para realização de Teste Molecular Se Etapa I = Indeterminado
  • 129. Portaria MS/SVS 151/2009 - Anexo V – Solicitação de Teste Molecular para Gestante Anexo V_Portaria 151-2009.doc • O serviço médico deverá encaminhar ao Laboratório de Carga Viral de sua área de abrangência: – Solicitação Anexo V – preenchida – Boletim de Produção Ambulatorial (BPA)-I preenchido
  • 130. Fluxograma Mínimo (Portaria 151/2009) – 1ª Amostra Se Etapa I = Reagente Passo 3 Realizar um Teste Complementar (Etapa II) Passo 4 Interpretar o resultado da Etapa II Resultado da Etapa II? Reagente Não Reagente Indeterminado Passo 5 Analisar conjuntamente os resultados da Etapa I e da Etapa II
  • 131. Fluxograma Mínimo (Portaria 151/2009) – 1ª Amostra Passo 5 Analisar conjuntamente os resultados da Etapa I e da Etapa II Combinação de Resultados? R/R Passo 6 (a) Liberar laudo como: “Amostra Reagente para HIV”, incluindo a seguinte ressalva: “ Para comprovação do diagnóstico laboratorial, uma nova amostra deverá ser coletada e submetida à Etapa I do Fluxograma...18 Meses” R/I R/NR Passo 6 (b) Liberar laudo como: “Amostra Indeterminada para HIV”, incluindo a seguinte ressalva: “ Persistindo a suspeita de infecção pelo HIV, uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a data da coleta desta amostra” Legendas: R = “reagente”; NR = “não reagente”; I = “Indeterminado”
  • 132. Fluxograma Mínimo (Portaria 151/2009) – 2ª Amostra Realizar o Teste de Triagem (Etapa I) Resultado Reagente? Sim Realizar um Teste Suplementar (Etapa II) Liberar laudo: “Amostra Reagente para HIV” “Resultado definido com a segunda amostra, conforme estabelecido pela portaria MS/SVS nº151/2009” “Amostra Indeterminada para HIV” Coletar nova amostra após 30 dias, caso persista a suspeita de infecção Não “Não Reagente” ou “Indeterminado” Realizou Teste Complementar na 1ª Amostra? Sim Não Analisar conjuntamente resultados das Etapas I e II e liberar laudo
  • 133. Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos Acima de 18 Meses Uso de Testes Moleculares (RNA ou DNA): – Embora não sejam preconizados para o diagnóstico da infecção pelo HIV, podem ser úteis para auxiliar a definição de casos indeterminados nos testes sorológicos – A recomendação de uso é obrigatória no caso de gestante com resultado de Teste Sorológico Convencional “Indeterminado” ou “não definido” – Persistindo o resultado “Indeterminado” em testes sorológicos convencionais, em 3 amostras sequenciais coletadas em intervalos de 30 dias, a recomendação de uso deve ser considerada nos casos de não-gestantes
  • 134. Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV em Indivíduos Acima de 18 Meses Infecção pelo HIV-2: Persistindo o resultado “Indeterminado” nos testes sorológicos e havendo suspeita clínica ou epidemiológica de infecção pelo HIV do tipo 2, pode- se coletar uma nova amostra para investigação de infecção pelo HIV-2 (Consultar Ministério da Saúde para estabelecer o fluxo)
  • 135. Diagnóstico Laboratorial da Infecção pelo HIV • Não existem testes laboratoriais com 100% de sensibilidade e 100% de especificidade • Resultados falso-negativos, falso-positivos, indeterminados ou discrepantes entre testes distintos podem ocorrer *Uma ou mais causas a serem consideradas: formato dos testes, natureza dos antígenos, variabilidade no desempenho dos insumos lote-a-lote, resposta do hospedeiro, variabilidade viral, condições de execução dos ensaios, expertise dos profissionais responsáveis pela execução dos ensaios, erros técnicos (fases pré- e pós-analítica e analítica), etc. • Por se basearem na resposta imunológica, os testes sorológicos (convencionais e rápidos) estão sujeitos ao período de “Janela Imunológica” • A detecção de anticorpos anti-HIV em crianças com idade inferior a 18 meses não caracteriza infecção, devido à transferência passiva dos anticorpos maternos pela placenta • O resultado dos testes laboratoriais indica o “estado sorológico” da(s) amostra(s) analisada(s) e deve ser associado à história clínica e/ou epidemiológica do indivíduo para definição do diagnóstico