Este documento introduz os conceitos básicos de mineralogia, definindo minerais e rochas e descrevendo as propriedades físicas dos minerais que permitem sua identificação, como cor, brilho, clivagem, dureza e densidade. O documento também discute como os minerais se agrupam na formação de rochas através do ciclo das rochas.
2. • Mineralogia é a ciência que estuda os minerais, o que
são, como são formados e onde ocorrem.
O que são Minerais?
São elementos ou compostos químicos com
composição bem definida dentro de certos
limites,cristalizados e formados naturalmente por meio
de processos geológicos ou inorgânicos,na terra ou em
corpos extraterrestres. São substâncias formadoras das
rochas, solos e sedimentos.
O que são Rochas?
São produtos consolidados,resultantes da união natural
de minerais.
3. E como os minerais se agrupam para a
formação das rochas?
• O Ciclo das Rochas
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4. Propriedades
• Cada espécie mineral é caracterizada por suas propriedades físicas,
químicas e consequentemente morfológicas.
• O exame macroscópico cuidadoso de amostras manuais, permite a
caracterização de algumas dessas propriedades e, através delas, a
identificação da espécie mineral.
• Como os minerais nas rochas aparecem em grãos de tamanho
reduzido e estão agregados, algumas das propriedades observadas
em indivíduos isolados,só são observadas com grande dificuldade
ou não são passíveis de observação.
• Peso específico, cor, brilho, cor do traço, clivagem, fratura, hábito e
dureza são algumas das propriedades dos minerais mais facilmente
observáveis e passíveis de caracterização macroscópica.
5. Cor
A cor de uma substância depende da absorção seletiva da luz por ele refletida ou
transmitida. A cor dos minerais deve ser sempre observada em fratura fresca (sem
alteração). Quanto a cor os minerais se dividem em:
• Idiocromáticos: apresentam cor própria, constante, inerente à composição química;
• Alocromáticos: quando puros são incolores e assumem diversas cores em função da
presença de impurezas, variações na composição química ou imperfeições no retículo
cristalino.
6. Brilho
É a capacidade de reflexão da luz incidente. Distinguem-se minerais de brilho:
• Metálico: aparência brilhante de metal;
• Submetálico:um brilho metálico mais ou menos intenso;
• Não metálico: vítreo, sedoso, gorduroso, resinoso, etc...
7. Fratura e Clivagem
• A fratura é a superfície de quebra dos minerais, podem ser plana ou concóide (ou
concoidal). Quando a quebra se dá preferencialmente segundo superfícies planas e que
se repetem paralelamente, dizemos que o mineral apresenta clivagem.
• Clivagem
Traduz a tendência de alguns minerais para se fragmentarem devido a uma aplicação de
uma força mecânica.
• Fatura
Alguns minerais apresentam clivagem visível quando percutidos desagregam-se em
fragmentos com superfície mais ou menos irregular.
8. Traço
É a cor do pó mineral. Esta propriedade é especialmente
importante em minerais de brilho metálico, visto que em
inúmeros casos a cor do pó é bem distinta da cor exibida pela
superfície do mineral.
9. Transparência
Os minerais que não absorvem ou absorvem pouco a luz são ditos
transparentes. Os que absorvem a luz consideravelmente são translúcidos
e dificultam que imagens sejam reconhecidas através deles. Obviamente,
estas características dependem da espessura do mineral: a maioria dos
minerais translúcidos torna-se transparente quando em lâminas muito
finas. Existem, contudo, os elementos nativos metálicos, óxidos e sulfetos
que absorvem totalmente a luz, independentemente da espessura. São os
minerais opacos.
Quartzo - Transparente Obsidiana - Translucida
Granada - Opaca
10. Dureza
É a resistência que sua superfície lisa oferece ao risco. Em determinações
rápidas para se conhecer a natureza relativa de um exemplar utiliza-se
uma escala formada por minerais comuns, conhecida por “Escala de
Mohs”, que consta de dez minerais em que cada um pode riscar todos os
anteriores Esta escala é relativa, isto é com ela se estabelece a dureza de
um mineral em relação a outro(os). Materiais comuns podem servir
juntamente com a escala de Mohs para a determinação da dureza dos
minerais.
Riscam o Vidro
11. Hábito
É a forma extrema mais frequente com que se apresentam os
indivíduos de uma mesma espécie mineral. Abaixo alguns
exemplos:
• Equidimensional: as formas assumidas pelos cristais tendem
a apresentar dimensões iguais nas 3 direções espaciais.
Incluem-se aqui as formas cúbicas, piramidais,
romboédricas, octaédricas, etc..;
• Prismático: uma das dimensões predomina sobre as outras
duas, resultando formas alongadas;
• Acicular: o predomínio exagerado de uma das dimensões
confere a forma agulha (prisma muito alongado) aos cristais
• Tabular: duas das dimensões predominam sobre uma
terceira, configurando formas achatadas;
• Placóides: o mineral se apresenta em folhas ou placas.
Distingue-se em hábito cristalino (cada indivíduo cristalino
se apresenta) e hábito dos agregados cristalinos (formado
por muitos indivíduos da mesma espécie, e nos quais,
frequentemente, não se consegue a observação de cada
indivíduo isoladamente);
• Compacto (maciço): massas homogêneas nas quais não se
conseguem observar os indivíduos;
12. Densidade Relativa
A densidade depende da dureza das partículas (átomos ou iões) que constituem o
mineral e do tipo de arranjo dessas partículas.
Um dos métodos possíveis para avaliar a densidade consiste em determinar:
• O peso do mineral no ar – P;
• O peso do mineral mergulhado na água – P’.
A diferença P - P’ dá o valor da impulsão (I), ou seja, o valor do peso de um volume
de água igual ao volume do mineral mergulhado.
A densidade relativa é calculada através da seguinte fórmula:
13. Então,vamos testar seus
conhecimentos?
• Atividade Prática 1
De posse das amostras
selecionadas,complete a
tabela ao lado. Utilize desse
momento para discutir com
seus colegas sobre as
propriedades supracitadas.
Bom trabalho!