2. A iluminação faz toda a diferença em um
ambiente. Quando insuficiente pode deixá-
lo escuro, assim como o excesso de luz
artificial pode provocar cansaço nos
usuários. Por outro lado, uma iluminação
adequada traz a sensação de bem estar,
conforto e motivação. Esse é o objetivo de
um projeto luminotécnico.
3. Funções da iluminação:
Criar ambiências
Revelar ou ocultar detalhes
Valorizar cores, formas, texturas
Alterar proporções
Estimular sensações
Harmonizar o espaço
Garantir correta execução de tarefas
4. Existem algumas formas de pensar a
iluminação, que definem as estratégias
projetuais para o projeto luminotecnico
5. Iluminação difusa
É caracterizada por lâmpadas no teto, que
podem estar centralizadas ou distribuídas
uniformemente. Ilumina o espaço de maneira
uniforme e não produz contrastes, o que faz
com que seja uma luz confortável. Atende às
necessidades gerais do ambiente, mas deixa
a desejar nas específicas que requerem
maior iluminância.
6.
7. Iluminação direta
É a forma de chamar a atenção
diretamente para um objeto ou superfície.
Pode ser feita com o suporte de uma
luminária ou abajour, ou com a própria
lâmpada, quando essa possui um feixe
direcionado.
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9. Iluminação indireta
Quando o fluxo luminoso rebate em uma superfície
com alta refletância, antes de se espalhar pelo
ambiente. É chamada de luz arquitetônica quando
a superfície refletora está integrada no projeto
arquitetônico como sancas de gesso, rasgos e
corrimões, escadas, espelhos e fachadas
Esse tipo de iluminação permite que a luz seja
uniformemente distribuída pela superfície e não
produz ofuscamento, produzindo um efeito mais
intimista.
10.
11. Iluminação decorativa
A iluminação decorativa é uma estratégia
do projeto de interior na qual o mais
importante não é o efeito da luz, mas o
objeto decorativo que produz a luz.
14. Passo a passo para a elaboração de um projeto
luminotécnico de sucesso:
• Entender o projeto arquitetônico e os usos que
aquele ambiente vai ter;
• Pensar os tipos de iluminação que são
desejáveis em cada local;
• Escolher luminárias e lâmpadas;
• Analisar se a luz está uniformemente distribuída
e não gera ofuscamento.
16. Índice de Reprodução de Cor (IRC)
Indica o grau de fidelidade com que as cores são
reproduzidas por uma determinada fonte de luz. Um
índice de reprodução 100 (dado à luz solar) apresenta
as cores com total fidelidade e precisão.
Quanto maior o valor, maior a eficiência da fonte de
luz em reproduzir cores.
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18. ÍNDICE R9
O índice R9 é um parâmetro que complementa o Índice de
Reprodução de Cor (IRC) e refere-se especificamente à
reprodução da cor vermelha. Quanto mais alto o R9 de uma
fonte luminosa, mais fiel será a reprodução desta cor.
O INMETRO exige apenas que o R9 em lâmpadas LED seja
maior do que zero, mas existem produtos com este índice
em valor superior a 90, considerado altíssimo. A iluminação
com R9 elevado é muito importante para, por exemplo,
valorizar obras de arte, alimentos, tons de pele, etc.
19.
20. FLUXO LUMINOSO
Um dos parâmetros mais
importantes de uma fonte de
luz, pois refere-se à quantidade
total de luz emitida por uma
fonte luminosa.
21. INTENSIDADE LUMINOSA
Refere-se à intensidade da luz projetada em uma
determinada direção. Esta medida é importante
para luminárias ou lâmpadas com facho de luz do
tipo direcional e é diretamente influenciada pelo
ângulo de abertura do facho da fonte luminosa e
pela capacidade do conjunto óptico de projetar a
luz na direção desejada.
22. TEMPERATURA DE COR
Indica a aparência da cor da luz. A “luz quente”
é a que tem aparência branco-amarelada e
temperatura de cor baixa, até 3000K. A “luz
neutra” apresenta cor branco-neutra e
temperatura em torno de 4000K. Já a “luz fria”
tem aparência branco-fria, quase azulada, com
temperatura de cor elevada, 5000K ou mais.
23.
24. ANGULO DE ABERTURA OU DE FACHO
É a angulação da abertura da luz emitida por uma fonte
luminosa. Ou seja, o quanto os fachos de luz emitidos
pela mesma “abrem” com relação a sua origem.
Uma lâmpada por exemplo, como referencial de fonte
luminosa; quanto menor a abertura, ou seja, a
angulação dos fachos de luz, maior o foco da mesma;
Da mesma forma, quanto maior a angulação, menor é o
foco da lâmpada.
38. Iluminação geral
A distribuição da luz no ambiente gera uma
iluminação homogênea, uniforme e regular no
ambiente, sem variações de luminosidade. A
principal vantagem dele é a garantia de um
ambiente flexível em termos de layout. O que
permite uma melhor distribuição interna da
iluminação.
39. Iluminação localizada
Distribui a luz de maneira mais concentrada nas áreas
de principal interesse. Porém, as luminárias são postas
em uma altura que assegure luz nas regiões adjacentes.
A desvantagem é a falta de flexibilidade na distribuição
interna da iluminação. Isto porque, caso o layout seja
alterado, a iluminação também precisará se deslocar.
Logo, esse sistema de iluminação precisa do
complemento da iluminação geral.
41. Os sistemas de iluminação são
classificados a partir da distribuição
proporcionada. Esta classificação se dá
através da quantidade de fluxo luminoso,
para cima e para baixo, da luminária. Nisto,
temos algumas divisões:
42. SISTEMA PRINCIPAL E SISTEMA SECUNDÁRIO
SISTEMA PRINCIPAL resolve as necessidades
funcionais e de uso do espaço
SISTEMA SECUNDÁRIO cria e desenha os efeitos
desejados no espaço
DIFICILMENTE É POSSIVEL CONCEBER UM
PROJETO SEM OS DOIS SISTEMAS ATUANDO
CONJUNTAMENTE