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GENILSON FAGUNDES DOS SANTOS
ANÁLISE DO PROGRAMA DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA
CONSUMO HUMANO – VIGIÁGUA DO MUNICÍPIO DE BODÓ.
Parnamirim - RN
2016
GENILSON FAGUNDES DOS SANTOS
ANÁLISE DO PROGRAMA DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA
CONSUMO HUMANO – VIGIÁGUA DO MUNICÍPIO DE BODÓ.
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso de Tecnologia em
Gestão Ambiental do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Rio
Grande do Norte, em cumprimento às
exigências legais como requisito parcial
à obtenção do título de Gestor Ambienta.
Orientador: Gustavo Soares de Araújo
Parnamirim - RN
2016
GENILSON FAGUNDES DOS SANTOS
ANÁLISE DO PROGRAMA DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA
CONSUMO HUMANO – VIGIÁGUA DO MUNICÍPIO DE BODÓ.
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso de Tecnologia em
Gestão Ambiental do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Rio
Grande do Norte, em cumprimento às
exigências legais como requisito parcial
à obtenção do título de Gestor Ambienta.
Orientador: Gustavo Soares de Araújo
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado e aprovado em ___/___/____,
pela seguinte Banca Examinadora:
______________________________________________________________
Nome do Prof Orientador - Presidente
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
______________________________________________________________
Nome do Prof convidado, Membro da banca - Examinadora
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
______________________________________________________________
Nome do Prof convidado, Membro da banca - Examinadora
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
Dedico este trabalho, assim como todas
as minhas demais conquistas, a minha
família, minha mãe (Sebastiana), minha
querida esposa (Vitória) e aos meus filhos
(Sterfferson e Ludmilla).
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, por me proporcionar força e perseverança
durante toda esta longa caminhada e por em nenhum momento me deixar
desanimar.
A minha mãe, irmãos, minha esposa e filhos, que durante todo esse tempo
foram os mais compreensíveis e pacientes possível, agradece a Juvito e a Fatima
pelo apoio dado a min na sua residência durante a vida acadêmica no período do
curso em Natal-RN, agradecer em geral a toda minha família e aos meus amigos,
em especial a Aucione, Aldenora e Tony, que me proporcionaram toda a liberdade
para a construção deste trabalho além da enorme confiança.
Ao professor Gustavo Soares de Araújo, pela paciência na orientação e
incentivo que tornaram possível a conclusão deste relatório.
RESUMO
Para a nossa sobrevivência, a água é um liquido precioso de suma importância para
a nossa alimentação, com isso a mesma tem que ser administrada para a população
em quantidade, qualidade e racionada, pois, com o alto crescimento da população
no mundo, estamos percebendo que a mesma está ficando escassa e devemos ter
um novo olhar a respeito da administração deste liquido. A importância da água é
clara, o seu consumo prioritário é o consumo humano, então temos que tratar a
mesma dentro das normas da Vigilância em Saúde para ser ministrada a população,
onde será evitado o surgimento de doenças. Hoje virmos que a maior parte das
enfermidades existentes é por falta de saneamento básico. Portanto, a vigilância em
saúde ambiental relacionada à qualidade da água para consumo humano visa
assegurar benefícios à saúde, garantindo à população acesso à água em
quantidade, qualidade. Daí percebeu a importância do programa que o mesmo
mostra as maneiras de fornecimento de água, a população de forma sustentável.
SISAGUA é o Sistema de Informação da Qualidade da Água para Consumo
Humano, onde o mesmo foi desenvolvido e implantado pelo Ministério da saúde,
sendo um sistema que é utilizado nas ações de vigilância e controle da qualidade
da água para o consumo humano. Nesta ocasião, este sistema contempla a ação de
coleta, e dar as informações de conformidade para identificação de problemas ou
causas sendo de caráter corretivo. É também de fundamental importância que o
Agente de vigilância sanitária do município de Bodó/RN, realize a alimentação dos
dados no SISAGUA, onde os mesmos são os dados de cadastros, controle e
vigilância da qualidade deste líquido precioso que é à água.
Palavras-chave: Sisagua. Vigilância em Saúde. Água
ABSTRACT
For our survival, water is a precious liquid of paramount importance to our food, it the
same has to be administered to the population quantity, quality and rationed,
because with the high population growth in the world, we are finding that it is getting
scarce and we should have a new look about the administration of this liquid. The
importance of water is clear, its primary use is for human consumption, so we have to
treat it within the health surveillance standards to be given to the population, which
will be avoided arisings diseases. Today, we see that most existing illness is due to
lack of sanitation. Therefore, the environmental health surveillance related to the
quality of water for human consumption to ensure health benefits, ensuring the
population access to water in quantity, quality. Then he realized the importance of
the program that it shows the ways of water supply, the population in a sustainable
way. SISAGUA is the Water Quality Information System for Human Consumption,
where it was developed and implemented by the Ministry of Health, with a system
that is used in surveillance and control of water quality for human consumption. On
this occasion, this system includes the collection action, and give the compliance
information to identify problems or causes and corrective character. It is also
essential that the health monitoring agent of the municipality of Bodó / RN, realize the
power of the data in SISAGUA, where they are data registers, control and monitoring
of the quality of this precious liquid that is water.
Keywords: SISAGUA. Health Surveillance. Water
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Percentual de amostras para os parâmetros Coliformes totais..................
Figura 2 - Percentual de amostras para os parâmetros de Escherichia Coli.............
Figura 3 - Percentual de amostras para os parâmetros de Tubidez..................
Figura 4 - Relatório de cumprimento do Plano de Amostragem de Bodó-RN.......
Figura 5 - Relatório de amostras analisadas pela vigilância de Bodó-RN
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Resultado das amostras analisadas dentro dos padrões de qualidade......
Tabela 2 - Resultado das amostras analisadas fora dos padrões de qualidade......
Tabela 3 - Resultado das amostras realizadas somente o análise de Escherichia
Coli................
Tabela 4 - Relatório de cumprimento do Plano de Amostragem de Bodó.......
Tabela 5 - Relatório de amostras analisadas pela vigilância de Bodó....
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................9
2 OBJETIVOS..................................................................................................10
2.1 OBJETIVO GERAL.........................................................................................11
2.1. 2 Objetivo específicos...................................................................................11
3 JUSTIFICATIVA............................................................................................11
4 DESENVOLVIMENTO...................................................................................12
4.1 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................12
4.1.1 Desenvolvimento........................................................................................13
4.1.2 PLANEJAMENTO DA PESQUISA................................................................13
4.1.3 Caracterização do objeto de estudo........................................................13
4.2.2 MÉTODO DA PESQUISA.............................................................................13
4.2.3 PROCEDIMENTOS DE COLETA.......................................................... .... 14
4.2.4 Materiais necessários para realizar a coleta............................................15
4.3 LOCAIS DE COLETAS.................................................................................15
4.3.1 TRANSPORTE DOS FRACOS COLETADOS AO LABORATÓRIO...............15
4.3.2 METAS DO PROGRAMA SISÁGUA PARA O MUNICÍPIO........................16
5. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS....................................17
5.1 NUMERO E TIPOS DE FORMAS DE ABASTECIMENTO CADASTRADOS NO
MUNCIPIO PELO SISAGUA....................................................................................17
5.2 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS.............................................................18
5.3 TURBIDEZ..........................................................................................................18
5.4 COLIFORMES....................................................................................................19
5.5 ESCHERICHIA COLI..........................................................................................19
5.6 RESULTADOS QUALITATIVO COM RELAÇÃO AOS LAUDOS DAS
AMOSTRAS ANALISADAS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA
- DENTRO DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE PARA O CONSUMO
HUMANO .......................................................................................................................
............21
5.7 RESULTADOS QUALITATIVO COM RELAÇÃO AOS LAUDOS DAS
AMOSTRAS ANALISADAS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA
- FORA DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE PARA O CONSUMO
HUMANO...................................................................................................................22
5.8 RESULTADOS QUALITATIVO COM RELAÇÃO AOS LAUDOS DAS
AMOSTRAS ANALISADAS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA
- FORA DOS PARÂMETRO DE QUALIDADE PARA O CONSUMO HUMANO QUE
NÃO FORAM
REALIZADOS.............................................................................................................22
5.9 RESULTADOS QUALITATIVO COM RELAÇÃO AOS LAUDOS DAS
AMOSTRAS ANALISADAS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
SOLUÇÃO ALTERNATIVA COLETIVA - SAC E SOLUÇÃO ALTERNATIVA
INDIVIDUAL – SAI......................................................................................................22
6. REPRESENTAÇÃO GRAFICICAS..................................................................23
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................27
REFERÊNCIAS...............................................................................................28
APÊNDICE A - Título do apêndice..................................................................29
ANEXOS A – Título do anexo.........................................................................29
1
1 INTRODUÇÃO
Com o crescimento constante do consumo e usos de água, os diversos
setores de produção têm se manifestados com o intuito de construir projetos que
contemple o uso e gestão dos recursos hídricos em observância a sua quantidade,
qualidade e o seu uso prioritário final de acordo com as normas vigentes de
consumo. A importância da água é clara, o seu consumo prioritário é o consumo
humano, então temos que tratar a mesma dentro das normas da Vigilância em
Saúde para ser ministrada a população, onde serão evitados surgimentos de
doenças. (BRASIL, 2005).
Dessa forma, é de suma importância ter a consciência que algumas ações
têm que serem levadas em considerações para que o uso da água seja sustentável,
e que a partir dai o setor saúde dos estados e municípios executem o modelo de
atuação, previstos no âmbito do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da
Água para Consumo Humano - Vigiagua, que considere a legislação vigente, a
proteção à saúde e o bem-estar da população.
O Vigiagua tem por objetivo garantir à população o acesso à água em
qualidade compatível com os padrões de potabilidade para a promoção da saúde,
prevendo um conjunto de ações adotadas continuamente pelas autoridades de
saúde pública para garantir que a água consumida pela população atenda ao padrão
e às normas estabelecidas na legislação vigente e para avaliar os riscos que a água
de consumo representa para a saúde humana. (SISAGUA/2016).
A Portaria Nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde,
que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade
da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, em seu Art.
2°, mostra a aplicabilidade da norma à água destinada ao consumo humano
proveniente de sistema e solução alternativa de abastecimento de água. Em
seu Art. 3° ressalta que toda água destinada ao consumo humano,
distribuída coletivamente por meio de sistema ou solução alternativa coletiva
de abastecimento de água, deve ser objeto de controle e vigilância da
qualidade da água, e no Capítulo III, trata das competências e
responsabilidades dos entes federados. (SISAGUA/2016).
Dai podemos afirma que o vigiagua é uma ferramenta que nos norteiam a
seguridade de uma qualidade nos serviços a serem executados na potabilidade de
água a ser fornecida a população.
A água é um liquido precioso de suma importância para a nossa alimentação,
com isso, a mesma tem que ser administrada para a população em quantidade,
2
qualidade e racionada, pois com o alto crescimento da população no mundo, a
mesma está ficando escassa e devemos ter um novo olhar a respeito da
administração deste liquido.
Portanto, a vigilância em saúde ambiental relacionada à qualidade da água
para consumo humano, visa assegurar benefícios à saúde, através da garantia à
população do acesso à água potável, conforme preconizado na portaria de
potabilidade da água. Daí percebe-se a importância da implementação do Vigiagua
nos municípios, que é o território onde a população vive, e também adoece,
principalmente por fatores relacionados as condições ambientais, como a falta de
saneamento básico e o consumo de água contaminada (OMS, 2007).
A implementação do Vigiagua nos municípios é confirmada pela alimentação
do Sistema de Informação da Qualidade da Água para Consumo Humano - Sisagua,
desenvolvido e implantado pelo Ministério da saúde, esse sistema é uma ferramenta
utilizada pelo programa nas ações de vigilância e controle da qualidade da água
para o consumo humano. O sistema permite a alimentação dos dados de coleta de
água e a retirada de relatórios de conformidade para identificação de problemas
relacionados aos parâmetros de qualidade da água analisados, sendo, portanto, de
caráter corretivo. Para tanto, e fundamental que os técnicos municipais de saúde
alimentem o Sisagua com as informações referentes aos três grandes componentes
do Vigiagua, a saber: Cadastros, Controle e Vigilância da qualidade da água.
Para uma fidedigna informação a respeitos dos componentes do Vigiagua
faz-se necessárias as seguintes ações: 1º) a análise permanente e
sistemática da informação sobre a qualidade da água para confirmar se o
manancial, o tratamento e a distribuição atendem aos objetivos e
regulamentos estabelecidos na legislação vigente; 2º) avaliação sistemática
das diversas modalidades de fornecimento de água às populações seja
coletiva ou individual, de forma a verificar o grau de risco representado à
saúde pública em função do manancial abastecedor, adequabilidade do
tratamento e questões de ordem operacional; e 3º) análise da evolução da
qualidade física, química e microbiológica, e sua correlação com as
enfermidades relacionadas com a qualidade da água em todo o sistema de
abastecimento de água, a fim de determinar o impacto na saúde dos
consumidores (BRASIL, 2005).
Neste contexto e conforme atendimento a portaria do Ministério da Saúde nº
2.914, de 12 de dezembro de 2011, o programa Vigiagua foi implantado no
município de Bodó-RN em 2015 (BRASIL, 2016). O objetivo desse trabalho será
analisar a implementação do Vigiagua no município de Bodó, podendo servir de
alerta aos gestores na busca de fornecimento de água com qualidade à população.
Além disso, pretende-se neste trabalho: Realizar um levantamento das formas de
3
abastecimento de água no município de Bodó (SAA, SAC e SAI); analisar o
percentual de atendimento da Portaria 2914/2011 em relação as amostras coletadas
no Sistema de Abastecimento do município (laudos satisfatório/insatisfatório) e,
elaborar um relatório de conformidade, que possa se apresentado à população,
sobre a qualidade da água e riscos à saúde.
O presente trabalho de pesquisa será de suma importancia para que
possamos verificar, através de coletas de amostras de água e posterior análise da
potabilidade das mesmas, a qualidade da água fornecida a população do município
de Bodó. Mediante estes resultados, o poder executivo municipal, juntamente com a
Secretaria de Estado da Saúde Pública – SESAP/RN poderá tomar as devidas
providencias, em caso de não conformidade dos resultados das análises da
qualidade da água fornecida e os padrões de potabilidade estabelecidos na Portaria
2.914/2011.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Serão utilizados nesta pesquisa, os fundamentos teóricos que baseia-se em
informações cientificas respaldando informações pertinentes ao desenvolvimento da
pesquisa cientifica, onde a mesma abordará assuntos relevantes ao VIGIAGUA:
Vigilância da Qualidade da Água para o Consumo Humano no município de Bodó –
RN. Este programa de vigilância, possui um sistema de informação, Sisagua, onde
são alimentados dados relativos às ações realizadas através do programa Vigiagua
pela vigilância sanitária municipal.
Segundo BEZERRA et al. (2005), o SISAGUA é um instrumento necessário
para a tomada de decisões no processo de promoção e prevenção de doenças de
transmissão hídrica e que o mesmo é gerenciado pela Coordenação de Vigilância
em Saúde Ambiental da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde
(MS) e aplicado pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
As ações de vigilância no tocante a qualidade da água para o consumo
humano abrangem desde local de captação até as residências da população, onde
daí passa a serem realizadas através das políticas de programa que contemplam a
vigilância epidemiologia, sanitária e a ambiental. É necessário envolver as
articulações com as politicas dos órgãos ambientais de saneamento e de gestão de
4
recursos hídricos, visando a proteção dos mananciais e bacias hídricas, bem como a
politica de defesa do consumidor (BRASIL, 2005).
No que se refere aos parâmetros de qualidade da água, o programa Vigiagua
reconhece três parâmetros básicos, são eles: Turbidez, Coliformes Totais/E. coli e
Cloro Residual Livre.
A turbidez é uma característica da água devida à presença de partículas
em estado coloidal, em suspensão, matéria orgânica e inorgânica finamente dividida,
plâncton e outros organismos microscópicos. Ela expressa a interferência à
passagem de luz através do líquido, portanto, simplificadamente, a transparência da
água. (ANA,2005). Valores de turbidez em torno de 8 UT ou menos são
imperceptíveis visualmente. Águas represadas usualmente apresentam turbidez
mais reduzida, decorrente da sedimentação das partículas em suspensão (BRASIL,
2006c)
A turbidez da água bruta é um dos principais parâmetros de seleção de
tecnologia de tratamento e de controle operacional dos processos de tratamento.
Águas represadas usualmente apresentam turbidez mais reduzida, decorrente da
sedimentação das partículas em suspensão. Na água distribuída, a turbidez informa
sobre a estanqueidade do sistema de distribuição, com a elevação da turbidez
podendo não indicar infiltrações na rede e riscos de pós-contaminação (BRASIL,
2006c).
No ponto de consumo, a turbidez assume também importância estético-
organoléptica, podendo provocar rejeição ao consumo. O padrão de turbidez para
água distribuída é de 5,0 UT (BRASIL, 2005).
Em 1855, Theodor Escherich isolou uma bactéria em fezes de crianças, a
qual recebeu a denominação original de Bacterium coli e mais tarde foi confirmada
como habitante do trato intestinal de seres humanos e animais de sangue quente
(HOFSTRA E HUISIN’T VELD, 1988).
As bactérias do grupo coliforme estão presentes no intestino humano e de
animais de sangue quente e são eliminadas nas fezes em números elevados (106/g
– 108/g). Entretanto, a partir da definição anterior, o grupo dos coliformes inclui
bactérias não exclusivamente de origem fecal, podendo ocorrer naturalmente no
solo, na água e em plantas. Além disso, principalmente em climas tropicais, os
coliformes apresentam capacidade de se multiplicar na água (OMS, 1995).
5
Simplificadamente, distinguem-se dos demais coliformes por possuírem as
enzimas ß-galactosidase e ß-glucoronidase; fermentam a lactose e o manitol com a
produção de ácido e gás e produzem indol a partir de triptofano a 44 oC-45 oC em
24 horas. São oxidase-negativas e não-hidrolisam a uréia (DHSS, 1982; OMS,
1995).
Algumas cepas crescem a 37 oC, mas não a 44 oC-45 oC, outras não
fermentam a lactose (cerca de 10%) ou são indol-negativas (cerca de 3%-5%)
(DHSS,1982; HOFSTRA E HUISIN’T VELD, 1988; OMS, 1995).
A origem fecal da E. coli é inquestionável e sua natureza ubíqua pouco
provável, o que valida seu papel mais preciso de organismo indicador de
contaminação tanto em águas naturais quanto em tratadas.
Segundo a Portaria do MS 2.914/2011, que dispõe sobre os procedimentos
de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu
padrão de potabilidade, mesma nos mostra que:
Art. 27º. A água potável deve estar em conformidade com padrão
microbiológico, conforme disposto no Anexo I e demais disposições desta
Portaria.
§ 1º No controle da qualidade da água, quando forem detectadas amostras
com resultado positivo para coliformes totais, mesmo em ensaios
presuntivos, ações corretivas devem ser adotadas e novas amostras devem
ser coletadas em dias imediatamente sucessivos até que revelem
resultados satisfatórios.
Art. 30º. Para a garantia da qualidade microbiológica da água, em
complementação às exigências relativas aos indicadores microbiológicos,
deve ser atendido o padrão de turbidez expresso no Anexo II e devem ser
observadas as demais exigências contidas nesta Portaria.
§ 1º Entre os 5% (cinco por cento) dos valores permitidos de turbidez
superiores ao VMP estabelecido no Anexo II a esta Portaria, para água
subterrânea com desinfecção, o limite máximo para qualquer amostra
pontual deve ser de 5,0 uT, assegurado, simultaneamente, o atendimento
ao VMP de 5,0 uT em toda a extensão do sistema de distribuição
(reservatório e rede).
Art. 31º. Os sistemas de abastecimento e soluções alternativas coletivas de
abastecimento de água que utilizam mananciais superficiais devem realizar
monitoramento mensal de Escherichia coli no(s) ponto(s) de captação de
água.
Para Queiroz et al (2012), apesar de alguns trabalhos científicos abordarem a
qualidade da água para consumo humano no tocante aos aspectos microbiológicos
e físico-químicos, aspectos legais e históricos referentes à sua inserção no Sistema
Único de Saúde, ainda são escassas publicações que lançam um olhar sobre a
operacionalização do Vigiagua, na instância municipal.
6
Em outro trabalho intitulado: Água e saúde: (des)integração entre vigilâncias e
as lições da práxis, Queiroz et al (2012) apresentou os obstáculos identificados para
uma efetivação das ações do VIGIAGUA, em especial aqueles relacionados as
ações intra e intersetorial:
“(I) a insuficiência de recursos humanos, desencadeando
multiplicidade de tarefas; (II) a rotatividade de pessoal,
impedindo a fluidez ou continuidade do processo, ao se
considerarem a perda de capital intelectual e as constantes
demandas por capacitação dos profissionais que adentram o
serviço; (III) as dificuldades para o estabelecimento de canais
de comunicação para a articulação de dados e informações
entre o Vigiagua e a VE, devido, principalmente, à prática
especializada já arraigada no serviço, e à falta de estímulo
político-financeiro para essa articulação; (IV) a priorização de
outros programas e campanhas, pela VE, como o combate à
dengue e à rubéola, demandas inerentes ao serviço; (V) o
processo político e os trâmites burocráticos, comuns na
administração pública, e que podem desacelerar, ou mesmo
inviabilizar a implantação de estratégias de articulação entre os
diferentes departamentos e setores da instância municipal.”
(Queiroz et al, 2012)
Em 2010, o VIGAGUA estava implementado em todos os estados do país,
com relação aos municípios, sua implantação atingiu 87% (Daniel & Cabral, 2011).
Dados obtidos na Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte,
mostraram que em 2015, apenas 30 dos 167 municípios do estado conseguiram
atingir metas satisfatória estabelecidas pelo estado, em relação a execução do
programa.
O trabalho de pesquisa será realizado na Secretaria Municipal de Saúde do
município de Bodó, no setor de Vigilância Epidemiologia e Sanitária, o qual é
responsável pela execução do programa Vigiagua.
7
3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS PELO PROGRAMA VIGIAGUA
DE BODÓ
3.1 Coletas de água
Mensalmente, o agente da vigilância sanitária municipal, coleta 06 (seis)
amostras de água e as envia ao Laboratório da 4ª Regional de Saúde (LAREC) no
município de Caicó, para as devidas análises.
Para a coleta das amostras de água são utilizados os seguintes
equipamentos: caixa térmica, frascos de coleta, álcool à 70%, algodão, prancheta e
formulários próprio de preenchimento de dados. O técnico que realiza a coleta das
amostras deve usar o jaleco, luvas e máscara. A análise do parâmetro Cloro residual
Livre é realizada em campo, com a utilização de um colorímetro.
3.1.1 Procedimentos de coleta
A primeira etapa da coleta é a verificação do Cloro Residual Livre (CRL),
atividade essa, que é realizada através do aparelho denominado de Fotômetro ou
colorímetro. O nível de CRL, indicado pelo aparelho, é registrado no próprio frasco
de coleta, que será enviado ao laboratório. O resultado do CRL é disponibilizado,
pelo LAREC, juntamente com o resultado dos demais parâmetros analisados pelo
laboratório.
Os procedimentos realizados para dar a segurança e confiabilidade a técnica
de coleta, segue os seguintes passos: Primeiramente assepsia da torneira com
álcool a 70%, onde sairá à água, abre a mesma e deixa à água derramar um pouco
pelo menos vinte segundos, depois, abre frasco de coleta vindo do laboratório já
esterilizado, realiza a coleta, fecha o mesmo faz as anotações na etiqueta do frasco
de coleta e coloca dentro da caixa térmica contendo os gelo artificial ou seja, com
temperatura ideal para a conservação do produto, em cada ponto de coleta é
registrado, em formulário especifico, os dados do pondo de coleta, endereço,
assinaturas do técnico da vigilância e de duas testemunhas que presenciaram a
realização dos trabalhos.
8
Para o procedimento, o agente utiliza luvas e jaleco. A coleta é realizada às
06h:00min da manhã, com horário marcado para chegar no laboratório até 12h:00
min.
3.1.2 Locais de coletas
As coletas das amostras de água são realizadas nos pontos localizados onde
há uma maior concentração de pessoas: Hospitais, Escolas, Sede da Prefeitura,
Creas, Laboratório de Análise Clinica, Câmara de Vereadores, Biblioteca, Caixa d`
´agua da Caern, etc...
3.1.3 Transporte dos fracos coletados ao laboratório
Para o procedimento do transporte para o envio dos frascos, ao laboratório,
há uma parceira com a secretaria de transporte da Prefeitura de Bodó, onde de
acordo com a data definida para o envio das coletas a prefeitura disponibiliza o
veiculo para transportar os fracos ao Laboratório localizado na IV regional de saúde
no município de Caicó, onde as coletas são analisadas. A saída do município de
Bodó ocorre as 09:00 (nove) horas da manhã, com chegada em Caicó
aproximadamente às 11:00 (onze) horas.
3.2 Alimentação do Sisiagua
O município de Bodó está inserido em um Plano Nacional de Amostragem
para o Vigiagua, onde a sua meta mensal de coleta são 06 (seis) perfazendo um
total de 72 amostras anuais (Quantitativo disponibilizado no Sisagua).
Após o envio dos frascos ao laboratório, os resultados são apresentados após
oito dias, onde os mesmos são enviados ao município. Os resultados dos laudos são
inseridos no Sisagua, juntamente com os resultados de Controle da Qualidade da
Água informados pela Companhia de Agua e Esgotos do Rio grande do Norte -
Caern, empresa que fornece à água através do Sistema de Abastecimento ao
município. Dessa forma, no Sisagua são alimentados os dados de vigilância
(análises realizadas pelo setor saúde) e de controle (análises realizadas pelo
responsável pelo abastecimento).
9
4. RESULTADOS DAS ANÁLISES REALIZADAS PELA VIGILÂNCIA
Apresentaremos a análise dos dados levantados na Secretaria Municipal de
Saúde de Bodó, e dando assim o suporte à pesquisa e objetivo do trabalho
realizado. O referencial teórico estudado anteriormente nos dá embasamento
necessário para a resposta do problema deste trabalho.
A análise e interpretação dos dados obtidos foram realizadas através da
pesquisa de acordo com as informações coletadas e lançadas em planilhas do
programa SISAGUA, fornecido pelo Ministério da Saúde e mediante estes dados,
construímos os gráficos representativos dos resultados obtidos. Os dados relativos
aos parâmetros de potabilidade foram fornecidos pelo laboratório Larec, o qual é
responsável pelo a análise das amostras coletadas no município.
4.1 Número e tipos de formas de abastecimento cadastrados pelo munícipio no
Sisagua
São três os tipos de forma de abastecimento cadastradas no Sisagua, os
quais fornecem à água as famílias, sendo monitoradas pelas suas referidas
companhias: 1º) O SAA (Sistema de Abastecimento de água) – composto pela
CONISA SERRA DE SANTANA cadastrado no Ministério da saúde com o código -
S240650000001, o qual abastece a zona rural do município; 2º) O SISTEMA
SERRA DE SANTANA - CAERN REGIONAL CAICO - cadastrado no Ministério da
saúde com o código- S240610000003, onde abastece a zona urbana do município, e
que ambas são denominadas de ADUTORA SERRA DE SANTANA; 3º) sistema de
abastecimento tipo SAC ( Solução Alternativa Coletiva), o qual é realizado pelo o
7BIM - 7 BATALHAO DE ENGENHARIA DE COMBATE 7 BE CMB, mediante
utilização de carros pipas, nas comunidades rurais, abastecendo algumas cisternas
como ponto de apoio para a população utilizarem a água.
4.2 Análises dos laudos referentes as coletas realizadas através do programa
Vigiagua de Bodó
Os resultados abaixo referem-se as coletas realizadas através do programa
Vigiagua do município de Bodó no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de
2015. Nesse período, foram coletadas 30 amostras de água.
10
Tabela 1. Resultado das amostras analisadas dentro dos padrões de qualidade
Forma Nome Período da coleta
das amostras
Região das
coletas
Resultados (%)
Coliformes
totais
(ausentes)
E. coli
(ausentes)
Turbidez
(uT)
SAA Serra de
Santana
01/01/2015
à 31/12/2015
Zona
urbana
13,33 77,5 43,33
SAA Conisa Serra de
Santana
01/01/2015
à 31/12/2015
Zona rural 00 2,50 6,67
(Fonte: Sisagua, 2016)
Tabela 2. Resultado das amostras analisadas fora dos padrões de qualidade
Forma Nome Período da coleta
das amostras
Região das
coletas
Resultados (%)
Coliformes
totais
(presentes)
E. coli
(presentes)
Turbidez
(uT)
SAA Serra de
Santana
01/01/2015
à 31/12/2015
Zona
urbana
73,34 10,0 43,33
SAA Conisa Serra de
Santana
01/01/2015
à 31/12/2015
Zona Rural 13,33 3,33 6,67
(Fonte: Sisagua, 2016)
Tabela 3. Resultado das amostras realizadas somente o análise de Escherichia Coli
Forma Nome Período da coleta
das amostras
Região das
coletas
Resultados (%)
Coliformes
totais
Não
(realizado)
E. coli
(Não
realizado)
Turbidez
(uT)
SAA Serra de
Santana
01/01/2015
à 31/12/2015
Zona
urbana
00 3,33 00
SAA Conisa Serra de
Santana
01/01/2015
à 31/12/2015
Zona Rural 00 3,34 00
(Fonte: Sisagua, 2016)
11
Tabela 4. Relatório de Cumprimento do Plano de Amostragem de Bodó.
(Fonte: SISAGUA, 2016)
Nesta tabela a mesma nos apresenta o cumprimento do Plano de
Amostragem pelo município, através da Secretaria Municipal de Saúde, setor de
12
Vigilância Epidemiologia e Sanitária, que mediante a nossa meta em atingir os
índice estabelecido pela Diretrizes Nacional do Plano de Amostragem dos
Parâmetros Básico Necessários do Quantitativo das Amostras Analisadas pela
Vigilância da Qualidade da Água para o consumo humano, que é de no máximo de
72 (setenta e duas), onde desta quantidade, no mínimo 30% (trinta) por cento das
amostras anuais são necessárias serem coletadas e analisas pelo município de
Bodó. Dados este estimado mediante a sua população, (SISAGUA,2016) . Nesta
ocasião, conseguirmos obter os seguintes índices abaixo, conforme tabela acima:
Coliformes Residuais Livres - 41,67%, Turbidez – 41,67%, Coliformes totais e
Escherichia Coli – 41,67%, Fluoreto – não realizado.
Tabela 5. Relatório de amostras analisadas pela vigilância de Bodó.
___________________________________________________________________
Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo
Humano
Data:08/05/2016 Hora: 08:24:58
Relatório de Vigilância - Amostras analisadas
Abrangência: RN – BODO
Período: 01/01/2015 à 31/12/2015
For
ma
Nome Data da
coleta
Área Colifor
mes
totais
E. Coli Turbide
z(ut)
Categoria
da Área
Zona Área
SAA Serra de
Santana
06/05/2015 Bairro Urbana Centro Ausente Ausente 12,65
SAA Serra de
Santana
06/05/2015 Bairro Urbana Centro Ausente Ausente 10,05
SAA Serra de
Santana
06/05/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 5,10
SAA Serra de
Santana
06/05/2015 Bairro Urbana Centro Presente Não
realizad
a
6.35
SAA Serra de
Santana
06/05/2015 Bairro Urbana Centro Ausente Ausente 5,35
SAA Serra de
Santana
06/05/2015 Bairro Urbana Centro Ausente Ausente 11,94
SAA Serra de 02/06/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 2,26
13
Santana
SAA Serra de
Santana
02/06/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 4,48
SAA Serra de
Santana
02/06/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 3,96
SAA Serra de
Santana
02/06/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 3,18
SAA Serra de
Santana
02/06/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 3,49
SAA Serra de
Santana
02/06/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 4,78
SAA Serra de
Santana
03/08/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 4,66
SAA Serra de
Santana
03/08/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 20,72
SAA Conisa
Serra de
Santana
03/08/2015 Povoad
o/Lugar
ejo
Rural Serra do
meio
Presente Ausente 31,88
SAA Conisa
Serra de
Santana
03/08/2015 Povoad
o/Lugar
ejo
Rural Serra do
meio
Presente Ausente 3,59
SAA Conisa
Serra de
Santana
03/08/2015 Povoad
o/Lugar
ejo
Rural Serra do
meio
Presente Ausente 7,27
SAA Conisa
Serra de
Santana
03/08/2015 Povoad
o/Lugar
ejo
Rural Serra do
meio
Presente Não
realizad
a
1,5
SAA Serra de
Santana
02/09/2015 Bairro Urbana Centro Presente Present
e
1,23
SAA Serra de
Santana
02/09/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 5,69
SAA Serra de
Santana
02/09/2015 Bairro Urbana Centro Presente Present
e
3,07
SAA Serra de
Santana
02/09/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 1,89
SAA Serra de
Santana
02/09/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 5,99
SAA Serra de
Santana
02/09/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 7,02
SAA Serra de
Santana
05/10/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 8,79
SAA Serra de
Santana
02/09/2015 Bairro Urbana Centro Presente Present
e
6,53
SAA Serra de
Santana
05/10/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 1,90
SAA Serra de
Santana
05/10/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 5,92
SAA Serra de
Santana
05/10/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 4,47
SAA Serra de
Santana
05/10/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 1,6
(Fonte: SISAGUA, 2016)
Nesta seção, a referida tabela nos mostra as amostras analisadas no período,
onde a mesma fornece os seguintes dados e parâmetros:
14
A forma e o tipo de sistema de abastecimento, a data que foi coletada a
amostra em campo, à área onde foi realizada a coleta, podendo ser é urbana ou
rural e por fim os resultados dos parâmetros dos índices com seus respectivos
percentuais de Coliformes totais, Escherichia Coli e Turbidez, (SISAGUA,2016).
Onde nos dois primeiros, apresentam resultados de ausências de partículas ( que
quer dizer dentro do padrão de qualidade), presenças de partículas ( fora do
padrões de qualidade) e a turbidez que apresenta resultados dentro dos padrões
em algumas amostras que é de até 5,0 uT (unidade de turbidez), como também nos
mostra alguns resultados fora do padrão que é acima de 5,0 ut, apresentando assim
um resultado preocupante que a presença de materiais em suspensão na água.
Figura 1. Percentual de amostras para os parâmetros Coliformes totais.
(Fonte: AUTOR, 2016)
No gráfico 1, mostra que das 30 (trinta) amostras coletadas e analisadas no
período, 13,33% estão dentro dos padrões, onde também relata que 86,67%, estão
15
acima dos padrões permitidos para uma água de boa qualidade a ser fornecida a ser
humano.
Figura 2. Percentual de amostras para os parâmetros de Escherichia Coli.
(Fonte: AUTOR, 2016)
O presente gráfico mostra os resultados do parâmetro da qualidade da água sobre as
bacterias Escherichia Coli, apresentando conforme as 30 (trinta) amostras colhidas no
periodo, 80% das mesmas estão dentro dos padrões que é de ausença em 100ml (de bacterias),
mas, também no entanto o mesmo apresenta que 13,33% que estão fora dos padrões (há
presença de bacterias) , ou seja, estão acima do índice permitido e 6,67% das amostras não foi
realizado o análise do parametro, vindo do laboratório o resultado em branco relatando que
não foi realizado.
16
Figura 3. Percentual de amostras para os parâmetros de Turbidez.
(Fonte: AUTOR, 2016)
O gráfico acima mostra os resultados do parâmetro da qualidade da água no tocante da
turbidez, onde na referida pesquisa foi constatado que das 30 (trinta) amostras colhidas no
periodo, 50% das mesmas estão dentro dos padrões que é de até 5,0 uT (unidade de turbidez),
mas, também o mesmo mostra que 50% estão fora dos padrões, ou seja, estão acima do índice
permitido.
17
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A presente pesquisa realizada com apoio da Secretaria Municipal de Saúde
de Bodó, setor de Vigilância e Saúde Ambiental, e o laboratório LAREC, no
município de Caicó, proporcionará a Secretaria Municipal de Saúde de Bodó e ao
próprio município, o conhecimento da real situação dos parâmetros de qualidade da
água para o consumo humano que chega até a população da cidade. Os resultados
desse trabalho constituirão um relatório de conformidades dos parâmetros
analisados, podendo assim, nortear as ações visando solucionar as inconsistências
apontadas na qualidade da água para o consumo das famílias bodoense.
Portanto virmos que há a necessidade de realizar uma ação mais eficaz de
controle de qualidade da água, e sugerimos ao poder publico municipal mediante a
secretaria municipal de saúde, de obras e do meio ambiente, e a Companhia de
Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte – CAERN, a realização de medidas de
intensificação para limpeza, tratamento e ações corretivas no contexto de
higienização dos reservatórios de água, como também na rede de distribuição, onde
se verificou uma percentual de amostras fora dos padrões de qualidade, como a
Turbidez, Coliformes totais e Escherichia Coli.
18
REFERÊNCIAS:
______. Portaria n.º 2914, de 12 de Dezembro de 2011. Que dispõe sobre os
procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo
humano e seu padrão de potabilidade.. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 14
dez. 2011.
BEZERRA, N. R. et al. Sistema de Informações de Vigilância da Qualidade da água
para o consumo humano no Brasil. Cad. Saúde Col., Rio de Janeiro, v. 13, n; 1, p
151-156, jan/mar. 2005.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.
Brasília: Senado Federal, 1988.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral
de Vigilância em Saúde Ambiental. Diretrizes Nacional do Plano de Amostragem
da Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada a Qualidade da água para o
Consumo Humano. Brasília, DF, 2006.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral
de Vigilância em Saúde Ambiental. Programa Nacional de Vigilância em Saúde
Ambiental Relacionada à Qualidade da água para Consumo Humano. Brasília,
DF, 2005.
Gil, Antônio Carlos: Métodos e técnicas de pesquisa social / Antonio Carlos Gil. -
6. ed. - São Paulo : Atlas, 2008.
ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD-OMS. Guías para la calidad del agua
potable. Genebra: OMS, 1995. 195 p.
HOFSTRA E HUISIN’T VELD, H.; HUISIN’T VELD, J. H. J. Methods for the
detection and isolation of Escherichia coli including pathogenic strains.
Journal of Applied Bacteriology Symposium Supplement, p. 197S-212S, 1988.
19
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Panorama da qualidade das águas
superficiais no Brasil. Brasília, 2005. 176 p.
BRASIL, Ministério da Saúde. Manual de procedimentos de vigilância em saúde
ambiental relacionada à qualidade da água para consumo humano. Secretaria
de Vigilância em Saúde – Brasília: Ministério da Saúde, 2006c. 89 p.
APÊNDICE A – FOTOS DAS ATIVIDADES REALIZADAS NAS COLETAS DAS
AMOSTRAS
ANEXOS A - Foto 1- Assepsia da torneira (Fonte: AUTOR, 2016)
ANEXOS A - Foto 2- Coleta da amostra na torneira da pia (Fonte: AUTOR, 2016)
20
ANEXOS A - Foto 3 - Assepsia da torneira em torneira antes da reservação
(Fonte: AUTOR, 2016)
ANEXOS A - Foto 4 – Coleta na torneira antes da reservação (Fonte: AUTOR, 2016)
21
APÊNDICE B – MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
ANEXOS B - Materiais e equipamentos utilizados nas coletas das amostras
Álcool à 70%, Algodão, Luvas de látex , Frascos de plásticos, Jaleco, Caixa
Térmica, Prancheta, e formulário de preenchimento das informações.
ANEXOS B Foto 1 – Formulário e prancheta (Fonte: AUTOR, 2016)
ANEXOS B Foto 2 – Caixa térmica, álcool, algodão, luvas de látex e jaleco
(Fonte: AUTOR, 2016)
22
ANEXOS B Foto 3 – Fotômetro (calorímetro) (Fonte: AUTOR, 2016)
ANEXOS B Foto 4 – Frascos de plástico (Fonte: AUTOR, 2016)
23
APÊNDICE C – ALGUNS LOCAIS ONDE É REALIZADO AS COLETAS
ANEXOS C - Foto 1 – Sede da prefeitura (Fonte: AUTOR, 2016)
ANEXOS C - Foto 2 – Posto de saúde (Fonte: AUTOR, 2016)
24
ANEXOS C - Foto 3 – Câmara de Vereadores (Fonte: AUTOR, 2016)
ANEXOS C - Foto 4 – Escola (Fonte: AUTOR, 2016)
ANEXOS C - Foto 5 – Cras e Creas (Fonte: AUTOR, 2016)
25
ANEXOS C - Foto 6 – Laboratório (Fonte: AUTOR, 2016)
ANEXOS C - Foto 7 – Torneira de saída da reservação da caixa d’água da CAERN
(Fonte: AUTOR, 2016)
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Análise do Programa Vigilância Qualidade Água Consumo Humano Município Bodó

  • 1. UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE CÂMPUS EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DIRETORIA ACADÊMICA CURSOS DE GRADUAÇÃO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL GENILSON FAGUNDES DOS SANTOS ANÁLISE DO PROGRAMA DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO – VIGIÁGUA DO MUNICÍPIO DE BODÓ. Parnamirim - RN 2016
  • 2. GENILSON FAGUNDES DOS SANTOS ANÁLISE DO PROGRAMA DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO – VIGIÁGUA DO MUNICÍPIO DE BODÓ. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, em cumprimento às exigências legais como requisito parcial à obtenção do título de Gestor Ambienta. Orientador: Gustavo Soares de Araújo Parnamirim - RN 2016
  • 3. GENILSON FAGUNDES DOS SANTOS ANÁLISE DO PROGRAMA DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO – VIGIÁGUA DO MUNICÍPIO DE BODÓ. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, em cumprimento às exigências legais como requisito parcial à obtenção do título de Gestor Ambienta. Orientador: Gustavo Soares de Araújo Trabalho de Conclusão de Curso apresentado e aprovado em ___/___/____, pela seguinte Banca Examinadora: ______________________________________________________________ Nome do Prof Orientador - Presidente Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte ______________________________________________________________ Nome do Prof convidado, Membro da banca - Examinadora Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte ______________________________________________________________ Nome do Prof convidado, Membro da banca - Examinadora Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte
  • 4. Dedico este trabalho, assim como todas as minhas demais conquistas, a minha família, minha mãe (Sebastiana), minha querida esposa (Vitória) e aos meus filhos (Sterfferson e Ludmilla).
  • 5. AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, por me proporcionar força e perseverança durante toda esta longa caminhada e por em nenhum momento me deixar desanimar. A minha mãe, irmãos, minha esposa e filhos, que durante todo esse tempo foram os mais compreensíveis e pacientes possível, agradece a Juvito e a Fatima pelo apoio dado a min na sua residência durante a vida acadêmica no período do curso em Natal-RN, agradecer em geral a toda minha família e aos meus amigos, em especial a Aucione, Aldenora e Tony, que me proporcionaram toda a liberdade para a construção deste trabalho além da enorme confiança. Ao professor Gustavo Soares de Araújo, pela paciência na orientação e incentivo que tornaram possível a conclusão deste relatório.
  • 6. RESUMO Para a nossa sobrevivência, a água é um liquido precioso de suma importância para a nossa alimentação, com isso a mesma tem que ser administrada para a população em quantidade, qualidade e racionada, pois, com o alto crescimento da população no mundo, estamos percebendo que a mesma está ficando escassa e devemos ter um novo olhar a respeito da administração deste liquido. A importância da água é clara, o seu consumo prioritário é o consumo humano, então temos que tratar a mesma dentro das normas da Vigilância em Saúde para ser ministrada a população, onde será evitado o surgimento de doenças. Hoje virmos que a maior parte das enfermidades existentes é por falta de saneamento básico. Portanto, a vigilância em saúde ambiental relacionada à qualidade da água para consumo humano visa assegurar benefícios à saúde, garantindo à população acesso à água em quantidade, qualidade. Daí percebeu a importância do programa que o mesmo mostra as maneiras de fornecimento de água, a população de forma sustentável. SISAGUA é o Sistema de Informação da Qualidade da Água para Consumo Humano, onde o mesmo foi desenvolvido e implantado pelo Ministério da saúde, sendo um sistema que é utilizado nas ações de vigilância e controle da qualidade da água para o consumo humano. Nesta ocasião, este sistema contempla a ação de coleta, e dar as informações de conformidade para identificação de problemas ou causas sendo de caráter corretivo. É também de fundamental importância que o Agente de vigilância sanitária do município de Bodó/RN, realize a alimentação dos dados no SISAGUA, onde os mesmos são os dados de cadastros, controle e vigilância da qualidade deste líquido precioso que é à água. Palavras-chave: Sisagua. Vigilância em Saúde. Água
  • 7. ABSTRACT For our survival, water is a precious liquid of paramount importance to our food, it the same has to be administered to the population quantity, quality and rationed, because with the high population growth in the world, we are finding that it is getting scarce and we should have a new look about the administration of this liquid. The importance of water is clear, its primary use is for human consumption, so we have to treat it within the health surveillance standards to be given to the population, which will be avoided arisings diseases. Today, we see that most existing illness is due to lack of sanitation. Therefore, the environmental health surveillance related to the quality of water for human consumption to ensure health benefits, ensuring the population access to water in quantity, quality. Then he realized the importance of the program that it shows the ways of water supply, the population in a sustainable way. SISAGUA is the Water Quality Information System for Human Consumption, where it was developed and implemented by the Ministry of Health, with a system that is used in surveillance and control of water quality for human consumption. On this occasion, this system includes the collection action, and give the compliance information to identify problems or causes and corrective character. It is also essential that the health monitoring agent of the municipality of Bodó / RN, realize the power of the data in SISAGUA, where they are data registers, control and monitoring of the quality of this precious liquid that is water. Keywords: SISAGUA. Health Surveillance. Water
  • 8. LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Percentual de amostras para os parâmetros Coliformes totais.................. Figura 2 - Percentual de amostras para os parâmetros de Escherichia Coli............. Figura 3 - Percentual de amostras para os parâmetros de Tubidez.................. Figura 4 - Relatório de cumprimento do Plano de Amostragem de Bodó-RN....... Figura 5 - Relatório de amostras analisadas pela vigilância de Bodó-RN
  • 9. LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Resultado das amostras analisadas dentro dos padrões de qualidade...... Tabela 2 - Resultado das amostras analisadas fora dos padrões de qualidade...... Tabela 3 - Resultado das amostras realizadas somente o análise de Escherichia Coli................ Tabela 4 - Relatório de cumprimento do Plano de Amostragem de Bodó....... Tabela 5 - Relatório de amostras analisadas pela vigilância de Bodó....
  • 10. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO................................................................................................9 2 OBJETIVOS..................................................................................................10 2.1 OBJETIVO GERAL.........................................................................................11 2.1. 2 Objetivo específicos...................................................................................11 3 JUSTIFICATIVA............................................................................................11 4 DESENVOLVIMENTO...................................................................................12 4.1 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................12 4.1.1 Desenvolvimento........................................................................................13 4.1.2 PLANEJAMENTO DA PESQUISA................................................................13 4.1.3 Caracterização do objeto de estudo........................................................13 4.2.2 MÉTODO DA PESQUISA.............................................................................13 4.2.3 PROCEDIMENTOS DE COLETA.......................................................... .... 14 4.2.4 Materiais necessários para realizar a coleta............................................15 4.3 LOCAIS DE COLETAS.................................................................................15 4.3.1 TRANSPORTE DOS FRACOS COLETADOS AO LABORATÓRIO...............15 4.3.2 METAS DO PROGRAMA SISÁGUA PARA O MUNICÍPIO........................16 5. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS....................................17 5.1 NUMERO E TIPOS DE FORMAS DE ABASTECIMENTO CADASTRADOS NO MUNCIPIO PELO SISAGUA....................................................................................17 5.2 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS.............................................................18 5.3 TURBIDEZ..........................................................................................................18 5.4 COLIFORMES....................................................................................................19 5.5 ESCHERICHIA COLI..........................................................................................19 5.6 RESULTADOS QUALITATIVO COM RELAÇÃO AOS LAUDOS DAS AMOSTRAS ANALISADAS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA - DENTRO DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE PARA O CONSUMO HUMANO ....................................................................................................................... ............21
  • 11. 5.7 RESULTADOS QUALITATIVO COM RELAÇÃO AOS LAUDOS DAS AMOSTRAS ANALISADAS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA - FORA DOS PARÂMETROS DE QUALIDADE PARA O CONSUMO HUMANO...................................................................................................................22 5.8 RESULTADOS QUALITATIVO COM RELAÇÃO AOS LAUDOS DAS AMOSTRAS ANALISADAS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA - FORA DOS PARÂMETRO DE QUALIDADE PARA O CONSUMO HUMANO QUE NÃO FORAM REALIZADOS.............................................................................................................22 5.9 RESULTADOS QUALITATIVO COM RELAÇÃO AOS LAUDOS DAS AMOSTRAS ANALISADAS DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SOLUÇÃO ALTERNATIVA COLETIVA - SAC E SOLUÇÃO ALTERNATIVA INDIVIDUAL – SAI......................................................................................................22 6. REPRESENTAÇÃO GRAFICICAS..................................................................23 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................27 REFERÊNCIAS...............................................................................................28 APÊNDICE A - Título do apêndice..................................................................29 ANEXOS A – Título do anexo.........................................................................29
  • 12. 1 1 INTRODUÇÃO Com o crescimento constante do consumo e usos de água, os diversos setores de produção têm se manifestados com o intuito de construir projetos que contemple o uso e gestão dos recursos hídricos em observância a sua quantidade, qualidade e o seu uso prioritário final de acordo com as normas vigentes de consumo. A importância da água é clara, o seu consumo prioritário é o consumo humano, então temos que tratar a mesma dentro das normas da Vigilância em Saúde para ser ministrada a população, onde serão evitados surgimentos de doenças. (BRASIL, 2005). Dessa forma, é de suma importância ter a consciência que algumas ações têm que serem levadas em considerações para que o uso da água seja sustentável, e que a partir dai o setor saúde dos estados e municípios executem o modelo de atuação, previstos no âmbito do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano - Vigiagua, que considere a legislação vigente, a proteção à saúde e o bem-estar da população. O Vigiagua tem por objetivo garantir à população o acesso à água em qualidade compatível com os padrões de potabilidade para a promoção da saúde, prevendo um conjunto de ações adotadas continuamente pelas autoridades de saúde pública para garantir que a água consumida pela população atenda ao padrão e às normas estabelecidas na legislação vigente e para avaliar os riscos que a água de consumo representa para a saúde humana. (SISAGUA/2016). A Portaria Nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011 do Ministério da Saúde, que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, em seu Art. 2°, mostra a aplicabilidade da norma à água destinada ao consumo humano proveniente de sistema e solução alternativa de abastecimento de água. Em seu Art. 3° ressalta que toda água destinada ao consumo humano, distribuída coletivamente por meio de sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água, deve ser objeto de controle e vigilância da qualidade da água, e no Capítulo III, trata das competências e responsabilidades dos entes federados. (SISAGUA/2016). Dai podemos afirma que o vigiagua é uma ferramenta que nos norteiam a seguridade de uma qualidade nos serviços a serem executados na potabilidade de água a ser fornecida a população. A água é um liquido precioso de suma importância para a nossa alimentação, com isso, a mesma tem que ser administrada para a população em quantidade,
  • 13. 2 qualidade e racionada, pois com o alto crescimento da população no mundo, a mesma está ficando escassa e devemos ter um novo olhar a respeito da administração deste liquido. Portanto, a vigilância em saúde ambiental relacionada à qualidade da água para consumo humano, visa assegurar benefícios à saúde, através da garantia à população do acesso à água potável, conforme preconizado na portaria de potabilidade da água. Daí percebe-se a importância da implementação do Vigiagua nos municípios, que é o território onde a população vive, e também adoece, principalmente por fatores relacionados as condições ambientais, como a falta de saneamento básico e o consumo de água contaminada (OMS, 2007). A implementação do Vigiagua nos municípios é confirmada pela alimentação do Sistema de Informação da Qualidade da Água para Consumo Humano - Sisagua, desenvolvido e implantado pelo Ministério da saúde, esse sistema é uma ferramenta utilizada pelo programa nas ações de vigilância e controle da qualidade da água para o consumo humano. O sistema permite a alimentação dos dados de coleta de água e a retirada de relatórios de conformidade para identificação de problemas relacionados aos parâmetros de qualidade da água analisados, sendo, portanto, de caráter corretivo. Para tanto, e fundamental que os técnicos municipais de saúde alimentem o Sisagua com as informações referentes aos três grandes componentes do Vigiagua, a saber: Cadastros, Controle e Vigilância da qualidade da água. Para uma fidedigna informação a respeitos dos componentes do Vigiagua faz-se necessárias as seguintes ações: 1º) a análise permanente e sistemática da informação sobre a qualidade da água para confirmar se o manancial, o tratamento e a distribuição atendem aos objetivos e regulamentos estabelecidos na legislação vigente; 2º) avaliação sistemática das diversas modalidades de fornecimento de água às populações seja coletiva ou individual, de forma a verificar o grau de risco representado à saúde pública em função do manancial abastecedor, adequabilidade do tratamento e questões de ordem operacional; e 3º) análise da evolução da qualidade física, química e microbiológica, e sua correlação com as enfermidades relacionadas com a qualidade da água em todo o sistema de abastecimento de água, a fim de determinar o impacto na saúde dos consumidores (BRASIL, 2005). Neste contexto e conforme atendimento a portaria do Ministério da Saúde nº 2.914, de 12 de dezembro de 2011, o programa Vigiagua foi implantado no município de Bodó-RN em 2015 (BRASIL, 2016). O objetivo desse trabalho será analisar a implementação do Vigiagua no município de Bodó, podendo servir de alerta aos gestores na busca de fornecimento de água com qualidade à população. Além disso, pretende-se neste trabalho: Realizar um levantamento das formas de
  • 14. 3 abastecimento de água no município de Bodó (SAA, SAC e SAI); analisar o percentual de atendimento da Portaria 2914/2011 em relação as amostras coletadas no Sistema de Abastecimento do município (laudos satisfatório/insatisfatório) e, elaborar um relatório de conformidade, que possa se apresentado à população, sobre a qualidade da água e riscos à saúde. O presente trabalho de pesquisa será de suma importancia para que possamos verificar, através de coletas de amostras de água e posterior análise da potabilidade das mesmas, a qualidade da água fornecida a população do município de Bodó. Mediante estes resultados, o poder executivo municipal, juntamente com a Secretaria de Estado da Saúde Pública – SESAP/RN poderá tomar as devidas providencias, em caso de não conformidade dos resultados das análises da qualidade da água fornecida e os padrões de potabilidade estabelecidos na Portaria 2.914/2011. 2. REFERENCIAL TEÓRICO Serão utilizados nesta pesquisa, os fundamentos teóricos que baseia-se em informações cientificas respaldando informações pertinentes ao desenvolvimento da pesquisa cientifica, onde a mesma abordará assuntos relevantes ao VIGIAGUA: Vigilância da Qualidade da Água para o Consumo Humano no município de Bodó – RN. Este programa de vigilância, possui um sistema de informação, Sisagua, onde são alimentados dados relativos às ações realizadas através do programa Vigiagua pela vigilância sanitária municipal. Segundo BEZERRA et al. (2005), o SISAGUA é um instrumento necessário para a tomada de decisões no processo de promoção e prevenção de doenças de transmissão hídrica e que o mesmo é gerenciado pela Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (MS) e aplicado pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. As ações de vigilância no tocante a qualidade da água para o consumo humano abrangem desde local de captação até as residências da população, onde daí passa a serem realizadas através das políticas de programa que contemplam a vigilância epidemiologia, sanitária e a ambiental. É necessário envolver as articulações com as politicas dos órgãos ambientais de saneamento e de gestão de
  • 15. 4 recursos hídricos, visando a proteção dos mananciais e bacias hídricas, bem como a politica de defesa do consumidor (BRASIL, 2005). No que se refere aos parâmetros de qualidade da água, o programa Vigiagua reconhece três parâmetros básicos, são eles: Turbidez, Coliformes Totais/E. coli e Cloro Residual Livre. A turbidez é uma característica da água devida à presença de partículas em estado coloidal, em suspensão, matéria orgânica e inorgânica finamente dividida, plâncton e outros organismos microscópicos. Ela expressa a interferência à passagem de luz através do líquido, portanto, simplificadamente, a transparência da água. (ANA,2005). Valores de turbidez em torno de 8 UT ou menos são imperceptíveis visualmente. Águas represadas usualmente apresentam turbidez mais reduzida, decorrente da sedimentação das partículas em suspensão (BRASIL, 2006c) A turbidez da água bruta é um dos principais parâmetros de seleção de tecnologia de tratamento e de controle operacional dos processos de tratamento. Águas represadas usualmente apresentam turbidez mais reduzida, decorrente da sedimentação das partículas em suspensão. Na água distribuída, a turbidez informa sobre a estanqueidade do sistema de distribuição, com a elevação da turbidez podendo não indicar infiltrações na rede e riscos de pós-contaminação (BRASIL, 2006c). No ponto de consumo, a turbidez assume também importância estético- organoléptica, podendo provocar rejeição ao consumo. O padrão de turbidez para água distribuída é de 5,0 UT (BRASIL, 2005). Em 1855, Theodor Escherich isolou uma bactéria em fezes de crianças, a qual recebeu a denominação original de Bacterium coli e mais tarde foi confirmada como habitante do trato intestinal de seres humanos e animais de sangue quente (HOFSTRA E HUISIN’T VELD, 1988). As bactérias do grupo coliforme estão presentes no intestino humano e de animais de sangue quente e são eliminadas nas fezes em números elevados (106/g – 108/g). Entretanto, a partir da definição anterior, o grupo dos coliformes inclui bactérias não exclusivamente de origem fecal, podendo ocorrer naturalmente no solo, na água e em plantas. Além disso, principalmente em climas tropicais, os coliformes apresentam capacidade de se multiplicar na água (OMS, 1995).
  • 16. 5 Simplificadamente, distinguem-se dos demais coliformes por possuírem as enzimas ß-galactosidase e ß-glucoronidase; fermentam a lactose e o manitol com a produção de ácido e gás e produzem indol a partir de triptofano a 44 oC-45 oC em 24 horas. São oxidase-negativas e não-hidrolisam a uréia (DHSS, 1982; OMS, 1995). Algumas cepas crescem a 37 oC, mas não a 44 oC-45 oC, outras não fermentam a lactose (cerca de 10%) ou são indol-negativas (cerca de 3%-5%) (DHSS,1982; HOFSTRA E HUISIN’T VELD, 1988; OMS, 1995). A origem fecal da E. coli é inquestionável e sua natureza ubíqua pouco provável, o que valida seu papel mais preciso de organismo indicador de contaminação tanto em águas naturais quanto em tratadas. Segundo a Portaria do MS 2.914/2011, que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, mesma nos mostra que: Art. 27º. A água potável deve estar em conformidade com padrão microbiológico, conforme disposto no Anexo I e demais disposições desta Portaria. § 1º No controle da qualidade da água, quando forem detectadas amostras com resultado positivo para coliformes totais, mesmo em ensaios presuntivos, ações corretivas devem ser adotadas e novas amostras devem ser coletadas em dias imediatamente sucessivos até que revelem resultados satisfatórios. Art. 30º. Para a garantia da qualidade microbiológica da água, em complementação às exigências relativas aos indicadores microbiológicos, deve ser atendido o padrão de turbidez expresso no Anexo II e devem ser observadas as demais exigências contidas nesta Portaria. § 1º Entre os 5% (cinco por cento) dos valores permitidos de turbidez superiores ao VMP estabelecido no Anexo II a esta Portaria, para água subterrânea com desinfecção, o limite máximo para qualquer amostra pontual deve ser de 5,0 uT, assegurado, simultaneamente, o atendimento ao VMP de 5,0 uT em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede). Art. 31º. Os sistemas de abastecimento e soluções alternativas coletivas de abastecimento de água que utilizam mananciais superficiais devem realizar monitoramento mensal de Escherichia coli no(s) ponto(s) de captação de água. Para Queiroz et al (2012), apesar de alguns trabalhos científicos abordarem a qualidade da água para consumo humano no tocante aos aspectos microbiológicos e físico-químicos, aspectos legais e históricos referentes à sua inserção no Sistema Único de Saúde, ainda são escassas publicações que lançam um olhar sobre a operacionalização do Vigiagua, na instância municipal.
  • 17. 6 Em outro trabalho intitulado: Água e saúde: (des)integração entre vigilâncias e as lições da práxis, Queiroz et al (2012) apresentou os obstáculos identificados para uma efetivação das ações do VIGIAGUA, em especial aqueles relacionados as ações intra e intersetorial: “(I) a insuficiência de recursos humanos, desencadeando multiplicidade de tarefas; (II) a rotatividade de pessoal, impedindo a fluidez ou continuidade do processo, ao se considerarem a perda de capital intelectual e as constantes demandas por capacitação dos profissionais que adentram o serviço; (III) as dificuldades para o estabelecimento de canais de comunicação para a articulação de dados e informações entre o Vigiagua e a VE, devido, principalmente, à prática especializada já arraigada no serviço, e à falta de estímulo político-financeiro para essa articulação; (IV) a priorização de outros programas e campanhas, pela VE, como o combate à dengue e à rubéola, demandas inerentes ao serviço; (V) o processo político e os trâmites burocráticos, comuns na administração pública, e que podem desacelerar, ou mesmo inviabilizar a implantação de estratégias de articulação entre os diferentes departamentos e setores da instância municipal.” (Queiroz et al, 2012) Em 2010, o VIGAGUA estava implementado em todos os estados do país, com relação aos municípios, sua implantação atingiu 87% (Daniel & Cabral, 2011). Dados obtidos na Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte, mostraram que em 2015, apenas 30 dos 167 municípios do estado conseguiram atingir metas satisfatória estabelecidas pelo estado, em relação a execução do programa. O trabalho de pesquisa será realizado na Secretaria Municipal de Saúde do município de Bodó, no setor de Vigilância Epidemiologia e Sanitária, o qual é responsável pela execução do programa Vigiagua.
  • 18. 7 3. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS PELO PROGRAMA VIGIAGUA DE BODÓ 3.1 Coletas de água Mensalmente, o agente da vigilância sanitária municipal, coleta 06 (seis) amostras de água e as envia ao Laboratório da 4ª Regional de Saúde (LAREC) no município de Caicó, para as devidas análises. Para a coleta das amostras de água são utilizados os seguintes equipamentos: caixa térmica, frascos de coleta, álcool à 70%, algodão, prancheta e formulários próprio de preenchimento de dados. O técnico que realiza a coleta das amostras deve usar o jaleco, luvas e máscara. A análise do parâmetro Cloro residual Livre é realizada em campo, com a utilização de um colorímetro. 3.1.1 Procedimentos de coleta A primeira etapa da coleta é a verificação do Cloro Residual Livre (CRL), atividade essa, que é realizada através do aparelho denominado de Fotômetro ou colorímetro. O nível de CRL, indicado pelo aparelho, é registrado no próprio frasco de coleta, que será enviado ao laboratório. O resultado do CRL é disponibilizado, pelo LAREC, juntamente com o resultado dos demais parâmetros analisados pelo laboratório. Os procedimentos realizados para dar a segurança e confiabilidade a técnica de coleta, segue os seguintes passos: Primeiramente assepsia da torneira com álcool a 70%, onde sairá à água, abre a mesma e deixa à água derramar um pouco pelo menos vinte segundos, depois, abre frasco de coleta vindo do laboratório já esterilizado, realiza a coleta, fecha o mesmo faz as anotações na etiqueta do frasco de coleta e coloca dentro da caixa térmica contendo os gelo artificial ou seja, com temperatura ideal para a conservação do produto, em cada ponto de coleta é registrado, em formulário especifico, os dados do pondo de coleta, endereço, assinaturas do técnico da vigilância e de duas testemunhas que presenciaram a realização dos trabalhos.
  • 19. 8 Para o procedimento, o agente utiliza luvas e jaleco. A coleta é realizada às 06h:00min da manhã, com horário marcado para chegar no laboratório até 12h:00 min. 3.1.2 Locais de coletas As coletas das amostras de água são realizadas nos pontos localizados onde há uma maior concentração de pessoas: Hospitais, Escolas, Sede da Prefeitura, Creas, Laboratório de Análise Clinica, Câmara de Vereadores, Biblioteca, Caixa d` ´agua da Caern, etc... 3.1.3 Transporte dos fracos coletados ao laboratório Para o procedimento do transporte para o envio dos frascos, ao laboratório, há uma parceira com a secretaria de transporte da Prefeitura de Bodó, onde de acordo com a data definida para o envio das coletas a prefeitura disponibiliza o veiculo para transportar os fracos ao Laboratório localizado na IV regional de saúde no município de Caicó, onde as coletas são analisadas. A saída do município de Bodó ocorre as 09:00 (nove) horas da manhã, com chegada em Caicó aproximadamente às 11:00 (onze) horas. 3.2 Alimentação do Sisiagua O município de Bodó está inserido em um Plano Nacional de Amostragem para o Vigiagua, onde a sua meta mensal de coleta são 06 (seis) perfazendo um total de 72 amostras anuais (Quantitativo disponibilizado no Sisagua). Após o envio dos frascos ao laboratório, os resultados são apresentados após oito dias, onde os mesmos são enviados ao município. Os resultados dos laudos são inseridos no Sisagua, juntamente com os resultados de Controle da Qualidade da Água informados pela Companhia de Agua e Esgotos do Rio grande do Norte - Caern, empresa que fornece à água através do Sistema de Abastecimento ao município. Dessa forma, no Sisagua são alimentados os dados de vigilância (análises realizadas pelo setor saúde) e de controle (análises realizadas pelo responsável pelo abastecimento).
  • 20. 9 4. RESULTADOS DAS ANÁLISES REALIZADAS PELA VIGILÂNCIA Apresentaremos a análise dos dados levantados na Secretaria Municipal de Saúde de Bodó, e dando assim o suporte à pesquisa e objetivo do trabalho realizado. O referencial teórico estudado anteriormente nos dá embasamento necessário para a resposta do problema deste trabalho. A análise e interpretação dos dados obtidos foram realizadas através da pesquisa de acordo com as informações coletadas e lançadas em planilhas do programa SISAGUA, fornecido pelo Ministério da Saúde e mediante estes dados, construímos os gráficos representativos dos resultados obtidos. Os dados relativos aos parâmetros de potabilidade foram fornecidos pelo laboratório Larec, o qual é responsável pelo a análise das amostras coletadas no município. 4.1 Número e tipos de formas de abastecimento cadastrados pelo munícipio no Sisagua São três os tipos de forma de abastecimento cadastradas no Sisagua, os quais fornecem à água as famílias, sendo monitoradas pelas suas referidas companhias: 1º) O SAA (Sistema de Abastecimento de água) – composto pela CONISA SERRA DE SANTANA cadastrado no Ministério da saúde com o código - S240650000001, o qual abastece a zona rural do município; 2º) O SISTEMA SERRA DE SANTANA - CAERN REGIONAL CAICO - cadastrado no Ministério da saúde com o código- S240610000003, onde abastece a zona urbana do município, e que ambas são denominadas de ADUTORA SERRA DE SANTANA; 3º) sistema de abastecimento tipo SAC ( Solução Alternativa Coletiva), o qual é realizado pelo o 7BIM - 7 BATALHAO DE ENGENHARIA DE COMBATE 7 BE CMB, mediante utilização de carros pipas, nas comunidades rurais, abastecendo algumas cisternas como ponto de apoio para a população utilizarem a água. 4.2 Análises dos laudos referentes as coletas realizadas através do programa Vigiagua de Bodó Os resultados abaixo referem-se as coletas realizadas através do programa Vigiagua do município de Bodó no período de 1° de janeiro a 31 de dezembro de 2015. Nesse período, foram coletadas 30 amostras de água.
  • 21. 10 Tabela 1. Resultado das amostras analisadas dentro dos padrões de qualidade Forma Nome Período da coleta das amostras Região das coletas Resultados (%) Coliformes totais (ausentes) E. coli (ausentes) Turbidez (uT) SAA Serra de Santana 01/01/2015 à 31/12/2015 Zona urbana 13,33 77,5 43,33 SAA Conisa Serra de Santana 01/01/2015 à 31/12/2015 Zona rural 00 2,50 6,67 (Fonte: Sisagua, 2016) Tabela 2. Resultado das amostras analisadas fora dos padrões de qualidade Forma Nome Período da coleta das amostras Região das coletas Resultados (%) Coliformes totais (presentes) E. coli (presentes) Turbidez (uT) SAA Serra de Santana 01/01/2015 à 31/12/2015 Zona urbana 73,34 10,0 43,33 SAA Conisa Serra de Santana 01/01/2015 à 31/12/2015 Zona Rural 13,33 3,33 6,67 (Fonte: Sisagua, 2016) Tabela 3. Resultado das amostras realizadas somente o análise de Escherichia Coli Forma Nome Período da coleta das amostras Região das coletas Resultados (%) Coliformes totais Não (realizado) E. coli (Não realizado) Turbidez (uT) SAA Serra de Santana 01/01/2015 à 31/12/2015 Zona urbana 00 3,33 00 SAA Conisa Serra de Santana 01/01/2015 à 31/12/2015 Zona Rural 00 3,34 00 (Fonte: Sisagua, 2016)
  • 22. 11 Tabela 4. Relatório de Cumprimento do Plano de Amostragem de Bodó. (Fonte: SISAGUA, 2016) Nesta tabela a mesma nos apresenta o cumprimento do Plano de Amostragem pelo município, através da Secretaria Municipal de Saúde, setor de
  • 23. 12 Vigilância Epidemiologia e Sanitária, que mediante a nossa meta em atingir os índice estabelecido pela Diretrizes Nacional do Plano de Amostragem dos Parâmetros Básico Necessários do Quantitativo das Amostras Analisadas pela Vigilância da Qualidade da Água para o consumo humano, que é de no máximo de 72 (setenta e duas), onde desta quantidade, no mínimo 30% (trinta) por cento das amostras anuais são necessárias serem coletadas e analisas pelo município de Bodó. Dados este estimado mediante a sua população, (SISAGUA,2016) . Nesta ocasião, conseguirmos obter os seguintes índices abaixo, conforme tabela acima: Coliformes Residuais Livres - 41,67%, Turbidez – 41,67%, Coliformes totais e Escherichia Coli – 41,67%, Fluoreto – não realizado. Tabela 5. Relatório de amostras analisadas pela vigilância de Bodó. ___________________________________________________________________ Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano Data:08/05/2016 Hora: 08:24:58 Relatório de Vigilância - Amostras analisadas Abrangência: RN – BODO Período: 01/01/2015 à 31/12/2015 For ma Nome Data da coleta Área Colifor mes totais E. Coli Turbide z(ut) Categoria da Área Zona Área SAA Serra de Santana 06/05/2015 Bairro Urbana Centro Ausente Ausente 12,65 SAA Serra de Santana 06/05/2015 Bairro Urbana Centro Ausente Ausente 10,05 SAA Serra de Santana 06/05/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 5,10 SAA Serra de Santana 06/05/2015 Bairro Urbana Centro Presente Não realizad a 6.35 SAA Serra de Santana 06/05/2015 Bairro Urbana Centro Ausente Ausente 5,35 SAA Serra de Santana 06/05/2015 Bairro Urbana Centro Ausente Ausente 11,94 SAA Serra de 02/06/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 2,26
  • 24. 13 Santana SAA Serra de Santana 02/06/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 4,48 SAA Serra de Santana 02/06/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 3,96 SAA Serra de Santana 02/06/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 3,18 SAA Serra de Santana 02/06/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 3,49 SAA Serra de Santana 02/06/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 4,78 SAA Serra de Santana 03/08/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 4,66 SAA Serra de Santana 03/08/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 20,72 SAA Conisa Serra de Santana 03/08/2015 Povoad o/Lugar ejo Rural Serra do meio Presente Ausente 31,88 SAA Conisa Serra de Santana 03/08/2015 Povoad o/Lugar ejo Rural Serra do meio Presente Ausente 3,59 SAA Conisa Serra de Santana 03/08/2015 Povoad o/Lugar ejo Rural Serra do meio Presente Ausente 7,27 SAA Conisa Serra de Santana 03/08/2015 Povoad o/Lugar ejo Rural Serra do meio Presente Não realizad a 1,5 SAA Serra de Santana 02/09/2015 Bairro Urbana Centro Presente Present e 1,23 SAA Serra de Santana 02/09/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 5,69 SAA Serra de Santana 02/09/2015 Bairro Urbana Centro Presente Present e 3,07 SAA Serra de Santana 02/09/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 1,89 SAA Serra de Santana 02/09/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 5,99 SAA Serra de Santana 02/09/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 7,02 SAA Serra de Santana 05/10/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 8,79 SAA Serra de Santana 02/09/2015 Bairro Urbana Centro Presente Present e 6,53 SAA Serra de Santana 05/10/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 1,90 SAA Serra de Santana 05/10/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 5,92 SAA Serra de Santana 05/10/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 4,47 SAA Serra de Santana 05/10/2015 Bairro Urbana Centro Presente Ausente 1,6 (Fonte: SISAGUA, 2016) Nesta seção, a referida tabela nos mostra as amostras analisadas no período, onde a mesma fornece os seguintes dados e parâmetros:
  • 25. 14 A forma e o tipo de sistema de abastecimento, a data que foi coletada a amostra em campo, à área onde foi realizada a coleta, podendo ser é urbana ou rural e por fim os resultados dos parâmetros dos índices com seus respectivos percentuais de Coliformes totais, Escherichia Coli e Turbidez, (SISAGUA,2016). Onde nos dois primeiros, apresentam resultados de ausências de partículas ( que quer dizer dentro do padrão de qualidade), presenças de partículas ( fora do padrões de qualidade) e a turbidez que apresenta resultados dentro dos padrões em algumas amostras que é de até 5,0 uT (unidade de turbidez), como também nos mostra alguns resultados fora do padrão que é acima de 5,0 ut, apresentando assim um resultado preocupante que a presença de materiais em suspensão na água. Figura 1. Percentual de amostras para os parâmetros Coliformes totais. (Fonte: AUTOR, 2016) No gráfico 1, mostra que das 30 (trinta) amostras coletadas e analisadas no período, 13,33% estão dentro dos padrões, onde também relata que 86,67%, estão
  • 26. 15 acima dos padrões permitidos para uma água de boa qualidade a ser fornecida a ser humano. Figura 2. Percentual de amostras para os parâmetros de Escherichia Coli. (Fonte: AUTOR, 2016) O presente gráfico mostra os resultados do parâmetro da qualidade da água sobre as bacterias Escherichia Coli, apresentando conforme as 30 (trinta) amostras colhidas no periodo, 80% das mesmas estão dentro dos padrões que é de ausença em 100ml (de bacterias), mas, também no entanto o mesmo apresenta que 13,33% que estão fora dos padrões (há presença de bacterias) , ou seja, estão acima do índice permitido e 6,67% das amostras não foi realizado o análise do parametro, vindo do laboratório o resultado em branco relatando que não foi realizado.
  • 27. 16 Figura 3. Percentual de amostras para os parâmetros de Turbidez. (Fonte: AUTOR, 2016) O gráfico acima mostra os resultados do parâmetro da qualidade da água no tocante da turbidez, onde na referida pesquisa foi constatado que das 30 (trinta) amostras colhidas no periodo, 50% das mesmas estão dentro dos padrões que é de até 5,0 uT (unidade de turbidez), mas, também o mesmo mostra que 50% estão fora dos padrões, ou seja, estão acima do índice permitido.
  • 28. 17 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A presente pesquisa realizada com apoio da Secretaria Municipal de Saúde de Bodó, setor de Vigilância e Saúde Ambiental, e o laboratório LAREC, no município de Caicó, proporcionará a Secretaria Municipal de Saúde de Bodó e ao próprio município, o conhecimento da real situação dos parâmetros de qualidade da água para o consumo humano que chega até a população da cidade. Os resultados desse trabalho constituirão um relatório de conformidades dos parâmetros analisados, podendo assim, nortear as ações visando solucionar as inconsistências apontadas na qualidade da água para o consumo das famílias bodoense. Portanto virmos que há a necessidade de realizar uma ação mais eficaz de controle de qualidade da água, e sugerimos ao poder publico municipal mediante a secretaria municipal de saúde, de obras e do meio ambiente, e a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte – CAERN, a realização de medidas de intensificação para limpeza, tratamento e ações corretivas no contexto de higienização dos reservatórios de água, como também na rede de distribuição, onde se verificou uma percentual de amostras fora dos padrões de qualidade, como a Turbidez, Coliformes totais e Escherichia Coli.
  • 29. 18 REFERÊNCIAS: ______. Portaria n.º 2914, de 12 de Dezembro de 2011. Que dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade.. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 14 dez. 2011. BEZERRA, N. R. et al. Sistema de Informações de Vigilância da Qualidade da água para o consumo humano no Brasil. Cad. Saúde Col., Rio de Janeiro, v. 13, n; 1, p 151-156, jan/mar. 2005. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde Ambiental. Diretrizes Nacional do Plano de Amostragem da Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada a Qualidade da água para o Consumo Humano. Brasília, DF, 2006. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde Ambiental. Programa Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental Relacionada à Qualidade da água para Consumo Humano. Brasília, DF, 2005. Gil, Antônio Carlos: Métodos e técnicas de pesquisa social / Antonio Carlos Gil. - 6. ed. - São Paulo : Atlas, 2008. ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD-OMS. Guías para la calidad del agua potable. Genebra: OMS, 1995. 195 p. HOFSTRA E HUISIN’T VELD, H.; HUISIN’T VELD, J. H. J. Methods for the detection and isolation of Escherichia coli including pathogenic strains. Journal of Applied Bacteriology Symposium Supplement, p. 197S-212S, 1988.
  • 30. 19 AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. Panorama da qualidade das águas superficiais no Brasil. Brasília, 2005. 176 p. BRASIL, Ministério da Saúde. Manual de procedimentos de vigilância em saúde ambiental relacionada à qualidade da água para consumo humano. Secretaria de Vigilância em Saúde – Brasília: Ministério da Saúde, 2006c. 89 p. APÊNDICE A – FOTOS DAS ATIVIDADES REALIZADAS NAS COLETAS DAS AMOSTRAS ANEXOS A - Foto 1- Assepsia da torneira (Fonte: AUTOR, 2016) ANEXOS A - Foto 2- Coleta da amostra na torneira da pia (Fonte: AUTOR, 2016)
  • 31. 20 ANEXOS A - Foto 3 - Assepsia da torneira em torneira antes da reservação (Fonte: AUTOR, 2016) ANEXOS A - Foto 4 – Coleta na torneira antes da reservação (Fonte: AUTOR, 2016)
  • 32. 21 APÊNDICE B – MATERIAIS E EQUIPAMENTOS ANEXOS B - Materiais e equipamentos utilizados nas coletas das amostras Álcool à 70%, Algodão, Luvas de látex , Frascos de plásticos, Jaleco, Caixa Térmica, Prancheta, e formulário de preenchimento das informações. ANEXOS B Foto 1 – Formulário e prancheta (Fonte: AUTOR, 2016) ANEXOS B Foto 2 – Caixa térmica, álcool, algodão, luvas de látex e jaleco (Fonte: AUTOR, 2016)
  • 33. 22 ANEXOS B Foto 3 – Fotômetro (calorímetro) (Fonte: AUTOR, 2016) ANEXOS B Foto 4 – Frascos de plástico (Fonte: AUTOR, 2016)
  • 34. 23 APÊNDICE C – ALGUNS LOCAIS ONDE É REALIZADO AS COLETAS ANEXOS C - Foto 1 – Sede da prefeitura (Fonte: AUTOR, 2016) ANEXOS C - Foto 2 – Posto de saúde (Fonte: AUTOR, 2016)
  • 35. 24 ANEXOS C - Foto 3 – Câmara de Vereadores (Fonte: AUTOR, 2016) ANEXOS C - Foto 4 – Escola (Fonte: AUTOR, 2016) ANEXOS C - Foto 5 – Cras e Creas (Fonte: AUTOR, 2016)
  • 36. 25 ANEXOS C - Foto 6 – Laboratório (Fonte: AUTOR, 2016) ANEXOS C - Foto 7 – Torneira de saída da reservação da caixa d’água da CAERN (Fonte: AUTOR, 2016)
  • 37. 26