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Projeto Rondon- Operação
Itapemirim/ ES
Saneamento Básico
Saneamento é o conjunto de medidas que visa preservar ou
modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de
prevenir doenças e promover a saúde, melhorar a qualidade de vida
da população e à produtividade do indivíduo e facilitar a atividade
econômica. No Brasil, o saneamento básico é um direito assegurado
pela Constituição como o conjunto dos serviços, infraestrutura e
Instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento
sanitário, limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos
sólidos e de águas pluviais.
Com foco maior nos serviços de acesso à água potável, à coleta
e ao tratamento dos esgotos.
O que é saneamento?
Ter saneamento básico é um fator essencial para um país poder ser
chamado de país desenvolvido. Os serviços de água tratada, coleta e
tratamento dos esgotos levam à melhoria da qualidade de vidas das
pessoas, sobretudo na Saúde Infantil com redução da mortalidade infantil,
melhorias na Educação, na expansão do Turismo, na valorização dos
Imóveis, na Renda do trabalhador, na Despoluição dos rios e Preservação
dos recursos hídricos, etc.
Estudo do Instituto Trata Brasil, por exemplo, mostrou que o Brasil
convive com centenas de milhares de casos de internação por diarreias
todos os ano (400 mil casos em 2011, sendo 53% de crianças de 0 a 5
anos), muito disso devido à falta de saneamento.
Estudo do BNDES estima que 65% das internações em hospitais de
crianças com menos de 10 anos sejam provocadas por males oriundos da
deficiência ou inexistência de esgoto e água limpa, que também surte efeito
no desempenho escolar, pois crianças que vivem em áreas sem
saneamento básico apresentam 18% a menos no rendimento escolar.
Sua importância
A importância da água
6
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
 Ciclo Hidrológico
A Importância da Água
• A água em números:
– 97,3 %: oceanos
– 2,34 %: geleiras e lençóis freáticos profundos
– 0,36 %: rios, lagos ou alagados (consumo)
• 12 % dos mananciais do planeta estão no Brasil:
– 70% na Amazônia: onde se concentram apenas 7% da população
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 7
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 8
Grande São Paulo
Rio de Janeiro
O mesmo ponto
geográfico com outro
recurso de satélite realça
outras cidades. Por
exemplo: O ponto
luminoso acima da região
de São Paulo é a região
da cidade de Campinas.
A nordeste, as capitais
dos estados destacam-se
um pouco mais que as
outras cidades.
Salvador
Recife
Fortaleza
Brasília
Goiânia
Uberlândia
Belo Horizonte
Florianópolis
A Importância da Água
• Usos múltiplos:
– Abastecimento
– Geração de energia
– Navegação
– Recreação e harmonia paisagística
– Aquicultura
– Regulador térmico
– Irrigação
– Diluição de resíduos
– Preservação da flora e da fauna
• Cada uso exige uma qualidade e
uma quantidade específica de
água
• Gestão: estabelecimento de
critérios para atender a todos os
tipos de uso, qualitativa e
quantitativamente
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 9
Usos múltiplos
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 10
O Wasserstrassenkreuz (cruzamento de ruas de
água) é um canal-ponte sobre o Rio Elba, que
conecta as redes de vias navegáveis das antigas
Alemanhas Ocidental e Oriental
A Importância da Água
• Gestão por Bacia Hidrográfica
– Bacia: unidade de planejamento e ação;
– Estudo da água deve ser feito pensando-se na bacia e não num corpo
d’água isolado;
– o município é o espaço do cidadão;
– a bacia hidrográfica é o espaço da água.
• Gestão Descentralizada e Participativa:
Governo + Usuários + Sociedade
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 11
Aquífero Guarani
• Um dos maiores sistemas
aquíferos do mundo
• Estende-se pelo Brasil
Paraguai, Uruguai e
Argentina
12
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Aquífero Guarani
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 13
Matéria Orgânica
• Alguns exemplos de poluentes e suas concentrações (médias):
– Esgoto doméstico: 550 mg/L
– Vinhaça: 28.000 mg/L
– Sangue: 400.000 mg/L
– Esterco de porco: 98.000 mg/L
– Soro de leite (de queijo): 80.000 mg/L
– Leite: 210.000 mg/L
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Auto-depuração
• Auto-depuração: capacidade natural de um corpo d’água em
assimilar um resíduo orgânico
• Envolve o trabalho de micro-organismos
• Quanto maior a carga poluidora, maior o consumo de oxigênio
dissolvido (O.D.)
• Quando o O.D. atinge níveis muito baixos, muitos peixes e
organismos aeróbios são sacrificados
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 15
Poluição e Auto-depuração
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 16
Eutrofização
• Origens: nitrogênio e fósforo nas águas (presentes
nos esgotos)
• “Fertilização” das águas
• Proliferação de algas
• Crescimento de vegetação
• Tendência à anaerobiose (falta de oxigênio)
• Mortandade de peixes
• Elevação do custo do tratamento da água
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Eutrofização Urbana
• “Maré Vermelha” – Lagoa Rodrigo de Freitas - RJ
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5000 barris de óleo/dia de vazamento
Legislação das Águas
• Legislação Ambiental Federal:
–1934 – Decreto n º 24.643 – Código das Águas
–1981 – Lei 6.938 - Política Nacional do Meio Ambiente
–1989 – Criação do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente), pela fusão da SEMA, SUDEPE, SUDEHVEA e IBDF
–1997 – Lei 9.433 – Política Nacional dos Recursos Hídricos
–1998 – Lei 9.605 – Lei de Crimes Ambientais
• A legislação e a cobrança das autoridades
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Curiosidades da água potável
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Doenças de veiculação hídrica (direta ou
indiretamente)
• Malária: transmitida de uma pessoa para outra pela
picada de mosquitos Anopheles
• Febre amarela e Dengue: mosquito do gênero Aedes
nas áreas urbanas e do gênero Haemagogus na área
de floresta
• Febre Tifóide: transmissão pela ingestão de água e
moluscos, assim como do leite e derivados
contaminados
• Hepatite A: transmissão fecal-oral, água contaminada,
alimentos contaminados
• Amebíase: ingestão de água ou alimentos
contaminados por dejetos, contendo cistos amebianos
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 23
Doenças de veiculação hídrica (direta ou
indiretamente)
• Giardíase e Ascaridíase: ingestão dos ovos infectantes do
parasita, procedentes do solo, água ou alimentos
contaminados com fezes humanas
• Esquistossomose: o ser humano elimina ovos do verme nas
fezes; o hospedeiro intermediário é o caramujo presente em
lagoas e a transmissão ocorre pelo contato do homem com a
água contendo cercárias de S. mansoni
• Leptospirose: transmitida pela urina de ratos; os surtos
ocorrem, principalmente, na época de enchentes, quando a
bactéria penetra no organismo através de pequenos
ferimentos ou pelas mucosas do nariz ou da boca
• Cólera: ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes
ou vômitos de doentes ou portadores
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Cuidados Especiais!
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Tratamento de Água
• Águas de poços profundos: geralmente só é
necessária a desinfecção
• Águas superficiais: várias fases de tratamento
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Floculador
Decantador
Filtro
Cloração
Consumo
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Fonte: SABESP
Fases do Tratamento
• Coagulação:
–aplicação de coagulantes
como sulfato de alumínio
ou cloreto férrico;
–auxiliares de coagulação:
hidróxido de cálcio =cal,
carbonato de sódio=
barrilha etc.;
–retirada de partículas
coloidais ou dissolvidas.
28
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
Fases do Tratamento
• Floculação:
– auxiliar na formação de
partículas sedimentáveis;
– tanques com pás giratórias
para formação dos flocos.
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Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
Fases do Tratamento
• Decantação:
–tanques de decantação:
decantadores;
–repouso prolongado
(cerca de 3 h): os flocos
vão se depositando no
fundo destes tanques;
–remoção das partículas
floculadas.
30
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
Fases do Tratamento
• Filtração:
– passagem da água através
de materiais porosos;
– remoção das impurezas
que não ficaram retidas no
fundo dos decantadores;
– retirada de cor e turbidez;
– remoção de 90 a 99% das
bactérias.
31
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
Fases do Tratamento
• Desinfecção:
–destruição ou inativação de organismos patogênicos,
capazes de produzir doenças ou de outros organismos
indesejáveis;
–método mais utilizado: adição de cloro
• aplicado na forma de gás cloro ou em solução de hipoclorito;
• geralmente com uma concentração de 2 a 3 g/cm3, para se obter um
residual médio de 1 g/m3 na rede de distribuição.
–ultra-violeta: ótimo processo, porém a água pode se
recontaminar.
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 32
Fases do Tratamento
• Correção do pH:
–aplicação de produtos químicos visando corrigir acidez ou
alcalinidade excessivas da água;
–esta providência visa principalmente proteger estruturas de
armazenamento e distribuição da água.
• Fluoretação:
–os produtos mais utilizados: fluorsilicato de sódio ou ácido
fluorsilícico, aplicados na concentração de 0,7g/m3,
aproximadamente;
–esta aplicação reduz em até 60% a incidência de cáries
dentárias.
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34
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Tratamento biológico anaeróbio de Formol do
HC-RP
Abastecimento
• Recomendação mínima da OMS: 100L/hab.dia (Brasil: 149
L/hab.dia)
• Média anual de 606 L/hab.dia (urbano)
• Cálculo doméstico: 250 L/hab.dia
• Cálculo do consumo máximo urbano:
606 x 1,80 x 2,0 = 2180 L/hab.dia
• Prever demanda de incêndio: cerca de 250 m3 por reservatório
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Cálculo da População por ha
Tipos de Bairros Pessoas por ha
Bairros Residenciais
Residências Unifamiliares 1 - 75
Residências Multifamiliares 75 - 250
Apartamentos 250 - 2500
Bairros Comerciais 37 - 75
Bairros Industriais 10 - 37
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Observações
• Cloro: perigoso para a saúde, mas a condição da
tubulação e do armazenamento necessita de um
produto químico com residual ativo
• Vazamentos: em muitas cidades, até 50% da água é
perdida em vazamentos da tubulação urbana
• Desperdício dos próprios consumidores: lavagem de
calçadas, torneiras abertas sem necessidade, falta de
reparos nas instalações etc.
• Roubo: há um número muito grande de ligações
clandestinas de água, trazendo grandes prejuízos às
empresas de abastecimento
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 37
Dessalinização
• Osmose Reversa:
– ocorre quando é exercida pressão em uma solução salina;
– a água atravessa uma membrana semipermeável, com poros
microscópicos, que retém sais, microorganismos e outras impurezas;
– a água pura "sai" da solução salgada e fica separada em outro local.
• Dessalinização Térmica:
– é um dos processos mais antigos, imitando a circulação natural da água;
– "destilação solar“: utilizada em lugares quentes, com a construção de
grandes tanques cobertos com vidro ou outro material transparente;
– a luz solar atravessa o vidro, a água do líquido bruto evapora, os vapores
se condensam na parte interna do vidro, transformando-se novamente
em água, que escorre para um sistema de recolhimento.
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 38
Dessalinização Térmica
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 39
Dessalinização
• Congelamento:
– quando congelamos a água, produzimos gelo puro, sem sal;
– então, pelo congelamento/ descongelamento pode-se obter água
doce;
– esse método não foi testado em larga escala, porém, existem
propostas para a utilização de calotas polares (onde está boa parte
da água doce do planeta) para obtenção de água pura.
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Classificação das águas residuárias
• Esgoto sanitário (doméstico): residências, comércio e
instituições
• Água de infiltração: parcela das águas do subsolo que infiltra
nas tubulações
• Águas pluviais (chuvas)
• Águas residuárias industriais
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 41
Sistema de Coleta de Águas Residuárias
• Instalações prediais
• Coletores tronco ou secundários
• Interceptor: recebe os coletores tronco
• Emissário: destino, sem contribuições
• Estação de tratamento
• Reuso ou
• Corpo d’água receptor
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Privadas coletivas da Itália
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 43
•http://www.sewerhistory.org/images/pu/100_pu05.jpg
Privadas coletivas em Roma
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 44
•http://www.sewerhistory.org/images/w/wemi/wemi_Ostia_Latrine.jpg
Penicos ao longo da história
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“Tronos”
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Parati - RJ
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 47
“Casinha”
Solução para locais
sem coleta de esgoto
Objetivos do Tratamento
• Higiênico/ambiental: minimizar a carga poluidora lançada na
natureza (rios, represas, lagos, oceanos, solo etc.)
• Legal: minimizar as multas dos órgãos fiscalizadores
• Objetivo principal do tratamento: remoção da matéria
orgânica (M.O.)
• Eficiência do tratamento: eficiência de remoção de matéria
orgânica, patogênicos, sólidos, tóxicos etc.
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 49
Níveis de Tratamento
• Preliminar (físico): retirada de sólidos grosseiros
• Primário (físico): retirada de
– Sólidos em suspensão sedimentáveis
– Matéria orgânica em suspensão sedimentável
• Secundário (biológico): retirada de
– Matéria orgânica em suspensão ou dissolvida
– Eventualmente nutrientes (Nitrogênio e Fósforo)
• Terciário (físico ou químico): remoção de
– Poluentes específicos
– Patogênicos
– Metais pesados
– Substâncias inorgânicas ou não biodegradáveis
– Nutrientes (N e P)
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 50
Sistemas de Tratamento de Esgoto
Tratamento Preliminar
Grade Desarenador
Medidor de
Vazão
Decantador
Primário
Decantador
Secundário
Reator
Biológico
Lagoa Facultativa
Tratamento
Primário
Tratamento Secundário
Tratamento Terciário
Corpo
Receptor
Afluente
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Sistemas de Tratamento de Esgoto
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Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
EGSB
Lodos Ativados UASB
Grades
Lagoas
Digestor de lodo
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Sistema combinado
• Exemplo de ETE com estágio inicial anaeróbio seguido de
processo aeróbio
• https://www.youtube.com/watch?v=f61JxBM8wrY
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 54
Tratamento e Disposição do Lodo
• Adensamento: remoção de umidade (adensador por
gravidade)
• Estabilização: remoção de matéria orgânica (digestor
anaeróbio)
• Condicionamento: preparo para a desidratação
(desidratador mecânico)
• Desidratação: remoção de umidade (leito de
secagem)
• Disposição: aterro sanitário, condicionamento de solo
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 55
Piscinão de Ramos
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 56
Redução do uso da água
• Conscientização da população quanto ao
desperdício
• Condições das redes públicas
• Fiscalização dos roubos de água
• Condições das instalações prediais
• Cobrança pelo uso da água em bacias
• Equipamentos economizadores
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 57
Equipamentos Economizadores
• Torneira automática: redução de 20%
• Torneira eletrônica: redução de 40%
• Torneira de cozinha com pedal!!!
• Bacia com caixa de descarga de acionamento
seletivo (3 ou 6 litros): redução de 50 a 75%
• Bacia com sucção (2 litros)
• Chuveiros e torneiras com entradas de ar
(arejadores)
• Ver Sabesp- PURA
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Vaso Sanitário
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•http://casa.hsw.uol.com.br/vasos-sanitarios1.htm
Poli e IPT
• Desenvolvido em Conjunto com a SABESP, Escola
Politécnica USP e IPT
• Instalação de 34 torneiras eletrônicas
• 30 torneiras de fechamento automático
• 15 bacias sanitárias (V.D.R.)
• 7 arejadores
• Investimento: R$15.811,14 Economia Mensal:
R$7.364,00
• Amortização do investimento: 2 meses
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Reuso de águas
• Praticado em todo o mundo há muitos anos
• Grécia Antiga: utilização de esgotos na irrigação
• Demanda crescente por água
• Organização Mundial de Saúde (OMS)
• Reuso de esgotos tratados
• Substituição de água potável para usos não
nobres
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Água de Chuva
• Captação em residências: uso em piscinas, lavagem
de carros, rega de jardins, lavagem de pisos, jardim
japonês, criação de peixes etc.
• Descartar as águas das primeiras chuvas
• Reservatório:
–geralmente enterrado com sistema de bomba;
–se houver degradação (odores): fazer a cloração com bomba
dosadora ou pastilhas de cloro.
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 62
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 63
Introdução
• Primeiras formas de tratamento de resíduos:
– afastamento e degradação natural;
– problemas com saúde pública.
• Século XIX: descoberta dos vírus e bactérias e
relação com doenças
• 1876: primeiro incinerador para lixo para iluminar
as ruas
• Anos 70: incluída a preocupação ambiental
63
Introdução
• Lixo:
– Mistura de resíduos como vidros, plásticos, metais, papel e
matéria orgânica
• Resíduo:
–Apresenta potencial de uso com ou sem tratamento
–Pode ser aproveitado pelo gerador ou outro usuário
• Rejeito:
–Material residual inservível
–Sem possibilidade técnica ou econômica de
reaproveitamento
–Deve ser tratado e descartado de forma adequada
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Caracterização de resíduos sólidos
• Modificação dos nossos costumes
–Fim da mulher no lar
–Vida cada vez mais corrida
–“Qualidade” e higiene dos alimentos
–Aumento do consumo em geral e do consumismo
• Produção per capita de lixo no Brasil:
–Varia de 0,3 a 1,5 kg/hab.dia
–Quanto maior o poder aquisitivo da população, maior é a
quantidade de lixo produzida por habitante.
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Filme: Desperdício
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 66
Consumismo infantil
• Vem se acelerando junto ao consumo dos adultos
• Filme:
• http://www.youtube.com/watch?v=3sgVwDeMtUs
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Classificação dos Resíduos
• Existem várias formas de classificá-lo
–Composição química: matéria orgânica e matéria inorgânica
–Natureza física: seco e molhado
–Riscos potenciais à saúde pública e ao meio ambiente
(periculosidade): perigosos, não inertes e inertes
–Quanto à sua origem: domiciliar, comercial, de varrição e
feiras livres, de serviços de saúde, de aeroportos e terminais
rodoviários e ferroviários, industriais, agrícolas, podas e
entulhos
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Classificação quanto ao Risco
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 69
Fonte: http://thor.sead.ufrgs.br/edital13/Hugo/pag2.php
Classe I – Resíduos Perigosos
• Apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente
• Exigem tratamento e disposição especiais em função de suas
características de:
– inflamabilidade;
– corrosividade;
– reatividade;
– toxicidade;
– patogenicidade.
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 70
Classe II – A – Não Perigosos
e não Inertes
• Não apresentam periculosidade
• Não são inertes
• Podem ter propriedades tais como:
– combustibilidade;
– biodegradabilidade;
– solubilidade em água.
• São basicamente os resíduos com as características do lixo
doméstico
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 71
Classe II – B – Não Perigosos
e Inertes
• Quando submetidos aos testes de solubilização (NBR-
10.007 da ABNT):
–não têm nenhum de seus constituintes solubilizados em
concentrações superiores aos padrões de potabilidade da
água;
–a água permanecerá potável quando em contato com o
resíduo.
• Muitos destes resíduos são recicláveis
• Não se degradam ou não se decompõem quando
dispostos no solo (se degradam muito lentamente)
• Exemplo: entulhos de demolição, pedras e areias
retirados de escavações
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 72
Classificação quanto à Origem
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 73
Domiciliar Comercial Público De Serviços de Saúde
Resíduos comuns
Geralmente
recicláveis e
orgânicos.
Atividades
públicas/
coletivas
Resíduos de hospitais,
farmácias, clínicas,
laboratórios,
veterinários etc.
Ex.: material
orgânico, metais,
vidros, plásticos e
papel.
Ex.: papel,
papelão, restos de
alimentos,
plásticos, latas,
vidros.
Ex.: varrição,
feiras-livres,
podas, capina,
raspagem e o
que for largado
nas ruas.
Ex.: material
contaminado, pérfuro-
cortantes, órgãos e
tecidos removidos,
meios de cultura,
luvas descartáveis,
remédios etc.
Caracterização quanto à origem
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 74
Industriais Agrícolas Entulho
De diversos tipos de
indústrias, como química,
metalúrgica, papeleira,
alimentícia etc.
De atividades agrícolas e
da pecuária.
Resultantes dos processos
de construção e
demolição.
Ex.: lodo, cinzas, plásticos,
papel, madeira, fibras,
escórias, vidros,
cerâmicas, produtos
químicos, substâncias
tóxicas e radioativas.
Ex.: embalagens de
fertilizantes e de
defensivos agrícolas,
rações, restos de colheitas
etc.
Ex.: cacos de tijolos,
massa, concreto, madeira,
ferragens, terra, areia,
pedra, telhas, fibro-
cimento etc.
Responsabilidade
Origem
Possíveis
Classes
Responsável
Domiciliar II - A Prefeitura
Comercial II - A e B Prefeitura
Industrial I, II - A e B Gerador do resíduo
Público II - A e B Prefeitura
Serviços de saúde I, II - A e B Gerador do resíduo
Portos, aeroportos e
terminais ferroviários
I, II - A e B Gerador do resíduo
Agrícola I, II - A e B Gerador do resíduo
Entulho II - B Gerador do resíduo
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 75
Ação e Reação!
WWF (World Wildlife Fund)
Poluentes (ref. natureza)
• Físicos: Geralmente sólidos
–suspensão, sedimentáveis, coloidais ou dissolvidos.
• Químicos:
–compostos orgânicos, inorgânicos, radioativos; compostos
orgânicos sintéticos; derivados do petróleo; metais pesados;
fertilizantes; substâncias tóxicas; nutrientes etc.
• Biológicos:
–bactérias, algas, protozoários, vírus, fungos, organismos
patogênicos.
Matéria Orgânica
• Medidas mais usadas para a quantificação
de matéria orgânica em corpos d’água:
– Demanda Química de Oxigênio (DQO): oxigênio necessário para a
oxidação química da matéria orgânica.
– Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO): oxigênio necessário para
estabilizar a matéria orgânica por processo bioquímico.
Decomposição e poluição
• “Efeito bumerangue”: tudo que se joga na natureza
volta de alguma forma
• Composição média do lixo domiciliar no Brasil:
– 65 %: matéria orgânica;
– 25 %: papel;
– 4 %: metal;
– 3 %: vidro;
– 3 %: plástico.
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 79
Decomposição
Resíduo Tempo de Decomposição
Papel 3 meses
Pano 6 meses a 1 ano
Vidro Indeterminado
Filtro de cigarro 1 a 2 anos
Madeira pintada 13 anos
Fralda descartável 600 anos
Plástico 450 anos
Lata de alumínio 200 a 500 anos
Lata de conserva 100 anos
Pneus Indeterminado
Tampa de garrafa 150 anos
Nylon 30 anos
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 80
Seleção de Resíduos
• Local da seleção de resíduos sólidos:
– Seleção de resíduos orgânicos: poderá ser feita na origem para
posterior compostagem
– Seleção de resíduos recicláveis:
• o ideal é que seja feita no próprio local de geração;
• seu estado de conservação interfere no seu valor.
– Seleção de resíduos de saúde, industriais e perigosos: é obrigatório
que seja feita na fonte
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 81
Apresentação, Coleta e Destino
• Resíduos domiciliares:
–Apresentação: sacos plásticos de boa qualidade
–Coleta: sistema de coleta municipal
–Destino: geralmente é o aterro sanitário municipal
• Resíduos de serviços de saúde:
–Apresentação: deverá ser feita em saco plástico especial,
branco leitoso
–Coleta: coleta especial do município
–Destino: incinerador (não recomendado), autoclave,
microondas, tocha de plasma, outros
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 82
Apresentação; Coleta e Destino
• Resíduos e rejeitos industriais e agrícolas:
– Estocagem: dentro das normas para o resíduo
– Coleta: responsabilidade do gerador
– Destino: responsabilidade do gerador ou corresponsabilidade do
fabricante (Ex.: embalagens de agrotóxicos e produtos químicos)
• Entulho:
– Apresentação: em caçambas apropriadas
– Coleta: particular contratada pelo gerador
– Destino: aterro de terrenos. Por ser material inerte não deve ser
depositado no aterro sanitário
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 83
84
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
Coleta e transporte
Lixo comum
Resíduos de
Serviços de
Saúde
Entulho
Coleta Seletiva
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 85
DRENAGEM URBANA
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 86
Drenagem é o termo empregado na designação das
instalações destinadas a
escoar o excesso de água, seja em rodovias, na zona rural ou na
malha urbana, sendo
que a drenagem desta última é o objetivo do nosso estudo. A
drenagem urbana não se restringe aos aspectos puramente técnicos
impostos pelos limites restritos à engenharia, pois compreende o
conjunto de todas as medidas a serem tomadas que visem à
atenuação dos riscos e dos prejuízos decorrentes de inundações aos
quais a sociedade está sujeita.
A maioria dos
problemas ambientais
sociais e econômicos que
o mundo de hoje enfrenta
esta localizado nas
megalópoles, sendo ainda
pior em países
subdesenvolvidos onde há
falta de recursos.
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 87
Causas da Drenagem Urbana
• Remoção da cobertura vegetal nativa: o que causa o assoreamento de rios
que influência diretamente no caminho natural percorrido pela agua, além
de erosão, aquecimento e nebulosidade são fatores que não só estão
ligado diretamente na drenagem mas também com o meio ambiente.
• Falta de profissionais qualificados: para execução e planejamento para
obras de grande e médio porte.
• Impermeabilização: os terrenos antes coberto com mata hoje com os
aglomerados urbanos são cobertos com asfalto, calcadas e etc..
• Conscientização da população em geral: com a falta de conscientização da
população sobre o risco que pode haver ao ocupar áreas de mananciais de
forma irregular além de lixo jogado em via pública que entope os bueiros e
boca de lobo.
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 88
Impactos da urbanização sobreo ciclo
hidrológico
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 89
Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 90
Impactos da urbanização sobreo ciclo
hidrológico
Sistema de Esgotamento Sanitário
É um conjunto de obras e instalações destinadas a realizar :
coleta, transporte e afastamento, disposição final das águas
residuárias da comunidade, de uma forma adequada do ponto
de vista sanitário.
Benefícios:
 Melhorias das condições sanitárias locais
Eliminação dos focos de poluição e contaminação
Eliminação de problemas estéticos desagradáveis
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Projeto Rondon- Operação Itapemirim/ ES: Saneamento Básico

  • 3. Saneamento é o conjunto de medidas que visa preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde, melhorar a qualidade de vida da população e à produtividade do indivíduo e facilitar a atividade econômica. No Brasil, o saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição como o conjunto dos serviços, infraestrutura e Instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais. Com foco maior nos serviços de acesso à água potável, à coleta e ao tratamento dos esgotos. O que é saneamento?
  • 4. Ter saneamento básico é um fator essencial para um país poder ser chamado de país desenvolvido. Os serviços de água tratada, coleta e tratamento dos esgotos levam à melhoria da qualidade de vidas das pessoas, sobretudo na Saúde Infantil com redução da mortalidade infantil, melhorias na Educação, na expansão do Turismo, na valorização dos Imóveis, na Renda do trabalhador, na Despoluição dos rios e Preservação dos recursos hídricos, etc. Estudo do Instituto Trata Brasil, por exemplo, mostrou que o Brasil convive com centenas de milhares de casos de internação por diarreias todos os ano (400 mil casos em 2011, sendo 53% de crianças de 0 a 5 anos), muito disso devido à falta de saneamento. Estudo do BNDES estima que 65% das internações em hospitais de crianças com menos de 10 anos sejam provocadas por males oriundos da deficiência ou inexistência de esgoto e água limpa, que também surte efeito no desempenho escolar, pois crianças que vivem em áreas sem saneamento básico apresentam 18% a menos no rendimento escolar. Sua importância
  • 6. 6 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira  Ciclo Hidrológico
  • 7. A Importância da Água • A água em números: – 97,3 %: oceanos – 2,34 %: geleiras e lençóis freáticos profundos – 0,36 %: rios, lagos ou alagados (consumo) • 12 % dos mananciais do planeta estão no Brasil: – 70% na Amazônia: onde se concentram apenas 7% da população Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 7
  • 8. Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 8 Grande São Paulo Rio de Janeiro O mesmo ponto geográfico com outro recurso de satélite realça outras cidades. Por exemplo: O ponto luminoso acima da região de São Paulo é a região da cidade de Campinas. A nordeste, as capitais dos estados destacam-se um pouco mais que as outras cidades. Salvador Recife Fortaleza Brasília Goiânia Uberlândia Belo Horizonte Florianópolis
  • 9. A Importância da Água • Usos múltiplos: – Abastecimento – Geração de energia – Navegação – Recreação e harmonia paisagística – Aquicultura – Regulador térmico – Irrigação – Diluição de resíduos – Preservação da flora e da fauna • Cada uso exige uma qualidade e uma quantidade específica de água • Gestão: estabelecimento de critérios para atender a todos os tipos de uso, qualitativa e quantitativamente Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 9
  • 10. Usos múltiplos Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 10 O Wasserstrassenkreuz (cruzamento de ruas de água) é um canal-ponte sobre o Rio Elba, que conecta as redes de vias navegáveis das antigas Alemanhas Ocidental e Oriental
  • 11. A Importância da Água • Gestão por Bacia Hidrográfica – Bacia: unidade de planejamento e ação; – Estudo da água deve ser feito pensando-se na bacia e não num corpo d’água isolado; – o município é o espaço do cidadão; – a bacia hidrográfica é o espaço da água. • Gestão Descentralizada e Participativa: Governo + Usuários + Sociedade Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 11
  • 12. Aquífero Guarani • Um dos maiores sistemas aquíferos do mundo • Estende-se pelo Brasil Paraguai, Uruguai e Argentina 12 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 13. Aquífero Guarani Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 13
  • 14. Matéria Orgânica • Alguns exemplos de poluentes e suas concentrações (médias): – Esgoto doméstico: 550 mg/L – Vinhaça: 28.000 mg/L – Sangue: 400.000 mg/L – Esterco de porco: 98.000 mg/L – Soro de leite (de queijo): 80.000 mg/L – Leite: 210.000 mg/L Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 14
  • 15. Auto-depuração • Auto-depuração: capacidade natural de um corpo d’água em assimilar um resíduo orgânico • Envolve o trabalho de micro-organismos • Quanto maior a carga poluidora, maior o consumo de oxigênio dissolvido (O.D.) • Quando o O.D. atinge níveis muito baixos, muitos peixes e organismos aeróbios são sacrificados Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 15
  • 16. Poluição e Auto-depuração Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 16
  • 17. Eutrofização • Origens: nitrogênio e fósforo nas águas (presentes nos esgotos) • “Fertilização” das águas • Proliferação de algas • Crescimento de vegetação • Tendência à anaerobiose (falta de oxigênio) • Mortandade de peixes • Elevação do custo do tratamento da água Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 17
  • 18. Eutrofização Urbana • “Maré Vermelha” – Lagoa Rodrigo de Freitas - RJ 18 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 19.
  • 20. 5000 barris de óleo/dia de vazamento
  • 21. Legislação das Águas • Legislação Ambiental Federal: –1934 – Decreto n º 24.643 – Código das Águas –1981 – Lei 6.938 - Política Nacional do Meio Ambiente –1989 – Criação do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), pela fusão da SEMA, SUDEPE, SUDEHVEA e IBDF –1997 – Lei 9.433 – Política Nacional dos Recursos Hídricos –1998 – Lei 9.605 – Lei de Crimes Ambientais • A legislação e a cobrança das autoridades Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 21
  • 22. Curiosidades da água potável Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 22
  • 23. Doenças de veiculação hídrica (direta ou indiretamente) • Malária: transmitida de uma pessoa para outra pela picada de mosquitos Anopheles • Febre amarela e Dengue: mosquito do gênero Aedes nas áreas urbanas e do gênero Haemagogus na área de floresta • Febre Tifóide: transmissão pela ingestão de água e moluscos, assim como do leite e derivados contaminados • Hepatite A: transmissão fecal-oral, água contaminada, alimentos contaminados • Amebíase: ingestão de água ou alimentos contaminados por dejetos, contendo cistos amebianos Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 23
  • 24. Doenças de veiculação hídrica (direta ou indiretamente) • Giardíase e Ascaridíase: ingestão dos ovos infectantes do parasita, procedentes do solo, água ou alimentos contaminados com fezes humanas • Esquistossomose: o ser humano elimina ovos do verme nas fezes; o hospedeiro intermediário é o caramujo presente em lagoas e a transmissão ocorre pelo contato do homem com a água contendo cercárias de S. mansoni • Leptospirose: transmitida pela urina de ratos; os surtos ocorrem, principalmente, na época de enchentes, quando a bactéria penetra no organismo através de pequenos ferimentos ou pelas mucosas do nariz ou da boca • Cólera: ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes ou vômitos de doentes ou portadores Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 24
  • 25. Cuidados Especiais! Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 25
  • 26. Tratamento de Água • Águas de poços profundos: geralmente só é necessária a desinfecção • Águas superficiais: várias fases de tratamento Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 26 Floculador Decantador Filtro Cloração Consumo
  • 27. Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 27 Fonte: SABESP
  • 28. Fases do Tratamento • Coagulação: –aplicação de coagulantes como sulfato de alumínio ou cloreto férrico; –auxiliares de coagulação: hidróxido de cálcio =cal, carbonato de sódio= barrilha etc.; –retirada de partículas coloidais ou dissolvidas. 28 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 29. Fases do Tratamento • Floculação: – auxiliar na formação de partículas sedimentáveis; – tanques com pás giratórias para formação dos flocos. 29 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 30. Fases do Tratamento • Decantação: –tanques de decantação: decantadores; –repouso prolongado (cerca de 3 h): os flocos vão se depositando no fundo destes tanques; –remoção das partículas floculadas. 30 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 31. Fases do Tratamento • Filtração: – passagem da água através de materiais porosos; – remoção das impurezas que não ficaram retidas no fundo dos decantadores; – retirada de cor e turbidez; – remoção de 90 a 99% das bactérias. 31 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira
  • 32. Fases do Tratamento • Desinfecção: –destruição ou inativação de organismos patogênicos, capazes de produzir doenças ou de outros organismos indesejáveis; –método mais utilizado: adição de cloro • aplicado na forma de gás cloro ou em solução de hipoclorito; • geralmente com uma concentração de 2 a 3 g/cm3, para se obter um residual médio de 1 g/m3 na rede de distribuição. –ultra-violeta: ótimo processo, porém a água pode se recontaminar. Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 32
  • 33. Fases do Tratamento • Correção do pH: –aplicação de produtos químicos visando corrigir acidez ou alcalinidade excessivas da água; –esta providência visa principalmente proteger estruturas de armazenamento e distribuição da água. • Fluoretação: –os produtos mais utilizados: fluorsilicato de sódio ou ácido fluorsilícico, aplicados na concentração de 0,7g/m3, aproximadamente; –esta aplicação reduz em até 60% a incidência de cáries dentárias. Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 33
  • 34. 34 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Tratamento biológico anaeróbio de Formol do HC-RP
  • 35. Abastecimento • Recomendação mínima da OMS: 100L/hab.dia (Brasil: 149 L/hab.dia) • Média anual de 606 L/hab.dia (urbano) • Cálculo doméstico: 250 L/hab.dia • Cálculo do consumo máximo urbano: 606 x 1,80 x 2,0 = 2180 L/hab.dia • Prever demanda de incêndio: cerca de 250 m3 por reservatório Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 35
  • 36. Cálculo da População por ha Tipos de Bairros Pessoas por ha Bairros Residenciais Residências Unifamiliares 1 - 75 Residências Multifamiliares 75 - 250 Apartamentos 250 - 2500 Bairros Comerciais 37 - 75 Bairros Industriais 10 - 37 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 36
  • 37. Observações • Cloro: perigoso para a saúde, mas a condição da tubulação e do armazenamento necessita de um produto químico com residual ativo • Vazamentos: em muitas cidades, até 50% da água é perdida em vazamentos da tubulação urbana • Desperdício dos próprios consumidores: lavagem de calçadas, torneiras abertas sem necessidade, falta de reparos nas instalações etc. • Roubo: há um número muito grande de ligações clandestinas de água, trazendo grandes prejuízos às empresas de abastecimento Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 37
  • 38. Dessalinização • Osmose Reversa: – ocorre quando é exercida pressão em uma solução salina; – a água atravessa uma membrana semipermeável, com poros microscópicos, que retém sais, microorganismos e outras impurezas; – a água pura "sai" da solução salgada e fica separada em outro local. • Dessalinização Térmica: – é um dos processos mais antigos, imitando a circulação natural da água; – "destilação solar“: utilizada em lugares quentes, com a construção de grandes tanques cobertos com vidro ou outro material transparente; – a luz solar atravessa o vidro, a água do líquido bruto evapora, os vapores se condensam na parte interna do vidro, transformando-se novamente em água, que escorre para um sistema de recolhimento. Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 38
  • 39. Dessalinização Térmica Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 39
  • 40. Dessalinização • Congelamento: – quando congelamos a água, produzimos gelo puro, sem sal; – então, pelo congelamento/ descongelamento pode-se obter água doce; – esse método não foi testado em larga escala, porém, existem propostas para a utilização de calotas polares (onde está boa parte da água doce do planeta) para obtenção de água pura. Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 40
  • 41. Classificação das águas residuárias • Esgoto sanitário (doméstico): residências, comércio e instituições • Água de infiltração: parcela das águas do subsolo que infiltra nas tubulações • Águas pluviais (chuvas) • Águas residuárias industriais Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 41
  • 42. Sistema de Coleta de Águas Residuárias • Instalações prediais • Coletores tronco ou secundários • Interceptor: recebe os coletores tronco • Emissário: destino, sem contribuições • Estação de tratamento • Reuso ou • Corpo d’água receptor Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 42
  • 43. Privadas coletivas da Itália Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 43 •http://www.sewerhistory.org/images/pu/100_pu05.jpg
  • 44. Privadas coletivas em Roma Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 44 •http://www.sewerhistory.org/images/w/wemi/wemi_Ostia_Latrine.jpg
  • 45. Penicos ao longo da história 45
  • 46. “Tronos” Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 46
  • 47. Parati - RJ Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 47
  • 49. Objetivos do Tratamento • Higiênico/ambiental: minimizar a carga poluidora lançada na natureza (rios, represas, lagos, oceanos, solo etc.) • Legal: minimizar as multas dos órgãos fiscalizadores • Objetivo principal do tratamento: remoção da matéria orgânica (M.O.) • Eficiência do tratamento: eficiência de remoção de matéria orgânica, patogênicos, sólidos, tóxicos etc. Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 49
  • 50. Níveis de Tratamento • Preliminar (físico): retirada de sólidos grosseiros • Primário (físico): retirada de – Sólidos em suspensão sedimentáveis – Matéria orgânica em suspensão sedimentável • Secundário (biológico): retirada de – Matéria orgânica em suspensão ou dissolvida – Eventualmente nutrientes (Nitrogênio e Fósforo) • Terciário (físico ou químico): remoção de – Poluentes específicos – Patogênicos – Metais pesados – Substâncias inorgânicas ou não biodegradáveis – Nutrientes (N e P) Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 50
  • 51. Sistemas de Tratamento de Esgoto Tratamento Preliminar Grade Desarenador Medidor de Vazão Decantador Primário Decantador Secundário Reator Biológico Lagoa Facultativa Tratamento Primário Tratamento Secundário Tratamento Terciário Corpo Receptor Afluente Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 51
  • 52. Sistemas de Tratamento de Esgoto 52 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira EGSB Lodos Ativados UASB Grades Lagoas Digestor de lodo
  • 53. Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 53
  • 54. Sistema combinado • Exemplo de ETE com estágio inicial anaeróbio seguido de processo aeróbio • https://www.youtube.com/watch?v=f61JxBM8wrY Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 54
  • 55. Tratamento e Disposição do Lodo • Adensamento: remoção de umidade (adensador por gravidade) • Estabilização: remoção de matéria orgânica (digestor anaeróbio) • Condicionamento: preparo para a desidratação (desidratador mecânico) • Desidratação: remoção de umidade (leito de secagem) • Disposição: aterro sanitário, condicionamento de solo Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 55
  • 56. Piscinão de Ramos Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 56
  • 57. Redução do uso da água • Conscientização da população quanto ao desperdício • Condições das redes públicas • Fiscalização dos roubos de água • Condições das instalações prediais • Cobrança pelo uso da água em bacias • Equipamentos economizadores Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 57
  • 58. Equipamentos Economizadores • Torneira automática: redução de 20% • Torneira eletrônica: redução de 40% • Torneira de cozinha com pedal!!! • Bacia com caixa de descarga de acionamento seletivo (3 ou 6 litros): redução de 50 a 75% • Bacia com sucção (2 litros) • Chuveiros e torneiras com entradas de ar (arejadores) • Ver Sabesp- PURA Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 58
  • 59. Vaso Sanitário Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 59 •http://casa.hsw.uol.com.br/vasos-sanitarios1.htm
  • 60. Poli e IPT • Desenvolvido em Conjunto com a SABESP, Escola Politécnica USP e IPT • Instalação de 34 torneiras eletrônicas • 30 torneiras de fechamento automático • 15 bacias sanitárias (V.D.R.) • 7 arejadores • Investimento: R$15.811,14 Economia Mensal: R$7.364,00 • Amortização do investimento: 2 meses Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 60
  • 61. Reuso de águas • Praticado em todo o mundo há muitos anos • Grécia Antiga: utilização de esgotos na irrigação • Demanda crescente por água • Organização Mundial de Saúde (OMS) • Reuso de esgotos tratados • Substituição de água potável para usos não nobres Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 61
  • 62. Água de Chuva • Captação em residências: uso em piscinas, lavagem de carros, rega de jardins, lavagem de pisos, jardim japonês, criação de peixes etc. • Descartar as águas das primeiras chuvas • Reservatório: –geralmente enterrado com sistema de bomba; –se houver degradação (odores): fazer a cloração com bomba dosadora ou pastilhas de cloro. Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 62
  • 63. Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 63 Introdução • Primeiras formas de tratamento de resíduos: – afastamento e degradação natural; – problemas com saúde pública. • Século XIX: descoberta dos vírus e bactérias e relação com doenças • 1876: primeiro incinerador para lixo para iluminar as ruas • Anos 70: incluída a preocupação ambiental 63
  • 64. Introdução • Lixo: – Mistura de resíduos como vidros, plásticos, metais, papel e matéria orgânica • Resíduo: –Apresenta potencial de uso com ou sem tratamento –Pode ser aproveitado pelo gerador ou outro usuário • Rejeito: –Material residual inservível –Sem possibilidade técnica ou econômica de reaproveitamento –Deve ser tratado e descartado de forma adequada Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 64
  • 65. Caracterização de resíduos sólidos • Modificação dos nossos costumes –Fim da mulher no lar –Vida cada vez mais corrida –“Qualidade” e higiene dos alimentos –Aumento do consumo em geral e do consumismo • Produção per capita de lixo no Brasil: –Varia de 0,3 a 1,5 kg/hab.dia –Quanto maior o poder aquisitivo da população, maior é a quantidade de lixo produzida por habitante. Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 65
  • 66. Filme: Desperdício Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 66
  • 67. Consumismo infantil • Vem se acelerando junto ao consumo dos adultos • Filme: • http://www.youtube.com/watch?v=3sgVwDeMtUs Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 67
  • 68. Classificação dos Resíduos • Existem várias formas de classificá-lo –Composição química: matéria orgânica e matéria inorgânica –Natureza física: seco e molhado –Riscos potenciais à saúde pública e ao meio ambiente (periculosidade): perigosos, não inertes e inertes –Quanto à sua origem: domiciliar, comercial, de varrição e feiras livres, de serviços de saúde, de aeroportos e terminais rodoviários e ferroviários, industriais, agrícolas, podas e entulhos Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 68
  • 69. Classificação quanto ao Risco Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 69 Fonte: http://thor.sead.ufrgs.br/edital13/Hugo/pag2.php
  • 70. Classe I – Resíduos Perigosos • Apresentam riscos à saúde pública e ao meio ambiente • Exigem tratamento e disposição especiais em função de suas características de: – inflamabilidade; – corrosividade; – reatividade; – toxicidade; – patogenicidade. Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 70
  • 71. Classe II – A – Não Perigosos e não Inertes • Não apresentam periculosidade • Não são inertes • Podem ter propriedades tais como: – combustibilidade; – biodegradabilidade; – solubilidade em água. • São basicamente os resíduos com as características do lixo doméstico Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 71
  • 72. Classe II – B – Não Perigosos e Inertes • Quando submetidos aos testes de solubilização (NBR- 10.007 da ABNT): –não têm nenhum de seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água; –a água permanecerá potável quando em contato com o resíduo. • Muitos destes resíduos são recicláveis • Não se degradam ou não se decompõem quando dispostos no solo (se degradam muito lentamente) • Exemplo: entulhos de demolição, pedras e areias retirados de escavações Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 72
  • 73. Classificação quanto à Origem Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 73 Domiciliar Comercial Público De Serviços de Saúde Resíduos comuns Geralmente recicláveis e orgânicos. Atividades públicas/ coletivas Resíduos de hospitais, farmácias, clínicas, laboratórios, veterinários etc. Ex.: material orgânico, metais, vidros, plásticos e papel. Ex.: papel, papelão, restos de alimentos, plásticos, latas, vidros. Ex.: varrição, feiras-livres, podas, capina, raspagem e o que for largado nas ruas. Ex.: material contaminado, pérfuro- cortantes, órgãos e tecidos removidos, meios de cultura, luvas descartáveis, remédios etc.
  • 74. Caracterização quanto à origem Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 74 Industriais Agrícolas Entulho De diversos tipos de indústrias, como química, metalúrgica, papeleira, alimentícia etc. De atividades agrícolas e da pecuária. Resultantes dos processos de construção e demolição. Ex.: lodo, cinzas, plásticos, papel, madeira, fibras, escórias, vidros, cerâmicas, produtos químicos, substâncias tóxicas e radioativas. Ex.: embalagens de fertilizantes e de defensivos agrícolas, rações, restos de colheitas etc. Ex.: cacos de tijolos, massa, concreto, madeira, ferragens, terra, areia, pedra, telhas, fibro- cimento etc.
  • 75. Responsabilidade Origem Possíveis Classes Responsável Domiciliar II - A Prefeitura Comercial II - A e B Prefeitura Industrial I, II - A e B Gerador do resíduo Público II - A e B Prefeitura Serviços de saúde I, II - A e B Gerador do resíduo Portos, aeroportos e terminais ferroviários I, II - A e B Gerador do resíduo Agrícola I, II - A e B Gerador do resíduo Entulho II - B Gerador do resíduo Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 75
  • 76. Ação e Reação! WWF (World Wildlife Fund)
  • 77. Poluentes (ref. natureza) • Físicos: Geralmente sólidos –suspensão, sedimentáveis, coloidais ou dissolvidos. • Químicos: –compostos orgânicos, inorgânicos, radioativos; compostos orgânicos sintéticos; derivados do petróleo; metais pesados; fertilizantes; substâncias tóxicas; nutrientes etc. • Biológicos: –bactérias, algas, protozoários, vírus, fungos, organismos patogênicos.
  • 78. Matéria Orgânica • Medidas mais usadas para a quantificação de matéria orgânica em corpos d’água: – Demanda Química de Oxigênio (DQO): oxigênio necessário para a oxidação química da matéria orgânica. – Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO): oxigênio necessário para estabilizar a matéria orgânica por processo bioquímico.
  • 79. Decomposição e poluição • “Efeito bumerangue”: tudo que se joga na natureza volta de alguma forma • Composição média do lixo domiciliar no Brasil: – 65 %: matéria orgânica; – 25 %: papel; – 4 %: metal; – 3 %: vidro; – 3 %: plástico. Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 79
  • 80. Decomposição Resíduo Tempo de Decomposição Papel 3 meses Pano 6 meses a 1 ano Vidro Indeterminado Filtro de cigarro 1 a 2 anos Madeira pintada 13 anos Fralda descartável 600 anos Plástico 450 anos Lata de alumínio 200 a 500 anos Lata de conserva 100 anos Pneus Indeterminado Tampa de garrafa 150 anos Nylon 30 anos Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 80
  • 81. Seleção de Resíduos • Local da seleção de resíduos sólidos: – Seleção de resíduos orgânicos: poderá ser feita na origem para posterior compostagem – Seleção de resíduos recicláveis: • o ideal é que seja feita no próprio local de geração; • seu estado de conservação interfere no seu valor. – Seleção de resíduos de saúde, industriais e perigosos: é obrigatório que seja feita na fonte Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 81
  • 82. Apresentação, Coleta e Destino • Resíduos domiciliares: –Apresentação: sacos plásticos de boa qualidade –Coleta: sistema de coleta municipal –Destino: geralmente é o aterro sanitário municipal • Resíduos de serviços de saúde: –Apresentação: deverá ser feita em saco plástico especial, branco leitoso –Coleta: coleta especial do município –Destino: incinerador (não recomendado), autoclave, microondas, tocha de plasma, outros Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 82
  • 83. Apresentação; Coleta e Destino • Resíduos e rejeitos industriais e agrícolas: – Estocagem: dentro das normas para o resíduo – Coleta: responsabilidade do gerador – Destino: responsabilidade do gerador ou corresponsabilidade do fabricante (Ex.: embalagens de agrotóxicos e produtos químicos) • Entulho: – Apresentação: em caçambas apropriadas – Coleta: particular contratada pelo gerador – Destino: aterro de terrenos. Por ser material inerte não deve ser depositado no aterro sanitário Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 83
  • 84. 84 Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira Coleta e transporte Lixo comum Resíduos de Serviços de Saúde Entulho
  • 85. Coleta Seletiva Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 85
  • 86. DRENAGEM URBANA Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 86 Drenagem é o termo empregado na designação das instalações destinadas a escoar o excesso de água, seja em rodovias, na zona rural ou na malha urbana, sendo que a drenagem desta última é o objetivo do nosso estudo. A drenagem urbana não se restringe aos aspectos puramente técnicos impostos pelos limites restritos à engenharia, pois compreende o conjunto de todas as medidas a serem tomadas que visem à atenuação dos riscos e dos prejuízos decorrentes de inundações aos quais a sociedade está sujeita.
  • 87. A maioria dos problemas ambientais sociais e econômicos que o mundo de hoje enfrenta esta localizado nas megalópoles, sendo ainda pior em países subdesenvolvidos onde há falta de recursos. Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 87
  • 88. Causas da Drenagem Urbana • Remoção da cobertura vegetal nativa: o que causa o assoreamento de rios que influência diretamente no caminho natural percorrido pela agua, além de erosão, aquecimento e nebulosidade são fatores que não só estão ligado diretamente na drenagem mas também com o meio ambiente. • Falta de profissionais qualificados: para execução e planejamento para obras de grande e médio porte. • Impermeabilização: os terrenos antes coberto com mata hoje com os aglomerados urbanos são cobertos com asfalto, calcadas e etc.. • Conscientização da população em geral: com a falta de conscientização da população sobre o risco que pode haver ao ocupar áreas de mananciais de forma irregular além de lixo jogado em via pública que entope os bueiros e boca de lobo. Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 88
  • 89. Impactos da urbanização sobreo ciclo hidrológico Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 89
  • 90. Profª. Drª. Sonia V. W. B. de Oliveira 90 Impactos da urbanização sobreo ciclo hidrológico
  • 91.
  • 92. Sistema de Esgotamento Sanitário É um conjunto de obras e instalações destinadas a realizar : coleta, transporte e afastamento, disposição final das águas residuárias da comunidade, de uma forma adequada do ponto de vista sanitário. Benefícios:  Melhorias das condições sanitárias locais Eliminação dos focos de poluição e contaminação Eliminação de problemas estéticos desagradáveis Melhoria do potencial produtivo do ser humano