Cadeira de PATRIMÓNIO CULTURAL e Paisagísitico Português da Universidade Sénior Contemporânea, Professor Doutor Artur Filipe dos SAntos - aula 39 - Igreja de S. Domingos - sé de Vila Real e Torre de Quintela
Artur Filipe dos Santos - A Capela dos Reis Magos ou dos Gaiteiros, antigos paços do Concelho da Cidade do Porto.
A cidade do Porto tem uma longa tradição em celebrar as datas mais importantes do calendário religioso relacionadas com a Sagrada Família. Existem registos de festejos em honra da Natividade de Nossa Senhora, que se celebra a oito de setembro, estando a memória deste efeméride gravada na história toponímica da cidade do Porto. •Antes da Praça da Liberdade, o lugar que hoje conhecemos teve muitos nomes, como por exemplo Campo das Hortas, Praça Nova ou ainda Praça D. Pedro IV. As festas em honra aos Reis Magos eram de tal maneira importantes que chegavam a ombrear com os festejos de S. João e durante mais de 200 anos houve uma capela evocativa, onde é hoje a Praça da Liberdade, mais precisamente onde se encontra a estátua da “Menina Nua”. •Nesse local, foi erguido por volta de 1717 um palacete, mandado construir pela família do fidalgo José Monteiro Moreira, casado com Josefa Joana de Salazar. Era uma capela particular de Inácio Leite Pereira de Almada, que a vendeu, juntamente com o palacete, à Câmara do Porto. Nos dias de vereação era lá celebrada missa. Ao lado do edifício que assim se viria a tornar a sede da edilidade portuense, mais concretamente do lado direito, encontrava-se a Capela dos Reis Magos, também conhecida como a “Capela dos Gaiteiros”, pois era habitual grupos de tocadores deste ancestral instrumento aqui se juntarem para celebrarem.
Desde tempos imemoriais, os transportes desempenham um papel fundamental na evolução das cidades.
A cidade do Porto, em Portugal, não é exceção. Ao longo da sua rica história, esta cidade costeira tem testemunhado uma transformação notável nos seus sistemas de transporte.
A história dos transportes no Porto remonta aos tempos romanos, quando a cidade era conhecida como "Portus Cale".
Naquela época, as estradas eram de fundamental importância para o comércio e a mobilidade. A rede de estradas ligava a cidade ao interior, facilitando a circulação de mercadorias e pessoas.
A importância dos transportes para a cidade ao longo dos séculos.
Doutorado em Comunicação, Publicidade, Relações Públicas e Protocolo pela Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, é atualmente professor adjunto no ISLA Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia, coordenador da licenciatura de Comunicação e Tecnologia Digital e do CTesP de Comunicação Digital, e docente na Universidade Lusófona do Porto. Atua como docente e investigador nas área(s de Ciências Sociais com ênfase em Ciências da Comunicação, Comunicação e Divulgação do Património. Perito em Protocolo (de Estado, Universitário, Multicultural e Empresarial) é membro da Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo (APOREP), membro da Sociedad de Estudios Institucionales, UNED, Espanha, investigador e membro da Direção do Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação (OIDECOM-Iberoamérica), Espanha, membro do Centro de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Universidade de Vigo, Espanha, membro da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM). É ainda divulgador dos Caminhos Portugueses a Santiago de Compostela. É membro do ICOMOS (INTERNATIONAL COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES), organismo pertencente à UNESCO, responsável pela avaliação das candidaturas dos bens culturais universais a Património Mundial Como jornalista fez parte da TV Galiza, jornal A Bola, Rádio Sim (grupo Renascença), O Primeiro de Janeiro, Matosinhos Hoje, Jornal da Maia.
A Itália Romana e Pontifícia - aula 2 - Artur Filipe dos Santos.pptxArtur Filipe dos Santos
Assis Não fosse a figura eterna de S. Francisco e Assis seria, provavelmente, apenas mais uma pequena vila pitoresca no centro de Itália Para sempre marcada pela história do fundador da Ordem Franciscana, Assis será sempre a cidade de São Francisco e de Santa Clara, um dos lugares mais visitados da cristandade, apenas superada por Roma, Jerusalém, Santiago de Compostela, Lourdes, Fátima e Nossa Senhora da Aparecida (Brasil). A cidade de Assis está localizada na encosta noroeste do Monte Subasio , numa posição moderadamente elevada em relação ao norte do Vale da Úmbria , cerca de 26 km a sudeste de Perugia. Numerosos achados arqueológicos atestam que Assis tem a sua origem num pequeno povoado habitado pelos úmbrios já no chamado período Villanovano (séculos IX - VIII aC ). Os Úmbrios eram um dos povos que fundaram a cultura romana, em conjunto com os látios, os etruscos e os ítalos. Aqui viveu e morreu S. Francisco de Assis, padroeiro de Itália.
A Itália Romana e Pontifícia - Aual 1 - Artur Filipe dos Santos .pptxArtur Filipe dos Santos
O Património Cultural da Itália Romana e Pontifícia A Itália é um país rico em história e cultura, e uma das épocas mais fascinantes de sua história é o período romano e pontifício. Ao longo dos séculos, várias cidades italianas foram testemunhas do poder e da influência dos imperadores romanos e dos papas, resultando num tesouro de património cultural que ainda pode ser apreciado até hoje. Nas próximas aulas vamos explorar algumas das cidades mais notáveis dessa era, com destaque para Roma, Assis, Florença, Ravena, Pádua, Veneza e Verona. A Itália é um país abençoado por uma riqueza cultural extraordinária, tanto em termos de arte e arquitetura quanto de paisagens naturais deslumbrantes. Não é de admirar que tantos dos seus bens tenham sido classificados como Património da Humanidade pela UNESCO. Itália | 58 sítios Com 58, a Itália é a líder em número de Patrimónios Mundiais da UNESCO. A região centro-norte do país concentra a maior parte deles, mas dê uma volta pelo sul e você também pode encontrar alguns. A Sicília, ilha na ponta da bota, também guarda seis deles. Grande parte dos patrimônios é de caráter cultural, como a Cidade de Verona, fundada no primeiro século antes de Cristo, ou os centros históricos de Roma e Florença. Cinco deles, no entanto, são patrimónios naturais, sendo o mais famoso o Monte Etna, o mais alto vulcão ativo da Europa. Na lista segue-se a China com 55, Espanha com 48, França com 46, Alemanha com 46, Índia com 36, México com 38 e o Reino Unido com 31.
A Itália Romana e Pontifícia - aula 3 - Artur Filipe dos Santos.pptxArtur Filipe dos Santos
Próxima paragem: Ravena Ravenna é uma cidade encantadora localizada no nordeste da Itália, na região da Emília-Romanha. Conhecida pela sua rica herança cultural e artística, Ravenna é um destino imperdível para os amantes de história e arte. Esta cidade pitoresca, situada a poucos quilómetros do mar Adriático, possui uma história fascinante e um legado de impressionantes monumentos e mosaicos. Ravena, terceira e última capital do Império Romano do Ocidente conserva uma coleção de mosaicos pictóricos iconoclastas que se encontram em alguns dos seus mais importantes monumentos. Alguns dos lugares imperdíveis para apreciar estas obras de arte incluem a Basílica de San Vitale, o Batistério Neoniano e o Mausoléu de Galla Placidia. Basílica de San Vitale: É um dos tesouros mais valiosos de Ravenna. Sua arquitetura impressionante e seus mosaicos deslumbrantes fazem dela um Património Mundial da UNESCO. Construída no século VI, essa igreja bizantina é um exemplo notável da fusão de influências arquitetónicas orientais e ocidentais. Batistério Neoniano: É outro local impressionante em Ravenna. Considerado um dos batistérios mais antigos da Itália, remonta ao século V e é conhecido por seus mosaicos deslumbrantes. Os mosaicos retratam cenas religiosas, incluindo o batismo de Jesus. Mausoléu de Galla Placidia: Joia da arte cristã e bizantina. Construído no século V, este mausoléu é famoso por seus mosaicos intrincados e bem preservados. Centro Histórico de Ravenna: Além dos tesouros artísticos, o centro histórico de Ravenna também oferece uma atmosfera encantadora. Ruas de paralelepípedos, praças pitorescas e edifícios medievais criam um ambiente singular no contexto das cidades italianas. Pádua A sua história encontra-se intimamente ligada a Santo António, nascido Fernando de Bulhões. Nasceu em 1195 em Lisboa. Ingressou inicialmente na Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho e,inspirado por S. Francisco de Assis e pelos Mártires de Marrocos, vestiu, anos mais tarde, o hábito franciscano. Fernando de Bulhões viria a mudar o seu nome em homenagem a Santo Antão do Egipto (Antonius em Latim) Após ser ordenado sacerdote, dedicou-se à pregação e à vida de penitência. A sua eloquência, conhecimento teológico e a sua simplicidade conquistaram as pessoas, tornando-se um pregador popular em toda a Europa. Santo António faleceu em 1231, na cidade italiana de Pádua, onde é venerado como um santo especial. Milagres atribuídos a Santo António: Santo António é amplamente conhecido como o "santo dos milagres". Durante sua vida e após sua morte, inúmeros relatos de milagres foram atribuídos à sua intercessão. Entre os milagres mais famosos associados a ele estão a cura de doenças, a restauração de objetos perdidos, a proteção contra perigos e até mesmo a ressurreição de pessoas. A reputação de Santo António como um santo milagroso atraiu fiéis de todo o mundo, buscando sua intercessão em momentos de necessidade.
Património Cultural Português -O Património Cultural das Romarias Portugu...Artur Filipe dos Santos
As festas e romarias de Portugal são uma parte importante do património cultural do país. Estas perpetuam os usos, costumes e tradições das gentes portuguesas. As romarias são um costume religioso cujas origens se perdem nos tempos. Já na antiguidade, era costume dos povos antigos deslocarem-se em peregrinação aos seus deuses.
Há muitas festas e romarias que acontecem em todo o país, sobretudo durante o verão. Para além dos santos populares Santo António, S. João (sem esquecer a secuar Bugiada e Mouriscada de Sobrado, Valongo) e S. Pedro, em Maio e Junho há festas que atraem milhares de pessoas como a Festa das Cruzes, em Barcelos, ou o Senhor de Matosinhos.
Já em plena estação quente são as romarias a Santiago um pouco por todo o país e, sobretudo, a Sra. Da Agonia, em Viana do Castelo, no mês e Agosto, que atrai milhares de pessoas.
Muitas destas festas atraem emigrantes, que aproveitam as férias para regressar ao país, às suas cidades e aldeias. Disso são exemplo as romarias a S. Torcato, Guimarães, por alturas de julho, S. Bento de Seixas, também em Viana do Castelo.
Com forte implantação no norte do país, as romarias enchem as cidades e aldeias do Minho, Trás-os-Montes e Alto Douro.
Património Cultural Português -Origem das Festas de Santo António de Lisbo...Artur Filipe dos Santos
As Festas de Santo António de Lisboa e as Marchas Populares têm raízes históricas e culturais profundas na cidade de Lisboa. Como terá surgido esta festa tão popular? E quando começaram a sair para a rua as marchas?
A título de introdução refira-se que As festas dos santos populares, como São João, São António e São Pedro, têm suas origens em tradições católicas e culturais que remontam a séculos atrás. Cada uma dessas festas tem suas próprias raízes históricas e lendárias, mas todas são celebradas de maneira semelhante, com festividades animadas, envoltas em cores e uma gastronomia típica de grande valor cultural. São António é celebrado em 13 de junho e é especialmente popular em Lisboa. São António é um santo muito querido em Portugal, conhecido como o santo casamenteiro e o padroeiro dos pobres.
Fica a curiosidade de sublinhar que Santo António tanto pode ser representado com o menino ao colo do lado direito como do lado esquerdo. Segundo a tradição, quando o santo tem o menino Jesus do lado direito está representado como casamenteiro e quanto tem o menino do lado esquerdo como milagreiro (ou identificado como padroeiro dos comerciantes e ladrões). Refira-se ainda que a simbologia de Santo António como menino Jesus ao colo remete para a enorme devoção do Santo de Lisboa (e de Pádua) à Nossa Senhora. Diz a tradição que Nossa Senhora lhe apareceu oferecendo-lhe o menino. Dizem também que o menino esticou os seus braços e entrelaçou-os ao redor do pescoço do frade, arrebatando o seu coração.
Património Cultural Português -Festa das Cruzes- Artur Filipe dos Santos.pdfArtur Filipe dos Santos
É a primeira romaria do ano no Minho. A Festa das Cruzes, em Barcelos, é uma celebração com mais de 300 anos, que une religiosidade e profano em torno da Igreja do Bom Jesus da Cruz.
Entre um e três de maio a “cidade do Galo” enche-se para comemorar a primeira grande romaria do ano, a Festa das Cruzes, cujas tradições remontam ao séc. XVI, à lenda de João Pires, o sapateiro.
Cenários de batalhas ou romances, os castelos europeus fazem parte da história – e do imaginário ocidental. Construídas na sua maioria na Idade Média, estas fortificações são hoje alguns dos mais famosos pontos turísticos do Velho Mundo.
Os chapéus têm uma longa história e não há um consenso sobre quando exatamente eles surgiram. Certo é que em Portugal, pelo menos desde 1802, aquele que é o concelho mais pequeno do País (cerca de 8 quilómetros quadrados) notabilizou-se na criação de chapéus: S. João da Madeira.
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - a paisagem natural e cultural...Artur Filipe dos Santos
A Serra da Estrela não é só neve, covões, lagoas ou rios. A sua riqueza cultural reside nas gentes das cidades e aldeias, num misto de tradição e arte onde o queijo e a lã são testemunho intemporal. De todas as localidades, a Covilhã é a cidade que melhor convive com a história e o seu presente.
Se é verdade que na paisagem serrana as aldeias figuram como pontos turísticos de inegável valor, cidades como a Guarda, Seia, Viseu, Mangualde, Celorico da Beira ou Covilhã guardam a memória da importância histórica da região beirã quanto à manutenção da nacionalidade e a proteção das fronteiras face à ameaça castelhana.
Criado em 1976, o Parque Natural da Serra da Estrela estende-se pelos concelhos de Celorico da Beira, da Covilhã, Gouveia, Guarda e ainda Manteigas e Seia. Uma extensão de 88 850 hectares, constituindo-se como uma das mais extensas áreas protegidas do nosso país. O Parque Nacional é toda uma paisagem feita de planaltos que se estendem desde a cidade da Guarda, a nordeste, até às faldas da serra do Açor, no concelho de Seia. Uma área caracterizada por um relevo de média e alta montanha, testemunho do passado glaciar que esta região já vivenciou.
A principal estrada que serpenteia a serra é a N339, num percurso de aproximadamente 40 km. Há ainda outras vias, secundárias, como a N338 que nos leva a cidade de Manteigas.
A Covilhã é a cidade mais próxima, a cerca de 20 km da Torre.
Pertencente ao distrito de Castelo Branco, a cidade da Covilhã é uma das entradas favoritas da Serra da Estrela. Sede de concelho com 46 mil habitantes é limitada a norte pelos municípios de Seia e Manteigas, a nordeste pela Guarda, a leste por Belmonte, a sul pelo Fundão e a Oeste por Pampilhosa da Serra e Arganil.
Capital da indústria da lã, a Covilhã é uma das cidades mais importantes da Beira, é a sede de uma das mais novas e importantes universidades portuguesas: a Universidade da Beira Interior.
Artur Filipe dos Santos - Património cultural - a paisagem natural e cultural...Artur Filipe dos Santos
É o teto de Portugal Continental. Desde tempos imemoriais que a Serra da Estela tem sido porto de abrigo para o homem, berço da transumância, cuja atividade teima em não desaparecer. Envolta em lendas, mistérios e personagens heroicas, as cidades, vilas e aldeias que rodeiam os antigos montes Hermínios guardam um passado comum banhado pelo rio Mondego.
É a cordilheira mais alta de Portugal Continental e, juntamente com a Serra da Lousã, a cordilheira constituinte mais ocidental do Sistema Central e também uma das mais altas do sistema Montejunto-Estrela.
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - o Património de Vila do Cond...Artur Filipe dos Santos
Entre a história e a Lenda, a cidade de Vila do Conde construiu o seu passado, presente e, com certeza, o futuro olhando para o Oceano Atlântico.
Em Vila do Conde desagua o Ave, rio que nasce na Serra da Cabreira, em Vieira do Minho, a 1277 metros de altitude, percorrendo 91 quilómetros até à foz, passando por importantes concelhos como Póvoa de Lanhoso, Guimarães, Vila Nova de Famalicão, Santo Tirso e Trofa.
Vila do Conde, o rio Ave e a serra da Cabreira partilham uma lenda que se perde na raiz do tempo. Descubra nesta apresentação.
Artur Filipe dos Santos
Doutorado em Comunicação, Publicidade, Relações Públicas e Protocolo pela Faculdade de Ciências Sociais e da Comunicação da Universidade de Vigo, é atualmente professor adjunto no ISLA Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia, coordenador da licenciatura de Comunicação e Tecnologia Digital e do CTesP de Comunicação Digital, e docente na Universidade Lusófona do Porto. Atua como docente e investigador nas área(s de Ciências Sociais com ênfase em Ciências da Comunicação, Comunicação e Divulgação do Património. Perito em Protocolo (de Estado, Universitário, Multicultural e Empresarial) é membro da Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo (APOREP), membro da Sociedad de Estudios Institucionales, UNED, Espanha, investigador e membro da Direção do Observatório Iberoamericano de Investigação e Desenvolvimento em Comunicação (OIDECOM-Iberoamérica), Espanha, membro do Centro de Investigação em Comunicação (ICOM-X1) da Universidade de Vigo, Espanha, membro da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação (SOPCOM). É ainda divulgador dos Caminhos Portugueses a Santiago de Compostela. É membro do ICOMOS (INTERNATIONAL COUNCIL OF MONUMENTS AND SITES), organismo pertencente à UNESCO, responsável pela avaliação das candidaturas dos bens culturais universais a Património Mundial Como jornalista fez parte da TV Galiza, jornal A Bola, Rádio Sim (grupo Renascença), O Primeiro de Janeiro, Matosinhos Hoje, Jornal da Maia.
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Artur Filipe dos Santos - Património Cultural - Danças Guerreiras Portuguesa...Artur Filipe dos Santos
As danças guerreiras portuguesas são uma das mais antigas manifestações da cultura ancestral do nosso país.
Desde a Idade do Ferro até aos nossos dias, foram muitos os povos que passaram pelo nosso território e fizeram das danças guerreiras parte da sua cultura, num misto de crenças, superstições e necessidade de defesa.
As mais conhecidas, como a dos Pauliteiros de Miranda, o Jogo do Pau de Cabeceiras de Basto ou o Baile dos Ferreiros, das Festas do Corpo de Deus em Penafiel, conservam ainda muito da sua autenticidade, plasmada nos movimentos e nos trajes.
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - paisagens outonais de Portuga...Artur Filipe dos Santos
É no outono que Portugal se transforma e ganha cores douradas e vermelhas. Com cheiro a castanha assada, o nosso país abraça uma das estações mais bonitas do ano. As florestas transformam-se e os caminhos ganham um novo colorido. São várias as paisagens, de norte a sul, que podemos descobrir o Outono em Portugal
Património Cultural da Occitânia-Avignon - Artur Filipe dos Santos .pdfArtur Filipe dos Santos
Avignon: a Cidade dos Papas Franceses
Avignon é uma cidade no sul da França , localizada na confluência do Rhône e Durance . É a capital do arrondissement de Avignon e do departamento de Vaucluse , no noroeste da região Provence -Alpes -Côte d'Azur , bem como a sede do conselho da Grande Avignon .
A fama de Avignon vem principalmente de sua ponte e suas muralhas históricas .
Partrimónio Cultural da Occitânia-Carcassonne - Artur Filipe dos Santos .pdfArtur Filipe dos Santos
É uma das paisagens culturais mais extraordinárias da Europa. A história e a riqueza cultural da Occitânia é um misto de línguas, tradições e lendas milenares. A cidade de Carcassonne é um complexo fortificado único na Europa: 3 km de muralhas, 52 torres, um castelo, uma verdadeira fortaleza dentro da fortaleza, uma basílica e uma vila ainda habitada.
Artur Filipe dos Santos - patrimonio cultural - GUIMARÃES - Senhora da Penha...Artur Filipe dos Santos
É um dos monumentos mais visitados de Guimarães. Com uma arquitetura arrojada, o santuário da Senhora da Penha, da autoria de Marques da Silva, é a sua paisagem que torna a construção avassaladora. O Santuário da Penha é um monumento de singular beleza e valia arquitectónica e religiosa, símbolo de fé, e um farol de Guimarães. O Santuário da Penha, situa-se no Monte da Penha, em Guimarães. O seu nome completo oé Santuário de Nossa Senhora do Carmo da Penha, mas habitualmente referido como Santuário de Nossa Senhora da Penha.
Património Cultural da Occitânia-Toulouse - Artur Filipe dos Santos .pdfArtur Filipe dos Santos
É uma das paisagens culturais mais extraordinárias da Europa. A história e a riqueza cultural da Occitânia é um misto de línguas, tradições e lendas milenares.
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A Arqueologia Bíblica é um ramo da Arqueologia e das ciências históricas que visa resgatar o passado, nos dando compreensão sobre os fatos, lugares, e pessoas que viveram em determinado tempo. O intuito deste livro é introduzir o leitor no estudo da Bíblia para que possamos ter certeza que o livro mais lido e mais vendido do mundo, não é um conto religioso, mas se trata de um importante livro de registro de eventos históricos que de fato aconteceram, por mais que nela contenha históricas fantásticas, a Bíblia não pode ser desprezada. Da mesma forma que a vida moderna com o advento das novas tecnologias seria considerada absurdo para os povos antigos, que possivelmente não acreditariam no que estaria por vir.
Pessoas, lugares e histórias contadas na Bíblia não são lendas e mitos, os estudos arqueológicos têm demonstrado de forma espantosa que a Bíblia além de ser a Palavra de Deus, é um fiel registro de eventos milenares que ocorreram no Oriente Médio. Este livro, pelo seu volume, é apenas um mero rascunho para iniciar o leitor nas provas arqueológicas da veracidade historiográfica da Bíblia.
Ao publicar esta obra, estou compartilhando uma convicção pessoal, na qual acumulei conhecimentos por mais de 30 anos investigando as histórias bíblicas para poder ter certeza que minha fé é baseada em fatos reais e não em mitos e superstições. Confesso que não tenho resposta para tudo, mas ao longo destes anos, a arqueologia foi uma ciência muito importante para fundamentar e robustecer minhas crenças na Bíblia.
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Professor Doutor Artur Filipe dos Santos - Património Cultural e Paisagístico Português - Quinta da Regaleira e Palácio de seteais
1. Cadeira de
PATRIMÓNIO CULTURAL E PAISAGÍSTICO PORTUGUÊS
Coleção de Manuais da Universidade
Sénior Contemporânea
Professor Doutor
Artur Filipe dos Santos
1
3. • O Palácio da Regaleira é o
edifício principal e o
nome mais comum da
Quinta da Regaleira.
Também é designado
Palácio do Monteiro dos
Milhões, denominação
esta associada à alcunha
do seu primeiro
proprietário, António
Augusto Carvalho
Monteiro
4. • O palácio está situado
na encosta da serra e a
escassa distância do
Centro Histórico de
Sintra estando
classificado como
Imóvel de Interesse
Público desde 2002.
5. • Carvalho Monteiro, pelo
traço do arquitecto
italiano Luigi Manini, dá à
quinta de 4 hectares, o
palácio, rodeado de
luxuriantes jardins, lagos,
grutas e construções
enigmáticas, lugares estes
que ocultam significados
alquímicos, como os
evocados pela Maçonaria,
Templários e Rosa-cruz.
6.
7.
8. • Modela o espaço em
traçados mistos, que
evocam a arquitectura
românica, gótica,
renascentista e
manuelina.
9. • As origens da quinta
hoje denominada da
Regaleira, então
conhecida por quinta da
Torre, parecem
remontar ao ano de
1697, quando José Leite
adquiriu uma vasta
porção de terra situada
nos limites da vila de
Sintra.
10. • Em 1715, a propriedade
é colocada em hasta
pública e adquirida por
Francisco Alberto
Guimarães de Castro,
que logo mandou
realizar obras
destinadas a abastecer
uma mina da quinta
com água canalizada da
serra de Sintra.
11. • Em 1800 a quinta passa
para a posse de João
António Lopes
Fernando, e trinta anos
mais tarde para Manuel
Bernardo, sendo então
denominada Quinta da
Regaleira.
12. • Pouco depois, em 1840,
foi adquirida pela filha
de John Francis Allen,
um rico comerciante de
vinho do porto, D.
Ermelinda Allen
Monteiro de Almeida,
tendo esta recebido
posteriormente o título
de Baronesa da
Regaleira.
13. • Localizada em pleno
Centro Histórico de Sintra
e bem perto do Palácio de
Seteais, a quinta beneficia
do micro-clima da serra
de Sintra, que muito
contribui para os
luxuriantes jardins e os
nevoeiros constantes que
adensam a sua aura de
mistério.
14. • A maior parte das
construções hoje
existentes devem-se
porém a António
Augusto Carvalho
Monteiro, proprietário
a partir de 1892,
homem de vasta cultura
e riqueza
Famoso Leroy 01, o relógio mais complicado do
mundo. Tendo sido encomendado or António
Augusto Monteiro, este tinha 24 funções e
cerca de 975 peças.
15. • Os símbolos nacionalistas
que encontramos na
Regaleira, bem como o
gosto revivalista no qual tão
bem se inserem, resultam
da conjugação do seu gosto
e sensibilidade com o
projecto do arquitecto e
cenógrafo Luigi Manini
(autor dos edifícios do
palácio do Buçaco, do teatro
de São Carlos em Lisboa, e
do teatro La Scala em Milão,
entre outros).
16. • As obras decorreram
entre 1904 e 1910,
tendo Carvalho
Monteiro morrido em
1921
17. • A propriedade passou então
para os herdeiros,
nomeadamente para a
posse de Pedro Monteiro,
tendo sido vendida em
1945; os projectos então
existentes para a quinta
passavam pela adaptação a
hotel, nunca efectuada, até
que a Câmara Municipal de
Sintra a adquiriu, resultando
daqui o seu restauro
progressivo, e a sua
abertura ao público.
18. • A quinta integra um
magnífico jardim,
constituído por árvores
exóticas e vegetação
abundante, que
compõe um curioso
percurso de
características
marcadamente
cenográficas.
19. • Para este percurso, bem
como para o imenso
acervo iconográfico que
compõe a profusa
decoração de todo o
palacete, anexos e
jardins, pode apontar-se
uma linha orientativa de
cariz esotérico, conjugada
com a simbólica
nacionalista dos estilos
arquitectónicos neo aqui
utilizados.
20. • Assim se poderia
entender o percurso dos
jardins como viagem de
teor iniciático, incluindo
uma alameda ornada com
estátuas de deuses
clássicos, uma misteriosa
gruta artificial abrigando
um lago onde deveriam
nadar brancos cisnes sob
o olhar de uma mítica
Leda,
Na mitologia grega, Leda era rainha de Esparta,
esposa de Tíndaro. Certa
vez, Zeus transformou-se em um cisne e
seduziu-a. Dessa união, Leda chocou dois ovos,
e deles nasceram Clitemnestra, Helena, Castor
e Pólux. Helena e Pólux eram filhos de Zeus,
mas Tíndaro os adotou, tratando-os como
filhos de sangue.
21. • um terraço chamado das
Quimeras, e ainda um bosque
sombrio, cuja travessia apela a
um silêncio introspectivo,
proporcionando finalmente a
visão da torre do palácio, com
larga vista da serra.
Particularmente impressionante,
neste contexto, é o grande poço,
conduzindo progressivamente o
visitante até ao fundo, decorado
com uma cruz templária e uma
rosa-dos-ventos, através de uma
descida espiralada; e ainda um
túnel estreito, longo e escuro,
que liga as profundezas da terra à
visão de um terraço alteado e
luminoso.
22. • A simbólica templária repete-se um pouco por
toda a parte, na capela neo-manuelina e nas
salas palacianas, que abrigam mobiliário feito
por encomenda, tal como um imponente trono
entalhado, sempre exibindo simbólica heráldica
ou mitológica.
23. • A evocação da História de
Portugal repete-se nos
frisos com os reis
portugueses, enquanto
uma menção directa ao
imaginário maçónico se
poderá deduzir do tecto
pintado da Sala das
Virtudes, onde se
encontram as
personificações da Força,
da Beleza e da Sabedoria.
24. • De facto, tem sido
aventada a
possibilidade de uma
eventual filiação
maçónica por parte de
Carvalho Monteiro, de
acordo com o espírito
da época e com a
inclinação intelectual de
uma certa elite nacional
25. • Aqui encontra
localização privilegiada
o espólio da colecção
de artefactos maçónicos
de Pisani Burnay,
presentemente exposto
no palácio da Regaleira.
26. • História
• A documentação
histórica relativa à
Quinta da Regaleira é
escassa para os tempos
anteriores à sua compra
por Carvalho Monteiro.
27. • Sabe-se que, em 1697,
José Leite era o
proprietário de uma
vasta propriedade nos
arredores da vila de
Sintra, que hoje integra
a Quinta.
28. • Francisco Albertino
Guimarães de Castro
comprou a propriedade
(conhecida como
Quinta da Torre ou do
Castro em 1715), em
hasta pública, canalizou
a água da serra a fim de
alimentar uma fonte aí
existente.
29. • Em 1830, na posse de Manuel Bernardo, a Quinta
toma a actual designação. Em 1840, a Quinta da
Regaleira é adquirida pela filha de uma negociante do
Porto, de apelido Allen, D. Ermelinda Allen Monteiro
de Almeida que mais tarde foi agraciada com o título
de Baronesa da Regaleira.
30. • Data deste período a
construção de uma casa
de campo que é visível
em algumas
representações
iconográficas de finais
do século XIX.
31. • A história da Regaleira
actual principia em 1892,
ano em que os barões da
Regaleira vendem a
propriedade ao Dr.
António Augusto Carvalho
Monteiro por 25 contos
de réis. A maior parte da
construção actual da
quinta teve início em
1904 e estava terminada
em 1910.
32. • A quinta foi vendida a
Waldemar d'Orey em 29 de
Março de 1949 que realizou
trabalhos profundos de
restauro e recuperação da
casa principal, dos jardins e
do sistema de captação de
água, tendo ficado na posse
desta família durante quase
39 anos até que em 13 de
Janeiro de 1988 a venderam
à firma Shundo Sanko do
grupo Aoki Corporation.
33. • Em 1997, a Câmara
Municipal de Sintra
adquire este valioso
património, iniciando
pouco depois um
exaustivo trabalho de
recuperação do
património edificado e
dos jardins.
34. • Actualmente, a Quinta
da Regaleira está aberta
ao público e é anfitriã
de diversas actividades
culturais.
35.
36.
37. • A Quinta e pontos de
interesse
• Carvalho Monteiro tinha o
desejo de construir um espaço
grandioso, em que vivesse
rodeado de todos os símbolos
que espelhassem os seus
interesses e ideologias.
Conservador, monárquico e
cristão gnóstico, Carvalho
Monteiro quis ressuscitar o
passado mais glorioso de
Portugal, daí a predominância
do estilo neomanuelino com a
sua ligação aos
descobrimentos
38. • Esta evocação do passado
passa também pela arte
gótica e alguns elementos
clássicos. A diversidade
da quinta da Regaleira é
enriquecida com
simbolismo de temas
esotéricos relacionados
com a alquimia,
Maçonaria, Templários e
Rosa-cruz.
39. • Bosque
• O bosque ou mata que
ocupa a maioria do espaço
da Quinta, não está disposta
ao acaso. Começando mais
ordenada e cuidada na
parte mais baixa da quinta,
mas, sendo
progressivamente mais
selvagem até chegarmos ao
topo. Este disposição
reflecte a crença no
primitivismo de Carvalho
Monteiro.
40. • Patamar dos Deuses
• O Patamar dos Deuses é composto por 9 estátuas
dos deuses greco-romanos. A mitologia clássica
foi uma das inspirações de Carvalho Monteiro
para os jardins da Regaleira
41. • Poço Iniciático
• Uma galeria subterrânea com uma escadaria em
espiral, sustentada por colunas esculpidas, por onde
se desce até ao fundo do poço.
42. • A escadaria é constituída por nove patamares
separados por lanços de 15 degraus cada um,
invocando referências à Divina Comédia de Dante e
que podem representar os 9 círculos do inferno, do
paraíso, ou do purgatório.
43. • Segundo os
conceituados ocultistas
Albert Pike, René
Guénon e Manly Palmer
Hall é na obra 'A Divina
Comédia' que se
encontra pela primeira
vez exposta a Ordem
Rosacruz.
44. • No fundo do poço está
embutida em mármore,
uma rosa dos ventos
(estrela de oito pontas: 4
maiores ou cardeais, 4
menores ou colaterais)
sobre uma cruz templária,
que é o emblema
heráldico de Carvalho
Monteiro e,
simultaneamente,
indicativo da Ordem
Rosa-cruz.
45.
46. • O poço diz-se iniciático
porque se acredita que
era usado em rituais de
iniciação à maçonaria e
a explicação do
simbolismo dos
mesmos nove
patamares diz-se que
poderá ser encontrada
na obra Conceito
Rosacruz do Cosmos.
47. • A simbologia do local
está relacionada com a
crença que a terra é o
útero materno de onde
provém a vida, mas
também a sepultura
para onde voltará.
48. • Muitos ritos de
iniciação aludem a
aspectos do nascimento
e morte ligados à terra,
ou renascimento.
49. • A existência de 23
nichos localizados por
debaixo dos degraus do
poço iniciático
representava um dos
muitos mistérios da
referida construção.
50. • No dia 29 de Dezembro de 2010, o professor
Gabriel Fernández Calvo da Escola Técnica
Superior de Engenheiros de Caminhos, Canais
e Portos da Universidad de Castilla-La
Mancha em Ciudad Real, quando visitava o
poço acompanhado de outros professores da
UCLM, observou que os 23 nichos não estão
colocados por acaso, pois encontram-se
agrupados em três conjuntos de 17, 1 e 5
nichos separados entre si à medida que se
desce ao fundo do poço.
51. • Esta organização não é
aleatória e
provavelmente se refere
ao ano 1715 em que
Francisco Albertino
Guimarães de Castro
comprou a propriedade
(conhecida como
Quinta da Torre ou do
Castro) em hasta
pública.
52. • O poço está ligado por
várias galerias ou túneis
a outros pontos da
quinta, a Entrada dos
Guardiães, o Lago da
Cascata e o Poço
Imperfeito.
53. • Estes túneis, outrora
habitados por morcegos
afastados pelos muitos
turistas que visitam o
local, estão cobertos
com pedra importada
da orla marítima da
região de Peniche,
pedra que dá a
sugestão de um mundo
submerso.
54. • Capela da Santíssima
Trindade
• Uma magnífica fachada
que aposta no
revivalismo gótico e
manuelino. Nela estão
representados Santa
Teresa d'Ávila e Santo
António.
55. • No meio, a encimar a
entrada está
representado o Mistério
da Anunciação - o anjo
Gabriel desce à terra
para dizer a Maria que
ela vai ter um filho do
Senhor - e Deus Pai
entronizado.
56. • No interior, no altar-
mor vê-se Jesus depois
de ressuscitar a coroar
uma mulher que pode
ser Maria ou Madalena
(de uma maneira mais
contraditória).
57. • Do lado direito Santa
Teresa e Santo António
repetem-se, desta vez
em painéis de mosaico.
58. • Do lado oposto um
vitral com a
representação do
milagre de Nossa
Senhora da Nazaré a D.
Fuas Roupinho.
59. • No chão estão
representados a Esfera
Armilar ou Globo
Celeste e a Cruz da
Ordem de Cristo,
rodeados de
pentagramas (estrelas
de cinco pontas)
60. • A Torre da Regaleira
• Foi construída para dar
a quem a sobe a ilusão
de se encontrar no eixo
do mundo.
61. • O Palácio
• O edifício principal da
quinta é marcado pela
presença de uma torre
octogonal. Toda a
exuberante decoração
esteve a cargo do
escultor José da
Fonseca.
63. Palácio de Seteais
• O Palácio de Seteais,
elegante palácio cor-de-
rosa, agora um hotel de
luxo e restaurante da
Sociedade Hotel Tivoli, foi
construído no século XVIII
para o cônsul holandês,
Daniel Gildemeester,
numa porção de terra
cedida pelo Marquês de
Pombal.
64. • Localizado em Sintra,
património mundial,
ergue-se este palácio no
meio de um terreno
acidentado, de onde se
pode avistar o mar e o
alto da Serra de Sintra.
65. • De arquitectura
neoclássica, insere-se no
conjunto de palácios
reformados pela
burguesia. Destaca-se a
entrada, com frontões
triangulares, janelas de
guilhotina e uma escada
de dois braços que se
desenvolve para o interior
no sentido da fachada
secundária.
66. • Pode-se também
constatar a adaptação
do palácio à
irregularidade do
terreno, que tem um
enquadramento com o
Palácio da Pena.
67. • No conjunto, existem dois
corpos de planta
composta — a ala
esquerda, com planta em
U, que se desenvolve à
volta do pátio interior, e a
ala direita, com planta
rectangular. As fachadas
principais são simétricas,
de dois registos.
68. • As salas da ala esquerda
são pintadas com frisos
de flores e grinaldas,
salientando-se a Sala
Pillement, com cenas
figurativas da autoria de
Jean Baptiste Pillement,
e a Sala da Convenção,
com alusões marítimas
mitológicas.
69. • Realce ainda para a escadaria ampla, de dois braços e três
lanços, dando acesso ao andar inferior. Refira-se que este
é o Palácio de Seteais, descrito como abandonado na
famosa obra de Eça de Queirós "Os Maias".
70. • Iniciado em 1783 e
concluído em 1787, o
primitivo Palácio de
Seteais conheceu, mais
tarde, uma importante
campanha de obras
neoclássica,
patrocinada pelo 5º
Marquês de Marialva
que, em 1797, adquiriu
a casa e a propriedade.
71. • Remonta a este período a
fachada cenográfica, que
se abre para o pátio,
simétrica à já existente,
bem como o arco triunfal
que liga ambos os
alçados, construído em
1802, para assinalar a
visita do então regente D.
João VI e D. Carlota
Joaquina.
72. • Depois de vários
problemas com a
sucessão do Marquês e
de várias hipotecas, o
Estado adquiriu o
Palácio, inaugurando-se
o hotel, em 1954, que
conservou o traçado
anterior.
73. • O primitivo núcleo de
Seteais, que já então
tirava partido da sua
implantação na paisagem,
deve-se à iniciativa do
cônsul holandês Daniel de
Gildemeester, homem de
grande fortuna a quem o
Marquês de Pombal havia
entregue o exclusivo da
exportação de diamantes
74. • O Palácio foi inaugurado
a 25 de Julho de 1787,
tendo estado presente
na festa Wiliam
Beckford, que nos
deixou o relato, no seu
diário, aludindo à
depuração da casa, mas
elogiando a mesa da
festa! (COSTA, 1982, p.
29).
75. • Com a morte do cônsul,
em 1793, acentuaram-
se as dificuldades
financeiras da família,
que acabou por vender
a propriedade
76. • Adquiriu-a, em 1797, o
5º Marquês de
Marialva, D. Diogo José
Vito de Menezes
Noronha Coutinho, que
já dispunha de uma
reduzida propriedade
em São Pedro.
77. • A campanha
arquitectónica de
ampliação do palácio e
das cavalariças ocorreu
entre 1801 e 1802,
alterando a fachada
principal que passou a ser
a que se abre para o
pátio, e construindo uma
outra fachada cenográfica
do lado oposto.
78. • A unir os dois alçados, o
arco de triunfo celebra
a visita de D. João e D.
Carlota Joaquina.
79. • Neste conjunto de edifícios
de linhas rectas, cujo
projecto tem vindo a ser
atribuído ao arquitecto José
da Costa e Silva (autor, por
exemplo, do Teatro São
Carlos) (SERRÃO, 1989, p.
65), observamos várias
influências, como o
classicismo neopalladiano,
ou a decoração de
grinaldas, nas platibandas,
estilo Luís XVI.
80. • No arco, também
neoclássico, e atribuído
a Francisco Leal Garcia,
destacam-se as lanças,
bandeiras e armas que
enquadram os bustos
dos monarcas.
81. • Trata-se de um conjunto
que revela alguma
ingenuidade, e onde se
"põe o problema da
cultura (ou da
ignorância) com que o
Neoclassicismo podia
ser entendido em
Portugal, na charneira
dos dois séculos"
(FRANÇA, 2004, p. 38).
82. • Remonta, ainda, a esta
campanha, a decoração
dos interiores,
revestidos a sedas e
pintados a fresco por
discípulos de Pillement,
ou ainda de influência
chinesa.
83. • O Marquês de Marialva
viveu pouco tempo no
seu novo palácio, pois
faleceu em 1803, gerando
uma complicada situação
de sucessões e hipotecas
(cf. quadro COSTA, 1982,
p. 102) que culminaram,
em 1946, com a aquisição
do imóvel por parte do
Estado.
84. • A questão do Campo de
Seteais e o seu
aforamento constituiu
uma outra preocupação
e foi um problema
muito discutido entre
os proprietários de
Seteais, a população e a
câmara de Sintra
85. • O hotel de luxo,
inaugurado em 1954,
preservou o edifício aí
existente, que se
conserva como hotel
até aos dias de hoje.
86. • Para a fachada traseira dá
o jardim de buxo
geométrico e,
enquadrada pelo arco de
triunfo, no denominado
Penedo da Saudade,
estende-se a serra e o
palácio de Sintra,
confirmando a acertada
escolha paisagística do
cônsul holandês.