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DO SISTEMA
MUSCULOESQUELÉTICO
PRINCIPAIS DISFUNÇÕES
 1. LESÕES : qualquer alteração patológica ou traumática de um
tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte
do corpo.
 2.ALTERAÇÕES OSTEOMIOARTICULARES E DOENÇAS
REUMÁTICAS: são condições que afetam os ossos, músculos,
articulações, tendões e ligamentos, podendo causar dor, inflamação,
limitação de movimentos e impacto na qualidade de vida.As últimas
geralmente possuem um comprometimento sistêmico. Crônicas,
funcionalmente limitantes e até deformantes.
TEMAS ABORDADOS
LESÕES TRAUMÁTICAS
Classificação:
 Diretas e Indiretas
Lesões diretas: decorrentes das situações de impacto, geradas durante as
quedas ou traumatismos de contato.
Lesões indiretas: ocorrem na ausência de contato e são observadas em
modalidades esportivas que exigem grande potência na realização dos
movimentos.
 Traumáticas e Atraumáticas
Lesões traumáticas: contusões, lacerações e estiramento muscular.
Lesões atraumáticas: cãibras e dor muscular tardia.
 Parciais ouTotais
Lesões parciais: acometem parte do músculo.
Lesões totais: abrangem a totalidade do músculo e acarretam
deformidade aparente, causa assimetria e perda da movimentação ativa.
Tipos:
 Contusão muscular – O traumatismo direto desencadeia um
processo inflamatório imediato, com dor localizada, edema, presença
ou não de hematoma, limitação de força e mobilidade articular,
rigidez e dor ao alongamento passivo. Os músculos mais
frequentemente acometidos por contusões são: quadríceps e
gastrocnêmicos.
CONTUSÃO
 As contusões podem ser inicialmente classificadas de acordo com o
grau de mobilidade articular;
 leve (perda de menos de 1/3 da mobilidade articular normal ao
redor da lesão),
grave (perda de mais de 1/3 da mobilidade articular normal ao redor da
lesão).
CONTUSÃO
 Dor Muscular Tardia (DMT) – É um fenômeno frequente que
acomete indivíduos que iniciaram uma atividade física após um
período de inatividade, reiniciaram a atividade com volume ou
intensidade desproporcionais ao condicionamento físico, ou mesmo
naqueles sem o hábito de praticar esportes, que realizaram uma carga
de exercício muscular vigoroso.
 O desconforto e a dor se iniciam geralmente algumas horas após o
término da atividade física, sendo mais intensos ao redor de 24 a 48
horas.
DMT
 Laceração Muscular (ruptura) – Resultante de traumas graves e,
predomiantemente, penetrantes. É mais corriqueria em traumas de
alta energia e rara em esportes. Nesse tipo de lesão há perda de
arquitetura local, resultando em fibrose significativa, desencadenado
desnervação e degenração.
 A ativação muscular passa a se apresentar extremamente prejudicada,
visto que não passa da área de cicratização, com perda de função,
capacidade contrátil e força.
LACERAÇÃO
 Estiramento/Distensão Muscular – Lesão muscular do tipo
indireta, causada por alongamento das fibras musculares além de seu
estado fisiológico, é o resultado de uma contração vigorosa
concêntrica ou excêntrica, mais comum na fase excêntrica do
movimento. A junção musculotendínea ou adjacente à inserção
tendinosa no osso, mais especificamente em sua porção distal, é a
região mais acometida por esse tipo de lesão.
 Se classifica em três estágios:
ESTIRAMNETO
 Grau I: é o menor grau de estiramento, em que ocorre rompimento
de pequena quantidade de fibras. O músculo apresenta-se dolorido em
um ponto específico e quando solicitado pela contração,
principalmente contra resistência; o paciente pode apresentar edema
localizado no local da lesão; a hemorragia é pequena e a resolução é
rápida
 Grau II: difere da anterior apenas por apresentar maior intensidade,
maior rompimento de fibras; a hemorragia é moderada, com perda de
redução de função mais significativa e resolução mais lenta.
 Grau III: ruptura completa do músculo, resultando em completa
perda de função e um defeito palpável na musculatura; a dor pode se
apresentar leve à intensa; e o edema e hemorragia apresentam-se bem
evidentes.
ESTIRAMENTO
 Lesão de Manguito Rotador - O manguito rotador é um grupo
de quatro músculos: Supraespinhoso; Infraespinhoso; Redondo menor
e Subescapular.
 Ocorre quando há uma distensão ou ruptura dos tendões desse
músculos.A principal causa é degenerativa, ou seja, os tendões vão
perdendo a resistência com o passar dos anos. Entretanto, traumas,
como quedas e esforços súbitos, e movimentos repetitivos podem
propiciar o aparecimento desse problema.
LESÃO DE MANGUITO ROTADOR
 Os sintomas costumam ser dor (algumas vezes é no braço, pescoço
e/ou coluna cervical), dificuldade para realizar os movimentos e
diminuição de força.A dor costuma piorar à noite e ao elevar os
braços.
LESÃO DE MANGUITO ROTADOR
 Ruptura ligamentar - A rotura de ligamentos é uma lesão
geralmente resultante de traumatismo, em que ocorre a ruptura
completa dos ligamentos que unem os ossos do corpo.
 Uma lesão muito comum dos praticantes de esporte é a ruptura
dos ligamentos cruzados do joelho, justamente por conta de uma
torção.
RUPTURA LIGAMENTAR
 Entorse -Também chamada de
torção, é a lesão traumática da
articulação que envolve
alongamento, arrancamento ou
rompimento dos ligamentos e
demais estruturas que sustentam
a articulação, porém sem
deslocamento dos ossos e
estruturas.
 Os principais sintomas são o
inchaço e dor intensa que
ocorrem logo após o
acontecimento.
ENTORSE
 Luxação - é uma separação completa dos ossos que formam uma
articulação. Na subluxação, os ossos na articulação ficam
parcialmente fora de posição. Muitas vezes, uma articulação
permanece deslocada até que seja colocada de volta no lugar
(reduzida) por um médico, mas às vezes ela volta ao lugar sozinha.
LUXAÇÃO
 A maioria das luxações resulta de lesões agudas ou uso excessivo.
 A parte luxada dói (sobretudo quando for usada), fica geralmente
inchada e pode apresentar hematomas ou ter aspecto deformado,
torcido ou fora do lugar.
 Também pode haver presença ou desenvolvimento de outras lesões,
como fraturas, danos em vasos sanguíneos e nervos, síndrome
compartimental, infecções e problemas articulares duradouros.
 O tratamento envolve a recolocação dos fragmentos ósseos no lugar
(redução), geralmente por manipulação e imobilização, mas às vezes é
necessário realizar cirurgia.
 Muitas luxações não causam problemas duradouros, mas algumas
enfraquecem ou laceram os ligamentos e tendões que estabilizam a
articulação.
 As articulações podem se tornar rígidas, e os músculos podem
encurtar ou atrofiar quando uma articulação é imobilizada.
LUXAÇÃO
 Fratura óssea – perda da
continuidade óssea.As fraturas
podem romper a pele (chamado
fraturas expostas) ou não
(chamado fraturas fechadas).
 Uma lesão que fratura um osso
também pode danificar seriamente
outros tecidos, incluindo a pele, os
nervos, os vasos sanguíneos, os
músculos e os órgãos. Essas lesões
podem complicar o tratamento da
fratura e/ou causar problemas
temporários ou permanentes.
FRATURA
 As fraturas geralmente resultam de lesões ou esforço excessivo.
 A parte lesionada dói (sobretudo quando for usada), fica geralmente
inchada e pode apresentar hematomas ou ter aspecto distorcido,
flexionado ou fora do lugar.
 A maioria das fraturas cicatriza bem e causa poucos problemas, mas
o tempo que demoram para cicatrizar varia, dependendo de muitos
fatores, como idade da pessoa, tipo e gravidade da lesão e presença
de outros distúrbios.
 O tratamento depende do tipo e da gravidade da fratura e pode
incluir analgésicos, PRICE (proteção, repouso, gelo, compressão e
elevação [protection, rest, ice, compression, and elevation]),
manobras ou procedimentos para recolocar os fragmentos ósseos em
sua posição normal (redução), imobilização da parte lesionada (por
exemplo, com gesso ou tala) e, às vezes, cirurgia.
FRATURA
 Osteoartrite – é o mesmo que osteoartrose, artrose ou doença
articular degenerativa. Se caracteriza pelo desgaste da cartilagem
articular e por alterações ósseas, entre elas os osteófitos, conhecidos,
vulgarmente, como “bicos de papagaio”. Prevalente no sexo feminino,
acomete mais as mãos e joelhos, enquanto no sexo masculino é mais
comum na articulação coxofemoral (do fêmur com a bacia).
 Sem causa conhecida
(dita primária);
 Com causa conhecida
(dita secundária).
ALTERAÇÕES E DOENÇAS
REUMÁTICAS
 Osteoporose – distúrbio osteometabólico que se caracteriza pela
redução da densidade mineral óssea e a deterioração da
microarquitetura do tecido ósseo.Aumento da fragilidade e elevado
risco de fraturas e maior prevalência em idosos.
 Osteoporose pós-menopausa: atinge mulheres após a menopausa.
Fratura de coluna pode ocorrer.
 Osteoporose senil: atinge pessoas com mais de 70 anos.Tanto a
fratura de coluna quanto a de quadril podem ocorrer.
 Osteoporose secundária: atinge pessoas com doença renal hepática,
endócrina, hematológica ou que usam alguns medicamentos, por
exemplo, corticoides
OSTEOPOROSE
 Fibromialgia – condição que se caracteriza por dor muscular
generalizada, crônica (dura mais que três meses), mas que não
apresenta evidência de inflamação nos locais de dor.
 É acompanhada de sintomas típicos, como sono não reparador (sono
que não restaura a pessoa) e cansaço. Pode haver também distúrbios
do humor como ansiedade e depressão, e muitos pacientes queixam-
se de alterações da concentração e de memória.
FIBROMIALGIA
 Tendinite – é a inflamação ou irritação de um tendão (parte final do
músculo, como uma corda fibrosa que faz a fixação dos músculos aos
ossos). Dependendo dos locais de incidência, podem ser classificadas
em diferentes sub-tipos:
1. Entesite – tendinite de inserção;
2.Tenossinovite – inflamação da bainha sinovial tendinea;
3. Peritendinite – inflamação da junção músculo-tendínea;
4.Tendinite Ossificante – cronificação da inflamação com depósito de
cristal de hidroxiapatita.
TENDINITE
TENDINITE
 Causa mais comum: trauma
local ou “overuse” (excesso
durante trabalho ou jogo),
particularmente se o paciente
tem um mau condicionamento
físico, má postura, ou usa o
membro afetado em uma
posição forçada e desajeitada.
 Bursite – a inflamação ou irritação de uma “bursa”. Esta é uma
pequena bolsa localizada entre o osso e outras estruturas móveis,
como músculos, pele, ou tendões. Ela permite e facilita um melhor
deslizamento entre as estruturas.
 Sintomas semelhantes à artrite: Dor e rigidez, agravadas por
movimento; Dor principalmente noturna; Inchação local pode
acontecer.
BURSITE
 Capsulite adesiva/Ombro congelado – síndrome que retrata
rigidez articular fibrosa de origem capsular e dor com começo
insidioso. Está relacionada com tempos de desuso de articulação, de
evolução demorada, associada ou não a outras afecções e que, na
maioria dos casos pode espontaneamente evoluir para cura.
 Fase I: aguda ou hiperálgica;
 Fase II: enrijecimento/
congelamento;
 Fase III: resolução/
descongelamento.
CAPSULITE ADESIVA
 Síndrome do impacto no ombro – Caracteriza-se por um
conjunto de alterações que ocorrem no ombro. Essas alterações
podem ser causadas por inflamações que não foram tratadas ou em
caso de tratamento inadequado, que acabam gerando alterações.
 Elementos que desencadeiam a síndrome:
- Bursite acromial; Contração da cápsula posterior:
- Desequilíbrio muscular; Frouxidão capsular;
- Instabilidade da articulação glenoumeral;
- Fraqueza muscular no manguito rotador;
- Esporões da articulação acromioclavicular; Entre outros.
SÍNDROME DO IMPACTO
SÍNDROME DO IMPACTO
 Raquitismo(infantil) – doença óssea caracterizada pela diminuição
da mineralização da placa epifisária de crescimento. A causa mais
comum de raquitismo é a deficiência de vitamina D. Quando um
paciente é acometido pelo raquitismo, o processo de mineralização
dos ossos acontece de forma muito mais lenta ou mesmo parada.
Assim, o esqueleto desses pacientes fica mais propenso ao surgimento
de deformidades ou à quebra e a ruptura.
 Osteomalácia(adulto) – condição reumática que causa o
amolecimento dos ossos do corpo por uma deficiência no processo de
sua construção.
OSTEOMALÁCIA
OSTEOMALÁCIA
 Condromalácia patelar – “amolecimento” da cartilagem patelar.
Não possui causa aparente, mas fatores anatômicos podem estar
relacionados, como a sobrecarga na articulação do joelho.
 Apresenta como sintomas: edema em torno da patela; Dor quando
realizadas atividades rotineiras (como subir e descer escadas por
exemplo), ajoelhar, agachar ou sentar com as pernas cruzadas também
pode causar dor.
CONDROMALÁCIA
 Lesões meniscais – Meniscos são duas estruturas internas do
joelho, formadas por fibrocartilagem, que servem para absorção e
distribuição de força e impactos, além de contribuírem para a
estabilidade do joelho.
 Lesões pequenas costumam
ser assintomáticas. Lesões
grandes, com instabilidade,
fragmentos luxados (fora do
lugar) ou com
inflamação podem apresentar:
dor de maneira variável;
bloqueio nos joelhos; ressalto
audível; derrames intra-
articulares.
LESÕES MENISCAIS
 Fascite plantar – inflamação na fáscia plantar (faixa que reveste o
m. flexor curto dos dedos e se localiza na planta do pé).
 A fáscia plantar é projetada para absorver o grande parte do impacto
em nossos pés. Mas, muitas vezes, o excesso de pressão nessa
estrutura, acaba por danificar esse tecido. A resposta natural do
organismo a essa lesão é a inflamação, resultando em dor no
calcanhar.
 É comumente confundida com o esporão do calcâneo.
FASCITE PLANTAR
ESPORÃO DO CALCÂNEO
 Esporão do calcâneo –
Também conhecido como
“entesopatia de calcâneo” ou
apenas “esporão”, é uma
condição que causa um
depósito anormal de osso na
região plantar devido à
tração da fáscia
plantar,gerando inflamação
em sua origem. No entanto,
a condição nem sempre causa
dores, podendo ser
assintomática em boa parte
dos casos.
 Artrite reumatóide – doença inflamatória crônica que pode afetar
várias articulações. De causa desconhecida e acomete as mulheres
duas vezes mais do que os homens. Os sintomas mais comuns são os
da artrite (dor, edema, calor e vermelhidão) em qualquer articulação
do corpo sobretudo mãos e punhos.
 As articulações inflamadas provocam rigidez matinal, fadiga e com a
progressão da doença, há destruição da cartilagem articular e os
pacientes podem desenvolver deformidades e incapacidade para
realização de suas atividades tanto de vida diária como profissional. As
deformidades mais comuns ocorrem em articulações periféricas como
os dedos em pescoço de cisne, dedos em botoeira, desvio ulnar e
hálux valgo (joanete).
ARTRITE REUMATÓIDE
 Hérnia de disco – desgaste do disco intervertebral, ou seja, a
extrusão do núcleo pulposo através de uma ruptura da parede do anel
fibroso.
1. Degeneração do disco;
2. Protrusão discal: fraqueza
e dilatação do anel fibroso
devido a várias rupturas (já
pode ocorrer compressão
nervosa);
3. Estágio final: hérnia dical –
compressão medular ou da
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  • 2.  1. LESÕES : qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo.  2.ALTERAÇÕES OSTEOMIOARTICULARES E DOENÇAS REUMÁTICAS: são condições que afetam os ossos, músculos, articulações, tendões e ligamentos, podendo causar dor, inflamação, limitação de movimentos e impacto na qualidade de vida.As últimas geralmente possuem um comprometimento sistêmico. Crônicas, funcionalmente limitantes e até deformantes. TEMAS ABORDADOS
  • 3. LESÕES TRAUMÁTICAS Classificação:  Diretas e Indiretas Lesões diretas: decorrentes das situações de impacto, geradas durante as quedas ou traumatismos de contato. Lesões indiretas: ocorrem na ausência de contato e são observadas em modalidades esportivas que exigem grande potência na realização dos movimentos.  Traumáticas e Atraumáticas Lesões traumáticas: contusões, lacerações e estiramento muscular. Lesões atraumáticas: cãibras e dor muscular tardia.  Parciais ouTotais Lesões parciais: acometem parte do músculo. Lesões totais: abrangem a totalidade do músculo e acarretam deformidade aparente, causa assimetria e perda da movimentação ativa.
  • 4. Tipos:  Contusão muscular – O traumatismo direto desencadeia um processo inflamatório imediato, com dor localizada, edema, presença ou não de hematoma, limitação de força e mobilidade articular, rigidez e dor ao alongamento passivo. Os músculos mais frequentemente acometidos por contusões são: quadríceps e gastrocnêmicos. CONTUSÃO
  • 5.  As contusões podem ser inicialmente classificadas de acordo com o grau de mobilidade articular;  leve (perda de menos de 1/3 da mobilidade articular normal ao redor da lesão), grave (perda de mais de 1/3 da mobilidade articular normal ao redor da lesão). CONTUSÃO
  • 6.  Dor Muscular Tardia (DMT) – É um fenômeno frequente que acomete indivíduos que iniciaram uma atividade física após um período de inatividade, reiniciaram a atividade com volume ou intensidade desproporcionais ao condicionamento físico, ou mesmo naqueles sem o hábito de praticar esportes, que realizaram uma carga de exercício muscular vigoroso.  O desconforto e a dor se iniciam geralmente algumas horas após o término da atividade física, sendo mais intensos ao redor de 24 a 48 horas. DMT
  • 7.  Laceração Muscular (ruptura) – Resultante de traumas graves e, predomiantemente, penetrantes. É mais corriqueria em traumas de alta energia e rara em esportes. Nesse tipo de lesão há perda de arquitetura local, resultando em fibrose significativa, desencadenado desnervação e degenração.  A ativação muscular passa a se apresentar extremamente prejudicada, visto que não passa da área de cicratização, com perda de função, capacidade contrátil e força. LACERAÇÃO
  • 8.  Estiramento/Distensão Muscular – Lesão muscular do tipo indireta, causada por alongamento das fibras musculares além de seu estado fisiológico, é o resultado de uma contração vigorosa concêntrica ou excêntrica, mais comum na fase excêntrica do movimento. A junção musculotendínea ou adjacente à inserção tendinosa no osso, mais especificamente em sua porção distal, é a região mais acometida por esse tipo de lesão.  Se classifica em três estágios: ESTIRAMNETO
  • 9.  Grau I: é o menor grau de estiramento, em que ocorre rompimento de pequena quantidade de fibras. O músculo apresenta-se dolorido em um ponto específico e quando solicitado pela contração, principalmente contra resistência; o paciente pode apresentar edema localizado no local da lesão; a hemorragia é pequena e a resolução é rápida  Grau II: difere da anterior apenas por apresentar maior intensidade, maior rompimento de fibras; a hemorragia é moderada, com perda de redução de função mais significativa e resolução mais lenta.  Grau III: ruptura completa do músculo, resultando em completa perda de função e um defeito palpável na musculatura; a dor pode se apresentar leve à intensa; e o edema e hemorragia apresentam-se bem evidentes. ESTIRAMENTO
  • 10.  Lesão de Manguito Rotador - O manguito rotador é um grupo de quatro músculos: Supraespinhoso; Infraespinhoso; Redondo menor e Subescapular.  Ocorre quando há uma distensão ou ruptura dos tendões desse músculos.A principal causa é degenerativa, ou seja, os tendões vão perdendo a resistência com o passar dos anos. Entretanto, traumas, como quedas e esforços súbitos, e movimentos repetitivos podem propiciar o aparecimento desse problema. LESÃO DE MANGUITO ROTADOR
  • 11.  Os sintomas costumam ser dor (algumas vezes é no braço, pescoço e/ou coluna cervical), dificuldade para realizar os movimentos e diminuição de força.A dor costuma piorar à noite e ao elevar os braços. LESÃO DE MANGUITO ROTADOR
  • 12.  Ruptura ligamentar - A rotura de ligamentos é uma lesão geralmente resultante de traumatismo, em que ocorre a ruptura completa dos ligamentos que unem os ossos do corpo.  Uma lesão muito comum dos praticantes de esporte é a ruptura dos ligamentos cruzados do joelho, justamente por conta de uma torção. RUPTURA LIGAMENTAR
  • 13.  Entorse -Também chamada de torção, é a lesão traumática da articulação que envolve alongamento, arrancamento ou rompimento dos ligamentos e demais estruturas que sustentam a articulação, porém sem deslocamento dos ossos e estruturas.  Os principais sintomas são o inchaço e dor intensa que ocorrem logo após o acontecimento. ENTORSE
  • 14.  Luxação - é uma separação completa dos ossos que formam uma articulação. Na subluxação, os ossos na articulação ficam parcialmente fora de posição. Muitas vezes, uma articulação permanece deslocada até que seja colocada de volta no lugar (reduzida) por um médico, mas às vezes ela volta ao lugar sozinha. LUXAÇÃO
  • 15.  A maioria das luxações resulta de lesões agudas ou uso excessivo.  A parte luxada dói (sobretudo quando for usada), fica geralmente inchada e pode apresentar hematomas ou ter aspecto deformado, torcido ou fora do lugar.  Também pode haver presença ou desenvolvimento de outras lesões, como fraturas, danos em vasos sanguíneos e nervos, síndrome compartimental, infecções e problemas articulares duradouros.  O tratamento envolve a recolocação dos fragmentos ósseos no lugar (redução), geralmente por manipulação e imobilização, mas às vezes é necessário realizar cirurgia.  Muitas luxações não causam problemas duradouros, mas algumas enfraquecem ou laceram os ligamentos e tendões que estabilizam a articulação.  As articulações podem se tornar rígidas, e os músculos podem encurtar ou atrofiar quando uma articulação é imobilizada. LUXAÇÃO
  • 16.  Fratura óssea – perda da continuidade óssea.As fraturas podem romper a pele (chamado fraturas expostas) ou não (chamado fraturas fechadas).  Uma lesão que fratura um osso também pode danificar seriamente outros tecidos, incluindo a pele, os nervos, os vasos sanguíneos, os músculos e os órgãos. Essas lesões podem complicar o tratamento da fratura e/ou causar problemas temporários ou permanentes. FRATURA
  • 17.  As fraturas geralmente resultam de lesões ou esforço excessivo.  A parte lesionada dói (sobretudo quando for usada), fica geralmente inchada e pode apresentar hematomas ou ter aspecto distorcido, flexionado ou fora do lugar.  A maioria das fraturas cicatriza bem e causa poucos problemas, mas o tempo que demoram para cicatrizar varia, dependendo de muitos fatores, como idade da pessoa, tipo e gravidade da lesão e presença de outros distúrbios.  O tratamento depende do tipo e da gravidade da fratura e pode incluir analgésicos, PRICE (proteção, repouso, gelo, compressão e elevação [protection, rest, ice, compression, and elevation]), manobras ou procedimentos para recolocar os fragmentos ósseos em sua posição normal (redução), imobilização da parte lesionada (por exemplo, com gesso ou tala) e, às vezes, cirurgia. FRATURA
  • 18.  Osteoartrite – é o mesmo que osteoartrose, artrose ou doença articular degenerativa. Se caracteriza pelo desgaste da cartilagem articular e por alterações ósseas, entre elas os osteófitos, conhecidos, vulgarmente, como “bicos de papagaio”. Prevalente no sexo feminino, acomete mais as mãos e joelhos, enquanto no sexo masculino é mais comum na articulação coxofemoral (do fêmur com a bacia).  Sem causa conhecida (dita primária);  Com causa conhecida (dita secundária). ALTERAÇÕES E DOENÇAS REUMÁTICAS
  • 19.  Osteoporose – distúrbio osteometabólico que se caracteriza pela redução da densidade mineral óssea e a deterioração da microarquitetura do tecido ósseo.Aumento da fragilidade e elevado risco de fraturas e maior prevalência em idosos.  Osteoporose pós-menopausa: atinge mulheres após a menopausa. Fratura de coluna pode ocorrer.  Osteoporose senil: atinge pessoas com mais de 70 anos.Tanto a fratura de coluna quanto a de quadril podem ocorrer.  Osteoporose secundária: atinge pessoas com doença renal hepática, endócrina, hematológica ou que usam alguns medicamentos, por exemplo, corticoides OSTEOPOROSE
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  • 21.  Fibromialgia – condição que se caracteriza por dor muscular generalizada, crônica (dura mais que três meses), mas que não apresenta evidência de inflamação nos locais de dor.  É acompanhada de sintomas típicos, como sono não reparador (sono que não restaura a pessoa) e cansaço. Pode haver também distúrbios do humor como ansiedade e depressão, e muitos pacientes queixam- se de alterações da concentração e de memória. FIBROMIALGIA
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  • 23.  Tendinite – é a inflamação ou irritação de um tendão (parte final do músculo, como uma corda fibrosa que faz a fixação dos músculos aos ossos). Dependendo dos locais de incidência, podem ser classificadas em diferentes sub-tipos: 1. Entesite – tendinite de inserção; 2.Tenossinovite – inflamação da bainha sinovial tendinea; 3. Peritendinite – inflamação da junção músculo-tendínea; 4.Tendinite Ossificante – cronificação da inflamação com depósito de cristal de hidroxiapatita. TENDINITE
  • 24. TENDINITE  Causa mais comum: trauma local ou “overuse” (excesso durante trabalho ou jogo), particularmente se o paciente tem um mau condicionamento físico, má postura, ou usa o membro afetado em uma posição forçada e desajeitada.
  • 25.  Bursite – a inflamação ou irritação de uma “bursa”. Esta é uma pequena bolsa localizada entre o osso e outras estruturas móveis, como músculos, pele, ou tendões. Ela permite e facilita um melhor deslizamento entre as estruturas.  Sintomas semelhantes à artrite: Dor e rigidez, agravadas por movimento; Dor principalmente noturna; Inchação local pode acontecer. BURSITE
  • 26.  Capsulite adesiva/Ombro congelado – síndrome que retrata rigidez articular fibrosa de origem capsular e dor com começo insidioso. Está relacionada com tempos de desuso de articulação, de evolução demorada, associada ou não a outras afecções e que, na maioria dos casos pode espontaneamente evoluir para cura.  Fase I: aguda ou hiperálgica;  Fase II: enrijecimento/ congelamento;  Fase III: resolução/ descongelamento. CAPSULITE ADESIVA
  • 27.  Síndrome do impacto no ombro – Caracteriza-se por um conjunto de alterações que ocorrem no ombro. Essas alterações podem ser causadas por inflamações que não foram tratadas ou em caso de tratamento inadequado, que acabam gerando alterações.  Elementos que desencadeiam a síndrome: - Bursite acromial; Contração da cápsula posterior: - Desequilíbrio muscular; Frouxidão capsular; - Instabilidade da articulação glenoumeral; - Fraqueza muscular no manguito rotador; - Esporões da articulação acromioclavicular; Entre outros. SÍNDROME DO IMPACTO
  • 29.  Raquitismo(infantil) – doença óssea caracterizada pela diminuição da mineralização da placa epifisária de crescimento. A causa mais comum de raquitismo é a deficiência de vitamina D. Quando um paciente é acometido pelo raquitismo, o processo de mineralização dos ossos acontece de forma muito mais lenta ou mesmo parada. Assim, o esqueleto desses pacientes fica mais propenso ao surgimento de deformidades ou à quebra e a ruptura.  Osteomalácia(adulto) – condição reumática que causa o amolecimento dos ossos do corpo por uma deficiência no processo de sua construção. OSTEOMALÁCIA
  • 31.  Condromalácia patelar – “amolecimento” da cartilagem patelar. Não possui causa aparente, mas fatores anatômicos podem estar relacionados, como a sobrecarga na articulação do joelho.  Apresenta como sintomas: edema em torno da patela; Dor quando realizadas atividades rotineiras (como subir e descer escadas por exemplo), ajoelhar, agachar ou sentar com as pernas cruzadas também pode causar dor. CONDROMALÁCIA
  • 32.  Lesões meniscais – Meniscos são duas estruturas internas do joelho, formadas por fibrocartilagem, que servem para absorção e distribuição de força e impactos, além de contribuírem para a estabilidade do joelho.  Lesões pequenas costumam ser assintomáticas. Lesões grandes, com instabilidade, fragmentos luxados (fora do lugar) ou com inflamação podem apresentar: dor de maneira variável; bloqueio nos joelhos; ressalto audível; derrames intra- articulares. LESÕES MENISCAIS
  • 33.  Fascite plantar – inflamação na fáscia plantar (faixa que reveste o m. flexor curto dos dedos e se localiza na planta do pé).  A fáscia plantar é projetada para absorver o grande parte do impacto em nossos pés. Mas, muitas vezes, o excesso de pressão nessa estrutura, acaba por danificar esse tecido. A resposta natural do organismo a essa lesão é a inflamação, resultando em dor no calcanhar.  É comumente confundida com o esporão do calcâneo. FASCITE PLANTAR
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  • 35. ESPORÃO DO CALCÂNEO  Esporão do calcâneo – Também conhecido como “entesopatia de calcâneo” ou apenas “esporão”, é uma condição que causa um depósito anormal de osso na região plantar devido à tração da fáscia plantar,gerando inflamação em sua origem. No entanto, a condição nem sempre causa dores, podendo ser assintomática em boa parte dos casos.
  • 36.  Artrite reumatóide – doença inflamatória crônica que pode afetar várias articulações. De causa desconhecida e acomete as mulheres duas vezes mais do que os homens. Os sintomas mais comuns são os da artrite (dor, edema, calor e vermelhidão) em qualquer articulação do corpo sobretudo mãos e punhos.  As articulações inflamadas provocam rigidez matinal, fadiga e com a progressão da doença, há destruição da cartilagem articular e os pacientes podem desenvolver deformidades e incapacidade para realização de suas atividades tanto de vida diária como profissional. As deformidades mais comuns ocorrem em articulações periféricas como os dedos em pescoço de cisne, dedos em botoeira, desvio ulnar e hálux valgo (joanete). ARTRITE REUMATÓIDE
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  • 39.  Hérnia de disco – desgaste do disco intervertebral, ou seja, a extrusão do núcleo pulposo através de uma ruptura da parede do anel fibroso. 1. Degeneração do disco; 2. Protrusão discal: fraqueza e dilatação do anel fibroso devido a várias rupturas (já pode ocorrer compressão nervosa); 3. Estágio final: hérnia dical – compressão medular ou da raíz nervosa. HÉRNIA DISCAL