O Elevador Lacerda liga a Cidade Baixa à Cidade Alta de Salvador e é um dos principais pontos turísticos da cidade. A Lagoa do Abaeté é um dos cartões-postais de Itapoã, resultando do represamento de antigos rios. O Dique do Tororó é o único manancial natural tombado de Salvador, com uma lagoa de 110 mil metros quadrados.
1. Elevador Lacerda
Um dos principais pontos turísticos e cartão postal da cidade, é o elevador
Lacerda,que fica na Praça Cayru no bairro do Comércio próximo ao Mercado
Modelo, e liga a Cidade Baixa à Cidade Alta.
Foi construído pelo engenheiro Augusto Frederico de Lacerda.O elevador Lacerda
era conhecido como Elevador do Parafuso, após sua reforma seria renomeado
como Elevador Lacerda .
Atualmente funciona com quatro modernas cabines eletrificadas que comporta
vinte passageiros cada.
Ao longo de sua história passou por quatro grandes reformas e revisões
Do alto de suas torres, descortina-se a vista da Baía de Todos os Santos e do
famoso Mercado Modelo.
Abaeté
A lagoa de água escura cercada de dunas de areia branca, imortalizada pelas
canções de Dorival Caymmi, é a grande atração de Itapoã. Um dos mais
conhecidos cartões-postais da cidade, a Lagoa do Abaeté resulta do represamento
de antigos rios que corriam na região e do acúmulo de água de chuva. Uma
curiosidade é que a água tem temperatura diferente em vários trechos, resultante
de correntes que não se misturam.. A área de Proteção Ambiental desde 1987, é
um dos maiores centros de lazer ecológico do Nordeste.
que ocupa uma área de 400 hectares
2. Dique do Tororó
É uma lagoa artificial limitada atualmente pelo bairro do Tororó é margeado pelas
avenidas Presidente Costa e Silva e Vasco da Gama - que ao Sul convergem para
a avenida Centenário e o Vale dos Barris.
Esse é o único manancial natural de Salvador, tombado pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que possui uma lagoa de 110 mil metros
quadrados. O espaço preferido para os amantes do esporte contendo pista de
cooper, raias para a prática do remo, decks para a pesca, piers para pequenas
embarcações, equipamentos de esportes e ginástica, playgrounds, além do Centro
de Atividades e da Praça de Eventos. No meio da lagoa, esculturas de diversos
Orixás complementam a beleza da região e marcam o sincretismo religioso da
cidade.
Farol da Barra
A imagem do Farol da Barra talvez seja, ao lado do Elevador Lacerda, uma das
mais conhecidas em Salvador. No século XVII, o porto de Salvador era um dos
mais movimentados e importantes do continente, e era preciso auxiliar as
embarcações que chegavam à Baía de Todos os Santos em busca de pau-brasil e
outras madeiras-de-lei, açúcar, algodão, tabaco e outros itens, para abastecer o
mercado consumidor europeu.
No fim desse século, após o trágico naufrágio do Galeão Santíssimo Sacramento,
a Barra recebeu um torreão quadrangular encimado por uma lanterna de bronze
envidraçada, alimentada a óleo de baleia -, de acordo com o Instituto Geográfico e
Histórico da Bahia, o primeiro do Brasil e o mais antigo do Continente quando
passou a ser chamado de Vigia da Barra ou de Farol da Barra.
3. Itapoã
Em Tupi Guarani, Itapoã quer dizer "pedra que ronca". Conta a história que uma
pedra roncava, na praia de Itapoá, sempre que a maré estava vazante e isso
acabou dando origem ao nome ao bairro, um dos mais famosos de Salvador. No
início da década de 50, Itapoã era apenas uma colônia de pescadores em uma
região afastada do centro de Salvador. A praia passou a ser ponto de veraneio
predileto dos soteropolitanos e hoje é um dos bairros mais populosos e populares
da capital baiana.
Localizada numa espécie de enseada de águas claras, Itapoã tem o mar calmo e
areias enfeitadas por coqueiros. E tem coisas que só acontecem lá. Segunda-
feira, por exemplo, é dia de reunir os times de futebol da vizinhança para aquele
show de bola. O tradicional Baba da Ressaca reúne, logo na manhã seguinte ao
agitado domingo, jogadores selecionados entre os moradores do bairro, sendo
mais um ponto de encontro da comunidade do bairro. Os times se enfrentam na
Associação dos ex-combatentes para curar a ressaca de domingo.
Ponta de Humaitá
Mais um paraíso da Baía de Todos os Santos, a Ponta de Humaitá fica num dos
locais mais bonitos da Cidade Baixa. Com cenários naturais e históricos, De lá
você tem uma vista privilegiada de Salvador, da Ilha de Itaparica, além de poder
curtir no finalzinho da tarde aquele pôr-do-Sol No pátio que invade o mar, tem uma
igrejinha, um convento e um farol, de onde temos uma das mais poéticas
paisagens marinhas da Baía de Todos os Santos.
Pelourinho
A história do Pelourinho se confunde, em muito, com a história da própria cidade
de Salvador, no melhor ponto para a construção da "cidade fortaleza", o hoje
4. chamado Pelourinho, local ideal de suas pretensões.
As razões que levaram a escolha do Pelourinho são bastante claras. É a parte
mais alta da cidade, em frente ao porto, perto do comércio e naturalmente
fortificada pela grande depressão existente que forma uma muralha, de quase
noventa metros de altura, por quinze quilômetros de extensão, o que facilitaria a
defesa de qualquer ameaça vinda do mar.
Em poucos anos, Tomé de Souza construiu uma série de casarões e sobrados, na
parte superior dessa muralha, todas inspiradas, evidentemente, na arquitetura
barroca portuguesa e erguidos com mão de obra escrava negra e indígena. Para
dar maior proteção à cidade, o Governador Geral limitou o acesso a apenas quatro
portões, estes totalmente destruídos durante as tentativas sem sucesso, de
dominação da cidade no séc. XVII.
Na verdade, o termo "pelourinho" é o nome dado ao local onde os escravos eram
castigados pelos senhores de engenho. O "pelourinho" era construído nos
engenhos, afastado da cidade. A fim de demostrar à população sua força e poder,
os senhores de engenho resolveram construir um "pelourinho" no centro da
cidade, instalando-o no largo central, hoje área localizada em frente acasa de
Jorge Amado. A partir daí os escravos eram castigados em praça pública para que
todos pudessem assistir tal demonstração de poder. Devido a esse fato o
"pelourinho" virou ponto de referência da cidade, dando nome ao antigo centro da
cidade, e hoje Centro Histórico de Salvador.
Com o passar dos tempos, o nome Pelourinho se popularizou, tanto na Bahia
quanto no Exterior, passando a referir-se a toda a área do conjunto arquitetônico
barroco-português compreendida entre o
Terreiro de Jesus e a Igreja do Passo.
Durante o séc. XVI e até o início do séc. XX, o Pelourinho foi o bairro da
aristocracia soteropolitana, composta de senhores de engenho, políticos, grandes
comerciantes e o clero, por isso a forte influência européia na sua arquitetura e o
grande número de igrejas num espaço geográfico tão pequeno e, certamente, o
mais antigo da cidade.
Foi justamente nessa época que o poder político da cidade concentrava-se nesse
local que ainda tem monumentos como a Câmara Municipal, sede da Prefeitura, a
Assembléia Legislativa e a sede do Governo do Estado. Porém, hoje em dia,
apenas a Câmara e a Prefeitura continuam com suas sedes no Centro Histórico.
5. Mercado Modelo
O prédio, de propriedade da Prefeitura de Salvador, reproduz formas neo-clássicas
consagradas da segunda metade do século XIX e é tombado pelo Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional. É cercado pela praça Cairu, Elevador Lacerda,
armazéns das Docas, edifícios comerciais e um pequeno ancoradouro, conhecido
como Rampa do Mercado Modelo, onde ainda aportam saveiros. Há poucos anos,
no subsolo do Mercado, foram descobertos túneis sustentados arcadas, antes
utilizados como refúgio contra os invasores estrangeiros. O local fica abaixo do
nível do mar e, por isso, está constantemente alagado.
Mesmo quem nunca veio a Salvador conhece o Mercado Modelo, pelo menos de
nome. Muitos ainda conhecem a imagem de cartão postal do belo prédio amarelo.
Parada obrigatória para quem visita a capital baiana, o local é um dos cinco pontos
turísticos mais visitados de Salvador. A rampa, que serve de ponto de venda de
peixes, é citada em pelo menos três livros de Jorge Amado: Mar Morto (1936), A
Morte e a Morte de Quincas Berro Dágua (1961) e O Sumiço da Santa (1988). O
espaço funciona todos os dias da semana das 9h às 19h. Aos domingos e
feriados, o fechamento é mais cedo, às 14h.
Igreja do Bomfim
A construção deste santuário de peregrinação teve início em 1740 por Teodório
Rodrigues de Faria, capitão da Marinha Portuguesa. Situada na única colina da
península de Itapagipe, a Igreja do Bonfim, está praticamente concluída em 1754,
sendo do ano seguinte a fundação da Irmandade.
A praça em sua frente é delimitada em dois lados por conjuntos de casa de
romeiros, construídas pela Irmandade, no século XIX. A planta da igreja é do tipo
comum no início dos setecentos, com nave e coro ladeada por corredores e
6. tribunas superpostas, apresentando capela-mor flanqueada pela sacristia e sala de
ex-votos. Em alvenaria de pedra e tijolo, o edifício possui pórticos em arcada ao
longo da nave, uma transição entre os avarandados do século XVII e os
corredores laterais do XVIII.
Sua fachada, praticamente revestida de azulejos brancos portugueses de 1873,
possui duas torres em bulbo do final do século passado, quando se dão
modificações no frontispício. Seu interior possui decoração neoclássica, onde se
destaca a pintura do teto da nave de autoria de Franco Velasco, de 1818/1802. É
sede de uma das mais tradicionais devoções da Bahia.