Plano-de-Acao-da-Equipe-nucleo-da-diversidade.pdf

ESTADO DO CEARÁ
PREFEITURA MUNICIPAL DE MONSENHOR TABOSA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Av. Plínio Leitão, 08 – Centro – CEP 63.780-000 – Monsenhor Tabosa /CE
Fone/Fax: (88) 3696-2174 – Email: sme.seduc.mtce@gmail.com
PLANO DE AÇÃO
EQUIPE MULTIDICIPLINAR
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – Monsenhor Tabosa/CE
CIDADE: Monsenhor Tabosa/CE.
SECRETÁRIO: José René Felipe de Araújo
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
1. Fomador Municipal: Francisco Natan da Silva Matias;
2. Psicopedagoga: Maria Lidiane Felipe de Araújo;
3. Psicologas escolar: Kátia Cilene Bezerra Pimental | Monique Maria Chaves de
Sousa Maria;
4. Assitente social: Elioenai de Flor Martins / Maria Suely Correia Holanda / Renata
de Sousa Soares.

ESTADO DO CEARÁ
1. INTRODUÇÃO
Este Plano de Intervenção se apresenta como um compromisso da equipe
multiprofissional no acompanhamento e Assistência ao corpo discente que apresenta, ou
venha a apresentar, uma demanda por serviços especializados sobre seus diferentes
aspectos- psicológico, cognitivo, ou para promoção de suas convivências escolares,
comunitárias e familiares.
Nestes termos e seguindo as competências dessa Secretária de Educação Municipal,
este Plano comunga com as orientações, normativas e legais, que regem o serviço
especializado de Educação Inclusiva, consoante o Sistema oficial de Educação quando
afirma: “Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de
educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação”. (art.58, Lei 12796, 04/04/2013).
O Plano portanto, organiza-se de forma a apresentar as diferentes atribuições
privativas e competências técnicas de seu corpo profissional, bem como compartilhar
responsabilidades com a Rede de Serviços afins dessa administração municipal e regional
e ainda, por compreender, cada aluno em seu contexto social complexo. O Plano assume
o desafio de estender esse serviço aos respectivos familiares e responsáveis dos alunos,
especialmente por meio da intervenção da Psicopedagogíco, Serviço Social e Psicologia,
bem como, articulando e mobilizando com a Rede de Serviços Públicos com vistas a
promover uma melhor qualidade de vida aos responsáveis e cuidadores desse alunos com
Necessidades Educativas especiais.
Da ação Psicopedagógica vem detalhar as ações que serão realizadas e
desenvolvidas pelo referido serviço durante o decorrer do período letivo do ano de 2022,
estas ações envolverão preferencialmente o atendimento psicopedagógico clínico ao
público-alvo do Atendimento Educacional Especializado – AEE que é realizado nas Salas
de Recursos Multifuncionais nas escolas onde os educandos estão incluídos.
Aos alunos que em seu processo de aprendizagem apresentam significativas
dificuldades impedindo-os de avançarem de forma positiva e estende-se também aos
alunos que são públicos da Lei 14.254/21 aprovada recentemente. A referida lei
estabelece que estudantes com dislexia, TDAH, ou outro transtorno específico de
aprendizagem que apresentem instabilidade na atenção ou prejuízos no desenvolvimento

ESTADO DO CEARÁ
da leitura e escrita, tenham acompanhamento específico garantido, direcionado às suas
dificuldades e da forma mais precoce possível.
O processo de ensinoaprendizagem nem sempre é cercado de sucessos e
aprovações, mitas vezes nesse percurso alunos e professores se deparam com diversas
dificuldades que os desmotivam e que em alguns casos as práticas pedagógicas utilizadas
não conseguem sanar tais dificuldades, sendo necessário a intervenção psicopedagógica
clínica, objetivando a superação dos entraves que causam uma aprendizagem não
satisfatória.
É importante que todos os envolvidos nesse processo educativo estejam atentos a
essas dificuldades, observando se são momentâneas ou se persistem há algum tempo. As
dificuldades podem advir de fatores orgânicos ou até mesmo socioemocionais, sendo de
fundamental importância a detecção das mesmas precocemente para que sejam realizadas
as intervenções adequadas, evitando prejuízos no desenvolvimento do processo
educativo.
A prontidão para aprendizagem é considerada a soma de habilidades individuais
que facilitam ou atrasam o aprendizado, sendo influenciada pelo grau de maturação (física
e mental), motivação e experiências vivenciadas. O processo de escolarização e
alfabetização exige um nível suficiente de desenvolvimento nas habilidades perceptivas
(auditiva e visual), linguísticas (compreensivas e expressivas), cognitivas, motoras
(grossas e finas) e socioemocionais/comportamentais.
Uma outra ação que será realizada pelo Serviço de Psicopedagogia é a avaliação
diagnóstica dos aprendentes que estiverem apresentando significativas dificuldades na
aquisição da escrita, leitura e acomodação dos conteúdos acadêmicos. Estes aprendentes
serão encaminhados pelos profissionais do Atendimento Educacional Especializado
quando houver a solicitação do professor do Ensino Comum.
As necessidades Educacionais dos alunos serão atendidas pelos profissionais da
Rede de ensino em parceria com profissionais da rede de saúde. Caso haja necessidade
de intervenção terapêutica, esta deverá ser realizada com metas de acompanhamento por
equipe multidisciplinar. Para tanto o presente plano pretende fazer uma busca ativa dos
referidos discentes da Lei 14.254/21, para a intervenção preventiva/terapêutica
necessárias as particularidades caracterizadas por cada aprendente, também pretende
levantar dados do baixo desempenho escolar dos alunos que não possuem laudo médico,

ESTADO DO CEARÁ
mas que apresentam acentuada e persistente dificuldade de aprendizagem, a fim de
realizar avaliação diagnóstica psicopedagógica conduzindo uma investigação que
consiste no levantamento de HIPÓTESES na compreensão de ordem global na forma de
“APRENDER” e dos “DESVIOS” que estão ocorrendo neste processo. O referido plano
também objetivo realizar funções próprias da psicopedagogia, para professores da Sala
Comum de Ensino, das Salas de Recursos Multifuncionais, Psicopedagogos e Pedagogos
das Salas Ambientes da instituição escolar, a fim de desenvolver intervenções pontuais
voltadas às particularidades de cada dificuldade de aprendizagem manifestada, na busca
de auxiliar na superação das mesmas, visando impulsionar o pleno desenvolvimento da
aprendizagem escolar.
Ressaltando que para crianças e adolescentes com desempenho atípico ou atrasado,
a intervenção correta também ajudará no fortalecimento da autoestima e autoconfiança.
Diante do exposto, salientamos que o Psicopedagogo é o profissional indicado para
assessorar e esclarecer a escola a respeito de diversos aspectos do processo de
ensinoaprendizagem com atuação na linha preventiva dos fatores que interferem na
construção da aprendizagem de modosaudável.
O psicopedagogo poderá contribuir no esclarecimento de dificuldades de
aprendizagem que não têm como causa apenas deficiências dos alunos mas que são
consequências de problemas escolares e sociais. Seu papel é analisar e assinalar os fatores
que favorecem, intervêm ou prejudicam uma boa aprendizagem em uma instituição.
Propõe e auxilia no desenvolvimento de projetos favoráveis às mudanças educacionais,
visando evitar processos que conduzam às dificuldades da construção do conhecimento.
O Caráter do Serviço Psicopedagógico é atuar nas ramificações do trabalho
Institucional e Clínico/Terapêutico, pois a medida da investigação realizada no âmbito
escolar e a identificação de alunos com possíveis desordens no processo de aprendizagem,
o psicopedagogo poderá fazer encaminhamentos para a intervenção clínica ou como para
outros profissionais da área da saúde.

ESTADO DO CEARÁ
2. OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS
 Promover a inclusão escolar das CCD’S – Crianças com deficiências;
 Garantir que os direitos sejam assistidos e promover práticas de participação da
escola e família;
 Reconhecer e valorizar a Educação Especial para além de uma modalidade de
ensino descrita nas diretrizes da Educação;
 Sensibilizar e construir um aprendizado de qualidade visando as condições de
cada necessidade especial Educacional, promovendo experiências e adaptações
adequedas para cada deficiência e nível de autonomia;
 Promover palestras, rodas de conversas, webnários, cursos e formações
continuadas;
 Buscar parcerias com outras secretárias ou instituições privadas para orientações
necessárias sobre análise de laudos e novos diagnósticos partindo das observações
já realizadas;
 Realizar visitas periódicas às escolas da rede Pública Municipal de Ensino;
 Acompanhar as familias em situações de vulnerabilidade social;
 Reconhecer as necessidades recorrentes e promover propostas de orientações
cabíveis para promoção de resultados positivos;
 Buscar alternativas para garantir que a escola seja um ambiente favoravel e
acolhedor, respeitando as diferenças como formardor responsavél por uma
sociedade democratica, inclusiva e multicultural;
 Criar e respaldar periodicamente ações visando a crianção de uma associação
de pais de crianças com deficiências.
Do serviço social
 Tornar a família, comunidade e escola mais próximas, trabalhando em conjunto
afim que todos possam ter uma educação voltada à inclusão e o respeito às
diferenças;
 Proporcionar os alunos com deficiências situações que promovam experiências
enriquecedoras através de atividades concretas que desenvolvam as habilidades

ESTADO DO CEARÁ
diversas tais como: coordenação motora, iniciativa, expressão corporal, criatividade
e etc;
 Efetuar pesquisas para analisar a realidade social dos alunos;
 Análise sócio territorial;
 Trabalhar o Bullying nas escola - Projeto “Bullying não é brincadeira”;
 Acompanhamento da frequência que se caracteriza a buscativa escolar;
 Acompanhamento as famílias em situações de vulnerabilidade social;
 Melhorar as condição de Ensino e de vida, não só no aprendizado dos alunos mas
da família;
 Favorecer abertura de canais de diálogos entre escola e família;
 Ampliar o acesso as informações e conhecimentos acerca do social na comunidade
escolar;
 Estimular a vivência e o aprendizado do processo democrático no interior da escola
e comunidade;
 Fortalecer ações coletivas da secretaria e escolas;
 Efetivar pesquisas que possam contribuir com a análise da realidade social dos
alunos e de suas famílias;
 Maximizar a utilização dos recursos da comunidade;
 Auxiliar na elaboração de políticas públicas na dimensão sócio educacional;
 Contribuir com a atuação profissional de novos Assistentes sociais;
 Contribuir para o ingresso, regresso, permanência e sucesso da criança e
adolescente na escola;
 Favorecer a relação família-escola-comunidade ampliando o espaço de participação
destas na escola, incluindo as mesmas no processo educativo;
 Ampliar a visão social dos sujeitos envolvidos com a educação, decodificando as
questões sociais;
 Proporcionar articulação entre Educação e as demais políticas sociais e
organizações, estabelecendo parcerias e facilitando o acesso da comunidade escolar
aos seus direitos.

ESTADO DO CEARÁ
Da psicologia escolar
 Observar e indentificar problemas que geram prejuízos tanto aos alunos(as), quanto
para os(as) gestores(es) e trabalhar auxiliando para que os mesmos possam ser
solucionados buscando medidas adequadas;
 Mapeamento de todas as escolas do município com alguns direcionamentos à
partir do ensino fundmental II, no intuito de identificar possíveis transtornos
psicológicos/psiquiátricos e encaminhar para os demais equipamentos de
acompanhamento psicossocial, saúde, direito da criança e do adolescente entre
outros;
 Avaliar e realizar diagnósticos fazendo intervenções necessárias, promover
campanhas de prevenção, após análise de cada Instituição de Ensino,
compreendendo sua cultura, valores e o que se refere à localidade em que está
inserida;
 Promover palestras, rodas de conversas enfatizando a saúde mental dos alunos e
funcionários das escolas e da Secretaria Municipal de Saúde;
 Promover oficinas psicossociais/interpessoais para os profissionais e alunos,
visando trabalhar temas pertinentes a cada grupo, promovendo bem-estar físico e
mental dos participantes, bem como a melhor interação social entre eles;
 Realizar a implantação do Projeto Papo Reto para jovens e adolescentes à partir de
12 anos de idade, onde o foco principal é trazer informação, trabalhar questões
relacionadas a vivência desses jovens, bem como promover saúde mental/
psicológica abordando temas pertinentes e atuais com participação direta de cada
sujeito, abordando suas expectativas a respeito da vida bem como promover um
ambiente de grupo terapêutico onde cada um seja protagonista e participe de forma
ativa em cada encontro.

ESTADO DO CEARÁ
Do psicopedagogia
O objetivo central deste projeto consiste em compreender a escola como o espaço
onde se constroem as aprendizagens desenvolvendo os elementos que envolvem a
aprendizagem de maneira que os vínculos estabelecidos sejam sempre favoráveis com
atuação preventiva/terapêutica, objetivando promover efeitos muito positivos para a
minimização das dificuldades de aprendizagem que emergem no contexto escolar.
 Realizar triagem psicopedagógica com alunos de todas as Unidades Escolares da
Rede Municipal de Ensino de Monsenhor Tabosa, que apresentem dificuldades
específicas de aprendizagem;
 Realizando uma busca ativa para os que necessitam de avaliação diagnóstica, como
os que precisam de intervenção psicopedagógica terapêutica;
 Realizar intervenção psicopedagógica no processo de aprendizagem e suas
dificuldades, tendo por enfoque o sujeito que aprende em seus vários contextos: da
família, da educação (formal e informal);
 Favorecer aos professores e cuidadores formação inicial e continuada para melhor
desenvolvimento das crianças e adolescentes afetivo, intelectual e congnitivo;
 Realizar atendimento psicopedagógico clínico;
 Definir e aplicar instrumentos de avaliação para que facilitem a investigação das
dificuldades;
 Repassar dados das avaliações para escola;
 Discutir os dados da avaliação Pp. com a equipe multidisciplinar para planejar
intervenções;
 Realização de diagnóstico e intervenção psicopedagógica mediante a utilização de
instrumento e técnicas próprios da Psicopedagogia;
 Utilização de métodos, técnicas e instrumentos psicopedagógicos que tenham por
finalidade a pesquisa, a prevenção, a avaliação e a intervenção terapêutica
relacionadas com a aprendizagem;
 Orientar a equipe gestora para realizar encaminhamentos necessários aos serviços
de atendimento;
 Favorecer o desenvolvimento afetivo da criança/adolescente permitindo-lhe a
aquisição da confiança em si e nos outros e valorizar-sepositivamente;

ESTADO DO CEARÁ
 Elaboração de Informes Psicopedagógicos quando houver a necessidade de
encaminhamento para avaliação médica;
 Elaboração e esclarecimentos à família sobre a devolutiva elaborada após ao final
do processo avaliativo;
 Oportunizar os professores das Salas Comum de Ensino a participação ativa no
processo de devolutiva à escola.

ESTADO DO CEARÁ
3. JUSTIFICATIVA
A Educação Inclusiva desrespeito a todos, quando falamos em inclusão não se
trata de incluir uma pessoa, o conceito abrange a adesão de todos os que estão envolvidos
no ensino. Dessa forma família, comunidade, educadores, gestores escolares e demais
pessoas relacionadas precisam fazer parte deste processo.
Sob a proposta de EDUCAÇÃO INCLUSIVA e com base em cada ponto descrito
na LEI, promover a inclusão escolar e a sociabilidade dos alunos com deficiência dentro
e fora da escola é não só um dever da Gestão Pública, mas precisa diariamente ser asistida
por esata. Junto a equipe de multiprofissionais a intencionalidade é traçar metas e garantir
ações que integrem não só com os(as) alunos(as) e profissionais inseridos na escola, mas
as familias e sociedade civil, garantindo espaços e acessos justos para todas as Criancas
com deficiências - CCD’s.
Por outro lado, sabe-se que a pandemia deixou sérias consequências no ambito
educacional e no que desrespeito aos profissionais e classe de alunados que compoem as
escolas do nosso munícipio, é visto que as competências sócio-emocionais destes,
precisam ser trabalhadas com mais frequência. Justificar com ações promovidas
diretamente as escolas, propostas que garantam o acesso a informação e o cuidado pessoal
destas pessaos, afim que estejam bem desenvolvidas profissionalmente e internamente.
Garantir um espaço com ajuda profissional para que a escola consiga não só
detectar os possíveis problemas mas que os mesmos sejam mediados buscando sempre
intervenções necessárias, garantindo autonomia plena dos (alunos, profissionais e pais)
abrindo assim novos caminhos e acessos.
Por outro lado é fundamental ter um olhar para os casos de evasão escolar, visto
que em muitos destes o problema está ligado a questão de extrema probreza nas famílias
em situações de vulnerabilidade social. Além de ser inviável o acesso sem informação é
preciso intensificar a buscar pelos alunos que se encontram fora da escola, orientando as
famílias sobre importância da Educação e promover apartir dos problemas encontrados
uma Educação mais justa, igualitaria de qualidade nos diversos sentidos.
Estas ações tem como objetivo auxiliar da melhor forma possível dentro do
ambiente escolar entendendo também como a forma do contexto familiar e social
impactam diretamente na forma com que o indivíduo socializa com os outros. Além de
tentar ter uma escuta ativa/empática com pais/responsáveis à respeito de como é a rotina

ESTADO DO CEARÁ
com seus filhos, suas principais dificuldades e medos, bem como, ouvir a partir de cada
um algum relato diferente que nos desafie e nos traga novos conhecimentos para que
possamos trabalhar ainda mais com as diversas formas de lidar com uma situação.
Sabendo que a escola tem grande participação na vida de cada ser, é importante
que se possa pensar de qual forma iremos contribuir para que seja uma experiência rica
onde além de englobar os alunos temos também a proposta de manter os pais mais
próximos, apresentando nossa equipe e explicando a forma que venha contribuir com
cada membro. Além de preocupar-se com que a criança com deficiência não só tenha o
acompanhamento necessário no que se relaciona ao uso de medicamentos e consultas,
mas que possa usufruir de recursos oferecidos pela educação de acordo com suas
necessidades.
As ações a serem realizadas também justificam-se na atuação do Serviço social na
Educação e no enfrentamento das expressões da questão social e do acesso das
famílias as políticas públicas. Esse enfrentamento no âmbito educacional é
necessário para que haja bom desempenho dos alunos na comunidade escolar e
sociedade, garantindo uma Educação justa e igualitária para todos, através da
orientação dos diretores, coordenadores, professores, pais e alunos a seguirem e
cumprirem um papel social importante para a escola, respeitando e entendendo os
direitos que cada um possui e suas responsabilidades no meio educacional.
Trabalhar com frequência as competências sócio-emocionais, interpessoais,
subjetividade do sujeito, bem como sua participação e protagonismo na vida e sociedade
de maneira que consiga lidar com as interpéries que surgem no dia a dia, diminuindo seus
impactos negativos e danos, é uma preocupação da Secretaria Municipal de Educação.
Cada ação será voltada para que promovam o acesso à informação e ao cuidado
pessoal destas pessoas, afim de que estejam inseridos em todos os setores da sociedade
como sujeito único e atuante de forma saudável e conhecedor de seus diretos e deveres
para uma sociedadede mais justa e acolhedora. Contaremos com a participação de
profissionais de Psicologia, Assistêcia Social, da Educação, da Saúde e de outros
equipamentos que promovam a saúde de forma multidiciplinar, alcaçando cada sujeito de
modo abrangente nas suas áreas de necessidade.

ESTADO DO CEARÁ
Considerando a escola responsável por grande parte da formação do ser humano, o
trabalho dos Psicopedagogos tem um caráter preventivo/terapêutico no sentido de
procurar criar competências e habilidades para solução dos problemas de dificuldades de
aprendizagem. Com esta finalidade e em decorrência do grande número de crianças com
dificuldades de aprendizagem e de outros desafios que englobam a família e a escola, a
intervenção psicopedagógica será conduzida nas duas áreas de intervenção preventiva e
terapêutica.
O papel do psicopedagogo escolar é muito importante podendo e devendo ser
pensado a partir da instituição a qual cumpre uma importante função social que é
socializar os conhecimentos disponíveis, estimulando o desenvolvimento cognitivo, ou
seja, através da aprendizagem o sujeito é inserido de forma mais organizada no mundo
cultural e simbólico que incorpora a sociedade.
Para tanto, prioridades devem ser estabelecidas, dentre elas: diagnóstico e busca
da identidade da escola, definições de papéis na dinâmica relacional em busca de funções
e identidades, diante do aprender análise do conteúdo e reconstrução conceitual, além do
papel da escola no diálogo com a família.
Na abordagem preventiva o psicopedagogo pesquisa as condições para que se
produza a aprendizagem do conteúdo escolar, identificando os obstáculos e os elementos
facilitadores, sendo isso uma atitude de investigação e intervenção, trabalhando de forma
preventiva o psicopedagogo preocupa-se especialmente com a escola e há muito que
fazer, pois grande parte da aprendizagem ocorre dentro da instituição, na relação com o
professor, com o conteúdo e com o grupo social escolar.
Para contribuir efetivamente com o processo de aprendizagem buscando a
qualidade do processo de ensino oferecido nas escolas, é que a Secretaria de Educação
desse Município oferta o Serviço de Psicopedagogia Clínico/ Institucional. Concordamos
com Noffs ao identificar que "a psicopedagogia se concretiza na articulação com o
pedagógico. Conhecer o cotidiano da escola, com suas operações até rotineiras ou
repetitivas, pode ser o ponto impulsionador da compreensão prática da Psicopedagogia
como o sentido pedagógico, chegando até as questões didáticas.
O olhar da Psicopedagogia condensa-se nas modalidades de aprendizagem
veiculadas e vinculadas por ensinantes e aprendentes com estilos de participação
diferenciados". Nesse sentido é que o presente plano tem sua construção com linha de

ESTADO DO CEARÁ
atuação nas intervenções psicopedagógicas preventivas/terapêuticas,pois será conduzido
com proposta de intervenção direta aos alunos que apresentam dificuldades de
aprendizagem acentuadas no ambiente escolar. Neste sentido, criaremos recursos para
tecer cuidadosamente os elementos desde como identificar as dificuldades até como
trabalhar essas condições.
São muitas as variantes que determinam as dificuldades na aprendizagem de
crianças e adolescentes, e que segundo Freire “a educação não é transferência de
conhecimentos, mas criação de possibilidades para a sua própria produção ou
construção.” Partimos então da premissa que temos o nosso compromisso e
responsabilidade enquanto professores e profissionais atuantes no Serviço de
Psicopedagogia nessa construção de conhecimentos.

ESTADO DO CEARÁ
4. AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS
A Educação Inclusiva bem como as outras modalidades de Ensino precisa garantir
não só a permanecia dos alunos dentro da escolas mas proporcionar a segurança e buscar
por meio ações qualificadas resoluções para os possivéis problemas que venham surgir.
Os educandores precisam apropriar-se não só dos conteúdos predefinidos mas entender
que os desafios e obstáculos que surgem no ato de ensinar são necessários para lapidarem
suas prática e para tornarem a Educação mais iqualitária.
• Trabalhar conteúdos de acordo com Base Nacional Comum, fazendo as
adaptações necessárias e tornando as ações que são desenvolvidas mais inclusivas e
acessivéis para todas as CCD’s;
• Intensificar que seja montado uma grade diferenciada para os(as) que apresentam
dificuldades no desenvolvimento e outras deficiências que precisam de adaptações
necessárias;
• Analisar documentos como: Projeto Político Pedagógico - PPP das escolas entre
outros e salientar que estão ofertando de forma prática todas as propostas de inclusão,
visando diariamente a escola como um espaço mais inclusivo e oportuno;
• Incentivar os educandos a contribuir para modificar atitudes e desenvolver ações
como: trabalhar conciêntização das deficiências e a diversidade cultural;
• Elaborar pesquisas com jovens e adolescentes que promovam o protagonismo
juvenil dentro e fora da escola, fazendo sempre o registros destas ações e tornando esse
material acessível para toda escola e sociedade civil.
• Trabalhar com produção de cenários culturais junto da parceria de outros projetos
e colaboradores, afim que todos os alunos possam participar.
• Acompanhar cuidadores, professores e coordenadores em virtude dos
comportamentos dos alunos e buscar ajudar toda comunidade escolar na orientação e
combater toda forma de preconceito e discriminação;
• Diagnósticar os alunos que estão em processo de análise e assitenciar na questão
dos laudos daqueles que já tiveram os relatórios encaminhados para outros orgãos;
• Elucidar a verdadeira proposta da Educação Inclusiva e objetivos da Equipe;

ESTADO DO CEARÁ
• Promover parcerias e diálogos com as famílias;
• Divulgar, publicar e certificar que as ações cheguem em todos os espaços.
3.2 AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS PELA ASSITÊNCIA SOCIAL
(ESCOLAR)
 Desenvolver oficinas trabalhando jogos e brincadeiras, atividades práticas com
foco de auxiliar os(as) alunos(as) no processo de pensar, imaginar, planejar e criar
e se relacionar com os demais;
 Fazer registros das ações e tornar acessível todo o trabalho que será desenvolvido
na escola;
 Trabalhar conceitos de respeito as deficiências;
 Promover parcerias e diálogos com as famílias.
 Promover palestras;
 Análise sócio territorial
 Trabalhar sobre o Bullying “Projeto Bullying não tem graça’’
 Promover avanços no ensino e aprendizagem dos alunos na educação básica da
rede pública conforme a Lei 13.935/2019, promulgada em 11 de dezembro de
2019.
 Ir além da dimensão estratégica voltada para garantia do acesso e permanência na
Educação e, também atuar para garantir um gestão democrática e a qualidade de
Educação;
 Realizar abordagens individuais mas também coletivas: em ações com familiares,
docentes, gestores(as), movimentos sociais entre outros;
 Atuar na fiscalização e execução da Política de Educação operando em programas,
projetos e ações afirmativas;
 Defender as condições de acesso a Educação como condição necessária à sua
consolidação como política pública e direito social;
 Procurar outros significados para a Educação, buscando uma direção contra
hegemônica;
 Atuar profissionalmente considerando a dimensão ética, política e teórica junto a
técnica;

ESTADO DO CEARÁ
 Compreender as desigualdades que atravessam a política educacional e
reconhecer sujeitos coletivos e de processos de luta no campo para criar
articulações;
 Garantir acesso e permanência na escola de crianças e adolescentes com
Deficiência que recebem o Benefício de Prestação continuada e têm entre 0 e 18
anos. Os(as) gestores(as) do programa fazem visitas domiciliares e acompanham
as pessoas beneficiadas.(BPC na Escola);
 Articulação com a rede de assistência social e órgãos de saúde pública para
encaminhamentos de casos que necessitem acompanhamento e atendimento de
serviços públicos.
3.3 AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS PELA PSICOLOGIA
EDUCACIONAL
 Identificar as principais Necessidades Educacionais das crianças e Gestores;
 Traçar metas e planejar uma execução que esteja em sintonia com cada um da
equipe;
 Promover momentos de troca de conhecimento entre si e os outros;
 Auxiliar com ajuda necessária cada caso
 Buscar construir e consolidar vínculos.
 Realizações de visitas periódicas e promoção de informaçãos às famílias.
3.4 AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS PELO PSICOPEDAGAGO
O desenvolvimento de atividades que ampliem a aprendizagem faz-se importante,
através dos jogos e da tecnologia que está ao alcance de todos. Com isso, há a busca da
integração dos interesses, raciocínio e informações que fazem com que o aluno atue
operativamente nos diferentesníveis de escolaridade. Por isso, a educação deve ser
encarada como um processo de construção do conhecimento que ocorre como uma
complementação, cujos lados constituem de professor e aluno e o conhecimento
construído previamente. O psicopedagogo pode atuar em diversas áreas, de forma
preventiva e terapêutica, para compreender os processos de desenvolvimento e das
aprendizagens humanas, recorrendo a várias estratégias objetivando se ocupar dos
problemas que podem surgir. Numa linha preventiva, o psicopedagogo pode

ESTADO DO CEARÁ
desempenhar uma prática docente, envolvendo a preparação de profissionais da
educação, ouatuar dentro da própria escola. Na sua função preventiva, cabe ao
psicopedagogo:
 Detectar possíveis perturbações no processo de aprendizagem;
 Participar da dinâmica das relações da comunidade educativa a fim de favorecer o
processo de integração e troca;
 Promover orientações metodológicas de acordo com as características dos
indivíduos e grupos;
 Realizar encontros, rodas de conversa, palestras com professores, desenvolver
projetos. Numa linha terapêutica; O psicopedagogo trata das dificuldades de
aprendizagem, diagnosticando, desenvolvendo técnicas remediativas, orientando
pais e professores, estabelecendo contato com outros profissionais das áreas
psicológicas, médicas, psicomotoras, fonoaudiologia e educacional, pois tais
dificuldadessão multifatoriais em sua origem e, muitas vezes, no seu tratamento.

ESTADO DO CEARÁ
4. CRONOGRAMA
ATIVIDADES
2022
Ago Set Out Nov Dez
Encontro para a discussão dos assuntos a serem desenvolvidos entre
os membros da Equipe multidisciplinar para trabalhar com os alunos,
familias e profissionais.
X X X X X
Elaboração e confecção de materiais didáticos X X X X X
Fardamento dos cuidadores X
Curso de para Cuidador(a) escolar. X X X X X
Curso para professores e gestores. X X X X X
Construção dos trabalhos em grupo. X X X X X
Visitas de acompanhamento as escolas. X X
Organização da associação de pais. X
Mapeamento das principais dificuldades no acesso. X X
Inauguração do espaço (casa multiprofissionais). X
Reunião de pais. X X
Analise de laudos. X X
Análise dos novos casos. X X X X X
Dia “D” da Educação Inclusiva. X
Recebimento de relatórios. X X X
Atualização dos laudos. X X
Concietização do TDAH. X X
Encontro com a equipe para gerar ideias e conteúdo para ser trabalhado
nas escolas.
X X

ESTADO DO CEARÁ
Acompanhamento da frequência dos alunos X X X X X
Acompanhamento dos alunos com deficiência X X X X X
Projeto Bullying não tem graça X X
Roda de conversa com os pais X X X X X
Panfletagem X X X X X
Visitas as escolas da Zona Rural X X X X X
Visitas as escolas da Sede X X X X X
Formações e capacitações X X X X X
Observações e análises X X X X X
Organizações de documentos X X X X X
Atualização dos laudos X X X X X
Palestras para mães X X X X X
Reunião de equipe. X X X X X
Participação dos encontros com cuidadores, monitores, professores,
coordenadores e diretores.
X X X X X
Acompanhamento no sistema do busca ativa escolar dos casos de
evasão escolcar
X X X X X
Participação das atividades da Rede Peteca como reunioes, encontros,
repasse de material, visitas escolares e a atuação na educaçao em
geral da rede.
X X X X X
Visita às escolas em datas espeficicas para trabalhar com a mediação
escolar e os circulos de dialogo e construção de paz.
X X X X
Reuniões nos conselhos do Fundeb, CMS,CMDCA,CMAS,CMDS e
do Comitê da Primeira Infância.
X X X X X
Visitas de acompanhamento as escolas quando solicitado para atender
demandas. X
X X X X
Avaliação de resultados e metas alcançadas X X

ESTADO DO CEARÁ
Mapeamento das principais dificuldades no acesso a educação. X X
Atendimento de demandas das escolas X X X X X
Elaboração e confecção de materiais didáticos X X X X x
Construção dos trabalhos em grupo. X X X X x
Mapeamento das principais dificuldades no acesso. X X
Inauguração do espaço (casa multiprofissionais). X
Recebimento de relatórios X X X
Semana de Concietização do TDAH X
Projeto Papo Reto X X X X
Oficinas Interpessoais Com Profissionais X X X X
Rodas de Conversas Com Pais de Alunos X X X

ESTADO DO CEARÁ
5. ANEXOS
Conteúdo programático do curso para
Cuidador(a) escolar
Educação Inclusiva
 Módulo I – Introdução 10h
Histórico da inclusão / A convenção sobre os direitos das pessoas com deficiências /
A politica da Educação Especial na pespetiva da Educação Inclusiva / Atendimento
Educacional Especializado, marcos legais, declarações e atribuições / relaçoes entre
Saúde e Educação / políticas públicas.
 Módulo II – Relações entre saúde e Educação 10h
Primeiros socorros / acessibilidade / gestão escolar / famílias / parcerias.
 Módulo III – Transtornos e possibilidades 10h
Deficiência intelectual / transtorno do espectro autista.
 Módulo IV – Transtornos e possibilidades 10h
TDAH e outros transtornos.
 Módulo V – Extratégias pedagógicas 30h
Retardo mental / síndrome de down / altas habilidades / superdotação reccursos
pedagógicos e comunicação alternativa.
 Módulo VI – Acessibilidade e desenvolvimento de intervenções locais 50h
Dificiência visual / surdez / surdocegueira e deficiência multipla.

ESTADO DO CEARÁ

ESTADO DO CEARÁ
RECURSOS E MATERIAIS NECESSÁRIOS
01 máquina de impressão e xerox
02 Notebook 10 Resmas A4.
03 Jogos de Encaixe diversificados.
03 Alfabeto Móvel
03 Jogos de Loto Leitura
03 Jogos de Labirinto Inteligente.
03 Jogos de Sílabas.
03 Jogos de Raciocínio Lógico diversificados
03 Jogos com Adição.
03 Jogos Subtração.
03 jogos com Multiplicação.
03 jogos com divisão.
03 Jogos de Números Móvel
03 Jogos de Associação a quantidade.
03 Jogos de Associação a tamanho.
03 Ábacos
03 Caixas deTangran
03 Jogos de Blocos Lógicos
03 Jogos de tabuleiro
03 Jogos de Pareamento
03 Jogos de Consciência Fonológica
03 Tapetes Pedagógicos
03 Jogos Cognitivos.
03 Jogos Sensoriais
02 Bingos Fonológicos
02 Jogos de Cartas para ditado.
02 Caixas de Lápis de cor
02 Caixas de Canetinhas.
02 Caixas de Giz de Cera.
04 EVA
06 Cartolinas

ESTADO DO CEARÁ
06 Potes de glitter de cores variadas.
05 Pacotes de areia colorida.
02 pacotes de argila.
02 Pranchas de Comunicação Alternativa.

ESTADO DO CEARÁ
AVALIAÇÃO
O presente plano caracteriza a avaliação enquanto processual e formativa, acontecendo
através de diferentes práticas e recursos e refere-se a todos os agentes envolvidos no ciclo
de ensino-aprendizagem, cabendo ao mesmo ser transformado, modificado ou adaptado
no decorrer do ano vigente

ESTADO DO CEARÁ
LOGO DA EQUIEPE

ESTADO DO CEARÁ
6. REFERÊNCIAS
Presidência da República - Secretaria-Geral - Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº
13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015.
CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 8.014-C, DE 2010 (Do Sr.
Eduardo Barbosa)
Presidência da República Secretaria-Geral Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº
14.020, DE 6 DE JULHO DE 2020
ALLESSANDRINI, C. D. Oficina criativa e Psicopedagogia. 3. ed. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1996. 125p. BOSSA,
N. A. A Psicopedagogia no Brasil. Contribuições a partir da prática. 2. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2000. 131p.
CAVICCHIA, D.C. Psicopedagogia na Instituição educativa: a creche e a pré-escola.
In: SISTO (Org.). A atuação psicopedagógicaescolar. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996. P.
196-212.
FAGALI, E.Q.; VALE, Z.D.R. Psicopedagogia Institucional aplicada: aprendizagem
escolar dinâmica e construção na sala de aula. 8. ed.Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. 93p.
MANSINI, E.F.S. Formação profissional em psicopedagogia: embates e desafios.
Psicopedagogia. São Paulo, v. 10, n. 72, p. 248-259, 2006.
MIRANDA, M.I. Problema de aprendizagem e intervenção escolar. São Paulo:
Cortez, 2008.

Plano-de-Acao-da-Equipe-nucleo-da-diversidade.pdf

Recomendados

Recomendados

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Plano-de-Acao-da-Equipe-nucleo-da-diversidade.pdf

Semelhante a Plano-de-Acao-da-Equipe-nucleo-da-diversidade.pdf (20)

Último

Último (20)

Plano-de-Acao-da-Equipe-nucleo-da-diversidade.pdf