Este documento é uma reflexão sobre a liberdade, o caos e a rebelião contra as normas sociais. O autor se descreve como uma força destrutiva que promove a liberdade acima de tudo, sendo contra a família, a igreja e o estado. Ele se vê como um filósofo e irmão dos apátridas, praticando uma "estética subversiva" de riso, ironia e jogo. Ao final, alerta para os riscos da liberdade total, citando exemplos históricos de suicídio e loucura.
1. ELOGIO A SANTANÁS E AOS APÁTRIDAS DE NOSSO MUNDO
Eu não sou boa coisa disso eu tenho certeza!
Tenho uma força evolutiva e criadora que ao mesmo tempo destroi tudo que nos
rodeia! Mas, que encanta, seduz e liberta!
Eu sou a liberdade pura, eis a minha maldição, e amaldiçoo a todos que me
seguem, e que me rodeiam ofertando a liberdade!
Sou um Ser autônomo, e adoeço diante das regras e das normas! Sempre me
sinto fraco, diante da ética e da moral.
Eu sou Hades que se enfraquece com a harmonia e a ordem imposta por Zeus.
Eu sou a noite que nos convida ao mundo ilusório do luxo, da prostituição, da
decadência, dos excessos que tem por testemunha o luar.
Eu sou a sombra, que te observa, como um vouyer, que com se olhar pecaminoso
te desvia do caminho da retidão!
Eu sou contra a família, contra o Estado, contra a Igreja, contra a Sociedade,
contra fidelidade, sou contra as determinações, contra a hetero, a bissexualidade ou a
homossexualidade, mas sou a favor da indeterminação, do caos, do trágico, das
relações promíscuas, sou a favor da liberdade!
Eu sou o livre arbítrio! Eu sou o rebelde, o insubmisso, o resistente!
Eu sou o corruptor de almas! Eu sou um humanista, um dos últimos, filho de seu
tempo, filho do demônio, eu sou um Filósofo e irmão de todos os apátridas de nossa
existência.
Eu sou aquele que pratica “a polidez do desespero, a estética subversiva que
quis o riso depois da provocação, a ironia ou o absurdo, o jogo e a destruição, a
audácia, o sonho, a imaginação, e ainda, a velocidade, a beleza, a irrisão, aqui o insólito,
ali o divertido, o sexo e a liberdade” Michel Onfray.
NÃO CONFIEM EM MIM!!!!
Chatterton, suicidou;
Kurt Cobain, suicidou;
Getúlio Vargas, suicidou;
Nietzsche, enloqueceu;
Cléopatra, suicidou;
Isócrates, suicidou;
Goya, enloqueceu;
E eu não vou nada bem.
Não vou nada bem!!!!
Prof. Dr. Wellington Lima Amorim