Pesquisa Medialogue Os Ministros de Temer nas Redes Sociais (2017)

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Os influentes, ausentes e desligados
OS MINISTROS
DE TEMER NAS
REDES SOCIAIS
PESQUISA
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Os ministros de Temer nas redes sociais
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PESQUISA POLÍTICO DIGITAL 2011
MANUAL DIREITO ELEITORAL DIGITAL SOCIAL CITIES
Publicações da Medialogue

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Alexandre Secco
Diretor da Medialogue Digital
secco@medialogue.com.br
O
s 26 ministros de Michel Temer falam
para 3,6 milhões de pessoas em suas
redes sociais – 1,7 milhão só no Face-
book – o que é bastante coisa em termos de
alcance. A Medialogue Digital fez uma longa
pesquisa entre setembro de 2016 e janeiro
de 2017 para entender com quem e sobre o
que eles estão falando. Foram selecionados
cinco assuntos de amplo interesse, entre os
mais relevantes na pauta política do governo:
a PEC do Teto, Reforma da Previdência, Novo
Ensino Médio, Reforma Política e o pacote
das 10 Medidas contra a Corrupção.
Primeira surpresa – Embora sejam temas
que mexem com a vida de todos os brasilei-
ros, apenas nove ministros falaram deles em
suas redes sociais. No intervalo pesquisado,
os ministros fizeram mais de 4 mil posts em
suas principais contas nas redes sociais. Ape-
nas 2% das postagens abordavam um dos
cinco temas mais importantes selecionados
para a pesquisa. Apenas três ministros, Men-
donça Filho da Educação, Roberto Freire da
Cultura e Moreira Franco da Secretaria-Geral
da Presidência foram responsáveis por 89%
dos posts sobre os temas pesquisados, sendo
que Mendonça Filho respondeu sozinho por
59%, falando essencialmente do Novo Ensi-
no Médio, assunto de sua pasta.
Sem levar em conta a produção do ministro
Mendonça Filho, a apatia digital do ministério
Temer parece ainda maior: os cinco assuntos
foram abordados apenas 40 vezes. Ronaldo
Nogueira, ministro do Trabalho, não realizou
nenhuma postagem a respeito do projeto
mais importante de sua pasta e um dos as-
suntos que mais interessa aos trabalhadores:
a Reforma da Previdência. Marcos Pereira,
ministro da Indústria e Comércio, foi o mais
produtivo no período, com quase 600 pos-
tagens, e fez apenas uma menção a um dos
cinco temas mais relevantes, a PEC do Teto.
Entre outras platitudes postadas em suas re-
des sociais, há uma foto em que ele aparece
fazendo compras em um supermercado.
Mande chamar os estagiários – O presiden-
te Temer tem uma pauta de reformas extre-
mamente difíceis de explicar. Ninguém vai
conseguir aprovar uma mudança importante
no sistema de previdência se as pessoas não
conseguirem ver com clareza alguma van-
tagem no esforço. Por essa razão fica mui-
to mais difícil entender o descaso do gover-
no e de seus ministros com as redes sociais.
Pode parecer novidade para muita gente em
Brasília, mas a internet já funciona há qua-
se 50 anos ininterruptos. Há uma infinidade
de bons exemplos do uso das redes sociais
nas grandes discussões de interesse público,
em todo mundo. Com muita boa vontade, po-
de-se até relevar a falta de intimidade oficial
com a internet porque Temer e quase todos
os seus ministros são políticos da velha guar-
da. Todos poderiam se inspirar nos tuítes
“bomba” do presidente norte-americano Do-
nald Trump, aos 70 anos o mais velho eleito
para o cargo. No mais, se o problema fosse de
idade, bastava chamar os estagiários.
O fato é que há sinais bem claros de que a
equipe de comunicação de Temer não enten-
deu ou ignora a importância das redes sociais.
Há uma explicação plausível, de fundo histó-
Ministros evitam tratar de temas crucias
da pauta de reformas do governo

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rico, para isso. O governo está acostumado
a resolver seus problemas de comunicação
comprando espaço publicitário na TV Globo,
a mídia de maior alcance no país. Em nenhum
outro lugar do mundo uma única empresa de
comunicação fala com tanta gente. O proces-
so é fácil rápido e eficiente, pode ser resol-
vido em apenas um guichê. Ninguém quer
se arriscar no matagal da internet. Quando
tentou fazer isso, o governo do PT pingou um
dinheirão em blogs e canais digitais que mal
conseguiam comprovar a audiência.
Porém, dois eventos de grande magnitude
ocorridos recentemente recomendam caute-
la com esses modelos tradicionais e sugerem
que é hora de um pouco mais de ousadia. O
voto pela saída da Inglaterra da Comunida-
de Europeia e a eleição de Trump escaparam
completamente do radar dos políticos, dos
analistas e da mídia. Os desfechos surpre-
endentes escancaram o que já se sabia: está
cada vez mais difícil falar com as pessoas, en-
tender o que elas querem e o que estão pen-
sando. As redes sociais têm tudo a ver com
isso. O governo Temer deve lembrar desses
episódios quando receber pesquisas de opi-
nião sobre suas reformas.
Período da pesquisa - A pesquisa foi realiza-
da entre setembro de 2016 e janeiro de 2017.
Ministros - Dois ministros, José Serra e Ale-
xandre de Moraes, deixaram seus cargos an-
tes da conclusão do estudo.
Projetos considerados - Projeto de inte-
resse do governo considerados na pesquisa:
PEC do Teto, Reforma da Previdência, Novo
Ensino Médio, Reforma Política, 10 Medidas
contra a Corrupção. No período da pesquisa
a PEC do Teto foi aprovada e em fevereiro a
reforma do Ensino Médio.
Redes sociais analisadas – Facebook, Twit-
ter, Youtube e Instagram
PRINCIPAIS RESULTADOS
2%
Apenas 2% dos 4.100 posts feitos pelos mi-
nistros no Facebook foram dedicados aos cin-
co temas analisados na pesquisa
9
Apenas 9 dos 26 ministros abordaram um
dos cinco temas analisados na pesquisa
O engajado e o desligado
Mendonça Filho
O ministro da educação dedicou 12% das
suas postagens no Facebook à Reforma do
Ensino Médio. Sozinho ele respondeu por
quase 60% de todas as postagens a respeito
dos temas analisados considerando todos os
ministros.
Ronaldo Nogueira
O ministro do Trabalho e da Previdências não
tratou da reforma da Previdência na sua pá-
gina do Facebook.
Os populares e os sumidos
Marcos Pereira e Marx Beltrão
Os ministros da Indústria (Pereira) e do Tu-
rismo (Beltrão) são os mais assíduos no Fa-

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cebook e realizaram mais de 500 postagens,
cada um, na rede social no período da pes-
quisa. O timeline dos ministros é, em gran-
de parte, protocolar e registra reuniões com
parlamentares e empresários sem se apro-
fundar nos temas tratados. Na tentativa de
dar leveza aos canais, também publicaram fo-
tos pessoais, frases inspiracionais e trechos
de textos religiosos.
Raul Jungmann e Fernando Filho
O ministro da Defesa (Jungmann) possui per-
fis nos quatro redes sociais analisadas nesta
pesquisa, mas parou de postar nos canais em
agosto de 2016, pouco depois de assumir o
posto. Os perfis continuam no ar, abandona-
dos, assim como o seu site. O titular de Minas
e Energia (Filho) fez 39 postagens na sua pá-
gina do Facebook no período analisado, mé-
dia de uma a cada 4 dias.
Os tuiteiros
Roberto Freire e Osmar Terra
O ministro da Cultura (Freire) é de longe o
mais prolífico tuiteiro da Esplanada. No perí-
odo analisado fez mais de 2,5 mil postagens
na rede social, uma média de 17 por dia. O
seu volume é quase cinco vezes maior que o
segundo colocado, o ministro do Desenvolvi-
mento Social (Terra) que tuitou pouco mais
de 560 vezes, perto de quatro vezes por dia.
Os dois costumam retuitar muitos conteúdos,
especialmente das contas oficiais dos seus
respectivos ministérios, e comentam uma va-
riedade de assuntos.
A postagem mais popular de Freire no perí-
odo analisado por esta pesquisa ocorreu em
meados de setembro de 2016 quando comen-
tou “absurda interrupção que a Globo News
fez da transmissão da coletiva do MPF para
ouvir a defesa. Seria correto ouvir defesa
Lula após coletiva” (http://bit.ly/2mbMUzr),
se referindo a coletiva que apresentou de-
núncia contra o ex-presidente por lavagem
de dinheiro. Curiosamente, o tuíte mais popu-
lar de Terra – ferrenho crítica à descriminali-
zação das drogas –, também cita a Globo. Ele
postou: “Propaganda da Globonews pró libe-
ração de Drogas só fala nos lucros de merca-
do, não fala dos milhões que adoecendo sem
cura e seu custo social” em janeiro de 2017
(http://bit.ly/2mbs3ww).
Presença nas redes sociais
Dos 26 ministros:
(Facebook, Twitter, Instagram e YouTube)
Instagram)
Ranking de influência
Segundo escala da Pesquisa Medialogue
Político Digital, que pode ser consultada em
www.medialogue.com.br/politicodigital.
Dos 26 ministros:

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Entre os 26 ministros e líderes de instituições com status de ministério analisados, cinco são
influentes nas redes sociais e registraram nota maior ou igual a 6. Destaque para Marcos Perei-
ra, do MDIC, e Blairo Maggi, da Agricultura. Outros dez são presentes na web, pontunado de 3 a
5, e cinco são ausentes. Seis dos ministros analisados não contam com nenhuma presença nos
quatro redes sociais analisadas. Este estudo considera a composição ministerial em 31/01/17.
Ministros que deixaram seus cargos depois dessa data estão indicados.
O ranking dos ministros
mais inﬂuentes nas redes sociais
RK Nome Ministério Nota
1 Marcos Pereira Indústria e Comércio 8
2 Blairo Maggi Agricultura 7
3 José Serra (exonerado em 22/02) Relações Exteriores 6
3 Mendonça Filho Educação 6
3 Roberto Freire Cultura 6
4 Gilberto Kassab Ciência e Tecnologia 5
4 Helder Barbalho Integração Nacional 5
4 Moreira Franco Sec. Prog. Parc. de Investimento 5
4 Sarney Filho Meio Ambiente 5
5 Bruno Araújo Cidades 4
5 Marx Beltrão Turismo 4
5 Mauricio Lessa Transportes 4
6 Eliseu Padilha Casa Civil 3
6 Osmar Terra Desenvolvimento Social 3
6 Ricardo Barros Saúde 3
7 Fernando Filho Minas e Energia 2
7 Leonardo Picciani Esporte 2
7 Raul Jungmann Defesa 2
7 Ronaldo Nogueira Trabalho 2
8 Alexandre de Moraes (exonerado em 23/02) Justiça 1
9 Dyogo Oliveira Planejamento 0
9 Grace Maria Mendonça Advocacia-Geral da União 0
9 Henrique Meirelles Fazenda 0
9 Ilan Goldfajn Banco Central 0
9 Sérgio Etchegoyen Gab. de Segurança Institucional 0
8 Torquato Jardim Controladoria-Geral da União 0
José Serra foi exonerado do cargo em 22/02/2017. Alexandre de Moraes foi exonerado do cargo em 23/02/2017.

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A Pesquisa Medialogue Político Digital 2016 ranqueia a influência dos congressistas brasileiros
na web e redes sociais utilizando a mesma metodologia que avaliou os ministros do governo
Temer. A seguir comparamos o desempenho do grupo de 26 ministros analisados com a ava-
liação dos 513 parlamentares da Câmara dos Deputados e os 81 membros do Senado Federal.
Influência comparada:
Ministério x Congresso
Ministros
Influentes
19%
Presentes
39%
Ausentes
42%
Câmara
Influentes
11%
Presentes
58%
Ausentes
31%
Senado
Influentes
42%
Presentes
51%
Ausentes
7%

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O quadro abaixo aponta em quais das redes sociais analisadas neste estudo cada ministro pos-
sui perfil ou página. Quatorze deles contam com presença no Facebook, Twitter, Instagram e
YouTube, e outro cinco estão em três dos canais. Alexandre de Moraes (Ministro da Justiça até
22/02) está apenas no Facebook e seis não estão em nenhuma rede social.
A presença dos ministros
nas redes sociais
Nome Ministério
Blairo Maggi Agricultura
Marcos Pereira Indústria do Comércio
Marx Beltrão Turismo
Moreira Franco Sec. Prog. Parc. de Invest.
Bruno Araújo Cidades
Gilberto Kassab Ciência e Tecnologia
Helder Barbalho Integração Nacional
José Serra Relações Exteriores
Leonardo Picciani Esporte
Mendonça Filho Educação
Ricardo Barros Saúde
Sarney Filho Meio Ambiente
Mauricio Lessa Transporte
Raul Jungmann Defesa
Osmar Terra Desenvolvimento Social -
Roberto Freire Cultura -
Eliseu Padilha Casa Civil -
Fernando Filho Minas e Energia -
Ronaldo Nogueira Trabalho -
Alexandre de Moraes Justiça - - -
Dyogo Oliveira Planejamento - - - -
Grace Maria Mendonça Advocacia-Geral da União - - - -
Henrique Meirelles Fazenda - - - -
Ilan Goldfajn Banco Central - - - -
Sérgio Etchegoyen Gab. de Segurança Institucio. - - - -
Torquato Jardim Controladoria-Geral da União - - - -
Indica canais que estão no ar mas não foram atualizados entre novembro de 2016 e janeiro de 2017.

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Ao todo 20 ministros analisados neste estudo mantém páginas no Facebook. Juntos eles tem
1,7 milhão de fãs e fazem quase 800 posts na rede social por mês. Os dados mensais fazem
referência à média de setembro de 2016 a janeiro de 2017.
O ministério de
Temer no Facebook
1,7 milhão de fãs
85 mil por ministro, em média, e cerca de 1,2% do eleitorado brasileiro
790 postagens publicadas por mês
40 por ministro, em média, pouco mais de uma nova informação por dia do mês
260 mil likes em posts por mês
430 por ministro/dia, em média, menos de 20 interações por hora considerando
45 mil compartilhamentos de posts
75 por ministro/dia, em média, o equivalente a menos de 60 por post publicado
24 mil comentários em posts
40 por ministro/dia, em média, são cerca de 30 pessoas comentando em cada postagem

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Ao todo 20 ministros analisados neste estudo mantém páginas no Facebook, mas apenas cerca
de 1/3 são realmente ativos na rede social. Em três indicadores fundamentais, listados abaixo,
apontamos os ministros que concentram mais da metade dos fãs, postagens realizadas e inte-
rações obtidas (reações, comentários e compartilhamentos) de setembro/2016 a janeiro/2017.
Atividade concentrada
no Facebook
5 ministros concentram
54% das
postagens
Marcos Pereira
Indústria e Comércio
Blairo Maggi
Agricultura
Moreira Franco
Sec. Prog. Parc. de Investimento
Mendonça Filho
Educação
Marx Beltrão
Turismo
57% das
interações
Mendonça Filho
Educação
Blairo Maggi
Agricultura
Marcos Pereira
Helder Barbalho
Integração Nacional
52%
dos fãs
Marcos Pereira
Mendonça Filho
Educação
Marx Beltrão
Turismo
José Serra
Relações Exteriores (exonerado em 22/02)
Soma de reações, comentários e compartilhamentos
José Serra foi exonerado do cargo em 22/02/2017.

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O Facebook é a rede preferida dos políticos e da população brasileira com mais de 90 milhões de
usuários no país. Destacamos abaixo três ministros com o melhor desempenho em quatro indica-
dores cruciais para determinar nível de influência na rede social. Este estudo considera a compo-
sição ministerial em 31/01/17. Ministros que deixaram o cargo depois dessa data estão indicados.
Os destaques
do Facebook
A maior base de fãs
Marcos Pereira
Ministro da Indústria
e Comércio
371 milfãs no Facebook
O mais produtivo
Marcos Pereira
Ministro da Indústria
e Comércio
3,9posts por dia (em média)
O mais comentado
Alexandre
de Moraes
Ministro da Justiça
(exonerado em 23/02)
86comentários por post (em média)
*Engajamento é o indicador que mede o nível de interação do público de uma página no Facebook com o conteúdo postado.
O maior engajamento
1,9%de engajamento* (de set./16 a jan./17)
Helder Barbalho
Ministro da
Alexandre de Moraes foi exonerado do cargo em 23/02/2017.

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O Twitter conta com pouco mais de 40 milhões de usuários no Brasil. Destacamos a seguir dois
ministros com o melhor desempenho em quatro indicadores cruciais para determinar nível de
influência na rede social. Este estudo considera a composição ministerial em 31/01/17. Ministros
que deixaram o cargo depois dessa data estão indicados.
Os destaques
do Twitter
A maior base de seguidores
José Serra
Ministro das
Relações Exteriores
1,6 mide seguidores no Twitter
O mais produtivo
Roberto Freire
Ministro da
Cultura
17tuítes por dia (em média)
O maior engajamento
José Serra
Ministro das
62 RTspor tuíte feito (em média)
O mais retuitado
Roberto Freire
Ministro da
Cultura
13 milRTs (de set./16 a jan./17)

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O Instagram conta cerca de 35 milhões de usuários ativos mensais no Brasil. Destacamos a se-
guir dois ministros com o melhor desempenho em quatro indicadores cruciais para determinar
nível de influência na rede social. Este estudo considera a composição ministerial em 31/01/17.
Ministros que deixaram o cargo depois dessa data estão indicados.
Os destaques
do Instagram
O mais produtivo
Marx Beltrão
Ministro do
Turismo
3,5posts por dia (em média)
O maior engajamento
Marx Beltrão
Ministro do
Turismo
8%de engajamento*
O mais comentado
José Serra
Ministro das
21comentários por post (em média)
*Engajamento é o indicador que mede o nível de interação do público de um perfil no Instagram com o conteúdo postado.
A maior base de seguidores
José Serra
Ministro das
29 milde seguidores no Instagram

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O YouTube conta com pouco mais de 80 milhões de usuários no Brasil. Destacamos a seguir
três ministros com o melhor desempenho em quatro indicadores cruciais para determinar nível
de influência na rede social. Este estudo considera a composição ministerial em 31/01/17. Minis-
tros que deixaram o cargo depois dessa data estão indicados.
Os destaques
do YouTube
O mais visitado
Helder Barbalho
Ministro da
123 milvisualizações do canal*
O mais produtivo
41vídeos postados (de set./16 a jan./17)
O mais visto
Roberto Freire
Ministro da
Cultura
115views por vídeo (em média)
A maior base de inscritos
Helder Barbalho
Ministro da
434inscritos no canal*
*As visualizações do canal consideram todas as visitas ao canal, mesmo aquelas em que nenhum vídeo foi tocado. O perfil do ministro
José Serra no YouTube não permite visualizar o número de inscritos, por isso seu canal não foi considerando para o ranking desse dado.
Marx Beltrão
Ministro do
Turismo

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Avaliamos as postagens realizadas pelos ministros no Facebook entre setembro de 2016 e ja-
neiro de 2017 para identificar quais falavam de cinco projetos cruciais para o governo: a PEC
do Teto, Reforma da Previdência, Novo Ensino Médio, Reforma Política e as 10 Medidas Contra
a Corrupção. Apenas quatro ministros trataram dos assuntos no período, e esses dedicaram
menos de 5% de suas postagens aos temas.
Pautas do governo não são
prioridade para ministros no Facebook
Nome Ministério
Número de posts
PEC do
Teto
Previ-
dência
Ensino
Médio
Reforma
Política
10
Medidas
Total no
período
Mendonça Filho Educação 2 0 55 0 0 478
Roberto Freire Cultura 8 1 3 5 0 242
Moreira Franco Sec. Parc. Inves. 5 6 0 0 1 269
Eliseu Padilha Casa Civil 2 2 0 0 0 59
Alexandre de Moraes Justiça 0 2 0 0 1 199
Marcos Pereira MDIC 1 0 0 0 0 598
Marx Beltrão Turismo 0 0 1 0 0 538
Helder Barbalho Integ. Nacional 1 0 0 0 0 255
Mauricio Lessa Transporte 1 0 0 0 0 113
Blairo Maggi Agricultura 0 0 0 0 0 271
Gilberto Kassab Ciência e Tec. 0 0 0 0 0 261
Ronaldo Nogueira Trabalho 0 0 0 0 0 199
Sarney Filho Meio Ambiente 0 0 0 0 0 149
José Serra Rel. Exteriores 0 0 0 0 0 136
Leonardo Picciani Esporte 0 0 0 0 0 86
Ricardo Barros Saúde 0 0 0 0 0 83
Bruno Araújo Cidades 0 0 0 0 0 71
Osmar Terra Des. Social 0 0 0 0 0 56
Fernando Filho Minas e Energia 0 0 0 0 0 39
Raul Jungmann Defesa 0 0 0 0 0 0
Dyogo Oliveira Planejamento - - - - - -
Grace M. Mendonça AGU - - - - - -
Henrique Meirelles Fazenda - - - - - -
Ilan Goldfajn Banco Central - - - - - -
Sérgio Etchegoyen Gab. Seg. Insti. - - - - - -
Torquato Jardim CGU - - - - - -

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PERÍODO DA PESQUISA
Este estudo considera a composição ministerial em 31/01/2017. Ministros que deixaram o cargo depois dessa data
estão indicados nas tabelas e gráficos.
COLETA DE DADOS
A coleta de informações para esta pesquisa foi realizada fevereiro de 2017 e os dados analisados incluem a ativi-
dade dos perfis dos ministros no Facebook, Twitter, Instagram e YouTube entre setembro de 2016 e janeiro de 2017.
Não foram coletados dados de perfis fora do ar, em modo “privado”, ou que não receberam qualquer tipo de
atualização nos últimos 6 meses. No caso dos ministros que possuem mais de um perfil em uma rede social foi
selecionada aquela que tinha atualizações mais recentes, e quando esse critério não foi suficiente foi selecionada
a que tinha a maior base de audiência.
ESCALA DE INFLUÊNCIA
A pesquisa avalia quatro blocos de informação para calcular a nota de influência de cada ministro, apresentada
em uma escala de 0 a 10. Consulte a seguir os critérios analisados em cada bloco:
1) Facebook
1a) Base total de fãs em 01/11/2016
1b) Crescimento da base de fãs no período analisado
1c) Engajamento da página no período analisado
2) Twitter
2a) Base total de seguidores em 01/11/2016
2b) Crescimento da base de seguidores no período analisado
2c) Índice de interações por tuíte
3) Instagram
3a) Base total de seguidores em 01/11/2016
3b) Crescimento da base de seguidores no período analisado
3c) Índice de interações por post
4) YouTube
4a) Base total de visualizações do canal em 01/11/2016
4b) Número total de visualizações de vídeos
4c) Índice de visualizações por vídeo
NOTA DE INFLUÊNCIA
A nota final de influência é resultado da soma da nota dos quatro blocos de informação analisados. As notas do
Facebook e Twitter receberam peso 1,2 na nota final, e os outros blocos receberam peso 1. O resultado final resul-
tou na classificação dos ministros em três grupos:
1) Influentes: com nota de 10 a 6
2) Presentes: com nota de 5 a 3
3) Ausentes: com bota de 2 a 0
Pelos critérios da pesquisa, considera-se influente o ministro que está presente de forma abrangente na internet e
redes sociais, conta com uma audiência relevante e possui um nível de interação acima da média em seus canais.
Metodologia
da pesquisa

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