Este documento fornece uma revisão sobre a peritonite infecciosa felina (PIF), uma doença viral sistêmica causada pelo coronavírus felino mutado. A PIF pode ser classificada como efusiva ou não efusiva e acomete principalmente gatos jovens e idosos. O diagnóstico é difícil devido à falta de sinais patognomônicos e baixa sensibilidade dos testes. O tratamento é de suporte, sem cura. Uma nova molécula, o GS-441524, tem mostrado resultados promiss
Este capítulo descreve as principais doenças abordadas no Volume 2 do Guia de Vigilância em Saúde, incluindo infecção pelo HIV e AIDS, hepatites virais, sífilis adquirida e em gestantes, e sífilis congênita.
1) O documento discute elementos de imunologia avícola, incluindo órgãos linfóides, tipos de imunidade e respostas a vacinas em aves. 2) A doença de Newcastle é uma doença infecciosa altamente contagiosa que pode matar até 100% das aves suscetíveis, causada por um vírus da família Paramyxoviridae. 3) Os sinais clínicos e lesões da doença de Newcastle variam dependendo do patótipo viral e fatoras do hospedeiro, e o diagnó
A poliomielite é uma doença viral aguda que afeta principalmente crianças, causando paralisia. É transmitida através da ingestão de água ou alimentos contaminados com o vírus. A vacinação é a única forma eficaz de prevenção, sendo as vacinas inativada e oral as opções disponíveis.
Este estudo clínico avaliou 61 cães soropositivos para Leishmania chagasi em uma área endêmica na Bahia, Brasil. Os cães apresentaram uma variedade de sinais clínicos, incluindo lesões cutâneas, conjuntivite, esplenomegalia e dificuldade de locomoção. O exame parasitológico foi positivo em 13 dos cães, que apresentaram mais lesões mucosas, apatia e leucocitose. Os resultados mostraram uma associação entre soropositividade, sina
O documento discute a importância da Febre Aftosa em saúde pública. A doença afeta a saúde e bem-estar humanos ao reduzir a produtividade dos rebanhos e disponibilidade de alimentos. Ela também impacta a economia ao impor barreiras ao comércio de produtos animais. Embora rara, a febre aftosa pode ser transmitida de animais para humanos, tornando-a uma zoonose.
O documento resume as principais infecções sexualmente transmissíveis, incluindo AIDS, herpes, hepatite B, HTLV, HPV e citomegalovírus. Detalha os sintomas e formas de transmissão de cada uma, além de métodos de prevenção como exames, vacinas e uso de preservativos.
O documento descreve as principais células e moléculas do sistema imune, incluindo granulócitos, linfócitos, macrófagos e imunoglobulinas. Ele também discute as subclasses de imunoglobulina G e suas propriedades, como fixação do complemento e ligação a receptores de células.
1) O documento discute o vírus da diarréia viral bovina (BVDV), incluindo sua epidemiologia, manifestações clínicas e importância econômica.
2) O BVDV possui distribuição mundial e está amplamente difundido no Brasil, causando perdas reprodutivas e outras manifestações clínicas.
3) Bezerros persistentemente infectados (PI) excretam o vírus continuamente e são a principal fonte de infecção para outros animais.
Este capítulo descreve as principais doenças abordadas no Volume 2 do Guia de Vigilância em Saúde, incluindo infecção pelo HIV e AIDS, hepatites virais, sífilis adquirida e em gestantes, e sífilis congênita.
1) O documento discute elementos de imunologia avícola, incluindo órgãos linfóides, tipos de imunidade e respostas a vacinas em aves. 2) A doença de Newcastle é uma doença infecciosa altamente contagiosa que pode matar até 100% das aves suscetíveis, causada por um vírus da família Paramyxoviridae. 3) Os sinais clínicos e lesões da doença de Newcastle variam dependendo do patótipo viral e fatoras do hospedeiro, e o diagnó
A poliomielite é uma doença viral aguda que afeta principalmente crianças, causando paralisia. É transmitida através da ingestão de água ou alimentos contaminados com o vírus. A vacinação é a única forma eficaz de prevenção, sendo as vacinas inativada e oral as opções disponíveis.
Este estudo clínico avaliou 61 cães soropositivos para Leishmania chagasi em uma área endêmica na Bahia, Brasil. Os cães apresentaram uma variedade de sinais clínicos, incluindo lesões cutâneas, conjuntivite, esplenomegalia e dificuldade de locomoção. O exame parasitológico foi positivo em 13 dos cães, que apresentaram mais lesões mucosas, apatia e leucocitose. Os resultados mostraram uma associação entre soropositividade, sina
O documento discute a importância da Febre Aftosa em saúde pública. A doença afeta a saúde e bem-estar humanos ao reduzir a produtividade dos rebanhos e disponibilidade de alimentos. Ela também impacta a economia ao impor barreiras ao comércio de produtos animais. Embora rara, a febre aftosa pode ser transmitida de animais para humanos, tornando-a uma zoonose.
O documento resume as principais infecções sexualmente transmissíveis, incluindo AIDS, herpes, hepatite B, HTLV, HPV e citomegalovírus. Detalha os sintomas e formas de transmissão de cada uma, além de métodos de prevenção como exames, vacinas e uso de preservativos.
O documento descreve as principais células e moléculas do sistema imune, incluindo granulócitos, linfócitos, macrófagos e imunoglobulinas. Ele também discute as subclasses de imunoglobulina G e suas propriedades, como fixação do complemento e ligação a receptores de células.
1) O documento discute o vírus da diarréia viral bovina (BVDV), incluindo sua epidemiologia, manifestações clínicas e importância econômica.
2) O BVDV possui distribuição mundial e está amplamente difundido no Brasil, causando perdas reprodutivas e outras manifestações clínicas.
3) Bezerros persistentemente infectados (PI) excretam o vírus continuamente e são a principal fonte de infecção para outros animais.
A neosporose bovina é causada pelo protozoário Neospora caninum e está associada a abortamentos e retorno ao cio em bovinos de leite, causando prejuízos econômicos. A transmissão ocorre principalmente de forma vertical, da mãe para o feto, e os principais sinais são abortamentos no segundo terço da gestação. Testes sorológicos são usados para diagnóstico e controle da doença nos rebanhos leiteiros.
Esboço de apresentação sobre a importância do diagnostico das retroviroses felinas e o impacto diagnostico na busca pela qualidade de vida e bem estar dos felinos positivos, alem de trazer conforto aos tutores de gato positivos para as retroviroses. Apresentação para acadêmicos de medicina veterinária e para profissionais que atendem gatos, uma vez que estas doenças carregam impacto no histórico medico dos pacientes e norteia os cuidados com os mesmos ao longo da vida e também ajuda nos diagnósticos diferenciais, pois os sinais clínicos muitas das vezes são inespecíficos como febre, anorexia, pouco trazem informações que nos direcione para estas doenças.
microrganismos patogênicos em alimentosCris Botelho
Este documento discute microrganismos patogênicos importantes em alimentos. Ele fornece detalhes sobre bactérias como Aeromonas hydrophyla, Bacillus cereus, Brucella sp, Campylobacter jejuni e Clostridium botulinum, descrevendo as doenças causadas por cada um, seus agentes etiológicos e alimentos associados. O documento também discute a importância da prevenção de doenças transmitidas por alimentos.
O documento descreve as principais características da AIDS, incluindo sua definição como uma síndrome causada pela infecção pelo vírus HIV que compromete o sistema imunológico, levando a infecções oportunistas e eventualmente à morte. Também aborda formas de transmissão, período de incubação, diagnóstico e tratamento.
O documento resume as principais informações sobre hepatite A e hepatite E, incluindo seus agentes etiológicos, formas de transmissão, sintomas, diagnóstico e tratamento. A hepatite A é causada por um vírus picornavírus e é transmitida principalmente por água ou alimentos contaminados, enquanto a hepatite E é causada por um vírus não envelopado da família Hepeviridae e é comum na Ásia e África devido à falta de saneamento adequado. Ambas as hepatites causam sintomas semelhantes
O documento discute um estudo que avaliou a soropositividade para anticorpos antidengue em 184 pacientes do ambulatório de especialidades do SUS na região do Grande ABC. 15% dos pacientes testaram positivo para IgG contra o vírus da dengue sem IgM presente, indicando infecção assintomática anterior. O conhecimento sobre a dengue foi similar entre grupos socioeconômicos.
1. Este documento é uma monografia apresentada por Gustavo Seimetz para obtenção de grau de Fisioterapeuta na Universidade Tuiuti do Paraná, orientado por Gustavo Buck e Sandra Merelis.
2. A monografia avalia o perfil energético segundo a Medicina Tradicional Chinesa no diagnóstico da língua em pacientes portadores de HIV.
3. Foram estudados 10 pacientes portadores de HIV, onde suas línguas foram fotografadas e analisadas para verificar a existência de padrões específicos de
Este resumo trata da poliomielite, uma doença infecciosa viral aguda que é mais comum em crianças menores de 4 anos e pode causar paralisia. A poliomielite é transmitida principalmente pela boca através de material fecal contaminado e é causada pelo poliovírus. Embora a maioria das infecções seja assintomática, pode causar febre, dor de garganta, náusea e paralisia muscular. A vacinação é a melhor forma de prevenção e campanhas globais reduziram drasticamente os casos de
Este documento discute a poliomielite, uma doença viral aguda que pode causar paralisia. Ela é mais comum em crianças menores de 4 anos e é transmitida principalmente pela boca através de fezes contaminadas. Sua prevenção é feita principalmente por meio da vacinação, enquanto seu tratamento se concentra em aliviar os sintomas.
O documento resume as informações sobre a poliomielite, incluindo sua definição como uma doença viral aguda que causa paralisia, seus sintomas como febre e paralisia, seu modo de transmissão por contato com fezes e objetos contaminados, e a importância da vacinação para prevenção.
O documento descreve a doença viral bovina conhecida como diarréia viral bovina (BVD), discutindo sua história, etiologia, sintomas, transmissão, diagnóstico e controle. A BVD é causada por um pestivírus de RNA que pode causar doença das mucosas ou doença trombocitopênica em bovinos, dependendo do tipo viral. Sua transmissão ocorre principalmente por contato direto ou indireto, e animais persistentemente infectados desempenham um papel importante na manuten
O documento descreve a raiva, uma doença viral aguda e quase sempre fatal transmitida principalmente por animais. Apresenta os seguintes pontos: 1) A fisiopatologia da raiva, com o vírus migrando para o sistema nervoso central; 2) Os sintomas clínicos da doença, divididos em período prodromático e neurológico, com formas furiosa e paralítica; 3) O diagnóstico laboratorial, com exames como imunofluorescência direta em animais e biópsia de nuca em human
Apresentação sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis para o trabalho final de Tecbio.
Integrantes:
Amanda Nogueira Lessa – 20091402165 (Líder)
Jéssica Oliveira Barreto da Silva - 20091402069
Maila dos Santos Coelho – 20091402104
Marcia Lopes Fidelis da Silva - 20091402383
Curso: Ciências Biológicas
Grupo: Biologia 2009
Pólo: Nova Iguaçu
1) O documento discute pneumonia, a segunda causa de mortalidade infantil segundo a OMS, sendo principalmente causada por bactérias.
2) As principais etiologias de pneumonia em diferentes faixas etárias são descritas, incluindo Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Mycoplasma e vírus respiratórios.
3) Os sinais e sintomas, exames físicos, tratamentos empíricos e específicos para as diferentes etiologias são apresentados.
Este artigo discute a profilaxia da febre reumática, incluindo o tratamento de infecções estreptocócicas agudas para prevenir a doença (profilaxia primária) e o tratamento contínuo com antibióticos para evitar recidivas em pacientes diagnosticados (profilaxia secundária). Recomenda-se penicilina benzatina como o tratamento padrão, com esquemas de dose e alternativas para alérgicos também descritos. A febre reumática continua sendo um problema de saúde pública
O documento discute a febre amarela no Brasil, definindo a doença e seus vetores de transmissão. Apresenta dados sobre o perfil epidemiológico de casos confirmados em São Paulo em 2018 e destaca a reemergência da doença. Discorre sobre os sintomas clínicos, diagnóstico, tratamento e vacinação contra a febre amarela.
Este documento discute o surto de febre amarela no Brasil em 2012. Ele fornece detalhes sobre a doença, incluindo sintomas, transmissão, diagnóstico e tratamento. Além disso, destaca medidas de prevenção como vacinação e controle de mosquitos. O resumo inclui dois anexos com informações adicionais sobre os vetores de transmissão da doença e uma crítica à resposta do governo ao surto.
O documento descreve um estudo epidemiológico sobre casos de varicela em pacientes internados em um hospital universitário em Recife entre 2004-2005. Os principais achados foram: 1) a maioria dos pacientes eram crianças entre 1-4 anos; 2) as infecções bacterianas secundárias da pele, especialmente a celulite, foram as complicações mais comuns; 3) a vacinação poderia ter evitado os custos de tratamento e internações.
Este documento discute vírus, bactérias e doenças infecciosas. Apresenta informações sobre a morfologia e reprodução de vírus e bactérias, além de doenças causadas por eles como dengue, raiva, gripe e HIV/AIDS. Também discute aspectos positivos e negativos das bactérias para o meio ambiente e seres vivos.
O documento discute a leptospirose, uma doença febril causada por bactérias do gênero Leptospira transmitida principalmente por urina de animais infectados. A doença pode variar de assintomática a grave e é endêmica no Brasil, onde casos aumentam durante enchentes. O diagnóstico é clínico e laboratorial e o tratamento é feito com antibióticos. Controle de roedores e melhoria do saneamento básico são essenciais para prevenção.
A neosporose bovina é causada pelo protozoário Neospora caninum e está associada a abortamentos e retorno ao cio em bovinos de leite, causando prejuízos econômicos. A transmissão ocorre principalmente de forma vertical, da mãe para o feto, e os principais sinais são abortamentos no segundo terço da gestação. Testes sorológicos são usados para diagnóstico e controle da doença nos rebanhos leiteiros.
Esboço de apresentação sobre a importância do diagnostico das retroviroses felinas e o impacto diagnostico na busca pela qualidade de vida e bem estar dos felinos positivos, alem de trazer conforto aos tutores de gato positivos para as retroviroses. Apresentação para acadêmicos de medicina veterinária e para profissionais que atendem gatos, uma vez que estas doenças carregam impacto no histórico medico dos pacientes e norteia os cuidados com os mesmos ao longo da vida e também ajuda nos diagnósticos diferenciais, pois os sinais clínicos muitas das vezes são inespecíficos como febre, anorexia, pouco trazem informações que nos direcione para estas doenças.
microrganismos patogênicos em alimentosCris Botelho
Este documento discute microrganismos patogênicos importantes em alimentos. Ele fornece detalhes sobre bactérias como Aeromonas hydrophyla, Bacillus cereus, Brucella sp, Campylobacter jejuni e Clostridium botulinum, descrevendo as doenças causadas por cada um, seus agentes etiológicos e alimentos associados. O documento também discute a importância da prevenção de doenças transmitidas por alimentos.
O documento descreve as principais características da AIDS, incluindo sua definição como uma síndrome causada pela infecção pelo vírus HIV que compromete o sistema imunológico, levando a infecções oportunistas e eventualmente à morte. Também aborda formas de transmissão, período de incubação, diagnóstico e tratamento.
O documento resume as principais informações sobre hepatite A e hepatite E, incluindo seus agentes etiológicos, formas de transmissão, sintomas, diagnóstico e tratamento. A hepatite A é causada por um vírus picornavírus e é transmitida principalmente por água ou alimentos contaminados, enquanto a hepatite E é causada por um vírus não envelopado da família Hepeviridae e é comum na Ásia e África devido à falta de saneamento adequado. Ambas as hepatites causam sintomas semelhantes
O documento discute um estudo que avaliou a soropositividade para anticorpos antidengue em 184 pacientes do ambulatório de especialidades do SUS na região do Grande ABC. 15% dos pacientes testaram positivo para IgG contra o vírus da dengue sem IgM presente, indicando infecção assintomática anterior. O conhecimento sobre a dengue foi similar entre grupos socioeconômicos.
1. Este documento é uma monografia apresentada por Gustavo Seimetz para obtenção de grau de Fisioterapeuta na Universidade Tuiuti do Paraná, orientado por Gustavo Buck e Sandra Merelis.
2. A monografia avalia o perfil energético segundo a Medicina Tradicional Chinesa no diagnóstico da língua em pacientes portadores de HIV.
3. Foram estudados 10 pacientes portadores de HIV, onde suas línguas foram fotografadas e analisadas para verificar a existência de padrões específicos de
Este resumo trata da poliomielite, uma doença infecciosa viral aguda que é mais comum em crianças menores de 4 anos e pode causar paralisia. A poliomielite é transmitida principalmente pela boca através de material fecal contaminado e é causada pelo poliovírus. Embora a maioria das infecções seja assintomática, pode causar febre, dor de garganta, náusea e paralisia muscular. A vacinação é a melhor forma de prevenção e campanhas globais reduziram drasticamente os casos de
Este documento discute a poliomielite, uma doença viral aguda que pode causar paralisia. Ela é mais comum em crianças menores de 4 anos e é transmitida principalmente pela boca através de fezes contaminadas. Sua prevenção é feita principalmente por meio da vacinação, enquanto seu tratamento se concentra em aliviar os sintomas.
O documento resume as informações sobre a poliomielite, incluindo sua definição como uma doença viral aguda que causa paralisia, seus sintomas como febre e paralisia, seu modo de transmissão por contato com fezes e objetos contaminados, e a importância da vacinação para prevenção.
O documento descreve a doença viral bovina conhecida como diarréia viral bovina (BVD), discutindo sua história, etiologia, sintomas, transmissão, diagnóstico e controle. A BVD é causada por um pestivírus de RNA que pode causar doença das mucosas ou doença trombocitopênica em bovinos, dependendo do tipo viral. Sua transmissão ocorre principalmente por contato direto ou indireto, e animais persistentemente infectados desempenham um papel importante na manuten
O documento descreve a raiva, uma doença viral aguda e quase sempre fatal transmitida principalmente por animais. Apresenta os seguintes pontos: 1) A fisiopatologia da raiva, com o vírus migrando para o sistema nervoso central; 2) Os sintomas clínicos da doença, divididos em período prodromático e neurológico, com formas furiosa e paralítica; 3) O diagnóstico laboratorial, com exames como imunofluorescência direta em animais e biópsia de nuca em human
Apresentação sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis para o trabalho final de Tecbio.
Integrantes:
Amanda Nogueira Lessa – 20091402165 (Líder)
Jéssica Oliveira Barreto da Silva - 20091402069
Maila dos Santos Coelho – 20091402104
Marcia Lopes Fidelis da Silva - 20091402383
Curso: Ciências Biológicas
Grupo: Biologia 2009
Pólo: Nova Iguaçu
1) O documento discute pneumonia, a segunda causa de mortalidade infantil segundo a OMS, sendo principalmente causada por bactérias.
2) As principais etiologias de pneumonia em diferentes faixas etárias são descritas, incluindo Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Mycoplasma e vírus respiratórios.
3) Os sinais e sintomas, exames físicos, tratamentos empíricos e específicos para as diferentes etiologias são apresentados.
Este artigo discute a profilaxia da febre reumática, incluindo o tratamento de infecções estreptocócicas agudas para prevenir a doença (profilaxia primária) e o tratamento contínuo com antibióticos para evitar recidivas em pacientes diagnosticados (profilaxia secundária). Recomenda-se penicilina benzatina como o tratamento padrão, com esquemas de dose e alternativas para alérgicos também descritos. A febre reumática continua sendo um problema de saúde pública
O documento discute a febre amarela no Brasil, definindo a doença e seus vetores de transmissão. Apresenta dados sobre o perfil epidemiológico de casos confirmados em São Paulo em 2018 e destaca a reemergência da doença. Discorre sobre os sintomas clínicos, diagnóstico, tratamento e vacinação contra a febre amarela.
Este documento discute o surto de febre amarela no Brasil em 2012. Ele fornece detalhes sobre a doença, incluindo sintomas, transmissão, diagnóstico e tratamento. Além disso, destaca medidas de prevenção como vacinação e controle de mosquitos. O resumo inclui dois anexos com informações adicionais sobre os vetores de transmissão da doença e uma crítica à resposta do governo ao surto.
O documento descreve um estudo epidemiológico sobre casos de varicela em pacientes internados em um hospital universitário em Recife entre 2004-2005. Os principais achados foram: 1) a maioria dos pacientes eram crianças entre 1-4 anos; 2) as infecções bacterianas secundárias da pele, especialmente a celulite, foram as complicações mais comuns; 3) a vacinação poderia ter evitado os custos de tratamento e internações.
Este documento discute vírus, bactérias e doenças infecciosas. Apresenta informações sobre a morfologia e reprodução de vírus e bactérias, além de doenças causadas por eles como dengue, raiva, gripe e HIV/AIDS. Também discute aspectos positivos e negativos das bactérias para o meio ambiente e seres vivos.
O documento discute a leptospirose, uma doença febril causada por bactérias do gênero Leptospira transmitida principalmente por urina de animais infectados. A doença pode variar de assintomática a grave e é endêmica no Brasil, onde casos aumentam durante enchentes. O diagnóstico é clínico e laboratorial e o tratamento é feito com antibióticos. Controle de roedores e melhoria do saneamento básico são essenciais para prevenção.
Semelhante a peritonite-infecciosa-felina-revisatil.pdf (20)
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
peritonite-infecciosa-felina-revisatil.pdf
1. https://doi.org/10.31533/pubvet.v15n01a740.1-8
PUBVET v.15, n.01, a740, p.1-8, Jan., 2021
Peritonite infecciosa felina: Revisão
Isabela Lopes Massitel1
, Danilo Barbosa Viana2
, Marcos Ferrante3*
1
Discente do curso de Medicina Veterinária – UEM, campus Umuarama, Paraná, Brasil.
2
Residente em Clinica Médica de Animais de Companhia – UEL, Lodrina, Paraná, Brasil
3
Docente do curso de Medicina Veterinária – UFLA, Lavras, Paraná, Brasil.
*Autor para correspondência, E-mail: marcosferrante@gmail.com
Resumo. A Peritonite Infecciosa Felina (PIF) é um doença sistêmica e viral, causada pelo
coronavírus felino na sua forma mutada. Tal doença pode ser classificada em efusiva, sendo
a forma clássica onde há a presença de líquidos cavitários, ou na forma não efusiva.
Animais jovens e idosos são os mais predispostos, principalmente se são portadores de
alguma comorbidade imunodepressora, como FIV e FelV. A transmissão da doença ocorre
pelo contato oro-fecal de excreções do portador, que leva ao desenvolvimento de sinais
clínicos inespecíficos como letargia, anorexia, febre e perda de peso. O diagnóstico ante
mortem é difícil, pois não há sinais patognomônicos da doença, além da baixa sensibilidade
e especificidade dos testes diagnósticos utilizados na rotina clínica. O tratamento realizado
é de suporte, pois não há cura. Contudo, existe uma nova molécula que tem apresentado
resultados promissores, tanto em estudos in vitro quanto em estudos in vivo.
Palavras-chave: Coronavirus, GS-441524, infecção
Feline infectious peritonitis: Review
Abstract. Feline Infectious Peritonitis (PIF) is a systemic and viral disease, caused by the
feline coronavirus in its mutated form. Such a disease can be classified as effusive, being
the classic form where there is the presence of cavitary fluids, or in the non-effusive form
Young and elderly animals are the most predisposed, especially if they have some
immunodepressive comorbidity, such as FIV and FelV. The transmission of the disease
occurs through the oro-fecal contact of the carrier's excretions, which leads to the
development of nonspecific clinical signs such as lethargy, anorexia, fever and weight loss.
Ante-mortem diagnosis is difficult, as there are no pathognomonic signs of the disease, in
addition to the low sensitivity and specificity of the diagnostic tests used in the clinical
routine. The treatment performed is supportive, as there is no cure. However, there is a new
molecule that has shown promising results, both in vitro and in vivo studies.
Keywords: Coronavirus, GS-441524, infection
Peritonitis infecciosa felina: Revisión
Resumen. La peritonitis infecciosa felina (PIF) es una enfermedad sistémica y viral,
causada por el coronavirus felino mutado. Dicha enfermedad puede clasificarse en efusiva,
siendo la forma clásica donde hay presencia de fluidos cavitarios, o en la forma no efusiva,
los animales jóvenes y ancianos son los más predispuestos, especialmente si tienen alguna
comorbilidad inmunodepresiva, como la FIV y la FelV. La transmisión de la enfermedad
se produce por el contacto orofecal de las excreciones del portador, lo que conduce al
desarrollo de signos clínicos inespecíficos como letargo, anorexia, fiebre y pérdida de peso.
El diagnóstico ante-mortem es difícil, ya que no existen signos patognomónicos de la
enfermedad, además de la baja sensibilidad y especificidad de las pruebas diagnósticas
2. Massitel et al. 2
PUBVET DOI: 10.31533/pubvet.v15n01a740.1-8
utilizadas en la rutina clínica. El tratamiento realizado es de apoyo, ya que no existe cura.
Sin embargo, hay una nueva molécula que ha mostrado resultados prometedores, tanto en
estudios in vitro como in vivo.
Palabras clave: Coronavirus, GS-441524, infección
Introdução
A Peritonite Infecciosa Felina (PIF) foi descrita pela primeira vez na década de 60 acometendo
felinos domésticos e selvagens (Uliana et al., 2012). O agente causador é o coronavírus felino entérico
que, na sua forma não mutada, causa enterite, e quando mutada, causa a PIF (Fernandes et al., 2015).
Tal doença pode ser classificada em efusiva e não efusiva. A PIF efusiva é caracterizada por acúmulo
de líquido na cavidade torácica e/ou abdominal devido à má perfusão sanguínea. Já a PIF não efusiva
possui sinais clínicos inespecíficos, como apatia e anorexia (Silva et al., 2017).
Pacientes jovens com menos de 3 anos e idosos com mais de 10 anos são os mais predispostos,
devido à má formação ou falha do sistema imune (Barros, 2014).
A transmissão da doença se dá pelo contato oro-fecal de excreções do portador, sendo o vírus
eliminado nas fezes e raramente pela saliva ou por outros líquidos corporais. Após a ingestão, o vírus
infecta as células do epitélio intestinal e se dissemina no restante do organismo através da infecção de
macrófagos e monócitos (Casagrande & Machado, 2016; Little, 2016).
Os sinais clínicos são inespecíficos como letargia, anorexia, febre e perda de peso. Classicamente a
PIF é classificada nas formas efusiva, onde acontece polisserosite (efusão abdominal e torácica devido a
vasculite); não efusiva, onde ocorre lesões granulomatosas pelos órgãos (Addie et al., 2009; Anjos et al., 2016).
O diagnóstico ante mortem é difícil, pois não há sinais patognomônicos da doença, além da baixa
sensibilidade e especificidade dos testes diagnósticos utilizados na rotina clínica. Logo, o diagnóstico
padrão ouro é feito post mortem (Uliana et al., 2012).
O tratamento realizado é o de suporte para o animal, pois não há cura (Barros, 2014). Por outro lado,
as pesquisas tem direcionado o seu foco a uma nova molécula, o GS-441524, uma vez que esta
apresentou resultados promissores tanto em infecções in vitro quanto in vivo.
Etiologia
O Coronavírus felino (CoFV) é um vírus do gênero Coronavirus pertencente à família Coronaviridae
(Murphy et al., 1999). Este vírus é um RNA de cadeia simples não segmentado e envelopado que infecta
o trato respiratório e gastrointestinal (Barros, 2014). Este agente pode ser dividido em dois biotipos, o
vírus causador da PIF (VPIF) e o vírus causador da enterite felina (CoVEF) (Licitra et al., 2013). Como
o vírus é envelopado, pode ser inativado facilmente por desinfetantes, podendo sobreviver sobre a
superfície seca por até 7 semanas (Addie et al., 2009).
Fatores de predisposição
Os animais mais predispostos são aqueles compreendidos na faixa etária de três meses a três anos de
idade e em gatos idosos (Worthing et al., 2012). A incidência em animais jovens ocorre devido a uma
imaturidade do sistema imune (Bissett et al., 2009) e nos animais mais velhos devido ao declíneo da
função imunitária, principalmete pela presença de comorbidades (Worthing et al., 2012). Segundo
Pesteanu-Somogyi et al. (2006) as raças mais predispostas são o Abissínio, Burmês, Bengal, Britânico de
pelo curto, Birmanês, Himalaio, Devon Rex e Ragdoll. No entanto, Little (2016) diz que a incidência em
raças pode variar muito de acordo com o país e que a susceptibilidade da doença possa estar mais associada
a linhagem sanguínea do que a própria raça. Em relação ao sexo, os machos não castrados possuem uma
maior predisposição devido a alterações de imunidade celular já comprovadas (Worthing et al., 2012).
Epidemiologia e patogenia
O desenvolvimento da PIF em gatos está associada a diversos mecanismos imunológicos
desencadeados pelo vírus no organismo hospedeiro, levando a doença imunomediada. Dentre os
3. Peritonite infecciosa felina 3
PUBVET v.15, n.01, a740, p.1-8, Jan., 2021
principais estão: resposta imune exacerbada e inadequada mediada por linfócitos T citotóxicos que leva
a doença imunomediada; apoptose de linfócitos T aumentando replicação viral; diminuição de citocinas
associadas à imunidade mediada por células, como a IL-10, a IL-12 e o IFNγ; aumento da diferenciação
de linfócitos B em plasmócitos o que aumenta a respota imune humoral (Addie, 2015; Little, 2016;
Pedersen, 2014).
A maior fonte de contaminação desta doença ocorre pela ingestão de fezes, que pode ocorrer através
da autohigienização ou alimentação do felino (Silva et al., 2017). Após infecção de células epiteliais
intestinais, o vírus replica-se nos macrófagos e monócitos, disseminado-se pela via sanguínea a outros
órgãos (Coelho et al., 2016). Trasncorrida uma semana do momento da infecção, inicia-se a eliminação
fecal, que pode durar semanas, meses ou até pelo resto da vida, de forma intermitente ou contiuada
(Little, 2016). A partir do momento que o felino é infectado, sua expectativa de vida é de uma semana
a seis meses de vida (Worthing et al., 2012).
Sinais clínicos
Os sinais clínicos são causados sobretudo pela doença imunomediada decorrente da PIF, sendo a
vasculite a principal forma de lesão. Após os macrófagos/monócios infectados atigirem determinados
órgãos, ocorre reação de hipersensibilidade II e III levando ao aumento da permeabilidade vascular,
lesões piogranulomatosas, efusões e destruição celular (Little, 2016).
Gatos com febres refratárias a antibióticos, letargia, anorexia e perda de peso devem ter como
diagnóstico diferencial a PIF. A doença pode ser manifestada de duas formas, sendo a efusiva ou úmida
e a não efusiva ou seca. A forma efusiva corresponde a mais de 80% dos casos de PIF e caracteriza-se
por polisserosites fibrinosas (ex: pericardite, pleurite e peritonite), febre, anorexia, perda de peso,
icterícia e linfadenomegalia mesentérica (Jericó et al., 2015; Little, 2016).
A PIF não efusiva é a forma mais desafiadora quanto ao diagnóstico, já que pode apresentar somente
sinais inespecíficos, como anorexia e apatia. Podem ser observadas lesões piogranulomatosas em órgãos
como intestino, fígado, pulmões, coração, olhos, sistema nervoso central (SNC) e rins, como observado
na Figura 1. Em geral, os órgãos abdominais são os mais acometidos, podendo observar diarréia crônica
e êmese. Observa-se ainda pneumonias piogranulomatosas, renomegalia, uveíte, coriorretinite, ataxia,
nistagmo e convulsões, sendo a PIF a doença inflamatória mais comum do SNC em gatos (Jericó et al.,
2015; Little, 2016; Nelson & Couto, 2015).
Figura 1. Rins apresentando granulomas capsulares em seu
parênquima. Fonte: Adaptado de Pedersen (2009).
Diagnóstico
Para o diagnóstico, realiza-se a associação dos sinais clínicos do animal ao exame físico, achados
laboratoriais e de imagem (Casagrande & Machado, 2016), assim como demonstrado na Tabela 1. No
hemograma, pode ser observado uma anemia intensa devido o sequestro de ferro, sendo então
caracterizada como uma anemia de doença crônica (normocítica normocrômica). Além disso, é
comumente encontrado leucocitose por neutrofilia com desvio discreto ou sem desvio e trombocitopenia
(Luz et al., 2018). A hiperproteinemia é um achado clássico no hemograma devido ao aumento das
globulinas (Norsworthy et al., 2004). Outro achado frequente é a hiperbilirrubinemia (sem colestase e
4. Massitel et al. 4
PUBVET DOI: 10.31533/pubvet.v15n01a740.1-8
sem hemólise). A ureia, creatinina, ALT e FA podem apresentar um aumento devido a localização da
lesão granulomatosa nos órgãos (Silva, 2013).
Tabela 1. Tabela demonstrativa dos métodos diagnósticos mais utilizados para a Peritonite Infecciosa Felina
Métodos diagnósticos Ante mortem Post mortem
Exames laboratoriais
Hemograma, perfil bioquímico (ureia,
creatinina, ALT e FA) e teste relação
albumina globulina
X
Exames de imagem Ultrassonografia e Radiografia X
Exames da patologia clínica
Histologia, técnica de rivalta, coleta de
líquor, imuno-histoquímica.
Histopatologia
Sorologia PCR, detecção de antígenos e anticorpos. X
Os exames de imagem permitem avaliar a integridade dos órgãos, podendo ser visto também
presença de fluido em cavidade. Estes exames são auxiliares na coleta de efusão quando necessário. Na
radiografia, é evidenciado a presença de efusão pleural e pericárdica, já nos achados ultrassonográficos
pode ser visto fluido peritoneal anecóico ou de ecogenicidade moderada (Lewis & O’Brien, 2010; Sharif
et al., 2010).
Caso a PIF for úmida, a análise do líquido mostra-se importante e pode auxiliar no diagnóstico da
doença. As efusões são estéreis, incolores a pálidas, podendo conter cordões de fibrina. A concentração
de proteína geralmente varia de 3,5-12 g/dL, sendo normalmente mais elevada que as concentrações
associadas a outras doenças. Podem ocorrer populações mistas de células inflamatórias, constituídas por
linfócitos, macrófagos e neutrófilos, com predominância destes últimos na maior parte dos casos (Uliana
et al., 2012).
De acordo com Fischer et al. (2013), o Teste de Rivalta pode ser realizado como um diagnóstico ante
mortem, pois possui alta especificidade e sensibilidade, diferenciando o transudato de exsudato. Deve-
se interpretá-lo com cautela principalmente se há suspeita de peritonite bacteriana. Nesse casos cultura
e citologia da efusão também são necessárias.
A relação albumina/globulina da efusão também pode ser útil como um rápido indicador da doença.
Caso o resultado for menor que 0,4 há altas probabilidades do animal estar infectado. Se o resultado for
maior que 0,8, há pequenas chances de infecção (Barros, 2014).
A imuno-histoquímica é uma técnica que realiza a detecção de antígenos do Coronavírus felino por
meio do uso de anticorpos monoclonais e policlonais específicos (Xufre, 2014). O anticorpo usado é um
“pedaço” do vírus, utilizando o citoplasma dos macrófagos infectados no qual ocorre sua auto coloração
castanha. Através dessa coloração e das lesões observadas, pode-se concluir o diagnóstico da
enfermidade (Xufre, 2014). A imuno-histoquímica mostrou valores positivos em todos os casos de PIF
analisados (Jericó et al., 2015).
A detecção de anticorpos pode ser utilizado como a neutralização viral, prova de imunoabsorção
automática (ELISA) e imunofluorescência direta (IFA) (Pedersen, 2009). A titulação pode ser realizada
a partir de sangue, líquido da efusão, líquido cefalorraquidiano e humor aquoso (Addie et al., 2009). O
método ELISA possui alta sensibilidade, porém estes testes não diferencial o biótipo viral, não sendo
considerado então um método diagnóstico confiável (Pedersen, 2009).
O PCR (reação em cadeia da polimerase) possui alta sensibilidade e especificidade para o vírus,
consiste na amplificação e detecção de pequenos pedaços de DNA, que é melhor encontrado nas fezes
do animal, porém este não diferencia as diferentes cepas do Coronavírus (Uliana et al., 2012). Os felinos
que são portadores da PIF podem possuir o teste sorológico negativo devido ao rápido curso da doença
(Nelson & Couto, 2015).
Caso o animal apresente sinais neurológicos, pode-se realizar a coleta do líquido cefalorraquidiano
para análise, onde geralmente irá apresentar alta concentração de proteínas,, neutrófilos, macrófagos e
linfócitos (Jericó et al., 2015). Em um estudo realizado por Doenges et al. (2016), o PCR mostrou-se
confiável e específico para o diagnóstico de PIF em amostras de líquido cefalorraquidiano.
5. Peritonite infecciosa felina 5
PUBVET v.15, n.01, a740, p.1-8, Jan., 2021
A histopatologia é o método padrão ouro para diagnóstico da PIF, coletando-se amostras de órgãos
afetados com inflamação perivascular mistra, como observado na Figura 2 (Casagrande & Machado,
2016). Neste exame, pode-se verificar na enfermidade uma inflamação piogranulomatosa a nível
perivascular com derrame com alto teor proteico em cavidade torácica e abdominal no caso da PIF
efusiva. Já na PIF não efusiva pode-se observar granulomas, sendo as lesões macroscópicas nodulares
de coloração branca (Pedersen, 2014).
Figura 2. Fotografia do abdômen de um felino contendo efusão
e lesões piogranulomatosas em vísceras Fonte:
Adaptado de Greene (2006).
Tratamento e prevenção
O tratamento realizado é de suporte para o animal, incluindo drogas imunossupressoras, interferon,
vitaminas, antibioticoterapia (em casos com infeçoes secundarias) e abdominocentese quando
necessário. A terapia imunossupressora é realizada com prednisolona, administrada via oral na dose de
2 – 6 mg/kg, uma ou duas vezes por dia, realizando a redução da dose gradativamente. Tal fármaco é
utilizado para redução da inflamação da doença (Casagrande & Machado, 2016; Crivellentin & Borin-
Crivelletin, 2015).
A terapia com interferon é utilizada pois este tem ação antiviral e imunomodulador, sendo
administrado na dose de 106
UI/kg, via subcutânea a cada dois dias até remissão dos sinais clínicos,
contudo, o custo é altamente elevado (Barros, 2014).
A terapia antimicrobiana é realizada com Amoxicilina com clavulanato, possuindo alta eficácia
sistêmica contra bactérias gram negativas e gram positivas oportunistas (Spinosa et al., 2006). Os
fármacos esteroides anabolizantes e ácido ascórbico mostraram boa eficácia em terapia
imunomoduladora, estimulando o sistema imune do animal (Fischer et al., 2011). A abdominocentese,
quando necessária, é realizada para melhorar o quadro respiratório do animal (Mota, 2010).
Adicionalmente, uma nova droga (GS-441524) tem demonstrado resultados promissores. O GS-
441524 é um análogo de nucleosídeo que atua como um inibidor de RNA polimerase dependente de
RNA (RdRp), visando interromper o processo de replicação do genoma viral. O GS-441524 é uma
pequena molécula que exibe potente atividade antiviral contra vários vírus de RNA (Cho et al., 2012),
incluindo o coronavírus felino (Murphy et al., 2018).
Estudos in vitro demonstraram que o análogo de nucleosídeo GS-441524 inibe completamente a
replicação do vírus da PIF em células CRFK (Célula renal felina de Crandell-Rees) e macrófagos
peritoneais de felinos naturalmente infectados em concentrações in vitro ≥ 1 uM e sem toxicidade
detectável em 100 uM (Murphy et al., 2018). Os estudos in vivo, também demonstraram resultados
promissores, tanto em infecções experimentais quanto em infecções adquiridas naturalmente. Os
animais apresentaram remissão da sintomatologia clínica após poucos dias do inicio do tratamento, além
disso, o uso dessa molécula esta associado a mínimos efeitos adversos. As reações cutâneas locais e o
desconforto após a injeção foram os únicos efeitos adversos clinicamente relevantes. Adicionalmente,
foi observado aumento significativo da sobrevida desses animais (Dickinson et al., 2020; Murphy et al.,
2018; Pedersen et al., 2019).
6. Massitel et al. 6
PUBVET DOI: 10.31533/pubvet.v15n01a740.1-8
Para a prevenção desta doença, é necessário rígidas medidas de higiene. Realizar a limpeza constante
das liteiras do animal, além de deixar sua comida e agua distantes. É necessário lembrar que quando é
introduzido um novo animal no ambiente, deve-se instituir uma quarentena para que possa observar se
haverá sinais clínicos de alguma doença (Mota, 2010).
Nos Estados Unidos há disponível, desde 1991, uma vacina para PIF com aplicação intranasal. Esta
vacina possui um gene mutante sensível ao vírus que induz a produção de anticorpos (Carodoso, 2007).
Conclusão
A Peritonite Infecciosa Felina não possui sinais específicos da doença, sendo com frequência
diagnosticada tardiamente. Geralmente, o método padrão ouro para diagnóstico é o post mortem, porém,
vem sendo estudado a PCR associada a imuno-histoquímica como um novo método diagnóstico.
Atualmente, a nova molécula (GS-441524) tem apresentado resultados promissores para o tratamento
da doença. Talvez seja um início de uma nova era no diagnóstico e tratamento da PIF.
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Histórico do artigo:
Recebido: 9 de setembro de 2020.
Aprovado: 16 de outubro de 2020.
Disponívelonline:10 dedezembrode2020.
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