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As maiores cidades brasileiras estão assistindo à grande ascensão da bicicleta, que se torna cada vez mais
visível e, por que não, notável. Este trabalho, executado na capital paulista pela Ciclocidade - Associação de
Ciclistas Urbanos de São Paulo, em parceria com a ONG Transporte Ativo, traz respostas a muitos dos
questionamentos mais comuns relacionados a este meio de transporte.
Quem utiliza a bicicleta como meio de transporte nas cidades? E por quê? Quanto tempo as pessoas gastam
e qual a distância percorrida nos deslocamentos? Como avaliam seus percursos, as estruturas viárias e
cicloviárias e o que propõem para melhorar?
O que podemos adiantar sobre os resultados é que o uso da bicicleta na cidade de São Paulo é muito mais
diverso do que se imagina. O objetivo desta pesquisa, no entanto, vai muito além de satisfazer curiosidades.
Queremos também trazer informações valiosas que possam subsidiar a formulação de mais e melhores
políticas públicas voltadas a quem usa a bicicleta na cidade.
INTRODUÇÃO
COORDENAÇÃO
Apoio
TRANSPORTE ATIVO
Organização da sociedade civil voltada para qualidade de vida através da
utilização dos meios de transporte à propulsão humana nos sistemas de
trânsito.
Desde 2003 busca difundir a cultura das bicicletas, defendendo e promovendo
benefícios, direitos e deveres, através do levantamento de dados, disseminação
de informações, conhecimento e ações diretas.
Para que cada vez mais pessoas usem mais bicicletas mais vezes.
OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES
Constitui um grupo que funciona como um instituto virtual, reunindo hoje 159
pesquisadores (dos quais 97 principais) e 59 instituições dos campos
universitário (programas de pós-graduação), governamental (fundações
estaduais e prefeitura) e não-governamental, sob a coordenação geral do
IPPUR - Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da
Universidade Federal do Rio de Janeiro.
As Instituições reunidas hoje no Observatório das Metrópoles vêm trabalhando
de maneira sistemática sobre 14 metrópoles e uma aglomeração urbana: Rio
de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, Recife,
Salvador, Natal, Fortaleza, Belém, Santos, Vitória, Brasília e a aglomeração
urbana de Maringá.
CICLOCIDADE
PARTICIPAÇÃO
Estabelece relações com organizações
da sociedade civil e com o poder
público. Ajudamos na construção do
Plano Diretor Estratégico, do Plano de
Mobilidade e temos cadeira nos
principais conselhos e espaços de
participação da cidade.
PESQUISA
Faz o levantamento, produção e
difusão de informações,
conhecimento e dados. A parte
mais conhecida desse trabalho são
as contagens de ciclistas, feitas de
forma voluntária ao longo do ano
em diferentes regiões da cidade.
CULTURA E FORMAÇÃO
Desenvolve atividades, ações e
eventos que propaguem a cultura da
bicicleta e auxiliem na formação de
ciclistas urbanos. A principal
expoente dessa linha é a oficina
comunitária Mão na Roda, gratuita e
aberta vários dias por semana.
A Ciclocidade é uma associação sem fins lucrativos que considera a bicicleta um
instrumento de transformação urbana, social e humana. Acreditamos que a união das
pessoas pode ajudar a mudar a realidade, por isso trabalhamos de forma coletiva.
A Ciclocidade possui três eixos principais de atuação:
Coordenação executiva:
Daniel Guth e Ana Carolina Nunes
Coordenação financeira:
Maíra Bombachini
Pesquisadores voluntários:
Marina Barrio e Marina Harkot - Centro
Juliana Pinheiro e Wesley Estêvão - Zona Leste
Bruno Pinheiro - Zona Oeste
Stella Rosati e Alexandre Gregório - Zona Norte
Alex Abrahão e Matheus Paiva - Zona Sul
Comunicação e revisão:
Flavio Soares
Diagramação e design:
Hugo Cruz
Foto:FelipeBaenninger
METODOLOGIA
Sub áreas:
Pontos com infraestrutura cicloviária (ciclovias ou ciclofaixas permanentes)
Pontos sem infraestrutura cicloviária (ruas e avenidas)
Pontos de intermodalidade (estações de trem, metrô e terminais de ônibus,
com bicicletários)
Áreas: Central, intermediária e periférica
Distritos contemplados:
Água Rasa, Alto de Pinheiros, Barra Funda, Bela Vista, Belém, Brás,
Brasilândia, Butantã, Cachoeirinha, Campo Belo, Casa Verde, Cidade Dutra,
Consolação, Freguesia do Ó, Grajaú, Interlagos, Itaim Bibi, Itaquera, Jabaquara,
Jaçanã, Jaraguá, Jardim Ângela, Jardim Helena, Jardim São Luís, José
Bonifácio, Lapa, Liberdade, Mandaqui, Mooca, Perdizes, Pinheiros, Ponte Rasa,
Raposo Tavares, República, Rio Pequeno, Sacomã, Santa Cecília, São Domingos,
São Mateus, São Miguel Paulista, Socorro, Tatuapé, Tucuruvi, Aricanduva, Vila
Guilherme, Vila Medeiros, Vila Mariana, Vila Matilde, Vila Prudente,
METODOLOGIA
Dois questionários aplicados:
Um sobre idade, renda, profissão,
motivação para o uso da bicicleta,
tempo de deslocamento e perfil dos
deslocamentos.
Outro sobre avaliação das condições
e segurança do percurso, sugestão
de melhorias, quilometragem do
principal deslocamento e se
indicaria o percurso a um idoso ou
uma criança.
IMPRESSÕES DOS PESQUISADORES
Senti que, em geral, as pessoas estão sedentas
por infraestrutura e segurança viária. Também
ouvi muitos relatos de assaltos e brigas com
motoristas”. Alex Abrahão
“Os ciclistas passam primeiro no bicicletário da
estação Jd. Helena e, se não tem vaga, correm
para o bicicletário da estação Itaim para tentar
uma vaga. Ali a demanda é muito grande e os
bicicletários não comportam”. Wesley Alves
Entrevistei muita gente nova que começou a
pedalar faz pouco tempo, influenciada pelas
ciclovias. E mesmo pessoas em lugares sem
infraestrutura diziam se sentirem mais seguras
nas ciclovias”. Marina Barrio
“Encontrei muito mais mulheres onde tinha
ciclovia”. Marina Barrio
“Na avenida Marechal Tito, quando eu perguntava
onde costumavam pedalar mais, todos
justificavam que pedalavam na calçada porque
era mais seguro”. Wesley Alves
IMPRESSÕES DOS PESQUISADORES
Algumas pessoas falavam que não queriam que nada melhorasse, porque gostavam muito de
pedalar e que nada faria com que elas pedalassem mais”. Stella Rosati
Grande parte das pessoas começa a pedalar por motivos de saúde ou de praticidade, são muitas as
que continuam fazendo-no sem nenhum motivo específico - além do puro e simples gostar. O tom de
obviedade nessas falas era incrível, como se fosse possível algum outro porquê além daquele”.
Marina Harkot
Na Guarapiranga a maioria dos ciclistas ‘experientes’ pedalava pela faixa de ônibus e ignorava a
existência da ciclovia. ‘Não adianta só pintar uma faixa no chão’,eles diziam”. Bruno Noronha
Foto:CarlosAlkimin
PESSOAS QUE UTILIZAM A BICICLETA COMO MEIO DE
TRANSPORTE POR FAIXA DE IDADE
0 5 10 15 20 25 30 35 40
até 14 anos
15 a 24 anos
25 a 34 anos
35 a 44 anos
45 a 54 anos
55 a 64 anos
65 anos e mais
Sem resposta
(%)
0,2%
17,3%
39%
27,1%
11,6%
3,4%
0,6%
0,7%
QUAL A SUA ESCOLARIDADE?
(CONSIDERADO O ÚLTIMO SEGMENTO COMPLETO)
Sem instrução
4.9%
Ensino Fundamental
23%
Ensino Médio
42.1%
Ensino Superior
23%
Pós Graduação
5.1%
Sem
instrução
Ensino
Fundamental
Ensino
Médio
Ensino
Superior
Pós
Graduação
ESCOLARIDADE (POR REGIÃO)
0
50
100
150
200
250
300
350 Periferia
Intermediário
Centro
QUANTO TEMPO VOCÊ LEVA NO TRAJETO MAIS
FREQUENTE QUE REALIZA DE BICICLETA? (MÉDIA)
até 14 anos
15 a 24 anos
25 a 34 anos
35 a 44 anos
45 a 54 anos
55 a 64 anos
65 anos e mais
60
27.93
0 10 20 30 40 50 60
32.51
35.27
34.45
38.63
31.82
(minutos)
PESSOAS QUE UTILIZAM A BICICLETA COMO MEIO DE
TRANPORTE POR FAIXA DE RENDA
Sem renda
Até 1 salário mínimo
De 1 a 2 salários mínimos
De 2 a 3 salários mínimos
De 3 a 5 salários mínimos
De 5 a 10 salários mínimos
Acima de 10 salários mínimos
Sem resposta
4.6%
6%
28.2%
18.9%
12.7
10.9%
6.4%
11.3%
Até 1 salário mínimo
De 1 a 2 salários mínimos
De 2 a 3 salários mínimos
De 3 a 5 salários mínimos
De 5 a 10 salários mínimos
Acima de 10 salários mínimos
DISTÂNCIA MÉDIA (RECORTE POR RENDA)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
(%)
0 a 2
km
2 a 5
km
5 a 7
km
7 a 10
km
Acima de
10 km
3
35
22
20
24
22
27
13 13
17
14
19
17
11
10
9 9
6 67 7
10
7
33
36
29 29
14
17
12
Sem renda
Até 1 salário mínimo
De 1 a 2 salários mínimos
De 2 a 3 salários mínimos
De 3 a 5 salários mínimos
De 5 a 10 salários mínimos
Acima de 10 salários mínimos
Sem resposta
0 100 200 300 400 500
RENDA (POR REGIÃO)
Periferia
Intermediário
Centro
DURANTE QUANTOS DIAS DA SEMANA VOCÊ COSTUMA
UTILIZAR A BICICLETA COMO MEIO DE TRANSPORTE?
0
5
10
15
20
25
30
35
40
(quantidade de dias da semana)
%
1,8%
4,2%
10,1% 10,3%
38,5%
14%
20,7%
Sem Resposta: 0,5%
NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS ESTEVE ENVOLVIDO EM ALGUM
ACIDENTE DE TRÂNSITO ENQUANTO PEDALAVA?
0
20
40
60
80
100
NÃO SIM SEM
RESPOSTA
(0.5%)
17.5%
82%
(%)
Feminino
Masculino
NÃO
85.9%
81.9%
18.1%
14.1%
SIM
NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS ESTEVE ENVOLVIDO EM ALGUM
ACIDENTE DE TRÂNSITO ENQUANTO PEDALAVA?
(%)
0
20
40
60
80
100
QUANTO TEMPO VOCÊ LEVA NO TRAJETO MAIS FREQUENTE QUE
REALIZA DE BICICLETA?
Até 10 minutos
9.1%
Entre 10 e 30 minutos
54.2%
Entre 30 minutos e 1 hora
27.2%
Mais de 1 hora
6.1%
Sem resposta
3.4%
Feminino
Masculino
TEMPO DE DESLOCAMENTO SEGUNDO O GÊNERO
13.3%
8.8%
57% 55.9%
3.1%
6.8%
26.6% 28.5%
0
10
20
30
40
50
60
Até 10 minutos De 10 a 30
minutos
De 30 minutos
a 1 hora
Mais de 1 hora
(%)
Feminino
Masculino
DURANTE QUANTOS DIAS DA SEMANA VOCÊ COSTUMA
UTILIZAR A BICICLETA COMO MEIO DE TRANSPORTE?
(dias da semana)
1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7
0
5
10
15
20
25
30
35
40
1.9%
8%
13.3%
12.1%
38.3%
7.2%
19.3%
1.8%
3.5%
9.6% 10.1%
38.9%
15.1%
21.1%
(%)
Obs.: A pequena diferença na soma dos percentuais
se deve ao arredondamento para uma casa decimal.
Feminino
Masculino
GÊNERO
Centro
Intermediário
Periferia
0 10050
86%
14%
23%
12% 88%
91%9%
77%
(%)
EM ALGUNS DOS SEUS TRAJETOS SEMANAIS VOCÊ UTILIZA A
BICICLETA EM COMBINAÇÃO COM OUTRO MODO DE TRANSPORTE?
NÃO
SIM
SEM
RESPOSTA
0.9%
27.7%71.4%
(%)
2%
COM QUE FREQUÊNCIA VOCÊ PEDALA NA RUA?
Nunca: 2%
Raramente: 10%
Às vezes: 16%
Quase sempre: 27%
Sempre: 45%
COM QUE FREQUÊNCIA VOCÊ PEDALA EM
CICLOVIA OU CICLOFAIXA?
Nunca: 5%
Raramente: 12%
Às vezes: 15%
Quase sempre: 20%
Sempre: 48%
0 20 40 60 80 100
ONDE ESTÃO AS PESSOAS QUE DIZEM PEDALAR EM CICLOVIA
OU CICLOFAIXA NA FREQUÊNCIA ABAIXO (POR REGIÃO)
Nunca
Raramente
Às vezes
Quase sempre
Sempre
Periferia
Intermediário
Centro
81% 8% 11%
64% 20% 16%
38% 34% 27%
29% 40%
(%)
31%
25% 35% 39%
Obs.: A pequena diferença na
soma dos percentuais se deve
ao arredondamento.
COM QUE FREQUÊNCIA VOCÊ PEDALA EM
CALÇADAS?
Nunca: 15%
Raramente: 30%
Às vezes: 32%
Quase sempre: 13%
Sempre: 10%
COMO VOCÊ AVALIA SEGURANÇA DO PERCURSO?
Péssimo: 9%
Ruim: 26%
Regular: 42%
Bom: 21%
Ótimo: 3%
Obs.: A pequena diferença na
soma dos percentuais se deve
ao arredondamento.
COMO VOCÊ AVALIA A QUALIDADE DAS VIAS?
Péssimo: 12%
Ruim: 25%
Regular: 36%
Bom: 25%
Ótimo: 2%
COMO VOCÊ AVALIA A PRATICIDADE DOS TRAJETOS?
Péssimo: 8%
Ruim: 23%
Regular: 31%
Bom: 31%
Ótimo: 6%
Obs.: A pequena diferença na
soma dos percentuais se deve
ao arredondamento.
VOCÊ RECOMENDARIA ESTE CAMINHO PARA UMA
CIANÇA OU UM IDOSO PEDALAR?
0
10
20
30
40
50
60
70
80
NÃO
68%
(%)
32%
SIM
QUAL A DISTÂNCIA MÉDIA PERCORRIDA NO
PRINCIPAL DESLOCAMENTO?
0
100
200
300
400
500
600
0 a 2
km
2 a 5
km
5 a 7
km
7 a 10
km
Acima de
10 km
Acima de
5 km
Até
5 km
62%
9%
29%
25%
15%
22%
38%
DISTÂNCIA MÉDIA (RECORTE CENTRO)
Até de
5 km
Acima de
5 km
0 a 2
km
2 a 5
km
5 a 7
km
7 a 10
km
Acima de
10 km
0
50
100
150
200
250
52%
48%
11,7%
35,5%
19,4%
13,8
19,6%
DISTÂNCIA MÉDIA (RECORTE INTERMEDIÁRIO)
0 a 2
km
2 a 5
km
5 a 7
km
7 a 10
km
Acima de
10 km
0
50
100
150
200
Acima de
5 km
Até
5 km
65%
35%
7,9%
27,6%
25,6%
17%
21,9%
DISTÂNCIA MÉDIA (RECORTE PERIFERIA)
Acima de
5 km
Até
5 km
68%
32%
0
50
100
150
200
0 a 2
km
2 a 5
km
5 a 7
km
7 a 10
km
Acima de
10 km
6,5%
25,2%
29,8%
14,4%
24,1%
Sinalização para motoristas
Sinalização para ciclistas
Qualidade do Pavimento
Interligação com transporte público
Rotas mais diretas
Iluminação
Melhoria nos cruzamentos
Segurança pública
Implantação de vias segregadas para ciclistas
Fiscalização de infrações de motoristas
Educação para motoristas
Educação para ciclistas
Outros
0 200 400 600 800 1000
506
913
270
535
261
264
109
149
177
149
215
190
79
O QUE VOCÊ ACHA QUE PODERIA MELHORAR NO TRAJETO?
(RESPOSTAS ESPONTÂNEAS)
O uso da bicicleta como meio de transporte está passando por muitas transformações na cidade. O alto número de novos usuários de
bicicleta, especialmente na região mais central da cidade, é apenas uma das faces dessa moeda. A outra face é a manutenção da
cultura e uso da bicicleta na sua dimensão sócio-histórica, como um instrumento de inclusão pelo direito à cidade e à mobilidade,
especialmente das pessoas com renda mais baixa. Além disso, condutores de veículos motorizados e pessoas que andam a pé na
cidade estão aprendendo a lidar com os ciclistas no compartilhamento das vias.
Todas essas transformações não podem prescindir de mudanças estruturais nas políticas de mobilidade da cidade. As avaliações dos
usuários de bicicletas comprovam que ainda há muita demanda por mais estruturas segregadas, ações de humanização do trânsito,
como mais fiscalização de motoristas imprudentes e redução dos limites de velocidade e o aprimoramento da infraestrutura exclusiva
básica - seja na qualidade do pavimento, na manutenção e interligação entre ciclovias e na implantação de novas estruturas.
O que se vê é que a bicicleta é parte do cotidiano de um público mais diverso do que se imaginava. Por um lado, isso significa que ela
é uma solução adequada a vários tipos de demandas de mobilidade: viagem diária para o trabalho, equipamento de trabalho, viagens
interbairros e como integração com o transporte público coletivo. Por outro, é um sinal de que o poder público deve atentar às
demandas dos ciclistas com um olhar cada vez mais local e especializado.
Ciclocidade - Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Perfil de quem usa a bicicleta na cidade de São Paulo

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Perfil de quem usa a bicicleta na cidade de São Paulo

  • 1.
  • 2. As maiores cidades brasileiras estão assistindo à grande ascensão da bicicleta, que se torna cada vez mais visível e, por que não, notável. Este trabalho, executado na capital paulista pela Ciclocidade - Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo, em parceria com a ONG Transporte Ativo, traz respostas a muitos dos questionamentos mais comuns relacionados a este meio de transporte. Quem utiliza a bicicleta como meio de transporte nas cidades? E por quê? Quanto tempo as pessoas gastam e qual a distância percorrida nos deslocamentos? Como avaliam seus percursos, as estruturas viárias e cicloviárias e o que propõem para melhorar? O que podemos adiantar sobre os resultados é que o uso da bicicleta na cidade de São Paulo é muito mais diverso do que se imagina. O objetivo desta pesquisa, no entanto, vai muito além de satisfazer curiosidades. Queremos também trazer informações valiosas que possam subsidiar a formulação de mais e melhores políticas públicas voltadas a quem usa a bicicleta na cidade. INTRODUÇÃO
  • 4. TRANSPORTE ATIVO Organização da sociedade civil voltada para qualidade de vida através da utilização dos meios de transporte à propulsão humana nos sistemas de trânsito. Desde 2003 busca difundir a cultura das bicicletas, defendendo e promovendo benefícios, direitos e deveres, através do levantamento de dados, disseminação de informações, conhecimento e ações diretas. Para que cada vez mais pessoas usem mais bicicletas mais vezes.
  • 5. OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES Constitui um grupo que funciona como um instituto virtual, reunindo hoje 159 pesquisadores (dos quais 97 principais) e 59 instituições dos campos universitário (programas de pós-graduação), governamental (fundações estaduais e prefeitura) e não-governamental, sob a coordenação geral do IPPUR - Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. As Instituições reunidas hoje no Observatório das Metrópoles vêm trabalhando de maneira sistemática sobre 14 metrópoles e uma aglomeração urbana: Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, Recife, Salvador, Natal, Fortaleza, Belém, Santos, Vitória, Brasília e a aglomeração urbana de Maringá.
  • 6. CICLOCIDADE PARTICIPAÇÃO Estabelece relações com organizações da sociedade civil e com o poder público. Ajudamos na construção do Plano Diretor Estratégico, do Plano de Mobilidade e temos cadeira nos principais conselhos e espaços de participação da cidade. PESQUISA Faz o levantamento, produção e difusão de informações, conhecimento e dados. A parte mais conhecida desse trabalho são as contagens de ciclistas, feitas de forma voluntária ao longo do ano em diferentes regiões da cidade. CULTURA E FORMAÇÃO Desenvolve atividades, ações e eventos que propaguem a cultura da bicicleta e auxiliem na formação de ciclistas urbanos. A principal expoente dessa linha é a oficina comunitária Mão na Roda, gratuita e aberta vários dias por semana. A Ciclocidade é uma associação sem fins lucrativos que considera a bicicleta um instrumento de transformação urbana, social e humana. Acreditamos que a união das pessoas pode ajudar a mudar a realidade, por isso trabalhamos de forma coletiva. A Ciclocidade possui três eixos principais de atuação:
  • 7. Coordenação executiva: Daniel Guth e Ana Carolina Nunes Coordenação financeira: Maíra Bombachini Pesquisadores voluntários: Marina Barrio e Marina Harkot - Centro Juliana Pinheiro e Wesley Estêvão - Zona Leste Bruno Pinheiro - Zona Oeste Stella Rosati e Alexandre Gregório - Zona Norte Alex Abrahão e Matheus Paiva - Zona Sul Comunicação e revisão: Flavio Soares Diagramação e design: Hugo Cruz Foto:FelipeBaenninger
  • 8.
  • 9.
  • 10. METODOLOGIA Sub áreas: Pontos com infraestrutura cicloviária (ciclovias ou ciclofaixas permanentes) Pontos sem infraestrutura cicloviária (ruas e avenidas) Pontos de intermodalidade (estações de trem, metrô e terminais de ônibus, com bicicletários) Áreas: Central, intermediária e periférica Distritos contemplados: Água Rasa, Alto de Pinheiros, Barra Funda, Bela Vista, Belém, Brás, Brasilândia, Butantã, Cachoeirinha, Campo Belo, Casa Verde, Cidade Dutra, Consolação, Freguesia do Ó, Grajaú, Interlagos, Itaim Bibi, Itaquera, Jabaquara, Jaçanã, Jaraguá, Jardim Ângela, Jardim Helena, Jardim São Luís, José Bonifácio, Lapa, Liberdade, Mandaqui, Mooca, Perdizes, Pinheiros, Ponte Rasa, Raposo Tavares, República, Rio Pequeno, Sacomã, Santa Cecília, São Domingos, São Mateus, São Miguel Paulista, Socorro, Tatuapé, Tucuruvi, Aricanduva, Vila Guilherme, Vila Medeiros, Vila Mariana, Vila Matilde, Vila Prudente,
  • 11. METODOLOGIA Dois questionários aplicados: Um sobre idade, renda, profissão, motivação para o uso da bicicleta, tempo de deslocamento e perfil dos deslocamentos. Outro sobre avaliação das condições e segurança do percurso, sugestão de melhorias, quilometragem do principal deslocamento e se indicaria o percurso a um idoso ou uma criança.
  • 12. IMPRESSÕES DOS PESQUISADORES Senti que, em geral, as pessoas estão sedentas por infraestrutura e segurança viária. Também ouvi muitos relatos de assaltos e brigas com motoristas”. Alex Abrahão “Os ciclistas passam primeiro no bicicletário da estação Jd. Helena e, se não tem vaga, correm para o bicicletário da estação Itaim para tentar uma vaga. Ali a demanda é muito grande e os bicicletários não comportam”. Wesley Alves Entrevistei muita gente nova que começou a pedalar faz pouco tempo, influenciada pelas ciclovias. E mesmo pessoas em lugares sem infraestrutura diziam se sentirem mais seguras nas ciclovias”. Marina Barrio “Encontrei muito mais mulheres onde tinha ciclovia”. Marina Barrio “Na avenida Marechal Tito, quando eu perguntava onde costumavam pedalar mais, todos justificavam que pedalavam na calçada porque era mais seguro”. Wesley Alves
  • 13. IMPRESSÕES DOS PESQUISADORES Algumas pessoas falavam que não queriam que nada melhorasse, porque gostavam muito de pedalar e que nada faria com que elas pedalassem mais”. Stella Rosati Grande parte das pessoas começa a pedalar por motivos de saúde ou de praticidade, são muitas as que continuam fazendo-no sem nenhum motivo específico - além do puro e simples gostar. O tom de obviedade nessas falas era incrível, como se fosse possível algum outro porquê além daquele”. Marina Harkot Na Guarapiranga a maioria dos ciclistas ‘experientes’ pedalava pela faixa de ônibus e ignorava a existência da ciclovia. ‘Não adianta só pintar uma faixa no chão’,eles diziam”. Bruno Noronha
  • 15. PESSOAS QUE UTILIZAM A BICICLETA COMO MEIO DE TRANSPORTE POR FAIXA DE IDADE 0 5 10 15 20 25 30 35 40 até 14 anos 15 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 a 64 anos 65 anos e mais Sem resposta (%) 0,2% 17,3% 39% 27,1% 11,6% 3,4% 0,6% 0,7%
  • 16. QUAL A SUA ESCOLARIDADE? (CONSIDERADO O ÚLTIMO SEGMENTO COMPLETO) Sem instrução 4.9% Ensino Fundamental 23% Ensino Médio 42.1% Ensino Superior 23% Pós Graduação 5.1%
  • 18. QUANTO TEMPO VOCÊ LEVA NO TRAJETO MAIS FREQUENTE QUE REALIZA DE BICICLETA? (MÉDIA) até 14 anos 15 a 24 anos 25 a 34 anos 35 a 44 anos 45 a 54 anos 55 a 64 anos 65 anos e mais 60 27.93 0 10 20 30 40 50 60 32.51 35.27 34.45 38.63 31.82 (minutos)
  • 19. PESSOAS QUE UTILIZAM A BICICLETA COMO MEIO DE TRANPORTE POR FAIXA DE RENDA Sem renda Até 1 salário mínimo De 1 a 2 salários mínimos De 2 a 3 salários mínimos De 3 a 5 salários mínimos De 5 a 10 salários mínimos Acima de 10 salários mínimos Sem resposta 4.6% 6% 28.2% 18.9% 12.7 10.9% 6.4% 11.3%
  • 20. Até 1 salário mínimo De 1 a 2 salários mínimos De 2 a 3 salários mínimos De 3 a 5 salários mínimos De 5 a 10 salários mínimos Acima de 10 salários mínimos DISTÂNCIA MÉDIA (RECORTE POR RENDA) 0 5 10 15 20 25 30 35 40 (%) 0 a 2 km 2 a 5 km 5 a 7 km 7 a 10 km Acima de 10 km 3 35 22 20 24 22 27 13 13 17 14 19 17 11 10 9 9 6 67 7 10 7 33 36 29 29 14 17 12
  • 21. Sem renda Até 1 salário mínimo De 1 a 2 salários mínimos De 2 a 3 salários mínimos De 3 a 5 salários mínimos De 5 a 10 salários mínimos Acima de 10 salários mínimos Sem resposta 0 100 200 300 400 500 RENDA (POR REGIÃO) Periferia Intermediário Centro
  • 22. DURANTE QUANTOS DIAS DA SEMANA VOCÊ COSTUMA UTILIZAR A BICICLETA COMO MEIO DE TRANSPORTE? 0 5 10 15 20 25 30 35 40 (quantidade de dias da semana) % 1,8% 4,2% 10,1% 10,3% 38,5% 14% 20,7% Sem Resposta: 0,5%
  • 23. NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS ESTEVE ENVOLVIDO EM ALGUM ACIDENTE DE TRÂNSITO ENQUANTO PEDALAVA? 0 20 40 60 80 100 NÃO SIM SEM RESPOSTA (0.5%) 17.5% 82% (%)
  • 24. Feminino Masculino NÃO 85.9% 81.9% 18.1% 14.1% SIM NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS ESTEVE ENVOLVIDO EM ALGUM ACIDENTE DE TRÂNSITO ENQUANTO PEDALAVA? (%) 0 20 40 60 80 100
  • 25. QUANTO TEMPO VOCÊ LEVA NO TRAJETO MAIS FREQUENTE QUE REALIZA DE BICICLETA? Até 10 minutos 9.1% Entre 10 e 30 minutos 54.2% Entre 30 minutos e 1 hora 27.2% Mais de 1 hora 6.1% Sem resposta 3.4%
  • 26. Feminino Masculino TEMPO DE DESLOCAMENTO SEGUNDO O GÊNERO 13.3% 8.8% 57% 55.9% 3.1% 6.8% 26.6% 28.5% 0 10 20 30 40 50 60 Até 10 minutos De 10 a 30 minutos De 30 minutos a 1 hora Mais de 1 hora (%)
  • 27. Feminino Masculino DURANTE QUANTOS DIAS DA SEMANA VOCÊ COSTUMA UTILIZAR A BICICLETA COMO MEIO DE TRANSPORTE? (dias da semana) 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 0 5 10 15 20 25 30 35 40 1.9% 8% 13.3% 12.1% 38.3% 7.2% 19.3% 1.8% 3.5% 9.6% 10.1% 38.9% 15.1% 21.1% (%) Obs.: A pequena diferença na soma dos percentuais se deve ao arredondamento para uma casa decimal.
  • 29. EM ALGUNS DOS SEUS TRAJETOS SEMANAIS VOCÊ UTILIZA A BICICLETA EM COMBINAÇÃO COM OUTRO MODO DE TRANSPORTE? NÃO SIM SEM RESPOSTA 0.9% 27.7%71.4% (%)
  • 30. 2% COM QUE FREQUÊNCIA VOCÊ PEDALA NA RUA? Nunca: 2% Raramente: 10% Às vezes: 16% Quase sempre: 27% Sempre: 45%
  • 31. COM QUE FREQUÊNCIA VOCÊ PEDALA EM CICLOVIA OU CICLOFAIXA? Nunca: 5% Raramente: 12% Às vezes: 15% Quase sempre: 20% Sempre: 48%
  • 32. 0 20 40 60 80 100 ONDE ESTÃO AS PESSOAS QUE DIZEM PEDALAR EM CICLOVIA OU CICLOFAIXA NA FREQUÊNCIA ABAIXO (POR REGIÃO) Nunca Raramente Às vezes Quase sempre Sempre Periferia Intermediário Centro 81% 8% 11% 64% 20% 16% 38% 34% 27% 29% 40% (%) 31% 25% 35% 39% Obs.: A pequena diferença na soma dos percentuais se deve ao arredondamento.
  • 33. COM QUE FREQUÊNCIA VOCÊ PEDALA EM CALÇADAS? Nunca: 15% Raramente: 30% Às vezes: 32% Quase sempre: 13% Sempre: 10%
  • 34. COMO VOCÊ AVALIA SEGURANÇA DO PERCURSO? Péssimo: 9% Ruim: 26% Regular: 42% Bom: 21% Ótimo: 3% Obs.: A pequena diferença na soma dos percentuais se deve ao arredondamento.
  • 35. COMO VOCÊ AVALIA A QUALIDADE DAS VIAS? Péssimo: 12% Ruim: 25% Regular: 36% Bom: 25% Ótimo: 2%
  • 36. COMO VOCÊ AVALIA A PRATICIDADE DOS TRAJETOS? Péssimo: 8% Ruim: 23% Regular: 31% Bom: 31% Ótimo: 6% Obs.: A pequena diferença na soma dos percentuais se deve ao arredondamento.
  • 37. VOCÊ RECOMENDARIA ESTE CAMINHO PARA UMA CIANÇA OU UM IDOSO PEDALAR? 0 10 20 30 40 50 60 70 80 NÃO 68% (%) 32% SIM
  • 38. QUAL A DISTÂNCIA MÉDIA PERCORRIDA NO PRINCIPAL DESLOCAMENTO? 0 100 200 300 400 500 600 0 a 2 km 2 a 5 km 5 a 7 km 7 a 10 km Acima de 10 km Acima de 5 km Até 5 km 62% 9% 29% 25% 15% 22% 38%
  • 39. DISTÂNCIA MÉDIA (RECORTE CENTRO) Até de 5 km Acima de 5 km 0 a 2 km 2 a 5 km 5 a 7 km 7 a 10 km Acima de 10 km 0 50 100 150 200 250 52% 48% 11,7% 35,5% 19,4% 13,8 19,6%
  • 40. DISTÂNCIA MÉDIA (RECORTE INTERMEDIÁRIO) 0 a 2 km 2 a 5 km 5 a 7 km 7 a 10 km Acima de 10 km 0 50 100 150 200 Acima de 5 km Até 5 km 65% 35% 7,9% 27,6% 25,6% 17% 21,9%
  • 41. DISTÂNCIA MÉDIA (RECORTE PERIFERIA) Acima de 5 km Até 5 km 68% 32% 0 50 100 150 200 0 a 2 km 2 a 5 km 5 a 7 km 7 a 10 km Acima de 10 km 6,5% 25,2% 29,8% 14,4% 24,1%
  • 42. Sinalização para motoristas Sinalização para ciclistas Qualidade do Pavimento Interligação com transporte público Rotas mais diretas Iluminação Melhoria nos cruzamentos Segurança pública Implantação de vias segregadas para ciclistas Fiscalização de infrações de motoristas Educação para motoristas Educação para ciclistas Outros 0 200 400 600 800 1000 506 913 270 535 261 264 109 149 177 149 215 190 79 O QUE VOCÊ ACHA QUE PODERIA MELHORAR NO TRAJETO? (RESPOSTAS ESPONTÂNEAS)
  • 43. O uso da bicicleta como meio de transporte está passando por muitas transformações na cidade. O alto número de novos usuários de bicicleta, especialmente na região mais central da cidade, é apenas uma das faces dessa moeda. A outra face é a manutenção da cultura e uso da bicicleta na sua dimensão sócio-histórica, como um instrumento de inclusão pelo direito à cidade e à mobilidade, especialmente das pessoas com renda mais baixa. Além disso, condutores de veículos motorizados e pessoas que andam a pé na cidade estão aprendendo a lidar com os ciclistas no compartilhamento das vias. Todas essas transformações não podem prescindir de mudanças estruturais nas políticas de mobilidade da cidade. As avaliações dos usuários de bicicletas comprovam que ainda há muita demanda por mais estruturas segregadas, ações de humanização do trânsito, como mais fiscalização de motoristas imprudentes e redução dos limites de velocidade e o aprimoramento da infraestrutura exclusiva básica - seja na qualidade do pavimento, na manutenção e interligação entre ciclovias e na implantação de novas estruturas. O que se vê é que a bicicleta é parte do cotidiano de um público mais diverso do que se imaginava. Por um lado, isso significa que ela é uma solução adequada a vários tipos de demandas de mobilidade: viagem diária para o trabalho, equipamento de trabalho, viagens interbairros e como integração com o transporte público coletivo. Por outro, é um sinal de que o poder público deve atentar às demandas dos ciclistas com um olhar cada vez mais local e especializado. Ciclocidade - Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo CONSIDERAÇÕES FINAIS