Este documento discute como a paternidade vem se adaptando às transformações da sociedade contemporânea. Analisa como os papéis de gênero e familiares estão menos definidos hoje em dia e como os homens estão se tornando mais participativos na vida familiar e no cuidado dos filhos. Argumenta que a definição de pai tem se tornado mais flexível e difusa, com a coexistência de elementos tradicionais e modernos nas relações familiares.
1) O documento discute a importância da parceria entre escola e família para elevar os índices de aprendizagem dos alunos. Foi realizado atividades teórico-práticas com escolas e comunidade para implantar Escolas de Pais e Grêmios Estudantis.
2) A família é a primeira instituição formadora do indivíduo e influencia sua formação como ser social, afetando seu rendimento escolar. Diferentes modelos de família emergiram ao longo da história brasileira de acordo com mudanças socio
Este documento descreve uma pesquisa que teve como objetivo identificar como casais com filhos pequenos estão conciliando família, vida conjugal, cuidados com os filhos e trabalho. A pesquisa envolveu 30 casais com filhos entre 2 e 5 anos de idade e utilizou questionários para entender como eles estão equilibrando essas responsabilidades. Os resultados mostraram que há um esforço real entre os casais para conciliar família e trabalho, mas que mais estudos são necessários para aprofundar o tema.
O documento discute uma pesquisa sobre pais que cuidam ativamente dos filhos no cotidiano. Os resultados mostram que esses pais experienciam a paternidade com grande intensidade emocional, contrariando o estereótipo masculino de controle das emoções. A paternidade ativa envolve a reativação de sentimentos de dependência e cuidado, geralmente negados na experiência masculina tradicional.
Texto homens mulheres e matemática grupo 3 - dia 04 de novembroProfesonline
Este documento apresenta os resultados preliminares de uma pesquisa sobre as relações de gênero nas práticas de numeramento de alunos da Educação de Jovens e Adultos. A pesquisa utilizou o conceito de gênero como categoria de análise e foi influenciada pelas teorias de Foucault sobre discurso. O documento descreve o discurso identificado de "Homens são melhores em matemática do que mulheres", que é visto como produtor da noção da superioridade masculina em matemática.
Este documento discute a importância da parceria entre escola e família para a formação ética das crianças. A família e a escola passaram por mudanças históricas e enfrentam desafios atuais. Uma parceria cooperativa que promova o diálogo entre as instituições pode ajudar na educação moral e na formação de cidadãos.
Este documento descreve uma pesquisa que investigou as concepções de mulheres chefes de família sobre paternidade. As entrevistas revelaram que essas mulheres valorizam um pai participativo e presente, não apenas como provedor mas também como educador. Suas concepções são baseadas em suas próprias experiências assumindo funções tradicionalmente atribuídas a pais e mães.
O documento discute a homoparentalidade como uma forma de família que vem ganhando legitimidade. Aborda as transformações nas instituições sociais e nas relações familiares, questiona a diferenciação sexual compulsória e defende uma abordagem ética e flexível das novas configurações familiares.
Este documento discute a relação entre a família e a aprendizagem escolar. Ele explora como a estrutura familiar mudou ao longo do tempo e como isso afeta o desempenho dos estudantes. Também examina como a falta de apoio e afeto familiar pode levar a problemas de aprendizagem. Defende que a família desempenha um papel fundamental na educação e desenvolvimento das crianças.
1) O documento discute a importância da parceria entre escola e família para elevar os índices de aprendizagem dos alunos. Foi realizado atividades teórico-práticas com escolas e comunidade para implantar Escolas de Pais e Grêmios Estudantis.
2) A família é a primeira instituição formadora do indivíduo e influencia sua formação como ser social, afetando seu rendimento escolar. Diferentes modelos de família emergiram ao longo da história brasileira de acordo com mudanças socio
Este documento descreve uma pesquisa que teve como objetivo identificar como casais com filhos pequenos estão conciliando família, vida conjugal, cuidados com os filhos e trabalho. A pesquisa envolveu 30 casais com filhos entre 2 e 5 anos de idade e utilizou questionários para entender como eles estão equilibrando essas responsabilidades. Os resultados mostraram que há um esforço real entre os casais para conciliar família e trabalho, mas que mais estudos são necessários para aprofundar o tema.
O documento discute uma pesquisa sobre pais que cuidam ativamente dos filhos no cotidiano. Os resultados mostram que esses pais experienciam a paternidade com grande intensidade emocional, contrariando o estereótipo masculino de controle das emoções. A paternidade ativa envolve a reativação de sentimentos de dependência e cuidado, geralmente negados na experiência masculina tradicional.
Texto homens mulheres e matemática grupo 3 - dia 04 de novembroProfesonline
Este documento apresenta os resultados preliminares de uma pesquisa sobre as relações de gênero nas práticas de numeramento de alunos da Educação de Jovens e Adultos. A pesquisa utilizou o conceito de gênero como categoria de análise e foi influenciada pelas teorias de Foucault sobre discurso. O documento descreve o discurso identificado de "Homens são melhores em matemática do que mulheres", que é visto como produtor da noção da superioridade masculina em matemática.
Este documento discute a importância da parceria entre escola e família para a formação ética das crianças. A família e a escola passaram por mudanças históricas e enfrentam desafios atuais. Uma parceria cooperativa que promova o diálogo entre as instituições pode ajudar na educação moral e na formação de cidadãos.
Este documento descreve uma pesquisa que investigou as concepções de mulheres chefes de família sobre paternidade. As entrevistas revelaram que essas mulheres valorizam um pai participativo e presente, não apenas como provedor mas também como educador. Suas concepções são baseadas em suas próprias experiências assumindo funções tradicionalmente atribuídas a pais e mães.
O documento discute a homoparentalidade como uma forma de família que vem ganhando legitimidade. Aborda as transformações nas instituições sociais e nas relações familiares, questiona a diferenciação sexual compulsória e defende uma abordagem ética e flexível das novas configurações familiares.
Este documento discute a relação entre a família e a aprendizagem escolar. Ele explora como a estrutura familiar mudou ao longo do tempo e como isso afeta o desempenho dos estudantes. Também examina como a falta de apoio e afeto familiar pode levar a problemas de aprendizagem. Defende que a família desempenha um papel fundamental na educação e desenvolvimento das crianças.
A inclusao nas relacoes entre a familia e a escola monicaTere Oliveira
O documento discute as transformações nas relações entre família e escola no contexto da Educação para Todos e da inclusão escolar. A família passou a ter um papel de parceira na educação ao invés de mera fonte do alunado, enquanto a escola expandiu seu papel para além do ensino acadêmico. Documentos internacionais enfatizam a importância da cooperação entre estas instituições para o sucesso dos estudantes, especialmente aqueles com necessidades especiais.
Eaic família heteronormativa um padrão imposto pelos ritos escolaresJonathan Amorim Perez
O documento discute como a escola geralmente adota um modelo único de família heteronormativa, ignorando as novas configurações familiares. Isso pode prejudicar a relação entre escola e família e a aceitação de alunos de famílias diversas. É necessário capacitar a comunidade escolar sobre as diferentes estruturas familiares modernas para promover o respeito e o acolhimento.
A violencia escolar_e_a_crise_da_autoridade_docenteAmorim Albert
Este artigo discute a relação entre violência e autoridade no contexto escolar, particularmente na relação entre professor e aluno. Argumenta-se que a escola não é apenas uma reprodução de fatores externos, mas também produz sua própria violência. Defende-se uma abordagem institucional que analise como a violência é constituída nas relações dentro da escola, especialmente na relação professor-aluno.
O documento discute o papel da psicologia na educação e sociedade contemporânea a partir da perspectiva da psicologia sócio-histórica. Aborda como as mudanças sociais influenciam a escola e o desenvolvimento dos sujeitos, e argumenta que a psicologia pode contribuir para as práticas educativas considerando o desenvolvimento humano no contexto social e cultural. Também reflete sobre a educação infantil e o papel da escola no desenvolvimento saudável das crianças.
O documento discute pesquisas recentes sobre paternidade no Brasil. Aponta que modelos de paternidade englobam aspectos tradicionais como provedor e educador, mas também valorizam cuidado e afetividade. Homens têm aumentado participação nos cuidados domésticos e com os filhos, ainda que de forma irregular. Quando ocorre separação, o relacionamento pai-filho pode se distanciar ou aproximar.
Este módulo de 20 horas aborda as relações entre escola e família. A família é um tema complexo que está em constante transformação, assim como a sociedade. O documento discute a evolução do conceito de família ao longo do tempo e como fatores econômicos e sociais influenciaram a família brasileira.
Este documento apresenta o projeto de pesquisa de uma monografia sobre a transmissão familiar da leitura e escrita em uma família de classe média. A pesquisa será realizada através de um estudo de caso de uma família com dois filhos que tiveram sucesso escolar. O documento descreve a justificativa, os objetivos, a metodologia e o cronograma da pesquisa, além de apresentar referências teóricas sobre a influência da família no sucesso escolar.
Este estudo teórico discute o conceito contemporâneo de parentalidade e como ele tem sido influenciado pela proibição do incesto e o valor crescente da satisfação na formação da família. Analisa como as relações de parentesco evoluíram ao longo das transformações da família e discute diferentes formas de parentalidade no cenário familiar moderno.
Este resumo descreve uma dissertação que analisa o conceito de paternidade segundo Freud e como ele se relaciona com as novas configurações familiares na sociedade contemporânea. A autora realiza uma pesquisa epistemológica dos escritos freudianos sobre a formação da imago paterna e seu papel na subjetividade humana. O trabalho busca compreender como a função paterna, definida por Freud, está presente nas estruturas familiares atuais.
Este documento discute a homoparentalidade como uma forma de família que desafia o paradigma tradicional baseado na diferenciação sexual. Apresenta as dificuldades enfrentadas pelos casais homossexuais que desejam ter filhos e as diferentes formas de realizar esse desejo, sempre dependendo de um terceiro. Defende uma nova ética relacional para compreender as famílias, baseada nos laços de afeto em vez das leis patriarcais.
A comunicação em família com filhos adolescentesClaudete Batista
O documento discute a comunicação em famílias com filhos adolescentes. A maioria dos adolescentes procura a mãe como a pessoa principal para conversar (49,8%), seguida pelo irmão mais velho (17,6%) e pelo pai (12,2%). Os dados sugerem que a mãe desempenha um papel central nas relações familiares, enquanto o papel do pai é mais periférico. A maioria dos adolescentes também relata ter bom nível de comunicação em casa e considera a comunicação familiar muito importante.
Familia na Atualidade: Trabalho, Oportunidades Femininas e Suas Consequências...Maria Nattana Araujo
O documento discute as mudanças na estrutura familiar causadas pelo trabalho feminino fora de casa e suas consequências. Apresenta como as famílias modernas são diferentes das tradicionais, com papéis de gênero menos rígidos e diversos modelos familiares. Também analisa como essas mudanças impactam a educação e valores transmitidos às novas gerações.
15426-Texto do artigo-37528-1-10-20130613.pdfJuliana Braga
1) O documento discute a evolução histórica da família e suas funções sociais e religiosas mudando ao longo do tempo;
2) A família sofreu profundas transformações estruturais e morais desde a Revolução Industrial levando a novas formas de constituição familiar;
3) Isso causou mudanças nos papéis da família na transmissão de valores religiosos e educação das crianças.
15426-Texto do artigo-37528-1-10-20130613.pdfJuliana Braga
1) O documento discute a evolução histórica da família e suas funções sociais e religiosas mudando ao longo do tempo;
2) A família sofreu profundas transformações estruturais e morais desde a Revolução Industrial levando a novas formas de constituição familiar;
3) Atualmente, a família enfrenta desafios em transmitir valores e fé religiosa aos filhos em meio a diversas influências sociais.
Este estudo investigou as percepções de oito pais sobre a própria paternidade e sobre seus próprios pais. Os pais descreveram-se como participantes ativos nos cuidados com o filho e preocupados com a educação e saúde da criança. Eles também compararam suas abordagens parentais com as de seus pais, desejando reproduzir os acertos mas evitar os erros do passado.
Este documento discute a homoparentalidade como uma forma de família que desafia os paradigmas tradicionais. A família homoparental nega a diferenciação sexual como princípio fundamental e exige novas configurações de funções parentais. Embora enfrente preconceitos, a homoparentalidade deve ser compreendida a partir de uma ética relacional centrada nos laços de afeto.
Este documento discute o papel da comunicação no exercício da parentalidade, considerando desafios e especificidades. Aborda o modelo da comunicação humana e analisa a comunicação em duas etapas do ciclo de vida familiar: famílias com filhos na escola e famílias com adolescentes.
O documento discute as diferenças de gênero na identificação de demandas de saúde reprodutiva entre jovens de baixa renda de um bairro popular no Recife. As jovens se referem principalmente à família e tarefas domésticas, enquanto os jovens são mais omissos sobre isso e enfatizam a vida fora de casa. Há também diferenças nos discursos sobre sexualidade, gravidez e prevenção de doenças, com as jovens mais descritivas e os jovens impondo mais normas de
Família redes laços e politicas publicasBelindinha
1) O documento discute as transformações nas famílias e nos laços familiares, analisando questões como gênero e gerações.
2) A obra é dividida em três partes: vida familiar, trabalho com famílias e políticas públicas para famílias.
3) A primeira parte analisa tópicos como famílias contemporâneas, afetividade, crianças, jovens, paternidade e avós.
O documento discute as novas configurações familiares no Brasil de acordo com os dados do último censo do IBGE. A família tradicional de pai, mãe e filhos agora representa menos da metade dos domicílios brasileiros, enquanto outros arranjos familiares, como famílias monoparentais e homoafetivas, estão cada vez mais comuns. Psicólogos argumentam que diferentes configurações familiares podem promover o bem-estar das crianças da mesma forma que a família tradicional, desde que proporcion
Este documento discute as concepções de criança e infância ao longo da história e descreve a observação de uma instituição de educação infantil. O documento mostra que as visões sobre criança variaram ao longo do tempo e que a instituição pesquisada vê a criança como parte integrante da sociedade, guiando suas práticas pelos Parâmetros Nacionais de Qualidade.
Este documento discute os conceitos de família e parentesco nas ciências sociais. Apresenta como esses conceitos foram desenvolvidos ao longo do tempo através dos estudos antropológicos e como possuem variações culturais, tornando difícil uma definição universal. Também explica como as novas formas familiares na sociedade contemporânea desafiam ainda mais tais conceitos.
A inclusao nas relacoes entre a familia e a escola monicaTere Oliveira
O documento discute as transformações nas relações entre família e escola no contexto da Educação para Todos e da inclusão escolar. A família passou a ter um papel de parceira na educação ao invés de mera fonte do alunado, enquanto a escola expandiu seu papel para além do ensino acadêmico. Documentos internacionais enfatizam a importância da cooperação entre estas instituições para o sucesso dos estudantes, especialmente aqueles com necessidades especiais.
Eaic família heteronormativa um padrão imposto pelos ritos escolaresJonathan Amorim Perez
O documento discute como a escola geralmente adota um modelo único de família heteronormativa, ignorando as novas configurações familiares. Isso pode prejudicar a relação entre escola e família e a aceitação de alunos de famílias diversas. É necessário capacitar a comunidade escolar sobre as diferentes estruturas familiares modernas para promover o respeito e o acolhimento.
A violencia escolar_e_a_crise_da_autoridade_docenteAmorim Albert
Este artigo discute a relação entre violência e autoridade no contexto escolar, particularmente na relação entre professor e aluno. Argumenta-se que a escola não é apenas uma reprodução de fatores externos, mas também produz sua própria violência. Defende-se uma abordagem institucional que analise como a violência é constituída nas relações dentro da escola, especialmente na relação professor-aluno.
O documento discute o papel da psicologia na educação e sociedade contemporânea a partir da perspectiva da psicologia sócio-histórica. Aborda como as mudanças sociais influenciam a escola e o desenvolvimento dos sujeitos, e argumenta que a psicologia pode contribuir para as práticas educativas considerando o desenvolvimento humano no contexto social e cultural. Também reflete sobre a educação infantil e o papel da escola no desenvolvimento saudável das crianças.
O documento discute pesquisas recentes sobre paternidade no Brasil. Aponta que modelos de paternidade englobam aspectos tradicionais como provedor e educador, mas também valorizam cuidado e afetividade. Homens têm aumentado participação nos cuidados domésticos e com os filhos, ainda que de forma irregular. Quando ocorre separação, o relacionamento pai-filho pode se distanciar ou aproximar.
Este módulo de 20 horas aborda as relações entre escola e família. A família é um tema complexo que está em constante transformação, assim como a sociedade. O documento discute a evolução do conceito de família ao longo do tempo e como fatores econômicos e sociais influenciaram a família brasileira.
Este documento apresenta o projeto de pesquisa de uma monografia sobre a transmissão familiar da leitura e escrita em uma família de classe média. A pesquisa será realizada através de um estudo de caso de uma família com dois filhos que tiveram sucesso escolar. O documento descreve a justificativa, os objetivos, a metodologia e o cronograma da pesquisa, além de apresentar referências teóricas sobre a influência da família no sucesso escolar.
Este estudo teórico discute o conceito contemporâneo de parentalidade e como ele tem sido influenciado pela proibição do incesto e o valor crescente da satisfação na formação da família. Analisa como as relações de parentesco evoluíram ao longo das transformações da família e discute diferentes formas de parentalidade no cenário familiar moderno.
Este resumo descreve uma dissertação que analisa o conceito de paternidade segundo Freud e como ele se relaciona com as novas configurações familiares na sociedade contemporânea. A autora realiza uma pesquisa epistemológica dos escritos freudianos sobre a formação da imago paterna e seu papel na subjetividade humana. O trabalho busca compreender como a função paterna, definida por Freud, está presente nas estruturas familiares atuais.
Este documento discute a homoparentalidade como uma forma de família que desafia o paradigma tradicional baseado na diferenciação sexual. Apresenta as dificuldades enfrentadas pelos casais homossexuais que desejam ter filhos e as diferentes formas de realizar esse desejo, sempre dependendo de um terceiro. Defende uma nova ética relacional para compreender as famílias, baseada nos laços de afeto em vez das leis patriarcais.
A comunicação em família com filhos adolescentesClaudete Batista
O documento discute a comunicação em famílias com filhos adolescentes. A maioria dos adolescentes procura a mãe como a pessoa principal para conversar (49,8%), seguida pelo irmão mais velho (17,6%) e pelo pai (12,2%). Os dados sugerem que a mãe desempenha um papel central nas relações familiares, enquanto o papel do pai é mais periférico. A maioria dos adolescentes também relata ter bom nível de comunicação em casa e considera a comunicação familiar muito importante.
Familia na Atualidade: Trabalho, Oportunidades Femininas e Suas Consequências...Maria Nattana Araujo
O documento discute as mudanças na estrutura familiar causadas pelo trabalho feminino fora de casa e suas consequências. Apresenta como as famílias modernas são diferentes das tradicionais, com papéis de gênero menos rígidos e diversos modelos familiares. Também analisa como essas mudanças impactam a educação e valores transmitidos às novas gerações.
15426-Texto do artigo-37528-1-10-20130613.pdfJuliana Braga
1) O documento discute a evolução histórica da família e suas funções sociais e religiosas mudando ao longo do tempo;
2) A família sofreu profundas transformações estruturais e morais desde a Revolução Industrial levando a novas formas de constituição familiar;
3) Isso causou mudanças nos papéis da família na transmissão de valores religiosos e educação das crianças.
15426-Texto do artigo-37528-1-10-20130613.pdfJuliana Braga
1) O documento discute a evolução histórica da família e suas funções sociais e religiosas mudando ao longo do tempo;
2) A família sofreu profundas transformações estruturais e morais desde a Revolução Industrial levando a novas formas de constituição familiar;
3) Atualmente, a família enfrenta desafios em transmitir valores e fé religiosa aos filhos em meio a diversas influências sociais.
Este estudo investigou as percepções de oito pais sobre a própria paternidade e sobre seus próprios pais. Os pais descreveram-se como participantes ativos nos cuidados com o filho e preocupados com a educação e saúde da criança. Eles também compararam suas abordagens parentais com as de seus pais, desejando reproduzir os acertos mas evitar os erros do passado.
Este documento discute a homoparentalidade como uma forma de família que desafia os paradigmas tradicionais. A família homoparental nega a diferenciação sexual como princípio fundamental e exige novas configurações de funções parentais. Embora enfrente preconceitos, a homoparentalidade deve ser compreendida a partir de uma ética relacional centrada nos laços de afeto.
Este documento discute o papel da comunicação no exercício da parentalidade, considerando desafios e especificidades. Aborda o modelo da comunicação humana e analisa a comunicação em duas etapas do ciclo de vida familiar: famílias com filhos na escola e famílias com adolescentes.
O documento discute as diferenças de gênero na identificação de demandas de saúde reprodutiva entre jovens de baixa renda de um bairro popular no Recife. As jovens se referem principalmente à família e tarefas domésticas, enquanto os jovens são mais omissos sobre isso e enfatizam a vida fora de casa. Há também diferenças nos discursos sobre sexualidade, gravidez e prevenção de doenças, com as jovens mais descritivas e os jovens impondo mais normas de
Família redes laços e politicas publicasBelindinha
1) O documento discute as transformações nas famílias e nos laços familiares, analisando questões como gênero e gerações.
2) A obra é dividida em três partes: vida familiar, trabalho com famílias e políticas públicas para famílias.
3) A primeira parte analisa tópicos como famílias contemporâneas, afetividade, crianças, jovens, paternidade e avós.
O documento discute as novas configurações familiares no Brasil de acordo com os dados do último censo do IBGE. A família tradicional de pai, mãe e filhos agora representa menos da metade dos domicílios brasileiros, enquanto outros arranjos familiares, como famílias monoparentais e homoafetivas, estão cada vez mais comuns. Psicólogos argumentam que diferentes configurações familiares podem promover o bem-estar das crianças da mesma forma que a família tradicional, desde que proporcion
Este documento discute as concepções de criança e infância ao longo da história e descreve a observação de uma instituição de educação infantil. O documento mostra que as visões sobre criança variaram ao longo do tempo e que a instituição pesquisada vê a criança como parte integrante da sociedade, guiando suas práticas pelos Parâmetros Nacionais de Qualidade.
Este documento discute os conceitos de família e parentesco nas ciências sociais. Apresenta como esses conceitos foram desenvolvidos ao longo do tempo através dos estudos antropológicos e como possuem variações culturais, tornando difícil uma definição universal. Também explica como as novas formas familiares na sociedade contemporânea desafiam ainda mais tais conceitos.
O documento discute a Teoria Ecológica do Desenvolvimento Humano de Bronfenbrenner. A teoria explica como o desenvolvimento de uma pessoa é influenciado por múltiplos fatores contextuais, incluindo o microsistema, mesosistema, exosistema e macrossistema que uma pessoa interage. O documento também discute os conceitos-chave da teoria, como processo, pessoa, contexto e tempo.
Este documento discute a influência das relações familiares no desenvolvimento da aprendizagem de crianças e adolescentes. Ele descreve como a visão da infância mudou ao longo dos séculos, passando de irrelevante para valorizada. Também discute como vínculos familiares afetam o desenvolvimento e como famílias estruturadas emocionalmente promovem melhor aprendizagem escolar.
O documento discute a estrutura e dinâmica familiar ao longo do tempo. Descreve como as famílias evoluíram de estruturas extensas para nucleares e como as funções econômicas, de socialização e papéis de gênero dentro das famílias também se transformaram com a industrialização e entrada feminina no mercado de trabalho.
Este documento discute as concepções de mulheres chefes de família sobre paternidade. As entrevistas revelaram que suas concepções são influenciadas por experiências pessoais e familiares, valorizando um pai participativo e presente, não apenas como provedor mas também como educador. Elas desempenham funções tradicionalmente atribuídas a pais e mães.
Funcoes e transf da familia ao longo da historiaTati Niki
1) O documento discute as transformações históricas da família, desde os tempos pré-históricos até a atualidade, com diferentes modelos familiares emergindo ao longo do tempo. 2) A família moderna é caracterizada como "relacional e individualista", enfatizando a individualização de seus membros. 3) Recentemente, novas formas de família surgiram, como casais homossexuais e mães solteiras criando filhos juntas.
1. Psicologia: Teoria e Prática – 2008, 10(1):174-185
Paternidade em tempos de mudança
Ana Cristina Pontello Staudt
Faculdade de Educação, Ciências e Letras São Judas Tadeu
Adriana Wagner
Pontifícia Universidade Católica de Rio Grande do Sul
RReessuummoo:: A contemporaneidade pode ser classificada pela complexidade, sendo a diversida-
de das relações interpessoais um dos marcos destes novos tempos. Nesse sentido, vivemos
em um momento de dúvidas quanto ao ser e estar no mundo, onde os papéis sociais e fami-
liares estão cada vez menos definidos. Assim, este estudo discute como o homem vem se
adaptando a essas transformações, mais especificamente quanto ao ser pai. Utilizando o
referencial sistêmico de compreensão da realidade, que considera que a paternidade é
construída na inter-relação de aspectos macro e microssistêmicos do contexto socio-histó-
rico-cultural em que se encontra, percebe-se que a definição de pai na contemporaneida-
de tem se tornado cada vez mais elástica e difusa. Atualmente, coexistem elementos que
reforçam a manutenção de uma estrutura tradicional nas relações, sendo a mãe a principal
responsável pela família, e outros que atendem a uma demanda de maior inclusão e parti-
cipação do homem na vida privada.
PPaallaavvrraass--cchhaavvee:: paternidade; contemporaneidade; relações familiares.
FATHERHOOD IN TIMES OF CHANGE
AAbbssttrraacctt:: Contemporaneity can be considered in its complexity, including the variety of
interpersonal relations being a landmark of our times. We live in a doubtful moment con-
cerning family and social roles, turning not so defined. This study aims to discuss how men
are adapting to these demands of contemporary world, more specifically when it comes to
being a father. Starting on a systemic perspective, paternity is considered to be construct-
ed in the inter-relation of macro and micro systemic aspects of the social-historic-cultural
context where it is situated. In this perspective, the definition of man and father in con-
temporary days is noticed to be getting more elastic and diffuse. Today, elements that rein-
force the maintenance of a traditional structure in relations coexist, being the mother the
main responsible for the family, with others representing the demand related to a bigger
inclusion and participation of men in the private and family life.
KKeeyywwoorrddss:: paternity; contemporaneity; family relations.
PATERNIDAD EN TIEMPOS DE CAMBIO
RReessuummeenn:: La época contemporánea puede ser clasificada por la complejidad, siendo la di-
versidad de las relaciones interpersonales uno de los marcos de estos nuevos tiempos. En
este sentido, vivimos en un momento de dudas en relación a lo que es estar en el mundo,
donde los papeles sociales y familiares están cada vez menos definidos. Así, este estudio dis-
cute como el hombre se está adaptando a estas transformaciones, especificamente en relación
a ser padre. Utilizando el referencial sistémico de compresión de la realidad, que considera
que la paternidad es construida en la interrelación de aspectos macro e micro-sistémicos del
contexto social, histórico y cultural en que se encuentra, se percibe que la definición de padre
en la época contemporánea se ha transformado en una época cada vez más elástica y difusa.
Actualmente coexisten elementos que refuerzan la manutención de una estructura tradi-
cional en las relaciones, siendo la madre la principal responsable por la família, y otros que
atiendan a una demanda de mayor inclusión y participación del hombre en la vida privada.
PPaallaabbrraass ccllaavvee:: paternidad; época contemporânea; relaciones familiares.
2. Paternidade em tempos de mudança
175Psicologia: Teoria e Prática – 2008, 10(1):174-185
Introdução
As relações que se têm estabelecido na contemporaneidade emergem num contexto de
pós-modernidade, de globalização, da relativização do conhecimento, da fluidez dos con-
ceitos e dos valores. Como lidar com esse contexto mutante em nosso dia-a-dia na relação
com os filhos, com os pais, com os amigos, com o trabalho e com tantas outras formas de
interação tão fundamentais? Esse parece ser um dos desafios essenciais da atualidade.
Diante desse panorama, buscaremos refletir sobre o papel do homem imerso nessa
complexidade, mais especificamente, desse homem como pai, na relação que ele esta-
belece na dinâmica familiar. Nesse sentido, levantamos as seguintes questões: Será que
existe de fato um “novo homem” e conseqüentemente um “novo pai”? De que forma
as relações familiares vêm configurando estes ditos novos papéis?
À luz do referencial ecológico-sistêmico, considera-se que a paternidade é construída
na inter-relação de aspectos macro e microssistêmicos do contexto socio-histórico-cultu-
ral em que se encontra. Sendo assim, é importante ressaltar que a família está diretamen-
te ligada aos processos de transformação da cultura, participando da mesma fluidez e
fragmentação da sociedade contemporânea. Famílias divorciadas, recasadas, adotivas,
monoparentais, homossexuais, chefiadas por homens ou mulheres, produções indepen-
dentes, entre tantas outras configurações, vêm perfilando também a família de uma ma-
neira cada vez menos uniforme e mais complexa. Vale destacar que já não podemos
falar em família, no singular, mas sim no conceito de famílias, considerando sua plurali-
dade e diversidade (GRACIA; MUSITO, 2000).
Ao refletirmos sobre esse contexto, é imprescindível mencionar as progressivas mu-
danças do papel feminino nas últimas décadas e a importância desse fenômeno nas rela-
ções atuais, que tem sua reverberação cada vez mais ampliada. O movimento feminista,
que teve como uma de suas conseqüências a entrada da mulher no mercado de traba-
lho, é um importante fator nestas mudanças familiares e sociais, em que espaços tradi-
cionalmente masculinos estão cada vez mais ocupados pelas mulheres. Segundo dados
do IBGE1
, elas já são 45% da população economicamente ativa no País. O fato de a mulher
não estar mais restrita ao mundo doméstico e ter conquistado maior liberdade sexual
veio de encontro aos arranjos tradicionais da organização social e familiar e, certamen-
te, vem alterando comportamentos (OLIVEIRA; PELLOSO, 2004).
Da mesma forma, nos encontramos com as novas demandas do papel masculino.
Fala-se em um “novo homem”, mais participativo na vida afetiva e familiar, dividindo
com a mulher os âmbitos público e privado, em que as concepções de homem ligadas à
macheza, virilidade e força vêm sendo fortemente questionadas (BADINTER, 1986; PARKE,
1998; UNBEHAUM RIDENTI, 1998, 2001; MORGAN, 2004).
Essa nova expressão do papel masculino aparece como uma das transformações im-
portantes nas relações parentais da família contemporânea, e o exercício da paternidade
tem acontecido de maneira cada vez mais participativa. Com base nessas constatações,
passamos a refletir sobre o lugar do homem-pai neste complexo contexto.
1
Disponível em http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_vizualiza.php?id_noticia=817&id
_pagina=1, acesso em 20 de dezembro de 2007.
3. Método
O objetivo deste trabalho não foi o de realizar uma revisão da literatura sobre o te-
ma. Entretanto, nos propomos a refletir e levantar questionamentos sobre postulados e
idéias trazidos por trabalhos teóricos e empíricos a respeito desta temática.
Sendo assim, foi feito um levantamento bibliográfico sobre a temática em bases de
dados como Web of Science, PsycINFO e SCIELO, utilizando os seguintes descritores: pai,
paternidade, envolvimento paterno, papel parental, relações familiares. Buscou-se uma
abrangência mundial do tema, no sentido de revisar dados empíricos de diferentes paí-
ses, como Brasil, Argentina, Estados Unidos e também de alguns países europeus. Tam-
bém foram revisadas algumas obras importantes de autores que se dedicaram a discutir
este assunto nas últimas décadas: Badinter (1986), Lamb (1986), Parke (1998), Jablonsky
(1999), Arent (1999), Meler (2000), Gracia e Musito (2000), Costa (2000), Unbehaun Riden-
ti (2001), Wagner (2002), Vasconcellos (2002), Diehl (2002), Grzybowski (2002), Moraes
(2004), Freijó (2004), Wagner (2002), Falcke e Wagner (2005), Fleck, Falcke e Hackner
(2005). Os trabalhos empíricos revisados aqui, assim como a legislação vigente descrita,
vêm corroborar nossas reflexões. Os postulados de Bronfenbrenner (1996), que desen-
volveu um referencial explicativo de compreensão de tais fenômenos contemporâneos,
com base no contexto no qual se inserem, foram os que iluminaram a discussão dos
achados.
Discussão de resultados
Uma visão sistêmica da paternidade
Para compreendermos e discutirmos a paternidade, partimos não só do contexto no
qual o fenômeno se insere, como também buscamos considerar as inter-relações entre
os sistemas que o compõem. Com essa premissa, torna-se impossível enxergar a paterni-
dade sob um único prisma. Pelo contrário, um caleidoscópio de aspectos se desenha na
forma de concebê-la, e, conseqüentemente, vivê-la. Sob essa perspectiva, escolhemos a
visão ecossistêmica, buscando a integração entre o todo e suas partes em um processo
contínuo de trocas mútuas (BRONFENBRENNER, 1996; VASCONCELLOS, 2002; MORAES,
2004; FREIJÓ, 2004).
Nesse caso, podemos pensar que as diversas formas de vivenciarmos os papéis que de-
sempenhamos em nosso contexto influenciam e são influenciadas pelas partes que os
constituem, caracterizando um dinamismo relacional não só entre os indivíduos, mas en-
tre os indivíduos e a cultura, entre os indivíduos e suas crenças, seus modos de pensar,
ser e agir no mundo. Podemos reconhecer nossas ações ecologizadas, ou seja, influen-
ciadas pelos pensamentos, crenças, valores, ações e reações daqueles e daquilo que nos
cerca (MORAES, 2004).
Inicialmente, é importante pensarmos a respeito do desenvolvimento e do estabele-
cimento das relações sociais entre os grupos humanos ao longo do tempo. Os agrupa-
mentos sociais humanos, em sua história, desenvolveram diversas formas de se organi-
zarem, criando para isso diversas regras que prescrevem como deve ser o desempenho
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Psicologia: Teoria e Prática – 2008, 10(1):174-185
4. de seus diversos papéis. A família é um desses segmentos, em que as atribuições de cada
membro podem ser pensadas como um recurso para organizar os grupos humanos e
mantê-los dentro de determinada ordem. Podemos pensar que a família também possa
funcionar como possível objeto ideológico nas sociedades, como um estereótipo produ-
zido e potencializado com a finalidade de exercer certos tipos de controle social e subor-
dinação (GRACIA; MUSITO, 2000). No caso do sistema patriarcal, por exemplo, podemos
identificar este processo no que diz respeito às relações de gênero. Nessa forma de orga-
nização, tradicionalmente, a mulher sempre ocupou um papel de subjugação em relação
à figura masculina. As formas de organizar a família e a sociedade acabam tornando-se
normas internalizadas pelas pessoas por gerações e gerações, e consideradas, com fre-
qüência, naturais e inatas, acabando por fazer parte do imaginário social. Isso se reflete
na definição, por exemplo, do que é ser mãe, filho, pai, criança, homem, mulher, sem que
essas formas de relação, muitas vezes, sejam questionadas, garantindo o desempenho
previsto de cada papel (MELER, 2000). Isso quer dizer que a estrutura socio-histórico-cul-
tural de determinada sociedade permeia a vida de homens e mulheres, e, certamente, tem
efeito a respeito do pensar e do agir como pai e mãe, por exemplo.
Da mesma maneira, são fundamentais os efeitos do microssistema no qual o indivíduo
se encontra, onde o próprio grupo de iguais, o ambiente profissional, os vizinhos, os co-
legas, os amigos, os parentes, possuem um forte poder transmissor e formador de idéias
e comportamentos. Os diversos microssistemas de cada sujeito atuam fortemente em seu
modo de ver e ser no mundo, configurando uma questão fundamental: a causalidade cir-
cular das interações, caracterizando a interdependência dos contextos (MORAES, 2004;
VASCONCELLOS, 2002; COLTRANE, 2006; CHORVAT, 2006).
Outro aspecto de fundamental relevância na composição das formas de pensar e agir
de cada indivíduo é o processo transgeracional. Isso quer dizer que aquilo que é apren-
dido e transmitido entre sucessivas gerações, dentro do grupo familiar de cada sujeito,
se expressa diretamente na concepção de mundo de cada um. Conforme Falcke e Wag-
ner (2005), é possível identificar a força do legado familiar na transmissão de seus valores,
crenças, normas e mitos de geração a geração nas mais diversas culturas. Esse processo
baseia-se no pressuposto de que todo indivíduo se insere em uma história que já existe
antes mesmo de ele nascer, à qual deve adaptar-se e corresponder. Por serem as relações
familiares tão marcantes e influentes na vida do sujeito, elas acabam por representar a
base do comportamento futuro sem que o sujeito se dê conta da força que ela supõe em
suas escolhas e decisões. A liberdade de escolha, na verdade, apresenta-se atrelada às re-
lações familiares, que, por sua vez, estão permeadas pelo contexto em que se localizam
(COSTA, 2000).
E o que acontece quando começam a ocorrer transformações nesses processos sociais
e as relações passam a se organizarem de maneira diferente daquela que nos foi ensi-
nada? Sabemos que hoje em dia as relações têm demandado revisões de valores, papéis
e comportamentos, como no caso da paternidade. Será que é possível a desvinculação
daquilo que aprendemos? Quanto é possível ser original?
Para pensarmos essas questões é fundamental considerar que não é processo fácil
romper com papéis que foram instituídos social e historicamente como referenciais de
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177Psicologia: Teoria e Prática – 2008, 10(1):174-185
5. identificação. A possibilidade do novo, em que as referências conhecidas não servem
mais como modelo a ser seguido, certamente é fonte geradora de angústia e ansiedade.
A masculinidade, entendida por meio da noção de um modelo construído em um con-
texto multiinfluenciado, não é universal, e sim variável através dos tempos e dos espa-
ços (ARENT, 1999; HALFORD, 2006). Sendo assim, o pai ocidental, que vem se desenvol-
vendo em um sistema capitalista com fortes heranças do patriarcado em sua forma mais
arcaica, certamente possui características que correspondem às exigências e pressupos-
tos deste cenário.
No entanto, a contraponto da história, existe a demanda de um pai mais participati-
vo e envolvido na criação dos filhos. É importante considerar que outros aspectos foram
sendo modificados para que este “novo pai” fosse solicitado. Neste panorama, encontra-
mos um aspecto fundamental, que se refere às modificações relativas ao papel feminino.
Fala-se que a mulher da contemporaneidade está diferente, com maior independência
emocional e financeira, que também está mais ativa e com maior liberdade sexual. Além
das modificações que isso tudo vem gerando na vida das mulheres de hoje, essas mudan-
ças certamente tiveram um papel importante no processo de transformação e questio-
namento do masculino, como um agente alavancador de um homem mais capaz de trocas
afetivas e de demonstração de fragilidades (DIEHL, 2002). Podemos considerar que a en-
trada das mulheres no mercado de trabalho, de alguma maneira, impulsionou e favore-
ceu a ampliação do envolvimento dos homens na esfera doméstica e no cuidado com os
filhos, abrindo a possibilidade de novas formas de interação entre homens e mulheres,
e, conseqüentemente, entre pais e filhos (LAMB, 1986).
No entanto, é importante salientar que o crescimento da participação feminina na
esfera pública não é proporcional ao crescimento do homem na esfera privada, ainda que
existam muitos homens desempenhando tarefas domésticas e de cuidado com os filhos.
Historicamente, a tarefa de cuidar tem sido associada ao gênero feminino, aspecto cer-
tamente reforçado socialmente com o fato da gravidez e da amamentação. Por outro
lado, a paternidade não passa por esse mesmo processo, definindo-se por meio de uma
construção cultural e social bastante identificada com esse determinismo biológico do
gerar e do amamentar.
Mesmo que atualmente o pai pareça estar assumindo um papel mais participativo na
vida dos filhos, as crenças e valores presentes no imaginário social não se transformam
abruptamente. Concomitantemente a essa demanda de um homem mais presente na
vida privada, observamos que ainda persiste no senso comum a vinculação da materni-
dade a uma aura idealizada, diferente da paternidade. As mulheres acabam assumindo
a tarefa de corresponder a esse papel idealizado que culturalmente lhes é imposto, e que
acaba fazendo parte daquilo que elas mesmas acreditam. Existe, assim, uma expectativa
de que o amor materno seja incondicional, capaz de colocar qualquer outro projeto de
vida das mulheres em segundo plano, havendo, ao mesmo tempo, uma forte pressão
para que isso se cumpra (BADINTER, 1985; GRZYBOWSKI, 2002). Muitas mães sentem-se
culpadas se assim não agirem ou não sentirem, o que acaba reforçando e perpetuando
esse mito do amor materno. Da mesma forma, não é incomum que muitos pais também
tenham essa crença de que os filhos não podem ficar sem os cuidados da mãe, já que a
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6. mulher estaria instintiva e naturalmente mais preparada para desempenhar tal função,
sendo o aspecto biológico não apenas influente, mas determinante nessa relação. Nesse
caso, o cuidado masculino passa a ser considerado dispensável (MIALL; MARCH, 2003).
Essa forma de perceber, de alguma maneira, pode incidir em um processo que não é
incomum em muitas famílias: a desresponsabilização paterna diante dos cuidados e en-
volvimento com os filhos. No entanto, esse processo, que nem sempre é consciente, é com-
partilhado e até mesmo incentivado pelas próprias mulheres e pela sociedade em geral. O
ser mãe e o ser pai revelam a impossibilidade de um arranjo inteiramente individual, sendo
preciso pensar os efeitos do funcionamento social, o qual cria obstáculos diante da possi-
bilidade de desenvolvimento de singularidades, com base em uma lógica em que tudo
parece “natural” e legítimo (MELER, 2000; UNBEHAUN-RIDENTI , 2001; MACHADO, 2005).
Um interessante estudo norte-americano realizado por Anderson e Hamilton (2005),
que buscou analisar o conteúdo de 200 livros infantis utilizados proeminentemente
durante os anos de formação das crianças, revelou que as histórias lidas reforçam mui-
tos estereótipos de gênero. Nesses livros, os homens tendem a assumir uma postura de
líderes mais ativos e as mulheres como suas seguidoras, numa postura mais passiva. O
estudo ainda salienta que as mulheres são associadas aos cuidados domésticos de forma
expressiva, e, quando assumem algum tipo de função profissional, esta se dá de maneira
estereotipada. Quanto à representação da figura paterna nas histórias, em geral, esta
não é representada e, quando o é, relaciona-se a pais ineficazes. Ou seja, a literatura in-
fantil presente descreve modelos deficientes de paternidade, o que certamente contri-
bui para a manutenção de funções estereotipadas.
Assim, conforme Diehl (2002), os homens foram sendo colocados diante de uma si-
tuação, de certo modo, paradoxal. Ainda que de maneira menos intensa, a educação dos
meninos, hoje, está mais fortemente voltada para a agressividade, a virilidade e a força,
numa postura ativa perante a sociedade. Ao mesmo tempo, estes meninos tiveram de
passar a se comportar e a sentir de forma, muitas vezes, oposta àquela segundo a qual
sua personalidade foi estruturada, na busca por atender às expectativas da atualidade
em torno de suas atribuições e comportamentos. Existem controvérsias quanto às trans-
formações no papel do pai. Ao mesmo tempo em que alguns pais têm assumido com
maior freqüência e qualidade os cuidados dos filhos, essas mudanças parecem estar sen-
do ainda ensaiadas, não tendo sido ainda possível romper com a dicotomia entre o que
é feminino e o que é masculino (FLECK; FALCKE; HACKNER, 2005).
Diante disso, encontra-se um importante aspecto a ser pensado. Em meio à busca
masculina por uma maior aproximação daquilo que tradicionalmente cabia às mulheres,
existe uma grande preocupação a respeito do quanto essa nova postura pode ou não in-
terferir na manutenção da masculinidade. Muitos homens acabam encontrando-se em
um dilema de estar mais engajado àquilo que estão lhe exigindo para acompanhar as
transformações contemporâneas, e, ao mesmo tempo, temerosos em não comprometer
sua imagem de virilidade e de macho diante de toda uma sociedade que estimula e valo-
riza tal característica. Essas preocupações não se restringem aos homens, visto que mui-
tas mulheres também têm esse receio em relação ao sexo oposto, seja nas relações que
estabelecem com eles, seja na criação de seus filhos.
Paternidade em tempos de mudança
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7. Essas afirmações tornam-se mais claras se tomarmos como exemplo duas funções so-
ciais muito importantes: a política e a educação. O mundo da política sempre foi tradi-
cionalmente um espaço masculino, com a exigência de uma postura ativa, competitiva e
ousada. A história das mulheres nesse campo é ainda muito recente e muito inferior a
dos homens em termos numéricos. As mulheres que se aventuram nesse setor, provavel-
mente possuem um encargo a mais: provarem que são capazes de estar lá e realizar suas
tarefas com competência. Já na educação, a situação se inverte ainda mais fortemente
se pensarmos em termos de educação infantil. São raras as escolas que possuem um
homem à frente de uma turma de crianças, sendo objeto até mesmo de rechaço quando
nessa situação. As mulheres são as “donas” desse campo, pois são consideradas mais sen-
síveis e melhores cuidadoras que os homens. Parece que as dicotomias estão sendo vi-
venciadas dos dois lados.
Para exemplificar, não são poucos os autores que reconhecem, em seus estudos e pes-
quisas (MOTA, 1998; ARENT, 1999; JABLONSKY, 1999; MACHADO, 2005; JOHNSON, 2005),
a presença de elementos bastante tradicionais em relação ao ser homem e ao ser pai,
mesclados com novas demandas acerca da masculinidade e da paternidade. Em pesqui-
sa realizada por Henwood e Procter (2003), com homens ingleses entre 18 e 35 anos, a
definição de homem e paternidade não aparece de forma clara, havendo elementos que
sustentam a hegemonia masculina nas relações e outros que aludem mais fortemente à
posição inclusiva do homem na vida familiar e privada em um mesmo discurso. Estudos
realizados em contextos distintos, tanto nos Estados Unidos (JOHNSON, 2005), como no
Leste Europeu (CHORVAT, 2006; DUDOVA, 2006), revelam que os homens ainda carre-
gam, de maneira mais acentuada, a responsabilidade do sustento familiar, mesmo no ca-
so de casais em que ambos os cônjuges trabalham fora e colaboram de forma igualitária
economicamente. Isso nos reforça a idéia de que em grande parte das culturas, o traba-
lho masculino ainda é tido como mais importante que o feminino (PARKE, 1998; BOR-
NHOLDT, 2006).
Podemos pensar que os homens-pais da contemporaneidade enfrentam diversas con-
tradições também no âmbito legal ao buscarem exercer sua paternidade de maneira que
atendam às novas demandas sociais. Ao lermos a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT,
2005), por exemplo, encontramos a forte disparidade em relação às licenças-maternidade
e paternidade, com 120 e 5 dias de licença concedidos, respectivamente. Vale lembrar
que até 1988, esse direito não era dado aos homens. A guarda dos filhos em processos
de separação conjugal também ajuda a ilustrar esse fenômeno. Ainda que venham acon-
tecendo alguns avanços, como as guardas alternadas e compartilhadas, sabe-se que a
primazia materna no cuidado e proteção dos filhos é ainda uma realidade. A retirada da
guarda materna acaba se dando, na prática, por alguma incapacidade ou impossibili-
dade da mãe. A mulher está amparada pela lei e respaldada pelo senso comum de que
a ela compete a tarefa de educação na família (WAGNER, 2002). Vale considerar que os
aspectos legais também contribuem para a manutenção de um modelo mais tradicional
de parentalidade, pois se encontram ainda fortemente atrelados às dicotomias diante
dos gêneros masculino e feminino (DEUTSCH, 2001).
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8. Da mesma maneira, muitas vezes os próprios homens acabam sentindo-se desprepa-
rados ou menos capacitados que as mulheres para assumirem sozinhos a responsabilidade
pelos filhos, como demonstrado na pesquisa de Unbehaun Ridenti (1998), ao entrevistar
dez homens brasileiros casados sobre o direito paterno de reivindicar a custódia dos fi-
lhos. Ainda que todos reconhecessem que o homem possui esse direito, apenas dois fo-
ram taxativos ao afirmarem que reivindicariam a guarda dos filhos no caso de separação
conjugal. Parece que muitos homens acolhem a idéia da maior relevância da mãe na vida
dos filhos e sua maior habilidade nessa situação, principalmente se os filhos forem peque-
nos. Nessa mesma pesquisa, os pais relataram perceberem-se mais importantes na vida
dos filhos no período da adolescência, reforçando a idéia dos pais como figura de auto-
ridade e responsável pela colocação dos limites, mais fortemente do que as mães.
Ainda assim, vale lembrar que é crescente o número de pais-homens que têm se mos-
trado disponíveis e desejosos de ficarem com a responsabilidade da criação dos filhos
(WAGNER, 2002; HALFORD, 2006; SILVERSTEIN; AUERBACH; LEVANT, 2002). Para isso, es-
forçam-se por construírem uma paternidade com maior envolvimento, buscando novas
acomodações entre a paternidade e a vida profissional, num desafio constante de re-
construir e redefinir este papel.
Conclusão
Ao buscar problematizar a paternidade na contemporaneidade, é preciso ter um olhar
cuidadoso sobre os diversos aspectos que permeiam este fenômeno. O primeiro deles é
a identificação das nuances desta contemporaneidade, que tornam as relações cada vez
menos generalizáveis, principalmente se considerarmos que cada vivência humana per-
tence a um contexto socio-histórico-cultural determinado. Sob uma visão relacional-con-
textual, todos os aspectos implicados em determinado fenômeno possuem grande rele-
vância na sua construção.
Nesse caso, um dos fatores que consideramos fundamental foi a mudança do papel
feminino e suas implicações na concepção do masculino. Assinalamos que a mulher, pro-
vavelmente, possui papel importante como impulsionadora da demanda por um homem
mais engajado na vida familiar e mais participativo nas questões subjetivas das relações.
Acreditamos que é fundamental considerar o contexto que permitiu ou propiciou a saída
da mulher da esfera doméstica, levando em conta aspectos que vão além de aspirações
pessoais, tais como a busca das mulheres por maior liberdade, autonomia e realização
pessoal. Pensando no contexto mais amplo, identificamos um fator extrínseco que tam-
bém possui papel importante: o fator econômico. Há algumas décadas, o rendimento
masculino conseguia de forma mais eficiente dar conta do sustento de um grupo familiar
(ainda que a mulher ajudasse com trabalhos informais nas classes mais baixas, como la-
var roupa para fora, costurar, fazer artesanato, entre outros). Entretanto, o aumento das
cidades, o crescimento populacional, o acirramento da concorrência com menores ofer-
tas de emprego, o desenvolvimento cada vez mais intenso da sociedade capitalista impli-
cada em lucros, na individualidade e no consumismo, certamente contribuíram enorme-
mente para que surgisse a necessidade do aumento de ingresso financeiro na família,
Paternidade em tempos de mudança
181Psicologia: Teoria e Prática – 2008, 10(1):174-185
9. levando a mulher a sair de casa e buscar trabalho. Em muitos casos, as conseqüências deste
processo não são percebidas como positivas, mas desencadeadoras de estresse e descon-
tentamento pessoal, visto que muitas mulheres passaram a acumular funções à medida
que a inserção masculina nas tarefas domésticas não cresceu na mesma proporção.
Além disso, ainda que a mulher esteja atuando no mundo de maneira mais ativa, ao
mesmo tempo ela precisa constantemente dar provas de suas capacidades e potenciali-
dades. Para isso, enfrenta um mundo de trabalho que privilegia o homem e que muitas
vezes a mantém à sua sombra. A mulher se vê obrigada a lutar diariamente para con-
quistar mais espaço na vida pública, e, quando o faz, necessita reafirmá-lo todos os dias.
Entretanto, algo muito semelhante acontece com os homens. Assim como a mulher
batalha para mostrar-se capaz no mundo profissional, o homem também tem de enfren-
tar muitas barreiras para obter credibilidade na esfera doméstica. Para conseguir espaços
igualitários dentro de casa, também precisa lutar diariamente e reafirmar essa conquista
quando a obtém, já que sempre foi visto com descrédito quanto às suas possibilidades
nesse campo.
No entanto, é possível se pensar que os homens tenham um aspecto dificultador neste
processo. O homem enfrenta um preconceito em relação à sua masculinidade mais inten-
so do que as mulheres em relação à sua feminilidade. Provavelmente, em termos de
sexualidade, um homem sofresse maior discriminação ao buscar exercer papéis original-
mente femininos do que as mulheres ao exercerem funções originalmente de cunho mas-
culino. A questão masculina parece estar mais fortemente impedida ou dificultada por
este fenômeno, que vai além da comprovação de capacidade e competência como no ca-
so das mulheres. A mulher pode ser vista como tentando ocupar um mundo do qual não
teria condições de dar conta, enquanto os homens estariam deixando de ser homens.
Tudo isso se apresenta de forma muito sutil, visto que atualmente esses estereótipos
aparecem de forma mais velada, menos explícita, em que muitas vezes o discurso não cor-
responde à prática. Por exemplo, como uma sociedade que vem pregando um homem
mais sensível e participativo nas relações afetivas oferece condições trabalhistas tão dís-
pares entre homens e mulheres, como no caso da licença-paternidade e nos casos de
guarda em situação de divórcio? Sabemos que já houve avanços legais nesse sentido, mas
que ainda não dão conta ou não acompanham aquilo que se afirma no discurso. Desse
modo, fica a seguinte questão: até que ponto será que a contemporaneidade de algu-
ma forma não mascara a manutenção do tradicional?
É importante salientar que esses aspectos fazem parte do imaginário das pessoas sem
mesmo que elas se dêem conta, pois a transmissão de crenças e valores que circulam no
macro e nos microssistemas de determinado contexto, acrescida das questões transgera-
cionais, compõe a forma de ser e estar dos sujeitos.
Muitos de nós, homens e mulheres, estamos aprisionados devido à força desses siste-
mas que, muitas vezes, perpetuam comportamentos e idéias acerca do que é certo e er-
rado, normal ou patológico. A determinação de estereótipos socio-histórico-culturais
acaba regendo e valorando as relações num processo contrário à expressão da subjetivi-
dade e da singularidade de cada sujeito.
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10. Como superar tais contradições? Para isso, é necessário um processo de conscientiza-
ção a respeito dos aspectos que estão implicados na nossa forma de ver, perceber e agir
com nossas vidas. A partir do momento que nos tornamos conscientes dessas relações,
abre-se a possibilidade de questionamento e transformação. Tomar consciência dos fe-
nômenos sociais, considerando-os processos de construções permeados pelo contexto,
que vão além das características individuais de cada um, é o primeiro passo favorecedor
de mudanças, que nos habilita a fazer escolhas mais conscientes em relação àquilo que de
fato desejamos.
Pensar a paternidade em nossos dias é considerar a inter-relação e a interdependên-
cia de todos esses aspectos e de outros tantos que não abordamos aqui, devido às li-
mitações do nosso olhar, por também estarmos mergulhados nos ditames de nosso con-
texto.
Buscar definições em um período de transformações não é tarefa fácil e, talvez, seja
até mesmo desnecessário. Por isso, não temos como objetivo redesenhar uma nova de-
terminação social sobre o ser pai, entretanto, esperamos poder contribuir para a amplia-
ção do pensar e do exercer esse papel a fim de possibilitar, acima de tudo, o questiona-
mento de modelos que criam e recriam a nossa subjetividade, abrindo espaço para uma
vivência mais plena de nossas vidas.
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Contato
Ana Cristina Pontello Staudt
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Tramitação
Recebido em maio de 2007
Aceito em fevereiro de 2008
Paternidade em tempos de mudança
185Psicologia: Teoria e Prática – 2008, 10(1):174-185