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O reinado
de
D. JOÃO V
e o
BARROCO
Ficou conhecido como o
“MAGNÂNIMO”
Era filho de D.Pedro II e de
Maria Sofia de Neuburgo.
Casou em 1708, com D.Maria
Ana de Áustria.
Rei a
partir
de
1707.
D. João V é o rei mais rico e mais absoluto de
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BRAGANÇAS.
Sucedeu a seu pai, o rei
D. Pedro II.
D. Pedro II era um filho
segundo do rei Restaurador
da Independência de
Portugal depois do domínio
dos Filipes em Portugal
Acontece que D. Pedro II nunca seria rei, pela
lógica da sucessão NORMAL ao trono que
passava sempre para o filho mais velho.
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Mas, como era ambicioso fez um “golpe de
Estado” contra o irmão, o rei D. AFONSO VI,
prendeu-o até à morte num quarto prisão do
palácio da vila de Sintra e casou com a mulher
dele D. Maria Francisca Isabel de Sabóia.
O livro “Uma aventura no Bosque” fala dessa história.
Ora toda esta história até ao rei D. JOÃO V, começa pois com o
avô, o rei Restaurador , D. JOÃO IV.
Este rei recebeu Portugal em completa bancarrota, na falência.
PORQUÊ?
Por que, durante os reinados dos Filipes de Espanha, Portugal foi
obrigado a entrar em guerra contra a França, a Inglaterra e a
Holanda, países inimigos da Espanha.
Perdeu, por isso, quase todo império do Oriente de onde vinham as
riquezas e os produtos de comércio. Essas terras foram ocupadas
por esses países.
A marinha Portuguesa tinha desaparecido nas batalhas obrigada a
combater ao lado dos espanhóis.
O Exército já tinha desaparecido antes com a derrota na batalha
de Alcácer-Quibir e o rei D. Sebastião.
D. João IV, o restaurador para
conseguir
“segurar” a independência tem que
combater contra a Espanha que quer
recuperar à força Portugal….
 Como é que vai f azer est e
rei se os cof res do est ado
est ão vazi os?
 Como é que vai arranj ar
di nhei ro para comprar
armas?
 Como é que vai al i ment ar
os homens do exérci t o?
 Como é que l hes paga e
t ambém aos t écni cos
est rangei ros que vêem
ori ent ar e organi zar o
Para além de muitos acordos diplomáticos com os
países inimigos da Espanha.
Por exemplo: Casa a filha, D. Catarina, como rei
inglês;
Para além de conseguir recuperar os territórios de
África e da América, entregando definitivamente
aos outros países o Oriente e a Índia.
Surgem agora vários produtos, plantados nas
fazendas do Brasil que são muito bem pagos e
muito procurados na Europa.
O caféO tabaco
O cacau
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De todos eles o que acaba por
ter mais importância é o açúcar
. Começa então um período da
história conhecida por ciclo
do AÇÚCAR.
No século IV a.C. o imperador persa Dario
descobriu na Índia a cana-de-açúcar. Mas o
açúcar era um luxo na Europa, até Cristóvão
Colombo plantar cana nas Antilhas, em 1493.
Lá, em pouco tempo, a açúcar passou a ser o
centro, o eixo da economia mundo, O CICLO
DO AÇÚCAR.
No final do século XVIII, passou-se a extrair
açúcar também da beterraba, que crescia bem
nos climas mais frios no Norte da Europa e na
América do Norte.
Esta nova riqueza atraiu muita gente à
procura de melhor vida.
Começou a primeira grande vaga de
emigração de portugueses para o
BRASIL.
As fazendas que tinham a produção de
cana - de - açúcar tinham também
engenhos, fábricas artesanais para a
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utilizar mão-de-obra escrava dos índios que ou adoeciam
com facilidade ou fugiam para as matas que bem conheciam,
uma vez que ali tinham vivido desde sempre.
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brutalidade.
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evoluindo desde os reinados filipinos e, com grande força,
entre os Reinados de D. João IV e D. Pedro II.
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1820
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Malhoa
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O ciclo do açúcar e a riqueza de D. João V

  • 1. O reinado de D. JOÃO V e o BARROCO
  • 2. Ficou conhecido como o “MAGNÂNIMO” Era filho de D.Pedro II e de Maria Sofia de Neuburgo. Casou em 1708, com D.Maria Ana de Áustria. Rei a partir de 1707.
  • 3. D. João V é o rei mais rico e mais absoluto de toda a dinastia dos BRAGANÇAS. Sucedeu a seu pai, o rei D. Pedro II. D. Pedro II era um filho segundo do rei Restaurador da Independência de Portugal depois do domínio dos Filipes em Portugal
  • 4. Acontece que D. Pedro II nunca seria rei, pela lógica da sucessão NORMAL ao trono que passava sempre para o filho mais velho. (monarquia hereditária - LEMBRAM-SE?) Mas, como era ambicioso fez um “golpe de Estado” contra o irmão, o rei D. AFONSO VI, prendeu-o até à morte num quarto prisão do palácio da vila de Sintra e casou com a mulher dele D. Maria Francisca Isabel de Sabóia. O livro “Uma aventura no Bosque” fala dessa história.
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  • 6. Ora toda esta história até ao rei D. JOÃO V, começa pois com o avô, o rei Restaurador , D. JOÃO IV. Este rei recebeu Portugal em completa bancarrota, na falência. PORQUÊ? Por que, durante os reinados dos Filipes de Espanha, Portugal foi obrigado a entrar em guerra contra a França, a Inglaterra e a Holanda, países inimigos da Espanha. Perdeu, por isso, quase todo império do Oriente de onde vinham as riquezas e os produtos de comércio. Essas terras foram ocupadas por esses países. A marinha Portuguesa tinha desaparecido nas batalhas obrigada a combater ao lado dos espanhóis. O Exército já tinha desaparecido antes com a derrota na batalha de Alcácer-Quibir e o rei D. Sebastião.
  • 7. D. João IV, o restaurador para conseguir “segurar” a independência tem que combater contra a Espanha que quer recuperar à força Portugal….  Como é que vai f azer est e rei se os cof res do est ado est ão vazi os?  Como é que vai arranj ar di nhei ro para comprar armas?  Como é que vai al i ment ar os homens do exérci t o?  Como é que l hes paga e t ambém aos t écni cos est rangei ros que vêem ori ent ar e organi zar o
  • 8. Para além de muitos acordos diplomáticos com os países inimigos da Espanha. Por exemplo: Casa a filha, D. Catarina, como rei inglês; Para além de conseguir recuperar os territórios de África e da América, entregando definitivamente aos outros países o Oriente e a Índia. Surgem agora vários produtos, plantados nas fazendas do Brasil que são muito bem pagos e muito procurados na Europa.
  • 9. O caféO tabaco O cacau O açúcar
  • 10. De todos eles o que acaba por ter mais importância é o açúcar . Começa então um período da história conhecida por ciclo do AÇÚCAR.
  • 11. No século IV a.C. o imperador persa Dario descobriu na Índia a cana-de-açúcar. Mas o açúcar era um luxo na Europa, até Cristóvão Colombo plantar cana nas Antilhas, em 1493. Lá, em pouco tempo, a açúcar passou a ser o centro, o eixo da economia mundo, O CICLO DO AÇÚCAR. No final do século XVIII, passou-se a extrair açúcar também da beterraba, que crescia bem nos climas mais frios no Norte da Europa e na América do Norte.
  • 12. Esta nova riqueza atraiu muita gente à procura de melhor vida. Começou a primeira grande vaga de emigração de portugueses para o BRASIL. As fazendas que tinham a produção de cana - de - açúcar tinham também engenhos, fábricas artesanais para a produção do melaço.
  • 13. Os primeiros colonos emigrantes portugueses tentaram utilizar mão-de-obra escrava dos índios que ou adoeciam com facilidade ou fugiam para as matas que bem conheciam, uma vez que ali tinham vivido desde sempre. Então, surgiu uma nova possibilidade de arranjar mão-de- obra escrava – ÁFRICA . Em África era comum usar-se mão - de - obra escrava. Os portugueses e os outros povos europeus, aproveitaram-se dessa prática e exploraram-na de tal forma brutal e violenta que destruiu completamente a capacidade de desenvolvimento deste continente por muitos séculos. Foram 300 anos de escravatura levada ao limite da brutalidade.
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  • 19. Todos estes acontecimentos desencadearam-se e foram evoluindo desde os reinados filipinos e, com grande força, entre os Reinados de D. João IV e D. Pedro II. Já no final deste reinado e porque o açúcar começou a dar cada vez menos lucros, o rei promoveu a procura de ouro. Pagava-se muito bem aos bandeirantes para acharem minas de ouro. O ouro apareceu e ainda as pedras preciosas e os diamantes. O grande filão, a maior quantidade jamais vistas é explorada no reinado do filho de D. Pedro, D. JOÃO V.