1) O documento discute o lugar da geografia no sistema das ciências, argumentando que ela deve ser vista como uma ciência corológica que estuda a superfície terrestre e as relações espaciais entre seus diferentes pontos.
2) Ele critica abordagens que veem a geografia apenas como a ciência da terra, argumentando que essa visão é incompleta.
3) Defende que a abordagem corológica é a mais lógica e historicamente fundamentada para entender a geografia e integrá-la ao sistema das ciências.
Um novo olhar na geografia para os conceitos e aplicações deUFRJ
Este documento discute a evolução do conceito de ambiente na Geografia, desde a Geografia Tradicional até a abordagem sistêmica da Nova Geografia. Apresenta como os conceitos de Geossistemas, Sistemas Antrópicos e Sistemas Ambientais podem ser aplicados para analisar a organização espacial de forma holística, superando o paradigma fragmentário. Defende que tais sistemas devem ser estudados considerando as interações entre suas partes e os fluxos de matéria, energia e informação.
Universidade do estado de minas gerais .pdfCarmem Herique
Esse slide refere-se a exigência da disciplina de Metodologia Cientifica da unidade 07 capítulos 02, 03 e 04 do livro CONVITE Á FILOSOFIA de MARILENE CHAUÍ.
Este documento discute a abordagem sistêmica na Geografia Física e seus limites. A análise ambiental baseada em geossistemas tende a naturalizar a sociedade, ignorando tempo e evolução. Isso pode consolidar uma identidade acrítica para a Geografia.
O documento descreve o método científico, incluindo as etapas de observação, formulação de hipóteses, experimentação, generalização e teoria. Também discute o desenvolvimento das ciências da natureza ao longo da história, como física, química e biologia, e o impacto de descobertas como a genética de Mendel e a estrutura do DNA.
Este documento discute as origens do pensamento geográfico e sua relação com o desenvolvimento da linguagem humana. Argumenta-se que o pensamento geográfico surge com o domínio espacial pelo homem, ligado ao desenvolvimento do pensamento verbal e da linguagem. Também aborda a questão ontológica, mostrando como o homem passa a questionar o significado de sua existência no mundo à medida que desenvolve uma linguagem e uma consciência de si como ser social e histórico.
O documento descreve o método científico, definindo-o como a ordem seguida para investigar a verdade de forma metódica. Explica que envolve antecipações mentais para racionalizar a ação e melhor alcançar os objetivos, inibindo o acaso. Detalha as etapas do método experimental, incluindo observação, hipótese, experimentação e generalização para estabelecer leis. Conclui que a ciência não tem um estado final, sendo o esforço pelo conhecimento o principal motivador da descoberta.
O documento descreve os princípios fundamentais do materialismo dialético e histórico de acordo com Marx e Engels. O materialismo dialético analisa a natureza e a sociedade de forma dialética e materialista, enfatizando as contradições internas, o desenvolvimento contínuo através da luta entre forças opostas, e a interconexão de todos os fenômenos. O materialismo histórico aplica esses mesmos princípios ao estudo da sociedade e da história.
O artigo discute a filosofia do acaso em Charles Sanders Peirce, especialmente sua doutrina do tiquismo. Peirce argumenta que o acaso possui um papel ontológico na natureza, violando leis e criando novas regularidades. Ele propõe que o acaso é essencialmente um fator de organização na evolução de sistemas, conciliando liberdade e necessidade. O artigo analisa essas ideias à luz da termodinâmica e da concepção moderna de complexidade.
Um novo olhar na geografia para os conceitos e aplicações deUFRJ
Este documento discute a evolução do conceito de ambiente na Geografia, desde a Geografia Tradicional até a abordagem sistêmica da Nova Geografia. Apresenta como os conceitos de Geossistemas, Sistemas Antrópicos e Sistemas Ambientais podem ser aplicados para analisar a organização espacial de forma holística, superando o paradigma fragmentário. Defende que tais sistemas devem ser estudados considerando as interações entre suas partes e os fluxos de matéria, energia e informação.
Universidade do estado de minas gerais .pdfCarmem Herique
Esse slide refere-se a exigência da disciplina de Metodologia Cientifica da unidade 07 capítulos 02, 03 e 04 do livro CONVITE Á FILOSOFIA de MARILENE CHAUÍ.
Este documento discute a abordagem sistêmica na Geografia Física e seus limites. A análise ambiental baseada em geossistemas tende a naturalizar a sociedade, ignorando tempo e evolução. Isso pode consolidar uma identidade acrítica para a Geografia.
O documento descreve o método científico, incluindo as etapas de observação, formulação de hipóteses, experimentação, generalização e teoria. Também discute o desenvolvimento das ciências da natureza ao longo da história, como física, química e biologia, e o impacto de descobertas como a genética de Mendel e a estrutura do DNA.
Este documento discute as origens do pensamento geográfico e sua relação com o desenvolvimento da linguagem humana. Argumenta-se que o pensamento geográfico surge com o domínio espacial pelo homem, ligado ao desenvolvimento do pensamento verbal e da linguagem. Também aborda a questão ontológica, mostrando como o homem passa a questionar o significado de sua existência no mundo à medida que desenvolve uma linguagem e uma consciência de si como ser social e histórico.
O documento descreve o método científico, definindo-o como a ordem seguida para investigar a verdade de forma metódica. Explica que envolve antecipações mentais para racionalizar a ação e melhor alcançar os objetivos, inibindo o acaso. Detalha as etapas do método experimental, incluindo observação, hipótese, experimentação e generalização para estabelecer leis. Conclui que a ciência não tem um estado final, sendo o esforço pelo conhecimento o principal motivador da descoberta.
O documento descreve os princípios fundamentais do materialismo dialético e histórico de acordo com Marx e Engels. O materialismo dialético analisa a natureza e a sociedade de forma dialética e materialista, enfatizando as contradições internas, o desenvolvimento contínuo através da luta entre forças opostas, e a interconexão de todos os fenômenos. O materialismo histórico aplica esses mesmos princípios ao estudo da sociedade e da história.
O artigo discute a filosofia do acaso em Charles Sanders Peirce, especialmente sua doutrina do tiquismo. Peirce argumenta que o acaso possui um papel ontológico na natureza, violando leis e criando novas regularidades. Ele propõe que o acaso é essencialmente um fator de organização na evolução de sistemas, conciliando liberdade e necessidade. O artigo analisa essas ideias à luz da termodinâmica e da concepção moderna de complexidade.
Este documento discute a abordagem sistêmica na geografia e sua capacidade de superar a dicotomia entre os aspectos físicos e sociais. A abordagem sistêmica considera que os elementos de um sistema estão interligados e formam um todo maior que as partes. Isso permite uma visão mais holística e interdisciplinar do espaço geográfico. A teoria dos sistemas foi aplicada inicialmente aos sistemas naturais, mas pode ser estendida para entender as organizações sociais e econômicas. A abordagem sistêmica cri
Este documento discute as diferentes concepções históricas de ciência, desde a visão racionalista dos gregos até a visão construtivista moderna. Ele também descreve as principais características das ciências antigas, modernas, da natureza e humanas. Por fim, apresenta três correntes de pensamento que contribuíram para consolidar as ciências humanas: fenomenologia, estruturalismo e marxismo.
1) O documento discute a evolução do conceito de espaço geográfico ao longo da história do pensamento geográfico, desde Aristóteles até autores contemporâneos.
2) Vários autores conceituaram o espaço geográfico de diferentes formas, ora como receptáculo de coisas, ora como produto social ou expressão do modo de produção.
3) O conceito de espaço geográfico tem grande importância para a geografia e tem sido reinterpretado ao longo do tempo para explicar novas realidades.
Tarô A Origem Na Tabela PerióDica De QuíMicaguestfb595863
1. O documento discute as origens do Tarô, I Ching e Árvore da Vida na Física e na Tabela Periódica de Química. Apresenta como os 21 campos da Física estão representados nos 21 Arcanos Maiores do Tarô Egípcio Kier. Fornece exemplos como a Física Atômica representada pelo Arcano 1 - O Mago, e a Astrofísica representada pelo Arcano 17 - A Estrela.
O vermelho e o verde rastreando um marxismo ecológico n’a ideologia alemãajr_tyler
O documento discute como o pensamento de Marx e Engels pode fornecer elementos para compreender a crise ambiental atual. Ele rastreia indícios de um marxismo ecológico na obra "A Ideologia Alemã", examinando como a separação entre homem e natureza foi construída através da influência do platonismo, aristotelismo e cristianismo na filosofia ocidental.
Este documento discute a tensão entre as partes e o todo ao longo da história da ciência. Aborda como diferentes pensadores e paradigmas científicos trataram essa relação, desde a separação analítica proposta por Descartes até a visão sistêmica de que as propriedades de um todo não podem ser entendidas ao se isolarem suas partes. Também menciona como a física quântica revelou que objetos sólidos na verdade são feitos de partículas, e que nada pode ser compreendido de forma definitiva.
A imagem física do mundo: de Parmênides a Eistein - José Leite Lopesbeherega
1) O documento discute a evolução da concepção física do mundo desde os filósofos gregos até Einstein, abordando diferentes visões sobre a natureza do conhecimento e da realidade física.
2) Os filósofos pré-socráticos como Tales de Mileto, Anaximandro e Anaxímenes especularam sobre possíveis elementos fundamentais da matéria, como água, ar e substâncias infinitas.
3) Pitágoras acreditava que todos os fenômenos podem ser explicados por números e proporções mate
O documento descreve a Síntese Newtoniana e as principais contribuições de Isaac Newton para a ciência, incluindo suas três leis do movimento e a lei da gravitação universal. Explica como Newton estabeleceu as bases para a física clássica e como suas ideias influenciaram o Iluminismo.
O documento discute os primeiros filósofos gregos pré-socráticos, que buscavam entender o princípio fundamental da natureza. Os principais pensadores citados são Tales de Mileto, que acreditava ser a água; Anaxímenes, que dizia ser o ar; e Heráclito, que propunha a mudança constante.
Os antigos filósofos gregos desenvolveram modelos cosmológicos para explicar o movimento dos corpos celestes, com Pitágoras propondo um modelo baseado nos quatro elementos e esferas concêntricas, Platão acrescentando mais detalhes, e Ptolomeu defendendo no Almagesto o modelo geocêntrico mais influente, com a Terra no centro e os planetas em órbitas de epiciclos.
Este livro de dois volumes fornece uma visão abrangente da filosofia da ciência ao longo do século XX, discutindo tópicos como filosofias da natureza, intersubjetividade científica, processos cognitivos, ordem físico-química e ordem do vivo em menos de três frases.
O documento discute três visões diferentes da Lua ao longo da história da ciência: 1) A visão aristotélica geocêntrica; 2) A visão copernicana e galileana que colocou o Sol no centro; 3) A visão contemporânea influenciada pela física quântica.
A ciência na história CHAUÍ_ Pedagogia- Camila Aparecida, Anderson e Thais camila07uemg
O documento descreve as principais concepções de ciência ao longo da história: racionalismo, empirismo e construtivismo. Também discute as diferenças entre ciência antiga e moderna, focando na passagem do racionalismo/empirismo ao construtivismo e da ciência teórica à ciência quantitativa e tecnológica. Por fim, detalha os campos das ciências da natureza e humanas.
1. O documento discute as abordagens qualitativas e quantitativas na ciência, argumentando que ambas são essenciais e misturadas em todo o trabalho científico.
2. É destacado que a pesquisa qualitativa se concentra no funcionamento das coisas em situações específicas, enquanto a pesquisa quantitativa busca explicações mais gerais.
3. O conhecimento profissional também se baseia principalmente na pesquisa qualitativa, focando em como as coisas funcionam em diferentes contextos e para diferentes pessoas.
1) O documento discute a evolução do conhecimento científico desde os primórdios da humanidade até a era moderna.
2) Ele descreve os três estágios da evolução humana em relação ao conhecimento - medo, misticismo e ciência - e períodos históricos importantes como a Revolução Científica.
3) O documento também destaca características-chave da ciência, como a busca por princípios explicativos e uma visão unitária da realidade baseada na racionalidade e objetividade.
O documento discute a evolução do pensamento científico desde os mitos gregos até as tendências contemporâneas, passando pela cosmologia pré-socrática, mecanicismo, dualismo cartesiano, materialismo mecânico e idealismo. Aborda também conceitos como determinismo, reducionismo e a teoria do Big Bang.
Este documento resume os capítulos 2, 3 e 4 do livro "Convite à Filosofia" de Marilena Chauí. Descreve as três concepções históricas de ciência, as características das ciências antigas e modernas, como ocorrem rupturas epistemológicas e revoluções científicas, os objetos e métodos das ciências da natureza e humanas, e as contribuições da fenomenologia, estruturalismo e marxismo para as ciências humanas.
O documento discute a doutrina aristotélica do hilemorfismo, que afirma que a essência das substâncias materiais é composta de matéria e forma. Apresenta diferentes interpretações deste conceito ao longo da história e discute os níveis em que o hilemorfismo pode ser aplicado, incluindo a mudança, a constituição dos corpos e a multiplicidade de indivíduos.
1) A ciência da história evoluiu ao longo dos séculos, inicialmente focada nos grandes feitos políticos e militares e posteriormente se tornando mais abrangente e interdisciplinar;
2) A "Nova História" do século XX procura uma abordagem totalizante usando métodos quantitativos e contribuições de outras ciências;
3) Atualmente a história busca compreender o passado e o presente de forma problematizada e interdisciplinar.
Este capítulo discute as diferentes definições do objeto de estudo da Geografia propostas ao longo do tempo, incluindo: a superfície terrestre, a paisagem, as relações entre sociedade e natureza, e o espaço. O autor argumenta que não há consenso e que as definições variam entre enfoques descritivos, comparativos e explicativos.
1. O capítulo introduz a questão do objeto da Geografia, que é amplamente debatido na disciplina, com múltiplas definições possíveis.
2. São apresentadas as principais definições: estudo da superfície terrestre, da paisagem, das individualidades dos lugares, da diferenciação de áreas e do espaço.
3. Por fim, a definição mais recorrente é a Geografia como estudo das relações entre o homem e o meio, com visões sobre influências do meio no homem ou vice-versa.
Este documento discute a abordagem sistêmica na geografia e sua capacidade de superar a dicotomia entre os aspectos físicos e sociais. A abordagem sistêmica considera que os elementos de um sistema estão interligados e formam um todo maior que as partes. Isso permite uma visão mais holística e interdisciplinar do espaço geográfico. A teoria dos sistemas foi aplicada inicialmente aos sistemas naturais, mas pode ser estendida para entender as organizações sociais e econômicas. A abordagem sistêmica cri
Este documento discute as diferentes concepções históricas de ciência, desde a visão racionalista dos gregos até a visão construtivista moderna. Ele também descreve as principais características das ciências antigas, modernas, da natureza e humanas. Por fim, apresenta três correntes de pensamento que contribuíram para consolidar as ciências humanas: fenomenologia, estruturalismo e marxismo.
1) O documento discute a evolução do conceito de espaço geográfico ao longo da história do pensamento geográfico, desde Aristóteles até autores contemporâneos.
2) Vários autores conceituaram o espaço geográfico de diferentes formas, ora como receptáculo de coisas, ora como produto social ou expressão do modo de produção.
3) O conceito de espaço geográfico tem grande importância para a geografia e tem sido reinterpretado ao longo do tempo para explicar novas realidades.
Tarô A Origem Na Tabela PerióDica De QuíMicaguestfb595863
1. O documento discute as origens do Tarô, I Ching e Árvore da Vida na Física e na Tabela Periódica de Química. Apresenta como os 21 campos da Física estão representados nos 21 Arcanos Maiores do Tarô Egípcio Kier. Fornece exemplos como a Física Atômica representada pelo Arcano 1 - O Mago, e a Astrofísica representada pelo Arcano 17 - A Estrela.
O vermelho e o verde rastreando um marxismo ecológico n’a ideologia alemãajr_tyler
O documento discute como o pensamento de Marx e Engels pode fornecer elementos para compreender a crise ambiental atual. Ele rastreia indícios de um marxismo ecológico na obra "A Ideologia Alemã", examinando como a separação entre homem e natureza foi construída através da influência do platonismo, aristotelismo e cristianismo na filosofia ocidental.
Este documento discute a tensão entre as partes e o todo ao longo da história da ciência. Aborda como diferentes pensadores e paradigmas científicos trataram essa relação, desde a separação analítica proposta por Descartes até a visão sistêmica de que as propriedades de um todo não podem ser entendidas ao se isolarem suas partes. Também menciona como a física quântica revelou que objetos sólidos na verdade são feitos de partículas, e que nada pode ser compreendido de forma definitiva.
A imagem física do mundo: de Parmênides a Eistein - José Leite Lopesbeherega
1) O documento discute a evolução da concepção física do mundo desde os filósofos gregos até Einstein, abordando diferentes visões sobre a natureza do conhecimento e da realidade física.
2) Os filósofos pré-socráticos como Tales de Mileto, Anaximandro e Anaxímenes especularam sobre possíveis elementos fundamentais da matéria, como água, ar e substâncias infinitas.
3) Pitágoras acreditava que todos os fenômenos podem ser explicados por números e proporções mate
O documento descreve a Síntese Newtoniana e as principais contribuições de Isaac Newton para a ciência, incluindo suas três leis do movimento e a lei da gravitação universal. Explica como Newton estabeleceu as bases para a física clássica e como suas ideias influenciaram o Iluminismo.
O documento discute os primeiros filósofos gregos pré-socráticos, que buscavam entender o princípio fundamental da natureza. Os principais pensadores citados são Tales de Mileto, que acreditava ser a água; Anaxímenes, que dizia ser o ar; e Heráclito, que propunha a mudança constante.
Os antigos filósofos gregos desenvolveram modelos cosmológicos para explicar o movimento dos corpos celestes, com Pitágoras propondo um modelo baseado nos quatro elementos e esferas concêntricas, Platão acrescentando mais detalhes, e Ptolomeu defendendo no Almagesto o modelo geocêntrico mais influente, com a Terra no centro e os planetas em órbitas de epiciclos.
Este livro de dois volumes fornece uma visão abrangente da filosofia da ciência ao longo do século XX, discutindo tópicos como filosofias da natureza, intersubjetividade científica, processos cognitivos, ordem físico-química e ordem do vivo em menos de três frases.
O documento discute três visões diferentes da Lua ao longo da história da ciência: 1) A visão aristotélica geocêntrica; 2) A visão copernicana e galileana que colocou o Sol no centro; 3) A visão contemporânea influenciada pela física quântica.
A ciência na história CHAUÍ_ Pedagogia- Camila Aparecida, Anderson e Thais camila07uemg
O documento descreve as principais concepções de ciência ao longo da história: racionalismo, empirismo e construtivismo. Também discute as diferenças entre ciência antiga e moderna, focando na passagem do racionalismo/empirismo ao construtivismo e da ciência teórica à ciência quantitativa e tecnológica. Por fim, detalha os campos das ciências da natureza e humanas.
1. O documento discute as abordagens qualitativas e quantitativas na ciência, argumentando que ambas são essenciais e misturadas em todo o trabalho científico.
2. É destacado que a pesquisa qualitativa se concentra no funcionamento das coisas em situações específicas, enquanto a pesquisa quantitativa busca explicações mais gerais.
3. O conhecimento profissional também se baseia principalmente na pesquisa qualitativa, focando em como as coisas funcionam em diferentes contextos e para diferentes pessoas.
1) O documento discute a evolução do conhecimento científico desde os primórdios da humanidade até a era moderna.
2) Ele descreve os três estágios da evolução humana em relação ao conhecimento - medo, misticismo e ciência - e períodos históricos importantes como a Revolução Científica.
3) O documento também destaca características-chave da ciência, como a busca por princípios explicativos e uma visão unitária da realidade baseada na racionalidade e objetividade.
O documento discute a evolução do pensamento científico desde os mitos gregos até as tendências contemporâneas, passando pela cosmologia pré-socrática, mecanicismo, dualismo cartesiano, materialismo mecânico e idealismo. Aborda também conceitos como determinismo, reducionismo e a teoria do Big Bang.
Este documento resume os capítulos 2, 3 e 4 do livro "Convite à Filosofia" de Marilena Chauí. Descreve as três concepções históricas de ciência, as características das ciências antigas e modernas, como ocorrem rupturas epistemológicas e revoluções científicas, os objetos e métodos das ciências da natureza e humanas, e as contribuições da fenomenologia, estruturalismo e marxismo para as ciências humanas.
O documento discute a doutrina aristotélica do hilemorfismo, que afirma que a essência das substâncias materiais é composta de matéria e forma. Apresenta diferentes interpretações deste conceito ao longo da história e discute os níveis em que o hilemorfismo pode ser aplicado, incluindo a mudança, a constituição dos corpos e a multiplicidade de indivíduos.
1) A ciência da história evoluiu ao longo dos séculos, inicialmente focada nos grandes feitos políticos e militares e posteriormente se tornando mais abrangente e interdisciplinar;
2) A "Nova História" do século XX procura uma abordagem totalizante usando métodos quantitativos e contribuições de outras ciências;
3) Atualmente a história busca compreender o passado e o presente de forma problematizada e interdisciplinar.
Este capítulo discute as diferentes definições do objeto de estudo da Geografia propostas ao longo do tempo, incluindo: a superfície terrestre, a paisagem, as relações entre sociedade e natureza, e o espaço. O autor argumenta que não há consenso e que as definições variam entre enfoques descritivos, comparativos e explicativos.
1. O capítulo introduz a questão do objeto da Geografia, que é amplamente debatido na disciplina, com múltiplas definições possíveis.
2. São apresentadas as principais definições: estudo da superfície terrestre, da paisagem, das individualidades dos lugares, da diferenciação de áreas e do espaço.
3. Por fim, a definição mais recorrente é a Geografia como estudo das relações entre o homem e o meio, com visões sobre influências do meio no homem ou vice-versa.
O documento discute as diferentes definições e abordagens da geografia ao longo da história. A geografia foi definida de muitas maneiras, como o estudo da superfície terrestre, das relações entre o homem e o meio ambiente, e do espaço. Essas definições variadas refletem a controvérsia e indefinição em torno do objeto de estudo da geografia.
O documento discute o objeto de estudo e os princípios da Geografia. Apresenta as diferentes visões sobre o que a Geografia estuda, como a superfície terrestre, a paisagem ou as inter-relações entre sociedade e natureza. Também descreve os principais pressupostos históricos e teóricos que levaram à sistematização da Geografia como ciência, com ênfase nos trabalhos de Alexander Von Humboldt e Karl Ritter na Alemanha do século XIX.
1) O documento discute as origens e fundamentos da Geografia como disciplina acadêmica.
2) A Geografia Tradicional foi influenciada pelo positivismo e se concentrou nos aspectos visíveis e mensuráveis dos fenômenos geográficos.
3) A sistematização da Geografia ocorreu no século XIX, apoiada pelas teorias evolucionistas de Darwin e Lamarck.
O documento discute o objeto de estudo da geografia, que é amplamente debatido na comunidade científica. Apresenta diferentes perspectivas como o estudo da superfície terrestre, da paisagem ou das inter-relações entre sociedade e natureza. Também descreve pressupostos históricos e princípios que contribuíram para a consolidação da geografia como ciência nos séculos XVIII e XIX.
Corrêa, roberto lobato regi o e organizaç-o espacialpedro vergasta
Este documento apresenta os principais conceitos de região e organização espacial na geografia, discutindo as diferentes correntes de pensamento geográfico como determinismo ambiental, possibilismo, nova geografia e geografia crítica. O texto define esses conceitos-chave e como eles evoluíram ao longo da história do pensamento geográfico.
Os primeiros filósofos gregos iniciaram uma abordagem racional e baseada na observação do mundo natural, abandonando explicações míticas. Platão e Aristóteles desenvolveram teorias sobre a existência de mundos separados e princípios inerentes à matéria e forma. Aristóteles concebeu um modelo geocêntrico de universo perfeito e organizado com a Terra no centro.
1) O documento discute as diferentes definições do objeto de estudo da Geografia, incluindo a superfície terrestre, a paisagem, as relações entre o homem e o meio ambiente, entre outros.
2) Muitas definições são vagas e geram polêmicas sobre o escopo exato da Geografia como ciência.
3) Não existe consenso sobre uma única definição do objeto da Geografia, com diferentes autores defendendo perspectivas distintas.
O documento apresenta os principais conceitos da Geologia, incluindo sua origem, objetivos, subdivisões e relações com outras ciências. Resume a formação do sistema solar e da Terra de acordo com a teoria do Big Bang e discute os primeiros estudos geológicos e cientistas importantes para o desenvolvimento da Geologia.
O documento define geografia de acordo com diferentes autores e dicionários, destacando que é o estudo das relações entre sociedade, natureza e espaço. Também apresenta as divisões da geografia em Física, Humana e Regional e conceitos como cartografia, avaliação cultural da Terra e conceito regional.
O pensamento geográfico brasileiro: matrizes clássicas originais.Larissa Silva
O documento discute a evolução do pensamento geográfico desde a geografia clássica até autores do século XX. Apresenta os principais conceitos de Kant, Ritter, Humboldt, Reclus, Vidal de La Blache, Brunhes, Sorre, George, Tricart e Hartshorne e como cada um contribuiu para o desenvolvimento da geografia como ciência.
Apostila de geografia 100% formatada certaRenato Brasil
O documento descreve os principais conceitos da geografia, incluindo seu objeto de estudo, evolução histórica, principais abordagens e áreas de especialização. Explora os movimentos da Terra e suas consequências, como as estações do ano e fusos horários.
BORN, SCHRODINGER, HEISENBERG - Problemas da física modernaCarlos Burke
Resumo elaborado por Carlos Jorge Burke para o livro "ENSAIO SOBRE CONTRADIÇÃO. Civilização e Natureza: aquecimento global - síntese final?
Solicitação do arquivo no blog www.cburke.com.br
O texto resume a evolução da geografia desde a antiguidade até os dias atuais, destacando as principais teorias e abordagens ao longo do tempo, como a geografia tradicional baseada no positivismo de autores como Humboldt e Ritter na Alemanha, a geografia regional de Vidal de La Blache na França e as novas frentes renovadoras como a geografia pragmática e a geografia crítica a partir da década de 1950.
Este documento discute a evolução do conceito de "região" no pensamento geográfico, desde a Geografia Clássica até a Geografia Pós-Moderna. A região emergiu como uma categoria-chave na Geografia Clássica, notadamente nos trabalhos de Vidal de La Blache. Posteriormente, surgiram debates sobre a região enquanto entidade natural versus intelectual. A falta de leis gerais na Geografia Clássica levou a uma crise e renovação do pensamento geográfico.
Este documento discute como os métodos científicos influenciaram a abordagem ambiental da Geografia Física e sua relação com os principais conceitos geográficos. Abordagens dialéticas e sistêmicas são destacadas por relacionarem a natureza com a sociedade, embora de perspectivas epistemológicas diferentes. Geógrafos tentam tratar a natureza e sociedade de forma holística, discutindo conceitos como espaço geográfico, temporalidades e paisagem.
1. A geomorfologia estuda as formas do relevo buscando compreender os processos geológicos passados e atuais que as formaram.
2. Existem duas grandes correntes geomorfológicas, a escola anglo-americana e a escola alemã, que diferem em suas abordagens evolucionista e integradora, respectivamente.
3. A geomorfologia é importante para a geografia ao fornecer subsídios para o planejamento territorial, sendo relevante em três níveis: a compartimentação morfoló
O documento descreve a ciência na antiguidade tardia, com o declínio da ciência helenística após a conquista romana do Egito e a síntese da astronomia e medicina antigas por Ptolomeu e Galeno. Também discute o fim das grandes instituições científicas de Alexandria com saques e conquistas que levaram à destruição da biblioteca e declínio da ciência no mundo antigo.
O documento fornece um resumo da história da geografia, desde suas origens na Grécia Antiga até os dias atuais. A geografia surgiu como o estudo da Terra e seu espaço físico, evoluindo para também considerar as relações entre sociedade e espaço. Grandes pensadores como Heródoto, Eratóstenes e Aristóteles contribuíram para o desenvolvimento inicial da disciplina. A geografia moderna se beneficiou de avanços como as navegações, satélites e computadores.
Semelhante a O sistema das ciências e o lugar da Geografia - Hettner (20)
O sistema das ciências e o lugar da Geografia - Hettner
1. O SISTEMA DAS CIÊNCIAS E O LUGAR DA GEOGRAFIA
ALFRED HETTNER
O sistema das ciências se baseava no passado exclusivamente nas relações ou na
diversidade dos objetos, ou seja, as ciências se estruturavam de acordo com as
afinidades concretas de seus objetos. Alguns sistematizadores ingênuos, sobretudo os
que se originam das ciências particulares e não se tomam o encargo de considerar o
sistema das ciências, prosseguem, ainda hoje, agindo assim. Os filósofos sistemáticos,
porém, superaram essa concepção e reconheceram que a interpretação das coisas desde
o ponto de vista das afinidades concretas é simplista, assim como admitem a
possibilidade e a necessidade de outra concepção, baseada em pontos de vista
completamente opostos, que permita o nascimento de ciências especiais. Tais filósofos,
entretanto, pouco ainda desenvolveram essa concepção e omitiram precisamente o
ponto de vista que resulta decisivo para a integração lógica da geografia. Deixaram-se
levar pela definição, em princípio bastante lógica, da geografia como ciência da terra,
incluindo-a sob essa concepção em seu sistema, sem ter em conta a concepção dual
desta ciência, de modo que ou a geografia humana fica excluída ou a geografia fica
dividida entre as diferentes partes do seu sistema de classificação.
A primeira distinção fundamental dentro das ciências experimentais teóricas, quenaqui
nos interessam, é a estabelecida por Comte entre as ciências abstratas e as ciências
concretas. Esta distinção não significa que as primeiras tenham menos relação com os
objetos concretos que as segundas, no sentido de objetos reais perceptíveis pelos
sentidos, mas sim que as ciências abstratas despojam-nos de todas as suas características
especiais e individuais para investigar somente os processos ou qualidades gerais, como,
por exemplo, a gravidade, a luz, o magnetismo, a natureza física como tal, enquanto
que, ao contrário, as ciências concretas entendem sempre os processos e condições
gerais como qualidades de determinados corpos. Porém a distinção entre ciências
abstratas e ciências concretas não é muito marcada. Podemos dizer que existe uma
transição desde as ciências completamente abstratas, como a física, a química e a
psicologia, passando pelas ciências que têm alguma relação com a natureza ou a mente,
como a mineralogia, a botânica, a fisiologia, a sociologia e a economia política geral,
até às ciências concretas voltadas para os conceitos individuais e coletivos.
Esta diferenciação coincide até certo ponto com a diferenciação recentemente
estabelecida entre ciências nomotéticas e ciências ideográficas, ou entre ciências de leis
e ciências de eventos, de forma pouco afortunada designadas por ciência natural e
ciência cultural ou histórica. Esta diferenciação produz a falsa impressão de que o fim
das primeiras é o estabelecimento de conceitos gerais e legais ao passo que o das
segundas é o conhecimento do singular. Os conceitos e leis gerais constituem a
finalidade do conhecimento das ciências abstratas, mas na medida da aproximação
analítica da síntese que perseguem, seja a síntese reprodutiva da ciência, seja a síntese
produtiva da técnica e da prática. As ciências abstratas não cobrem o conhecimento
completo da realidade, apenas o preparam e fundamentam. O conhecimento da
realidade em si encontra-se dividido entre as diversas ciências concretas.
As ciências concretas se referem à realidade de acordo com a versatilidade do conteúdo
das coisas e as diferenças de seu comportamento no espaço e no tempo. Podem partir,
2. portanto, de três pontos de vista diferentes e, desse modo, configuram três
agrupamentos principais.
Uma parte importante, talvez a maioria, das ciências concretas, que em seu conjunto
poderiam denominar-se ciências sistemáticas, põe umas depois das outras as condições
temporais e espaciais, e encontra sua unidade na homogeneidade ou na afinidade dos
objetos dos quais se ocupa. A distinção habitual das ciências entre ciências da natureza
e ciências do espírito se baseia em uma diferenciação sistemática desse tipo. Dentro das
ciências naturais desenvolveram-se em primeiro lugar as ciências dos minerais e das
rochas (mineralogia e petrologia), das plantas (botânica), dos animais (zoologia), junto
às quais criou-se por diversos motivos a ciência das plantas e animais fósseis
(paleontologia). Mais tarde incorporou-se também o estudo do corpo terrestre e de seus
fenômenos, cujo lugar científico está definido na descrição da geografia geral.
As ciências das línguas podem ser consideradas ciências sistemáticas do espírito, assim
como a ciência da religião, a ciência política, a ciência econômica e outras. Porém, junto
com os princípios sistemáticos da distribuição interfere um outro princípio de
distribuição que define a transição aos dois outros grupos principais das ciências
concretas, o princípio que se rege pelas diferenças das áreas linguísticas e culturais,
dando lugar à filologia e à etnologia.
A afinidade do conteúdo dos objetos é secundária para as ciências históricas. Estas
reúnem em seu estudo uma série de objetos pertencentes a distintos sistemas e que
retiram sua homogeneidade desse ponto de vista tão especial que é a consideração do
desenvolvimento temporal das coisas. Se estas coisas se sucedessem casualmente no
tempo e se a evolução dos distintos grupos de fenômenos fosse independente, a ciência
poderia declarar-se satisfeita com a aproximação sistemática. Porém a conexão das
distintas épocas que expressamos com a palavra desenvolvimento e a conexão das
diferentes coisas em uma mesma época, obrigam a uma consideração histórica
específica. O estudo do desenvolvimento histórico de um único grupo de fenômenos,
correspondendo assim unicamente a um dos dois pontos de vista indicados, como, por
exemplo, a história da fauna ou da arte, ou da história das constituições, situa-se em
uma posição intermediária entre as ciências sistemáticas e as ciências históricas.
As ciências verdadeiramente históricas abrangem todos os fenômenos, porém se
dividem em três ciências distintas. A primeira é a ciência da história da terra ou
geologia histórica, que não é unicamente a história da crosta terrestre, mas também a
história do clima e do mundo das plantas e dos animais. A segunda é a pré-história, que
foi durante muito tempo uma ciência sistemática, mostrando agora um caráter
autenticamente histórico devido à periodização de suas descobertas.
A terceira é a história propriamente dita, isto é, a história cultural do homem, que
ultimamente começou a superar tanto a limitação à área cultural da Ásia Menor e da
Europa como a limitação do tratamento das condições dos Estados, ainda que siga
lutando para conseguir um método verdadeiramente histórico universalmente aplicável.
em situação semelhante ao desenvolvimento no tempo, o ordenamento das coisas no
espaço tem direito a uma consideração especial. E é significativo observar que os
especialistas em lógica que reconheceram a necessidade do primeiro não tenham se
dado conta do segundo. A realidade é um espaço tridimensional que observamos desde
três pontos de vista. Em primeiro lugar, vemos as conexões de uma interrelação
3. material; em segundo, vemos o desenvolvimento no tempo; e em terceiro, a distribuição
e a ordem no espaço. Na medida em que renunciamos à utilização da terceira
perspectiva, a realidade se torna bidimensional. Não a vemos em toda a sua extensão e
variedade. Daí se deduz que devem aparecer ciências corológicas junto às ciências
sistemáticas e cronológicas.
Existem duas ciências corológicas. Uma delas se ocupa do ordenamento das coisas no
espaço universal: é a astronomia, que no passado se entendeu indevidamente como uma
mecânica aplicada, isto é, como uma ciência de leis abstratas, quando seu verdadeiro
objeto é a constelação e a natureza dos distintos astros. A outra ciência corológica é a
ciência do ordenamento do espaço terrestre, ou, posto que não conhecemos o interior da
terra, da superfície terrestre. Uma ciência corológica deste tipo é necessária por razões
muito parecidas às que justificam a ciência cronológica da história. Se não houvesse
relações entre os distintos pontos da superfície terrestre e se os diferentes fenômenos
situados em um mesmo lugar fossem independentes entre si, não seria necessária
nenhuma concepção.
O sistema das ciências e o lugar da geografiacorológica. Porém a existência destas
relações, que as ciências sistemáticas e históricas aludem ou apenas podem tratar, torna
necessária uma ciência corológica especial da terra. Essa ciência é a geografia. A
consideração do desenvolvimento histórico da geografia como ciência nos mostra que
em todo momento fez-se referência ao conhecimento dos distintos espaços da terra, e
que ao longo do tempo só mudou o método de estudo, devido ao progresso dos
resultados científicos. Os metodólogos que não perderam o contato com o desen-
volvimento científico sempre situaram por isso no lugar preferido o ponto de vista do
ordenamento do espaço. A geografia de Ritter encontra-se indubitavelmente dominada
por esta concepção, à qual se refere quando denomina a geografia como ciência dos
espaços e quando trata de sua função. Após a confusão metodológica introduzida na
geografia por Peschel, ao tempo que propiciou revolucionária transformação à geografia
física, F. von Richthofen voltou a ressaltar o verdadeiro ponto de vista da geografia,
denominando-a ciência da superfície terrestre, referindo-se à superfície sólida.
Imediatamente depois de Richthofen, Marthe ampliou esse conceito e ressaltou com
força o ponto de vista corológico, ainda que em um sentido equivocado, denominando a
geografia de ciência do onde das coisas. Nas conferências posteriores de Richthofen, em
Leipzig, apresenta-se uma concepção de geografia que configura o programa da
geografia atual, ajustando o conceito de Marthe e aceitando por sua vez as posições de
Ritter, já que o conceito de superfície terrestre perdeu seu sentido restrito e inclui a
crosta terrestre sólida, a água, a atmosfera, a flora, a fauna e o homem.
Numerosos metodólogos modernos adotaram as linhas gerais dessa perspectiva e a
aproximação corológica ocupa uma posição preferida inclusive no caso daqueles
geógrafos que, em teoria, partem do conceito de geografia como ciência da terra e
rendem culto à opinião “dualista”. Entre estes geógrafos se encontram A. Kirchhoff e H.
Wagner.
Resumindo os resultados de nossas considerações, podemos afirmar que não se deve
renunciar à concepção, historicamente válida, da geografia como ciência corológica da
superfície terrestre, ou ciência dos espaços terrestres, que se organiza com base em suas
diferenças e nas relações entre os seus diferentes pontos, não só porque a lógica
4. sistemática de outras concepções não resulta nem historicamente comprovada e nem
praticamente realizável, mas porque, pelo contrário, constitui a exigência de uma
sistemática das ciências logicamente completa.
Fonte: Revista GEOgraphia – Ano. II – No 3 – 2000.