Este documento discute como os métodos científicos influenciaram a abordagem ambiental da Geografia Física e sua relação com os principais conceitos geográficos. Abordagens dialéticas e sistêmicas são destacadas por relacionarem a natureza com a sociedade, embora de perspectivas epistemológicas diferentes. Geógrafos tentam tratar a natureza e sociedade de forma holística, discutindo conceitos como espaço geográfico, temporalidades e paisagem.
Dialnet geografia fisicageossistemase-estudosintegradosdapai-2796436Eduardo Santos
Este documento discute a Teoria Geral dos Sistemas e sua aplicação na Geografia Física, especialmente no conceito de geossistema. Aborda como o geossistema fornece uma abordagem sistêmica para estudar a interação entre os componentes físicos, biológicos e humanos da paisagem. Também apresenta uma classificação dos geossistemas com base na escala espacial e temporal.
Este documento discute a abordagem sistêmica na Geografia Física e seus limites. A análise ambiental baseada em geossistemas tende a naturalizar a sociedade, ignorando tempo e evolução. Isso pode consolidar uma identidade acrítica para a Geografia.
Um novo olhar na geografia para os conceitos e aplicações deUFRJ
Este documento discute a evolução do conceito de ambiente na Geografia, desde a Geografia Tradicional até a abordagem sistêmica da Nova Geografia. Apresenta como os conceitos de Geossistemas, Sistemas Antrópicos e Sistemas Ambientais podem ser aplicados para analisar a organização espacial de forma holística, superando o paradigma fragmentário. Defende que tais sistemas devem ser estudados considerando as interações entre suas partes e os fluxos de matéria, energia e informação.
O texto resume a evolução da geografia desde a antiguidade até os dias atuais, destacando as principais teorias e abordagens ao longo do tempo, como a geografia tradicional baseada no positivismo de autores como Humboldt e Ritter na Alemanha, a geografia regional de Vidal de La Blache na França e as novas frentes renovadoras como a geografia pragmática e a geografia crítica a partir da década de 1950.
O documento define geografia de acordo com diferentes autores e dicionários, destacando que é o estudo das relações entre sociedade, natureza e espaço. Também apresenta as divisões da geografia em Física, Humana e Regional e conceitos como cartografia, avaliação cultural da Terra e conceito regional.
Este documento discute a evolução do conceito de "região" no pensamento geográfico, desde a Geografia Clássica até a Geografia Pós-Moderna. A região emergiu como uma categoria-chave na Geografia Clássica, notadamente nos trabalhos de Vidal de La Blache. Posteriormente, surgiram debates sobre a região enquanto entidade natural versus intelectual. A falta de leis gerais na Geografia Clássica levou a uma crise e renovação do pensamento geográfico.
Este documento discute as trajetórias do conceito de paisagem na geografia ao longo do tempo. Apresenta como o conceito evoluiu de abordagens do século XIX focadas nos fatores naturais para abordagens modernas que incorporam aspectos sociais, culturais e ecológicos. Também mostra que as concepções atuais de paisagem a veem como um produto cultural resultante da interação entre o meio ambiente e a atividade humana, refletindo diferentes interpretações culturais.
O documento discute a abordagem socioambiental na geografia. A geografia socioambiental enfatiza a interação entre sociedade e natureza e vê ambos como componentes essenciais do meio ambiente. Ela rompe com a dicotomia entre geografia física e humana e adota uma perspectiva interdisciplinar para analisar problemas ambientais complexos resultantes dessa interação.
Dialnet geografia fisicageossistemase-estudosintegradosdapai-2796436Eduardo Santos
Este documento discute a Teoria Geral dos Sistemas e sua aplicação na Geografia Física, especialmente no conceito de geossistema. Aborda como o geossistema fornece uma abordagem sistêmica para estudar a interação entre os componentes físicos, biológicos e humanos da paisagem. Também apresenta uma classificação dos geossistemas com base na escala espacial e temporal.
Este documento discute a abordagem sistêmica na Geografia Física e seus limites. A análise ambiental baseada em geossistemas tende a naturalizar a sociedade, ignorando tempo e evolução. Isso pode consolidar uma identidade acrítica para a Geografia.
Um novo olhar na geografia para os conceitos e aplicações deUFRJ
Este documento discute a evolução do conceito de ambiente na Geografia, desde a Geografia Tradicional até a abordagem sistêmica da Nova Geografia. Apresenta como os conceitos de Geossistemas, Sistemas Antrópicos e Sistemas Ambientais podem ser aplicados para analisar a organização espacial de forma holística, superando o paradigma fragmentário. Defende que tais sistemas devem ser estudados considerando as interações entre suas partes e os fluxos de matéria, energia e informação.
O texto resume a evolução da geografia desde a antiguidade até os dias atuais, destacando as principais teorias e abordagens ao longo do tempo, como a geografia tradicional baseada no positivismo de autores como Humboldt e Ritter na Alemanha, a geografia regional de Vidal de La Blache na França e as novas frentes renovadoras como a geografia pragmática e a geografia crítica a partir da década de 1950.
O documento define geografia de acordo com diferentes autores e dicionários, destacando que é o estudo das relações entre sociedade, natureza e espaço. Também apresenta as divisões da geografia em Física, Humana e Regional e conceitos como cartografia, avaliação cultural da Terra e conceito regional.
Este documento discute a evolução do conceito de "região" no pensamento geográfico, desde a Geografia Clássica até a Geografia Pós-Moderna. A região emergiu como uma categoria-chave na Geografia Clássica, notadamente nos trabalhos de Vidal de La Blache. Posteriormente, surgiram debates sobre a região enquanto entidade natural versus intelectual. A falta de leis gerais na Geografia Clássica levou a uma crise e renovação do pensamento geográfico.
Este documento discute as trajetórias do conceito de paisagem na geografia ao longo do tempo. Apresenta como o conceito evoluiu de abordagens do século XIX focadas nos fatores naturais para abordagens modernas que incorporam aspectos sociais, culturais e ecológicos. Também mostra que as concepções atuais de paisagem a veem como um produto cultural resultante da interação entre o meio ambiente e a atividade humana, refletindo diferentes interpretações culturais.
O documento discute a abordagem socioambiental na geografia. A geografia socioambiental enfatiza a interação entre sociedade e natureza e vê ambos como componentes essenciais do meio ambiente. Ela rompe com a dicotomia entre geografia física e humana e adota uma perspectiva interdisciplinar para analisar problemas ambientais complexos resultantes dessa interação.
Este documento discute a história da biogeografia e sua separação da geografia física no século XIX, focando-se em distribuição de espécies em vez de interações sociedade-natureza. Também analisa como a biogeografia trata a biodiversidade usando conceitos da ecologia que separam sociedade e natureza, em vez de enfatizar sua co-dependência.
Este documento define a geografia como o estudo das paisagens e elementos naturais e humanos da Terra e de como eles se relacionam. Ele explica que a geografia estuda fenômenos naturais, atividades humanas, organização espacial e como os humanos interferem no meio ambiente. O método da geografia envolve observação, descrição, interpretação e análise. A geografia também é uma ciência interdisciplinar que se conecta com outras áreas como biologia e sociologia.
Este documento discute os pressupostos teóricos presentes na formação de educadores ambientais em cursos de graduação. O autor analisa essas formulações teóricas usando o materialismo histórico-dialético como referencial metodológico. Estas formulações podem ser organizadas em concepções naturais, racionais e históricas da relação homem-natureza e da educação. O autor sugere que estas análises podem fornecer princípios para a organização curricular destes cursos.
O documento apresenta uma introdução à ecologia de paisagem, discutindo suas definições e abordagens ao longo do tempo. A ecologia de paisagem surgiu na Europa no século XX e estuda as interações entre a biota e o ambiente, formando um todo complexo. Há abordagens geográficas, que enfatizam o uso do solo pelo homem, e ecológicas, centradas em paisagens naturais e biodiversidade. A teoria dos fractais também é apresentada como forma de quantificar padrões irregulares encontrados na natureza
O documento discute o conceito de paisagem em ecologia. A paisagem é definida como um mosaico heterogêneo formado por unidades interativas que variam espacialmente. A ecologia de paisagens estuda como a estrutura espacial da paisagem influencia processos ecológicos, considerando relações horizontais entre unidades ao invés de apenas relações verticais dentro de ecossistemas. Aborda tanto paisagens naturais quanto culturais modificadas pelo homem.
A geografia crítica surgiu como uma corrente que rompeu com a neutralidade e defende o engajamento social e crítica. Foi influenciada por movimentos dos anos 1960 e se aproximou de causas sociais. No Brasil, Milton Santos foi o principal precursor ao introduzir esse pensamento e defender direitos sociais a partir da década de 1970.
O documento discute o papel do geógrafo no século XXI. Um geógrafo é alguém que pesquisa, descreve, analisa e interpreta o espaço físico e social, ensinando de forma crítica e respeitosa com a natureza e sociedade. No século XXI, um geógrafo considera que nada é permanente além da mudança e usa métodos dialéticos para promover a reconciliação entre espiritualidade, pensamento e ciência.
1) A ecologia de paisagens é uma área de conhecimento que estuda as interações entre a biota e o ambiente em escalas espaciais amplas, considerando a heterogeneidade do território.
2) Existem duas principais abordagens: a geográfica, focada no planejamento do uso da terra, e a ecológica, interessada nos efeitos da estrutura espacial sobre processos ecológicos.
3) Uma definição integradora de paisagem é de um mosaico heterogêneo formado por unidades interativ
1. A ecologia da paisagem é uma disciplina interdisciplinar que estuda as relações entre processos ecológicos e a estrutura da paisagem.
2. A estrutura da paisagem modula as interações ecológicas e deve ser considerada para entender a heterogeneidade ambiental.
3. A ecologia da paisagem pode ser uma importante ferramenta de gestão ambiental e planejamento territorial se levar em conta múltiplas escalas espaciais e temporais.
O documento discute a importância da abordagem da bacia hidrográfica como unidade funcional para o planejamento ambiental. Apresenta a bacia hidrográfica como um sistema interativo que engloba aspectos físicos, biológicos e antrópicos. Defende que o planejamento deve considerar a bacia como um todo e levar em conta as inter-relações entre seus diferentes componentes.
O documento descreve os principais conceitos da geografia, incluindo: 1) os cinco princípios da geografia que guiam a análise geográfica, 2) as definições de espaço natural, geográfico e ciberspaço, 3) os conceitos de lugar, paisagem e território, e 4) as principais correntes do pensamento geográfico.
Este documento discute a importância dos levantamentos florísticos e fitossociológicos para a conservação e preservação das florestas. Esses estudos fornecem subsídios para entender a estrutura e dinâmica das florestas, parâmetros essenciais para o manejo florestal e regeneração da vegetação. A fitossociologia permite diagnosticar qualitativa e quantitativamente as formações vegetacionais e seus resultados podem ser aplicados na gestão ambiental e recuperação de áreas degradadas. Os conhecimentos fl
1) A ecologia de paisagem é uma ciência que estuda as inter-relações horizontais entre as diversas unidades espaciais de uma paisagem e como a atividade humana influencia sua organização.
2) O documento discute os conceitos-chave da ecologia de paisagem e apresenta métodos para a análise e modelagem da estrutura e dinâmica das paisagens, incluindo índices descritores e o programa de simulação DINAMICA.
3) O texto fornece uma visão integrada entre os aspectos físicos, e
O documento discute a evolução do conceito de paisagem nas diversas correntes geográficas ao longo do tempo, desde uma abordagem descritiva no século XIX até enfoques mais sistêmicos a partir da década de 1940 que consideram a interação entre fatores naturais e humanos. O conceito mudou de uma ênfase na morfologia para uma compreensão mais integrada dos sistemas físicos e sociais que compõem a paisagem.
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...Jessica Amaral
O documento descreve a evolução da geografia humana no Brasil ao longo das décadas, passando da abordagem possibilista para quantitativa e crítica. A geografia no Rio de Janeiro se desenvolveu de forma quantitativa, enquanto em São Paulo teve influência da geografia tradicional. A geografia continua em constante construção à medida que busca abordar a relação homem-natureza.
1) O documento discute a evolução do conceito de espaço geográfico ao longo da história do pensamento geográfico, desde Aristóteles até autores contemporâneos.
2) Vários autores conceituaram o espaço geográfico de diferentes formas, ora como receptáculo de coisas, ora como produto social ou expressão do modo de produção.
3) O conceito de espaço geográfico tem grande importância para a geografia e tem sido reinterpretado ao longo do tempo para explicar novas realidades.
O documento define a geografia como a ciência que estuda a relação entre a Terra e seus habitantes, analisando onde vivem os seres humanos, plantas e animais e como esses elementos se inter-relacionam no espaço geográfico. Apresenta também as principais correntes de pensamento da geografia, como o determinismo ambiental, o possibilismo e a geografia crítica, e os principais ramos da geografia, como a geografia física e a geografia humana.
I) O documento discute o conceito de região na geografia, destacando que não é exclusivo desta área e está relacionado a discussões políticas, organização cultural e diversidade espacial. II) Apresenta diferentes abordagens do conceito ao longo do tempo, como a região natural de Vidal de La Blache e a região crítica influenciada por Marx. III) Discutem a aplicação do conceito e como ele tem se adaptado aos processos de globalização.
Neste livro, o autor discute as principais correntes de pensamento geográfico e como elas abordam o conceito de região, incluindo o determinismo, possibilismo, método regional, nova geografia e geografia crítica. Ele também explica como a organização espacial reflete as relações sociais de produção e é influenciada pelo Estado e mercado.
Este documento introduz os principais conceitos do estudo da geografia, incluindo espaço natural, espaço geográfico e os princípios da extensão, causalidade, conexidade, analogia e atividade, desenvolvidos por pensadores como Ratzel, Humboldt, Brunhes, Ritter e Vidal de La Blache.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo tem como objetivo atrair mais consumidores em mercados emergentes com suas especificações equilibradas e preço baixo. Analistas esperam que as melhorias e o preço baixo impulsionem as vendas do novo aparelho.
Thank you for sharing your work. Pursuing a PhD is a significant achievement that requires perseverance, and I'm glad you had support from your supervisors, colleagues and loved ones along the way. Best of luck in your future endeavors!
Este documento discute a história da biogeografia e sua separação da geografia física no século XIX, focando-se em distribuição de espécies em vez de interações sociedade-natureza. Também analisa como a biogeografia trata a biodiversidade usando conceitos da ecologia que separam sociedade e natureza, em vez de enfatizar sua co-dependência.
Este documento define a geografia como o estudo das paisagens e elementos naturais e humanos da Terra e de como eles se relacionam. Ele explica que a geografia estuda fenômenos naturais, atividades humanas, organização espacial e como os humanos interferem no meio ambiente. O método da geografia envolve observação, descrição, interpretação e análise. A geografia também é uma ciência interdisciplinar que se conecta com outras áreas como biologia e sociologia.
Este documento discute os pressupostos teóricos presentes na formação de educadores ambientais em cursos de graduação. O autor analisa essas formulações teóricas usando o materialismo histórico-dialético como referencial metodológico. Estas formulações podem ser organizadas em concepções naturais, racionais e históricas da relação homem-natureza e da educação. O autor sugere que estas análises podem fornecer princípios para a organização curricular destes cursos.
O documento apresenta uma introdução à ecologia de paisagem, discutindo suas definições e abordagens ao longo do tempo. A ecologia de paisagem surgiu na Europa no século XX e estuda as interações entre a biota e o ambiente, formando um todo complexo. Há abordagens geográficas, que enfatizam o uso do solo pelo homem, e ecológicas, centradas em paisagens naturais e biodiversidade. A teoria dos fractais também é apresentada como forma de quantificar padrões irregulares encontrados na natureza
O documento discute o conceito de paisagem em ecologia. A paisagem é definida como um mosaico heterogêneo formado por unidades interativas que variam espacialmente. A ecologia de paisagens estuda como a estrutura espacial da paisagem influencia processos ecológicos, considerando relações horizontais entre unidades ao invés de apenas relações verticais dentro de ecossistemas. Aborda tanto paisagens naturais quanto culturais modificadas pelo homem.
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O documento discute o papel do geógrafo no século XXI. Um geógrafo é alguém que pesquisa, descreve, analisa e interpreta o espaço físico e social, ensinando de forma crítica e respeitosa com a natureza e sociedade. No século XXI, um geógrafo considera que nada é permanente além da mudança e usa métodos dialéticos para promover a reconciliação entre espiritualidade, pensamento e ciência.
1) A ecologia de paisagens é uma área de conhecimento que estuda as interações entre a biota e o ambiente em escalas espaciais amplas, considerando a heterogeneidade do território.
2) Existem duas principais abordagens: a geográfica, focada no planejamento do uso da terra, e a ecológica, interessada nos efeitos da estrutura espacial sobre processos ecológicos.
3) Uma definição integradora de paisagem é de um mosaico heterogêneo formado por unidades interativ
1. A ecologia da paisagem é uma disciplina interdisciplinar que estuda as relações entre processos ecológicos e a estrutura da paisagem.
2. A estrutura da paisagem modula as interações ecológicas e deve ser considerada para entender a heterogeneidade ambiental.
3. A ecologia da paisagem pode ser uma importante ferramenta de gestão ambiental e planejamento territorial se levar em conta múltiplas escalas espaciais e temporais.
O documento discute a importância da abordagem da bacia hidrográfica como unidade funcional para o planejamento ambiental. Apresenta a bacia hidrográfica como um sistema interativo que engloba aspectos físicos, biológicos e antrópicos. Defende que o planejamento deve considerar a bacia como um todo e levar em conta as inter-relações entre seus diferentes componentes.
O documento descreve os principais conceitos da geografia, incluindo: 1) os cinco princípios da geografia que guiam a análise geográfica, 2) as definições de espaço natural, geográfico e ciberspaço, 3) os conceitos de lugar, paisagem e território, e 4) as principais correntes do pensamento geográfico.
Este documento discute a importância dos levantamentos florísticos e fitossociológicos para a conservação e preservação das florestas. Esses estudos fornecem subsídios para entender a estrutura e dinâmica das florestas, parâmetros essenciais para o manejo florestal e regeneração da vegetação. A fitossociologia permite diagnosticar qualitativa e quantitativamente as formações vegetacionais e seus resultados podem ser aplicados na gestão ambiental e recuperação de áreas degradadas. Os conhecimentos fl
1) A ecologia de paisagem é uma ciência que estuda as inter-relações horizontais entre as diversas unidades espaciais de uma paisagem e como a atividade humana influencia sua organização.
2) O documento discute os conceitos-chave da ecologia de paisagem e apresenta métodos para a análise e modelagem da estrutura e dinâmica das paisagens, incluindo índices descritores e o programa de simulação DINAMICA.
3) O texto fornece uma visão integrada entre os aspectos físicos, e
O documento discute a evolução do conceito de paisagem nas diversas correntes geográficas ao longo do tempo, desde uma abordagem descritiva no século XIX até enfoques mais sistêmicos a partir da década de 1940 que consideram a interação entre fatores naturais e humanos. O conceito mudou de uma ênfase na morfologia para uma compreensão mais integrada dos sistemas físicos e sociais que compõem a paisagem.
Geografia Humana - 5. CARLOS, Ana Fani Alessandri. Os caminhos da geografia h...Jessica Amaral
O documento descreve a evolução da geografia humana no Brasil ao longo das décadas, passando da abordagem possibilista para quantitativa e crítica. A geografia no Rio de Janeiro se desenvolveu de forma quantitativa, enquanto em São Paulo teve influência da geografia tradicional. A geografia continua em constante construção à medida que busca abordar a relação homem-natureza.
1) O documento discute a evolução do conceito de espaço geográfico ao longo da história do pensamento geográfico, desde Aristóteles até autores contemporâneos.
2) Vários autores conceituaram o espaço geográfico de diferentes formas, ora como receptáculo de coisas, ora como produto social ou expressão do modo de produção.
3) O conceito de espaço geográfico tem grande importância para a geografia e tem sido reinterpretado ao longo do tempo para explicar novas realidades.
O documento define a geografia como a ciência que estuda a relação entre a Terra e seus habitantes, analisando onde vivem os seres humanos, plantas e animais e como esses elementos se inter-relacionam no espaço geográfico. Apresenta também as principais correntes de pensamento da geografia, como o determinismo ambiental, o possibilismo e a geografia crítica, e os principais ramos da geografia, como a geografia física e a geografia humana.
I) O documento discute o conceito de região na geografia, destacando que não é exclusivo desta área e está relacionado a discussões políticas, organização cultural e diversidade espacial. II) Apresenta diferentes abordagens do conceito ao longo do tempo, como a região natural de Vidal de La Blache e a região crítica influenciada por Marx. III) Discutem a aplicação do conceito e como ele tem se adaptado aos processos de globalização.
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Este documento introduz os principais conceitos do estudo da geografia, incluindo espaço natural, espaço geográfico e os princípios da extensão, causalidade, conexidade, analogia e atividade, desenvolvidos por pensadores como Ratzel, Humboldt, Brunhes, Ritter e Vidal de La Blache.
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This document discusses compiling Python user-defined functions (UDFs) for Impala. It provides examples of defining a string equality function in C++ and compiling it to LLVM IR. It also describes how to register and execute such compiled functions from Impala and how to integrate them with the Impyla and Numba Python libraries for scalable analytics and machine learning model scoring. Batch scoring large datasets is demonstrated using both PySpark and Impala for performance comparisons.
Cloudera Cares + DataKind | 7 May 2015 | London, UKCloudera, Inc.
Presented on 7 May 2015 in London, Cloudera Cares and DataKind talked about the following topics:
Cloudera Cares: How we've contributed to the community in 2014
Doug Cutting: PAX Data
Amr Awadallah: Cloudera Academic Partnership
Duncan Ross: DataKind UK Overview
Ian Ansell, Peter Passaro, Henry Simms, Billy Wong: Citizens Advice and DataKind
This a project for a high school AP Psychology course. This is a fictionalized account of having a psychological ailment. For questions about this blog project or its content please email the teacher, Laura Astorian: laura.astorian@cobbk12.org
Cloudera Federal Forum 2014: The Building Blocks of the Enterprise Data HubCloudera, Inc.
Chief Technologist, Office of the CTO at Cloudera Eli Collins, shares the story of the enterprise data hub and how it relates to the enterprise data warehouse.
Este documento trata sobre el Síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW), incluyendo su historia, tipos, manifestaciones clínicas, tratamiento mediante ablación con radiofrecuencia, y el papel de la enfermería en el cuidado de pacientes con WPW.
TRAUMATOLOGIA del Hombro Dr miguel Mitetatiigomez1
El documento trata sobre la anatomía, biomecánica y patologías más comunes del hombro. Describe la articulación del hombro como la más móvil del cuerpo humano, compuesta por cinco articulaciones. Explica la importancia del manguito rotador y otros ligamentos para la estabilidad de la articulación. Además, detalla los exámenes clínicos como la inspección, palpación, pruebas específicas y valoración de la movilidad para llegar a un diagnóstico. Finalmente, menciona las diferentes proye
This document discusses building a practice for prostate artery embolization (PAE). It describes establishing a PAE team in 2012 and promoting the technique through an interventional radiology clinic, media outlets like newspapers and TV, and a website. The document outlines the speaker's PAE protocol and technique, and presents results from their first 22 cases, showing improvements in IPSS, prostate volume, and urinary flow rates post-procedure with only minor complications. It concludes that PAE is a feasible, safe, and effective technique that could replace TURP procedures but remains challenging, and greater promotion is needed to increase awareness and support for the technique.
Troubleshooting Using Cloudera Manager #cwt2015Cloudera Japan
Clouderaでは、大規模システムに関わる営業ができるエンタープライズセールスと、技術の価値を伝えることに興味がある人をセールスエンジニアとして募集しています。興味のある方は career-jp@cloudera.com までご連絡ください。
本スライドは、Cloudera World Tokyo 2015で発表した内容です
https://clouderaworld.tokyo/
Frederick Herzberg's motivation-hygiene theory, also known as the two-factor theory, proposes that job satisfaction and dissatisfaction are influenced by different factors. Hygiene factors such as company policies, supervision, and salary are extrinsic to the job and can cause dissatisfaction if absent but do not necessarily motivate. Motivator factors like achievement, recognition, responsibility, and growth are intrinsic to the job and can significantly improve job satisfaction and motivation. The theory suggests that satisfying hygiene needs prevents dissatisfaction but separate motivator factors are needed to positively satisfy and motivate employees.
Presentation1, radiological imaging of hyperparathyroidism.Abdellah Nazeer
This document discusses radiological imaging features of hyperparathyroidism. It begins by explaining the pathology of the disease and its subtypes. Characteristic skeletal findings are described, including subperiosteal bone resorption of the phalanges and various sites of osteopenia, osteosclerosis, and brown tumors. Various imaging modalities are then discussed for localizing parathyroid adenomas and hyperplasia, including ultrasound, CT, nuclear medicine scans, and MRI. Characteristic appearances on imaging include subperiosteal bone changes, nephrocalcinosis, and enhancement patterns of parathyroid lesions.
Risk Management for Data: Secured and GovernedCloudera, Inc.
Cloudera Tech Day Presentation by Eddie Garcia, Chief Security Architect, Cloudera. Protecting enterprise data is an increasingly complex challenge given the diversity and sophistication of threat actors and their cyber-tactics. In this session, participants will hear a comprehensive introduction to Hadoop Security, including the “three A’s” for secure operating environments: Authentication, Authorization, and Audit. In addition, the presenter will cover strategies to orchestrate data security, encryption, and compliance, and will explain the Cloudera Security Maturity Model for Hadoop. Attendees will leave with a greater understanding of how effective INFOSEC relies on an enterprise big data governance and risk management approach.
This document appears to be an assignment submission cover page from 5 students for a course on Managerial Communications (C501). The cover page lists the names and student numbers of the 5 students submitting the assignment. The document includes exercises on simplifying language, selecting concrete words, limiting passive voice, avoiding discriminatory words, and using a conversational style.
This chapter overview discusses communication in the workplace, including the importance of communication in business, current challenges like increased globalization and diversity, and the three main categories of communication. It also addresses factors that impact communication like the nature of the business, its size and complexity, the industry environment, geographic dispersion, and organizational culture. The goal of business communication is to create shared understanding to allow successful collaboration.
This chapter discusses software development processes, project planning, and effort estimation. It introduces several key concepts:
- Software development processes involve a series of steps and activities that produce intended outputs. Common process models include waterfall, iterative development, and agile methods.
- Project planning involves tracking progress, organizing personnel, and estimating effort and schedule. Tools like Gantt charts, histograms, and expenditure tracking can be used.
- Effort estimation methods include expert judgment, algorithmic techniques like COCOMO II, and machine learning approaches. Estimates should be refined repeatedly as uncertainty decreases over the project lifecycle.
Este documento discute a contribuição da etnografia para a análise geográfica de territórios e comunidades tradicionais. A territorialidade é vista como um processo de interação entre atores sociais que constrói relações e autonomia. A etnografia, com suas técnicas de trabalho de campo, pode enriquecer o entendimento destas relações e dos processos de territorialização.
1_Teoria e método na geografia humana.pptxssuserfa333d
O documento discute os conceitos fundamentais da Geografia Humana segundo Max Sorre. Apresenta a Geografia Humana como a parte da Geografia Geral que estuda os homens e suas obras desde o ponto de vista de sua distribuição na superfície terrestre. Discute também os principais elementos de análise da Geografia Humana como situação, área de extensão e gênero de vida; e o método da disciplina focado na plasticidade, mobilidade e formação das paisagens humanas.
O documento discute a evolução da Geografia como disciplina acadêmica e como é ensinada. Inicialmente, a Geografia Tradicional enfatizava descrições objetivas, mas negligenciava aspectos sociais. Nos anos 1960, a Geografia Marxista considerou mais as relações sociais, mas foi complexa demais para alunos jovens. Recentemente, há ênfase em abordagens plurais que considerem perspectivas subjetivas também. Isso teve impactos variados no ensino, que ainda depende muito do livro didático e
1) O documento descreve a evolução da Geografia como disciplina acadêmica e como é ensinada, desde a Geografia Tradicional influenciada pela escola francesa até as abordagens mais atuais.
2) Foram identificadas deficiências no ensino de Geografia, como a ênfase excessiva na memorização em vez da compreensão de relações e processos.
3) A Geografia estuda as inter-relações entre sociedade e natureza ao longo do tempo, permitindo compreender a constituição dinâmica das paisagens.
1) O documento descreve a evolução da Geografia como disciplina acadêmica e como é ensinada, desde a Geografia Tradicional influenciada pela escola francesa até as abordagens mais atuais.
2) As propostas de ensino de Geografia apresentam problemas como abandono de conteúdos fundamentais, foco excessivo em conceitos em vez de procedimentos, e separação da Geografia humana e física.
3) O conhecimento geográfico estuda as relações entre sociedade e natureza através da análise
1) O documento descreve a evolução da Geografia como disciplina acadêmica e como é ensinada, desde a Geografia Tradicional influenciada pela escola francesa até as abordagens mais atuais.
2) Foram identificadas falhas nas propostas curriculares de Geografia, como abandono de conteúdos fundamentais, ênfase em memorização em vez de compreensão de relações, e separação artificial entre natureza e sociedade.
3) A Geografia estuda as relações entre sociedade e natureza através da an
O documento discute as diferentes definições e abordagens da geografia ao longo da história. A geografia foi definida de muitas maneiras, como o estudo da superfície terrestre, das relações entre o homem e o meio ambiente, e do espaço. Essas definições variadas refletem a controvérsia e indefinição em torno do objeto de estudo da geografia.
A abordagem ambiental unifica as geografias viii encontro nac ional da anpe...blogarlete
Este documento debate se as abordagens ambientais na Geografia, principalmente após a década de 1990, permitem uma maior articulação entre as geografias física e humana. Discute se estas abordagens revelam a importância do espaço e do território ou se ocultam as classes sociais e conflitos. Também questiona se estas abordagens usam os mesmos instrumentos teóricos que não permitem compreender as contradições e conflitos socioambientais.
A abordagem ambiental unifica as geografias viii encontro nac ional da anpe...blogarlete
O texto discute se as abordagens ambientais na Geografia, principalmente após a década de 1990, permitem uma maior articulação entre as geografias física e humana. Apesar de incluírem mais o tema do meio ambiente, as pesquisas não trouxeram novas teorias ou métodos e obscureceram a importância do espaço e território. As abordagens trataram os recursos naturais como mercadorias e ocultaram as classes sociais e conflitos relacionados à destruição produtiva.
Este documento discute a abordagem sistêmica na geografia e sua capacidade de superar a dicotomia entre os aspectos físicos e sociais. A abordagem sistêmica considera que os elementos de um sistema estão interligados e formam um todo maior que as partes. Isso permite uma visão mais holística e interdisciplinar do espaço geográfico. A teoria dos sistemas foi aplicada inicialmente aos sistemas naturais, mas pode ser estendida para entender as organizações sociais e econômicas. A abordagem sistêmica cri
Este capítulo discute as diferentes definições do objeto de estudo da Geografia propostas ao longo do tempo, incluindo: a superfície terrestre, a paisagem, as relações entre sociedade e natureza, e o espaço. O autor argumenta que não há consenso e que as definições variam entre enfoques descritivos, comparativos e explicativos.
O documento discute o conceito de geossistema, definindo-o como um sistema terrestre composto por componentes naturais em interação. Apresenta diferentes definições de geossistema propostas por diversos autores ao longo do tempo, desde a concepção original de Sotchava na década de 1960 até definições mais recentes que incorporam elementos antrópicos. Discutem-se também conceitos relacionados como ecossistema e unidades da paisagem.
Este documento discute a natureza e produção da Geografia Física no contexto da ciência geográfica. Analisa trabalhos de encontros de geógrafos e mostra que a maioria aborda questões ambientais, como impactos ambientais. Isso sugere que a Geografia Física precisa ser repensada para incorporar melhor a interface natureza-sociedade.
1. O capítulo introduz a questão do objeto da Geografia, que é amplamente debatido na disciplina, com múltiplas definições possíveis.
2. São apresentadas as principais definições: estudo da superfície terrestre, da paisagem, das individualidades dos lugares, da diferenciação de áreas e do espaço.
3. Por fim, a definição mais recorrente é a Geografia como estudo das relações entre o homem e o meio, com visões sobre influências do meio no homem ou vice-versa.
José bueno conti a geografia física e as relações sociedade natureza no mundo...Amadeu Neto
1. Existe uma geografia física? Sim, embora sua validade seja questionada, a geografia física estuda a natureza e as interações com a sociedade.
2. Pode-se falar em uma geografia dos trópicos? Sim, o trópico tem significado geográfico, cultural e histórico. Embora haja debates sobre sua definição, os trópicos têm identidade própria dada pelo excesso de radiação solar e padrões climáticos resultantes da interação oceano-atmosfera.
1) O documento discute as diferentes definições do objeto de estudo da Geografia, incluindo a superfície terrestre, a paisagem, as relações entre o homem e o meio ambiente, entre outros.
2) Muitas definições são vagas e geram polêmicas sobre o escopo exato da Geografia como ciência.
3) Não existe consenso sobre uma única definição do objeto da Geografia, com diferentes autores defendendo perspectivas distintas.
Este artigo analisa a construção do espaço geográfico e sua relação com o meio ambiente a partir da modernidade. Discute como o espaço geográfico é construído pela atividade humana através do conhecimento técnico-científico e do trabalho, transformando a natureza de acordo com as necessidades humanas. Também aborda como a modernidade trouxe uma separação entre sociedade e natureza, gerando problemas ambientais devido à produção capitalista e ao consumo em larga escala.
O sistema das ciências e o lugar da Geografia - HettnerAntônio Anjos
1) O documento discute o lugar da geografia no sistema das ciências, argumentando que ela deve ser vista como uma ciência corológica que estuda a superfície terrestre e as relações espaciais entre seus diferentes pontos.
2) Ele critica abordagens que veem a geografia apenas como a ciência da terra, argumentando que essa visão é incompleta.
3) Defende que a abordagem corológica é a mais lógica e historicamente fundamentada para entender a geografia e integrá-la ao sistema das ciências.
1. A geomorfologia estuda as formas do relevo buscando compreender os processos geológicos passados e atuais que as formaram.
2. Existem duas grandes correntes geomorfológicas, a escola anglo-americana e a escola alemã, que diferem em suas abordagens evolucionista e integradora, respectivamente.
3. A geomorfologia é importante para a geografia ao fornecer subsídios para o planejamento territorial, sendo relevante em três níveis: a compartimentação morfoló
O documento discute a evolução da Geografia como ciência ao longo do tempo, desde sua sistematização no século XIX como ciência a serviço do Estado, passando pelas escolas determinista e possibilista, pela Geografia Clássica e pelo movimento de renovação nos anos 1950, até chegar às vertentes atuais como a Geografia Crítica, Quantitativa e Cultural.
A influência do comércio eletrônico no processo de gestão das livrarias e edi...AntonioLobosco3
Artigo extraído da Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração de Empresas, Área de Concentração: Estratégia e Inovação, da Universidade Cidade de São Paulo para obtenção do título de Mestre em Administração de Empresas, sob orientação do Prof. Dr. Denis Donaire.
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Metodos na geo fisica
1. A INFLUÊNCIA DOS MÉTODOS CIENTÍFICOS NA GEOGRAFIA
FÍSICA
João Osvaldo Rodrigues Nunes
Prof. Dr. do Curso de Graduação e de Pós-Graduação em Geografia da FCT/
UNESP de Presidente Prudente – SP
joaosvaldo@fct.unesp.br
João Lima Sant’Anna Neto
Prof. Livre Docente do Curso de Graduação e de Pós-Graduação em Geografia da
FCT/ UNESP de Presidente Prudente – SP
joaolima@fct.unesp.br
José Tadeu Garcia Tommaselli
Prof. Dr. do Curso de Graduação e de Pós-Graduação em Geografia da
FCT/UNESP de Presidente Prudente-SP
tadeu@fct.unesp.br
Margarete Cristiane de Costa Trindade Amorim
Profa. Dra. do Curso de Graduação e de Pós-Graduação em Geografia da
FCT/UNESP de Presidente Prudente-SP
mccta@fct.unesp.br
Maria Cristina Perusi
Profa. Dra. do Curso de Graduação em Geografia da UNESP/Campus
Experimental de Ourinhos-SP
cristina@ourinhos.unesp.br
Resumo
O presente artigo discute as influências epistemológicas que os métodos
científicos vêm ocasionando na abordagem ambiental realizada pela Geografia
Física, e sua relação com os principais conceitos e categorias do pensamento
geográfico. Neste sentido destacaram-se as abordagens dialética e sistêmica, pois
ambas, mesmo representando visões epistemológicas distintas, retratam o meio
natural relacionado-o com o processo geral de articulação com a sociedade.
Explicita-se um esforço por parte dos Geógrafos que atuam na área ambiental de
tratar a natureza e a sociedade de modo holístico e procura-se discutir os conceitos
de espaço geográfico, temporalidades e paisagem, mostrando a importância da
inter-relação entre ambos para a construção do pensamento geográfico.
Palavras-Chave
Geografia Física – Epistemologia - Métodos Científicos – Natureza - Espaço
Geográfico - Paisagem
Resumen
En este artículo discútanse las influencias epistemológicas que los métodos
científicos vienen ocasionando en el abordaje ambiental concretizada por la
Geografía Física y sus relaciones con los principales conceptos y categorías del
pensamiento geográfico. En este sentido destacadse los abordajes dialéctico y
sistémico, pues ambas, mismo que representen visiones epistemológicas distintas,
tratan el medio natural relacionado al proceso general de articulación con la
sociedad. Explicitase un esfuerzo por parte de los geógrafos que actúan en el tema
del medio ambiente de tratar la naturaleza y la sociedad de manera holistica
2. buscándose discutir los conceptos de espacio geográfico, temporalidades y
paisaje, mostrando la importancia de las interrelaciones entre ellos para la
construcción del pensamiento geográfico.
Palabras-Clave
Geografía Física – Epistemología – Métodos Científicos – Naturaleza – Espacio
Geográfico - Paisaje
Abstract
This paper discusses epistemologicals influences that scientific methods are
bringing to the environmental approach performed by Physical Geography and its
relationships with the main concepts and categories of the geographical thinking.
In this sense, dialectic and systemic approaches where detached, as both depict the
environment making relationships with the general process of the articulation with
society, although performing different epistemological insights. Some
geographers working in the environmental area are making explicit an effort to
treat nature and society in a holistic way and it is also intended to discuss the
concepts of the geographical space, temporalities and landscape, pointing out the
importance of the relationships among them in order to built up the geographical
thinking.
Key words
Physical Geography – Epistemology -Scientifics Methods – Nature -
Geographical Space - Landscape
Introdução
A dinâmica da natureza e a sua organização sofrem modificações, em um
grau e ritmo nunca antes observado, numa sincronia perversa, resultantes do
acirramento das relações sociais de produção do modo capitalista. A compreensão
da construção da dialética desse espaço geográfico e suas diferenciações escalares
é papel inerente à Geografia.
Nas décadas de 1950-60 havia pouco interesse da comunidade geográfica
brasileira, em relação ao estudo dos impactos sócio-ambientais associados ao
processo de expansão capitalista. O estudo da dinâmica da natureza era elaborado
numa ótica reducionista abandonando ou relegando em segundo plano os
elementos indicadores da intervenção humana (AMORIM e NUNES, 2006)
Esta reflexão tem por objetivo analisar teoricamente quais motivos
levaram ao atual quadro sócio-ambiental, enfocando a participação da Geografia
Física e sua relação com os paradigmas sistêmico e dialético. Neste sentido,
procurou-se apresentar alguns conceitos e categorias importantes para a
construção do pensamento geográfico, tais como espaço, tempo, paisagem e
ambiente. A análise sempre foi feita articulando sociedade e natureza.
3. Neste sentido, o profissional geógrafo, seja trabalhando com a dinâmica
da natureza ou da sociedade, tem a responsabilidade, por sua formação eclética,
em compreender, explicar e discutir os processos de construção e modificação do
espaço geográfico.
1. A Geografia: método e teorias
A Geografia se originou e se desenvolveu sistematicamente como
ciência, utilizando conceitos, métodos e procedimentos tanto das ciências
humanas e sociais, quanto das ciências naturais (AMORIM e NUNES, 2006).
Inicialmente, o paradigma unificador da relação entre os aspectos físicos
e sociais foi o positivismo, que durante muito tempo, principalmente na área da
Geografia Física, influenciou, teórica e metodologicamente, várias gerações de
geógrafos.
O positivismo, ao mesmo tempo em que influenciava a maioria dos
chamados geógrafos, em especial os chamados geógrafos físicos, por outro lado
influenciou os geógrafos que trabalhavam com os aspectos sociais, passando a
incorporar novos paradigmas nas análises geográficas, como no caso
principalmente do método dialético, gerando conflitos teóricos e metodológicos
no interior da Geografia.
Esta dificuldade de construção de um arcabouço teórico-metodológico
unificador das áreas ambiental e humana, tem suas raízes na predominância da
escola de pensamento positivista, associada à ausência de uma discussão
filosófica mais aprofundada sobre os métodos de interpretação da realidade, cujo
pensamento científico, conforme demonstra Sposito (2004), pode ser delineado
por três métodos: o hipotético-dedutivo, em que se descreve o real através de
hipóteses e deduções; o dialético, cujas relações contraditórias não precisam ser
soberanas e as construções e as transformações sujeito/objeto são recíprocas e o
fenomenológico-hermeneutico, em que a sobreposição do sujeito ao objeto geram
descrições do objeto a partir do ponto de vista do sujeito.
Se, por um lado, historicamente a Geografia pouca ênfase deu às
questões epistemológicas, relacionada à discussão dos métodos de interpretação
da realidade, por outro, há uma importante contribuição das várias áreas do saber
humano, que tornou a Geografia única, com uma visão extremamente abrangente
4. dos fenômenos da natureza e da sociedade, elaborando um quadro onde se tem
toda a pluralidade representada.
Todavia, a pouca ênfase dada às questões teóricas no âmbito da
Geografia Física, influenciou na pouca integração com a Geografia Humana,
principalmente na compreensão da organização e transformações do espaço
geográfico, o que gerou uma compartimentação dos estudos da natureza,
privilegiando a dicotomia físico/humano (AMORIM e NUNES, 2006). Esta
fragmentação, em parte, se deve a evolução técnica e instrumental desigual entre
as áreas do conhecimento geográfico, principalmente a partir das décadas de 1960
e 1970.
Enquanto a Geologia, a Meteorologia e as engenharias, por exemplo,
conheceram uma significativa evolução tecnológica, resultado do progresso
científico, a Geomorfologia, a Climatologia e, mesmo a Pedologia, ramos do
conhecimento que se relacionam de forma estreita com aquelas ciências, não
foram suficientemente rápidas para absorver estes novos conhecimentos e
incorporar o instrumental técnico.
Esta compartimentação já foi mais intensa, mas ainda é perceptível na
abordagem ambiental da Geografia Física, que expõe a paisagem natural de modo
explicativo, sem relacionar as atividades humanas nos seus estudos.
Casseti (1991) aponta algumas concepções deterministas e aspectos
dicotômicos que ainda estão presentes na Geografia atual e principalmente na
Geografia Física: as ciências naturais estudam a dinâmica da natureza e as
ciências sociais estudam a dinâmica da sociedade; as ciências naturais estudam a
natureza independente das atividades humanas e as ciências sociais analisam a
natureza como uma criação social; o comportamento humano é regido pelas leis
que regulam os mais primitivos artrópodes.
Na cisão entre as ciências humanas e as da natureza, a Geografia não se
definiu, em função de sua visão de ciência totalizadora da ordem da realidade,
presa à filosofia natural de Descartes e Newton. Em parte, este fato também deve-
se ao que Leff (2002) descreve sobre o racionalismo kantiano, em que diz:
“A fundamentação do racionalismo kantiano nos juízos sintéticos a
priori transformou o discurso analítico-sintético da lógica formal numa
lógica transcendental. A questão tradicional de um acordo entre objeto e
sujeito do conhecimento foi postulada então como a adequação entre os
conceitos puros do entendimento e a heterogeneidade da realidade
empírica”.
5. Desta forma, surgiu uma nova divisão do conhecimento entre as ciências
formais e dedutivas (ex: matemática) e ciências empíricas, lugar este em que a
Geografia, mais enfaticamente a Geografia Física, parece se vincular tendo o
positivismo e o neopositivismo como paradigmas mais usuais (ainda que não
únicos).
Estes aspectos, ainda estão presentes em alguns trabalhos realizados na
abordagem ambiental da Geografia Física, em que os fenômenos naturais e sociais
são explicados a partir de lógicas matemáticas (ex. lógicas fuzzy e booleana),
comparando individualidade de processos, negando a busca das inter-relações
entre as dinâmicas, seja em escala temporal e escala espacial.
A unificação das ciências ocorre a partir da articulação dos conceitos
fundamentais, no caso da Geografia de tempo e espaço, em que Leff (2002)
afirma que esta busca deve ser iniciada no campo teórico.
Neste sentido, a influência do neopositivismo, gerou uma valorização do
espaço em detrimento do tempo, principalmente com a utilização de modelos
matemáticos e probabilísticos, gerando lacunas teórico-metodológicas na
Geografia.
Um dos métodos de pensamento que tem influência na busca da
articulação entre as diversas áreas da Geografia é o materialismo histórico e
dialético, que pressupõe não haver separação entre a história da natureza e a
história dos homens, impondo um elo entre os processos de apropriação e de
transformação executados pelo Homem, cuja compreensão da natureza enquanto
matéria re-elaborada pelo trabalho humano, tem no conceito de natureza um dos
pontos fundamentais (BERNARDES e FERREIRA, 2003).
Para os autores as relações entre a sociedade e a natureza são dialéticas,
cujas imbricações, geram o que Karl Marx denominava, de intercâmbio orgânico.
“Ao atuar sobre a natureza, o trabalho produz não apenas uma simples
mudança na forma da matéria, mas, também, um efeito simultâneo sobre
o trabalhador. Na concepção marxista, a relação do homem com a
natureza é sempre dialética: o homem enforma a natureza ao mesmo
tempo em que esta o enforma. Com o conceito de intercâmbio orgânico,
Marx introduz uma concepção nova da relação do homem com a
natureza. O homem socialmente ativo” (BERNARDES e FERREIRA,
2003, p.19).
6. Neste processo de interação metabólica, ocorre uma interpenetração entre
natureza e sociedade. Bernardes e Ferreira (2003, p.19), assim descrevem:
“... a natureza se humaniza e o homem se naturaliza, estando a forma
historicamente determinada em cada situação. Nesse nível, a troca
material é uma relação do valor de uso e, desse modo, a natureza entra
em relação com os seres humanos. O fato de o homem viver da natureza
tem um sentido biológico, mas, principalmente social”.
Neste aspecto, a visão dialética, a partir do materialismo histórico,
procura retomar a unicidade da Geografia como ciência social, pois ao entender
que o homem é um ser biológico e social, tanto os estudos da dinâmica da
natureza como os da sociedade, devem ter uma finalidade para os interesses da
sociedade. Ou seja, a Geografia Física, nesta perspectiva, deve ter uma visão
crítica (política, econômica, cultural e ambiental) e ao mesmo tempo pragmática.
Como exemplo de aplicação do método dialético na área de Geografia
Física, pode ser destacado dois trabalhos: Suertegaray (1987) e Nunes (2002).
Quanto ao trabalho feito por Suertegaray (1987) “A Trajetória da
Natureza: Um Estudo geomorfológico Sobre os Areais de Quaraí-RS”, esta tese
faz uma análise geomorfológica, geológica e climática a respeito do fenômeno da
arenização, estabelecendo uma seqüência evolutiva dos processos morfogenéticos
atuantes, denominados de feições de degradação (ravinas e voçorocas). Sem se
dissociar da abordagem geográfica, ela identifica, no estudo do território
(Campanha Gaúcha), as inter-relações sócio-ambientais existentes entre os
agentes sociais atuantes, e a sua participação na construção da paisagem.
Nunes (2002) em sua tese de doutoramento “Uma contribuição
metodológica ao estudo da dinâmica da paisagem aplicada a escolha de áreas para
a construção de aterro sanitário em Presidente Prudente – SP” faz uma análise
utilizando critérios sanitários, ambientais, geotécnicos, relacionando com fatores
político-administrativos e econômicos. O autor aborda de maneira especial os
conhecimentos geomorfológicos, geológicos (morfoestruturais e hidrogeologia),
pedológicos e climáticos, relacionando as diferentes formas de apropriação dos
aspectos físicos pela sociedade, a fim de escolher áreas adequadas para construção
de aterros sanitários.
Outra perspectiva teórica que se destaca na Geografia, com mais ênfase
na Geografia Física, é a abordagem sistêmica, que ao ser incorporada na segunda
7. metade do século passado, trabalha com a idéia de sistemas complexos, a partir
das trocas de energia e matéria, abandona a visão fragmentada, centrada no
“elemento” e absorve a idéia de interatividade e conjunção.
Na Geografia Física o conceito de sistema desemboca na proposta teórica
do geossistema, que pela abordagem separativa que realiza na análise paisagística,
resultou num método naturalista, às margens das ciências sociais e das práticas de
organização espacial.
Chorley (1973) procurava examinar como a abordagem sistêmica em
Geografia poderia ser um elo entre os aspectos humanos e os aspectos físicos e
concluiu que a abordagem deveria incorporar as atividades humanas e a
perspectiva que elaborasse a análise das ligações entre o meio físico e humano.
Considera, entretanto, o “humano” mais como conceito antrópico, do que social,
ou seja, o homem como ser ativo e atuante no meio natural, em que se
desconsideram os conflitos e a lógica da organização espacial desigual.
Como exemplos de utilização da abordagem sistêmica, podem ser
destacados as pesquisas nas áreas de Geomorfologia e Climatologia Geográfica.
Esta última, tendo como referência os trabalhos realizados pelo professor Carlos
Augusto Figueiredo de Monteiro, principalmente sobre “Teoria e Clima Urbano”
(1976), onde o autor procura a partir dos canais de percepção humana (conforto
térmico, qualidade do ar e impacto meteórico), mostrar que os climas das cidades
são como um sistema dinâmico e interativo com graus de hierarquia funcional.
Os estudos ambientais exigem parâmetros que envolvam as dinâmicas
espaciais, assim como a análise do estado e do funcionamento do sistema. O
sucesso do prognóstico será sempre resultado de uma abordagem totalizante,
conjuntiva, e um entendimento pleno das estruturas espaciais e das diferenciações
que acontecem dentro da escala temporal do sistema.
O momento atual do desenvolvimento técnico-científico do estudo da
dinâmica da natureza e da sociedade, realizado pela Geografia, propõe que a
transformação das paisagens seja realizada a partir da relação histórico-dialética
(NUNES, 2002), tanto em relação à natureza do meio ambiente (meios bióticos e
abióticos), quanto em relação à natureza orgânica dos homens e das mulheres.
Esses processos biológicos são superdeterminados pelos processos históricos, em
que se inserem o homem ou a natureza, e são afetados pelas relações sociais de
produção (LEFF, 2002).
8. Uma perspectiva para se estabelecer essa discussão são as diferentes
temporalidades entre as dinâmicas da natureza e da sociedade. A noção de
externalidade está associada ao ritmo das temporalidades da natureza, vinculado
ao tempo longo, ao tempo que escoa, enquanto a dinâmica da sociedade se
conecta aos ritmos dos processos históricos, cujas relações estão vinculadas à
noção de tempo histórico (SUERTEGARAY E NUNES, 2001).
Como as áreas humanas e ambientais trabalham com temporalidades e
diferenciações espaciais e escalares, o conceito de ambiente deve ser entendido
como o espaço em que a natureza humana vive e interage em sociedade, de modo
harmônico ou conflituoso com a natureza (biótica e abiótica). Aqui, natureza deve
ser entendida como tudo que se observa a partir da percepção obtida através dos
sentidos (WHITEHEAD, 1993).
Importante destacar que para a Geografia, sob a ótica positivista e
neopositivista, é importante enfocar, de modo separado, as dinâmicas dos
processos naturais e sociais.
Já a Geografia, embasada nos postulados teóricos do materialismo
histórico e dialético, mesmo a princípio negando a dinâmica da natureza, teve o
mérito de chamar a atenção para a necessidade de pensar qual concepção de
natureza estava sendo tratada na perspectiva de Geografia.
O que se espera é que a Geografia, em especial a Geografia Física,
construa uma visão plena dos processos de produção da natureza, onde natureza e
sociedade sejam integradas, independente da verticalização do tema, ou do recorte
espacial, a serem adotados nos estudos geográficos.
Para se entender a Geografia Física que está sendo feita no momento
atual, independente do método de análise utilizado (sistêmico, dialético, etc.) é
importante compreender os conceitos e as categorias fundamentais que abarcam o
pensamento geográfico, tais como espaço geográfico, tempo, paisagem e
ambiente, procurando estabelecer as conexões espaciais e temporais entre as
dinâmicas sociais e ambientais.
2. Espaço Geográfico, Temporalidades Sociais, Paisagem e Ambiente.
Ao longo da história da humanidade, as sociedades estruturadas pelos
agentes sociais que lhe dão dinamicidade edificam suas realizações materiais e
9. simbólicas que se transformam nas rugosidades temporo-espaciais (SANTOS,
1996). Ou seja, para que ocorra a produção do espaço geográfico, os elementos da
natureza: relevo, clima, solo, vegetação, etc., são transformados e modificados
pelo jogo de interesses públicos e privados que constroem, destroem e
reconstroem novos espaços sociais.
Desta forma, o espaço geográfico é formado pelo menos por dois
elementos: a materialidade e as relações sociais (simbólicas). A materialidade se
constitui nas formas herdadas do passado, associada ao presente, através das
constantes modificações realizadas pela dinâmica da sociedade.
Já as relações sociais são as diferentes formas políticas, econômicas,
culturais e ambientais que a sociedade manifesta concretamente, principalmente
na escala geográfica local.
Neste aspecto, as técnicas utilizadas pela sociedade, que ocasionam as
diferentes transformações na paisagem, filosoficamente podem ser compreendidas
como sinônimos de tempo (duração), quando cada técnica representa um
momento histórico, uma temporalidade das possibilidades de realização humana.
Por isso que as técnicas, inseridas no período técnico-científico-informacional
(SANTOS, 1996), têm um papel tão importante na preocupação da interpretação
histórica das transformações espaciais, como podem ser vista nas figuras
ilustrativas do Largo da Carioca na cidade do Rio de Janeiro (Figura 1).
10. Figura 1. A paisagem e as diferentes temporalidades sociais do Largo da Carioca-RJ.1
De modo sucinto, é importante destacar que, historicamente, o conceito
de paisagem foi desenvolvido cientificamente pelos geógrafos alemães desde
meados do final do século XIX, como sendo um objeto concreto, perfeitamente
observável, que mantém uma visão de unicidade e conjunto dos elementos e
fatores que envolvem o meio natural.
1
Nunes, J.O.R. Notas de aula do curso: Paisagem: conceituação, percepção e descrição. 2003, 10p.
11. Com uma proposta conceitual voltada para o estudo da paisagem, dando
ênfase aos problemas de ordenação ambiental do espaço, Troll (1982), em artigo
realizado no início do século passado intitulado "A paisagem geográfica e sua
investigação", caracterizou a paisagem como o local onde se expressam todos os
fenômenos observáveis da superfície terrestre, sendo o espaço a sua unidade. A
paisagem é concebida como uma unidade orgânica, que deve ser estudada no seu
ritmo temporal e espacial.
Portanto, a ciência da paisagem, na concepção de Bertrand (1982) é
definida como:
“...o estudo das paisagens é atual em si mesmos e por si
mesmo, sem que a ação antrópica seja mais que um elemento
entre outros dentro da combinação ecológica. (...).
Pois a ciência da paisagem é também, e ao mesmo tempo,
uma disciplina antropocêntrica”.
Assim, paisagem alterada é um espaço produzido, no qual a natureza
serve de suporte físico ou recurso, em que as diferentes formas de ocupação
refletem o momento histórico, econômico, social, político e cultural. No caso do
relevo seu modelado atual é o resultado concreto derivado da dinamicidade entre
os processos físicos (morfoestruturais e morfoesculturais) e os agentes sociais
atuantes, que ocorrem de modo contraditório e dialético a partir da análise
integrada das relações processuais de uma escala de tempo geológica para a escala
histórica ou humana (NUNES, 2002).
Além disso, a paisagem pode ser concebida como o local onde as pessoas
vivem e se identificam, onde está seu patrimônio, sua identidade e suas histórias.
Ao mesmo tempo a construção da paisagem é realizada a partir da relação
histórica–dialética, em que ocorrem continuidades e descontinuidades no processo
de estruturação do território, onde ocorre a interpenetração das dinâmicas da
natureza e da sociedade (Figura 2).
12. Figura 2. Interação entre as dinâmicas da natureza e da sociedade.
Outro conceito importante para a Geografia Física e complementar ao de
paisagem e espaço geográfico é o de lugar.
Entre tantas concepções a respeito do lugar, este é compreendido como o
espaço de vivência e manifestação das relações sociais, cujo maior conhecimento
das suas representações sócio-espaciais (cognitivas), leva os sujeitos a criarem
afetividades com o seu local de vivência (Figura 3).
Figura 3. Relação direta entre o aumento da carga cognitiva (conhecimento
do local) com a afetividade da escala geográfica do lugar.
Assim, ao reconhecer as diferentes paisagens observando dialeticamente
a forma (morfologia) e o significado das formas (representações sócio-espaciais),
é possível identificar os diferentes modos de apropriação que os diferentes agentes
13. sociais empregam sobre o espaço geográfico urbano e rural. A concretização
destas manifestações sociais sobre os elementos naturais, ocorre de diferentes
formas, podendo ser exemplificadas nas paisagens urbanas e rurais, de acordo
com seqüência de Fotos de 1 a 6, a seguir:
1. Paisagem Urbana 1.1. Paisagem urbana das favelas ocupando
as encostas dos morros.
Foto 1. Vista aérea da metrópole de São Paulo,
com seus imponentes aranha-céus.
Fonte:www.las.inpe.br.
Foto 2. Encostas dos morros na cidade do Rio
de Janeiro ocupadas por favelas.
Fonte: www.rapnafita.hpg.ig.com.br.
1.2. A paisagem da degradação sócio-
ambiental do lixo
2. Paisagem rural
Foto 3. Imagem de uma criança trabalhando no
depósito de lixo a céu aberto.
Fonte: www.lixoecidadania.org.br
Foto 4. Típica paisagem bucólica do meio rural
com predomínio de pequenas propriedades
familiares.
Fonte: www.prefgarca.sp.gov.br.
2.1 A paisagem sócio-ambiental da seca e
da fome
2.2 A paisagem sócio-ambiental da
expansão do latifúndio.
14. Foto 5. Paisagem do interior da região semi-
árida do agreste nordestino.
Fonte: www.jornalnordeste.com.br
Foto 6. Limite entre a Floresta Equatorial e a
área desmatada pelo agro-negócio.
Fonte: mma.gov.br
Desta forma, no atual momento da Geografia Física, para se aplicar os
conceitos de paisagem, espaço, tempo e ambiente, na perspectiva de totalidade é
necessário compreender como os elementos da natureza se manifestam a partir de
suas dinâmicas e suas inter-relações com os aspectos sociais, políticos,
econômicos e culturais.
3. Considerações Finais
Ao longo deste texto procurou-se discutir alguns conceitos e categorias
do pensamento geográfico importantes para o momento atual da Geografia, em
especial na Geografia Física, a fim de buscar novos caminhos epistemológicos, no
qual partam da busca da integração/interação entre a sociedade e a natureza.
Várias são as opções teóricas e de métodos (hipotético-dedutivo,
dialético e fenomenológico-hermeneutico), pois o que se observa atualmente não
é o predomínio de uma única visão monolítica (positivismo e neo-positivismo),
mas a liberdade de opções, como as apresentadas ao longo do texto (sistêmica e a
dialética materialista).
A Geografia por ser uma ciência social e o geógrafo, com sua formação
holística e eclética, seja trabalhando com a dinâmica da natureza ou com a
dinâmica da sociedade, deve conhecer os processos de construção e modificação
do espaço geográfico. Ambas as dinâmicas devem ser integradas respeitando suas
especificidades, pois a Geografia Física deve ser realizada em função da
sociedade.
15. Neste aspecto, a escala geográfica do lugar de análise tem sido
privilegiada em função das inúmeras manifestações sócio-ambientais, tais como
os processos de degradação dos ambientes urbanos e rurais, pois esses têm
comprometido a qualidade de vida das pessoas. Entretanto, não se deve abandonar
as articulações com as escalas superiores, posto que os fenômenos destas escalas
exerçem papel fundamental nas escalas locais.
A Geografia Física tem muito a contribuir neste sentido, tanto na
compreensão das diferentes dinâmicas da natureza e da sociedade, bem como nas
suas inter-relações, nestes novos horizontes que se abrem no início do século XXI.
4. Referências Bibliográficas
AMORIM, M.C.; C.T; NUNES, J.O.R. Geografia e ambiente: reflexões sobre o
atual momento da geografia física. Geografia: Rio Claro, v.31, n.2, 2006. 435p.
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