1) O documento discute fatores que contribuem para o sucesso de cooperativas, como planejamento sólido, benefícios econômicos para membros e gestão qualificada.
2) É dado o exemplo de várias cooperativas bem-sucedidas na cidade de Maleny, Austrália, incluindo uma cooperativa alimentar e um banco cooperativo.
3) As cooperativas na Venezuela enfrentaram desafios como falta de treinamento e corrupção, mas 85% das cooperativas estudadas permaneceram ativas três anos depois, mostrando
Maure Pessanha e Antonio Moraes: Negócios Sociais - inovaDay .
O documento discute negócios sociais, apresentando estatísticas sobre pobreza global, definições de pobreza e negócios sociais, exemplos de empresas como a Embrace e o Grameen Bank, e o papel que governos podem desempenhar em apoiar negócios sociais, como por meio de incentivos fiscais e financiamento.
Este documento fornece orientações sobre manejo florestal comunitário de forma sustentável. Ele explica os benefícios ecológicos, sociais, econômicos e legais do manejo florestal, como as comunidades podem se organizar através de associações ou cooperativas, e as etapas para produzir madeira e conservar a floresta de maneira sustentável.
Aula 3 Cooperativismo, prova dia 05/11/2014Matheus Yuri
O documento discute o funcionamento e organização de cooperativas. Apresenta os conceitos de cota, sobras, fundos de reserva e assistência técnica nas cooperativas. Explica também as diferenças entre cooperativas e associações e as etapas para organizar uma cooperativa, incluindo estudo de viabilidade econômica.
O documento descreve os princípios do Neo-Humanismo, um movimento fundado por Prabhat Rainjan Sarkar em 1982. O Neo-Humanismo promove o desenvolvimento holístico do universo através do amor e empatia por toda a criação, incluindo humanos, animais, plantas e entidades inanimadas. A educação Neo-Humanista visa incutir respeito por todos os seres vivos e pelo universo, bem como promover a igualdade social e o bem-estar de toda a humanidade.
La sociología estudia a la sociedad humana y las interacciones entre individuos. Surge en el siglo XIX influenciada por factores como las revoluciones políticas y la revolución industrial. Tiene como objeto de estudio al ser humano y a la sociedad, y busca comprenderla y mejorarla mediante métodos científicos. Está relacionada con otras ciencias sociales y tiene diversas ramas como la sociología de la familia, política e industrial. También se aplica en el campo de la medicina para entender factores sociales que afectan diagnóstic
Este documento compara el creacionismo y el evolucionismo como dos modelos mentales diferentes para explicar el origen y la diversidad de la vida. Describe el modelo mental científico basado en el método científico frente al modelo mental creacionista inspirado en dogmas religiosos. Explica las diferentes formas de creacionismo e identifica las principales pruebas de la teoría de la evolución, como las anatómicas, embriológicas, bioquímicas, paleontológicas y biogeográficas. Concluye que ambas
1) O documento introduz o conceito de associativismo e descreve as associações de produtores rurais e cooperativas agropecuárias;
2) Essas organizações servem para representar produtores rurais, buscar informações de mercado, prestar serviços aos associados e racionalizar a atividade econômica dos produtores;
3) Cooperativas tem o objetivo adicional de proporcionar vantagens econômicas aos membros eliminando intermediários e permitindo controle de qualidade.
Associativismo e cooperativismo - Carolina Della Giustina.pdfandersonwebler1
O documento discute o conceito e objetivos de associações e cooperativas. As associações são organizações formadas por pessoas para defender interesses comuns sem fins lucrativos. Cooperativas são associações de pelo menos 20 pessoas unidas pela cooperação mútua com gestão democrática e objetivos econômicos e sociais comuns. O documento também lista princípios do associativismo como adesão voluntária, gestão democrática e educação dos membros.
Maure Pessanha e Antonio Moraes: Negócios Sociais - inovaDay .
O documento discute negócios sociais, apresentando estatísticas sobre pobreza global, definições de pobreza e negócios sociais, exemplos de empresas como a Embrace e o Grameen Bank, e o papel que governos podem desempenhar em apoiar negócios sociais, como por meio de incentivos fiscais e financiamento.
Este documento fornece orientações sobre manejo florestal comunitário de forma sustentável. Ele explica os benefícios ecológicos, sociais, econômicos e legais do manejo florestal, como as comunidades podem se organizar através de associações ou cooperativas, e as etapas para produzir madeira e conservar a floresta de maneira sustentável.
Aula 3 Cooperativismo, prova dia 05/11/2014Matheus Yuri
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O documento descreve os princípios do Neo-Humanismo, um movimento fundado por Prabhat Rainjan Sarkar em 1982. O Neo-Humanismo promove o desenvolvimento holístico do universo através do amor e empatia por toda a criação, incluindo humanos, animais, plantas e entidades inanimadas. A educação Neo-Humanista visa incutir respeito por todos os seres vivos e pelo universo, bem como promover a igualdade social e o bem-estar de toda a humanidade.
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1) O documento introduz o conceito de associativismo e descreve as associações de produtores rurais e cooperativas agropecuárias;
2) Essas organizações servem para representar produtores rurais, buscar informações de mercado, prestar serviços aos associados e racionalizar a atividade econômica dos produtores;
3) Cooperativas tem o objetivo adicional de proporcionar vantagens econômicas aos membros eliminando intermediários e permitindo controle de qualidade.
Associativismo e cooperativismo - Carolina Della Giustina.pdfandersonwebler1
O documento discute o conceito e objetivos de associações e cooperativas. As associações são organizações formadas por pessoas para defender interesses comuns sem fins lucrativos. Cooperativas são associações de pelo menos 20 pessoas unidas pela cooperação mútua com gestão democrática e objetivos econômicos e sociais comuns. O documento também lista princípios do associativismo como adesão voluntária, gestão democrática e educação dos membros.
O documento fornece informações sobre o cooperativismo no Brasil. Em poucas frases:
1) Explica os princípios e origens do cooperativismo, com ênfase na primeira cooperativa fundada em Rochdale, Inglaterra.
2) Descreve o que é uma cooperativa, seus princípios, diferenças em relação a sociedades mercantis e os passos para constituir uma.
3) Apresenta os principais ramos do cooperativismo no país e como funciona a gestão democrática dos associados.
Apresentação da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais – Indústria da Solidariedade, foi criada em 06 de agosto de 2004, pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS).
O documento fornece informações sobre o cooperativismo em Santa Catarina, Brasil. Em 3 frases:
1) As cooperativas prosperam em Santa Catarina, com mais de 250 cooperativas e 860.000 cooperados que faturaram 11,5 bilhões de reais em 2008.
2) O governo estadual criou a Diretoria de Apoio ao Cooperativismo para inserir o sistema cooperativista em políticas públicas de apoio.
3) Como agentes econômicos e sociais, as cooperativas merecem apoio do poder público e atu
O documento explica o que é cooperativismo, seus princípios e estrutura no Brasil, com foco no Sicoob Coopemata. Apresenta a história, definição, princípios e órgãos do cooperativismo, além da visão, missão e valores do Sicoob Coopemata.
O documento discute os princípios do empreendedorismo social, resumindo: 1) Como Muhammad Yunus criou o Grameen Bank para fornecer microcréditos aos pobres na Índia; 2) Os benefícios dos negócios sociais, como gerar receita enquanto resolvem problemas sociais; 3) Diferentes modelos de negócios sociais como TOMS, Porto Social e Alinha.
O documento fornece informações sobre os tipos de finanças solidárias no Brasil, incluindo cooperativas de crédito, clubes de troca solidária, fundos rotativos solidários e bancos comunitários de desenvolvimento. Ele descreve cada um desses tipos de finanças solidárias, seu objetivo, como funcionam e exemplos de cada um.
1) O documento discute novos modelos de negócios que visam gerar impacto social e ambiental positivo, como negócios sociais, cooperativas e economia solidária.
2) Negócios sociais são empresas que oferecem soluções para problemas sociais utilizando mecanismos de mercado, enquanto cooperativas são associações de pessoas que se unem para satisfazer necessidades econômicas de forma coletiva e democrática.
3) A economia solidária propõe uma nova visão de produção e consumo baseada em princ
O documento discute o conceito de associativismo e cooperativismo, destacando:
1) Associativismo refere-se à união de pessoas ou empresas para alcançar objetivos comuns, podendo ser formal ou informal.
2) Cooperativas são associações formais que desenvolvem atividades econômicas em benefício dos sócios.
3) Associações diferem de cooperativas por não terem fins lucrativos e não poderem desenvolver atividades comerciais.
A UPM é um movimento social com objetivos políticos de mudar a realidade das pessoas através da luta por democracia, liberdade, trabalho, renda, saúde, educação e contra a violência. Ao longo das décadas, a UPM se organizou nas comunidades da zona sul de SP promovendo alfabetização, organização comunitária e lutas por direitos. Atualmente, a UPM atua por meio do Banco Comunitário União Sampaio e projetos sociais, culturais e profissionalizantes na região do Jard
Organizações da sociedade civil que prestam apoio aR C
Este documento descreve várias organizações da sociedade civil que prestam apoio a pessoas com patologias ou dependências. Detalha as atividades e objetivos de associações como a CAIS, Reto à Esperança, Abraço, que fornecem apoio psicológico, social e material a dependentes de substâncias ou pessoas com HIV/AIDS.
Apresentação hub escola_inovação no financiamento de causasRodrigo Alvarez
O documento discute a história recente da sociedade civil organizada no Brasil desde a década de 1990, destacando eventos-chave como a Constituição Cidadã de 1988, a Rio-92, e o surgimento de novas formas de financiamento e ativismo nas décadas seguintes. A linha do tempo também ressalta os desafios enfrentados pelo setor, como a "CPI das ONGs" e a crise de confiança, e como as organizações têm se adaptado a novas tecnologias e demandas da sociedade.
O documento descreve um workshop sobre empreendedorismo social, abordando o que é empreendedorismo social, exemplos de empreendedores sociais, plano de negócios e captação de recursos financeiros. O documento fornece definições de empreendedorismo social e características de empreendedores sociais, além de apresentar exemplos reais de iniciativas sociais bem-sucedidas. Também discute as etapas para desenvolvimento de um plano de negócios para projetos sociais e formas de captação de recursos financeiros para
Este documento é uma revista comemorativa dos 15 anos da Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR). A revista contém artigos de fundadores da ABCR descrevendo a história da organização desde sua fundação em 1999, artigos sobre a profissão de captador de recursos e sobre doação, e artigos sobre temas relacionados como financiamento coletivo e investimento social privado.
Festival 2019 - Ferramentas Tecnológicas e MarketingABCR
O documento discute como as ferramentas tecnológicas e o marketing podem apoiar a captação de recursos para instituições de caridade. A plataforma online eSolidar ajuda organizações a angariar fundos para causas solidárias através de leilões, compras solidárias e campanhas de crowdfunding. Celebridades e marcas podem aumentar a visibilidade das instituições e incentivar doações quando apoiam suas causas.
O documento descreve as principais características e tipos de cooperativas no Brasil, incluindo suas classificações, objetivos e números. É destacado que as cooperativas são constituídas para prestar serviços aos associados e possuem capital social variável.
Portfolio Rede Pintadas - Cooperação e ArticulaçãoFernando Fischer
O "Programa Pintadas: memória, identidade e comunicação para o desenvolvimento" está direcionado para o Município de Pintadas/BA, situado no Semi-Árido baiano, localizado a 300 Km de Salvador, às margens da BR-116, no Território de Identidade Bacia do Jacuípe.
O Programa agiu em torno de 2 eixos integrados: memória/identidade; comunicação para o desenvolvimento e formação de rede social com atores sociais do Território da Bacia do Jacuípe. Com o primeiro eixo, deu-se o resgate da memória do município de Pintadas, a partir da visão das comunidades/povoados e organizações que construíram sua história, de forma a instrumentalizar os participantes do Programa para o registro, organização, socialização da história de Pintadas e da Rede Pintadas.
O segundo eixo, comunicação para o desenvolvimento, visou levantar informações organizacionais da Rede Pintadas e das organizações integrantes, com o propósito de estruturar produtos de comunicação externa. Essas ações permitirão à Rede prover meios tangíveis de comunicação e intercâmbio para suas organizações (boletins, portfólio, site institucional, análise organizacional de cada integrante, mapeamento de tecnologias sociais e produtos). Além da Rede Pintadas, ainda no âmbito de comunicação, o Programa visou estruturar um sistema de informações municipais de Pintadas.
Este documento discute a importância do associativismo no meio rural brasileiro. Ele destaca que as pessoas se associam naturalmente para alcançar objetivos comuns e que uma associação formalizada pode ajudar produtores e trabalhadores rurais a melhorar suas vidas e enfrentar desafios. Também descreve comportamentos que favorecem e dificultam o desenvolvimento de associações e as principais etapas para criar e gerir uma associação rural.
O documento discute os problemas do atual sistema socioeconômico, como sendo insustentável e injusto, e propõe características para um sistema monetário que promova o desenvolvimento sustentável e justo. Apresenta exemplos de moedas complementares ao redor do mundo e conclui com perguntas sobre o tema.
O Banco Palmas foi fundado em 1998 por Joaquim Melo para gerar renda e empregos na comunidade da favela Conjunto Palmeiras no Ceará. O banco oferece microcrédito e uma moeda social local chamada Palma para estimular o consumo e a produção dentro da comunidade. Atualmente, o Banco Palmas possui diversos programas sociais e 200 comerciantes aceitam pagamentos com a Palma, beneficiando mais de 2.500 famílias.
PRINCIPIOS E PRÁTICA DE COOPERATIVISMO, de Luís António Pardal (1977)Victor Mendes
A empresa está enfrentando desafios financeiros devido à queda nas vendas e precisa cortar custos. O departamento de marketing será reestruturado e alguns funcionários serão demitidos para reduzir gastos. Uma campanha agressiva de marketing digital será lançada para impulsionar as vendas e gerar receita.
A DOUTRINA ANARQUISTA AO ALCANCE DE TODOS, de José Oiticica (1925)Victor Mendes
«Em “A Doutrina Anarquista ao alcance de todos”, José Oiticica aborda o anarquismo com uma linguagem simples, e de forma totalmente acessível a todos. Assim com menciona seu subtítulo, essa é uma obra realmente ao alcance de todos os leitores, seja eles operários, estudantes, etc. Aborda questões como a teoria anarquista - como era discutida nesse determinado momento histórico - aborda questões eleitorais, inclinando-se ao boicote eleitoral, faz também dura criticas ao Estado, e á economia burguesa, aproveita para mencionar a religião, e abordar seu pensamento anticlerical, entre outras questões importantes.»
UPLOAD:
www.NOVACOMUNIDADE.org
MODELO COOPERATIVO FAMILIAR
"Tudo que o homem não conhece não existe para ele. Por isso o mundo tem, para cada um, o tamanho que abrange o seu conhecimento."
(Carlos Bernardo González Pecotche)
"Um povo ignorante é um instrumento cego da sua própria destruição."
(Simón Bolivar)
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2) O governo estadual criou a Diretoria de Apoio ao Cooperativismo para inserir o sistema cooperativista em políticas públicas de apoio.
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1) O documento discute novos modelos de negócios que visam gerar impacto social e ambiental positivo, como negócios sociais, cooperativas e economia solidária.
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3) A economia solidária propõe uma nova visão de produção e consumo baseada em princ
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1) Associativismo refere-se à união de pessoas ou empresas para alcançar objetivos comuns, podendo ser formal ou informal.
2) Cooperativas são associações formais que desenvolvem atividades econômicas em benefício dos sócios.
3) Associações diferem de cooperativas por não terem fins lucrativos e não poderem desenvolver atividades comerciais.
A UPM é um movimento social com objetivos políticos de mudar a realidade das pessoas através da luta por democracia, liberdade, trabalho, renda, saúde, educação e contra a violência. Ao longo das décadas, a UPM se organizou nas comunidades da zona sul de SP promovendo alfabetização, organização comunitária e lutas por direitos. Atualmente, a UPM atua por meio do Banco Comunitário União Sampaio e projetos sociais, culturais e profissionalizantes na região do Jard
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Este documento descreve várias organizações da sociedade civil que prestam apoio a pessoas com patologias ou dependências. Detalha as atividades e objetivos de associações como a CAIS, Reto à Esperança, Abraço, que fornecem apoio psicológico, social e material a dependentes de substâncias ou pessoas com HIV/AIDS.
Apresentação hub escola_inovação no financiamento de causasRodrigo Alvarez
O documento discute a história recente da sociedade civil organizada no Brasil desde a década de 1990, destacando eventos-chave como a Constituição Cidadã de 1988, a Rio-92, e o surgimento de novas formas de financiamento e ativismo nas décadas seguintes. A linha do tempo também ressalta os desafios enfrentados pelo setor, como a "CPI das ONGs" e a crise de confiança, e como as organizações têm se adaptado a novas tecnologias e demandas da sociedade.
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O "Programa Pintadas: memória, identidade e comunicação para o desenvolvimento" está direcionado para o Município de Pintadas/BA, situado no Semi-Árido baiano, localizado a 300 Km de Salvador, às margens da BR-116, no Território de Identidade Bacia do Jacuípe.
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Este documento discute a importância do associativismo no meio rural brasileiro. Ele destaca que as pessoas se associam naturalmente para alcançar objetivos comuns e que uma associação formalizada pode ajudar produtores e trabalhadores rurais a melhorar suas vidas e enfrentar desafios. Também descreve comportamentos que favorecem e dificultam o desenvolvimento de associações e as principais etapas para criar e gerir uma associação rural.
O documento discute os problemas do atual sistema socioeconômico, como sendo insustentável e injusto, e propõe características para um sistema monetário que promova o desenvolvimento sustentável e justo. Apresenta exemplos de moedas complementares ao redor do mundo e conclui com perguntas sobre o tema.
O Banco Palmas foi fundado em 1998 por Joaquim Melo para gerar renda e empregos na comunidade da favela Conjunto Palmeiras no Ceará. O banco oferece microcrédito e uma moeda social local chamada Palma para estimular o consumo e a produção dentro da comunidade. Atualmente, o Banco Palmas possui diversos programas sociais e 200 comerciantes aceitam pagamentos com a Palma, beneficiando mais de 2.500 famílias.
Semelhante a O que faz com que as cooperativas sejam bem sucedidas? (20)
PRINCIPIOS E PRÁTICA DE COOPERATIVISMO, de Luís António Pardal (1977)Victor Mendes
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MODELO COOPERATIVO FAMILIAR
"Tudo que o homem não conhece não existe para ele. Por isso o mundo tem, para cada um, o tamanho que abrange o seu conhecimento."
(Carlos Bernardo González Pecotche)
"Um povo ignorante é um instrumento cego da sua própria destruição."
(Simón Bolivar)
SOBRE O ESPÍRITO DO COOPERATIVISMO, de António Sérgio (1958)Victor Mendes
«É o cooperativismo, muito principalmente, um movimento de reforma moral e social, feito pelo povo por acção libérrima, sem a mínima dependência dos maiorais do Estado. Pretende abolir os antagonismos de interesses, tornar possíveis as relações amigáveis em todas as circunstâncias do nosso viver comum,
assentar a sociedade sobre o auxílio mútuo, suprimir as barreiras profissionais e de classe, abrandar a dureza das necessidades económicas, e em suma instaurar uma civilização mais nobre, que mereça apelidar-se de «civilização cristã», de acordo com a moral da fraternidade evangélica. É a busca de uma democracia de cunho popular cem por cento, por isso que realizada pelo próprio povo, - e não por políticos que se impõem ao povo e que dizem proceder como delegados seus; é o anseio da paz e da justiça sociais alcançadas por caminhos imediatos e directos, evitando-se o circuito das intrigas partidárias, das assembleias legislativas, das rivalidades de grupos, das ciumeiras dos chefes, dos maquinismos burocráticos, das azáfamas dos ministérios. Crê o cooperativismo que não falta ao povo a capacidade para emancipar-se por sua acção quotidiana (dado que um escol de individualidades cultas lhe ensine os processos de que deverá servir-se) e que são sim os povos empreendedores e enérgicos que suscitam o aparecimento dos seus bons governos, e não os governos que melhoram os povos, ou que outorgam a estes a verdadeira ordem, ou que estabelecem num país uma justiça autêntica. A justiça social só será um facto quando for construída pela própria Grei, sem recurso aos agentes do poder central. Tal o objectivo, o programa do cooperativismo: e «socialismo libertário» lhe chamo eu por isso.»
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MODELO COOPERATIVO FAMILIAR
"Tudo que o homem não conhece não existe para ele. Por isso o mundo tem, para cada um, o tamanho que abrange o seu conhecimento."
(Carlos Bernardo González Pecotche)
"Um povo ignorante é um instrumento cego da sua própria destruição."
(Simón Bolivar)
O PRINCIPIO DA COOPERAÇÃO, de Mauricio Adballa (2002)Victor Mendes
1) O documento discute como uma racionalidade baseada na cooperação tornaria as pessoas mais próximas da essência humana, ao contrário da competição que leva à aniquilação da espécie.
2) Ele argumenta que apenas soluções baseadas na cooperação podem resolver as crises globais relacionadas à produção e sociabilidade, ao contrário da lógica do mercado competitivo.
3) Defende que uma economia cooperativa colocaria as necessidades humanas acima do lucro, distribuiria riqueza de forma mais igualitária e eliminaria problemas como dese
COOPERATIVISMO, Discursos políticos, de Henrique de Barros (1978)Victor Mendes
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As regras propostas exigiriam que os fabricantes de veículos autônomos assumam mais responsabilidade por acidentes e forneçam mais dados sobre o desempenho do veículo para reguladores. Os fabricantes teriam que mostrar que sistemas autônomos são seguros antes de colocá-los à venda.
CHEGAR NOVO A VELHO, do Dr. Manuel Pinto Coelho (2015)Victor Mendes
O documento discute a importância da educação para o desenvolvimento econômico e social de um país. Ele argumenta que investimentos em educação melhoram a produtividade e a capacidade de inovação, levando a maiores ganhos de produtividade ao longo do tempo. Além disso, uma população mais educada promove sociedades mais estáveis e democráticas.
REPENSAR A ECONOMIA, de Ivo Gomes Francisco (2014)Victor Mendes
A União Europeia está enfrentando desafios sem precedentes devido à pandemia de COVID-19 e à invasão russa da Ucrânia. Isso destacou a necessidade de autonomia estratégica da UE em áreas como energia, defesa e tecnologia digital para garantir sua segurança e prosperidade a longo prazo. A Comissão Europeia propôs novas iniciativas para fortalecer a resiliência econômica e geopolítica do bloco.
Só a democracia permite que haja recursos para a próxima geraçãoVictor Mendes
Estudo feito por cientistas da Universidade de Yale, em New Haven, EUA, publicado na revista Nature com o título invulgarmente simples e poético “Cooperar com o futuro” mostra que maioria das pessoas está disposta a sacrificar recursos para si em prol das gerações futuras, mas para que a minoria egoísta não os esgote é necessário garantir que todos consomem a mesma quantidade.
Porque uma economia cooperativa? ( Palestra 07.02.2015)Victor Mendes
1) A desigualdade econômica está diretamente relacionada a problemas sociais como criminalidade e saúde mental. Sistemas como cooperativas, empresas sociais e moedas comunitárias podem ajudar a reduzir desigualdades.
2) Cooperativas distribuem lucros entre os trabalhadores em vez de privilegiar acionistas, e exemplos como Mondragón mostraram grande sucesso econômico e social.
3) Empresas sociais priorizam o benefício social sobre o lucro individual, enquanto bancos sem juros e
[1] O documento discute um novo modelo econômico cooperativo chamado Modelo Cooperativo Familiar que tem como objetivo colocar a humanidade a cooperar em vez de competir.
[2] O palestrante afirma que a sobrevivência da maioria da humanidade depende da adoção deste modelo específico.
[3] Ele explica que a única solução para os problemas atuais é aquela que coloque toda a humanidade a cooperar, ao invés de soluções individuais ou competição, que são incompletas e morosas.
"A PSICOLOGIA DA COOPERAÇÃO E CONSCIÊNCIA GRUPAL" de Torkom Saraydarian (1990)Victor Mendes
Este documento discute a psicologia da cooperação e consciência grupal. Resume os principais pontos sobre como desenvolver a consciência grupal através da cooperação, respeito mútuo, objetivos comuns e proteção dos membros do grupo. Também explica como a falta de consciência grupal causa problemas para a humanidade.
Austrália, primeira cooperativa eólica comunitária, hepburn wind community wi...Victor Mendes
O primeiro parque eólico comunitário da Austrália, localizado em Daylesford, Victoria, está em operação há mais de dois anos. O parque consiste em duas turbinas eólicas que fornecem energia suficiente para 2000-2200 lares, permitindo à pequena cidade de 2500 habitantes anular sua pegada de carbono. O parque foi financiado por 2000 investidores locais e fornece fundos comunitários para projetos sustentáveis.
Tabela de taxa de encerceração mundial por paísesVictor Mendes
This document summarizes prison population statistics from around the world based on the latest data available in early 2011. It provides country-by-country details on the total prison population, date of data, national population estimates, and prison population rates. Some key findings are that over 10 million people are imprisoned globally, nearly half in the US, Russia, or China; the US has the highest prison rate per capita; and prison populations have grown in the vast majority of countries surveyed over the past decade. Comparability between countries is limited by differences in practices and data availability.
Estudo sobre a Empresa Social como uma ferramenta para se alcançar a prosperi...Victor Mendes
1. O documento discute o conceito de desenvolvimento e como a empresa social pode contribuir para um desenvolvimento sustentável.
2. Existe um debate sobre se desenvolvimento significa crescimento econômico ou algo mais amplo relacionado ao bem-estar humano.
3. A empresa social, ao priorizar benefícios socioambientais em vez de lucro, pode ajudar a romper a dependência do crescimento econômico constante e promover uma prosperidade mais duradoura.
Cooperativismo, Artigo de Glória Rebelo (Professora Universitária)Victor Mendes
Cooperativismo, Artigo de Glória Rebelo (Professora Universitária).
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www.NOVACOMUNIDADE.org - O MODELO COOPERATIVO FAMILIAR
www.MDDVTM.org/educacao - MOVIMENTO DE DEMOCRACIA DIRECTA EDUCATIVA
"Tudo que o homem não conhece não existe para ele. Por isso o mundo tem, para cada um, o tamanho que abrange o seu conhecimento."
(Carlos Bernardo González Pecotche)
"Um povo ignorante é um instrumento cego da sua própria destruição."
(Simón Bolivar)
Duas redes de supermercado cooperativos dominam a Suíça (Swissinfo)Victor Mendes
Duas redes de supermercado dominam o mercado suíço: Migros e Coop. Juntos, eles vendem 70% de todos os produtos alimentícios consumidos no país. Recentemente, Coop ultrapassou Migros em volume de vendas após adquirir uma empresa europeia. Apesar disso, ambos mantêm quase um duopólio no setor, com margens de lucro maiores do que em outros países europeus.
Cooperativa é um capital de democracia (Swissinfo)Victor Mendes
As Nações Unidas declararam 2012 como o Ano Internacional da Cooperativa para reconhecer o papel das cooperativas no desenvolvimento socioeconômico de centenas de milhões de pessoas. Uma cooperativa é uma associação de pessoas que se unem para realizar objetivos econômicos, sociais e culturais comuns através de uma empresa de propriedade coletiva e controle democrático. Existem atualmente um bilhão de sócios de cooperativas em todo o mundo.
Na Grécia o "Jornal dos Jornalistas" vai funcionar como uma cooperativa, em que os detentores do jornal serão os próprios jornalistas.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/grecia-vai-ter-um-jornal-em-que-os-jornalistas-sao-quem-mais-ordena-1569294
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www.NOVACOMUNIDADE.org - O MODELO COOPERATIVO FAMILIAR
www.MDDVTM.org/educacao - MOVIMENTO DE DEMOCRACIA DIRECTA EDUCATIVA
"Tudo que o homem não conhece não existe para ele. Por isso o mundo tem, para cada um, o tamanho que abrange o seu conhecimento."
(Carlos Bernardo González Pecotche)
"Um povo ignorante é um instrumento cego da sua própria destruição."
(Simón Bolivar)
O documento descreve o mistério da saúde notável dos moradores de Roseto, uma pequena cidade italiana nos Estados Unidos. O médico Stewart Wolf investigou e descobriu que a baixa taxa de doenças cardíacas em Roseto não se devia a dieta, exercícios ou genes, mas sim à forte cultura e estrutura social da comunidade, que oferecia apoio e isolamento do estresse do mundo moderno.
O Supermercado das Pessoas / The People’s SupermarketVictor Mendes
"Em Londres, um grupo de pessoas criou o "The People’s Supermarket", ou, "O Supermercado das Pessoas". A ideia foi desenvolvida no começo de 2009 inspirado no exemplo do Park Slope Food Co-operative, da cidade de Nova York, EUA. Neste novo modelo, as pessoas tornam-se membros do negócio (e cada membro é também dono) e oferecem horas de trabalho voluntário. Assim, ganham, entre outras coisas, o direito a descontos nas compras. Além do preço menor para os membros, os produtos já têm o valor reduzido, uma vez que o quadro de funcionários fixos é bem pequeno em relação a um supermercado comum."
http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/entenda-como-funciona-um-supermercado-colaborativo-que-nao-visa-ao-lucro-pelo-lucro/
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"Tudo que o homem não conhece não existe para ele. Por isso o mundo tem, para cada um, o tamanho que abrange o seu conhecimento."
(Carlos Bernardo González Pecotche)
"Um povo ignorante é um instrumento cego da sua própria destruição."
(Simón Bolivar)
O Supermercado das Pessoas / The People’s Supermarket
O que faz com que as cooperativas sejam bem sucedidas?
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O que faz com que as cooperativas sejam bem sucedidas?
Por admin ⋅ 1 de Novembro de 2012 ⋅ Escrever comentário
NOS Tópicos: cooperativas
R.M. Baseman, investigador associado e conselheiro do Instituto
de Investigação PROUT da Venezuela (PRI-VEN) realizou uma pesquisa passiva na internet para encontrar um consenso mundial
sobre a questão do sucesso das cooperativas. Primeiro, Baseman encontrou uma fonte de artigos e publicações em que os autores
expressaram opiniões e conclusões sobre o sucesso e o fracasso de cooperativas. As fontes reflectem a experiência de todos os
continentes e de mais de 10 países, incluindo os da Organização Internacional do Trabalho, a Aliança Cooperativa Internacional e
das Nações Unidas. Estudando isto, ele localizou 175 factores para o sucesso, que ele agrupou em 13 categorias, em termos de
prioridade, de acordo com o número de respostas semelhantes:
Ambiente de apoio1.
Planeamento sólido antecipado2.
Benefícios económicos reais para os membros3.
Gestão qualificada4.
Acreditar nos conceitos das cooperativas5.
Desenvolvimento de base e liderança6.
Financeiramente auto-sustentável7.
Inovação e adaptação8.
Estrutura eficaz e operacional9.
Trabalho em rede com outras cooperativas10.
Comunicações11.
Interesses comuns dos membros12.
2. Educação13.
As cooperativas, muito mais do que as corporações, reflectem melhor a vida e os pensamentos dos membros-proprietários. Se os
interesses comuns dos membros e os interesses das cooperativas são postos de lado, as cooperativas desaparecem.
“Empresas Cooperativas Bem Sucedidas Transformam uma Comunidade através do Estabelecimento da Democracia
Económica.”
Todos os factores básicos para o sucesso em qualquer negócio também se aplicam às cooperativas, como seria de esperar: tem de
haver uma procura real pelo produto; o planeamento tem que ser completo e realista; e a empresa tem de ganhar dinheiro. Há
também diferenças claras entre cooperativas de consumidores e de produtores, fazendo com que os factores para o sucesso,
também sejam um pouco diferentes. Por exemplo, o apoio difundido da comunidade a uma cooperativa de consumo é essencial,
porque sem milhares de clientes regulares terá que fechar. Por outro lado, uma cooperativa que fabrica soluções de automatização,
por encomenda, para a indústria, é muito menos dependente do apoio da comunidade. [1]
Exemplos de Cooperativas de Pequena Escala em Maleny [2]
Maleny é uma pequena cidade de 5.000 habitantes situada a 100 quilómetros a norte de Brisbane na Sunshine Coast da Austrália.
Vinte cooperativas bem sucedidas funcionam em Maleny, ligando todos os aspectos da vida da comunidade: um banco
cooperativo, uma cooperativa de consumo de alimentos, um clube cooperativo, uma cooperativa de artistas, uma cooperativa de
trocas sem o uso de dinheiro, uma estação de rádio cooperativa, uma cooperativa de cinema, quatro cooperativas ambientais e
vários estabelecimentos cooperativos comunitários.
Sistema Bancário Sustentável MCU (“Maleny Credit Union”, União de Crédito de Maleny)
A União de Crédito Maleny foi iniciada em 1984 com o objectivo de criar uma instituição ética financeira que ajude a autonomia
financeira regional, fazendo empréstimos exclusivamente a pessoas e projectos locais. Inicialmente, foi composta por voluntários,
que trabalhavam alugando quartos e registavam os depósitos de forma manual num diário. No primeiro dia de operações, a
população local depositou mais de 25.000 dólares Americanos.
Hoje, a MCU cresceu para cima de 5.500 membros-proprietários, e 52 milhões de dólares em activos, incluindo o seu próprio
edifício. Pessoas de toda a Austrália investem o seu dinheiro com a União de Crédito; cerca de metade dos seus depósitos vêm de
fora da comunidade.
As ofertas de serviços da MCU incluem poupança, cheques, empréstimos, cartões de crédito, contas de depósito a prazo,
poupança-reforma ética e seguros. Desde a sua criação, a União de Crédito tem feito vários pequenos empréstimos a pessoas
locais que teriam sido impedidas de contrair empréstimos em bancos maiores. Estes empréstimos têm ajudado a comprar um
terreno, a construir as suas próprias casas, e iniciar mais de 100 novos negócios geradores de empregos. Apesar de algumas
dificuldades iniciais, hoje a MCU é extremamente bem sucedida, principalmente porque desenvolveu o equilíbrio certo entre o
conhecimento financeiro e o espírito de cooperação. [3]
Cooperativas de Consumidores de Alimentos
Em 1979, um pequeno grupo de pessoas, que queriam alimentos integrais, cultivados e desenvolvidos por agricultores locais,
formaram a Maple Street Co-op. Hoje em dia, esta gere uma loja a retalho de comida saudável e orgânica, na rua principal de
Maleny, aberta sete dias por semana, com 1.700 membros activos. Possui mais de 40 funcionários e stocks com mais de 4.500
produtos para a saúde. Embora funcione como cooperativa de consumidores, também vende ao público [4].
A primeira prioridade desta cooperativa é fornecer alimentos orgânicos. Concentram-se em alimentos produzidos localmente e, se
isso não for possível, produtos que sejam produzidos na Austrália. Recusam-se a armazenar ou a ter algo na sua oferta ao público
que contenha material geneticamente modificado, assim como produtos de empresas que consideram ser exploradoras de pessoas
ou do meio ambiente. Esta cooperativa actua sobre o princípio do consenso de tomada de decisão.
No início, o trabalho na cooperativa foi voluntário, mas com o crescimento do negócio, o número de trabalhadores assalariados
aumentou lentamente. Durante os seus 32 anos de actividade, tem vindo a superar vários obstáculos primordiais. Em diversos
3. momentos da sua existência, a cooperativa lidou com problemas como falta de um plano de negócios viável, gestão de perdas,
tomada de decisões de investimento pobres, falta de gestão financeira experiente, e ter gasto bastante tempo a resolver diferenças
de opinião entre os seus membros.
Ao aprender com a experiência, a cooperativa desenvolveu gradualmente um sólido plano estratégico e financeiro. Durante a
última década, a cooperativa teve lucros. No entanto, está estruturada como uma empresa sem fins lucrativos, deste modo os
lucros, ou são reinvestidos para expandir os serviços da cooperativa e desenvolver a sua infra-estrutura, ou são doados para
actividades comunitárias.
Em 2006, a Maple Street Co-op, escolheu compartilhar a gestão com o Clube Upfront, uma restaurante cooperativa, com bar e
sala de entretenimento situada na loja ao lado. O clube ainda funciona como um “coração social” acolhedor e amigável para a
população de Maleny. Recebem regularmente noites de cinema, sessões abertas de convívio, exposições de arte, angariação de
fundos e noites de jogo, juntamente com uma grande variedade de música ao vivo. Os voluntários ajudam em muitas áreas do
Clube, desde lavar pratos, a eventos de planeamento e acções de renovação da propriedade. As duas cooperativas juntas
produzem mais de 2 milhões de dólares em fluxo de caixa anual.
Outras Cooperativas em Maleny
Maleny tem um dos programas do Sistema de Transferência Local de Energia (LETS-Local Energy Transfer System) com maior
sucesso da Austrália. Funciona como uma cooperativa sem trocas monetárias, cujos membros comercializam os seus produtos e
prestam serviços uns aos outros sem o uso do dinheiro. Em vez disso, usam uma moeda local: o Bunya, assim chamado em
lembrança de um fruto local. Isto permite que pessoas com pouco ou nenhum dinheiro participem na economia local. [5]
O Jardim de Infância da Comunidade de Maleny foi construído por um grupo de voluntários da comunidade em 1939. Hoje em
dia, ainda funciona nas mesmas instalações, com um belo jardim paisagístico à entrada. O jardim de infância é dirigido por um
conselho eleito.
Maleny tem três cooperativas ambientais. A Barung Landcare é uma das centenas de grupos de base comunitária, que cuidam da
terra, por toda a Austrália; dirige um viveiro de sucesso, providencia educação ambiental e promove a colheita sustentável de
madeira nativa. A Booroobin Bush Magic gere um viveiro para a floresta tropical, enquanto a Green Hills Fund trabalha para
reflorestar o interior de Maleny.
Existem quatro cooperativas comunitárias estabelecidas em Maleny, incluindo a vila de permacultura Crystal Waters. A povoação
de Crystal Waters aloja 200 residentes em lotes privados com perto de meio-hectar, cada. Dois lotes comunitários, que são
propriedade de uma cooperativa de moradores, incluem edifícios para eventos comunitários, pequenas empresas e um mercado
mensal. A Comunidade Cooperativa de PROUT tem 10 famílias e usa a metade das suas terras para a Escola Primária River, com
mais de 200 alunos em 25 hectares de terra de uma bonita floresta tropical. [6]
A Experiência Cooperativa Venezuelana
A primeira cooperativa legal na Venezuela foi uma associação de poupanças e empréstimos formada em 1960. Até ao final de
1998, existiam 813 cooperativas inscritas com 230.000 membros. A maioria destas ainda estão activas, fortes e resilientes, pois
foram criadas pelos membros sem apoio do governo ou qualquer financiamento. Por exemplo, as Cooperativas de Serviços Sociais
do Estado de Lara (Cecosesola), fundadas em 1967, incluem agora cooperativas de consumidores e produtores na área alimentícia
que prestam serviços a 60 mil pessoas todas as semanas, de crédito mútuo, clínicas de saúde e uma rede de cooperativas de casas
funerárias que é número um na região oeste. [7]
Quando o presidente Hugo Chávez assumiu o cargo no início de 1999, começou a enfatizar as cooperativas, a fim de transformar
as propriedades em formas colectivas de posse e gestão como chave para a Revolução Boliveriana. Em 2005 apelou por um
“socialismo do século XXI”. O seu programa de formação de emprego para desempregados, Missão Vuelvan Caras (“Voltar a
Encarar”), incluía educação cooperativa e incentivou todos os formandos para formarem uma cooperativa. O registo das
cooperativas foi tornado gratuito; foram isentas do imposto de renda; o micro-crédito foi disponibilizado, e foram aprovadas leis
orientado o governo a dar preferência às cooperativas na adjudicação de contratos.
4. O objectivo era transformar uma economia orientada para o lucro capitalista, numa que fosse orientada para o desenvolvimento
social endógeno e sustentável, envolvendo aqueles que tinham sido marginalizados ou excluídos. O resultado foi a criação
fenomenal de 262.904 cooperativas registadas até ao final de 2008, mas muitas delas nunca se tornaram activas ou colapsaram. O
instituto de supervisão de cooperativas nacionais, SUNACOOP, reconheceu como cooperativas em funcionamento cerca de
70.000 [8], número que ainda é o maior total para qualquer país depois da China.
A maioria das cooperativas têm poucos membros sem qualificação. Devido à alta taxa de fracasso entre as cooperativas registadas,
em 2005, o presidente mudou a abordagem do governo, de cooperativas para empresas socialistas e aquisições de fábricas pelos
trabalhadores. Desta forma, o governo paga os salários, mas mantém a propriedade. PROUT por outro lado, apoia a propriedade
pelo trabalhador, bem como a gestão pelos trabalhadores.
O Instituto de Investigação de PROUT da Venezuela (PRIVEN – PROUT Research Institute of Venezuela) elaborou dois
estudos, em 2007, e um acompanhamento em 2010, para entender os problemas e as necessidades das 40 cooperativas do distrito
rural de Barlovento, situado a duas horas de carro a leste de Caracas. Mais de 90 por cento da população são afro-venezuelanos,
descendentes de ex-escravos, que historicamente sofreram o racismo e a discriminação. O distrito tem altos níveis de pobreza e
desemprego, disparidade económica e emigração para as cidades.
O objectivo destes estudos foi diagnosticar os problemas e desafios que o trabalhador de empresas públicas enfrenta.Os
resultados mostram que:
Três anos após o primeiro estudo, oitenta e cinco por cento das cooperativas ainda estão a funcionar, com pouco apoio do
governo ou nenhum.
Aquelas que fecharam, bem como algumas que sobreviveram foram roubadas por gestores de cooperativas corruptos.
Sessenta por cento dos membros das cooperativas não tiveram formação em cooperativas.
A maioria dos trabalhadores acreditam que recebem o mesmo salário ou menos do que se estivessem trabalhando para
empresas privadas.
Há pouca intercooperação entre cooperativas, assim como pouco apoio da comunidade de Barlovento.
As cooperativas mais estáveis são aquelas em que os membros providenciaram pelo menos parte do capital inicial.
Claramente, as cooperativas da Venezuela precisam de formação prática e consultores sensíveis às necessidades gerais.
Directrizes para cooperativas bem sucedidas
Os sucessos das cooperativas Maleny foram alcançados através de grandes lutas ao longo das duas últimas décadas. Em Maleny
os proutistas, em consenso com outros membros dos comités de gestão, elaboraram as directrizes que consideram importantes na
construção de empresas cooperativas de sucesso:
Satisfazer a necessidade. As pessoas têm de se unir, a fim de atender a uma necessidade genuína na comunidade. Não
importa o quão boa é a ideia, pois se não houver uma necessidade da comunidade, a empresa não terá sucesso.
Estabelecer um grupo de fundadores. Algumas pessoas dedicadas têm de assumir a responsabilidade de levar a ideia inicial
até à criação. No entanto, uma pessoa terá de fornecer a liderança.
Comprometer-se com uma visão. Comprometer-se com os ideais e valores implícitos nas empresas cooperativas, e tentar
garantir que tanto os membros como a gestão são honestos, dedicados e competentes.
Realizar um estudo de viabilidade. Avaliar objectivamente a percepção da necessidade, e determinar se o empreendimento
proposto pode suprimir essa necessidade através da realização de um estudo de viabilidade.
Estabelecer fins claros e objectivos. Os membros de cada empresa devem formular fins claros e objectivos através de
consensos. Estes fins e objectivos irão ajudar a dirigir tudo a partir do foco inicial do grupo fundador para estratégias
promocionais e processos orçamentais nos próximos anos.
Desenvolver um bom plano de negócios. A empresa vai necessitar de capital, terá de gerir as finanças de forma eficiente, e
em algum momento irá ter que tomar decisões efectivas sobre empréstimos, pagamentos e alocação de lucro.
Assegurar o apoio e o envolvimento dos membros. Os membros são proprietários da própria empresa – a cada passo, o seu
apoio e envolvimento são essenciais.
Estabelecer um local. Assegurar instalações operacionais adequadas para a empresa, na melhor localização possível na
comunidade.
Obter gestão qualificada. De dentro da comunidade, trazer para a empresa as pessoas que têm as qualificações necessárias
5. nas áreas de gestão, negócios finanças, sistema judicial e de contabilidade.
Continuar a educação e formação. Idealmente, os membros terão capacidades necessárias, em particular, qualidades de
comunicação e desenvolvimento interpessoal necessárias, para executar o empreendimento com sucesso. Caso isso não
aconteça, vão ter de desenvolver tais capacidades ou trazer novos membros que as têm.
Regras de Ouro Estratégicas para uma Comunidade Económica
Comece em pequena escala, com as competências e os recursos disponíveis na comunidade.
Faça uso de modelos de referência, sempre que possível, aqueles com experiência no desenvolvimento da comunidade.
Verifique se a empresa envolve tantas pessoas quanto possível.
Benefícios à comunidade
Empresas cooperativas beneficiam uma comunidade de muitas maneiras. Juntam as pessoas, incentivam-nas a usar as suas
capacidades e talentos, e proporcionam-lhes uma oportunidade de desenvolver novas capacidades. Fortalecem a comunidade,
criando um sentimento de pertença, promovendo relações estreitas entre os diferentes tipos de pessoas, e capacitam-nas para
tomar decisões para o desenvolvimento de sua comunidade.
Tudo isto fomenta o espírito de comunidade. Trabalhando em conjunto, a comunidade é capaz de realizar muito mais do que
quando os indivíduos seguem caminhos separados.
A nível económico, as cooperativas promovem auto-suficiência económica regional e independência de controlo externo,
capacitando as pessoas locais. Criam emprego, fazem circular o dinheiro dentro da comunidade, e oferecem uma ampla gama de
bens e serviços. Como as empresas cooperativas são de propriedade dos próprios membros, os lucros permanecem na região
local. Deste modo, aumentam a riqueza e constroem a força da comunidade.
Em essência, empresas cooperativas de sucesso transformam uma comunidade através do estabelecimento de democracia
económica. Uma empresa cooperativa é o sistema sócio-económico do futuro. Com o capitalismo global terminalmente doente, o
desenvolvimento de cooperativas como alternativas independentes faz todo o sentido. Em Mondragón, em Maleny, e na
Venezuela, esse futuro está agora a ser revelado.
Notas
1 O artigo completo e a base de dados estão disponíveis em: http://priven.org/publications/
2 Veja Jake Karlyle, “Maleny Cooperatives”. New Renaissance , Volume 12, No 2 (Winter, 2003-4), e o excelente documentário
de Alister Multimedia, “Creating Prosperous Communities: Small-Scale Cooperative Enterprises in Maleny”
http://alistermultimedia.nhlf.org/creating-prosperous-communities/
3 http://www.malenycu.com.au
4 http://www.maplestreetco-op.com
5 http://www.lets.org.au/qlets.html
6 http://www.amriverschool.org.
7 Carla Ferreira, “A cooperative where there are no positions, only tasks to be done: Cecosesola, Venezuela”.
http://priven.org/262/
8 Dario Azzellini, “Venezuela’s Solidarity Economy: Collective Ownership, Expropriation and Workers Self-Management.”
WorkingUSA: The Journal of Labor and Society. Volume 12, Issue 2, junho de 2009, pp 171-191.
Extraído de: Após o Capitalismo: Democracia Económica em Acção por Dada Maheshvarananda (Puerto Rico: InnerWorld
Publications, 2012): www.aftercapitalism.org
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