1. O PANORAMA DA TRADUÇÃO
NO BRASIL NOS DIAS DE HOJE
Prof. Simone de Campos Reis
20.10.2012
2. “FOR this last half Year (in my case, since August
2008) I have been troubled with the disease (as I may
call it) of Translation ;… (Dryden’s preface to the book
below)
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6. Cícero (106-43 AC), estadista romano, orador e escritor traduziu
Protágoras de Platão (427-347 AC) e outras obras gregas para o
latim.
Sua abordagem da tradução: “significado para significado”
Plínio, o Jovem (62-113 d.C.), escritor romano, estadista e orador,
praticou e difundiu a tradução como técnica literária.
Sua abordagem para a tradução: “palavra por palavra”
São Jerônimo (340-420 d.C.), cristão ascético e estudioso da Bíblia
foi comissionado para traduzir o Novo Testamento do hebraico para
o latim não literário Padroeiro dos Tradutores.
Sua abordagem para a tradução: “significado para
significado”
8. 1550 – 1650:
Translators follow the author’s steps;
Translator = servant or slave;
The translator’s work infinitely inferior to the original;
The back of a tapestry;
A candle light compared to sunlight
After 1650
The translator preserving the original ‘flame’, adding
something from him/herself to ‘preserve’ the essence of the
original;
The translator is no longer a servant;
Now the translator is a friend and an adviser;
He/she may have a strong affinity with the author
9. The “Translators’ Introduction of the authorized version of
The Holy Bible of 1611 sees the translator as someone who
removes the veil and provides light:
10. “É a tradução que abre a janela, para
deixar a luz entrar; que quebra a
casca, a fim de podermos comer a
polpa; que abre a cortina, a fim de
podermos olhar o lugar mais
sagrado; que remove a tampa do
poço, a fim de podermos tirar água...”
11. DRYDEN (1631 – 1700)
No seu “Prefácio às Cartas de Ovídio” (1680),
propõe três tipos de tradução:
(1) Metáfrase: verter palavra por palavra;
(2) Paráfrase: tradução do sentido;
(3) Imitação: recriação.
13. A tradução deve reproduzir em sua totalidade a
ideia do texto original;
O estilo da tradução deve ser o mesmo do
original; e
A tradução deve ter toda a fluência e a
naturalidade do texto original.
14. No
1º documento Carta de Pero Vaz de Caminha;
Tradução de textos religiosos pelos jesuítas para a língua Nheengatu;
Padre José de Anchieta (Arte da gramática na língua mais usada na
Costa do Brasil);
Padre Antônio de Araújo traduziu o catecismo na língua Nheengatu
(Catecismo na língua brasílica);
Primeiros Intérpretes: Francisco Bruzo de Espiñoso; Diogo de Castro;
As línguas francês, holandês, inglês e espanhol multilinguismo e
Tradução (tempos coloniais);
Educação (até 1759) bilíngue – Português e Nheengatu;
15. Receoso do crescente poder dos jesuítas, o Marques de
Pombal os expulsa de Portugal e do Brasil em 1759;
1808 – Chegada da família real ao Brasil a língua
portuguesa em alta; – Impressão Régia- monopólio de
impressão; Brasileiros educados – liam e falavam em
francês; português – usada para falar com os servos e na
administração pública e impressa;
1823 Português – língua oficial do Brasil
.................................................
16. OS ESTUDOS DA TRADUÇÃO NO
1952- publicação do primeiro livro sobre
tradução em nosso país, Escola de tradutores, de
Paulo Rónai;
Estudos que foram desenvolvidos por tradutores,
por especialistas que têm na tradução o seu foco
central:
Tradução e ruído na comunicação teatral, de Geir
Campos,1982;
A tradução técnica e seus problemas, coletânea
organizada por Waldivia Portinho, 1983/4;
Tradução intersemiótica, de Julio Plaza, 1987;
17. A formação do tradutor em nível universitário Delton
de Mattos, 1980;
Byron no Brasil: traduções, de Onédia Barboza, 1974;
A presença de Oscar Wilde na “belle époque” literária
brasileira, de Gentil de Faria, 1988;
Em um período de 38 anos a partir do pioneiro Escola
de tradutores, até o livro de Paes, treze livros, cinco
coletâneas e um periódico que se manteve durante
seis anos;
Associação Brasileira de Tradutores, ABRATES
(19740, Sindicato Nacional dos Tradutores, SINTRA
(1999)
18. Os estudos da tradução caracterizam-se por acentuada
diversidade que decorre do fato de que a tradução opera
na diferença entre línguas, culturas, momentos
históricos, subjetividades etc;
Um terreno para o qual convergem interesses a
inúmeros campos do saber: filosofia, literatura,
psicologia, antropologia, etnografia e tantos outros;
Caráter multidisciplinar da disciplina - como a
linguística, a história, os estudos literários e os estudos
culturais;
Diversidade temática - acompanha a produção humana
em todas as suas esferas – científica, tecnológica,
midiática, política, etc;
Necessidade de estruturação dos estudos da tradução
em diferentes áreas e subáreas para dar conta do amplo
espectro de suas práticas e modalidades.
19. A proposta de mapeamento de Williams & Chesterman, 2002
20. CONHECIMENTOS, HABILIDADES E
COMPETÊNCIAS
1. Competência linguística na língua materna;
2. Competência linguística prévia na(s) língua(s)
estrangeira(s);
3. Competência linguística a ser desenvolvida na(s)
língua(s) estrangeira(s);
4. Competência pragmática e sociolinguística na
língua materna;
5. Competência pragmática e sociolinguística na(s)
língua(s) estrangeira(s);
6. Conhecimento de ambas as culturas das línguas de
trabalho;
7. Conhecimentos temáticos (referentes a áreas
especializadas de conhecimento);
8. Terminologia;
9. Conhecimentos declarativos sobre tradução;
21. 10.Conhecimento relacionado à prática profissional;
11. Conhecimentos relacionados ao uso de fontes de
documentação;
12. Tecnologias que podem ser aplicadas à tradução;
13. Conhecimentos operativos/procedimentais sobre
tradução;
14. Aspectos cognitivos (processos mentais
inconscientes ou menos conscientes na atividade
Tradutória);
15. Aspectos metacognitivos (mecanismos cognitivos
que o tradutor competente);
16. Conhecimentos contrastivos (percepção consciente
das semelhanças/diferenças entre as competências
linguísticas e pragmáticas das duas línguas de
trabalho
17. Aspectos emocionais/subjetivos -
22. “O treinamento do tradutor não se resume à
geração de algumas habilidades; também é
necessária uma fundamentação teórica. Sem o
conhecimento de alguns conceitos e abordagens
da tradução, os alunos saberiam pouco ou nada
sobre o que é necessário para que os produtos de
sua atividade, os textos alvo, sejam adequados.
Entretanto, se eles aprenderem explicitamente,
desde o início de sua formação, o que é tradução
e o que compõe a competência tradutória, esse
conhecimento os ajudará a tomar decisões
fundamentadas na produção dos textos-alvo.”
(SCHÄFFNER, 2000)
34. Referências: de Tradução: a teoria na prática. 5ª.ed. São Paulo: Ática, 2007.
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• BARBOSA, Heloisa Gonçalves. Procedimentos Técnicos da Tradução. Campinas: Pontes. 2004.
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Acesso em 09.10.12
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