Este livro mostra o luto como uma coisa que todos enfrentam ao longo da vida. A perda e o luto subsequente fazem parte da vida e não há como fugir deste fato. O Décimo Segundo Passo diz que “temos que praticar estes princípios em todas as nossas atividades”. Estas atividades podem ser às vezes as perdas que se tem que enfrentar.
As emoções que não estão associadas ao contato físico, substâncias químicas ou hormônios que alteram nosso psiquismo também são influenciadas diretamente pelo nosso ponto de vista e acabamos por sentir exatamente o que pensamos, está diretamente relacionado, não generalizando, mas os pensamentos promovem sentimentos que dão origem as nossas ações.
Este livro detalha a personalidade do Rei Bebê – os traços infantis visíveis nas pessoas que atingiram a idade adulta sem adquirir maturidade emocional. Estes traços devem ser rendidos antes que se possa suspender inteiramente a dependência química – a presença desta personalidade de Rei Bebê pode acelerar a adicção ou conduzir à recaída.
A grandiosidade é uma característica presente na maioria das pessoas com problemas de dependência química. Este livro debate a natureza da grandiosidade, as suas causas, outros efeitos no caráter e sentimentos negativos associados a ela, assim como maneiras de ajudar a pessoa grandiosa a obter uma personalidade equilibrada.
Este livro mostra a opinião de uma pessoa que lutou regularmente com a negação. Conta, também com citações de especialistas, incidentes e exemplos de como outras pessoas lidaram ou resolveram problemas específicos. Tais incidentes são verdadeiros, mas os nomes foram substituídos por fictícios para proteger o anonimato de pacientes e amigos. Espero que seja útil.
Esta página é exclusiva para orientação familiar e informação de acontecimentos sobre Dependência Química. Todos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores.
Este livro refere-se ao pensamento característico que normalmente conduz uma pessoa em recuperação ao caminho da recaída. Algumas atitudes específicas são descritas a fim de auxiliar a uma avaliação de suas próprias tendências em relação a estas atitudes e, soluções práticas e funcionais são sugeridas.
Esta página é exclusiva para orientação familiar e informação de acontecimentos sobre Dependência Química. Todos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores.
Será que a espiritualidade se refere somente a Deus e à religião, ou terá um significado maior? Será a dependência química uma expressão destrutiva da nossa natureza espiritual? Este livro explora as relações com pessoas e situações, e analisa a diferença entre religião e espiritualidade no Programa de A.A.
As emoções que não estão associadas ao contato físico, substâncias químicas ou hormônios que alteram nosso psiquismo também são influenciadas diretamente pelo nosso ponto de vista e acabamos por sentir exatamente o que pensamos, está diretamente relacionado, não generalizando, mas os pensamentos promovem sentimentos que dão origem as nossas ações.
Este livro detalha a personalidade do Rei Bebê – os traços infantis visíveis nas pessoas que atingiram a idade adulta sem adquirir maturidade emocional. Estes traços devem ser rendidos antes que se possa suspender inteiramente a dependência química – a presença desta personalidade de Rei Bebê pode acelerar a adicção ou conduzir à recaída.
A grandiosidade é uma característica presente na maioria das pessoas com problemas de dependência química. Este livro debate a natureza da grandiosidade, as suas causas, outros efeitos no caráter e sentimentos negativos associados a ela, assim como maneiras de ajudar a pessoa grandiosa a obter uma personalidade equilibrada.
Este livro mostra a opinião de uma pessoa que lutou regularmente com a negação. Conta, também com citações de especialistas, incidentes e exemplos de como outras pessoas lidaram ou resolveram problemas específicos. Tais incidentes são verdadeiros, mas os nomes foram substituídos por fictícios para proteger o anonimato de pacientes e amigos. Espero que seja útil.
Esta página é exclusiva para orientação familiar e informação de acontecimentos sobre Dependência Química. Todos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores.
Este livro refere-se ao pensamento característico que normalmente conduz uma pessoa em recuperação ao caminho da recaída. Algumas atitudes específicas são descritas a fim de auxiliar a uma avaliação de suas próprias tendências em relação a estas atitudes e, soluções práticas e funcionais são sugeridas.
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Será que a espiritualidade se refere somente a Deus e à religião, ou terá um significado maior? Será a dependência química uma expressão destrutiva da nossa natureza espiritual? Este livro explora as relações com pessoas e situações, e analisa a diferença entre religião e espiritualidade no Programa de A.A.
Slides da aula sobre "Motivação no tratamento da dependência química" ministrada pela Psicóloga Ana Carolina Schmidt de Oliveira, no dia 03/07/2013 pela Eventials.
Parte I. O QUE É CO-DEPENDÊNCIA, E QUEM
ATEM? 23
1. A História de Jessica 25
2. Outras Histórias 32
3. Co-dependência 44
4. Características do Co-dependente 54
Parte II. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO CUIDADO
PRÓPRIO 71
5. Desligamento 73
6. Não se Deixe Levar por Qualquer Vento 85
7. Liberte-se 95
8. Acabe com a Vítima 105
9. Em-dependência 121
10. Viva Sua Própria Vida 138
8 MELODY BEATTIE
11. Tenha um Caso de Amor com Você Mesmo 145
12. Aprenda a Arte da Aceitação 155
13. Sinta Suas Próprias Emoções 169
14. Raiva 180
15. Sim, Você Pode Pensar 193
16. Estabeleça Seus Próprios Objetivos 199
17. Comunicação 207
18. Faça o Programa de Doze Passos 217
19. Pedaços e Bocados 242
20. Aprendendo a Viver e a Amar de Novo 265
EPÍLOGO 273
NOTAS 275
BIBLIOGRAFIA 283
Neste guia de tratamento para dependentes químicos você vai encontrar o MELHOR processo para um tratamento bem sucedido. Muito se procura sobre como ajudar um dependente químico, como lidar com as drogas, o que fazer com um filho dependente químico, qual a melhor clínica de recuperação, entre outras tantas outras dúvidas. Neste guia, reunimos informações profissionais baseadas em mais de 25 anos de experiência no tratamento de dependentes químicos. Confira!
Guia de Tratamento para Dependentes QuímicosCITRAT
Neste guia de tratamento para dependentes químicos você vai encontrar o MELHOR processo para um tratamento bem sucedido. Muito se procura sobre como ajudar um dependente químico, como lidar com as drogas, o que fazer com um filho dependente químico, qual a melhor clínica de recuperação, entre outras tantas outras dúvidas. Neste guia, reunimos informações profissionais baseadas em mais de 15 anos de experiência no tratamento de dependentes químicos. Confira!
Este conteúdo está no site SOS Dependência Química
Fonte: http://sosdependenciaquimica.com.br/tratamento-dependentes-quimicos-guia/
Slides da aula sobre "Motivação no tratamento da dependência química" ministrada pela Psicóloga Ana Carolina Schmidt de Oliveira, no dia 03/07/2013 pela Eventials.
Parte I. O QUE É CO-DEPENDÊNCIA, E QUEM
ATEM? 23
1. A História de Jessica 25
2. Outras Histórias 32
3. Co-dependência 44
4. Características do Co-dependente 54
Parte II. PRINCÍPIOS BÁSICOS DO CUIDADO
PRÓPRIO 71
5. Desligamento 73
6. Não se Deixe Levar por Qualquer Vento 85
7. Liberte-se 95
8. Acabe com a Vítima 105
9. Em-dependência 121
10. Viva Sua Própria Vida 138
8 MELODY BEATTIE
11. Tenha um Caso de Amor com Você Mesmo 145
12. Aprenda a Arte da Aceitação 155
13. Sinta Suas Próprias Emoções 169
14. Raiva 180
15. Sim, Você Pode Pensar 193
16. Estabeleça Seus Próprios Objetivos 199
17. Comunicação 207
18. Faça o Programa de Doze Passos 217
19. Pedaços e Bocados 242
20. Aprendendo a Viver e a Amar de Novo 265
EPÍLOGO 273
NOTAS 275
BIBLIOGRAFIA 283
Neste guia de tratamento para dependentes químicos você vai encontrar o MELHOR processo para um tratamento bem sucedido. Muito se procura sobre como ajudar um dependente químico, como lidar com as drogas, o que fazer com um filho dependente químico, qual a melhor clínica de recuperação, entre outras tantas outras dúvidas. Neste guia, reunimos informações profissionais baseadas em mais de 25 anos de experiência no tratamento de dependentes químicos. Confira!
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Este conteúdo está no site SOS Dependência Química
Fonte: http://sosdependenciaquimica.com.br/tratamento-dependentes-quimicos-guia/
Como lidar com situações difíceis - Durante e após o divórcioBruna Engelmann
Trabalho de Seminário Integrado sobre os capítulos 7 e 8 do livro "Educação Infantil - Como lidar com situações difíceis?". Este trabalho aborda um assunto muito intrigante, que é a separação dos pais, a guarda, novos relacionamentos e etc.. Assunto muito importante pare ser estudado, pois é uma coisa muito comum de se acontecer nos dias de hoje e os professores tem um papel muito importante nesta hora, porque é na escola que a criança passa sua maior parte do dia, sendo assim é neste ambiente onde ela poderá se sentir bem e se abrir caso ela esteja muito triste. Além de tudo isso, o slide também trás ideias de atividades inclusas nos capítulos 23 e 24 do livro para fazer com as crianças que estejam passando, não só por esse problema, mas como tantos outros.
ESTE LIVRO ELETRÔNICO DESTINA-SE ÁQUELAS PESSOAS QUE DESEJAM CONHECER MAIS ESPECIFICAMENTE SOBRE AS DROGAS, E TAMBÉM PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS ESCOLARES E PALESTRAS
Fonte: http://cremosassis.blogspot.com.br/2015/10/livro-eletonico-sobre-drogas.html?spref=fb
O texto trata de estudos sobre crianças e adolescentes adotados e os cuidados de suas familias adotivas. Procura responder quais comportamentos, tipos de relações familiares e de praticas educativas protegem ou colocam em risco o desenvolvimento dos filhos.
“Dos heróis da fé, às personagens quase desconhecidas da Bíblia, todos sofreram e a Palavra de Deus fala disso com certa naturalidade. Quer por terem sido perseguidos por amor a Cristo, quer por terem enfrentado perdas, doenças, frustrações, esgotamento, críticas, depressão, incompreensões, pecado, todos passaram por circunstâncias desafiadoras que envolveram algum tipo de sofrimento. Vivemos hoje circunstâncias muito parecidas, desafiadoras, pelos mesmos motivos básicos. Como enfrentá-las?
Esta página é exclusiva para orientação familiar e informação de acontecimentos sobre Dependência Química. Todos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores.
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Material de apoio do livro paradidático "E se eu não existisse?" (reponsáveis...Mayara Vellardi
Esse material de apoio do livro "E se eu não existisse?" foi criado para auxiliar responsáveis, professores, coordenadores, psicólogos e adultos interessados a realizarem reflexões a respeito do comportamento dos jovens e observarem possíveis situações de depressão, buscando meios de apoiar crianças e adolescentes.
Cartilha depressão e transtornos alimentaresAna Filadelfi
As bolsistas do projeto de extensão elaboram cartilhas didáticas sobre os temas de algumas aulas. Nesta são abordados os principais sintomas da depressão e distúrbios de humor relacionados, como: bulimia, anorexia e obesidade. Alguns dados sobre a ocorrência dessas doenças entre os adolescentes, bem como as principais formas de tratamento também são mencionados.
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A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
2. PARA
PROBLEMAS COM BEBIDA
Em Center City, Minnesota
“Hazelden” conta com seis anos de experiência em recuperação
de homens com problemas com bebida. Seus diretores foram "ao olho
do furacão" de si mesmos e desenvolveram um programa baseado em
leitura, meditação, educação audiovisual, consultas e discussões, que
possibilitam aos hóspedes residentes entenderem os “porquês” deste
problema, e como paralisar esta doença.
Uma atenção especial é dada, servindo refeições apetitosas,
visando o bem-estar físico, que é reconhecido como um dos mais
importantes passos ao longo da caminhada para a recuperação.
Descanso e meditação também são importantes, e os visitantes
estarão autorizados apenas a pedido do hóspede residente.
Pesca, canoagem, piscina são algumas das possíveis diversões.
Médicos e enfermeiros disponíveis 24 horas por dia, e consultas
psiquiátricas serão agendadas mediante solicitação.
Preços razoáveis... para mais informações escreva para
341 North Dale Street Saint Paul 3, Minn.
(or) Center City, Minnesota
Uma organização sem fins lucrativos
3. O LUTO
UM PROCESSO DE CURA
Peter C. McDonald
Hazelden Foundation
Editora JCB Publicações Ltda
5. iii
Nota dos Editores à Tradução Brasileira:
Uma adicção consiste no uso habitual de substâncias alteradoras
do humor (medicamentos, álcool, drogas) ou de comportamentos
(excesso de trabalho, jogos, abuso de comida, internet, falar
demais, sexo, mania de limpeza, consumismo) que é caracterizado
pela tolerância à substância ou comportamento (sendo que um
crescente e contínuo uso à substância ou comportamento se
tornam necessários para obter o mesmo efeito) e pela perda de
controle (o uso continuado apesar de suas consequências
negativas).
A dependência química consiste na adicção ao álcool e/ou
outras drogas. É uma doença progressiva e, se não for tratada,
mortal.
Sobre a Fundação Hazelden:
Os “Materiais Educacionais da Hazelden”, editados no
Brasil pela Editora JCB Publicações Ltda., oferecem uma grande
variedade de informação sobre a dependência química e as áreas
com ela relacionadas. As nossas publicações não representam
necessariamente os programas da Fundação Hazelden, nem se
pronunciam oficialmente por nenhuma organização dos Doze
Passos.
Sobre este livro:
Este livro mostra o luto como uma coisa que todos enfrentam ao
longo da vida. A perda e o luto subsequente fazem parte da vida e
não há como fugir deste fato. O Décimo Segundo Passo diz que
“temos que praticar estes princípios em todas as nossas atividades”.
Estas atividades podem ser às vezes as perdas que se tem que
enfrentar.
Sobre o autor:
O Rev. Peter C. McDonald é membro de uma equipe
multidisciplinar, que presta serviços a pacientes terminais e às suas
famílias. Ele realiza terapias espirituais e é facilitador em grupos de
apoio ao luto como um serviço à comunidade.
6. v
Agradecimentos
Gostaria de agradecer ao Rev. Benonis, capelão e
Tenente coronel do Exército dos Estados Unidos da
América por ter feito a ligação entre o processo do luto
e o Primeiro Passo dos A.A. Limitei-me a transcrever
para o papel o que ele descobriu através de seu trabalho
em Hazelden e durante nossos cursos residenciais de
Educação Clínica Pastoral. Aprendi muito com ele e tive,
também, o prazer de ter partilhado de sua amizade
nessa época de minha vida. Desejo ainda à Rev. Priscilla
W. Braun, senhora de grande sabedoria e amor. Este
livro é dedicado a eles.
7. vii
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................... 9
PERDAS ASSOCIADAS AO LUTO ......................................................... 10
O PROCESSO DO LUTO ....................................................................... 14
OS CINCO ESTÁGIOS DO LUTO ......................................................... 15
CONCLUSÃO ........................................................................................ 21
8. Página | 9
INTRODUÇÃO
Quando se inicia verdadeiramente o Primeiro Passo
“Admitimos que somos impotentes perante nossa
adicção e que perdemos o controle de nossas vidas”,
percebe-se que ele trata simplesmente da aceitação da
perda. Isto pode parecer assustador, mas não precisa ser
assim, basta admitir que a impotência, é a aceitação da
perda de poder sobre si mesmo e sobre o mundo.
Talvez seja útil saber que em qualquer tipo de perda
se seguirá, inevitavelmente, o luto. Ele acompanha a
perda seja ela grande ou pequena. É bom saber que o
luto passa por várias fases e que quase sempre termina
pela aceitação da perda. Isto é outra forma de dizer que
o Primeiro Passo faz parte do processo de luto. Assim,
todos que admitem sua impotência no Primeiro Passo,
passaram pelo processo do luto, como um critério para
continuar o programa dos Doze Passos.
9. Página | 10
AS PERDAS ASSOCIADAS AO LUTO
Consideremos algumas das perdas que sofremos ao
deixar a nossa dependência:
1. A própria substância: seja a droga, o álcool, ou
outras compulsões, a garrafa (ou o que seja), é
uma velha amiga de quem muitas vezes se
depende para afastar o “sofrimento”, para ajudar
a sentir que se controla a situação e ter melhor
opinião sobre si mesmo. Quando deixamos esta
“muleta” de lado, ocorre o pensamento de que
teremos que aguentar tudo sozinho sem qualquer
tipo de ajuda.
2. Os amigos: quando paramos de beber ou de se
drogar, simultaneamente deixamos de lado um
velho círculo de amigos. Podem ser vizinhos ou
colegas de trabalho, ou até mesmo membros da
família que continuam bebendo ou se drogando.
Do mesmo modo, se a bebida ou as drogas
acompanhavam os esportes ou outras atividades
sociais, poderá ser necessário deixar estas
atividades de lado durante algum tempo, caso
continuar com elas cause risco a sua recuperação.
Os familiares codependentes (aqueles que tentam
10. Página | 11
controlar o comportamento do adicto ou de
outras pessoas e perdem o controle do próprio
comportamento) poderão continuar com estas
atividades ou optar em deixá-las por algum
tempo, se isto for ajudar o adicto em sua
recuperação.
3. Um relacionamento: caso esteja terminando um,
com frequência, se perde não só esta pessoa, mas
todo um grupo de amigos e conhecidos, incluindo
os membros da família que se deixa de ver e os
lugares que costumavam frequentar. Deixar
amigos e atividades cria um grande espaço de
tempo ocioso durante o qual pode se sentir,
normalmente, isolado e deprimido e que se não
for sabiamente ocupado, poderá ser um gatilho
que dispara uma recaída.
4. A autoimagem e a autoestima: sob a influência
do álcool ou do químico, o adicto acreditava que
cuidava bem de sua família, que era uma pessoa
responsável e carinhosa, pensava que controlava
as situações que surgiam, e que sua compulsão
por bebidas ou drogas não os prejudicava ou as
pessoas que estavam ao seu redor. Mas quando
se decide parar, começa a se conscientizar de que
11. Página | 12
não era esse o caso. Verificamos que não se tinha
o controle sobre a adicção ou às situações. Se
conscientizar disso constitui um terrível golpe
para a maioria e destrói a autoestima e as ilusões
a seu respeito.
5. Emprego: muitas vezes a drogadição ou o uso
abusivo de álcool foi a causa da perda de um
emprego (ou mesmo de uma série de empregos).
Isto pode ser uma perda realmente difícil se o
sentimento de identidade do indivíduo dependia
deste emprego. Para muitos, uma grande parte
da autoimagem está associada ao que se faz para
ganhar a vida.
6. A família: Em outros casos, muitos como
consequência de beber ou se drogar, perdem
alguém através de uma separação ou de um
divórcio. A presença da esposa, marido, pai, mãe
é importante para todos e dá sentido às vidas de
todas as pessoas. Às vezes, as pessoas mais novas
perdem os pais por causa de sua própria
dependência ou da dependência de um dos pais,
o que pode, de qualquer maneira, ser uma perda
enorme. Desempenhar o papel de criança
proporciona segurança, e perder este papel os
12. Página | 13
obriga a se transformar em qualquer coisa nova –
adulto, responsável, independente. Isso pode se
tornar assustador.
7. Foco: Finalmente e talvez o mais importante, é
perder a razão de viver, se tiver vivido para beber
ou se drogar, para ser pais ou para contribuir de
alguma forma através do trabalho (quer seja em
relação à família, à empresa ou à sociedade), e
perder qualquer destas coisas devido a doença.
Perde-se então a razão de viver e se não existir
uma razão para viver, morremos.
13. Página | 14
O PROCESSO DO LUTO
O luto é uma resposta saudável a uma situação difícil
de perda. Não importa o que se perde, pode ser um ente
querido ou o controle sobre o álcool ou as drogas.
O foco de problema é a impotência sobre o álcool, as
drogas, a vida, a morte, os sentimentos de outra pessoa,
seu comportamento.
Qualquer perda leva ao luto, e para aceitar
completamente essa perda, devemos fazer seu luto.
Somente pelo processo de luto é que chegaremos a um
estado de espírito de paz e serenidade.
A Dra. Elisabeth Kubler-Ross, estudou o processo do
luto em um trabalho e descreveu várias fases que
observou nos doentes e em suas famílias.
Embora as situações possam ser diferentes, o
processo é o mesmo para quem quer que experimente
uma perda. É por isso que os estágios por ela descritos
se aplicam igualmente ao alcoolismo ou a outras formas
de dependência.
14. Página | 15
OS CINCO ESTÁGIOS DO LUTO
Cada fase do processo do luto é natural e saudável,
porém é fácil se prender em uma dessas fases e este
processo serve tanto para a negação quanto para
qualquer uma das outras fases. As fases podem surgir
isoladas, ou juntas, pode-se verificar a ocorrência
repetidas vezes de algumas delas ou de todas, pode-se
regredir, o que não consiste em um problema, enquanto
nos lembrarmos do objetivo do luto: aceitação da perda.
1. Negação: Ela é um amortecedor psicológico que
protege contra os pensamentos ou sentimentos
aos quais ainda não se está mental, emocional ou
espiritualmente preparado para lidar. Todos
negam aquilo que não estão preparados para
aceitar. Lembre-se de quando soube que alguém
morreu e disse: “Não acredito”! Isto é negação e
pode durar instantes ou anos, até que se consiga
dizer: “Pronto, aconteceu. É real. E agora, como é
que me sinto? O que vou fazer agora”? Devemos
barganhar com nossos sentimentos nesta fase.
Existe uma relação entre a importância da pessoa
ou da coisa que se perdeu e o grau da negação.
Quanto maior era a dependência daquilo que se
perdeu maior será a negação. Por isso a
15. Página | 16
determinada altura torna-se decisivo encarar a
realidade e parar de negar a impotência, fazer o
Primeiro Passo, e admitir – mesmo que não se
aceite – a impotência.
2. Raiva: Alguma vez aconteceu de ficar com raiva
quando perdeu alguma coisa e não conseguiu
encontrar? Isso faz parte do luto. Parecemos
impotentes quanto a nossa capacidade de
localizar o objeto perdido ou aceitar a morte de
alguém próximo a nós. É uma resposta natural a
uma perda dolorosa. Ocorre exatamente o
mesmo com a dependência química. As pessoas
adictas ficam simplesmente furiosas com o fato
de perderem controle do próprio comportamento
dos próprios sentimentos ou dos sentimentos dos
outros. Costumávamos dizer: ”Só uma dose antes
de voltar para casa”, e quatro horas depois
estavam embriagados como um boné velho na
cabeça ao chegar em casa, isto quando voltamos
pra casa. No outro dia, sentimos raiva por sermos
tão fracos e de tal forma impotentes perante a
droga ou ao álcool. E os codependentes –
cônjuges e filhos – que estavam em casa nos
esperando, ficam furiosos porque, o que quer que
se faça, por mais que os amemos, continuamos a
16. Página | 17
beber ou a usar drogas. O problema com a raiva é
que ela pode se tornar destrutiva se não for
expressa de forma saudável. Pode se transformar
num ressentimento amargo e levar a beber ou se
drogar cada vez mais para fugir desse sentimento.
Sutil e invasiva, ela pode recair sobre os membros
da família ou manifestar-se no trabalho, e o
comportamento fica fora de controle. Pode
conduzir à violência. Pode transformar-se em
depressão (raiva de si mesmo) e levar ao
desespero ou até ao suicídio. Por isso é vital
admitir que a sente e partilhar este sentimento.
3. Dor/desespero/depressão: Representam situações
seguras que se cria ocasiões em que se permite
estar triste. Ajuda a expressar os sentimentos
profundos que se tem a respeito da perda. Muitos
adictos em recuperação falam de sua droga de
preferencia como um antigo amigo: “O meu maior
amigo era a garrafa”. É uma afirmação que se
ouve com frequência, quando se perde esse
amigo se sente triste. Com a dor vem também o
desespero, é assustador perder alguém ou
alguma coisa de que se tornou dependente, como
por exemplo a esposa. Acaba se desiludindo da
própria vida e ocorre pensamentos de desistir,
17. Página | 18
desejando a morte. É um sentimento de grande
solidão e desesperança. Um dos problemas com a
dor é que tal como a raiva, pode se tornar
destrutiva. Pode-se facilmente cair numa
armadilha e começar a sentir pena de si mesmo,
se tornando auto piedoso. Muitas vezes a auto
piedade, a menos que se faça qualquer coisa para
resolvê-la, conduzirá diretamente a bebida ou a
droga. Ou pode fazer voltar a um padrão de
comportamento destrutivo do qual estava se
libertando. A dor pode também levar à depressão
que pode imobilizar e o nos faz sentir
completamente desamparados. A um ponto de
nem querer sair da cama pela manhã, não
consegue dormir ou então dorme o dia todo. A
dor pode levar, também, a pensamentos ou ações
suicidas. Chorar é saudável e é uma boa forma de
expressar a dor. É uma forma de tratamento e de
limpeza. No entanto, para certas pessoas chorar
pode ser difícil. Mas chorar representa o
reconhecimento e a crescente aceitação da
impotência, e portanto, da humildade. Chorar é
saudável.
18. Página | 19
4. Negociação: É a tentativa desesperada para
manter o controle, para conseguir que as coisas
ocorram como se quer. Tentar controlar o uso é
negociar: “Se eu beber só uma ou duas latas
provo que me controlo, e portanto que não sou
impotente”. “Se eu beber só nos fins de semana,
isso significa que não sou impotente. Portanto
posso beber”. Ou uma esposa pode dizer: “Bem, o
convenci a não tomar outro copo, isso quer dizer
que tenho alguma influência sobre ele quanto ao
seu uso”. Negociar impede de enfrentar a
realidade e assim é uma forma de negação
também. Até certo ponto é bom pois ajuda a
realmente descobrir se controla ou não alguma
coisa. Mas também se torna destrutivo se lhe for
permitido permanecer nele por muito tempo pois
separa a realidade da perda. Deixa uma ilusão de
que ainda se tem o controle e impede de alcançar
a fase final do processo do luto.
5. Aceitação: Esta é a fase final do processo, o
objetivo do luto. Tendo passado pela negação,
raiva, tristeza e negociação, chega-se à aceitação
da perda que ocorreu. Se aceita que é impotente
e que não é a pessoa que pensava ser. Tendo
feito o luto, pode aceitar a perda do poder, e
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seguir sua vida, o que é precisamente aquilo que
os Doze Passos querem dizer. Encontra-se a paz e
a serenidade, chega-se a um acordo com a
realidade. Não precisa de fé para admitir que é
impotente, mas precisa dela para aceitar a
impotência. A fé é o antídoto do medo, se tiver fé,
aconteça o que acontecer, tudo acabará ficando
bem, não se tem nada a temer. Pode-se aceitar o
estado de impotência sabendo que alguém ou
alguma coisa cuida de você, é aqui que entra o
Segundo Passo. “Viemos a acreditar que um Poder
superior a nós mesmos poderia devolver-nos à
sanidade”, tornando-nos assim capazes de aceitar
a nossa impotência. Podemos então decidir fazer
o Terceiro Passo e pedir ajuda. Tudo está
interligado.
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CONCLUSÃO
Quer se esteja apenas começando a se recuperar da
adicção ou de outro tipo de dependência ou mesmo que
se encontre a vários anos num Programa de Doze
Passos, o luto é uma coisa que todos enfrentam ao
longo da vida. A perda e o luto subsequente fazem parte
da vida e não há como fugir deste fato.
O Décimo Segundo Passo diz que “Tendo
experimentado um despertar espiritual graças a estes
passos, procuramos transmitir esta mensagem a outros
adictos e praticar estes princípios em todas as nossas
atividades”. Estas atividades podem ser às vezes as
perdas que se tem que enfrentar. Quer seja a morte de
um dos pais, o fim de um relacionamento e, senão a
mais importante, o fim da dependência química, que
muitos lutam tanto para conquistar.
Seja tão honesto quanto puder ao se observar e ao
fazê-lo, saiba que se encontra entre os poucos seres
humanos que estiveram frente às suas perdas e à sua
dependência e as superaram.