SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Manual de Nutrição
           Profissional
             Capítulo 7
  Plano Alimentar nas Situações
Especiais: Escolas, Trabalho, Festas,
 Restaurantes e Dias de Doenças.
MaNual de Nutrição
                                                  teMas e autores

Capítulo 1 – Os alimentos: calorias,                                         Capítulo 7 - Plano alimentar nas situações
macronutrientes e micronutrientes                                            especiais: escola, trabalho, festas, restaurantes e
                                                                             dias de doença
Anelena Soccal Seyffarth
•	 Nutricionista	Especialista	em	Nutrição	Humana                             Gisele Rossi Goveia
•		Preceptora	da	Residência	em	Nutrição	da	Secretaria	de	Saúde	do	Dis-
                                                                             •	 Nutricionista	Especialista		em	Nutrição	Clínica	pela	Associação	Brasi-
   trito	Federal
                                                                                leira	de	Nutrição	-	ASBRAN
•		Membro	 do	 Departamento	 de	 Nutrição	 e	 Metabologia	 da	 SBD	 –	
                                                                             •	 Nutricionista	da	Preventa		Consultoria	em	Saúde/SP;	
   2006/2007
                                                                             •	 Membro	do	Conselho	Consultivo	da	Associação	de	Diabetes	Juvenil	
                                                                                de	São	Paulo
Capítulo 2 – Alimentação e hábitos saudáveis                                 •	 Coordenadora	do	Departamento	de	Nutrição	e	Metabologia	da	SBD	
                                                                                -	2006/2007
Deise Regina Baptista Mendonça
•	 Nutricionista	Especialista	em	Administração	Hospitalar	e	em	Saúde	        Colaboradoras:
   Pública
•	 Professora	-adjunta	do	Departamento	de	Nutrição	da	Universidade	          Ana Cristina Bracini de Aguiar
   Federal	do		Paraná	(UFPR)
                                                                             •	 Especialista		em	Nutrição	Clínica
•		Coordenadora	 do	 Curso	 de	 Especialização	 em	 Nutrição	 Clínica	 da	
                                                                             •	 Pós	graduação	em	Administração	Hospitalar.
   UFPR;	
                                                                             •	 Nutricionista	 Clínica	 do	 Instituto	 da	 Criança	 com	 Diabetes,	 do	 Rio	
•		Membro	 do	 Departamento	 de	 Nutrição	 e	 Metabologia	 da	 SBD	 –	
                                                                                Grande	do	Sul.	
   2006/2007
                                                                             •	 Membro	 do	 Departamento	 de	 Nutrição	 e	 Metabologia	 	 da	 SBD	 –	
                                                                                2006/2007
Capítulo 3 – Determinando o plano alimentar
                                                                             Clarissa Paia Bargas Uezima
Anita Sachs
                                                                             •	 Nutricionista
•	 Nutricionista	Mestre	em	nutrição	humana	pela	London	School	Hygie-         •		Especialista	em	Nutrição	em	Saúde	Publica	pela	UNIFESP
   ne	and	Tropical	Medicine
•	 Professora	adjunta	e	chefe	da	disciplina	de	Nutrição	do	Departamento	     Josefina Bressan Resende Monteiro
   de	Medicina	Preventiva	da	UNIFESP,	
•	 Doutora	em	Ciências	pela	UNIFESP	                                         •	 Nutricionista	Especialista	em	Nutrição	Clínica	pela	Universidade	Fe-
•	 Membro	 do	 Departamento	 de	 Nutrição	 e	 Metabologia	 da	 SBD	 –	          deral	do	Rio	de	Janeiro
   2006/2007                                                                 •	 Professora-adjunta	do	Departamento	de	Nutrição	e	Saúde	da	Univer-
                                                                                sidade	Federal	de	Viçosa	(DNS/UFV)
                                                                             •	 Pesquisadora	do	Conselho	Nacional	de	Desenvolvimento	Científico	e	
Capítulo 4 – Plano alimentar e diabetes mellitus                                Tecnológico	(CNPq)
tipo 1                                                                       •	 Coordenadora	do	Departamento	de	Nutrição	e	Metabologia	da	SBD	
	•	Nutricionista	Especialista	em	Nutrição	Materno	Infantil	pela	Unifesp	        –		2004/2005
   com	treinamento	na	Joslin	Diabetes	Center	
•	 Nutricionista	da	Preventa	Consultoria	em	Saúde	/SP                        Juliane Costa Silva Zemdegs
•	 Membro	do	Conselho	Consultivo	da	Associação	de	Diabetes	Juvenil	
                                                                             •	 Nutricionista
   de	São	Paulo
                                                                             •	 Especialista	em	Nutrição	em	Saúde	Publica	pela	UNIFESP
•	 Membro	 do	 Departamento	 de	 Nutrição	 e	 Metabologia	 	 da	 SBD	 –	
   2006/2007
                                                                             Kariane Aroeira Krinas
Capítulo 5 – Plano alimentar e diabetes mellitus                             •	 Nutricionista
                                                                             •	 Membro	 do	 Departamento	 de	 Nutrição	 e	 Metabologia	 	 da	 SBD	 –	
tipo 2                                                                          2006/2007

Celeste Elvira Viggiano                                                      Marisa Sacramento Gonçalves
•	 Nutricionista	clínica	e	sanitarista                                       •	 Nutricionista	 Centro	 de	 Diabetes	 e	 Endocrinologia	 do	 Estado	 da	
•	 Educadora	e	especialista	em	diabetes,	obesidade	e	síndrome	metabó-           Bahia
   lica.	                                                                    •	 Residência	em	Nutrição	Clínica	-	Hospital	Universitário	Antonio	Pedro,	
•	 Coordenadora	do	Curso	de	Graduação	em	Nutrição	da	Universidade	              Niterói/RJ1980
   Municipal	de	São	Caetano	do	Sul-SP                                        •	 Especialista	em	Controle	e	Qualidade	de	Alimentos	UFBA	1989
•	 Membro	 do	 Departamento	 de	 Nutrição	 e	 Metabologia	 da	 SBD	 –	       •	 Membro	 do	 Departamento	 de	 Nutrição	 e	 Metabologia	 	 da	 SBD	 –	
   2006/2007                                                                    2006/2007

Capítulo 6 – Plano alimentar nas complicações
metabólicas, agudas e crônicas do diabetes:
hipoglicemia, nefropatia, dislipidemias
Marlene Merino Alvarez
•	 Nutricionista	do	grupo	de	Diabetes	da	Universidade	Federal	Fluminen-
   se	(UFF);	
•	 Mestra	em	Nutrição	Humana	pela	UFRJ
•	 Especialista	em	Educação	e	Saúde	pela	UFRJ
•	 Membro	do	Departamento	de	Nutrição	e		Metabologia	da	SBD	-
   2006/2007
MaNual de Nutrição
                Profissional

               CaPÍtulo 7




   PLANo	ALIMENTAR	NAS	SITUAçõES	
ESPECIAIS:	ESCoLAS,	TRABALHo,	FESTAS,	
  RESTAURANTES	E		DIAS	DE	DoENçAS.
Plano alimentar nas situações esPeciais:
escolas, trabalho, festas, restaurantes
e dias de doenças.
Autor: Gisele Rossi Goveia

Objetivo: Educar a pessoa com diabetes, afim de integrar as mudanças nutricionais positivas ao hábito alimentar, respeitando
estilo e fase da vida.




INTRODUÇÃO                                                             tos,	caso	seja	a	terapia	nutricional		seguida,	
A	terapia	nutricional	em	Diabetes	tem	sido	identifi-                   não	havendo	a	necessidade	de	uma	adaptação	
cada	como	o	ponto	chave	para	o	adequado	controle	                      especial	do	cardápio	escolar	,	minimizando	o	
metabólico	do	Diabetes.		Sabe-se	que,	em	casa,	co-                     risco	de	menor		ingestão		
berto	por	todos	os	cuidados	familiares,	seguir	o		pla-             8.	 os	 itens	 6	 e	 7,	 são	 extremamente	 valiosos,	
no	alimentar	prescrito,	torna-se	muito	simples	e,	por	                 para	que	os	jovens	em	escola	e	em	faculda-
muitas	vezes	esta	situação	reforça	a	impossibilidade	                  des		possam	se	alimentar	em	cantinas		esco-
de	vivênciar	situações	importantes	para	o	desenvol-                    lares,		lanchonetes	,	restaurantes		self	service	
vimento	humano	em	qualquer	fase	da	vida.	A	seguir,	                    e	por	quilo.
abordaremos	algumas	destas	situações:                              9.	 Ajuste	da	alimentação	à	prática	esportiva.
                                                                   10.	Conhecer	os	sintomas	e	tratamento	de	hiper-
Escola                                                                 glicemia	e	hipoglicemia.
Depois	da	família	o	convívio	escolar	é	o	contato	social	           11.	Acesso		da	escola	ao	telefone	dos	pais,	ou	res-
mais	importante	para	todas	as	crianças.	Entretanto	                    ponsáveis	ou	até	mesmo	do	médico	endocri-
existem	alguns	cuidados	essenciais,	para	que	ambos,	                   nologista.
criança	e	família	possam	desfrutar	deste		momento	                 12.	Levar	sempre	consigo	o	cartão	de	identificação	
com	segurança.	A	equipe	de	saúde	deve	orientar	fa-                     (SoU	PoRTADoR	DE	DIABETES),	com	infor-
mília	e	paciente,	no	sentido	de	fornecer	orientações	                  mações	referentes	a	doença	e	o	que	fazer	em	
quanto	aos	cuidados	requeridos	pela	pessoa	com	dia-                    caso	de	emergência,	bem	como		ter	registrado	
betes,	tais	como	:                                                     os	telefones	de	familiares	ou	responsáveis.
   1.	 	os	pontos	fundamentais	para	o	tratamento	do	
       diabetes,	incluindo	alimentação	saudável	inte-           Trabalho
       grada	a	medicação	,atividade	física,	monitora-           os	indivíduos	com	diabetes	que	realizam		refeição	
       ção	da	glicemia,	bem	como	inclusão	social.               durante	o	expediente	de	trabalho	normal,	deverão:
   2.	 Importância	de	respeitar	os	horários	de	refei-             1.	 Informar	o	chefe	e	amigos	de	trabalho,	quanto	
       ções.                                                          a	importância	da	alimentação	saudável,	alia-
   3.	 Atenção	quanto	ao	tamanho	da	porção	de	ali-                    dos	a	medicação	atividade	física	e	monitoração	
       mentos	consumidos.                                             da	glicemia,	como		ferramentas	indispensáveis	
   4.	 Atenção	a	necessidade	de	complementar	a	re-                    para	o	bom	controle	do	diabetes
       feição,	caso	a		criança	esteja	em	esquema	in-              2.	 Informar	chefe	e	amigos	quanto	aos	sintomas	   	
       sulínico	tradicional	(uma	ou	duas	doses	de	in-                 e		tratamento		de	hipoglicemia	e	hiperglice-
       sulina)	e	a	ingestão	de	determinada	refeição	                  mia
       tenha	sido	reduzida.                                       3.	 Respeitar	o	fracionamento	das	refeições
   5.	 Informação	quanto	ao	oferecimento	ou	não	de	               4.	 Estar	atentos	às	preparações	que	contenham	
       preparações	que	contenham	açúcar.                              açúcar,	no	caso	de	empresas	que	servem	café,	
   6.	 Informações	sobre	eqüivalência		ou	substitui-                  chá,	e	sucos,	para	contabilizá-lo,	no	seu	plano	
       ções	 de	 alimentos,	 facilitando	 a	 seleção	 dos	            alimentar.
       mesmos.                                                    5.	 Adquirir	com	o	nutricionista,	informações	so-
   7.	 Informações	sobre		Contagem	de	carboidra-                      bre	eqüivalência		ou	substituições	de	alimen-
Capítulo	7	–	Plano	Alimentar	nas	Situações	Especiais:	Escolas,	Trabalho,	Festas,	Restaurantes	e		Dias	de	Doenças.	– 5



         tos,	facilitando	a	seleção	dos	mesmos.                           6.	 os	jovens	devem	ser	orientados	a	se	alimentar	
   6.	   Adquirir	com	equipe	de	saúde,	informações	                           antes	de	sair	para	as	“baladas”	evitar	ou	pelo	
         sobre		Contagem	de	carboidratos,	e	ajustes	de	                       menos	restringir	o	consumo	de	bebidas	alcóo-
         medicamento	(insulina	e/ou	medicação	oral)	                          licas,	ou	ainda	se	alimentar	enquanto	estive-
         muitas	vezes	necessários,	principalmente		em	                        rem	consumindo	bebida	alcóolica	.
         turno	de	trabalho	noturno.                                       7.	 os	jovens	deverão	ser	orientados	a		sempre	
   7.	   os	itens	5	e	6	,	são	extremamente	importan-                          levar	consigo	o	monitor	de	glicose,	bem	como	     	
         tes,	para	se	alimentar	em		lanchonetes	,	res-                        alimentos	para	o	adequado	tratamento	da	hi-
         taurantes	self	service	e	por	quilo.                                  poglicemia.		
   8.	   Ajuste	da	alimentação	à	prática	esportiva                        8.	 os	itens	2	e	3	são	válidos	também	para	jovens	    	
   9.	   Levar	sempre	consigo	o	cartão	de	identificação	                      em	festas.
         (SoU	PoRTADoR	DE	DIABETES),	com	infor-                           9.	 os	adultos,	deverão	ficar	atentos	para	não	tor-
         mações	referentes	a	doença	e	o	que	fazer	em	                         nar	o	evento	social	como	sinônimo	de		bebidas	
         caso	de	emergência,	bem	como		ter	registrado	                        e	comidas	em	excesso
         os	telefones	de	familiares                                       10.	os	adultos	que	utilizam	medicação	oral	ou	es-
                                                                              quema	 insulínico	 tradicional	 (uma	 ou	 duas	
Festas                                                                        doses	de	insulina)	deverão	buscar	informações	
As	 festas	 são	 importantes	 eventos	 socias,	 onde	 as	                     com	o	nutricionista,	sobre		lista	de	equivalen-
pessoas	comemoram,	brincam,	compartilham,	se	re-                              tes	de	alimentos	e		Contagem	de	Carboidratos,	
encontram	e	acima	de	tudo		vivênciam	momentos	                                para	a	correta	substituição	das	refeições	nestas	
felizes.	Embora	a	probição	do	açúcar	ou	alimentos	                            situações,	bem	como	quanto	a	ingestão	de		al-
que	contenham		açúcar,	não		seja	uma	orientação	                              gum	alimento	,	ainda	em	casa,	pensando	em	
nutricional	essencial	para	o	bom	controle	do	diabe-                           prevenir	situações	de	hipoglicemias,	em	função	
tes	é	importante	estar	atento	a	outros	componentes,	                          do	atraso	das	refeições	em	festas	e		coquetéis.
muito	comuns	nestas	situações:                                            11.	Adultos	em	esquema	insulínico	de	múltiplas	
    1.	 As	crianças	vão	as	festas	para	brincar	e	não	                         doses	ou	sistema	de	infusão	de	insulina,	de-
        para	comer,	havendo	portanto	maior	risco	de	                          verão	solicitar		orientação	da	equipe	quanto	a	
        hipoglicemia	 durante	 ou	 até	 algumas	 horas	                       contagem	de	carboidratos	e	provável	ajuste	da	
        após	o	término	da	mesma.                                              dose	de	insulina	ultra	rápida	às	refeições.
    2.	 Caso	a		criança	esteja	em	esquema	insulínico	                     12.	os	adultos	deverão	ser	orientados	quanto	ao	
        tradicional	(uma	ou	duas	doses	de	insulina/                           que	se	considera	saudável,	em	relação	ao	con-
        dia)		e	a		festa	esteja	acontecendo	em		horário	                      sumo	de	álcool,	restringindo		quantidades,	ou	
        de	almoço,	lanche	da	tarde	ou	jantar,	é	im-                           ainda	 se	 alimentar	 enquanto	 estiver	 consu-
        portante	oferecer	algum	alimento	,	ainda	em	                          mindo	bebida	alcóolica.
        casa,	buscando	prevenir	a	hipoglicemia		por	                      13.	os	adultos	deverão	ser	orientados	a		sempre	
        atraso	de	refeição.                                                   levar	consigo	o	monitor	de	glicose,	bem	como	
    3.	 Utilizando	o	exemplo	acima,	uma	outra	opção	                          alimentos	para	o	adequado	tratamento	da	hi-
        seria	buscar	informações	com	o	nutricionis-                           poglicemia.
        ta,	sobre		lista	de	equivalentes	de	alimentos	                    14.	Crianças	,	jovens	e	adultos	sempre	deverão	le-
        e		Contagem	de	Carboidratos,	para	a	correta	                          var	 	 consigo	 o	 cartão	 de	 identificação	 (SoU	
        substituição	destas	refeições.                                        PoRTADoR	DE	DIABETES),	com	informações	
    4.	 Caso	a	criança	esteja	em	esquema	insulínico	                          referentes	a	doença	e	o	que	fazer	em	caso	de	
        de	múltiplas	doses	ou	sistema	de	infusão	de	                          emergência,	bem	como		ter	registrado	os	tele-
        insulina,	a	orientação	da	equipe	será	essen-                          fones	de	familiares	ou	responsáveis.
        cial	para	adequada	contagem	de	carboidratos	
        e	ajuste	da	dose	de	insulina	ultra	rápida,	quan-              Restaurantes
        do	necessário.                                                Ir	a	um	restaurante	é	um	evento	social	cada	vez	mais	
    5.	 Como	as	crianças,	em	festas	os	jovens	estão	                  comum,	principalmente	nos	grandes	centros,	quer	
        mais	interessados	em	dançar,	conversar	e	“fi-                 seja	para	discutir	um	negócio,	ou	comemorar	uma	
        car”	mais	do	que	se	alimentar.	Tudo	isso	asso-                data	especial.	Assim	como	em	festas,	está	é	uma	situ-
        ciado	ao	consumo,	muitas	vezes	excessivo	de	                  ação	onde	as	pessoas	saem	da	rotina	e	algumas	dicas	
        álcool,	maximizando	o	risco	da	hipoglicemia.                  poderão	ajudar	a	manter	os	níveis	glicêmicos	dentro
Capítulo	7	–	Plano	Alimentar	nas	Situações	Especiais:	Escolas,	Trabalho,	Festas,	Restaurantes	e		Dias	de	Doenças.	– 6



dos	limites	convenientes	:                                           conseqüência	muitas	vezes	de		resfriados.	Sabemos	
  1.	 É	importante	que	a	pessoa	com	Diabetes	opi-                    que	estas	situações	podem	causar	um	forte	impacto	
       ne	sobre	a	escolha	do	restaurante,	procurando	                no	controle	do	diabetes,	havendo	a	necessidade	de	
       estabelecimentos	com	cardápio	variado.                        estar	atento	aos	seguintes	pontos:
  2.	 Chamar	o	garçom	e	esclarecer	dúvidas	sobre	                       1.	 Importante	entrar	em	contato	com	o	médico	
       os	alimentos	que	compõe	o	prato,	bem	como	                           para	verificar	a	necessidade	de	prescrição	de	   	
       o	tamanho	da	porção.                                                 medicamento	específico,	bem	como	ajuste	na	
  3.	 Ficar	atento	a		entrada	ou	couvert,	normal-                           medicação	(medicação	oral	/	insulina).
       mente	ricos	em	gorduras.                                         2.	 Manter	o	plano	alimentar	prescrito,	utilizando	
  4.	 Solicitar,		caso	necessário	mudanças	no	prato,	                       as	listas	de	equivalentes	de	alimentos	e	conta-
       como	por	exemplo	pedir		que	o	molho	venha	                           gem	de	Carboidratos,	para	adaptação		dos	ali-
       no	prato	separado	ou	até	mesmo	a	substitui-                          mentos,	proporcionando	maior	aceitação	dos	
       ção	de	um	frito	por	um	grelhado.		Assim	será	                        mesmos.
       possível	consumir	a	quantidade	desejada.                         3.	 As	pessoas	com	diabetes		em	esquema	insulí-
  5.	 As	pessoas	com	diabetes	que	utilizam	medi-                            nico	de	multiplas	doses	ou	sistema	de	infusão	
       cação	oral	ou	esquema	insulínico	tradicional	                        de	insulina,	deverão	solicitar		orientação	da	
       (uma	ou	duas	doses	de	insulina)	deverão	bus-                         equipe	quanto	a	contagem	de	carboidratos	e	
       car	informações	com	o	nutricionista,	sobre		lis-                     provável	ajuste	da	dose	de	insulina	ultra	rá-
       ta	de	equivalentes	de	alimentos	e		Contagem	                         pida	às	refeições,	principalmente	em	casos	de	   	
       de	Carboidratos,	para	a	correta	substituição	da	                     diarréia	e	vômitos.
       refeição,	favorecendo	o	seguimento	do	plano	                     4.	 Aumentar	o	consumo	de	líquidos,	para		pre-
       alimentar	prescrito.                                                 venir	a	desidratação.	o	soro	caseiro,	oferecido	
  6.	 As	pessoas	com	diabetes		em	esquema	insulí-                           em	intervalos	curtos	poderá	ser	ótima	opção	
       nico	de	múltiplas	doses	ou	sistema	de	infusão	                       neste	caso.
       de	insulina,	deverão	solicitar		orientação	da	                   5.	 Fracionar	as	refeições	em	pequenas	porções	
       equipe	quanto	a	contagem	de	carboidratos	e	                          ao	longo	do	dia	poderá	facilitar	a	aceitação	dos	
       provável	ajuste	da	dose	de	insulina	ultra	rápi-                      alimentos.
       da	às	refeições.                                                 6.	 A	monitoração	da	glicemia		será	o		guia	para	
  7.	 Todos	as	pessoas	com	diabetes	independente	                           o	tratamento,	também	nestes	situações	espe-
       da	faixa	etária	deverão		ter	atenção,	ao	consu-                      ciais.
       mir	bebidas	alcóolica,	como	citado	acima.                        7.	 Verificar	com		a	equipe	informações	sobre	a	
  8.	 Todos	 as	 pessoas	 com	 diabetes	 deverão	 ser	                      dosagem	de	cetona	,	no	sangue	e	urina.
       orientados	a		sempre	levar	consigo	o	monitor	                    8.	 Manter	contato	constante	com	o	médico	
       de	glicose,	bem	como	alimentos	para	o	ade-                       9.	 Levar	sempre	consigo	o	cartão	de	identificação	
       quado	tratamento	da	hipoglicemia.                                    “SoU	PoRTADoR	DE	DIABETES”,	com	infor-
  9.	 Crianças	,	jovens	e	adultos	sempre	deverão	le-                        mações	referentes	a	doença	e	o	que	fazer	em	
       var		consigo	o	cartão	de	identificação	“SoU	                         caso	de	emergência,	bem	como		ter	registrado	
       PoRTADoR	DE	DIABETES”,	com	informações	                              os	telefones	de	familiares	ou	responsáveis.
       referentes	a	doença	e	o	que	fazer	em	caso	de	                    10.	Vale	ressaltar	que,	a	alimentação	saudável	tem	
       emergência,	bem	como		ter	registrado	os	tele-                        papel	essencial	no	controle	do	diabetes	e	redu-
       fones	de	familiares	ou	responsáveis.                                 ção	de	risco	de	desenvolvimento	de	complica-
                                                                            ções	a	longo	prazo,	entretanto	não	existe	uma	
Dias de doença                                                              “única	dieta”,	adequada	à	todos	os	portadores	
Por	mais	que	se	mantenha	hábitos	saudáveis,	muitas	                         de	diabetes.	A		equipe		deverá		trabalhar		lado	
vezes		é	impossível	escapar	de	um	mal	estar,		causado	 	                    a	lado	do	paciente	e	família,	orientando	para	
por	exemplo	pelo	consumo	de		um	alimento	deterio-                           as		diversas	situações	de	vida,	objetivando	saú-
rado,	sem	que	seja	perceptível,	causando	diarréia,	vô-                      de	e	independência.
mitos,	febre,	bem	como	indisposição	ou	inapetência	
                                                                     LeITURA COmPLemeNTAR:
Capítulo	7	–	Plano	Alimentar	nas	Situações	Especiais:	Escolas,	Trabalho,	Festas,	Restaurantes	e		Dias	de	Doenças.	– 7



1.	 Beaser,R.S.;Hill,J.V.C.The	Joslim	Guide	to	Diabe-                   with	Diabetes.Joslim	Diabetes	Center,1997.
    tes,1995                                                        4.	 Seyffarth,A.S.	et	al.Abordagem	Nutricional	em	Dia-
2.	 Holler,J.H.;Pastors,J.G.Diabetes	Medical	Nutrition	                 betes	Mellitus.Ministério	da	Saúde,2000;69-79.
    Therapy	–	A	professional	Guide	to	Management	                   5.	 American	Diabetes	Association.	Nutrition	Reco-
    and	 Nutrition	 Education	 Resources.	 American	                    mendations	and	Interventions	for	Diabetes.	Dia-
    Diabetes	Association,1997;83-91.                                    betes	Care,	volume	30,	supp	1,	january,2007
3.	 Lawlor;M.T.	et	al.	Caring	for	Yong	Children	Living

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Contagem de carboidratos
Contagem de carboidratosContagem de carboidratos
Contagem de carboidratosazanbuja
 
Manual nutricao (nao profissional) 4
Manual nutricao (nao profissional) 4Manual nutricao (nao profissional) 4
Manual nutricao (nao profissional) 4projetacursosba
 
Manual nutricao (nao profissional) 5
Manual nutricao (nao profissional) 5Manual nutricao (nao profissional) 5
Manual nutricao (nao profissional) 5projetacursosba
 
Daniela - Nutrição em Casa | Portfolio de Serviços
Daniela - Nutrição em Casa | Portfolio de ServiçosDaniela - Nutrição em Casa | Portfolio de Serviços
Daniela - Nutrição em Casa | Portfolio de ServiçosDaniela - Nutrição em Casa
 
Manual Nutriçao (nao profissional) 6
Manual Nutriçao (nao profissional) 6Manual Nutriçao (nao profissional) 6
Manual Nutriçao (nao profissional) 6projetacursosba
 

Mais procurados (7)

Contagem de carboidratos
Contagem de carboidratosContagem de carboidratos
Contagem de carboidratos
 
Nutrientes 01
Nutrientes 01Nutrientes 01
Nutrientes 01
 
Manual nutricao (nao profissional) 4
Manual nutricao (nao profissional) 4Manual nutricao (nao profissional) 4
Manual nutricao (nao profissional) 4
 
Manual nutricao (nao profissional) 5
Manual nutricao (nao profissional) 5Manual nutricao (nao profissional) 5
Manual nutricao (nao profissional) 5
 
Daniela - Nutrição em Casa | Portfolio de Serviços
Daniela - Nutrição em Casa | Portfolio de ServiçosDaniela - Nutrição em Casa | Portfolio de Serviços
Daniela - Nutrição em Casa | Portfolio de Serviços
 
Manual Nutriçao (nao profissional) 6
Manual Nutriçao (nao profissional) 6Manual Nutriçao (nao profissional) 6
Manual Nutriçao (nao profissional) 6
 
Dietas
DietasDietas
Dietas
 

Destaque

Presentacion del reglamento dela upc sergio prado
Presentacion del reglamento dela upc  sergio pradoPresentacion del reglamento dela upc  sergio prado
Presentacion del reglamento dela upc sergio pradoSergio Prado
 
FEICORTE 2012 - Curso "BoicomBula: Selecionando Reprodutores e Matrizes Funci...
FEICORTE 2012 - Curso "BoicomBula: Selecionando Reprodutores e Matrizes Funci...FEICORTE 2012 - Curso "BoicomBula: Selecionando Reprodutores e Matrizes Funci...
FEICORTE 2012 - Curso "BoicomBula: Selecionando Reprodutores e Matrizes Funci...brasilcomz® - Zootecnia Tropical
 
[Call2Social] Social Intelligence e integração de métricas online e offline
[Call2Social] Social Intelligence e integração de métricas online e offline[Call2Social] Social Intelligence e integração de métricas online e offline
[Call2Social] Social Intelligence e integração de métricas online e offlineScup
 
Materiales peligrosos
Materiales peligrososMateriales peligrosos
Materiales peligrososAura Duez
 
Uma aplicação da tecnologia de data matrix na rastreabilidade de peças no set...
Uma aplicação da tecnologia de data matrix na rastreabilidade de peças no set...Uma aplicação da tecnologia de data matrix na rastreabilidade de peças no set...
Uma aplicação da tecnologia de data matrix na rastreabilidade de peças no set...Alexandre Bento
 
Informe cuestionario unidad 2 reactivos
Informe cuestionario unidad 2 reactivosInforme cuestionario unidad 2 reactivos
Informe cuestionario unidad 2 reactivosKary Cordova
 
O Cavalo E Seu Tratador
O Cavalo E Seu TratadorO Cavalo E Seu Tratador
O Cavalo E Seu Tratadoralasson10
 
Novo Informativo Rotário 157
Novo Informativo Rotário 157Novo Informativo Rotário 157
Novo Informativo Rotário 157guesteb9396
 
Catalogo porto seguro 2013
Catalogo porto seguro 2013Catalogo porto seguro 2013
Catalogo porto seguro 2013Euclides_Vicente
 
30.09.2010 - IncubIT Formação Marketing 2.0@Hub Porto
30.09.2010 - IncubIT Formação Marketing 2.0@Hub Porto30.09.2010 - IncubIT Formação Marketing 2.0@Hub Porto
30.09.2010 - IncubIT Formação Marketing 2.0@Hub PortoJorge Basto Sobreira
 
ApresentaçãO Dos Alunos Na Disciplina De ComunicaçãO Organizacional
ApresentaçãO Dos Alunos Na Disciplina De ComunicaçãO OrganizacionalApresentaçãO Dos Alunos Na Disciplina De ComunicaçãO Organizacional
ApresentaçãO Dos Alunos Na Disciplina De ComunicaçãO OrganizacionalMara
 
RevalidaçãO De Diploma TraduçãO Juramentada
RevalidaçãO De Diploma   TraduçãO JuramentadaRevalidaçãO De Diploma   TraduçãO Juramentada
RevalidaçãO De Diploma TraduçãO Juramentadaguestddd256
 

Destaque (20)

Presentacion del reglamento dela upc sergio prado
Presentacion del reglamento dela upc  sergio pradoPresentacion del reglamento dela upc  sergio prado
Presentacion del reglamento dela upc sergio prado
 
Reactivo 32
Reactivo 32Reactivo 32
Reactivo 32
 
FEICORTE 2012 - Curso "BoicomBula: Selecionando Reprodutores e Matrizes Funci...
FEICORTE 2012 - Curso "BoicomBula: Selecionando Reprodutores e Matrizes Funci...FEICORTE 2012 - Curso "BoicomBula: Selecionando Reprodutores e Matrizes Funci...
FEICORTE 2012 - Curso "BoicomBula: Selecionando Reprodutores e Matrizes Funci...
 
[Call2Social] Social Intelligence e integração de métricas online e offline
[Call2Social] Social Intelligence e integração de métricas online e offline[Call2Social] Social Intelligence e integração de métricas online e offline
[Call2Social] Social Intelligence e integração de métricas online e offline
 
Projeto gps 2
Projeto gps 2Projeto gps 2
Projeto gps 2
 
Materiales peligrosos
Materiales peligrososMateriales peligrosos
Materiales peligrosos
 
Planificación Didactica
Planificación DidacticaPlanificación Didactica
Planificación Didactica
 
Uma aplicação da tecnologia de data matrix na rastreabilidade de peças no set...
Uma aplicação da tecnologia de data matrix na rastreabilidade de peças no set...Uma aplicação da tecnologia de data matrix na rastreabilidade de peças no set...
Uma aplicação da tecnologia de data matrix na rastreabilidade de peças no set...
 
Informe cuestionario unidad 2 reactivos
Informe cuestionario unidad 2 reactivosInforme cuestionario unidad 2 reactivos
Informe cuestionario unidad 2 reactivos
 
O Cavalo E Seu Tratador
O Cavalo E Seu TratadorO Cavalo E Seu Tratador
O Cavalo E Seu Tratador
 
Novo Informativo Rotário 157
Novo Informativo Rotário 157Novo Informativo Rotário 157
Novo Informativo Rotário 157
 
Revista Nelore Jandaia 50 Anos
Revista Nelore Jandaia 50 AnosRevista Nelore Jandaia 50 Anos
Revista Nelore Jandaia 50 Anos
 
User experience
User experienceUser experience
User experience
 
GBI
GBIGBI
GBI
 
Catalogo porto seguro 2013
Catalogo porto seguro 2013Catalogo porto seguro 2013
Catalogo porto seguro 2013
 
Matematica algo fantastico
Matematica algo fantasticoMatematica algo fantastico
Matematica algo fantastico
 
30.09.2010 - IncubIT Formação Marketing 2.0@Hub Porto
30.09.2010 - IncubIT Formação Marketing 2.0@Hub Porto30.09.2010 - IncubIT Formação Marketing 2.0@Hub Porto
30.09.2010 - IncubIT Formação Marketing 2.0@Hub Porto
 
Technomate
TechnomateTechnomate
Technomate
 
ApresentaçãO Dos Alunos Na Disciplina De ComunicaçãO Organizacional
ApresentaçãO Dos Alunos Na Disciplina De ComunicaçãO OrganizacionalApresentaçãO Dos Alunos Na Disciplina De ComunicaçãO Organizacional
ApresentaçãO Dos Alunos Na Disciplina De ComunicaçãO Organizacional
 
RevalidaçãO De Diploma TraduçãO Juramentada
RevalidaçãO De Diploma   TraduçãO JuramentadaRevalidaçãO De Diploma   TraduçãO Juramentada
RevalidaçãO De Diploma TraduçãO Juramentada
 

Semelhante a Plano alimentar nas situações especiais: escola, trabalho, festas e dias de doença

Manual nutricao (nao profissional) 1
Manual nutricao (nao profissional) 1Manual nutricao (nao profissional) 1
Manual nutricao (nao profissional) 1projetacursosba
 
Manual nutricao (nao profissional) 2
Manual nutricao (nao profissional) 2Manual nutricao (nao profissional) 2
Manual nutricao (nao profissional) 2projetacursosba
 
Manual nutricao (nao profissional) 3
Manual nutricao (nao profissional) 3Manual nutricao (nao profissional) 3
Manual nutricao (nao profissional) 3projetacursosba
 
Manual de nutrição cap. 3
Manual de nutrição cap. 3Manual de nutrição cap. 3
Manual de nutrição cap. 3adrianomedico
 
Manual de nutrição cap.7
Manual de nutrição cap.7Manual de nutrição cap.7
Manual de nutrição cap.7adrianomedico
 
Manual de nutrição cap. 5
Manual de nutrição cap. 5Manual de nutrição cap. 5
Manual de nutrição cap. 5adrianomedico
 
Manual de nutrição cap.4
Manual de nutrição cap.4Manual de nutrição cap.4
Manual de nutrição cap.4adrianomedico
 
Manual de Nutrição profissional
Manual de Nutrição profissionalManual de Nutrição profissional
Manual de Nutrição profissionalPalloma Campos
 
Manual do paciente 01
Manual do paciente 01Manual do paciente 01
Manual do paciente 01adrianomedico
 
Manual de Nutrição para Pessoas com Diabetes
Manual de Nutrição para Pessoas com DiabetesManual de Nutrição para Pessoas com Diabetes
Manual de Nutrição para Pessoas com DiabetesSérgio Amaral
 
Manual Oficial de Contagem de Carboidratos para Profissionais da Saúde
Manual Oficial de Contagem de Carboidratos para Profissionais da SaúdeManual Oficial de Contagem de Carboidratos para Profissionais da Saúde
Manual Oficial de Contagem de Carboidratos para Profissionais da SaúdeDr. Benevenuto
 
Manual do paciente cap.2
Manual do paciente cap.2Manual do paciente cap.2
Manual do paciente cap.2adrianomedico
 
246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009
246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009
246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009Energia Jogos
 
246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009
246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009
246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009saudefieb
 
Manual de nutrição cap.6
Manual de nutrição cap.6Manual de nutrição cap.6
Manual de nutrição cap.6adrianomedico
 
Manual de nutricao sociedade brasileira de diabetes
Manual de nutricao sociedade brasileira de diabetesManual de nutricao sociedade brasileira de diabetes
Manual de nutricao sociedade brasileira de diabetesCreche Segura
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratosirmakelly
 

Semelhante a Plano alimentar nas situações especiais: escola, trabalho, festas e dias de doença (20)

549 manual nutricao_naoprofissional1
549 manual nutricao_naoprofissional1549 manual nutricao_naoprofissional1
549 manual nutricao_naoprofissional1
 
Manual nutricao (nao profissional) 1
Manual nutricao (nao profissional) 1Manual nutricao (nao profissional) 1
Manual nutricao (nao profissional) 1
 
549 manual nutricao_naoprofissional2
549 manual nutricao_naoprofissional2549 manual nutricao_naoprofissional2
549 manual nutricao_naoprofissional2
 
Manual nutricao (nao profissional) 2
Manual nutricao (nao profissional) 2Manual nutricao (nao profissional) 2
Manual nutricao (nao profissional) 2
 
Manual nutricao (nao profissional) 3
Manual nutricao (nao profissional) 3Manual nutricao (nao profissional) 3
Manual nutricao (nao profissional) 3
 
Manual de nutrição cap. 3
Manual de nutrição cap. 3Manual de nutrição cap. 3
Manual de nutrição cap. 3
 
Manual de nutrição cap.7
Manual de nutrição cap.7Manual de nutrição cap.7
Manual de nutrição cap.7
 
Manual de nutrição cap. 5
Manual de nutrição cap. 5Manual de nutrição cap. 5
Manual de nutrição cap. 5
 
Manual de nutrição cap.4
Manual de nutrição cap.4Manual de nutrição cap.4
Manual de nutrição cap.4
 
Manual de Nutrição profissional
Manual de Nutrição profissionalManual de Nutrição profissional
Manual de Nutrição profissional
 
Manual do paciente 01
Manual do paciente 01Manual do paciente 01
Manual do paciente 01
 
Manual de Nutrição para Pessoas com Diabetes
Manual de Nutrição para Pessoas com DiabetesManual de Nutrição para Pessoas com Diabetes
Manual de Nutrição para Pessoas com Diabetes
 
Manual Oficial de Contagem de Carboidratos para Profissionais da Saúde
Manual Oficial de Contagem de Carboidratos para Profissionais da SaúdeManual Oficial de Contagem de Carboidratos para Profissionais da Saúde
Manual Oficial de Contagem de Carboidratos para Profissionais da Saúde
 
Manual do paciente cap.2
Manual do paciente cap.2Manual do paciente cap.2
Manual do paciente cap.2
 
246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009
246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009
246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009
 
246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009
246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009
246 manual oficial_contagem_carboidratos_2009
 
Manual de nutrição cap.6
Manual de nutrição cap.6Manual de nutrição cap.6
Manual de nutrição cap.6
 
Manual de nutricao sociedade brasileira de diabetes
Manual de nutricao sociedade brasileira de diabetesManual de nutricao sociedade brasileira de diabetes
Manual de nutricao sociedade brasileira de diabetes
 
Manual brasileiro contagem de carboidratos
Manual brasileiro contagem de carboidratosManual brasileiro contagem de carboidratos
Manual brasileiro contagem de carboidratos
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 

Mais de quituteira quitutes

Receita Pudim De Mandioca E Torta Garotada
Receita Pudim De Mandioca E Torta GarotadaReceita Pudim De Mandioca E Torta Garotada
Receita Pudim De Mandioca E Torta Garotadaquituteira quitutes
 
Receita Crepes Ao Creme De Goiaba Com Cassis
Receita Crepes Ao Creme De Goiaba Com CassisReceita Crepes Ao Creme De Goiaba Com Cassis
Receita Crepes Ao Creme De Goiaba Com Cassisquituteira quitutes
 
Receita Bife à Milanesa Recheado
Receita Bife à Milanesa RecheadoReceita Bife à Milanesa Recheado
Receita Bife à Milanesa Recheadoquituteira quitutes
 
Livro De Receitas Cocina Melhores Receitas
Livro De  Receitas  Cocina  Melhores  ReceitasLivro De  Receitas  Cocina  Melhores  Receitas
Livro De Receitas Cocina Melhores Receitasquituteira quitutes
 
Guia De Alimentos Naturais Vale Das Flores
Guia De Alimentos Naturais Vale Das FloresGuia De Alimentos Naturais Vale Das Flores
Guia De Alimentos Naturais Vale Das Floresquituteira quitutes
 
Frutas E Legumes Alimentos Poderosos
Frutas E Legumes Alimentos PoderososFrutas E Legumes Alimentos Poderosos
Frutas E Legumes Alimentos Poderososquituteira quitutes
 
Receitas E Dicas Colonial Med Spa
Receitas E Dicas Colonial Med SpaReceitas E Dicas Colonial Med Spa
Receitas E Dicas Colonial Med Spaquituteira quitutes
 

Mais de quituteira quitutes (20)

Receitas Soja
Receitas SojaReceitas Soja
Receitas Soja
 
Receitas Drinks
Receitas DrinksReceitas Drinks
Receitas Drinks
 
Receita Pudim De Mandioca E Torta Garotada
Receita Pudim De Mandioca E Torta GarotadaReceita Pudim De Mandioca E Torta Garotada
Receita Pudim De Mandioca E Torta Garotada
 
Receita GeléIa De Jabuticaba
Receita GeléIa De JabuticabaReceita GeléIa De Jabuticaba
Receita GeléIa De Jabuticaba
 
Receita Crepes Ao Creme De Goiaba Com Cassis
Receita Crepes Ao Creme De Goiaba Com CassisReceita Crepes Ao Creme De Goiaba Com Cassis
Receita Crepes Ao Creme De Goiaba Com Cassis
 
Receita Costela Poncho Verde
Receita Costela Poncho VerdeReceita Costela Poncho Verde
Receita Costela Poncho Verde
 
Receita Bife à Milanesa Recheado
Receita Bife à Milanesa RecheadoReceita Bife à Milanesa Recheado
Receita Bife à Milanesa Recheado
 
Livro De Receitas Naturais 02
Livro De Receitas Naturais 02Livro De Receitas Naturais 02
Livro De Receitas Naturais 02
 
Livro De Receitas Mundiais 02
Livro De Receitas Mundiais 02Livro De Receitas Mundiais 02
Livro De Receitas Mundiais 02
 
Comida Mineira
Comida MineiraComida Mineira
Comida Mineira
 
Receitas Walita
Receitas WalitaReceitas Walita
Receitas Walita
 
Receitas Holiday Christmas
Receitas  Holiday  ChristmasReceitas  Holiday  Christmas
Receitas Holiday Christmas
 
Livro De Receitas Cocina Melhores Receitas
Livro De  Receitas  Cocina  Melhores  ReceitasLivro De  Receitas  Cocina  Melhores  Receitas
Livro De Receitas Cocina Melhores Receitas
 
Receitas Chocolate Orkut
Receitas Chocolate OrkutReceitas Chocolate Orkut
Receitas Chocolate Orkut
 
Guia De Alimentos Naturais Vale Das Flores
Guia De Alimentos Naturais Vale Das FloresGuia De Alimentos Naturais Vale Das Flores
Guia De Alimentos Naturais Vale Das Flores
 
Frutas E Legumes Alimentos Poderosos
Frutas E Legumes Alimentos PoderososFrutas E Legumes Alimentos Poderosos
Frutas E Legumes Alimentos Poderosos
 
Receita Bolo De Iogurte
Receita Bolo De IogurteReceita Bolo De Iogurte
Receita Bolo De Iogurte
 
LinhaçA
LinhaçALinhaçA
LinhaçA
 
Receitas E Dicas Colonial Med Spa
Receitas E Dicas Colonial Med SpaReceitas E Dicas Colonial Med Spa
Receitas E Dicas Colonial Med Spa
 
Menu Chef Vol 20
Menu Chef Vol 20Menu Chef Vol 20
Menu Chef Vol 20
 

Último

Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxDianaSheila2
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 

Último (20)

Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptxAtividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
Atividade sobre os Pronomes Pessoais.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 

Plano alimentar nas situações especiais: escola, trabalho, festas e dias de doença

  • 1. Manual de Nutrição Profissional Capítulo 7 Plano Alimentar nas Situações Especiais: Escolas, Trabalho, Festas, Restaurantes e Dias de Doenças.
  • 2. MaNual de Nutrição teMas e autores Capítulo 1 – Os alimentos: calorias, Capítulo 7 - Plano alimentar nas situações macronutrientes e micronutrientes especiais: escola, trabalho, festas, restaurantes e dias de doença Anelena Soccal Seyffarth • Nutricionista Especialista em Nutrição Humana Gisele Rossi Goveia • Preceptora da Residência em Nutrição da Secretaria de Saúde do Dis- • Nutricionista Especialista em Nutrição Clínica pela Associação Brasi- trito Federal leira de Nutrição - ASBRAN • Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD – • Nutricionista da Preventa Consultoria em Saúde/SP; 2006/2007 • Membro do Conselho Consultivo da Associação de Diabetes Juvenil de São Paulo Capítulo 2 – Alimentação e hábitos saudáveis • Coordenadora do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD - 2006/2007 Deise Regina Baptista Mendonça • Nutricionista Especialista em Administração Hospitalar e em Saúde Colaboradoras: Pública • Professora -adjunta do Departamento de Nutrição da Universidade Ana Cristina Bracini de Aguiar Federal do Paraná (UFPR) • Especialista em Nutrição Clínica • Coordenadora do Curso de Especialização em Nutrição Clínica da • Pós graduação em Administração Hospitalar. UFPR; • Nutricionista Clínica do Instituto da Criança com Diabetes, do Rio • Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD – Grande do Sul. 2006/2007 • Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD – 2006/2007 Capítulo 3 – Determinando o plano alimentar Clarissa Paia Bargas Uezima Anita Sachs • Nutricionista • Nutricionista Mestre em nutrição humana pela London School Hygie- • Especialista em Nutrição em Saúde Publica pela UNIFESP ne and Tropical Medicine • Professora adjunta e chefe da disciplina de Nutrição do Departamento Josefina Bressan Resende Monteiro de Medicina Preventiva da UNIFESP, • Doutora em Ciências pela UNIFESP • Nutricionista Especialista em Nutrição Clínica pela Universidade Fe- • Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD – deral do Rio de Janeiro 2006/2007 • Professora-adjunta do Departamento de Nutrição e Saúde da Univer- sidade Federal de Viçosa (DNS/UFV) • Pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Capítulo 4 – Plano alimentar e diabetes mellitus Tecnológico (CNPq) tipo 1 • Coordenadora do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD • Nutricionista Especialista em Nutrição Materno Infantil pela Unifesp – 2004/2005 com treinamento na Joslin Diabetes Center • Nutricionista da Preventa Consultoria em Saúde /SP Juliane Costa Silva Zemdegs • Membro do Conselho Consultivo da Associação de Diabetes Juvenil • Nutricionista de São Paulo • Especialista em Nutrição em Saúde Publica pela UNIFESP • Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD – 2006/2007 Kariane Aroeira Krinas Capítulo 5 – Plano alimentar e diabetes mellitus • Nutricionista • Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD – tipo 2 2006/2007 Celeste Elvira Viggiano Marisa Sacramento Gonçalves • Nutricionista clínica e sanitarista • Nutricionista Centro de Diabetes e Endocrinologia do Estado da • Educadora e especialista em diabetes, obesidade e síndrome metabó- Bahia lica. • Residência em Nutrição Clínica - Hospital Universitário Antonio Pedro, • Coordenadora do Curso de Graduação em Nutrição da Universidade Niterói/RJ1980 Municipal de São Caetano do Sul-SP • Especialista em Controle e Qualidade de Alimentos UFBA 1989 • Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD – • Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD – 2006/2007 2006/2007 Capítulo 6 – Plano alimentar nas complicações metabólicas, agudas e crônicas do diabetes: hipoglicemia, nefropatia, dislipidemias Marlene Merino Alvarez • Nutricionista do grupo de Diabetes da Universidade Federal Fluminen- se (UFF); • Mestra em Nutrição Humana pela UFRJ • Especialista em Educação e Saúde pela UFRJ • Membro do Departamento de Nutrição e Metabologia da SBD - 2006/2007
  • 3. MaNual de Nutrição Profissional CaPÍtulo 7 PLANo ALIMENTAR NAS SITUAçõES ESPECIAIS: ESCoLAS, TRABALHo, FESTAS, RESTAURANTES E DIAS DE DoENçAS.
  • 4. Plano alimentar nas situações esPeciais: escolas, trabalho, festas, restaurantes e dias de doenças. Autor: Gisele Rossi Goveia Objetivo: Educar a pessoa com diabetes, afim de integrar as mudanças nutricionais positivas ao hábito alimentar, respeitando estilo e fase da vida. INTRODUÇÃO tos, caso seja a terapia nutricional seguida, A terapia nutricional em Diabetes tem sido identifi- não havendo a necessidade de uma adaptação cada como o ponto chave para o adequado controle especial do cardápio escolar , minimizando o metabólico do Diabetes. Sabe-se que, em casa, co- risco de menor ingestão berto por todos os cuidados familiares, seguir o pla- 8. os itens 6 e 7, são extremamente valiosos, no alimentar prescrito, torna-se muito simples e, por para que os jovens em escola e em faculda- muitas vezes esta situação reforça a impossibilidade des possam se alimentar em cantinas esco- de vivênciar situações importantes para o desenvol- lares, lanchonetes , restaurantes self service vimento humano em qualquer fase da vida. A seguir, e por quilo. abordaremos algumas destas situações: 9. Ajuste da alimentação à prática esportiva. 10. Conhecer os sintomas e tratamento de hiper- Escola glicemia e hipoglicemia. Depois da família o convívio escolar é o contato social 11. Acesso da escola ao telefone dos pais, ou res- mais importante para todas as crianças. Entretanto ponsáveis ou até mesmo do médico endocri- existem alguns cuidados essenciais, para que ambos, nologista. criança e família possam desfrutar deste momento 12. Levar sempre consigo o cartão de identificação com segurança. A equipe de saúde deve orientar fa- (SoU PoRTADoR DE DIABETES), com infor- mília e paciente, no sentido de fornecer orientações mações referentes a doença e o que fazer em quanto aos cuidados requeridos pela pessoa com dia- caso de emergência, bem como ter registrado betes, tais como : os telefones de familiares ou responsáveis. 1. os pontos fundamentais para o tratamento do diabetes, incluindo alimentação saudável inte- Trabalho grada a medicação ,atividade física, monitora- os indivíduos com diabetes que realizam refeição ção da glicemia, bem como inclusão social. durante o expediente de trabalho normal, deverão: 2. Importância de respeitar os horários de refei- 1. Informar o chefe e amigos de trabalho, quanto ções. a importância da alimentação saudável, alia- 3. Atenção quanto ao tamanho da porção de ali- dos a medicação atividade física e monitoração mentos consumidos. da glicemia, como ferramentas indispensáveis 4. Atenção a necessidade de complementar a re- para o bom controle do diabetes feição, caso a criança esteja em esquema in- 2. Informar chefe e amigos quanto aos sintomas sulínico tradicional (uma ou duas doses de in- e tratamento de hipoglicemia e hiperglice- sulina) e a ingestão de determinada refeição mia tenha sido reduzida. 3. Respeitar o fracionamento das refeições 5. Informação quanto ao oferecimento ou não de 4. Estar atentos às preparações que contenham preparações que contenham açúcar. açúcar, no caso de empresas que servem café, 6. Informações sobre eqüivalência ou substitui- chá, e sucos, para contabilizá-lo, no seu plano ções de alimentos, facilitando a seleção dos alimentar. mesmos. 5. Adquirir com o nutricionista, informações so- 7. Informações sobre Contagem de carboidra- bre eqüivalência ou substituições de alimen-
  • 5. Capítulo 7 – Plano Alimentar nas Situações Especiais: Escolas, Trabalho, Festas, Restaurantes e Dias de Doenças. – 5 tos, facilitando a seleção dos mesmos. 6. os jovens devem ser orientados a se alimentar 6. Adquirir com equipe de saúde, informações antes de sair para as “baladas” evitar ou pelo sobre Contagem de carboidratos, e ajustes de menos restringir o consumo de bebidas alcóo- medicamento (insulina e/ou medicação oral) licas, ou ainda se alimentar enquanto estive- muitas vezes necessários, principalmente em rem consumindo bebida alcóolica . turno de trabalho noturno. 7. os jovens deverão ser orientados a sempre 7. os itens 5 e 6 , são extremamente importan- levar consigo o monitor de glicose, bem como tes, para se alimentar em lanchonetes , res- alimentos para o adequado tratamento da hi- taurantes self service e por quilo. poglicemia. 8. Ajuste da alimentação à prática esportiva 8. os itens 2 e 3 são válidos também para jovens 9. Levar sempre consigo o cartão de identificação em festas. (SoU PoRTADoR DE DIABETES), com infor- 9. os adultos, deverão ficar atentos para não tor- mações referentes a doença e o que fazer em nar o evento social como sinônimo de bebidas caso de emergência, bem como ter registrado e comidas em excesso os telefones de familiares 10. os adultos que utilizam medicação oral ou es- quema insulínico tradicional (uma ou duas Festas doses de insulina) deverão buscar informações As festas são importantes eventos socias, onde as com o nutricionista, sobre lista de equivalen- pessoas comemoram, brincam, compartilham, se re- tes de alimentos e Contagem de Carboidratos, encontram e acima de tudo vivênciam momentos para a correta substituição das refeições nestas felizes. Embora a probição do açúcar ou alimentos situações, bem como quanto a ingestão de al- que contenham açúcar, não seja uma orientação gum alimento , ainda em casa, pensando em nutricional essencial para o bom controle do diabe- prevenir situações de hipoglicemias, em função tes é importante estar atento a outros componentes, do atraso das refeições em festas e coquetéis. muito comuns nestas situações: 11. Adultos em esquema insulínico de múltiplas 1. As crianças vão as festas para brincar e não doses ou sistema de infusão de insulina, de- para comer, havendo portanto maior risco de verão solicitar orientação da equipe quanto a hipoglicemia durante ou até algumas horas contagem de carboidratos e provável ajuste da após o término da mesma. dose de insulina ultra rápida às refeições. 2. Caso a criança esteja em esquema insulínico 12. os adultos deverão ser orientados quanto ao tradicional (uma ou duas doses de insulina/ que se considera saudável, em relação ao con- dia) e a festa esteja acontecendo em horário sumo de álcool, restringindo quantidades, ou de almoço, lanche da tarde ou jantar, é im- ainda se alimentar enquanto estiver consu- portante oferecer algum alimento , ainda em mindo bebida alcóolica. casa, buscando prevenir a hipoglicemia por 13. os adultos deverão ser orientados a sempre atraso de refeição. levar consigo o monitor de glicose, bem como 3. Utilizando o exemplo acima, uma outra opção alimentos para o adequado tratamento da hi- seria buscar informações com o nutricionis- poglicemia. ta, sobre lista de equivalentes de alimentos 14. Crianças , jovens e adultos sempre deverão le- e Contagem de Carboidratos, para a correta var consigo o cartão de identificação (SoU substituição destas refeições. PoRTADoR DE DIABETES), com informações 4. Caso a criança esteja em esquema insulínico referentes a doença e o que fazer em caso de de múltiplas doses ou sistema de infusão de emergência, bem como ter registrado os tele- insulina, a orientação da equipe será essen- fones de familiares ou responsáveis. cial para adequada contagem de carboidratos e ajuste da dose de insulina ultra rápida, quan- Restaurantes do necessário. Ir a um restaurante é um evento social cada vez mais 5. Como as crianças, em festas os jovens estão comum, principalmente nos grandes centros, quer mais interessados em dançar, conversar e “fi- seja para discutir um negócio, ou comemorar uma car” mais do que se alimentar. Tudo isso asso- data especial. Assim como em festas, está é uma situ- ciado ao consumo, muitas vezes excessivo de ação onde as pessoas saem da rotina e algumas dicas álcool, maximizando o risco da hipoglicemia. poderão ajudar a manter os níveis glicêmicos dentro
  • 6. Capítulo 7 – Plano Alimentar nas Situações Especiais: Escolas, Trabalho, Festas, Restaurantes e Dias de Doenças. – 6 dos limites convenientes : conseqüência muitas vezes de resfriados. Sabemos 1. É importante que a pessoa com Diabetes opi- que estas situações podem causar um forte impacto ne sobre a escolha do restaurante, procurando no controle do diabetes, havendo a necessidade de estabelecimentos com cardápio variado. estar atento aos seguintes pontos: 2. Chamar o garçom e esclarecer dúvidas sobre 1. Importante entrar em contato com o médico os alimentos que compõe o prato, bem como para verificar a necessidade de prescrição de o tamanho da porção. medicamento específico, bem como ajuste na 3. Ficar atento a entrada ou couvert, normal- medicação (medicação oral / insulina). mente ricos em gorduras. 2. Manter o plano alimentar prescrito, utilizando 4. Solicitar, caso necessário mudanças no prato, as listas de equivalentes de alimentos e conta- como por exemplo pedir que o molho venha gem de Carboidratos, para adaptação dos ali- no prato separado ou até mesmo a substitui- mentos, proporcionando maior aceitação dos ção de um frito por um grelhado. Assim será mesmos. possível consumir a quantidade desejada. 3. As pessoas com diabetes em esquema insulí- 5. As pessoas com diabetes que utilizam medi- nico de multiplas doses ou sistema de infusão cação oral ou esquema insulínico tradicional de insulina, deverão solicitar orientação da (uma ou duas doses de insulina) deverão bus- equipe quanto a contagem de carboidratos e car informações com o nutricionista, sobre lis- provável ajuste da dose de insulina ultra rá- ta de equivalentes de alimentos e Contagem pida às refeições, principalmente em casos de de Carboidratos, para a correta substituição da diarréia e vômitos. refeição, favorecendo o seguimento do plano 4. Aumentar o consumo de líquidos, para pre- alimentar prescrito. venir a desidratação. o soro caseiro, oferecido 6. As pessoas com diabetes em esquema insulí- em intervalos curtos poderá ser ótima opção nico de múltiplas doses ou sistema de infusão neste caso. de insulina, deverão solicitar orientação da 5. Fracionar as refeições em pequenas porções equipe quanto a contagem de carboidratos e ao longo do dia poderá facilitar a aceitação dos provável ajuste da dose de insulina ultra rápi- alimentos. da às refeições. 6. A monitoração da glicemia será o guia para 7. Todos as pessoas com diabetes independente o tratamento, também nestes situações espe- da faixa etária deverão ter atenção, ao consu- ciais. mir bebidas alcóolica, como citado acima. 7. Verificar com a equipe informações sobre a 8. Todos as pessoas com diabetes deverão ser dosagem de cetona , no sangue e urina. orientados a sempre levar consigo o monitor 8. Manter contato constante com o médico de glicose, bem como alimentos para o ade- 9. Levar sempre consigo o cartão de identificação quado tratamento da hipoglicemia. “SoU PoRTADoR DE DIABETES”, com infor- 9. Crianças , jovens e adultos sempre deverão le- mações referentes a doença e o que fazer em var consigo o cartão de identificação “SoU caso de emergência, bem como ter registrado PoRTADoR DE DIABETES”, com informações os telefones de familiares ou responsáveis. referentes a doença e o que fazer em caso de 10. Vale ressaltar que, a alimentação saudável tem emergência, bem como ter registrado os tele- papel essencial no controle do diabetes e redu- fones de familiares ou responsáveis. ção de risco de desenvolvimento de complica- ções a longo prazo, entretanto não existe uma Dias de doença “única dieta”, adequada à todos os portadores Por mais que se mantenha hábitos saudáveis, muitas de diabetes. A equipe deverá trabalhar lado vezes é impossível escapar de um mal estar, causado a lado do paciente e família, orientando para por exemplo pelo consumo de um alimento deterio- as diversas situações de vida, objetivando saú- rado, sem que seja perceptível, causando diarréia, vô- de e independência. mitos, febre, bem como indisposição ou inapetência LeITURA COmPLemeNTAR:
  • 7. Capítulo 7 – Plano Alimentar nas Situações Especiais: Escolas, Trabalho, Festas, Restaurantes e Dias de Doenças. – 7 1. Beaser,R.S.;Hill,J.V.C.The Joslim Guide to Diabe- with Diabetes.Joslim Diabetes Center,1997. tes,1995 4. Seyffarth,A.S. et al.Abordagem Nutricional em Dia- 2. Holler,J.H.;Pastors,J.G.Diabetes Medical Nutrition betes Mellitus.Ministério da Saúde,2000;69-79. Therapy – A professional Guide to Management 5. American Diabetes Association. Nutrition Reco- and Nutrition Education Resources. American mendations and Interventions for Diabetes. Dia- Diabetes Association,1997;83-91. betes Care, volume 30, supp 1, january,2007 3. Lawlor;M.T. et al. Caring for Yong Children Living