Este documento apresenta o manual para educadores e educadoras militantes do Partido dos Trabalhadores (PT) sobre a Jornada de Formação, os Núcleos de Vivências, Estudos e Lutas e a Conferência Nacional "Paulo Freire" de Formação e Educação Política. O objetivo é fortalecer a formação política do PT por meio da pedagogia de Paulo Freire, criando espaços de estudos e mobilização nos territórios. A Jornada ocorrerá em 2021 e 2022, articulada com a Conferência e
O processo de massificação do ensino fundamental brasileiro a partirda anális...Gustavo Araújo
RESUMO
Este artigo propõe analisar o processo de massificação do ensino fundamental brasileiro, tendo como base as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 4.024/61 e n.º 5.692/71. Para tal pesquisa, foi feita uma análise de estudos inseridos no bojo da história da educação brasileira, que abordam a universalização do ensino fundamental ocorrido ao longo dos anos no Brasil, e o contexto histórico pedagógico que permeou esse processo de massificação, para que a pesquisa pudesse se fundamentar teoricamente na produção de reflexões e interpretações sobre a problemática enfatizada neste artigo. Neste sentido, esta pesquisa, de epistemologia qualitativa, afirma a relevância de estudos sobre expansão do ensino fundamental brasileiro, ao contribuir e produzir conhecimento para a esfera educacional nacional.
ABSTRACT
This research aims to analyze the process of expansion basic education in Brazil, based on the Law of Directives and Bases of National Education No. 4.024/61 and No. 5.692/71. For this study, an analysis of studies included in the core of the history of Brazilian education, addressing the universal basic education occurred over the years in Brazil, educational and historical context that has pervaded this process of expansion, so that research could theoretically be based on the production of reflections and interpretations on the issue emphasized in this research. Thus, this research, qualitative epistemology, corroborates the relevance of studies on expansion of basic education in Brazil, producing knowledge and contributing to the national educational sphere.
O processo de massificação do ensino fundamental brasileiro a partirda anális...Gustavo Araújo
RESUMO
Este artigo propõe analisar o processo de massificação do ensino fundamental brasileiro, tendo como base as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n.º 4.024/61 e n.º 5.692/71. Para tal pesquisa, foi feita uma análise de estudos inseridos no bojo da história da educação brasileira, que abordam a universalização do ensino fundamental ocorrido ao longo dos anos no Brasil, e o contexto histórico pedagógico que permeou esse processo de massificação, para que a pesquisa pudesse se fundamentar teoricamente na produção de reflexões e interpretações sobre a problemática enfatizada neste artigo. Neste sentido, esta pesquisa, de epistemologia qualitativa, afirma a relevância de estudos sobre expansão do ensino fundamental brasileiro, ao contribuir e produzir conhecimento para a esfera educacional nacional.
ABSTRACT
This research aims to analyze the process of expansion basic education in Brazil, based on the Law of Directives and Bases of National Education No. 4.024/61 and No. 5.692/71. For this study, an analysis of studies included in the core of the history of Brazilian education, addressing the universal basic education occurred over the years in Brazil, educational and historical context that has pervaded this process of expansion, so that research could theoretically be based on the production of reflections and interpretations on the issue emphasized in this research. Thus, this research, qualitative epistemology, corroborates the relevance of studies on expansion of basic education in Brazil, producing knowledge and contributing to the national educational sphere.
Reforma universitária no Brasil. De 1968 a nossos dias é um estudo sobre a situação da educação no Brasil a partir das reformas efetuadas pelos governos militares.
O crédito fundiário e a linha nossa primeira terra em debate no brasilUFPB
A partir desse trabalho o objetivo é
analisar o processo de configuração da
política pública de crédito fundiário e o seu
recorte para a juventude rural no Brasil.
Desse modo, será problematizado como o
Programa Nacional de Crédito Fundiário
(PNCF) na linha Nossa Primeira Terra
(NPT) foi sendo configurado ao longo do
seu processo de (re) formulação e debates
no governo federal e com as organizações
e movimentos sociais em juventude rural.
Assim, ao resgatar esse processo e observar
os debates sobre a linha NPT do PNCF ao
longo do tempo, com maior atenção aos
últimos 10 anos, foi possível evidenciar
as relações de interdependência entre
os atores na formulação dessa política e
analisar as questões que influenciam na
configuração política dessa linha junto ao
Programa.
JUVENTUDE RURAL ENQUANTO ATOR POLÍTICO E A REIVINDICAÇÃO PELO “ACESSO A TERRA...UFPB
A partir desse trabalho será problematizado o processo social de construção da juventude rural como ator político no Brasil e, em meio a isso, procurarei discutir as suas reivindicações e as estratégias de mobilização na pauta do acesso à terra. Desse modo, a questão colocada nesse ensaio será: como está ocorrendo atualmente o processo de configuração da juventude rural enquanto ator político e quais as suas formas atuais de mobilização na luta pela terra no Brasil? Sob essa perspectiva, em articulação com as pautas de reivindicação das organizações e movimentos sociais em juventude rural na última década, será discutida a sua inserção na agenda política do Estado e no processo de formulação das políticas públicas, em especial de acesso à terra, como o Programa
Nacional de Crédito Fundiário - Linha Nossa Primeira Terra (PNCF-NPT) e de Reforma Agrária. Para realizar essa análise qualitativa foi realizada a coleta dos dados em espaços de debate sobre juventude rural no governo federal (conferências, seminários e grupos de trabalho) e a análise das pautas das organizações e movimentos sociais, por meio de observação participante, entrevistas e análise documental. Pelos conceitos de interdependência e configuração de Elias (1994, 1998, 2000) será realizada a discussão de como os atores nesse processo constroem as suas diversas inter-relações de acordo e de disputa na sua construção como ator político e na reivindicação das políticas públicas de acesso à terra no Brasil.
Sistema Nacional de Educação: diversos olhares 80 anos após o ManifestoLinTrab
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino
O Sistema Nacional de Educação: diversos olhares 80 anos após o Manifesto /
Ministério da Educação. Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino. --
Brasília : MEC/SASE, 2014.
220 p.
ISBN: 978-85-7994-086-6
1. Sistema Educacional 2. Educação e Estado 3. Brasil I. Título
--------------------------
Fonte: http://unesdoc.unesco.org/images/0023/002309/230901POR.pdf
Acesso em 05/06/2015
Reforma universitária no Brasil. De 1968 a nossos dias é um estudo sobre a situação da educação no Brasil a partir das reformas efetuadas pelos governos militares.
O crédito fundiário e a linha nossa primeira terra em debate no brasilUFPB
A partir desse trabalho o objetivo é
analisar o processo de configuração da
política pública de crédito fundiário e o seu
recorte para a juventude rural no Brasil.
Desse modo, será problematizado como o
Programa Nacional de Crédito Fundiário
(PNCF) na linha Nossa Primeira Terra
(NPT) foi sendo configurado ao longo do
seu processo de (re) formulação e debates
no governo federal e com as organizações
e movimentos sociais em juventude rural.
Assim, ao resgatar esse processo e observar
os debates sobre a linha NPT do PNCF ao
longo do tempo, com maior atenção aos
últimos 10 anos, foi possível evidenciar
as relações de interdependência entre
os atores na formulação dessa política e
analisar as questões que influenciam na
configuração política dessa linha junto ao
Programa.
JUVENTUDE RURAL ENQUANTO ATOR POLÍTICO E A REIVINDICAÇÃO PELO “ACESSO A TERRA...UFPB
A partir desse trabalho será problematizado o processo social de construção da juventude rural como ator político no Brasil e, em meio a isso, procurarei discutir as suas reivindicações e as estratégias de mobilização na pauta do acesso à terra. Desse modo, a questão colocada nesse ensaio será: como está ocorrendo atualmente o processo de configuração da juventude rural enquanto ator político e quais as suas formas atuais de mobilização na luta pela terra no Brasil? Sob essa perspectiva, em articulação com as pautas de reivindicação das organizações e movimentos sociais em juventude rural na última década, será discutida a sua inserção na agenda política do Estado e no processo de formulação das políticas públicas, em especial de acesso à terra, como o Programa
Nacional de Crédito Fundiário - Linha Nossa Primeira Terra (PNCF-NPT) e de Reforma Agrária. Para realizar essa análise qualitativa foi realizada a coleta dos dados em espaços de debate sobre juventude rural no governo federal (conferências, seminários e grupos de trabalho) e a análise das pautas das organizações e movimentos sociais, por meio de observação participante, entrevistas e análise documental. Pelos conceitos de interdependência e configuração de Elias (1994, 1998, 2000) será realizada a discussão de como os atores nesse processo constroem as suas diversas inter-relações de acordo e de disputa na sua construção como ator político e na reivindicação das políticas públicas de acesso à terra no Brasil.
Sistema Nacional de Educação: diversos olhares 80 anos após o ManifestoLinTrab
Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino
O Sistema Nacional de Educação: diversos olhares 80 anos após o Manifesto /
Ministério da Educação. Secretaria de Articulação com os Sistemas de Ensino. --
Brasília : MEC/SASE, 2014.
220 p.
ISBN: 978-85-7994-086-6
1. Sistema Educacional 2. Educação e Estado 3. Brasil I. Título
--------------------------
Fonte: http://unesdoc.unesco.org/images/0023/002309/230901POR.pdf
Acesso em 05/06/2015
Formação de professores alfabetizadores da Rede Municipal do Rio de Janeiro. A importância dos Circulos de cultura para o desenvolvimento da aprendizagem.
Semelhante a Nova Primavera - Núcleos de Vivência, Estudo e Lutas (20)
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE com pedido de medida cautelar em face da Lei n. 14.182, de 12 de julho de 2021, que trata da desestatização da empresa Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras) e promove alterações no regime do setor elétrico brasileiro.
Nova Primavera - Núcleos de Vivência, Estudo e Lutas
1. MANUAL DO EDUCADOR E DA EDUCADORA
MILITANTE
PRIMAVERA
NÚCLEOS DE VIVÊNCIA, ESTUDO E LUTAS
2. “Há um século e meio Marx e Engels
gritavam em favor da união das classes
trabalhadoras do mundo contra sua
espoliação. Agora, necessária e urgente se
fazem a união e a rebelião das gentes contra
a ameaça que nos atinge, a da negação de
nós mesmos como seres humanos
submetidos à ‘fereza’ da ética do mercado”.
Paulo Freire.
Pedagogia da Autonomia.
PRIMAVERA
NÚCLEOS DE VIVÊNCIA, ESTUDO E LUTAS
2
3. 3
Índice
Apresentação p.4
O que é a Jornada de Formação dos Educadores e Educadoras Militantes? p.5
O que são os Núcleos de Vivências, Estudos e Lutas? p.6
O que é a Conferência Nacional “Paulo Freire” de Formação e Educação Política? p.7
Quais são os objetivos da Conferência e da Jornada? p.8
Como as Jornadas, a Conferência e os Núcleos se articulam? p.9
Como a Jornada se estrutura? p.10
Qual é o calendário da Jornada? p.11
Qual é o perfil esperado do educador e da educadora militante? p.13
Tutorial p.14
PRIMAVERA
NÚCLEOS DE VIVÊNCIA, ESTUDO E LUTAS
4. 4
https://www.youtube.com/watch?v=mw_G0PrZde8
Apresentação
No dia 19 de setembro de 2021, transcorrem 100 anos do nascimento do Paulo Freire, no Recife. Para marcar esse momento, o
Partido dos Trabalhadores inicia uma programação especial destinada não só a homenagear o patrono da educação no Brasil,
um dos brasileiros mais importantes de todos os tempos na luta pela liberdade, como também fortalecer os nossos vínculos
com as lutas do povo, renovar métodos e estruturas em nossos processos de formação e educação política e, assim, temperar a
nossa práxis para melhor atuar na disputa político/ideológica contra os sistemas opressores da atualidade.
Paulo Freire tem inspirado, a cada ano, mais educadores e educadoras para a resistência ao fascismo e ao neoliberalismo que
se aliaram em nossa época. Ele deve inspirar também o PT a ser um partido educador, sobretudo ao afirmar que “educação
não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”. Neste contexto, fortalecer a formação e a
educação política permanente torna-se imperativo para o nosso Partido. Precisamos constituir, em todas as esferas e
instâncias dirigentes, desde a base até o Diretório Nacional, a prática do estudo e o estudo da prática.
Observando esse fundamento, o PT precisa reconhecer-se em constante mudança na busca de ser mais efetivo, aberto como
instituição a realizar o que Paulo Freire considera necessário para a formulação sobre sua práxis: refletir sobre suas práticas,
formulando a teoria. Parafraseando o professor Paulo Freire, podemos afirmar que “a educação sozinha não muda o PT, mas
muda as pessoas; elas mudam o PT, que muda a vida do Brasil”. Ou seja, a formação e educação política são processos que
contribuem para um partido vivo, capaz de formular ideias novas, ser proativo e propositivo, avaliar suas práticas à luz do
conhecimento sobre o Brasil, ressignificando-as em grau sempre mais profundo na capacidade de transformação social do
País.
É, portanto, uma responsabilidade de todos os lutadores e as lutadoras sociais do Brasil – e também do PT – não somente
defender o legado de Paulo Freire, mas VIVER o seu legado. E convidamos você, educador e educadora militante, a fazer parte
deste processo de mudança. Bem-vindo, bem-vinda!
PRIMAVERA
NÚCLEOS DE VIVÊNCIA, ESTUDO E LUTAS
5. 5
O que é a Jornada de Formação dos Educadores e Educadoras Militantes?
As Jornadas são itinerários formativos continuados, que acontecerão de forma articulada a ativi-
dades virtuais (oficinas e lives), à organização dos Núcleos de Vivências, Estudos e Lutas, a cursos
complementares e a encontros periódicos nos Núcleos. Serão realizadas em duas etapas:
A primeira etapa tem como finalidade criar os Núcleos de Vivências, Estudos e Lutas, além de con-
tribuir para a realização da 1ª Conferência Nacional “Paulo Freire” de Formação e Educação Política
do PT. A jornada discutirá a Conferência que, por sua vez, refletirá sobre a organização dos Núcleos;
A segunda etapa é focada em compartilhar as formas de organização e funcionamento dos Nú-
cleos, bem como construir os caminhos para implementação dos encaminhamentos definidos
pela Conferência.
IMPORTANTE: a primeira etapa vai de abril a agosto de 2021, concomitante às Conferências Munici-
pais/Zonais e Estaduais, e a segunda etapa será em 2022. Ao mesmo tempo em que se desenvolve
a segunda etapa da Jornada, iniciam-se novas turmas da primeira etapa, compondo um processo
articulado e continuado de formação e criação de novos Núcleos.
PRIMAVERA
NÚCLEOS DE VIVÊNCIA, ESTUDO E LUTAS
PRIMAVERA
NÚCLEOS DE VIVÊNCIA, ESTUDO E LUTAS
6. 6
O que são os Núcleos de Vivências, Estudos e Lutas?
Os Núcleos de Vivências, Estudos e Lutas são espaços educativos, organizativos e de mobilizações
partidários, voltados ao cuidado da militância engajada e lutadora. Sua inspiração advém dos círculos
de cultura idealizados por Paulo Freire. Cuidar, aqui, tem o sentido de cultivar, preparar, acompanhar,
acolher e ouvir, de criar alternativas coletivas e de ação solidária, capazes de incidir na realidade dos
territórios. Devem ser abertos à comunidade, primando sempre pelo acolhimento e atuação vinculada
às pautas e lutas locais das quais seus integrantes participem.
Cada grupo deve ter a liberdade de se organizar como desejar, sem um modelo imposto, permitindo
que sejam espaços agradáveis de encontro, partilha, festa, discussão e estímulo às lutas. Mas, para isso,
é preciso acessar a criatividade, muito presente na cultura dos territórios. Portanto, os Núcleos são es-
paços onde os educadores e as educadoras militantes devem primar pela escuta ativa sobre o que
ocorre em cada lugar de vivência e pela inventividade na forma de organização e funcionamento.
É necessário que cada Núcleo conheça a realidade do território – quem são os atores sociais e políticos
e como se articulam, e planeje sua atuação com base na realidade de cada lugar, incluindo a identifi-
cação de temas geradores que orientarão a atuação do Núcleo no território, sendo, no entanto, funda-
mental sua articulação com as instâncias do Partido.
PRIMAVERA
NÚCLEOS DE VIVÊNCIA, ESTUDO E LUTAS
7. 7
O que é a Conferência Nacional “Paulo Freire” de Formação e
Educação Política?
A Conferência tem o intuito de debater a construção do Sistema Nacional de Formação Política do PT, além de discutir seus
objetivos, papéis e concepções pedagógicas. Ela leva o nome do companheiro Paulo Freire porque também pretendemos
consolidar a pedagogia freireana na formação política do PT, além de mobilizar a nossa militância para as atividades da Campanha
em Defesa do Legado de Paulo Freire e para as comemorações do seu centenário.
Neste processo, ocorrem etapas zonais, municipais, estaduais, livres e nacional.
As etapas zonais ou municipais ocorrem entre maio e julho e debatem os desafios da formação política no território, assim como
propostas para o texto-base da Conferência. Nestas etapas, também se formam os Núcleos de Vivências, Estudos e Lutas, onde atu-
arão os educadores e as educadoras militantes.
As etapas estaduais ocorrem em julho e agosto, serão voltadas à discussão dos desafios da formação política no Estado, à recom-
posição dos Coletivos Estaduais de Formação e também produzirão contribuições para texto-base Conferência.
As etapas livres, que ocorrem entre maio e agosto, são os encontros, seminários das Secretarias Nacionais e das Coordenações Seto-
riais ou, ainda, podem ser organizadas livremente por militantes petistas. Assim como as demais, debatem os desafios de formação
e contribuem para o texto-base.
Por fim, a etapa nacional da Conferência ocorre em setembro e é dividida em dois finais de semana, sendo o primeiro dedicado aos
grupos de trabalhos e o segundo a plenária final para deliberações sobre o texto-base. A primeira versão do texto-base da Conferên-
cia será divulgada em abril e será atualizado conforme as contribuições das demais etapas.
A previsão é de que todas as etapas da Conferência aconteçam virtualmente.
8. 8
Quais são os objetivos da Conferência e da Jornada?
Além de refletir sobre a conjuntura atual e o projeto de sociedade que o PT defende,
objetivam:
Organizar e planejar o funcionamento dos Núcleos de Vivências, Estudos e Lutas;
Vivenciar a práxis da educação transformadora e libertadora Freiriana;
Construir o sistema de Formação Nacional, à luz dos desafios do trabalho de base do
Partido no atual contexto;
Construir/rearticular uma Rede de Educadores e Educadoras Populares, envolvendo
tanto educadores e educadoras petistas quanto de movimentos sociais, populares e
sindicais.
PRIMAVERA
NÚCLEOS DE VIVÊNCIA, ESTUDO E LUTAS
9. 9
Como as Jornadas, a Conferência e os Núcleos se articulam?
O eixo articulador da Jornada, da Conferência e dos Núcleos é a celebração do Centenário de Paulo
Freire, o que envolve a discussão da atualidade do seu legado para a educação política do PT e para a
democracia brasileira.
Enquanto a Conferência é voltada à construção dos objetivos, papéis e concepções pedagógicas da
formação política do PT, os Núcleos se constituem em espaços de acolhimento dos e das militantes
do Partido abertos à comunidade, comprometidos com as pautas e lutas do território1, com a troca
de fazeres e saberes e a capacidade de promover diálogos que favoreçam a identificação de temas a
serem trabalhados em cada local, à luz da pedagogia Freireana. A Jornada, por sua vez, se incumbe
da formação dos educadores e das educadoras militantes, de modo a prepará-los para a participação
na Conferência e a organização dos Núcleos em seus territórios, criando as condições para a
construção coletiva dos conhecimentos necessários às tarefas e aos compromissos assumidos. Deste
processo articulado, resultará o Sistema Nacional de Formação Política do PT.
1 Bairro, comunidade, cidade, local de trabalho, escolas, universidades, entre outros.
PRIMAVERA
NÚCLEOS DE VIVÊNCIA, ESTUDO E LUTAS
10. 10
Como a Jornada se estrutura?
Na primeira etapa da Jornada, em 2021, serão realizadas seis oficinas (com duração de 5 horas cada,
conteúdos específicos e tarefas previstas), três lives, além de leituras, discussões de textos e vídeos-aulas. Ao
final da primeira etapa, as turmas participarão da Conferência Nacional, num momento de reflexão sobre
aprendizagens, desafios e recomendações para as próximas atividades formativas, fomentadas pelas
jornadas. As temáticas das lives serão complementares e estarão, portanto, em sintonia com os temas das
oficinas, que são:
1) O projeto político do PT e a formação;
2) Análise de realidades;
3) Metodologia da práxis e a educação popular emancipadora;
4) Sentido e características do trabalho de base no atual contexto;
5) Princípios éticos do trabalho de base; e
6) O que significa freirear o PT para esperançar o Brasil?
A primeira etapa da Jornada terá cinco meses de duração, de abril a agosto de 2021. A segunda etapa será
planejada posteriormente, tomando como referência os aprendizados e resultados da Conferência, bem
como as experiências dos Núcleos. Portanto, os educadores e as educadoras que participarão da segunda
etapa serão os mesmos que estiveram na primeira, desde que tenham organizado os Núcleos de Vivências,
Estudos e Lutas em seus territórios de vida e militância e também tenham participado da Conferência e
multiplicado, criativamente, suas aprendizagens com os integrantes do Núcleo.
PRIMAVERA
NÚCLEOS DE VIVÊNCIA, ESTUDO E LUTAS
11. 11
Qual é o calendário da Jornada?
Para se inscrever na primeira etapa da Jornada, é preciso escolher
uma das seguintes opções:
• TURMA 1 - Segundas e quartas, das 9h30 às 12h.
• TURMA 2 - Segundas e quartas, das 19h às 21h30.
• TURMA 3 - Terças e quintas, das 9h30 às 12h.
• TURMA 4 - Terças e quintas, das 19h às 21h30.
• TURMA 5 - Sábados das 9h às 11h30 e das 13h30 às 16h.
Na tabela a seguir, é possível conferir as datas das seis oficinas:
PRIMAVERA
NÚCLEOS DE VIVÊNCIA, ESTUDO E LUTAS
12. 12
Encontros
Dia 8 de abril/2021 das 18h30 às 20h30 – Início da Jornada (com todas as turmas)
O projeto político do PT e a formação
1a Oficina
Análise de realidades
2a Oficina
Metodologia da práxis e a educação popular emancipadora
3a Oficina
Sentido e características do trabalho de base no atual contexto
4a Oficina
Princípios éticos do trabalho de base
5a Oficina
O que significa Freirear o PT e esperançar o Brasil?
6a Oficina
CONFERÊNCIA NACIONAL - Dias 11 e 12 de setembro Grupos de Trabalho da Conferência e dias 25 e 26 de setembro Plenária Final da Conferência
Turma 1
12 e 14 de abril
(Segunda e quarta –
9h30 às 12h)
3 e 5 de maio
(Segunda e quarta –
9h30 às 12h)
7 e 9 de junho
(Segunda e quarta –
9h30 às 12h)
28 e 30 de junho
(Segunda e quarta –
9h30 às 12h)
26 e 28 de julho
(Segunda e quarta –
9h30 às 12h)
23 e 25 de agosto
(Segunda e quarta –
9h30 às 12h)
Turma 2
12 e 14 de abril
(Segunda e quarta –
19h às 21h30)
3 e 5 de maio
(Segunda e quarta –
19h às 21h30)
7 e 9 de junho
(Segunda e quarta –
19h às 21h30)
28 e 30 de junho
(Segunda e quarta –
19h às 21h30)
26 e 28 de julho
(Segunda e quarta –
19h às 21h30)
23 e 25 de agosto
(Segunda e quarta –
19h às 21h30)
Turma 3
13 e 15 de abril
(Terça e quinta –
9h30 às 12h)
4 e 6 de maio
(Terça e quinta –
9h30 às 12h)
8 e 10 de junho
(Terça e quinta –
9h30 às 12h)
29 de junho e 1 de julho
(Terça e quinta –
9h30 às 12h)
27 e 29 de julho
(Terça e quinta –
9h30 às 12h)
24 e 26 de agosto
(Terça e quinta –
9h30 às 12h)
Turma 4
13 e 15 de abril
(Terça e quinta -
19h às 21h30)
4 e 6 de maio
(Terça e quinta -
19h às 21h30)
8 e 10 de junho
(Terça e quinta -
19h às 21h30)
29 de junho e 1 de julho
(Terça e quinta -
19h às 21h30)
27 e 29 de julho
(Terça e quinta -
19h às 21h30)
24 e 26 de agosto
(Terça e quinta -
19h às 21h30)
Turma 5
17 de abril
(Sábado - 9h às 11h30
e das 13h30 às 16h)
15 de maio
(Sábado - 9h às 11h30
e das 13h30 às 16h)
12 de junho
(Sábado - 9h às 11h30
e das 13h30 às 16h)
10 de julho
(Sábado - 9h às 11h30
e das 13h30 às 16h)
7 de agosto
(Sábado - 9h às 11h30
e das 13h30 às 16h)
4 de setembro
(Sábado - 9h às 11h30
e das 13h30 às 16h)
Conferência
Conferências Zonais
e Municipais
Conferências estaduais
*Conferência Nacional
Live
Construção do projeto popular
e político para o Brasil
Contribuições de Paulo Freire
para a organização e luta da
classe trabalhadora
Novo paradigma de educação
e os desafios da educação
política e popular na atualidade
Plano de reconstrução e
transformação do Brasil
PRIMAVERA
NÚCLEOS DE VIVÊNCIA, ESTUDO E LUTAS
13. 13
Qual é o perfil esperado do educador e da educadora militante?
“Onde quer que haja mulheres e homens, há sempre o que fazer,
há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender”.
Paulo Freire
O primeiro passo para se tornar Educador e Educadora Militante do PT é comprometer-se a participar integralmente do
processo formativo. Isso significa não só a participação nas etapas da Jornada, mas também contribuir para a realização e
mobilização das Conferências Municipais/Zonais e Estaduais, bem como organizar os Núcleos de Vivências, Estudos e Lutas
em seu território.
A disponibilidade e o desejo de ser um/a mobilizador/a do trabalho de base do PT são fundamentais, assim como ter
abertura para atuar com a metodologia freireana “Ação-Reflexão-Ação”. Também é imprescindível ter militância no Partido,
em movimentos sociais, populares e sindicais que lutam por direitos.
É importante reforçar que o compromisso com a organização dos Núcleos de Vivências, Estudos e Lutas envolve:
• Ter uma postura ética, solidária e generosa;
• Exercitar a capacidade de escuta, diálogo e interação com os diferentes sujeitos sociais e coletivos existentes no território;
• Contribuir com a revitalização e o cuidado com os filiados e as filiadas do PT;
• Ter habilidades com animação de grupos, incluindo uma boa capacidade comunicativa; e
• Estar engajado/a com as lutas do território onde atuará por meio dos Núcleos.
PRIMAVERA
NÚCLEOS DE VIVÊNCIA, ESTUDO E LUTAS
14. 14
Tutorial
Como fazer a inscrição na Jornada Nacional para Educadores e Educadoras Militantes do PT?
Se você não é cadastrado na Área PT:
1. Acesse a Área PT (www.pt.org.br/area-pt);
2. Clique no botão “Cadastre-se”;
3. Preencha os campos, informando seu CPF, sua data de
nascimento e seu e-mail cadastrado na filiação;
4. Clique no botão “Continuar”;
5. Preencha as informações solicitadas com seus dados pessoais e
escolha sua senha;
6. Concluído seu cadastro, clique no botão/banner “Nova
Primavera”;
7. Assista ao vídeo e leia os compromissos do/a Educador/a
Militante;
8. Clique no botão “Quero me inscrever” e, se necessário, atualize
seus dados cadastrais;
9. Responda o questionário e informe os dias e horários que você
tem disponibilidade para realizar as oficinas da Jornada;
10. Imprima o comprovante de inscrição.
IMPORTANTE: Você receberá todas as informações sobre a Jornada
por e-mail e Whatsapp. Portanto, verifique se seu e-mail e número
de celular estão corretos no cadastro da Área PT.
Se você já é cadastrado na Área PT:
1. Acesse a Área PT (www.pt.org.br/area-pt);
2. Preencha seu e-mail, senha e clique em “Login”;
(Se você não lembra a sua senha, basta clicar no botão “Esqueci minha
senha”, que uma nova senha será gerada e enviada para o e-mail que você
cadastrou no PT. Se você trocou de e-mail, clique em “Atualizar minha
conta”, preencha os campos com seu CPF, data de nascimento, clique em
“Continuar” e siga as orientações para reativar o seu cadastro)
3. Clique no botão/banner “Nova Primavera”;
4. Assista ao vídeo e leia os compromissos do/a Educador/a Militante;
5. Clique no botão “Quero me inscrever” e, se necessário, atualize seus
dados cadastrais;
6. Responda o questionário e informe os dias e horários que você tem
disponibilidade para realizar as oficinas da Jornada;
7. Imprima o comprovante de inscrição.
IMPORTANTE: Você receberá todas as informações sobre a Jornada por
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PRIMAVERA
NÚCLEOS DE VIVÊNCIA, ESTUDO E LUTAS