O documento discute os desafios demográficos de Portugal e como isso afeta a sociedade, escolas e famílias. Propõe uma sociedade mais inteligente com formação, trabalho e lazer ao longo da vida. Também destaca a importância de tornar os territórios mais atrativos para reter e atrair pessoas qualificadas.

1. nós e a escola, de olho posto no futuronós e a escola, de olho posto no futuronós e a escola, de olho posto no futuronós e a escola, de olho posto no futuro
Na primeira Sessão do Seminário – centrada na
"Sociedade" –, Maria João Valente Rosa [MJVR] [*a]
colocou-nos perante o facto de em Portugal temos, hoje,
um estrangulamento demográfico estrutural, em
resultado do qual não é impossível que, a médio prazo,
o país não disponha das pessoas necessárias para
manter a funcionar as respetivas funções essenciais.
Como resposta, MJVR propõe que (i) avancemos para uma
nova "organização social - a de uma sociedade mais
inteligente", que assume ser o "conhecimento" a "chave
para o sucesso social e económico", na qual os (ii)
momentos "de formação, de trabalho e de lazer /
descanso, "acompanham toda a linha de vida dos
indivíduos, deixando de ser fases estanques, marcadas por
barreiras etárias (e outras)."
Com isso, nessa (outra) sociedade (...) teremos trabalhos
mais cedo, por períodos mais curtos ou em tempo parcial e
(...) trabalharemos até mais tarde. Teremos formação
mais vezes integradas ou intercaladas com os trabalhos e
os tempos de lazer que vamos gozando.
Colecionaremos profissões (...). Os outros –
designadamente os imigrantes –, ajudar-nos-ão nos
défices da demografia e da qualificação. Solidários e
eficientes, congregamos competências e construiremos uma
forte coesão inter-geracional.
"O futuro da sociedade, face ao envelhecimento
demográfico, dependerá do modo como o
programarmos."
SE M I N Á R I O [P R I M E I R A S E S S Ã O ]
Caderno I
1 Seminário [primeira sessão]
2 Seminário [segunda sessão]
3 Seminário [terceira sessão]
4 Seminário [programa]
"O futuro da
sociedade, face ao
envelhecimento
demográfico,
dependerá do modo
como o
programarmos."
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03
23 JAN14
[*a]
Licenciada em Sociologia e Doutorada
em Sociologia – especialidade
Demografia – é docente na
Universidade Nova de Lisboa e dirige
a Pordata – Base de Dados de
Portugal Contemporâneo -, da
Fundação Francisco Manuel dos
Santos [FFMS]

2. apee eAapee eAapee eAapee eA
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Na segunda Sessão do Seminário, com Eduardo Anselmo de
Castro [EAC] [*b] essa preocupação e desígnio de
"programação" foi colocada ao nível do "Território" que
temos e, sobretudo, daquele que haveríamos de "saber"
construir.
Sublinhou-se que hoje, na Europa – e em Portugal –, os
"filhos são um bem escasso"; que temos (ainda) falta de
jovens qualificados [*1] e que é decisivo, portanto, (i)
valorizar e "reter" quem formamos; (ii) qualificar
quem temos e (iii) atrair qualificados – que, certamente,
serão (primeiro) pessoas, (depois) famílias e (finalmente)
comunidades –, para quem o "território" obviamente não é
indiferente: tem de ser atrativo (portanto especifico, mas
também especializado), aprazível e, sobretudo –
funcionar bem (citado o caso do Fundão [*2] [*3]).
Apesar de reconhecida alguma "atratividade de Aveiro" –
Universidade, Hospital e Ambiente p.e, "é difícil vir a
Aveiro": há falta de conectividade entre meios e sistemas
de transportes (avião; comboio; autocarros e automóveis).
Sendo a Escola um "fator de atratividade" e de
otimização da "eficiência do território" o facto é que, para
o ser, carece de "vocação, enquadramento e serviços
complementares de rede(s)" – de transportes,
nomeadamente – coisa que (i) nem o padrão do
povoamento e da rede viária existente favorecem, (ii)
nem os transportes públicos possibilitam.
A (i) "acessibilidade das Escolas" pensada, por um lado
(i1) em função dos interesses das comunidades e da
vocação do núcleo escolar e, por outro lado, (ii) tendo
em vista (ii1) a constituição de sub-centros e (ii2) a
nuclearização do povoamento;
A (iii) "responsabilidade individual"; a "formação"; a
"cultura" e a "cidadania" aprendendo-se, exercem-se
favorecendo a constituição de melhores e mais felizes
jovens, estudantes, famílias e comunidades locais.
"depois do que até aqui, nisto avançamos, convinha
que não morrêssemos na praia": este é o nosso
desafio."
"depois do que até
aqui, nisto avançamos,
convinha que não
morrêssemos na praia":
este é o nosso desafio."
SE M I N Á R I O [S E G U N D A S E S S Ã O ]
[*b]
Licenciado em Engenharia Civil, pelo UC;
Mestre em Geografia, Planeamento
Regional e Local, pela ULÇ; Doutorado
em Ciências Aplicadas ao Ambiente, pela
UA, é Professor no DCSPT, da UA e
Coordenador do GOVCOPP e do GETIN
[*1]
entre nós, os universitários são 5% e nos
EUA são 40% da população
[*2]
constituição de "um centro de excelência de
TIC's, suscitado por iniciativa estratégica da
autarquia em parceria com a UBI e o IEFP
[*3]
Identificaram-se princípios, regras e modos
de otimizar o que temos e fazer bem aquilo
de que precisamos: muito mais ciência e
melhor técnica; muito mais dimensionamento
e rigor – quer na formação quer no exercício
profissional – e menos "palpites" e audição

3. apee eAapee eAapee eAapee eA
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SE M I N Á R I O [T E R C E I R A S E S S Ã O ]
A terceira Sessão do Seminário, que se realizará a 23JAN,
centrar-se-á na "Família". Com a ajuda de Maria Luís Pinto
(da UA) [*c] procurar-se-ão respostas para (algumas das)
questões que se colocam à comunidade educativa de Aradas
(e outras).
Daqui a 5 e 10 anos,
.Como serão as Famílias? Que relações terão os seus
membros, entre si e com as comunidades e os
territórios que habitam?
.Nessas famílias quem serão e como serão, os
"estudantes"?
.Que relações terão esses "estudantes" com a
"escola" [*4]
A partir das respostas que sejam dadas a estas
interrogações e da caracterização (mínima) do quadro local
disso decorrente, haverá outro tipo de dúvidas que se
colocarão. Serão dúvidas (essencialmente) de dois tipos:
.umas mais ligadas às caraterísticas da "comunidade
escolar" de cada uma das Escolas deste Agrupamento
e às coisas boas e más que isso trará (para cada uma
delas e para o seu conjunto), com especial enfoque no
modo como os Pais poderão, desde já, começar a lidar
com isso;
.outras mais ligadas às características da sociedade – ao
nível da formação, do trabalho e do lazer: da vida, portanto
–, com que as Famílias terão de lidar (daqui a 5 e 10
anos) e como poderão desde já contribuir para
otimizar o seu desempenho.
Olhando cada um de nós para o que se disse na primeira e
na segunda Sessões e para o que são os nossos projetos de
vida, supõe-se que teremos condições para fazer da terceira
Sessão uma oportunidade de esclarecimento de dúvidas e
de debate de soluções.
Prepare-se: o benefício é seu, mas também de todos
nós.
"(...) supõe-se que
teremos condições
para fazer da terceira
Sessão uma
oportunidade de
esclarecimento de
dúvidas e de debate
de soluções"
[*c]
Licenciada em Economia e Doutorada
em Sociologia - especialidade
Demografia –, é docente na
Universidade de Aveiro (foi professora
de Maria João Valente Rosa, na UNL)
[*4]
Na sequência de tais interrogações e
tendo em conta as respostas que lhe
forem dadas, mais tarde, na Sessão 04
(a 06FEV) e 05 (a 27FEV), centrar-nos-
emos, então, primeiro, nos
"Estudantes" _ "Estudantes & Escola;
Quem serão?" e, depois, na "Escola" _
"Escola & Comunidades; Desafios e
Apostas", respetivamente

4. apee eAapee eAapee eAapee eA
associações de pais e encarregados de educaçãoassociações de pais e encarregados de educaçãoassociações de pais e encarregados de educaçãoassociações de pais e encarregados de educação dededede escolas deescolas deescolas deescolas de aveiroaveiroaveiroaveiro 4
23JAN14
Escola EB 2,3 de Aradas
Rua da Maurícia - Aradas
Famílias Famílias e Estudantes; Como serão?
presidentes Presidência de Conselho Geral e Direção de Escola
especialista Prof.ª Doutora Maria Luís Pinto
moderador Fátima Duarte
horário [1ªp] 21h00 > 21h30
[intervalo] 21h30 > 21h45
[2ªp] 21h45 > 23h00
SE M I N Á R I O [P R O G R A M A ]
Apoiantes
A AMA – Assembleia Municipal de Aveiro – é Entidade
"apoiante" desta iniciativa, em conjunto com: Fundação
Engenheiro António Pascoal, Diário de Aveiro e Rádio Terra
Nova
Comissão de Honra
A Comissão de Honra desta iniciativa integra:
Prof. Doutor David Justino
Presidente do Conselho Nacional de Educação
Prof. Doutor Manuel Assunção
Reitor da Universidade de Aveiro
Prof. Doutor António Nogueira Leite
Presidente da Assembleia Municipal