Educomunicação - Mostra de vídeos - Revitalização de Nascentes
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2. Transdisciplinaridade e ação educomunicativa: a
expressão artística, as tecnologias da
informação e a educação ambiental
III Encontro Brasileiro de Educomunicação
A Secretaria de Meio Ambiente (SEMEA) de São
José dos Campos, por meio de sua a assessoria de
Educação Ambiental, desenvolve projetos e
programas que visam sensibilizar e provocar
mudanças de atitudes em relação ao meio ambiente.
3. Um destes programas, o Revitalização de
Nascentes, está revitalizando 33 nascentes em áreas
públicas urbanas, juntamente com escolas municipais,
estaduais e uma unidade da Fundhas.
Desde 2006 já foram mais de 40.000 mudas de
árvores nativas da mata atlântica plantadas.
A maioria dos professores participantes são das áreas
de ciências e geografia. Temos também professores da
área de português e com formação em pedagogia.
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6. Perante o desafio da continuidade de um
programa de educação ambiental, diante da
rotatividade de alunos e professores nas escolas,
propomos no ano de 2010, a I Mostra de Vídeos
Ambientais, com o intuito de resgatar o trabalho
desenvolvido nos quatro primeiros anos do
programa.
7. Já a segunda edição da mostra, neste ano de
2011, teve como tema “2021, a nascente dos
nossos sonhos” e abriu espaço para que
professores e alunos apresentassem suas criações
audiovisuais inéditas, com o objetivo de estimular a
criatividade e o registro do que os alunos esperam
e “sonham” para o programa.
Neste dois anos os professores participaram de
formação específica com profissionais da área de
educomunicação para a produção audiovisual.
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10. As mostras de vídeos utilizam de práticas
educativas que visam levar à apropriação
democrática e autônoma de produtos de
comunicação, por meio dos quais os participantes
passam a exercer seu direito de produzir
informação e comunicação. Desta forma, elas
estão em consonância com as diretrizes do
Ministério de Meio Ambiente, à partir do trabalho
com a Educomunicação Socioambiental. MMA
(2008).
11. Envolvendo práticas educomunicativas, percebemos
uma superação ao reducionismo das disciplinas,
atendendo assim a proposta interdisciplinar da
Educação Ambiental.
Não ousamos dizer se estamos conseguindo
alcançar a transdisciplinaridade, pois esta, como
afirma Tristão (2006), estaria mais próxima do
exercício do pensamento complexo, ou seja, os
conceitos ficam mais soltos para estabelecerem
articulações, sem territórios, nem fronteiras.
12. Porém, sem dúvida, o tratamento educomunicativo
em nosso programa tem colaborado para uma
educação ambiental que, além de propiciar a
aprendizagem dos conceitos ambientais, tem
também proporcionado uma melhora significativa na
capacidade de expressão comunicativa e artística
dos alunos. Além de uma maior proximidade nas
relações professor-aluno, fortalecendo um
aprendizado mútuo.
13. Aprender e Ensinar
A gente não quer só aprender,
A gente quer aprender, decidir, agir
A gente não quer só ensinar,
A gente quer ensinar para a vida gerir
A gente não quer só aprender,
A gente quer aprender e construir valor
A gente não quer só ensinar
A gente quer ensinar para saber lidar com a dor
14. A gente não quer só aprender,
A gente quer aprender e alcançar felicidade
A gente não quer só ensinar,
A gente quer ensinar e não pela metade
A gente não quer só aprender e ensinar
A gente quer aprender e ensinar com diversão e
arte
Composição: Luciano Machado
Releitura da música dos Titãs “Comida” - Arnaldo
Antunes / Marcelo Fromer / Sérgio Britto
15. Referências Bibliográficas:
Costa, F.A.M. Educomunicação socioambiental:
comunicação popular eeducação. Organização:
Brasília: MMA, 2008. Acessado em 02/12/2011 in:
http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/txbase
TRISTÃO, M. Os contextos da educação ambienal
no cotidiano: racionalidades na/da escola. In: 27ª
Reunião Anual da ANPED,2004, Caxambu.
Sociedade, democracia e educação: qual
universidade?. Rio deJaneiro : ANPED, 2004. p.
1-16. Acessadoem 02/12/2011 in:
http://www.anped.org.br/reunioes/27/gt22/t229.pdf