SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 19
NEUROPEPTÍDEO BURSICÔNIO EM INSECTA
Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação em Entomologia
Estrutura e Função dos Insetos
ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO
2
Importância dos Insetos
Síntese dos eventos de pré-ecdise e ecdise
Resumo sobre Peptídeos
Definição de hormônios e locais de secreção
Bursicônio e estrutura e função
Estudo publicado
Perspectivas
IMPORTÂNCIA DOS INSETOS
3
90% dos animais;
 Epicutícula cérea;
 Asas (Fuga, exploração);
 Exoesqueleto;
 Desenvolvimento;
 Endurecimento e escurecimento;
 Outros...
CLASSE INSECTA
4
Sucesso evolucionário
RUPPERT; BARNES, 1996
LUO et al., 2005
MAJER; RECHER, 1999
• A ecdise é o principal mecanismo de
crescimento, estando condicionada
pelas propriedades da cutícula.
• Desenvolvimento é descontínuo e
caracterizado por uma série de trocas
do tegumento (ecdise).
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DOS
INSETOS
5
GALLO et al., 2002
6
UM PEQUENO RESUMO SOBRE PEPTÍDEOS
7
Reação de
condensação
• A definição clássica de um hormônio
(...) é de substâncias secretadas por
glândulas e transportadas pelo
sistema circulatório a outras partes do
corpo, onde suscitam respostas
fisiológicas nos tecidos alvo em
quantidades ínfimas.
• Hormônios são os mensageiros
químicos de organismos multicelulares
que permitem as células comunicar e
envolver-se em respostas
coordenadas.
DEFINIÇÃO DE
HORMÔNIOS NOS INSETOS
8
KLOWDEN, 2007
Processos
fisiológicos
GULLAN; CRANSTON, 2012 (ADAPTADO)
9
BURSICÔNIO
10
• Termo para um hormônio que ocorre no sangue de moscas e outras ordens de insetos
recentemente emergidos ao tempo da muda.
• A identidade molecular do bursicônio foi revelada em Drosophila melanogaster como um
heterodímero composto de dois nós de cistina.
FRAENKEL; HSIAO, 1965
LUO et al., 2005
MODO DE AÇÃO DO BURSICÔNIO
11
Células neurossecretoras
Transporte através da hemolinfa
Tecidos alvo
Receptores de membrana
acoplados a proteína G
Tanagem (escurecimento e
endurecimento)
12
• Proteína heterodimérica nó de cistina
• 3 ligações dissulfeto
• Subunidades burs (α) e pburs (β)
(partner of burs) codificados pelo gene
CG13419
ESTRUTURA DO BURSICÔNIO
13
“Bursicônio, o hormônio de endurecimento da
cutícula dos insetos: uma proteína heterodimérica nó
de cistina que ativa G-proteína acoplado ao receptor
LGR2”
• D. melanogaster
• Em 4 neurônios bilaterais nos
neurômeros torácicos e
abdominais do SNV.
• P. americana
• Em gânglios abdominais
fusionados
• T. commodus
• Em neurônios homólogos dos
gânglios abdominais.
CO-LOCALIZAÇÃO DAS SUBUNIDADES BURS E
PBURS NO SISTEMA NERVOSO DE DIFERENTES
INSETOS
14
LUO et al., 2005
15
DEWEY et al., 2004
16
Pupas de Tenebrio molitor Adultos de Tenebrio molitor
“O papel essencial do bursicônio durante o
desenvolvimento de Drosophila”
17
• Interrompimento da expressão pode
gerar progênie com:
• Deformidades cuticulares e asas
não expandidas;
• Não eversão da cabeça na
emergência do inseto, evento
crucial na ecdise (mais
frequentes).
18
• Inibição do receptor transmembrana
LGR 2
• O entendimento do controle
neuroendócrino, e das ações do
bursicônio, pode apresentar potencial
para o desenvolvimento de medidas e
agentes de controle biológico.
PERSPECTIVAS NA ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA
19

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Neuropeptídeo Bursicônio no desenvolvimento dos insetos

LOGÍSTICA DISTRIBUIÇÃO DE HORMÔNIOS RECEPTORES LIBERAÇÃO PARA NEUROTRANSMISSO...
LOGÍSTICA DISTRIBUIÇÃO DE HORMÔNIOS RECEPTORES LIBERAÇÃO PARA NEUROTRANSMISSO...LOGÍSTICA DISTRIBUIÇÃO DE HORMÔNIOS RECEPTORES LIBERAÇÃO PARA NEUROTRANSMISSO...
LOGÍSTICA DISTRIBUIÇÃO DE HORMÔNIOS RECEPTORES LIBERAÇÃO PARA NEUROTRANSMISSO...Van Der Häägen Brazil
 
SAIBA A IMPORTÂNCIA CONHECENDO AS AFINIDADES DOS FATORES DE CRESCIMENTO LIGAD...
SAIBA A IMPORTÂNCIA CONHECENDO AS AFINIDADES DOS FATORES DE CRESCIMENTO LIGAD...SAIBA A IMPORTÂNCIA CONHECENDO AS AFINIDADES DOS FATORES DE CRESCIMENTO LIGAD...
SAIBA A IMPORTÂNCIA CONHECENDO AS AFINIDADES DOS FATORES DE CRESCIMENTO LIGAD...Van Der Häägen Brazil
 
Monografia Cintia Cristina Palu
Monografia Cintia Cristina PaluMonografia Cintia Cristina Palu
Monografia Cintia Cristina PaluCintia Palu
 
ENIGMA NOVA FORMA DE VER TRANSPORTE ESPECÍFICO DE CARGA MOLECULAR
ENIGMA NOVA FORMA DE VER TRANSPORTE ESPECÍFICO DE CARGA MOLECULAR ENIGMA NOVA FORMA DE VER TRANSPORTE ESPECÍFICO DE CARGA MOLECULAR
ENIGMA NOVA FORMA DE VER TRANSPORTE ESPECÍFICO DE CARGA MOLECULAR Van Der Häägen Brazil
 
NEWS, ENIGMA NOVA FORMA DE VER TRANSPORTE ESPECÍFICO DE CARGA MOLECULAR,EX IN...
NEWS, ENIGMA NOVA FORMA DE VER TRANSPORTE ESPECÍFICO DE CARGA MOLECULAR,EX IN...NEWS, ENIGMA NOVA FORMA DE VER TRANSPORTE ESPECÍFICO DE CARGA MOLECULAR,EX IN...
NEWS, ENIGMA NOVA FORMA DE VER TRANSPORTE ESPECÍFICO DE CARGA MOLECULAR,EX IN...Van Der Häägen Brazil
 
No passado estudo do crescer na infância juvenil adolescente foi severamente ...
No passado estudo do crescer na infância juvenil adolescente foi severamente ...No passado estudo do crescer na infância juvenil adolescente foi severamente ...
No passado estudo do crescer na infância juvenil adolescente foi severamente ...Van Der Häägen Brazil
 
Crescimento infanto juvenil adolescente baixa estatura e estatura alta, um no...
Crescimento infanto juvenil adolescente baixa estatura e estatura alta, um no...Crescimento infanto juvenil adolescente baixa estatura e estatura alta, um no...
Crescimento infanto juvenil adolescente baixa estatura e estatura alta, um no...Van Der Häägen Brazil
 
Morfofisiologia sistema endócrino
Morfofisiologia sistema endócrinoMorfofisiologia sistema endócrino
Morfofisiologia sistema endócrinobioalvarenga
 
Introd a metazoa reprod embrio out_2011
Introd a metazoa reprod embrio out_2011Introd a metazoa reprod embrio out_2011
Introd a metazoa reprod embrio out_2011Ionara Urrutia Moura
 
Plano de luzia alterado 10
Plano de luzia alterado 10Plano de luzia alterado 10
Plano de luzia alterado 10luziabiologa2010
 
Crescimento longitudinal em crianças, infantil, juvenil e pré púbere
Crescimento longitudinal em crianças, infantil, juvenil e pré púbereCrescimento longitudinal em crianças, infantil, juvenil e pré púbere
Crescimento longitudinal em crianças, infantil, juvenil e pré púbereVan Der Häägen Brazil
 
Gabarito caderno 4 - Curso manhã
Gabarito caderno 4 - Curso manhãGabarito caderno 4 - Curso manhã
Gabarito caderno 4 - Curso manhãJames Martins
 
Td 06 bio ii protoctista e fungi
Td 06 bio ii protoctista e fungiTd 06 bio ii protoctista e fungi
Td 06 bio ii protoctista e fungiMatheusMesquitaMelo
 
Cultivo celular aplicado às Ciências Farmacêuticas.ppt
Cultivo celular aplicado às Ciências Farmacêuticas.pptCultivo celular aplicado às Ciências Farmacêuticas.ppt
Cultivo celular aplicado às Ciências Farmacêuticas.pptantoniohenriquedesou2
 

Semelhante a Neuropeptídeo Bursicônio no desenvolvimento dos insetos (20)

Semoncogenes
SemoncogenesSemoncogenes
Semoncogenes
 
Micro ppes2
Micro ppes2Micro ppes2
Micro ppes2
 
LOGÍSTICA DISTRIBUIÇÃO DE HORMÔNIOS RECEPTORES LIBERAÇÃO PARA NEUROTRANSMISSO...
LOGÍSTICA DISTRIBUIÇÃO DE HORMÔNIOS RECEPTORES LIBERAÇÃO PARA NEUROTRANSMISSO...LOGÍSTICA DISTRIBUIÇÃO DE HORMÔNIOS RECEPTORES LIBERAÇÃO PARA NEUROTRANSMISSO...
LOGÍSTICA DISTRIBUIÇÃO DE HORMÔNIOS RECEPTORES LIBERAÇÃO PARA NEUROTRANSMISSO...
 
SAIBA A IMPORTÂNCIA CONHECENDO AS AFINIDADES DOS FATORES DE CRESCIMENTO LIGAD...
SAIBA A IMPORTÂNCIA CONHECENDO AS AFINIDADES DOS FATORES DE CRESCIMENTO LIGAD...SAIBA A IMPORTÂNCIA CONHECENDO AS AFINIDADES DOS FATORES DE CRESCIMENTO LIGAD...
SAIBA A IMPORTÂNCIA CONHECENDO AS AFINIDADES DOS FATORES DE CRESCIMENTO LIGAD...
 
Monografia Cintia Cristina Palu
Monografia Cintia Cristina PaluMonografia Cintia Cristina Palu
Monografia Cintia Cristina Palu
 
Chelicerata seminário
Chelicerata   seminárioChelicerata   seminário
Chelicerata seminário
 
ENIGMA NOVA FORMA DE VER TRANSPORTE ESPECÍFICO DE CARGA MOLECULAR
ENIGMA NOVA FORMA DE VER TRANSPORTE ESPECÍFICO DE CARGA MOLECULAR ENIGMA NOVA FORMA DE VER TRANSPORTE ESPECÍFICO DE CARGA MOLECULAR
ENIGMA NOVA FORMA DE VER TRANSPORTE ESPECÍFICO DE CARGA MOLECULAR
 
NEWS, ENIGMA NOVA FORMA DE VER TRANSPORTE ESPECÍFICO DE CARGA MOLECULAR,EX IN...
NEWS, ENIGMA NOVA FORMA DE VER TRANSPORTE ESPECÍFICO DE CARGA MOLECULAR,EX IN...NEWS, ENIGMA NOVA FORMA DE VER TRANSPORTE ESPECÍFICO DE CARGA MOLECULAR,EX IN...
NEWS, ENIGMA NOVA FORMA DE VER TRANSPORTE ESPECÍFICO DE CARGA MOLECULAR,EX IN...
 
No passado estudo do crescer na infância juvenil adolescente foi severamente ...
No passado estudo do crescer na infância juvenil adolescente foi severamente ...No passado estudo do crescer na infância juvenil adolescente foi severamente ...
No passado estudo do crescer na infância juvenil adolescente foi severamente ...
 
Fitohormônios - Estrigolactonas
Fitohormônios - EstrigolactonasFitohormônios - Estrigolactonas
Fitohormônios - Estrigolactonas
 
Crescimento infanto juvenil adolescente baixa estatura e estatura alta, um no...
Crescimento infanto juvenil adolescente baixa estatura e estatura alta, um no...Crescimento infanto juvenil adolescente baixa estatura e estatura alta, um no...
Crescimento infanto juvenil adolescente baixa estatura e estatura alta, um no...
 
Morfofisiologia sistema endócrino
Morfofisiologia sistema endócrinoMorfofisiologia sistema endócrino
Morfofisiologia sistema endócrino
 
Biotecnologiaatualizadokatiaqueiroz
BiotecnologiaatualizadokatiaqueirozBiotecnologiaatualizadokatiaqueiroz
Biotecnologiaatualizadokatiaqueiroz
 
Introd a metazoa reprod embrio out_2011
Introd a metazoa reprod embrio out_2011Introd a metazoa reprod embrio out_2011
Introd a metazoa reprod embrio out_2011
 
Plano de luzia alterado 10
Plano de luzia alterado 10Plano de luzia alterado 10
Plano de luzia alterado 10
 
Crescimento longitudinal em crianças, infantil, juvenil e pré púbere
Crescimento longitudinal em crianças, infantil, juvenil e pré púbereCrescimento longitudinal em crianças, infantil, juvenil e pré púbere
Crescimento longitudinal em crianças, infantil, juvenil e pré púbere
 
Gabarito caderno 4 - Curso manhã
Gabarito caderno 4 - Curso manhãGabarito caderno 4 - Curso manhã
Gabarito caderno 4 - Curso manhã
 
Receptores feuduc
Receptores feuducReceptores feuduc
Receptores feuduc
 
Td 06 bio ii protoctista e fungi
Td 06 bio ii protoctista e fungiTd 06 bio ii protoctista e fungi
Td 06 bio ii protoctista e fungi
 
Cultivo celular aplicado às Ciências Farmacêuticas.ppt
Cultivo celular aplicado às Ciências Farmacêuticas.pptCultivo celular aplicado às Ciências Farmacêuticas.ppt
Cultivo celular aplicado às Ciências Farmacêuticas.ppt
 

Último

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memorialgrecchi
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfMárcio Azevedo
 

Último (20)

CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS MemoriaLibras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
Libras Jogo da memória em LIBRAS Memoria
 
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdfRevista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
Revista-Palavra-Viva-Profetas-Menores (1).pdf
 

Neuropeptídeo Bursicônio no desenvolvimento dos insetos

  • 1. NEUROPEPTÍDEO BURSICÔNIO EM INSECTA Universidade Federal de Pelotas Programa de Pós-Graduação em Entomologia Estrutura e Função dos Insetos
  • 2. ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO 2 Importância dos Insetos Síntese dos eventos de pré-ecdise e ecdise Resumo sobre Peptídeos Definição de hormônios e locais de secreção Bursicônio e estrutura e função Estudo publicado Perspectivas
  • 4. 90% dos animais;  Epicutícula cérea;  Asas (Fuga, exploração);  Exoesqueleto;  Desenvolvimento;  Endurecimento e escurecimento;  Outros... CLASSE INSECTA 4 Sucesso evolucionário RUPPERT; BARNES, 1996 LUO et al., 2005 MAJER; RECHER, 1999
  • 5. • A ecdise é o principal mecanismo de crescimento, estando condicionada pelas propriedades da cutícula. • Desenvolvimento é descontínuo e caracterizado por uma série de trocas do tegumento (ecdise). CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DOS INSETOS 5 GALLO et al., 2002
  • 6. 6
  • 7. UM PEQUENO RESUMO SOBRE PEPTÍDEOS 7 Reação de condensação
  • 8. • A definição clássica de um hormônio (...) é de substâncias secretadas por glândulas e transportadas pelo sistema circulatório a outras partes do corpo, onde suscitam respostas fisiológicas nos tecidos alvo em quantidades ínfimas. • Hormônios são os mensageiros químicos de organismos multicelulares que permitem as células comunicar e envolver-se em respostas coordenadas. DEFINIÇÃO DE HORMÔNIOS NOS INSETOS 8 KLOWDEN, 2007 Processos fisiológicos GULLAN; CRANSTON, 2012 (ADAPTADO)
  • 9. 9
  • 10. BURSICÔNIO 10 • Termo para um hormônio que ocorre no sangue de moscas e outras ordens de insetos recentemente emergidos ao tempo da muda. • A identidade molecular do bursicônio foi revelada em Drosophila melanogaster como um heterodímero composto de dois nós de cistina. FRAENKEL; HSIAO, 1965 LUO et al., 2005
  • 11. MODO DE AÇÃO DO BURSICÔNIO 11 Células neurossecretoras Transporte através da hemolinfa Tecidos alvo Receptores de membrana acoplados a proteína G Tanagem (escurecimento e endurecimento)
  • 12. 12
  • 13. • Proteína heterodimérica nó de cistina • 3 ligações dissulfeto • Subunidades burs (α) e pburs (β) (partner of burs) codificados pelo gene CG13419 ESTRUTURA DO BURSICÔNIO 13 “Bursicônio, o hormônio de endurecimento da cutícula dos insetos: uma proteína heterodimérica nó de cistina que ativa G-proteína acoplado ao receptor LGR2”
  • 14. • D. melanogaster • Em 4 neurônios bilaterais nos neurômeros torácicos e abdominais do SNV. • P. americana • Em gânglios abdominais fusionados • T. commodus • Em neurônios homólogos dos gânglios abdominais. CO-LOCALIZAÇÃO DAS SUBUNIDADES BURS E PBURS NO SISTEMA NERVOSO DE DIFERENTES INSETOS 14 LUO et al., 2005
  • 16. 16 Pupas de Tenebrio molitor Adultos de Tenebrio molitor
  • 17. “O papel essencial do bursicônio durante o desenvolvimento de Drosophila” 17
  • 18. • Interrompimento da expressão pode gerar progênie com: • Deformidades cuticulares e asas não expandidas; • Não eversão da cabeça na emergência do inseto, evento crucial na ecdise (mais frequentes). 18
  • 19. • Inibição do receptor transmembrana LGR 2 • O entendimento do controle neuroendócrino, e das ações do bursicônio, pode apresentar potencial para o desenvolvimento de medidas e agentes de controle biológico. PERSPECTIVAS NA ENTOMOLOGIA AGRÍCOLA 19

Notas do Editor

  1. Neurômeros (segmentos do SN)