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Prof.Dr. Edmilson Manganote
mangano@ifi.unicamp.br
A Física da Música
Sons e Música
 Dentre os diferentes tipos de sons produzidos pela
natureza e audíveis ao ser humano, a música para
alguns é sinônimo de criação divina ou, ainda, a
expressão máxima de sensibilidade do ser humano.
 Porém, todos os sons que ouvimos, são produzidos
por vibrações que excitam as moléculas de ar à sua
volta, as quais transmitem esta excitação a outras,
e assim sucessivamente, até que esta movimentação
em forma de ondas chega ao nosso ouvido.
 Ao serem captadas pelo ouvido as ondas de vibração
são levadas ao sistema nervoso central, onde são
processadas e aí então as percebemos como sons
Sons e Música
 Quando algum objeto vibra de forma completamente
desordenada, dizemos que o som produzido por esta vibração
é um ruído, como por exemplo o barulho de uma explosão, um
trovão.
 O ruído é o resultado da soma de um número muito grande de
freqüências, tornando muito difícil exprimi-lo matematicamente.
 Quando o objeto vibra de forma ordenada e constante,
produzindo uma onda mais pura, dizemos que este som é uma
nota.
 As notas musicais possuem poucas freqüências, o que nos
permite uma análise detalhada destes sons.
Instrumentos Musicais
Um instrumento musical é um objeto, construído com o
propósito de produzir música. Os vários tipos de
instrumentos podem ser classificados de diversas
formas, sendo uma das mais comuns, a divisão de acordo
com a forma pela qual o som é produzido. O estudo dos
instrumentos musicais designa-se por organologia.
Em geral considera-se um som como musical quando
podemos controlar uma ou mais de suas características:
timbre, altura (grave, médio e agudo), duração (do som
e/ou do silêncio) e intensidade.
O que é um instrumento musical?
O que é musica?
Instrumentos
Componentes
• Elemento produtor de Som
• Corpo
• Caixa de Ressonância
• Elemento de Estímulo e Controle
• Acessórios
Instrumentos
Tessitura e Registro
A tessitura de uma voz ou instrumento musical é a
extensão de notas em que um instrumento pode
tocar.
Chamam-se registros as três regiões em que a
tessitura de um instrumento ou voz pode ser
dividida. Divide-se em registro grave, médio e
agudo.
Instrumentos
Classificação
Utiliza-se como critério principal nas diversas
classificações, a forma como o som é produzido.
No século XIX, com a necessidade de catalogar e expor instrumentos musicais
em uma coleção do museu de instrumentos musicais de Bruxelas, o
organologista Victor Mahillon criou um sistema qu dividia os instrumentos, de
acordo com a forma de produção sonora, em autofones, membranofones,
cordofones e aerofones. Seu sistema foi ampliado por Curt Sachs e Erich von
Hornbostel, dando origem ao chamado sistema Hornbostel-Sachs de
classificação. Além de mudar o nome da classe autofones para idiofones, eles
alteraram a forma de subdivisão de suas classes e introduziram um código
decimal semelhante ao código que Melvil Dewey criou para a classificação de
livros em bibliotecas.
Instrumentos - Tipos
Instrumentos de Corda
Nos cordofones o som é provocado pela vibração
de parte do instrumento: as cordas, quando
friccionadas, pinçadas ou percutidas.
Instrumentos - Tipos
Instrumentos de Percussão
A família tradicionalmente chamada de instrumentos de percussão pode ser
dividida, pelo critério da produção sonora, em idiofones percutidos e
membranofones percutidos. Nos idiofones percutidos, é a vibração de todo o
instrumento musical que produz o som. Nos membranofones percutidos o som
é produzido por uma membrana esticada, tal como uma pele, tecido ou
membrana de material sintético.
Instrumentos - Tipos
Instrumentos de Sopro
Nos aerofones é a circulação do ar que provoca a
oscilação de componentes do instrumento musical,
produzindo sons.
Instrumentos - Tipos
Instrumentos de teclas
Os instrumentos de teclas podem classificados como pertencendo a
qualquer uma das diversas categorias anteriores, pelo modo como o
som é produzido.
Instrumentos - Tipos
Instrumentos musicais elétricos/eletrônicos
Um pouco de Física...
Intensidade em dBs
Envoltória
Ataque (attack): É o transiente inicial do som, isto é, o tempo que o
som leva para sair do “zero” (disparado por "Note On") e atingir um
ponto de máximo; é ele quem determina, por exemplo, se um som é
percussivo ou não.
Decaimento (decay): É o tempo decorrido desde o fim do ataque
(ponto de máximo) até o ponto em que o som se sustenta no próximo
estágio.
Sustentação (sustain): Este terceiro estágio pode ser definido como
um período de tempo ou não, pois se enquanto a nota estiver sendo
executada a sustentação for permanente (como num som de órgão), o
tempo poderá ser infinito; portanto o estágio de sustentação é
definido mais como um nível do que como um período.
Relaxamento (release): É o tempo que o som leva para ir do ponto de
sustentação até o repouso final (zero), e nos sons sustentados, como o
órgão, é disparado quando se solta a tecla ("Note Off").
Exemplos de duração/envoltória
Um pouco de Música...
Música
Como relacionamos a Música com a Física?
Altura (Dó, Ré, Mi, ...) Freqüência (Hz)
Volume (ppp, pp, ..., fff) Potência (dB)
Duração (semibreve, ...) Duração (s)
Timbre (Violão, ...) Espectro, Envoltória
Tempo e Compasso
Duração
Pausas
Tonalidade
Alturas
Ut queant laxis,
Resonare fibris,
Mira gestorum,
Famuli tuorum,
Solve polluti,
Labii reatum.
"Para que os teus servos
possam cantar as maravilhas
dos teus atos admiráveis,
absolve as faltas dos seus
lábios impuros"
Sante Iohannes
Texto de Paolo Diacono
Do
Origem do nome das notas
«dó ré mi fá sol lá si»
Giovanni Battista Doni
Guido d´Arezzo
(992 – 1050)
A Guido d'Arezzo é também
atribuída a invenção da "Mão
Guidoniana“.
Cada articulação da MÃO DE
GUIDO foi associada a um
intervalo da escala de tal modo
que os meninos do coro de
Arezzo sabiam exatamente qual
nota deviam cantar.
O Manosolfa ou Solfejo, como
ficou conhecido esse sistema, foi
rapidamente adotado pelos
estudantes de canto para a
memorização dos exercícios
vocais.
Altura
 Correspondência
 toda altura corresponde a uma freqüência
exemplo: Lá 4 = 440 Hz
 Em música: Altura
 nome (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si)
 acidente (sustenido, bemol, etc.)
 oitava (0,1,2,...,9)
Intervalo
 É a distância entre duas notas ou razão
de freqüências
 intervalo(dó, ré) = tom
 intervalo(mi, fá) = semi-tom
 intervalo(mi, fá#) = tom
 intervalo (dó, mi) = 2 tons
v v v v v v v v v v v v v v v
dó ré mi fá sol lá si dó ré mi fá sol lá si dó ré mi fá sol lá si
Intervalo Acústico
 O denominado intervalo acústico entre
duas notas, que pode ser definido
como a razão entre duas freqüências
f1 e f2, sendo f1>f2.
 Em decorrência da própria definição, o
intervalo acústico I será sempre maior ou
igual a 1 (quando I =1, f1=f2).
 I = f1 / f2
Intervalo Acústico
 Temos duas maneiras distintas de alterar o tom de
uma nota (acidente):
 A primeira delas é aumentar a freqüência (sustenido) e a
segunda é reduzir a freqüência (bemol).
 Sustenir uma nota consiste em aumentar a sua
freqüência, multiplicando-a por 25/24.
 Para indicar que uma nota foi sustenida, usamos o sinal
à direita da nota.
 Bemolizar uma nota significa diminuir a sua
freqüência, multiplicando-a por 24/25.
 Para indicar que uma nota foi bemolizada, usamos o sinal
à direita da nota.
Intervalo Acústico – Exemplos
 Exemplo: A nota lá tem a freqüência
de 440 Hz. Calcular a freqüência do lá
sustenido e do lá bemol:
 Sendo lá = 440 Hz, temos:
a) lá = lá.(25/24) = 458,33 Hz.
b) lá = lá.(24/25) = 422,4 Hz.
Intervalo Musical
 Duas notas, quando tocadas simultaneamente
(ao mesmo tempo) podem soar de forma a
combinarem entre si, ou de forma tensa e
áspera.
 Os intervalos que sentimos como estando em
combinação são chamados de Consoantes e os
ásperos ou tensos, são chamados de Dissonantes
 Essa sensação, depende exclusivamente da razão
entre as freqüências dos sons, embora varie de
ouvinte para ouvinte a nível sensitivo.
Intervalo Musical
 Os intervalos consonantes são expressos por
frações em que o numerador e o denominador
são termos menores que 6: Intervalo de quarta
(dó-fá): 4/3. Intervalo de quinta (dó-sol): 3/2.
 Os intervalos dissonantes são expressos por
frações cujos termos aparecem inteiros maiores
que o número 6: Intervalo de sétima maior (dó-
si): 15/8. Intervalo de segunda maior (dó-ré):
9/8.
Intervalos
Razão Intervalo
1 Fundamental
9/8 Segunda
5/4 Terça
4/3 Quarta
3/2 Quinta
5/3 Sexta
15/8 Sétima
2 Oitava
História da Física da Música
 Acreditava na
“racionalidade” da
Natureza
 Filosofia baseada em
números inteiros
 Descobriu a lei das
cordas
Pitágoras de Creta (ca. 580-500)
Pitágoras e o Monocórdio
Conclusão: Cordas com comprimentos que são
razões inteiras dos outros soam consoantes
1:1 - Uníssono
3:2 - “Quinta Justa”
2:1 - Oitava
5:4 - “Terça Maior”
Quartas e Quintas
 A quarta era subdividida em dois tons (intervalo
inteiro) e um meio-tom (meio intervalo).
 Esse arranjo de intervalos é chamado tetracórdio
 Dois tetracórdios podem ser concatenados (separados por
um intervalo inteiro) para criar uma escala diatônica.
Os pitagóricos basearam sua escala em Quartas e Quintas,
que eram consideradas harmonicamente “puras”:
Tetracórdios
Oitava
 Intervalo entre duas freqüências com
razão 2:1
 Sensação auditiva de mesma nota em
alturas diferentes
Escalas Musicais
 Teoria da Música é baseada em princípios
físicos.
 Convenções Musicais são a base da
história e da invenção.
 “Música Ocidental” é baseada
(aproximadamente) na razão de números
inteiros.
Quando submetida a uma certa tensão, se a corda vibra em
toda a sua extensão, ela produz um som de uma certa
freqüência, que se convencionou chamar de dó. O
instrumentista varia o comprimento da corda vibrante,
pondo o dedo em certas posições na corda. O que Pitágoras
fez foi dividir a corda segundo a seqüência de frações.
Assim foram obtidas as notas que hoje nós chamamos dó,
sol, fá, mi.
Escalas Musicais
Série Harmônica
 Vibração de uma corda produz modos
de vibração que são múltiplos inteiros
da fundamental (harmônicos)
 Razões de Freqüência
 2:1, 3:2, 4:3, 5:3, 5:4, 6:5, 8:5, etc...
○ 2:1 = oitava
 Escala
 Série de sons ordenados ascendentemente
com intervalos de freqüência definidos a
partir da série harmônica
Freqüência Fundamental
A corda vibra em toda a sua extensão,
produzindo um “tom puro”, f1
A afinação é função do comprimento, material e tensão da corda.
Segundo Harmônico
A corda também vibra em movimentos
simultâneos contrários, dividindo-se em duas
2f = 2 x f1 == Fundamental + 1 Oitava
Terceiro Harmônico
3f = 3 x 1f == Fundamental + 1 Oitava + 1 Quinta
A corda também vibra em movimentos
simultâneos contrários, dividindo-se em três
Quarto Harmônico
4f = 4 x 1f == Fundamental + 2 Oitavas
A corda também vibra em movimentos
simultâneos contrários, dividindo-se em quatro
Quinto Harmônico
5f = 5 x 1f == Fundamental + 2 Oitavas + 1 Terço
A corda também vibra em movimentos
simultâneos contrários, dividindo-se em cinco
A Série Harmônica
 Série Harmônica (apenas os dez primeiros
harmônicos
 Fundamental, 2f, 3f, 4f, 5f, 6f, 7f, etc...
Afinação - Breve História
 Em 1619, o compositor Michael Praetorius sugeriu
425 Hz como um padrão de afinação (chamado
“afinação de câmara")
 Alturas maiores não eram recomendadas devido às
técnicas de construção limitadas dos instrumentos de
corda.
 Em 1855, o Físico francês Jules Lissajous desenvolveu
uma técnica para calibrar diapasões, sugerindo 435 Hz
como a altura padrão.
 O governo Francês (Napoleão) adotou 435 Hz em 1859
 Adotado internacionalmente em 1885 em uma
conferência em Viena
Afinação - Figuras de Lissajous
 O equipamento de Lissajous refletia um
feixe luminoso a partir de espelhos
posicionados nos diapasões.
 Luz produzia figuras que podiam determinar
as freqüências relativas dos diapasões,
baseado em razões de intervalo padrão.
Afinação - Figuras de Lissajous
Afinação - Figuras de Lissajous
 A técnica básica é usada até hoje!!
 Porém hoje são utilizados modernos
osciloscópios gráficos, que decompõe o
som gerando gráficos, simulando o
mesmo padrão.
Afinação - Breve História
 A era industrial (fim dos 1800s) levou a
melhorias em metalurgia e técnicas de
construção de instrumentos.
 Esta melhoria permitiu um aumento no padrão
de afinação, dando mais brilho à orquestra
 A afinação de 440 Hz foi adotado nos
EUA a partir de 1939
 Orquestras modernas (especialmente na
Europa) usam 442 ou mesmo 445 como
afinação de referência.
Afinação Acústica
 É feita comparando a afinação do
instrumento com uma afinação de
referência (diapasão, por exemplo)
 Usa-se o batimento entre os sons, se
estes estão desafinados.
 Exemplo: 442 vs 440 tem batimento a 2 Hz
 Este batimento, por ser de baixa
freqüência, é audível na forma de ritmo
○ No caso, duas batidas por segundo (2 Hz)
Afinando de verdade
 Afinação apropriada de uma nota em
um dado instrumento é afetada por
muitos fatores, dos quais alguns
podemos controlar, e outros não:
 Psicoacústica
 Características físicas do instrumento
(como ele é construído)
 Temperamento geral do instrumento
(como ele é afinado)

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  • 2. Sons e Música  Dentre os diferentes tipos de sons produzidos pela natureza e audíveis ao ser humano, a música para alguns é sinônimo de criação divina ou, ainda, a expressão máxima de sensibilidade do ser humano.  Porém, todos os sons que ouvimos, são produzidos por vibrações que excitam as moléculas de ar à sua volta, as quais transmitem esta excitação a outras, e assim sucessivamente, até que esta movimentação em forma de ondas chega ao nosso ouvido.  Ao serem captadas pelo ouvido as ondas de vibração são levadas ao sistema nervoso central, onde são processadas e aí então as percebemos como sons
  • 3. Sons e Música  Quando algum objeto vibra de forma completamente desordenada, dizemos que o som produzido por esta vibração é um ruído, como por exemplo o barulho de uma explosão, um trovão.  O ruído é o resultado da soma de um número muito grande de freqüências, tornando muito difícil exprimi-lo matematicamente.  Quando o objeto vibra de forma ordenada e constante, produzindo uma onda mais pura, dizemos que este som é uma nota.  As notas musicais possuem poucas freqüências, o que nos permite uma análise detalhada destes sons.
  • 5. Um instrumento musical é um objeto, construído com o propósito de produzir música. Os vários tipos de instrumentos podem ser classificados de diversas formas, sendo uma das mais comuns, a divisão de acordo com a forma pela qual o som é produzido. O estudo dos instrumentos musicais designa-se por organologia. Em geral considera-se um som como musical quando podemos controlar uma ou mais de suas características: timbre, altura (grave, médio e agudo), duração (do som e/ou do silêncio) e intensidade. O que é um instrumento musical? O que é musica?
  • 6. Instrumentos Componentes • Elemento produtor de Som • Corpo • Caixa de Ressonância • Elemento de Estímulo e Controle • Acessórios
  • 7. Instrumentos Tessitura e Registro A tessitura de uma voz ou instrumento musical é a extensão de notas em que um instrumento pode tocar. Chamam-se registros as três regiões em que a tessitura de um instrumento ou voz pode ser dividida. Divide-se em registro grave, médio e agudo.
  • 8. Instrumentos Classificação Utiliza-se como critério principal nas diversas classificações, a forma como o som é produzido. No século XIX, com a necessidade de catalogar e expor instrumentos musicais em uma coleção do museu de instrumentos musicais de Bruxelas, o organologista Victor Mahillon criou um sistema qu dividia os instrumentos, de acordo com a forma de produção sonora, em autofones, membranofones, cordofones e aerofones. Seu sistema foi ampliado por Curt Sachs e Erich von Hornbostel, dando origem ao chamado sistema Hornbostel-Sachs de classificação. Além de mudar o nome da classe autofones para idiofones, eles alteraram a forma de subdivisão de suas classes e introduziram um código decimal semelhante ao código que Melvil Dewey criou para a classificação de livros em bibliotecas.
  • 9. Instrumentos - Tipos Instrumentos de Corda Nos cordofones o som é provocado pela vibração de parte do instrumento: as cordas, quando friccionadas, pinçadas ou percutidas.
  • 10. Instrumentos - Tipos Instrumentos de Percussão A família tradicionalmente chamada de instrumentos de percussão pode ser dividida, pelo critério da produção sonora, em idiofones percutidos e membranofones percutidos. Nos idiofones percutidos, é a vibração de todo o instrumento musical que produz o som. Nos membranofones percutidos o som é produzido por uma membrana esticada, tal como uma pele, tecido ou membrana de material sintético.
  • 11. Instrumentos - Tipos Instrumentos de Sopro Nos aerofones é a circulação do ar que provoca a oscilação de componentes do instrumento musical, produzindo sons.
  • 12. Instrumentos - Tipos Instrumentos de teclas Os instrumentos de teclas podem classificados como pertencendo a qualquer uma das diversas categorias anteriores, pelo modo como o som é produzido.
  • 13. Instrumentos - Tipos Instrumentos musicais elétricos/eletrônicos
  • 14. Um pouco de Física...
  • 15.
  • 17.
  • 18.
  • 20. Ataque (attack): É o transiente inicial do som, isto é, o tempo que o som leva para sair do “zero” (disparado por "Note On") e atingir um ponto de máximo; é ele quem determina, por exemplo, se um som é percussivo ou não. Decaimento (decay): É o tempo decorrido desde o fim do ataque (ponto de máximo) até o ponto em que o som se sustenta no próximo estágio. Sustentação (sustain): Este terceiro estágio pode ser definido como um período de tempo ou não, pois se enquanto a nota estiver sendo executada a sustentação for permanente (como num som de órgão), o tempo poderá ser infinito; portanto o estágio de sustentação é definido mais como um nível do que como um período. Relaxamento (release): É o tempo que o som leva para ir do ponto de sustentação até o repouso final (zero), e nos sons sustentados, como o órgão, é disparado quando se solta a tecla ("Note Off").
  • 22. Um pouco de Música...
  • 23. Música Como relacionamos a Música com a Física? Altura (Dó, Ré, Mi, ...) Freqüência (Hz) Volume (ppp, pp, ..., fff) Potência (dB) Duração (semibreve, ...) Duração (s) Timbre (Violão, ...) Espectro, Envoltória
  • 25.
  • 26. Ut queant laxis, Resonare fibris, Mira gestorum, Famuli tuorum, Solve polluti, Labii reatum. "Para que os teus servos possam cantar as maravilhas dos teus atos admiráveis, absolve as faltas dos seus lábios impuros" Sante Iohannes Texto de Paolo Diacono Do Origem do nome das notas «dó ré mi fá sol lá si» Giovanni Battista Doni Guido d´Arezzo (992 – 1050)
  • 27. A Guido d'Arezzo é também atribuída a invenção da "Mão Guidoniana“. Cada articulação da MÃO DE GUIDO foi associada a um intervalo da escala de tal modo que os meninos do coro de Arezzo sabiam exatamente qual nota deviam cantar. O Manosolfa ou Solfejo, como ficou conhecido esse sistema, foi rapidamente adotado pelos estudantes de canto para a memorização dos exercícios vocais.
  • 28. Altura  Correspondência  toda altura corresponde a uma freqüência exemplo: Lá 4 = 440 Hz  Em música: Altura  nome (Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si)  acidente (sustenido, bemol, etc.)  oitava (0,1,2,...,9)
  • 29. Intervalo  É a distância entre duas notas ou razão de freqüências  intervalo(dó, ré) = tom  intervalo(mi, fá) = semi-tom  intervalo(mi, fá#) = tom  intervalo (dó, mi) = 2 tons v v v v v v v v v v v v v v v dó ré mi fá sol lá si dó ré mi fá sol lá si dó ré mi fá sol lá si
  • 30. Intervalo Acústico  O denominado intervalo acústico entre duas notas, que pode ser definido como a razão entre duas freqüências f1 e f2, sendo f1>f2.  Em decorrência da própria definição, o intervalo acústico I será sempre maior ou igual a 1 (quando I =1, f1=f2).  I = f1 / f2
  • 31. Intervalo Acústico  Temos duas maneiras distintas de alterar o tom de uma nota (acidente):  A primeira delas é aumentar a freqüência (sustenido) e a segunda é reduzir a freqüência (bemol).  Sustenir uma nota consiste em aumentar a sua freqüência, multiplicando-a por 25/24.  Para indicar que uma nota foi sustenida, usamos o sinal à direita da nota.  Bemolizar uma nota significa diminuir a sua freqüência, multiplicando-a por 24/25.  Para indicar que uma nota foi bemolizada, usamos o sinal à direita da nota.
  • 32. Intervalo Acústico – Exemplos  Exemplo: A nota lá tem a freqüência de 440 Hz. Calcular a freqüência do lá sustenido e do lá bemol:  Sendo lá = 440 Hz, temos: a) lá = lá.(25/24) = 458,33 Hz. b) lá = lá.(24/25) = 422,4 Hz.
  • 33. Intervalo Musical  Duas notas, quando tocadas simultaneamente (ao mesmo tempo) podem soar de forma a combinarem entre si, ou de forma tensa e áspera.  Os intervalos que sentimos como estando em combinação são chamados de Consoantes e os ásperos ou tensos, são chamados de Dissonantes  Essa sensação, depende exclusivamente da razão entre as freqüências dos sons, embora varie de ouvinte para ouvinte a nível sensitivo.
  • 34. Intervalo Musical  Os intervalos consonantes são expressos por frações em que o numerador e o denominador são termos menores que 6: Intervalo de quarta (dó-fá): 4/3. Intervalo de quinta (dó-sol): 3/2.  Os intervalos dissonantes são expressos por frações cujos termos aparecem inteiros maiores que o número 6: Intervalo de sétima maior (dó- si): 15/8. Intervalo de segunda maior (dó-ré): 9/8.
  • 35. Intervalos Razão Intervalo 1 Fundamental 9/8 Segunda 5/4 Terça 4/3 Quarta 3/2 Quinta 5/3 Sexta 15/8 Sétima 2 Oitava
  • 36. História da Física da Música  Acreditava na “racionalidade” da Natureza  Filosofia baseada em números inteiros  Descobriu a lei das cordas Pitágoras de Creta (ca. 580-500)
  • 37. Pitágoras e o Monocórdio Conclusão: Cordas com comprimentos que são razões inteiras dos outros soam consoantes 1:1 - Uníssono 3:2 - “Quinta Justa” 2:1 - Oitava 5:4 - “Terça Maior”
  • 38. Quartas e Quintas  A quarta era subdividida em dois tons (intervalo inteiro) e um meio-tom (meio intervalo).  Esse arranjo de intervalos é chamado tetracórdio  Dois tetracórdios podem ser concatenados (separados por um intervalo inteiro) para criar uma escala diatônica. Os pitagóricos basearam sua escala em Quartas e Quintas, que eram consideradas harmonicamente “puras”:
  • 40. Oitava  Intervalo entre duas freqüências com razão 2:1  Sensação auditiva de mesma nota em alturas diferentes
  • 41. Escalas Musicais  Teoria da Música é baseada em princípios físicos.  Convenções Musicais são a base da história e da invenção.  “Música Ocidental” é baseada (aproximadamente) na razão de números inteiros.
  • 42. Quando submetida a uma certa tensão, se a corda vibra em toda a sua extensão, ela produz um som de uma certa freqüência, que se convencionou chamar de dó. O instrumentista varia o comprimento da corda vibrante, pondo o dedo em certas posições na corda. O que Pitágoras fez foi dividir a corda segundo a seqüência de frações. Assim foram obtidas as notas que hoje nós chamamos dó, sol, fá, mi. Escalas Musicais
  • 43. Série Harmônica  Vibração de uma corda produz modos de vibração que são múltiplos inteiros da fundamental (harmônicos)  Razões de Freqüência  2:1, 3:2, 4:3, 5:3, 5:4, 6:5, 8:5, etc... ○ 2:1 = oitava  Escala  Série de sons ordenados ascendentemente com intervalos de freqüência definidos a partir da série harmônica
  • 44. Freqüência Fundamental A corda vibra em toda a sua extensão, produzindo um “tom puro”, f1 A afinação é função do comprimento, material e tensão da corda.
  • 45. Segundo Harmônico A corda também vibra em movimentos simultâneos contrários, dividindo-se em duas 2f = 2 x f1 == Fundamental + 1 Oitava
  • 46. Terceiro Harmônico 3f = 3 x 1f == Fundamental + 1 Oitava + 1 Quinta A corda também vibra em movimentos simultâneos contrários, dividindo-se em três
  • 47. Quarto Harmônico 4f = 4 x 1f == Fundamental + 2 Oitavas A corda também vibra em movimentos simultâneos contrários, dividindo-se em quatro
  • 48. Quinto Harmônico 5f = 5 x 1f == Fundamental + 2 Oitavas + 1 Terço A corda também vibra em movimentos simultâneos contrários, dividindo-se em cinco
  • 49. A Série Harmônica  Série Harmônica (apenas os dez primeiros harmônicos  Fundamental, 2f, 3f, 4f, 5f, 6f, 7f, etc...
  • 50. Afinação - Breve História  Em 1619, o compositor Michael Praetorius sugeriu 425 Hz como um padrão de afinação (chamado “afinação de câmara")  Alturas maiores não eram recomendadas devido às técnicas de construção limitadas dos instrumentos de corda.  Em 1855, o Físico francês Jules Lissajous desenvolveu uma técnica para calibrar diapasões, sugerindo 435 Hz como a altura padrão.  O governo Francês (Napoleão) adotou 435 Hz em 1859  Adotado internacionalmente em 1885 em uma conferência em Viena
  • 51. Afinação - Figuras de Lissajous  O equipamento de Lissajous refletia um feixe luminoso a partir de espelhos posicionados nos diapasões.  Luz produzia figuras que podiam determinar as freqüências relativas dos diapasões, baseado em razões de intervalo padrão.
  • 52. Afinação - Figuras de Lissajous
  • 53. Afinação - Figuras de Lissajous  A técnica básica é usada até hoje!!  Porém hoje são utilizados modernos osciloscópios gráficos, que decompõe o som gerando gráficos, simulando o mesmo padrão.
  • 54. Afinação - Breve História  A era industrial (fim dos 1800s) levou a melhorias em metalurgia e técnicas de construção de instrumentos.  Esta melhoria permitiu um aumento no padrão de afinação, dando mais brilho à orquestra  A afinação de 440 Hz foi adotado nos EUA a partir de 1939  Orquestras modernas (especialmente na Europa) usam 442 ou mesmo 445 como afinação de referência.
  • 55. Afinação Acústica  É feita comparando a afinação do instrumento com uma afinação de referência (diapasão, por exemplo)  Usa-se o batimento entre os sons, se estes estão desafinados.  Exemplo: 442 vs 440 tem batimento a 2 Hz  Este batimento, por ser de baixa freqüência, é audível na forma de ritmo ○ No caso, duas batidas por segundo (2 Hz)
  • 56. Afinando de verdade  Afinação apropriada de uma nota em um dado instrumento é afetada por muitos fatores, dos quais alguns podemos controlar, e outros não:  Psicoacústica  Características físicas do instrumento (como ele é construído)  Temperamento geral do instrumento (como ele é afinado)