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HISTÓRIA DA MÚSICA INDIANA:
BREVES LEITURAS
• Estrutura:
• 1. Contextualização - origens e metamorfoses ao longo do tempo;
• 2. Filosofia/Religião Indiana - O Budismo, Jainismo e Hinduísmo;
• 3. Música Indiana – “Tentativas” de periodização e eventos - chave;
• 3.1 Música Carnática e Hindustânica;
• 3.2 Instrumentos Musicais;
• 3.3 Características Gerais da Música Indiana;
• 4. Considerações finais. Chinguai, 2021
1. CONTEXTUALIZAÇÃO - ORIGENS E
METAMORFOSES AO LONGO DO TEMPO
• A música indiana se desenvolveu a partir da interacção de diversos povos, de diferentes raças e culturas, que
povoaram o país ao longo dos séculos.
• A civilização do Vale do Indo surgiu no século 3200 a.C. e atingiu a maturidade a partir do século 2500
a.C. Seguiu-se-lhe a civilização védica. A origem dos indo-arianos é um ponto de relativa controvérsia.
• Os autores que aceitam a hipótese da invasão ou migração ariana consideram que a fusão da cultura védica
com as culturas dravídicas que lhe eram anteriores, (presumivelmente os descendentes da civilização do Vale
do Indo) aparentemente resultou na cultura indiana clássica, embora os detalhes específicos do processo
sejam controversos.
• Às incursões por exércitos árabes e centro-asiáticos nos séculos VIII e XIII seguiram-se as de comerciantes da
Europa, a partir do final do século XV. A Companhia Inglesa das Índias Orientais foi fundada em 1600 e
iniciou, desde 1757, a colonização de partes da Índia pelos britânicos.
• A resistência não-violenta ao colonialismo britânico, chefiada por Mahatma Gandhi, Vallabhbhai
Patel e Jawaharlal Nehru, levou à independência frente ao Reino Unido em 1947.
2. FILOSOFIA/RELIGIÃO INDIANA - O BUDISMO,
JAINISMO E HINDUÍSMO;
• Estas três religiões formam o grupo da maior classe das filosofias orientais. E têm
similaridades em credos, modos de adoração e práticas associadas, principalmente
devido à sua história de origem (os vedas). As duas primeiras (o Budismo e o
Jainismo) têm em comum, o ateísmo, ou seja, a ausência de um Deus Criador (são
meros princípios práticos da vida).
• É notório que as três religiões aqui mencionadas, prendem-se essencialmente em
desenvolver conceitos importantes para a vida em harmonia e em equilíbrio entre
os homens e o cosmos.
• A música relaciona-se fortemente com a religião do povo indiano, para o qual, essa
arte traz o equilíbrio.
3. MÚSICA INDIANA – “TENTATIVAS” DE
PERIODIZAÇÃO E EVENTOS – CHAVE.
• Cerca de 1500 anos a. C (invasão ariana)
• A chegada dos arianos no território indiano;
• Implantação dos vedas – as quatro obras escritas em sânscrito védico que compreendiam textos, hinos,
orações, encantações, magicas, rituais que impactaram profundamente a cultura indiana até a
contemporaneidade.
• De 250 a.C – 600 d. C (domínio budista)
• Neste período a música estava ao serviço do budismo e era tida como um ritmo cósmico à semelhança do
Buda que era tido a representação do som do universo.
• Havia o princípio de Sutra do Lotus cuja essência era a de que todas as actividades, desde o movimento
dos planetas até o dos átomos e das moléculas são governadas por algum tipo de ritmo ou princípios
musicais – dependendo de cada um, interiorizar tal música universal.
• Foi escrito, neste período, o Natya Shastra (por Bharata), um dos mais antigos textos sobre o teatro,
trabalho do actor, produção de espectaculo, dança e música clássica da India.
3. MÚSICA INDIANA – “TENTATIVAS” DE
PERIODIZAÇÃO E EVENTOS – CHAVE.
• Sec X – Sec XIII (Renascimento da musicalidade hindú)
• Surgimento de novos instrumentos e de trabalhos teóricos – Purandara Dasa, filosofo, compositor e cantor, conhecido
como o avô da música carmática, (sistematizou a teoria musical clássica indiana)
• Composição de peças famosas como – Brahaddesi e Sangitaratnakara (composta por Sarngadeva).
• Sec XIV – Sec XVIII (Vigência do islamismo)
• Canto litúrgico nas mesquitas, trazendo as diversas formas musicais das ordens místicas (irmandade de Sufi), as
cancões e os hinos espirituais.
• Sec XIX (Queda do império da Mongólia e a concretização do imperialismo britânico)
• Desvanecimento do antigo brilho da cultura musical;
• Eclosão das marcas europeias e americanas na musica indiana (por exemplo, os Beatles – que tinham muita afinidade
com o ritmo musical indiano). O músico Ravi Shankar colaborou com este grupo.
3. MÚSICA INDIANA – “TENTATIVAS” DE
PERIODIZAÇÃO E EVENTOS – CHAVE.
• Sec XX – “1947” (India Independente)
• Somente a partir dos finais do sec XIX (1860 – 70) houve uma preocupação da elite
nativa, sobretudo na capital indiana (Calcutá), em promover sentimentos de orgulho
nacional, reiventando as tradições culturais nativas, o que abriu espaço para a
promoção da cultura nativa e as tradições musicais chamadas de clássicas, que após
a independência vieram a receber total apoio do governo indiano.
• Alguns nomes incontornáveis deste período – Ravi Shankar (1920 – 2012); Sheila
Chandra (1956 – ?); Anoushka Shankar (09 de Junho de 1981)
3.1 MÚSICA CARNÁTICA E HINDUSTÂNICA
• Na Índia a música é dividida em duas regiões: Sul e Norte, respectivamente Carnática e Hindustani
(hindustânica).
• A música Carnática possui como foco do ritual a performance em si, valorizando os instrumentos e
os ragas tocados por eles. Mas a música hindustânica tem como seu forte a expressão vocal, assim
os instrumentos surgem como uma tentativa de imitação dessas “vozes”, dedicadas aos Devas
(entidades).
• A música é composta por dois elementos principais, os Ragas (variações melódicas) com
ornamentações, e os Talas que determinam o tempo e a ritmica. Um dos objetivos de um raga e de
seu artista é criar rasa (essência, sentimento, atmosfera) com música.
• Para os Hindus a música é um meio de comunicação e troca com Deus.
• O Sânscrito que é a língua mais usada, possui uma organização fonética voltada para sonoridade.
Seus escritos facilmente se relacionam com temas melódico como no Samaveda (c. 1000 a.C).
3.1 MÚSICA CARNÁTICA E HINDUSTÂNICA
• A música indiana é essencialmente devocional e atrelada à mitologia hindu, e seus
instrumentos podem representar divindades. Instrumentos como a Veena, Venu e
Mridangam são associados às divindades Saraswathi (deusa da sabedoria, das artes
e da música), Krishna (a oitava e principal reencarnação de Vishnu, um dos três
maiores deuses hindus) e Nandi (guardião de Shiva).
3.2 INSTRUMENTOS MUSICAIS
• Os instrumentos são classificados em Tatam Vaadya, Sushira Vaadya, Avanadha Vaadya, Ghanam Vaadya e Shruti
Vaadya .
• Tatam Vaadya (cordofones): Instrumentos cujo som é produzido através da vibração de cordas. Exemplos: Violino
(corda friccionada), Veena (corda dedilhada).
• Sushira Vaadya (aerofones): instrumentos cujo som é produzido através da movimentação de uma coluna de ar no
interior do instrumento. Exemplos: Venu, Nadaswaram.
• Avanadha Vaadya (membranofones): instrumentos cujo som é produzido através da vibração de uma pele esticada.
Exemplos: Mridangam, Damaram, Nagara, Thavil, Khanjira, Timila, Edaikka, Chenta.
• Ghana Vaadya (idiofones): instrumentos cujo som é produzido através do próprio corpo do instrumento. Exemplos:
Gatham, Jalra, Talam, Brahmatala, Nattuva talam, Gongos.
• Shruti Vaadya ( drones ): Categoria que se difere das demais, por não dizer respeito somente à maneira que o som é
produzido, mas à função que o instrumento desempenha no conjunto. Exemplo:
• Tanpura.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DA MÚSICA INDIANA
• Sistema melódico baseado nos ragas e nos talas;
• Ênfase ao canto – podendo (os instrumentos) serem tocados de forma a se
aproximarem à voz humana;
• Uniao entre voz, instrumento e dança (sangeet);
• Música carnática: tende a ser mais intensa em termos de ritmo e estrutura; uso de
composições fixas; melodias não metrificadas (ragams)
• Música hindustânica: uso de notas ornamentais, mais curtas e melancólicas; uso da
improvisação.
BIBLIOGRAFIA
• CAPWELL, Charles (1997). Representing Hindu Music to the Colonial & Native Elite of Calcutta. In
• Hindustani Music: the modern period. Joep Bor e A. Miner (eds.). Rotterdam: Rotterdam
• Conservatory of Music. 1- 30.
• DEVA, B. C.(2000). Indian Music. New Delhi: Indian Council for Cultural Relations.
• GANGOLY, O. C. (1989). Ragas & Raginis. New Delhi: Munshiram Manoharlal Publishers.
• HOBSBAWN, Eric & RANGER, T. (1997). A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
• JAIRAZBHOY, Nazir A.(1995). The Ragas of North Indian Music. Bombay: Prakashan.
• MARTINEZ, José Luiz (1997). Semiosis in Hindustani Music. Imatra: The International Semiotics Institute.
• NETTL, Bruno (1985). The Western Impact on World Music: change, adaptation and survival. New York:
• Schirmer Books.
• PRAJNANANANDA, S.(1960). Historical Development of Indian Music. Calcutta: Firma KLM.
• TAGORE, Rabindranath (1984). “A Vision of Indian’s History”. In Tagore for You. S. Ghose (ed).
• Calcutta: Visva Bharati. 25 – 36.
• WADE, Bonnie C. (1994). Music in India: the Classical Traditions. New Delhi: M. Manoharlal Publishers.
• WOLFF, Marcus Straubel (2004). Música, Comunicação e Identidade Cultural em Rabindranath Tagore,
• Mário de Andrade e M. Camargo Guarnieri. São Paulo: PUC/COS (tese).
BIBLIOGRAFIA
• http://www.shivkumar.org/music/manavyala.htm
• file:///D:/Downloads/Dr-Alladi-Sangeet-Sammelan-2010-talk%20(2).pdf
• http://sedici.unlp.edu.ar/bitstream/handle/10915/77733/Documento_completo.pdf-
PDFA.pdf
• ?sequence=1&isAllowed=y
• https://www.britannica.com/art/Karnatak-music
• https://nios.ac.in/media/documents/Carnatic_Music_243/carnaticmusicbook1/ch6.p
df
• https://www.youtube.com/channel/UCzeTWUnXO5jcxd6snccRJ6g

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  • 1. HISTÓRIA DA MÚSICA INDIANA: BREVES LEITURAS • Estrutura: • 1. Contextualização - origens e metamorfoses ao longo do tempo; • 2. Filosofia/Religião Indiana - O Budismo, Jainismo e Hinduísmo; • 3. Música Indiana – “Tentativas” de periodização e eventos - chave; • 3.1 Música Carnática e Hindustânica; • 3.2 Instrumentos Musicais; • 3.3 Características Gerais da Música Indiana; • 4. Considerações finais. Chinguai, 2021
  • 2. 1. CONTEXTUALIZAÇÃO - ORIGENS E METAMORFOSES AO LONGO DO TEMPO • A música indiana se desenvolveu a partir da interacção de diversos povos, de diferentes raças e culturas, que povoaram o país ao longo dos séculos. • A civilização do Vale do Indo surgiu no século 3200 a.C. e atingiu a maturidade a partir do século 2500 a.C. Seguiu-se-lhe a civilização védica. A origem dos indo-arianos é um ponto de relativa controvérsia. • Os autores que aceitam a hipótese da invasão ou migração ariana consideram que a fusão da cultura védica com as culturas dravídicas que lhe eram anteriores, (presumivelmente os descendentes da civilização do Vale do Indo) aparentemente resultou na cultura indiana clássica, embora os detalhes específicos do processo sejam controversos. • Às incursões por exércitos árabes e centro-asiáticos nos séculos VIII e XIII seguiram-se as de comerciantes da Europa, a partir do final do século XV. A Companhia Inglesa das Índias Orientais foi fundada em 1600 e iniciou, desde 1757, a colonização de partes da Índia pelos britânicos. • A resistência não-violenta ao colonialismo britânico, chefiada por Mahatma Gandhi, Vallabhbhai Patel e Jawaharlal Nehru, levou à independência frente ao Reino Unido em 1947.
  • 3. 2. FILOSOFIA/RELIGIÃO INDIANA - O BUDISMO, JAINISMO E HINDUÍSMO; • Estas três religiões formam o grupo da maior classe das filosofias orientais. E têm similaridades em credos, modos de adoração e práticas associadas, principalmente devido à sua história de origem (os vedas). As duas primeiras (o Budismo e o Jainismo) têm em comum, o ateísmo, ou seja, a ausência de um Deus Criador (são meros princípios práticos da vida). • É notório que as três religiões aqui mencionadas, prendem-se essencialmente em desenvolver conceitos importantes para a vida em harmonia e em equilíbrio entre os homens e o cosmos. • A música relaciona-se fortemente com a religião do povo indiano, para o qual, essa arte traz o equilíbrio.
  • 4. 3. MÚSICA INDIANA – “TENTATIVAS” DE PERIODIZAÇÃO E EVENTOS – CHAVE. • Cerca de 1500 anos a. C (invasão ariana) • A chegada dos arianos no território indiano; • Implantação dos vedas – as quatro obras escritas em sânscrito védico que compreendiam textos, hinos, orações, encantações, magicas, rituais que impactaram profundamente a cultura indiana até a contemporaneidade. • De 250 a.C – 600 d. C (domínio budista) • Neste período a música estava ao serviço do budismo e era tida como um ritmo cósmico à semelhança do Buda que era tido a representação do som do universo. • Havia o princípio de Sutra do Lotus cuja essência era a de que todas as actividades, desde o movimento dos planetas até o dos átomos e das moléculas são governadas por algum tipo de ritmo ou princípios musicais – dependendo de cada um, interiorizar tal música universal. • Foi escrito, neste período, o Natya Shastra (por Bharata), um dos mais antigos textos sobre o teatro, trabalho do actor, produção de espectaculo, dança e música clássica da India.
  • 5. 3. MÚSICA INDIANA – “TENTATIVAS” DE PERIODIZAÇÃO E EVENTOS – CHAVE. • Sec X – Sec XIII (Renascimento da musicalidade hindú) • Surgimento de novos instrumentos e de trabalhos teóricos – Purandara Dasa, filosofo, compositor e cantor, conhecido como o avô da música carmática, (sistematizou a teoria musical clássica indiana) • Composição de peças famosas como – Brahaddesi e Sangitaratnakara (composta por Sarngadeva). • Sec XIV – Sec XVIII (Vigência do islamismo) • Canto litúrgico nas mesquitas, trazendo as diversas formas musicais das ordens místicas (irmandade de Sufi), as cancões e os hinos espirituais. • Sec XIX (Queda do império da Mongólia e a concretização do imperialismo britânico) • Desvanecimento do antigo brilho da cultura musical; • Eclosão das marcas europeias e americanas na musica indiana (por exemplo, os Beatles – que tinham muita afinidade com o ritmo musical indiano). O músico Ravi Shankar colaborou com este grupo.
  • 6. 3. MÚSICA INDIANA – “TENTATIVAS” DE PERIODIZAÇÃO E EVENTOS – CHAVE. • Sec XX – “1947” (India Independente) • Somente a partir dos finais do sec XIX (1860 – 70) houve uma preocupação da elite nativa, sobretudo na capital indiana (Calcutá), em promover sentimentos de orgulho nacional, reiventando as tradições culturais nativas, o que abriu espaço para a promoção da cultura nativa e as tradições musicais chamadas de clássicas, que após a independência vieram a receber total apoio do governo indiano. • Alguns nomes incontornáveis deste período – Ravi Shankar (1920 – 2012); Sheila Chandra (1956 – ?); Anoushka Shankar (09 de Junho de 1981)
  • 7. 3.1 MÚSICA CARNÁTICA E HINDUSTÂNICA • Na Índia a música é dividida em duas regiões: Sul e Norte, respectivamente Carnática e Hindustani (hindustânica). • A música Carnática possui como foco do ritual a performance em si, valorizando os instrumentos e os ragas tocados por eles. Mas a música hindustânica tem como seu forte a expressão vocal, assim os instrumentos surgem como uma tentativa de imitação dessas “vozes”, dedicadas aos Devas (entidades). • A música é composta por dois elementos principais, os Ragas (variações melódicas) com ornamentações, e os Talas que determinam o tempo e a ritmica. Um dos objetivos de um raga e de seu artista é criar rasa (essência, sentimento, atmosfera) com música. • Para os Hindus a música é um meio de comunicação e troca com Deus. • O Sânscrito que é a língua mais usada, possui uma organização fonética voltada para sonoridade. Seus escritos facilmente se relacionam com temas melódico como no Samaveda (c. 1000 a.C).
  • 8. 3.1 MÚSICA CARNÁTICA E HINDUSTÂNICA • A música indiana é essencialmente devocional e atrelada à mitologia hindu, e seus instrumentos podem representar divindades. Instrumentos como a Veena, Venu e Mridangam são associados às divindades Saraswathi (deusa da sabedoria, das artes e da música), Krishna (a oitava e principal reencarnação de Vishnu, um dos três maiores deuses hindus) e Nandi (guardião de Shiva).
  • 9. 3.2 INSTRUMENTOS MUSICAIS • Os instrumentos são classificados em Tatam Vaadya, Sushira Vaadya, Avanadha Vaadya, Ghanam Vaadya e Shruti Vaadya . • Tatam Vaadya (cordofones): Instrumentos cujo som é produzido através da vibração de cordas. Exemplos: Violino (corda friccionada), Veena (corda dedilhada). • Sushira Vaadya (aerofones): instrumentos cujo som é produzido através da movimentação de uma coluna de ar no interior do instrumento. Exemplos: Venu, Nadaswaram. • Avanadha Vaadya (membranofones): instrumentos cujo som é produzido através da vibração de uma pele esticada. Exemplos: Mridangam, Damaram, Nagara, Thavil, Khanjira, Timila, Edaikka, Chenta. • Ghana Vaadya (idiofones): instrumentos cujo som é produzido através do próprio corpo do instrumento. Exemplos: Gatham, Jalra, Talam, Brahmatala, Nattuva talam, Gongos. • Shruti Vaadya ( drones ): Categoria que se difere das demais, por não dizer respeito somente à maneira que o som é produzido, mas à função que o instrumento desempenha no conjunto. Exemplo: • Tanpura.
  • 10. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA MÚSICA INDIANA • Sistema melódico baseado nos ragas e nos talas; • Ênfase ao canto – podendo (os instrumentos) serem tocados de forma a se aproximarem à voz humana; • Uniao entre voz, instrumento e dança (sangeet); • Música carnática: tende a ser mais intensa em termos de ritmo e estrutura; uso de composições fixas; melodias não metrificadas (ragams) • Música hindustânica: uso de notas ornamentais, mais curtas e melancólicas; uso da improvisação.
  • 11. BIBLIOGRAFIA • CAPWELL, Charles (1997). Representing Hindu Music to the Colonial & Native Elite of Calcutta. In • Hindustani Music: the modern period. Joep Bor e A. Miner (eds.). Rotterdam: Rotterdam • Conservatory of Music. 1- 30. • DEVA, B. C.(2000). Indian Music. New Delhi: Indian Council for Cultural Relations. • GANGOLY, O. C. (1989). Ragas & Raginis. New Delhi: Munshiram Manoharlal Publishers. • HOBSBAWN, Eric & RANGER, T. (1997). A Invenção das Tradições. Rio de Janeiro: Paz e Terra. • JAIRAZBHOY, Nazir A.(1995). The Ragas of North Indian Music. Bombay: Prakashan. • MARTINEZ, José Luiz (1997). Semiosis in Hindustani Music. Imatra: The International Semiotics Institute. • NETTL, Bruno (1985). The Western Impact on World Music: change, adaptation and survival. New York: • Schirmer Books. • PRAJNANANANDA, S.(1960). Historical Development of Indian Music. Calcutta: Firma KLM. • TAGORE, Rabindranath (1984). “A Vision of Indian’s History”. In Tagore for You. S. Ghose (ed). • Calcutta: Visva Bharati. 25 – 36. • WADE, Bonnie C. (1994). Music in India: the Classical Traditions. New Delhi: M. Manoharlal Publishers. • WOLFF, Marcus Straubel (2004). Música, Comunicação e Identidade Cultural em Rabindranath Tagore, • Mário de Andrade e M. Camargo Guarnieri. São Paulo: PUC/COS (tese).
  • 12. BIBLIOGRAFIA • http://www.shivkumar.org/music/manavyala.htm • file:///D:/Downloads/Dr-Alladi-Sangeet-Sammelan-2010-talk%20(2).pdf • http://sedici.unlp.edu.ar/bitstream/handle/10915/77733/Documento_completo.pdf- PDFA.pdf • ?sequence=1&isAllowed=y • https://www.britannica.com/art/Karnatak-music • https://nios.ac.in/media/documents/Carnatic_Music_243/carnaticmusicbook1/ch6.p df • https://www.youtube.com/channel/UCzeTWUnXO5jcxd6snccRJ6g