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INTRODUÇÃO:
Bem, a partir de agora estaremos juntos, passo a passo desenvolvendo nossas vocações,
dons e habilidades musicais.
Você que ainda não toca prepare-se; Você que já tem uma noção nos acompanhe.
Você que já toca e quer se aperfeiçoar não perca tempo.
Dos princípios básicos, às técnicas mais ousadas, vamos procurar tratar com muita
objetividade, clareza, simplicidade e atenção aos detalhes.
Vale lembrar que:
Suas influências vão pesar muito, por isso seria ótimo
Ter um bom repertório; Torna-se indispensável o acompanhamento de um profissional
para seu melhor desenvolvimento.
Boa sorte a todos e mãos a obra.
Capítulo 1: Funções
Antes mesmo de colocar ao mãos no cavaquinho, é importante saber qual sua função
num meio musical.
Pois bem, como um instrumento de base(acompanhamento) ou solo, o cavaco sempre
está bem acompanhado pelos violoes, banjos,bandolins e companhia limitada.
Nas bases, tem função de dar pegada e um certo preenchimento, um temperinho a mais.
Nos solos e chorinhos dita a melodia esbanjando técnica e sendo acompanhados pelos
demais,de modo que as formas de se ''interpretar'' uma peça diferencia cada musico.
Apresentação
1-caixa acústica
2-tampo
3-casa
4-cavalete
5-boca
6-tarrachas
7-braço
As cordas estão dispostas desta maneira:
4º ------ Re
3º------- Sol
2º------- Si
1º------- Re
São contadas de baixo pra cima ,assim como os outros instrumentos de corda ,deixando
o cavaco afinado em sol maior. veremos o porque quando estudarmos a formação dos
acordes.
Observações:
Você que é canhoto, para utilizar esse método e entender melhor suas figuras e posições,
troque a mão direita pela esquerda e inverta a ordem das cordas assim: a primeira no
lugar da Quarta, a segunda no lugar da terceira e assim por diante.
A Escolha
- do instrumento: é importante não se prender à sua beleza.
Dê mais ênfase ao estado de conservação vendo se não há rachaduras ou se esta
empenado.
As melhores madeiras pra cavaco são jacarandá e faia para o corpo, ébano para
escala(braço)e O pinho - são vários- para o tampo.
Evite instrumento com muita tinta; prefira os levemente invernizados. das palhetas: as
mais comuns são as de numero 50 independente da marca e material.
- Das cordas: os encordoamentos pra cavaco, embora tenha uma certa variedade de
marcas e modelos ainda não correspondem as expectativas :os que duram mais não tem
tanto som e os que tem som duram pouco.
Obs: a questão de escolha é completamente pessoal, por isso pesquise e veja dentro de
sua realidade qual Se encaixa melhor com você.
A outra parte do instrumento: as mãos
Na mão esquerda usamos o polegar como apoio. Os dedos que pressionam as cordas
são:
DEDO1:INDICADOR
2:ANELAR
3:MEDIO
4:MINIMO
Na mão direita segura-se a palheta com os dedos polegar e indicador.
OBS: evite encostar a palma da mão esquerda no braço do cavaquinho; do contrario terá
dificuldades na movimentação ,não tendo noção dos espaços percorridos.
Capítulo 2: O Estudo
Vamos começar pelo modo mais simples de entender o cavaquinho que é a numeração
das casas.
É bastante simples: as cordas assumem valores decimais que se repetem a partir da nona
casa; vejamos:
Apresentação
A Tablatura
é o conjunto de linhas que representam as coras do instrumento onde os números
indicam as casa a serem presas e zero corda solta e quando colocados na mesma direção
,deve ser tocado na forma de acorde. veja o exemplo:
-------------------------0-2-0---2-re
-----------------0--1--0---------1-si
---------0--2--0-----------------0-sol
0--2---0-------------------------2-re
OBS: com pouco mais de pratica esse esquema se torna mais fácil que o anterior, mas
em nenhum dos dois é possível determinar o tempo de duração das notas. por isso
veremos mais pra frente as figuras rítmicas onde a leitura e a escrita se tornem
completos.
Importante
Para realizar os exercicios, é preciso afinar o cavaco para que já comece a perceber a
diferença entre os sons. assim trabalhando sua percepção e memória auditiva.
Afinação
1modo:com a ajuda de um diapasão,(instrumento calibrado, de sopro ou percussivo)ou
outro instrumento qualquer, iguale o som das cordas do cavaco. o nome das cordas você
já sabe.
2modo:comece pela quarta corda; aumente a tensão da corda até determinada altura de
modo a considerar que estará afinada.
Pressione agora na mesma corda a casa de numero cinco e terá o som da corda sol; tente
igualar o som. Na terceira corda já afinada pressione a quarta casa obtendo a nota SI
tente novamente igualar som e por ultimo. na corda si, pressione a terceira casa obtendo
a nota Re e proceda da mesma maneira tentando igualar o som.
OBS: geralmente as cordas afrouxam um pouco, por isso confira a afinação e se
necessário repita os passos acima. No caso de afinador eletronico, de ponteiro ou
luminoso, não há dificuldades uma vez que só nos cabe aumentar ou diminuir a tensão
das cordas.
Digitação
Significa colocar o dedo certo, no tempo certo e no lugar certo.
Vamos praticar o seguinte:
Mão esquerda: na tablatura
11 12 13 14
21 22 23 24
31 32 33 34
41 42 43 44
1-2-3-4----------------------------re
-------1-2-3-4---------------------si
--------------1-2-3-4--------------sol
---------------------1-2-3-4-------re
Mão direita
Vamos usar a palhetada alternada que nada mais é do que movimentos repetitivos para
cima e para baixo.
Para Ter uma maior precisão na hora de tocar as cordas, apoie a mão direita(mais ou
menos entre o pulso e O começo do dedo mínimo),na região do cavalete.
1 2 3 4 1 2 3 4
Dica:
Use como referência o clic de um relógio de ponteiro para substituir o
metrônomo(aparelho que marca o tempo da musica) e para cada segundo, um
movimento alternado. treine até obter completo domínio aumente a velocidade
gradativamente.
A proporção é a seguinte: um movimento pra cada clic; depois dois movimentos: um pra
cima e um pra baixo; por ultimo quatro movimentos entre um clic e outro. preste atenção
na progressão dos sons para que o exercício não seja apenas mecânico.
Nessa primeira parte desse nosso curso, paciência e persistência são fundamentais.
Capítulo 3: Digitação
Os exercícios a seguir também trabalham digitação e são um pouco mais complexos pois
exigem mais domínio das mãos. Sua execução deve ser feita de maneira que as notas
soem claramente e a ordem das palhetadas sempre alternada. A velocidade se adquire
com treino e se torna desnecessária quando o objetivo é agilidade.
Vamos lá:
M.E Primeiro os impares depois os pares:
Assim => dedo impar, casa e corda impar
Dedo par, casa e corda par.
Veja:
11 13
22 24 M.D.alternada (ver capítulo II)
31 33
42 44
Na tablatura:
--1----3----------------------
----------2----4--------------
-----------------1---3--------
-----------------------2----4-
depois de memorizado o ''desenho'' da mão esquerda, você pode executá-lo em qualquer
região do braço do cavaco.
M.E
-1--3--2--1--4--3--2--1----------------------------------------------------------------------
---------------------------1--3--2--1--4--3--1-----------------------------------------------
--------------------------------------------------1--3--2--1--4--3--1------------------------
-------------------------------------------------------------------------1--3--2--1--4--3--1-
M.D. Alternada
Os procedimentos para execução são os mesmos dos exercícios anteriores. Agora vamos
ver uma seqüência de quatro acordes para trabalharmos ritmo(batida) e ver os resultados
dos exercícios de digitação.
DICAS:
Comece a treinar com o primeiro e o ultimo acorde;
Veja se há necessidade de soltar os dedos ao invés de arrasta-los;
Treine com a mesma palhetada alternada, ficando quatro tempos para cada acorde.
Assim:
1 2 3 4
IMPORTANTE:
Esse esquema de setas não é suficiente para se estudar ritmo.
O ideal e estudar pelas figuras rítmicas que veremos mais pra frente.
Saindo das particularidades das quatro cordas, vamos entender um pouco mais sobre
música.
O cavaquinho na música
Música: arte de expressar sentimentos através do som
Melodia: corresponde a parte solada do cavaquinho (sons sucessivos)
Ritmo: combinação de valores das notas musicais
Harmonia: ordem que se dispõem os acordes(sons simultâneos)
Intensidade: é o grau de força aplicada no instrumento
Duração: tempo que prolonga o som
Timbre: característica de cada som
Altura: diferença entre o graves e agudos
Nota: um som musical
Acorde: conjunto de três ou mais notas
Tom: unidade de medida ,um intervalo musical de dois semitons
Semitom ou 1/2 tom: menor distancia entre dois tons; na pratica é como andar de casa
em casa ao longo do braço do cavaco
Intervalo: distância entre dois sons
Cifras: simbologia universal usada para escrever notas e acordes utilizando as letras do
alfabeto ficando assim:
C = do D = re E = mi F = fa G = sol A = la B = si
Podem estar acompanhadas de:
m : menor º :diminuto 7: com sétima M ou + : maior /aumentada
# :sustenido b: bemol
esses dois últimos são chamados de acidentes ; causam alterações nas notas para mais
agudo ou mais grave.
Pauta ou pentagrama: conjunto de cinco linhas e quatro espaços usados para escrever
musica de maneira completa.
obs: algumas pessoas utilizam o termo Pauta por existirem além das cinco linhas, as
linhas suplementares superiores e inferiores.
Capítulo 4: Simbologia
A partir deste capítulo vamos começar a misturar a parte pratica e teórica, e veremos que
não vai dar para separar uma coisa da outra e é aí que se começa a entender o porque de
cada detalhe.
Vamos entender o significado de alguns dos símbolos usados tanto no cifrado quanto
nas partituras.
Agora conheça mais simbolos e veja como e onde são usados alguns deles:
Vamos ver agora um exemplo de como deve ser lida uma peça musical
Traduzindo:
Comece no primeiro compasso e vá até o nono (casa 1)
Volte pro começo , vá até o sexto e pule para o décimo(casa 2) ;siga até o numero 12
Volte ao terceiro , vá até o sexto e pule para o decimo terceiro indo até o final.
Capítulo 5: A prática
Vamos colocar em pratica tudo que vimos no capitulo anterior
Umas das coisas mais importantes na musica é conhecer o próprio instrumento: cada
som ,cada nota, cada detalhe é de fundamental importância e alguns deles passam
desapercebidos por muitos que estão iniciando na musica e que depois se perdem em
algumas dificuldades.
O esquema a seguir não deve ser decorado!
Tem que ser entendido como é que se chega ai certo? então veja:
Note que:
Não há E# e portanto não há Fb
Não há B# e portanto não há Cb
Enharmonia: é o nome que se da par as notas que tem o mesmo som porem nomes
diferentes como por exemplo : C# e Db.
O ultimo C (do) seria uma oitava a cima do primeiro Do.
Temos na escala musical 7 notas e 12 semitons
Agora como passar para o instrumento tudo isso? É simples.
Veja:
As notas ao longo do braço:
Note que:
Cada corda nesse esquema completa o ciclo de uma oitava(12º casa)
Não se esqueça da enharmonia: refaça esse esquema agora como se fosse
descendente(do agudo pro grave) utilizando o bemol(b)
Não decore, entenda.
A única diferença entre alterar uma nota e um acorde é que no acorde devemos deslocar
todas as notas pra frente ou pra trás até chegar no tom desejado.
Formação dos acordes por triade
Vamos dar inicio ao estudo dos acordes compreendendo o ''desenho'' de cada posição.
Você deve se lembrar da diferença entre nota e acorde não é? Pois bem, para se formar
acordes é preciso de no mínimo três notas que serão tocas simultaneamente.
Acordes naturais/consonantes
Tônica: denomina o acorde Iº grau
Terça: diz se é maior ou menor (4 semitons se maior e 3 semitons se menor a partir da
tônica) IIIº grau
Quinta: complemento ( 7 semitons a partir da tônica) Vº grau
Os graus
I tônica
II supertonica
III mediante
IV subdominante
V dominante
VI superdominante
VII sensível
VIII oitava (repetição da tônica)
Trataremos mais adiante sobre a ordem de importância desses graus.
Lembrete:
Depois da oitava as notas se repetem. Trata-se do mesmo som ''oitavado'' assim:
I -----> 8
II -----> 9 (enor, justa,aumentada)
III -----> 10 (maior e menor)
IV 11 -----> (justa e aumentada)
V 12 -----> (menor,justa,aumentada)
VI 13 -----> (justa)
VII 14 -----> (maior, menor)
Como o cavaco tem quatro cordas, é necessário que uma dessas notas se repita e como
veremos nas ilustrações a seguir, em cada região do cavaco muda a ordem que se
dispõem essas notas.
Dica: depois de saber os intervalos do acordes desejado, veja se há necessidade de
pressionar as cordas ao invés de deixa-las soltas.
Exemplos:
Do maior
Tônica: C
Terça: E
Quinta: G
Existem varias maneiras de se fazer uma mesma coisa do mesmo modo que a mesma
coisa
Pode ser chamada por varias maneiras.certo?
Assim,veremos apenas um ''desenho'' de cada acorde para que possam achar suas outras
formas.
Do menor
Tônica: C
Terça menor: Eb
Quinta: G
Mini dicionário de acordes
Acordes com sétima
Importante:
É preciso saber que quando se diz ''sétima'' ,estamos nos referindo a sétima menor.
A regra é fácil: é só acrescentarmos a sétima ( dois semitons abaixo da tônica ou 10
apartir da tonica) na triade.
Observe que em cada região(desenho) em que é feito o acorde "some'' alguma nota da
triade.
A setima maior se escreve com M ou +.
O sinal + serve para indicar tambem ''aumentada'' nos graus 5, 9 e 11.
Os acordes maiores não vem acompanhado dos sinais M/+.
Quando a tonica fica de fora ,devemos guarda-la em mente como referencia para os
demais graus.
Dessa mesma maneira se apresentam os acordes dissonantes:triade + dissonancia.
Conheceremos mais adiante o dicionario completo de acordes dissonantes.
Capítulo 6: Escalas
Tendo como objetivo conhecer e ampliar os conhecimentos musicais, iniciaremos agora
uma parte da musica que se desenvolve até certo ponto com auxilio de outras pessoas; a
outra parte se desenvolve sozinho,de maneira pessoal, é a que todos chamam de ARTE.
É a partir de já que cada um começa a se especializar e se distanciar do termo
iniciante(basico).
Agora teoria e pratica se misturam ainda mais: vamos conhecer escalas e ritmos(batidas)
que se forem explicadas apenas por setas seria impossivel decifrar.
Vamos começar entendendo o que é um escala.
Escala nada mais é do que a progressão ascendente(do grave pro agudo) ou
descendente(do agudo pro grave)
nas notas.
Escala cromatica: composta por intervalos de meio tom entre duas notas. É como andar
de casa em casa ao longo do braço do cavaco.
Escala diatonica: composta por intervalos de tons e semitons,sendo que os semitons
estão entre os graus III/IV e VII/VIII tanto ascendente como descendente.
A escala cromatica nós já vimos na segunda ilustração do capitulo V.
Diatonica:
Não basta aprender o ''desenho'' da escala; o interessante é conhecer as notas que a
compõem.
Vamos ver primeiro na tablatura e depois passarmos para a partitura ok?
Observe que as escalas de sol, la, si e do tem o mesmo desenho;
Tocando as notas na progressão certa , ascendente ou descendente, faça as escalas de
modo a ficarem com desenhos diferentes .
Exemplo: troque a nota dó feita na corda 4 casa 10, pela mesma nota que pode ser
encontrada na casa 5 da corda 3 (35) e na casa 1 da segunda corda (21).
Note que todas tem o mesmo som pois se trata da mesma nota; o que muda é a duração.
Faça a mesma coisa com todas as outras notas de todas as escalas, assim estará
praticando o estudo das notas em todo o braço do cavaco.
Obs:
Esses passos são muito importantes para os que querem desenvolver alem do que esta
escrito;
Não esqueça de estar como o cavaco "afinadíssimo'' para trabalhar o ouvido;
Procure usar nas escalas todos os dedos de modo a diminuir as dificuldades;
Velocidade não é interessante nesse momento: trabalhe cada som com precisão.
Capítulo 7: Noções Teóricas
Vamos dar inicio a uma parte do estudo que muitos tem curiosidade de saber mas
poucos se dedicam : as partituras.
Essa é a única maneira de se escrever musica completa, com seus tempos, valores
,andamento e todos os parâmetros que temos dentro da musica.
O pentagrama ou Pauta
É o conjunto de cinco linhas e quatro espaços onde se escreve musica e contam-se da
inferior para a superior
_________________________________________________________
_________________________________________________________
_________________________________________________________
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_________________________________________________________
Clave
É a responsável por dar o nome da linha em que se assina determinando os demais
nomes das linha e espaços. As claves são três: Do , Fa e Sol e estudaremos
direcionalmente ao cavaco a de sol.
A clave de sol é usada para o canto e instrumentos agudos e se escreve na Segunda
linha.
Métrica
São os valores determinados das figuras constituindo a formação de vários ritmos
separados por duas barras que chamamos barra de divisão de compasso.
Compasso é a reunião de tempos que formam uma peça musical e que podem ser:
binário , ternário ou quaternário ,sendo representados por duas cifras sobrepostas .
Os valores
Obs:
Sem a clave não, se saberia quais notas tocar
As notas exprimem sons a pausas silencio
Cada figura vale metade da antecedente e o dobro da seguinte. Veja:
A semibreve vale 4 tempos, a mínima 2 e a seminima 1tempo. É só ter em mente e
relação dobro metade.
E você só vai ter certeza que entendeu nos exercícios do final do capitulo certo?
Vamos colocar em prática
Primeiro veremos como é que ficam os nomes das linhas e dos espaços
Linhas:
Espaços:
Lembrando que essa é a região media dos sons; para se escrever notas mais graves ou
mais agudas usamos as linhas e espaços suplementares.
Soma dos valores
A soma dos valores deve ser igual para todos os compassos
Como marcar
No compasso binário: um, dois
No compasso quartenario: um, dois, três, quatro
No momento é só o que nos interessa
A acentuação
É feita de acordo com o tempo do compasso; no 4/4 por exemplo temos:
1º forte 2º e 3º meio forte e 4º fraco
vamos a leitura:
exercício com as cordas 4º re e 3º sol soltas:
Ponto
O ponto de aumento é uma figura colocada ao lado da nota e serve para aumentar a
metade do seu valor.
Exemplo:
Essa nota vale um tempo
O ponto vale meio; então: um tempo e meio
São usados até três pontos que estudaremos mais pra frente.
Ligadura
É uma linha que liga uma nota na outra que tenha o mesmo som prolongando seu valor,
tendo assim o mesmo efeito do ponto.
No cavaco
A região que usamos no cavaco é a seguinte:
Sendo necessário muitas vezes ''oitavar'' algumas frases uma vez que o mais grave que
temos é a 4º corda re; portanto o cavaco é considerado um instrumento transpositor.
Seria interessante fazer exercícios para decorar os nomes das linhas, espaços e valores
das figuras.
Essas dicas vão pra você que já sai por aí tocando. Fique ligado:
Na hora de comprar cabos, de preferencia a cabos ( de plugs mais conhecidos como
banana, p10 ,TRS) estéreo.
Observe a ponta do plug; deve ter dois riscos pretos dividindo o plug em três partes.
Se tiverem a oportunidade, experimentem amplificar o cavaco com microfone(usado em
gravações); a diferença é muita; o problema é que dá muito vazamento e está muito mais
sujeito a realimentação, que nada mais é do que a famosa '' microfonia''.
Na hora de equalizar, deixe os equipamentos ''zerados'' ou seja sem equalização e
comece tirando o que sobra depois pondo o que falta.
Não acredite em tudo o que os outros façam: veja você mesmo o que é bom ou ruim e
tire todo aproveitamento disso pois mostra que alem de tocar, tem pleno conhecimento
daquilo que tem nas mãos valeu?
Capítulo 8: Leituras e Batidas
Como dito anteriormente, esse MINI CURSO BASICO já esta tomando grande
proporções e criando situações que já saem um pouco do termo básico/iniciante. Pois
bem, para concretizarmos tudo isso e definitivamente aprender " aquele ritmo’’ ou ‘’
aquela batida’’ é preciso lembrar do seguinte:
A diferença entre aprender na marra e aprender com talento é que sem talento se aprende
até certo ponto e só talento sem estudo não se tem um ponto pra chegar ok?
Usem a criatividade, aprendam com os discos velhos, ouçam muito, toquem muito,
imitem , experimentem novos métodos, professores e verá que o cavaquinho não se
resume em " oitavas" certo?
Tenham o hábito da leitura mas NÃO viciem!
Não é interessante tocar lendo alguma peça e condicionado a só fazer o que esta escrito,
portanto seja ousado e disciplinado dentro de suas funções.
As leituras a seguir vão praticamente deixar "cair a ficha" nessa parte de teoria.
Tenha uma marcação como referencia e se possível um metrônomo.
Esse é um trecho da musica Asa Branca. Veja:
Antes de sair tocando qualquer peça dê uma lida antes ,observando as notas , os valores ,
os retrocessos enfim, tudo que tiver escrito.
Ainda temos muitos detalhes pra estudar mas o considerado básico está aí, que já da pra
se virar e entender como pode ser mais fácil tocar musica como " gente grande".
Batidas
As duas batidas a seguir estão escritas nos compassos binário e quaternário, o que
mostra que podemos escrever de varias maneiras uma mesma coisa.
Não se esqueçam das dicas do começo do capítulo e mãos a obra.
Primeiro só para baixo depois alternando os movimentos.
Capítulo 9: Escalas: Parte II
Vamos conhecer um pouco mais sobre algumas escalas !
Escala maior/diatônica: formada por intervalos de tons e semitons; já vista num dos
capítulos anteriores
Escala menor:
Natural ou antiga
harmonica : 7º grau elevado meio tom
Melodica : 6º e 7º graus elevados meio tom
Exemplos:
C D Eb F G Ab B C
C D Eb F G A B C
E ainda temos os modos dessas duas ultimas que veremos em outra oportunidade.
Hexafônica ou de tons inteiros: composta de intervalos de um tom entre duas notas
Escala diminuta: sempre com intervalos de tom e semitom , que é diferente do arpejo
diminuto.
Escala de acorde: triade + dissonancia
Para aplicar tudo isso é necessário conhecer cada som de cada escala, coisa que só pega
quem pratica muito e tem pleno dominio das noções de intervalos justo, maior e suas
alterações, campo harmônico etc...
Essa parte do curso nos leva para a area de harmonia e improvisação que nos da a
possibilidade de mostrar até onde vai a nossa criatividade, talento e ousadia; coisas que
não faltam para aqueles mestres que tanto admiramos.
Não basta ler; tem que criar situações que pintam duvidas; só assim verá que já tem um
estilo proprio e já desenvolve suas proprias habilidades.
Capítulo 10: Sequências
Muita gente me envia e-mail perguntando sobre as tão faladas sequências de acordes
para se tocar os pagodes raiz. Então vamos falar sobre esse assunto.
Essas são as famosas sequências que todos tem duvidas e consideram
fundamentais para se tornar um bom ‘’tocador’’.
Não é bem por ai: aprofunde nos estudos de campo harmonico que é justamente
de onde vem as tais sequencias.
Veremos apenas tres modelos, e para saber os outros é so fazer a
transposição. Confira:
C A7 Dm G7
C C7 F Fm Em A7 Dm G7
Cm C7 Fm Bb7 Eb G# Fm G7
Capítulo 11: Considerações Finais
Bom, pra encerrarmos o curso em grande estilo, irei fazer aqui um apanhado do que
considero importante no aprendizado do Cavaquinho. São perguntas que chegam a
minha caixa de e-mails e que o pessoal sempre teve curiosidade em saber.
Ai vão elas:
1) Qual a diferença entre o cavaco e o banjo?
O banjo, em sua forma original de tocar, exige uma maneira própria em função de sua
afinação e sonoridade serem apropriadas à música americana (jazz, country, etc...)
Ao ser introduzido no pagode, o banjo passou a ter a mesma afinação do
cavaquinho(RÉ, SOL, SI e RÉ ou RÉ, SOL, SI, MI), fazendo com que sua forma de
tocar ficasse igual a dele. A única diferença entre eles passa a ser a forma de palhetar.
2) Que tipo de cavaco deve ser usado por um iniciante?
O iniciante é aconselhado a comprar um cavaco barato (tonante). Depois que seu
aprendizado progredir, ele deve comprar outro de melhor qualidade.
Dependendo da condição financeira do iniciante, a compra de um bom cavaquinho,
torna o aprendizado mais produtivo. Aconselho o Rozzini.
3) Qual a melhor forma de eletrificar o cavaquinho?
O sistema mais prático é o captador de cavalete e o captador magnético.
O captador de cavalete consiste num filete magnético provido de um mecanismo em seu
interior. Este filete é colocado no local onde fica o rastilho (peça feita em osso, próxima
ao cavalete, por onde passam as cordas). E o captador magnético é uma peça retangular
que se coloca na boca do cavaco, sob as cordas.
4)Em quanto tempo um iniciante alcança um estágio satisfatório?
A rapidez do aprendizado é variável de uma pessoa para outra por vários fatores:
musicalidade nata, coordenação motora (habilidade manual), disponibilidade de tempo
para o treinamento e um bom orientador. Tudo isso, somado a uma grande força de
vontade, pode fazer com que o iniciante alcance um bom estágio num período de 4 a 6
meses, Agora, o segredo é um só: Estudar, estudar, estudar ....
5) Qual a diferença entre as afinações RÉ-SOL-SI-RÉ e RÉ-SOL-SI-MI?
A primeira, é a afinação tradicional do cavaquinho, sendo utilizada pela grande maioria.
A segunda é muito utilizada por aqueles que, tendo aprendido primeiro a tocar violão,
não querem ter o trabalho de aprender um novo repertório de acordes num instrumento
com afinação diferente. Tocar nesta afinação é o mesmo que tocar violão sem as duas
cordas mais graves, mas ela possibilita aos solistas um maior alcance nas notas mais
agudas.
6) Qual a importância da dissonância?
A relação acorde-melodia se dá em função da criação das melodias a partir de escalas
dos acordes que são utilizados. Nestes casos, quando um trecho da melodia for criada a
partir da escala E79+, este acorde é o que harmonizará com precisão aquele trecho.
Podemos, neste caso, fazê-lo com E7, mas ficará uma harmonização "pobre".
7) Em qual região das cordas é mais correto palhetar?
Ao se executar o acompanhamento de um pagode ou choro, a localização das palhetadas
fica ao gosto de quem está tocando, lembrando que a regra geral é palhetar sobre a boca
do cavaquinho. A mudança para outras regiões deve se dar para incrementar a
interpretação em algumas

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  • 2. Bem, a partir de agora estaremos juntos, passo a passo desenvolvendo nossas vocações, dons e habilidades musicais. Você que ainda não toca prepare-se; Você que já tem uma noção nos acompanhe. Você que já toca e quer se aperfeiçoar não perca tempo. Dos princípios básicos, às técnicas mais ousadas, vamos procurar tratar com muita objetividade, clareza, simplicidade e atenção aos detalhes. Vale lembrar que: Suas influências vão pesar muito, por isso seria ótimo Ter um bom repertório; Torna-se indispensável o acompanhamento de um profissional para seu melhor desenvolvimento. Boa sorte a todos e mãos a obra. Capítulo 1: Funções Antes mesmo de colocar ao mãos no cavaquinho, é importante saber qual sua função num meio musical. Pois bem, como um instrumento de base(acompanhamento) ou solo, o cavaco sempre está bem acompanhado pelos violoes, banjos,bandolins e companhia limitada. Nas bases, tem função de dar pegada e um certo preenchimento, um temperinho a mais. Nos solos e chorinhos dita a melodia esbanjando técnica e sendo acompanhados pelos demais,de modo que as formas de se ''interpretar'' uma peça diferencia cada musico. Apresentação 1-caixa acústica 2-tampo 3-casa 4-cavalete 5-boca 6-tarrachas 7-braço As cordas estão dispostas desta maneira:
  • 3. 4º ------ Re 3º------- Sol 2º------- Si 1º------- Re São contadas de baixo pra cima ,assim como os outros instrumentos de corda ,deixando o cavaco afinado em sol maior. veremos o porque quando estudarmos a formação dos acordes. Observações: Você que é canhoto, para utilizar esse método e entender melhor suas figuras e posições, troque a mão direita pela esquerda e inverta a ordem das cordas assim: a primeira no lugar da Quarta, a segunda no lugar da terceira e assim por diante. A Escolha - do instrumento: é importante não se prender à sua beleza. Dê mais ênfase ao estado de conservação vendo se não há rachaduras ou se esta empenado. As melhores madeiras pra cavaco são jacarandá e faia para o corpo, ébano para escala(braço)e O pinho - são vários- para o tampo. Evite instrumento com muita tinta; prefira os levemente invernizados. das palhetas: as mais comuns são as de numero 50 independente da marca e material. - Das cordas: os encordoamentos pra cavaco, embora tenha uma certa variedade de marcas e modelos ainda não correspondem as expectativas :os que duram mais não tem tanto som e os que tem som duram pouco. Obs: a questão de escolha é completamente pessoal, por isso pesquise e veja dentro de sua realidade qual Se encaixa melhor com você. A outra parte do instrumento: as mãos Na mão esquerda usamos o polegar como apoio. Os dedos que pressionam as cordas são: DEDO1:INDICADOR 2:ANELAR 3:MEDIO 4:MINIMO Na mão direita segura-se a palheta com os dedos polegar e indicador.
  • 4. OBS: evite encostar a palma da mão esquerda no braço do cavaquinho; do contrario terá dificuldades na movimentação ,não tendo noção dos espaços percorridos. Capítulo 2: O Estudo Vamos começar pelo modo mais simples de entender o cavaquinho que é a numeração das casas. É bastante simples: as cordas assumem valores decimais que se repetem a partir da nona casa; vejamos: Apresentação A Tablatura é o conjunto de linhas que representam as coras do instrumento onde os números
  • 5. indicam as casa a serem presas e zero corda solta e quando colocados na mesma direção ,deve ser tocado na forma de acorde. veja o exemplo: -------------------------0-2-0---2-re -----------------0--1--0---------1-si ---------0--2--0-----------------0-sol 0--2---0-------------------------2-re OBS: com pouco mais de pratica esse esquema se torna mais fácil que o anterior, mas em nenhum dos dois é possível determinar o tempo de duração das notas. por isso veremos mais pra frente as figuras rítmicas onde a leitura e a escrita se tornem completos. Importante Para realizar os exercicios, é preciso afinar o cavaco para que já comece a perceber a diferença entre os sons. assim trabalhando sua percepção e memória auditiva. Afinação 1modo:com a ajuda de um diapasão,(instrumento calibrado, de sopro ou percussivo)ou outro instrumento qualquer, iguale o som das cordas do cavaco. o nome das cordas você já sabe. 2modo:comece pela quarta corda; aumente a tensão da corda até determinada altura de modo a considerar que estará afinada. Pressione agora na mesma corda a casa de numero cinco e terá o som da corda sol; tente igualar o som. Na terceira corda já afinada pressione a quarta casa obtendo a nota SI tente novamente igualar som e por ultimo. na corda si, pressione a terceira casa obtendo a nota Re e proceda da mesma maneira tentando igualar o som. OBS: geralmente as cordas afrouxam um pouco, por isso confira a afinação e se necessário repita os passos acima. No caso de afinador eletronico, de ponteiro ou luminoso, não há dificuldades uma vez que só nos cabe aumentar ou diminuir a tensão das cordas. Digitação Significa colocar o dedo certo, no tempo certo e no lugar certo. Vamos praticar o seguinte:
  • 6. Mão esquerda: na tablatura 11 12 13 14 21 22 23 24 31 32 33 34 41 42 43 44 1-2-3-4----------------------------re -------1-2-3-4---------------------si --------------1-2-3-4--------------sol ---------------------1-2-3-4-------re Mão direita Vamos usar a palhetada alternada que nada mais é do que movimentos repetitivos para cima e para baixo. Para Ter uma maior precisão na hora de tocar as cordas, apoie a mão direita(mais ou menos entre o pulso e O começo do dedo mínimo),na região do cavalete. 1 2 3 4 1 2 3 4 Dica: Use como referência o clic de um relógio de ponteiro para substituir o metrônomo(aparelho que marca o tempo da musica) e para cada segundo, um movimento alternado. treine até obter completo domínio aumente a velocidade gradativamente. A proporção é a seguinte: um movimento pra cada clic; depois dois movimentos: um pra cima e um pra baixo; por ultimo quatro movimentos entre um clic e outro. preste atenção na progressão dos sons para que o exercício não seja apenas mecânico. Nessa primeira parte desse nosso curso, paciência e persistência são fundamentais.
  • 7. Capítulo 3: Digitação Os exercícios a seguir também trabalham digitação e são um pouco mais complexos pois exigem mais domínio das mãos. Sua execução deve ser feita de maneira que as notas soem claramente e a ordem das palhetadas sempre alternada. A velocidade se adquire com treino e se torna desnecessária quando o objetivo é agilidade. Vamos lá: M.E Primeiro os impares depois os pares: Assim => dedo impar, casa e corda impar Dedo par, casa e corda par. Veja: 11 13 22 24 M.D.alternada (ver capítulo II) 31 33 42 44 Na tablatura: --1----3---------------------- ----------2----4-------------- -----------------1---3-------- -----------------------2----4- depois de memorizado o ''desenho'' da mão esquerda, você pode executá-lo em qualquer região do braço do cavaco. M.E -1--3--2--1--4--3--2--1---------------------------------------------------------------------- ---------------------------1--3--2--1--4--3--1----------------------------------------------- --------------------------------------------------1--3--2--1--4--3--1------------------------ -------------------------------------------------------------------------1--3--2--1--4--3--1-
  • 8. M.D. Alternada Os procedimentos para execução são os mesmos dos exercícios anteriores. Agora vamos ver uma seqüência de quatro acordes para trabalharmos ritmo(batida) e ver os resultados dos exercícios de digitação. DICAS: Comece a treinar com o primeiro e o ultimo acorde; Veja se há necessidade de soltar os dedos ao invés de arrasta-los; Treine com a mesma palhetada alternada, ficando quatro tempos para cada acorde. Assim: 1 2 3 4 IMPORTANTE: Esse esquema de setas não é suficiente para se estudar ritmo. O ideal e estudar pelas figuras rítmicas que veremos mais pra frente.
  • 9. Saindo das particularidades das quatro cordas, vamos entender um pouco mais sobre música. O cavaquinho na música Música: arte de expressar sentimentos através do som Melodia: corresponde a parte solada do cavaquinho (sons sucessivos) Ritmo: combinação de valores das notas musicais Harmonia: ordem que se dispõem os acordes(sons simultâneos) Intensidade: é o grau de força aplicada no instrumento Duração: tempo que prolonga o som Timbre: característica de cada som Altura: diferença entre o graves e agudos Nota: um som musical Acorde: conjunto de três ou mais notas Tom: unidade de medida ,um intervalo musical de dois semitons Semitom ou 1/2 tom: menor distancia entre dois tons; na pratica é como andar de casa em casa ao longo do braço do cavaco Intervalo: distância entre dois sons Cifras: simbologia universal usada para escrever notas e acordes utilizando as letras do alfabeto ficando assim: C = do D = re E = mi F = fa G = sol A = la B = si Podem estar acompanhadas de: m : menor º :diminuto 7: com sétima M ou + : maior /aumentada
  • 10. # :sustenido b: bemol esses dois últimos são chamados de acidentes ; causam alterações nas notas para mais agudo ou mais grave. Pauta ou pentagrama: conjunto de cinco linhas e quatro espaços usados para escrever musica de maneira completa. obs: algumas pessoas utilizam o termo Pauta por existirem além das cinco linhas, as linhas suplementares superiores e inferiores. Capítulo 4: Simbologia A partir deste capítulo vamos começar a misturar a parte pratica e teórica, e veremos que não vai dar para separar uma coisa da outra e é aí que se começa a entender o porque de cada detalhe. Vamos entender o significado de alguns dos símbolos usados tanto no cifrado quanto nas partituras.
  • 11. Agora conheça mais simbolos e veja como e onde são usados alguns deles:
  • 12. Vamos ver agora um exemplo de como deve ser lida uma peça musical
  • 13. Traduzindo: Comece no primeiro compasso e vá até o nono (casa 1) Volte pro começo , vá até o sexto e pule para o décimo(casa 2) ;siga até o numero 12 Volte ao terceiro , vá até o sexto e pule para o decimo terceiro indo até o final.
  • 14. Capítulo 5: A prática Vamos colocar em pratica tudo que vimos no capitulo anterior Umas das coisas mais importantes na musica é conhecer o próprio instrumento: cada som ,cada nota, cada detalhe é de fundamental importância e alguns deles passam desapercebidos por muitos que estão iniciando na musica e que depois se perdem em algumas dificuldades. O esquema a seguir não deve ser decorado! Tem que ser entendido como é que se chega ai certo? então veja: Note que: Não há E# e portanto não há Fb Não há B# e portanto não há Cb Enharmonia: é o nome que se da par as notas que tem o mesmo som porem nomes diferentes como por exemplo : C# e Db. O ultimo C (do) seria uma oitava a cima do primeiro Do. Temos na escala musical 7 notas e 12 semitons Agora como passar para o instrumento tudo isso? É simples. Veja: As notas ao longo do braço:
  • 15. Note que: Cada corda nesse esquema completa o ciclo de uma oitava(12º casa) Não se esqueça da enharmonia: refaça esse esquema agora como se fosse descendente(do agudo pro grave) utilizando o bemol(b) Não decore, entenda. A única diferença entre alterar uma nota e um acorde é que no acorde devemos deslocar todas as notas pra frente ou pra trás até chegar no tom desejado. Formação dos acordes por triade Vamos dar inicio ao estudo dos acordes compreendendo o ''desenho'' de cada posição. Você deve se lembrar da diferença entre nota e acorde não é? Pois bem, para se formar acordes é preciso de no mínimo três notas que serão tocas simultaneamente. Acordes naturais/consonantes Tônica: denomina o acorde Iº grau Terça: diz se é maior ou menor (4 semitons se maior e 3 semitons se menor a partir da tônica) IIIº grau Quinta: complemento ( 7 semitons a partir da tônica) Vº grau Os graus I tônica II supertonica III mediante IV subdominante V dominante VI superdominante VII sensível VIII oitava (repetição da tônica) Trataremos mais adiante sobre a ordem de importância desses graus. Lembrete:
  • 16. Depois da oitava as notas se repetem. Trata-se do mesmo som ''oitavado'' assim: I -----> 8 II -----> 9 (enor, justa,aumentada) III -----> 10 (maior e menor) IV 11 -----> (justa e aumentada) V 12 -----> (menor,justa,aumentada) VI 13 -----> (justa) VII 14 -----> (maior, menor) Como o cavaco tem quatro cordas, é necessário que uma dessas notas se repita e como veremos nas ilustrações a seguir, em cada região do cavaco muda a ordem que se dispõem essas notas. Dica: depois de saber os intervalos do acordes desejado, veja se há necessidade de pressionar as cordas ao invés de deixa-las soltas. Exemplos: Do maior Tônica: C Terça: E Quinta: G Existem varias maneiras de se fazer uma mesma coisa do mesmo modo que a mesma coisa Pode ser chamada por varias maneiras.certo? Assim,veremos apenas um ''desenho'' de cada acorde para que possam achar suas outras formas.
  • 17. Do menor Tônica: C Terça menor: Eb Quinta: G Mini dicionário de acordes
  • 18.
  • 20. Importante: É preciso saber que quando se diz ''sétima'' ,estamos nos referindo a sétima menor. A regra é fácil: é só acrescentarmos a sétima ( dois semitons abaixo da tônica ou 10 apartir da tonica) na triade. Observe que em cada região(desenho) em que é feito o acorde "some'' alguma nota da triade. A setima maior se escreve com M ou +. O sinal + serve para indicar tambem ''aumentada'' nos graus 5, 9 e 11. Os acordes maiores não vem acompanhado dos sinais M/+. Quando a tonica fica de fora ,devemos guarda-la em mente como referencia para os demais graus. Dessa mesma maneira se apresentam os acordes dissonantes:triade + dissonancia. Conheceremos mais adiante o dicionario completo de acordes dissonantes. Capítulo 6: Escalas Tendo como objetivo conhecer e ampliar os conhecimentos musicais, iniciaremos agora uma parte da musica que se desenvolve até certo ponto com auxilio de outras pessoas; a outra parte se desenvolve sozinho,de maneira pessoal, é a que todos chamam de ARTE. É a partir de já que cada um começa a se especializar e se distanciar do termo iniciante(basico). Agora teoria e pratica se misturam ainda mais: vamos conhecer escalas e ritmos(batidas) que se forem explicadas apenas por setas seria impossivel decifrar. Vamos começar entendendo o que é um escala. Escala nada mais é do que a progressão ascendente(do grave pro agudo) ou descendente(do agudo pro grave)
  • 21. nas notas. Escala cromatica: composta por intervalos de meio tom entre duas notas. É como andar de casa em casa ao longo do braço do cavaco. Escala diatonica: composta por intervalos de tons e semitons,sendo que os semitons estão entre os graus III/IV e VII/VIII tanto ascendente como descendente. A escala cromatica nós já vimos na segunda ilustração do capitulo V. Diatonica: Não basta aprender o ''desenho'' da escala; o interessante é conhecer as notas que a compõem. Vamos ver primeiro na tablatura e depois passarmos para a partitura ok?
  • 22. Observe que as escalas de sol, la, si e do tem o mesmo desenho; Tocando as notas na progressão certa , ascendente ou descendente, faça as escalas de modo a ficarem com desenhos diferentes . Exemplo: troque a nota dó feita na corda 4 casa 10, pela mesma nota que pode ser encontrada na casa 5 da corda 3 (35) e na casa 1 da segunda corda (21). Note que todas tem o mesmo som pois se trata da mesma nota; o que muda é a duração. Faça a mesma coisa com todas as outras notas de todas as escalas, assim estará praticando o estudo das notas em todo o braço do cavaco. Obs: Esses passos são muito importantes para os que querem desenvolver alem do que esta escrito; Não esqueça de estar como o cavaco "afinadíssimo'' para trabalhar o ouvido; Procure usar nas escalas todos os dedos de modo a diminuir as dificuldades; Velocidade não é interessante nesse momento: trabalhe cada som com precisão. Capítulo 7: Noções Teóricas Vamos dar inicio a uma parte do estudo que muitos tem curiosidade de saber mas poucos se dedicam : as partituras. Essa é a única maneira de se escrever musica completa, com seus tempos, valores ,andamento e todos os parâmetros que temos dentro da musica.
  • 23. O pentagrama ou Pauta É o conjunto de cinco linhas e quatro espaços onde se escreve musica e contam-se da inferior para a superior _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ _________________________________________________________ Clave É a responsável por dar o nome da linha em que se assina determinando os demais nomes das linha e espaços. As claves são três: Do , Fa e Sol e estudaremos direcionalmente ao cavaco a de sol. A clave de sol é usada para o canto e instrumentos agudos e se escreve na Segunda linha. Métrica São os valores determinados das figuras constituindo a formação de vários ritmos separados por duas barras que chamamos barra de divisão de compasso. Compasso é a reunião de tempos que formam uma peça musical e que podem ser: binário , ternário ou quaternário ,sendo representados por duas cifras sobrepostas . Os valores
  • 24. Obs: Sem a clave não, se saberia quais notas tocar As notas exprimem sons a pausas silencio Cada figura vale metade da antecedente e o dobro da seguinte. Veja: A semibreve vale 4 tempos, a mínima 2 e a seminima 1tempo. É só ter em mente e relação dobro metade. E você só vai ter certeza que entendeu nos exercícios do final do capitulo certo? Vamos colocar em prática Primeiro veremos como é que ficam os nomes das linhas e dos espaços Linhas: Espaços:
  • 25. Lembrando que essa é a região media dos sons; para se escrever notas mais graves ou mais agudas usamos as linhas e espaços suplementares. Soma dos valores A soma dos valores deve ser igual para todos os compassos Como marcar No compasso binário: um, dois No compasso quartenario: um, dois, três, quatro No momento é só o que nos interessa A acentuação É feita de acordo com o tempo do compasso; no 4/4 por exemplo temos: 1º forte 2º e 3º meio forte e 4º fraco vamos a leitura: exercício com as cordas 4º re e 3º sol soltas:
  • 26. Ponto O ponto de aumento é uma figura colocada ao lado da nota e serve para aumentar a metade do seu valor. Exemplo: Essa nota vale um tempo O ponto vale meio; então: um tempo e meio São usados até três pontos que estudaremos mais pra frente. Ligadura É uma linha que liga uma nota na outra que tenha o mesmo som prolongando seu valor, tendo assim o mesmo efeito do ponto.
  • 27. No cavaco A região que usamos no cavaco é a seguinte: Sendo necessário muitas vezes ''oitavar'' algumas frases uma vez que o mais grave que temos é a 4º corda re; portanto o cavaco é considerado um instrumento transpositor. Seria interessante fazer exercícios para decorar os nomes das linhas, espaços e valores das figuras. Essas dicas vão pra você que já sai por aí tocando. Fique ligado: Na hora de comprar cabos, de preferencia a cabos ( de plugs mais conhecidos como banana, p10 ,TRS) estéreo. Observe a ponta do plug; deve ter dois riscos pretos dividindo o plug em três partes. Se tiverem a oportunidade, experimentem amplificar o cavaco com microfone(usado em gravações); a diferença é muita; o problema é que dá muito vazamento e está muito mais sujeito a realimentação, que nada mais é do que a famosa '' microfonia''.
  • 28. Na hora de equalizar, deixe os equipamentos ''zerados'' ou seja sem equalização e comece tirando o que sobra depois pondo o que falta. Não acredite em tudo o que os outros façam: veja você mesmo o que é bom ou ruim e tire todo aproveitamento disso pois mostra que alem de tocar, tem pleno conhecimento daquilo que tem nas mãos valeu? Capítulo 8: Leituras e Batidas Como dito anteriormente, esse MINI CURSO BASICO já esta tomando grande proporções e criando situações que já saem um pouco do termo básico/iniciante. Pois bem, para concretizarmos tudo isso e definitivamente aprender " aquele ritmo’’ ou ‘’ aquela batida’’ é preciso lembrar do seguinte: A diferença entre aprender na marra e aprender com talento é que sem talento se aprende até certo ponto e só talento sem estudo não se tem um ponto pra chegar ok? Usem a criatividade, aprendam com os discos velhos, ouçam muito, toquem muito, imitem , experimentem novos métodos, professores e verá que o cavaquinho não se resume em " oitavas" certo? Tenham o hábito da leitura mas NÃO viciem! Não é interessante tocar lendo alguma peça e condicionado a só fazer o que esta escrito, portanto seja ousado e disciplinado dentro de suas funções. As leituras a seguir vão praticamente deixar "cair a ficha" nessa parte de teoria. Tenha uma marcação como referencia e se possível um metrônomo.
  • 29. Esse é um trecho da musica Asa Branca. Veja: Antes de sair tocando qualquer peça dê uma lida antes ,observando as notas , os valores , os retrocessos enfim, tudo que tiver escrito. Ainda temos muitos detalhes pra estudar mas o considerado básico está aí, que já da pra se virar e entender como pode ser mais fácil tocar musica como " gente grande". Batidas As duas batidas a seguir estão escritas nos compassos binário e quaternário, o que mostra que podemos escrever de varias maneiras uma mesma coisa. Não se esqueçam das dicas do começo do capítulo e mãos a obra. Primeiro só para baixo depois alternando os movimentos.
  • 30. Capítulo 9: Escalas: Parte II Vamos conhecer um pouco mais sobre algumas escalas ! Escala maior/diatônica: formada por intervalos de tons e semitons; já vista num dos capítulos anteriores Escala menor: Natural ou antiga harmonica : 7º grau elevado meio tom Melodica : 6º e 7º graus elevados meio tom Exemplos: C D Eb F G Ab B C C D Eb F G A B C E ainda temos os modos dessas duas ultimas que veremos em outra oportunidade. Hexafônica ou de tons inteiros: composta de intervalos de um tom entre duas notas
  • 31. Escala diminuta: sempre com intervalos de tom e semitom , que é diferente do arpejo diminuto. Escala de acorde: triade + dissonancia Para aplicar tudo isso é necessário conhecer cada som de cada escala, coisa que só pega quem pratica muito e tem pleno dominio das noções de intervalos justo, maior e suas alterações, campo harmônico etc... Essa parte do curso nos leva para a area de harmonia e improvisação que nos da a possibilidade de mostrar até onde vai a nossa criatividade, talento e ousadia; coisas que não faltam para aqueles mestres que tanto admiramos. Não basta ler; tem que criar situações que pintam duvidas; só assim verá que já tem um estilo proprio e já desenvolve suas proprias habilidades. Capítulo 10: Sequências Muita gente me envia e-mail perguntando sobre as tão faladas sequências de acordes para se tocar os pagodes raiz. Então vamos falar sobre esse assunto. Essas são as famosas sequências que todos tem duvidas e consideram fundamentais para se tornar um bom ‘’tocador’’. Não é bem por ai: aprofunde nos estudos de campo harmonico que é justamente de onde vem as tais sequencias. Veremos apenas tres modelos, e para saber os outros é so fazer a transposição. Confira: C A7 Dm G7 C C7 F Fm Em A7 Dm G7 Cm C7 Fm Bb7 Eb G# Fm G7 Capítulo 11: Considerações Finais Bom, pra encerrarmos o curso em grande estilo, irei fazer aqui um apanhado do que considero importante no aprendizado do Cavaquinho. São perguntas que chegam a minha caixa de e-mails e que o pessoal sempre teve curiosidade em saber. Ai vão elas: 1) Qual a diferença entre o cavaco e o banjo?
  • 32. O banjo, em sua forma original de tocar, exige uma maneira própria em função de sua afinação e sonoridade serem apropriadas à música americana (jazz, country, etc...) Ao ser introduzido no pagode, o banjo passou a ter a mesma afinação do cavaquinho(RÉ, SOL, SI e RÉ ou RÉ, SOL, SI, MI), fazendo com que sua forma de tocar ficasse igual a dele. A única diferença entre eles passa a ser a forma de palhetar. 2) Que tipo de cavaco deve ser usado por um iniciante? O iniciante é aconselhado a comprar um cavaco barato (tonante). Depois que seu aprendizado progredir, ele deve comprar outro de melhor qualidade. Dependendo da condição financeira do iniciante, a compra de um bom cavaquinho, torna o aprendizado mais produtivo. Aconselho o Rozzini. 3) Qual a melhor forma de eletrificar o cavaquinho? O sistema mais prático é o captador de cavalete e o captador magnético. O captador de cavalete consiste num filete magnético provido de um mecanismo em seu interior. Este filete é colocado no local onde fica o rastilho (peça feita em osso, próxima ao cavalete, por onde passam as cordas). E o captador magnético é uma peça retangular que se coloca na boca do cavaco, sob as cordas. 4)Em quanto tempo um iniciante alcança um estágio satisfatório? A rapidez do aprendizado é variável de uma pessoa para outra por vários fatores: musicalidade nata, coordenação motora (habilidade manual), disponibilidade de tempo para o treinamento e um bom orientador. Tudo isso, somado a uma grande força de vontade, pode fazer com que o iniciante alcance um bom estágio num período de 4 a 6 meses, Agora, o segredo é um só: Estudar, estudar, estudar .... 5) Qual a diferença entre as afinações RÉ-SOL-SI-RÉ e RÉ-SOL-SI-MI? A primeira, é a afinação tradicional do cavaquinho, sendo utilizada pela grande maioria. A segunda é muito utilizada por aqueles que, tendo aprendido primeiro a tocar violão, não querem ter o trabalho de aprender um novo repertório de acordes num instrumento com afinação diferente. Tocar nesta afinação é o mesmo que tocar violão sem as duas cordas mais graves, mas ela possibilita aos solistas um maior alcance nas notas mais agudas. 6) Qual a importância da dissonância? A relação acorde-melodia se dá em função da criação das melodias a partir de escalas dos acordes que são utilizados. Nestes casos, quando um trecho da melodia for criada a
  • 33. partir da escala E79+, este acorde é o que harmonizará com precisão aquele trecho. Podemos, neste caso, fazê-lo com E7, mas ficará uma harmonização "pobre". 7) Em qual região das cordas é mais correto palhetar? Ao se executar o acompanhamento de um pagode ou choro, a localização das palhetadas fica ao gosto de quem está tocando, lembrando que a regra geral é palhetar sobre a boca do cavaquinho. A mudança para outras regiões deve se dar para incrementar a interpretação em algumas