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Metodologia de Análise de
Acidentes
?
PROPÓSITO DAS INVESTIGAÇÕES
• Ter informação dos acidente
• Resposta inicial
• Reunir as evidências
• Analisar as causas
• Ações corretivas
• Relatórios de Investigação
• Acompanhamento
PORQUE INVESTIGAR OS ACIDENTES
 Aprender do que aconteceu
 Determinar os riscos
 Prevenir futuros acidentes e incidentes
 Solucionar problemas antes que resultem em
perdas
 Determinar as causas reais das perdas
 Definir tendências
 Demostrar preocupação
Modelo de Casualidade
Definição de acidente
Um evento não desejado, que resulta em lesões às pessoas,
danos à propriedade ou perdas ao processo
Definição de incidente
Um evento não desejado, que sob circunstâncias ligeiramente
diferentes, poderia haver resultado em lesões às pessoas, danos
à propriedade ou perdas ap processo.
O que é melhor?
• Descobrir uma falha
• Identificar culpados
• Arranjos de curta duração
• Condenação
• Sistema reativo
• Descobrir um fato
• Identificar causas
• Soluções permanentes
• Preocupação
• Sistema pró-ativo
x
Quais ocorrências você deveria investigar?
Lesões/Enfermidades Maiores
Lesões/Enfermidades Menores
Danos à Propriedade e Perdas nos Processos
Incidentes
1
2
3
4
FOMENTANDO O RELATO DE ACIDENTES
• Banir o medo.
• Educar as pessoas sobre a
importância.
• Evitar incentivos baseados
unicamente em estatísticas
• Demonstrar interesse e
ação sobre o informado.
• Manter o processo de
relato breve e simples
QUANDO OCORRE UM ACIDENTE - AÇÕES
IMEDIATAS.
• Tome o controle.
• Assegure os serviços de emergência.
• Identifique e conserve a evidência.
• Determine o potencial de perda.
• Facilite a comunicação.
01
Análise do Acidente
Consolide as informações, tais como: entrevistas,
simulações, registros, hipóteses acidentais, Gráficos,
Registros de Alarmes, dados de projeto, que auxiliaram
na conclusão da análise e insira no relatório de
investigação d acidente.
O QUE A EVIDENCIA DEVE DEFINIR:
Quem
Gente
O que
reposição,
equipamentos,
ferramentas, materiais,
documentos
(processos,
procedimentos,
treinamento) e assim
sucessivamente
Quando
documentos,
sequência, tempo
Onde
posição, localização e
movimento
CONSELHOS PARA AS ENTREVISTAS
Durante a investigação do acidente, deve-se
tomar alguns cuidados básicos:
• Faça com que o acidentado se sinta à vontade
• Se possível, conduza a investigação no local do
acidente
• Permita que o acidentado descreva a sua versão
do acidente (Não interrompa a sua descrição)
• Pergunte tudo o que for necessário
• Repita a versão do acidentado para checar que
você a entendeu
• Termine a investigação com um comentário
positivo, discutindo possíveis planos de ação
Acidente
 Descrição:
Deve-se tentar descrever o incidente/acidente da maneira mais precisa
possível, indicando QUEM, O QUE, COMO, QUANDO e ONDE. A descrição
do acidente/incidente “NÃO é uma simples repetição do que foi dito pelo
acidentado”.
Deve-se descrever também os tipos de ferramentas ou equipamentos,
materiais e produtos químicos envolvidos.
 Ações Corretivas:
Correções Temporárias: Causas imediatas
Correções Permanentes: Causas básicas e atividades do programa
REGRAS PARA OS GESTORES NO SISTEMA DE
INVESTIGAÇÃO
Responsabilidades do Gestor
Participar ativamente na investigação de:
• Todas as lesões/enfermidades ocupacionais
• Danos à Propriedade/Perdas no Processo
• Incidentes
• Revisar as ações corretivas dos relatórios de
investigação
• Revisar todos os relatórios de investigação dentro de
suas áreas
• Informar tudo ao SESMT antes de 24 horas.
DEZ CONSELHOS PARA UMA INVESTIGAÇÃO
EFICAZ
• Comunicar a importância de
relatar e investigar
• Desenvolver procedimentos
práticos e efetivos.
• Treinar investigadores
• Considerar a severidade do
potencial e a probabilidade
para se determinar o nível
da investigação.
• Use um enfoque positivo.
• Enfatize as causas básicas
• Use formatos padrões de
investigação
• Implemente e acompanhe as
ações corretivas
• Meça a performance
• Prepare e reforce para
melhorar
Como Fazer?
 Passo 1: Identifique o problema, nesse caso o acidente e
reúna uma equipe para tratar a investigação
 Passo 2: Pergunte “Por quê?” Perguntas longas e muito
explicadas podem fazer com que os envolvidos não
consigam captar a mensagem e consequentemente
respondam à pergunta de forma errada, ou pior, nem
consigam responder.
 Perguntas muito longas e complexas também podem
direcionar as respostas. E todos esses fatores acabam
afastando a análise da causa raiz.
?
Técnica de investigação
Exemplos para a aplicação dos 5 Porquês
1 - Por que cheguei atrasado no trabalho?
O trafego estava muito pesado.
2 - Por que o trafego estava pesado?
Eu fui para o trabalho no horário de rush e havia mais carro do que eu imaginava.
3 - Por que estava atrasado se geralmente é normal no horário de rush ?
Eu sai de casa mais tarde que o normal e não esperava trafego pesado.
4 - Por que você saiu tarde ?
Levei muito tempo para tomar banho por que estava sonolento.
5 - Por que você estava sonolento?
Assisti um filme que terminou muito tarde. Pensei que não precisasse de 8 horas de
sono.
Eu acho que não respeitei corretamente minhas necessidades para descanso.
Eu imaginei que eu não precisava descansar, então fiquei acordado e assisti o filme até o fim (causa raiz)
O que leva a:
Eu estar preguiçoso e sonolento quando acordei.
O que leva a:
Levar muito tempo para tomar banho e ficar pronto.
O que leva a:
Ter saido de casa mais tarde que o normal.
O que leva a:
Me deparar com trafego mais pesado que eu imaginava.
O que leva a:
Chegar tarde ao trabalho (Resultado)
O teste : Reverso da lógica
Fenômeno: Cheguei atrasado ao trabalho
Exemplo da aplicação do 5 Porquês básico
Exemplos para a aplicação dos 5 Porquês
Exemplo da aplicação do 5 Porquês complexo
NOK significa não OK. Em nosso
exemplo, indica que aquela hipótese
(“foi usado um parafuso de tamanho
errado”, etc) não é verdadeira.
Apenas as indicadas em verde são
verdadeiras, logo, precisam ser
corrigidas.
Exemplos e dicas para a aplicação dos 5 Porquês
Exemplo da aplicação do 5 Porquês complexo
Fluxograma de comunicado interno de
acidente/incidente
FLUXOGRAMA DE COMUNICADO INTERNO DE ACIDENTE/INCIDENTE
LÍDER DE
SEGURANÇA
DEPARTAMENTO
DE SEGURANÇA
GERENTE DE
ÁREA
GERENTE DE
OPERAÇÕES
GERENTE DE
FÁBRICA
Obtêm dados e
preenche o
Relatório
Follow Up das Ações
Corretivas
Coordena a Investigação
Fornece suporte e
Participa da Investigação
Registra e arquiva Dados.
Mantem controles Atualizados
Envia Relatório
Completo
Participa da Investigação
(acidentes registráveis)
Recebe Cópia da
Investigação
(acidentes registráveis)
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do Acidente
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Obrigado

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  • 1. Metodologia de Análise de Acidentes ?
  • 2. PROPÓSITO DAS INVESTIGAÇÕES • Ter informação dos acidente • Resposta inicial • Reunir as evidências • Analisar as causas • Ações corretivas • Relatórios de Investigação • Acompanhamento
  • 3. PORQUE INVESTIGAR OS ACIDENTES  Aprender do que aconteceu  Determinar os riscos  Prevenir futuros acidentes e incidentes  Solucionar problemas antes que resultem em perdas  Determinar as causas reais das perdas  Definir tendências  Demostrar preocupação
  • 5. Definição de acidente Um evento não desejado, que resulta em lesões às pessoas, danos à propriedade ou perdas ao processo Definição de incidente Um evento não desejado, que sob circunstâncias ligeiramente diferentes, poderia haver resultado em lesões às pessoas, danos à propriedade ou perdas ap processo.
  • 6. O que é melhor? • Descobrir uma falha • Identificar culpados • Arranjos de curta duração • Condenação • Sistema reativo • Descobrir um fato • Identificar causas • Soluções permanentes • Preocupação • Sistema pró-ativo x
  • 7. Quais ocorrências você deveria investigar? Lesões/Enfermidades Maiores Lesões/Enfermidades Menores Danos à Propriedade e Perdas nos Processos Incidentes 1 2 3 4
  • 8. FOMENTANDO O RELATO DE ACIDENTES • Banir o medo. • Educar as pessoas sobre a importância. • Evitar incentivos baseados unicamente em estatísticas • Demonstrar interesse e ação sobre o informado. • Manter o processo de relato breve e simples
  • 9. QUANDO OCORRE UM ACIDENTE - AÇÕES IMEDIATAS. • Tome o controle. • Assegure os serviços de emergência. • Identifique e conserve a evidência. • Determine o potencial de perda. • Facilite a comunicação.
  • 10. 01 Análise do Acidente Consolide as informações, tais como: entrevistas, simulações, registros, hipóteses acidentais, Gráficos, Registros de Alarmes, dados de projeto, que auxiliaram na conclusão da análise e insira no relatório de investigação d acidente.
  • 11. O QUE A EVIDENCIA DEVE DEFINIR: Quem Gente O que reposição, equipamentos, ferramentas, materiais, documentos (processos, procedimentos, treinamento) e assim sucessivamente Quando documentos, sequência, tempo Onde posição, localização e movimento
  • 12. CONSELHOS PARA AS ENTREVISTAS Durante a investigação do acidente, deve-se tomar alguns cuidados básicos: • Faça com que o acidentado se sinta à vontade • Se possível, conduza a investigação no local do acidente • Permita que o acidentado descreva a sua versão do acidente (Não interrompa a sua descrição) • Pergunte tudo o que for necessário • Repita a versão do acidentado para checar que você a entendeu • Termine a investigação com um comentário positivo, discutindo possíveis planos de ação
  • 13. Acidente  Descrição: Deve-se tentar descrever o incidente/acidente da maneira mais precisa possível, indicando QUEM, O QUE, COMO, QUANDO e ONDE. A descrição do acidente/incidente “NÃO é uma simples repetição do que foi dito pelo acidentado”. Deve-se descrever também os tipos de ferramentas ou equipamentos, materiais e produtos químicos envolvidos.  Ações Corretivas: Correções Temporárias: Causas imediatas Correções Permanentes: Causas básicas e atividades do programa
  • 14. REGRAS PARA OS GESTORES NO SISTEMA DE INVESTIGAÇÃO Responsabilidades do Gestor Participar ativamente na investigação de: • Todas as lesões/enfermidades ocupacionais • Danos à Propriedade/Perdas no Processo • Incidentes • Revisar as ações corretivas dos relatórios de investigação • Revisar todos os relatórios de investigação dentro de suas áreas • Informar tudo ao SESMT antes de 24 horas.
  • 15. DEZ CONSELHOS PARA UMA INVESTIGAÇÃO EFICAZ • Comunicar a importância de relatar e investigar • Desenvolver procedimentos práticos e efetivos. • Treinar investigadores • Considerar a severidade do potencial e a probabilidade para se determinar o nível da investigação. • Use um enfoque positivo. • Enfatize as causas básicas • Use formatos padrões de investigação • Implemente e acompanhe as ações corretivas • Meça a performance • Prepare e reforce para melhorar
  • 16. Como Fazer?  Passo 1: Identifique o problema, nesse caso o acidente e reúna uma equipe para tratar a investigação  Passo 2: Pergunte “Por quê?” Perguntas longas e muito explicadas podem fazer com que os envolvidos não consigam captar a mensagem e consequentemente respondam à pergunta de forma errada, ou pior, nem consigam responder.  Perguntas muito longas e complexas também podem direcionar as respostas. E todos esses fatores acabam afastando a análise da causa raiz. ? Técnica de investigação
  • 17. Exemplos para a aplicação dos 5 Porquês 1 - Por que cheguei atrasado no trabalho? O trafego estava muito pesado. 2 - Por que o trafego estava pesado? Eu fui para o trabalho no horário de rush e havia mais carro do que eu imaginava. 3 - Por que estava atrasado se geralmente é normal no horário de rush ? Eu sai de casa mais tarde que o normal e não esperava trafego pesado. 4 - Por que você saiu tarde ? Levei muito tempo para tomar banho por que estava sonolento. 5 - Por que você estava sonolento? Assisti um filme que terminou muito tarde. Pensei que não precisasse de 8 horas de sono. Eu acho que não respeitei corretamente minhas necessidades para descanso. Eu imaginei que eu não precisava descansar, então fiquei acordado e assisti o filme até o fim (causa raiz) O que leva a: Eu estar preguiçoso e sonolento quando acordei. O que leva a: Levar muito tempo para tomar banho e ficar pronto. O que leva a: Ter saido de casa mais tarde que o normal. O que leva a: Me deparar com trafego mais pesado que eu imaginava. O que leva a: Chegar tarde ao trabalho (Resultado) O teste : Reverso da lógica Fenômeno: Cheguei atrasado ao trabalho Exemplo da aplicação do 5 Porquês básico
  • 18. Exemplos para a aplicação dos 5 Porquês Exemplo da aplicação do 5 Porquês complexo NOK significa não OK. Em nosso exemplo, indica que aquela hipótese (“foi usado um parafuso de tamanho errado”, etc) não é verdadeira. Apenas as indicadas em verde são verdadeiras, logo, precisam ser corrigidas.
  • 19. Exemplos e dicas para a aplicação dos 5 Porquês Exemplo da aplicação do 5 Porquês complexo
  • 20. Fluxograma de comunicado interno de acidente/incidente FLUXOGRAMA DE COMUNICADO INTERNO DE ACIDENTE/INCIDENTE LÍDER DE SEGURANÇA DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA GERENTE DE ÁREA GERENTE DE OPERAÇÕES GERENTE DE FÁBRICA Obtêm dados e preenche o Relatório Follow Up das Ações Corretivas Coordena a Investigação Fornece suporte e Participa da Investigação Registra e arquiva Dados. Mantem controles Atualizados Envia Relatório Completo Participa da Investigação (acidentes registráveis) Recebe Cópia da Investigação (acidentes registráveis) Informa toda a Gerência do Acidente (acidente registrável)