O documento discute melhores práticas para modelagem de concessões de serviços públicos, abordando: 1) estudos necessários para projetos de concessão; 2) elaboração de modelo financeiro; 3) edital de concessão visando competição.
2. Sumário O IFC, BID e BNDES e as melhorespráticasinternacionais e locaisemconcessões de serviçospúblicos Estudosnecessários à realização de projetos de concessões Melhorespráticasemrelação a elaboração do modelofinanceiro O Edital e a busca de competição AspectosContratuais Excursosobre a matriz de risco e o equilíbrioeconômico-financeiro
3. 1. O IFC, BID e BNDES e as melhores práticas internacionais e locais em concessões de serviços públicos
17. Transportes, etc.Telecom Saneamento e Irrigação Kenya Mauritania Uganda Portos e Aeroportos Brazil Egypt Gabon Morocco Philippines Romania Saudi Arabia Brazil Jordan Madagascar Saudi Arabia Brazil Cameroon Kenya Nigeria Samoa Serbia Tanzania Tonga Uganda Albania Bangladesh Brazil Cameroon Gabon Liberia Panama Peru Philippines Trinidad & Tobago Vietnam Ferrovias, Rodovias e Cias. Aéreas Botswana Lesotho Romania Saúde e Educação
18. FUNDO IFC/BNDES/BID Características Gerais do Convênio Implicações Media disputascomercials entre investidoresestrangeiros e o país receptor. Fornecegarantias a intestidoresestrangeiros contra risconão-comercial Ofereceempréstimosaospaísesmaispobres do mundo. Empréstimos a governos de paísesemdesenvolvimento e rendamédias. IFC é o braço do Grupo do Banco Mundial parafomento à iniciativaprivada
20. O QUE FAZEMOS? Estudos e assessoria para implementação de projetos de infra-estrutura social e econômica, sob a forma de PPP e concessão Conveniência e oportunidade da contratação como PPP Estudos sobre o impacto fiscal ESTUDOS JURÍDICOS ESTUDOS TÉCNICOS VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA Mensuração e projeção da demanda Modelo econômico- financeiro Modelagem jurídica, edital e contratos Projeto Operacional / Indicadores de desempenho Modelo do negócio Projeto de engenharia / Programa de investimentos Estrutura de financiamento Análise de riscos Estudos ambientais
21.
22. Gerencia time de consultores: IFC/BNDES/BID Engenharia Demanda MeioAmbiente, Desapropriação Reassentamento AspectosSociais Consultores Legais Economia & Regulação Mídia/ Informação Pública
28. Fiscalização sobre o “output”Obra + Manutenção + Operação Obra + Manutenção Obra Pura Concessão e PPP Especificação do projeto básico e projeto executivo + Financiamento + Obra + Manutenção + Operação
29. COMO CONTRATAR O FUNDO IFC/BNDES/BID ? Termo de cooperação projeto é consideradopelalegislação (Decreto 5.151/04) parte do AcordoInternacionalfirmadopeloBrasilparaparticipar do IFC Termo de Cooperaçãoou Convênio = Projeto Inovador Fasepreliminar Inicio da formalização Contrato Suporte de orgão multilateral = Análise e enquadramento do projeto (procedimento informal) Solicitação pelo Governo do suporte do IFC para desenvolvimento de projetos Inexigibilidade/ Dispensa Como parte do Banco Mundial, IFC pode ser contratado por inexigibilidade pelos seus acionistas
33. É utilizadopara a avaliaçãodaviabilidadeeconômico-financeira do projeto e para a avaliação das possíveismodalidades de remuneraçãodaconcessionária e/ou do poderconcedente
34. O modelofinanceirodeverefletir o modelo de negócios, as perspectivas macro e setoriais, restriçõesexistentes e condiçõescontratuais
35. A qualidade de seusresultadosdepende de: objetivosdefinidos, premissasembasadas e simplicidade
36. É um instrumentoquepossibilita a tomada de decisão, porémrepresentaumasimplificaçãodarealidade e seuresultadorefletefundamentalmente: a qualidade de suaspremissas“Trash in, Trash out”, e o momento macro e setorial de suaelaboração
39. Instrumentos de análise: Fluxo de Caixa Descontado (com base em uma taxa de desconto - WACC) e/ou Taxa Interna de Retorno e capacidade de endividamento
40. A análise de sensibilidade é uma etapa importante para se entender a viabilidade econômico-financeira do projetoLevantamento de premissas: operacionais, macro, fiscais, financeiras Entendimento do modelo de negócios Planilhas de premissas, cálculos (operacional, fiscal, financeiro) e relatórios (DR, FC, BP e indicadores) e análise de sensibilidade Tomada de decisão: definição sobre estrutura a ser adotada
41.
42. CorporateFinance Garantias reais ou pessoais do investidor Investidor dívida Financiador Juros + principal Receitas do projeto Recursos para o projeto = dívida + equity Projeto O financiador não assume riscos do projeto Bens ou serviços $$ Cliente / Usuário
43. Project Finance Garantias na fase de obra Investidor Financiador dividendos dívida Garantias reais Cessão de recebíveis Seguros Covenants equity Juros + principal Projeto = SPE Conta vinculada O financiador assume riscos do projeto Bens ou serviços $$ Cliente / Usuário
44. Vantagens do projectfinancepara o investidor Em tese, não compromete sua capacidade de financiamento Instrução CVM nº 408/04 obriga a consolidação das SPEs controladas direta ou indiretamente por companhias abertas indicadores de controle a companhia aberta tenha o poder de decisão ou os direitos suficientes à obtenção da maioria dos benefícios das atividades da SPE, podendo, em conseqüência, estar exposta aos riscos decorrentes dessas atividades; ou a companhia aberta esteja exposta à maioria dos riscos relacionados à propriedade da SPE ou de seus ativos. Permite compartilhar riscos do projeto
49. Garantias pré-operacionais - BNDES Na fase de implantação do projeto, a exigência de garantia fidejussória dos controladores da beneficiária poderá ser dispensada, desde que observado o seguinte: Compromisso dos acionistas controladores da beneficiária de complementar o capital da empresa em montante suficiente para finalizar a implantação do projeto; Celebração de contratos que obriguem os empreiteiros e/ou fornecedores de equipamentos a concluir o projeto dentro do orçamento predeterminado, em data previamente especificada e conforme as especificações técnicas destinadas a assegurar a operacionalização e o desempenho eficiente do projeto; e Contratação de um seguro garantia, em benefício dos financiadores, contra riscos referentes à fase pré-operacional do projeto.
50. Garantias operacionais - BNDES Na fase operacional do projeto, a exigência de garantia fidejussória dos controladores da beneficiária poderá ser dispensada pela concessão, cumulativa, do seguinte: Penhor ou alienação fiduciária, em favor dos principais financiadores, das ações representativas do controle da beneficiária; Penhor, em favor dos principais financiadores, dos direitos emergentes do contrato de concessão, quando houver; e Outorga, aos principais financiadores, do direito de assumir o controle da beneficiária, quando admitido pela legislação.
67. 6. Matriz de riscos e equilíbrioeconômico-financeiro
68.
69. Um exemplo de Matriz de Riscos Matriz de riscossimplificado do Projeto do Pontal, Petrolina, Pernambuco, de acordo com modelagemdesenvolvidapelo IFC – International Finance Corporation