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SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO MIGUEL DOS CAMPOS
MANUAL DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO SERVIÇO DE HEMODIÁLISE
2013
1. INTRODUÇÃO
A limpeza hospitalar é uma das medidas eficazes de prevenção e controle para
romper a cadeia epidemiológica das infecções. A disseminação de vírus, de
bactérias e de diversos fungos se dá através do ar, da água e das superfícies
inanimadas. A limpeza e a desinfecção com um desinfetante são eficazes em
reduzir a infecção cruzada, veiculada pelo ambiente.
O Serviço de Limpeza e Desinfecção de Superfícies em Serviços de Saúde
compreende a limpeza, desinfecção e conservação das superfícies fixas e
equipamentos permanentes das diferentes áreas e tem como principais
finalidades:
ares;
Deve- se estabelecer uma rotina de limpeza e desinfecção periódica, de acordo
com a área hospitalar e sempre que houver sujidade visível.
De acordo com o risco potencial para transmissão de infecção, o Serviço de
Hemodiálise é classificado como área crítica.
Área crítica é aquela onde se realizam procedimentos de risco, com ou sem
pacientes ou onde se encontram pacientes imunodeprimidos e, portanto, onde
existe risco aumentado de transmissão de infecção.
Limpeza/lavagem: é a remoção de sujidade do piso, de paredes, teto,
mobiliários e equipamentos, utilizando-se água e detergente. A limpeza
mecânica com detergente elimina 80% dos microrganismos e os desinfetantes
químicos eliminam cerca de 90% a 95% destes.
Desinfecção: é o processo de destruição de microrganismos patogênicos na
forma vegetativa existente em superfícies inertes, mediante a aplicação de
agentes químicos ou físicos.
2. TIPOS DE LIMPEZA NO SERVIÇO DE HEMODIÁLISE
 Limpeza Concorrente: É o procedimento de limpeza realizado,
diariamente, em toda a unidade, com a finalidade de limpar e organizar o
ambiente, repor os materiais de consumo diário (por exemplo, sabonete
líquido, papel higiênico, papel toalha e outros) e recolher os resíduos, de
acordo com a sua classificação.
Nesse procedimento estão incluídas a limpeza de todas as superfícies
horizontais, de mobiliários e equipamentos, portas e maçanetas,
parapeitos de janelas, e a limpeza do piso e instalações sanitárias.
A limpeza das superfícies horizontais que tenham maior contato com as
mãos do paciente e das equipes, tais como maçanetas das portas,
telefones, interruptores de luz, grades de camas, chamada de
enfermagem e outras deve ser realizada antes da limpeza concorrente
de pisos.
 Frequência da limpeza concorrente: 3 vezes por dia, uma em
cada turno.
 Limpeza terminal: Trata-se de uma limpeza mais completa, incluindo
todas as superfícies horizontais e verticais, internas e externas.
O procedimento inclui a limpeza de paredes, pisos, teto, painel de
gases, equipamentos, todos os mobiliários como camas, colchões,
macas, mesas de cabeceira, mesas de refeição, armários, bancadas,
janelas, vidros, portas, peitoris, luminárias, filtros e grades de ar
condicionado.
 Frequência da limpeza terminal: 1 vez por semana
2.1. REGRAS BÁSICAS
 Não abrir ou fechar portas com mãos enluvadas;
 Paredes: de cima para baixo;
 Tetos: utilizar uma direção única, iniciando do fundo da sala para a
saída;
 Piso do salão, quartos e salas: limpar em sentido único, evitando o
vaivém, iniciando do fundo para a porta de saída;
 Piso de corredores, escadas e hall: sinalizar a área, dividindo-a em 2
faixas, possibilitando o trânsito em uma delas;
 Usar sempre dois baldes: um com água, outro com água e detergente
líquido;
 Ao proceder à limpeza evitar derramar água no chão;
 Usar sempre panos limpos;
 Usar sempre panos diferenciados para móveis, paredes, chão, pias e
vasos sanitários;
 O kit de limpeza (pano para mobília, pano para piso ou mop úmido,
baldes, pá, rodo, entre outros) é exclusivo do setor; no caso da sala
amarela o kit deve, de preferência, ser exclusivo dessa área;
 Não esquecer materiais e equipamentos de limpeza nos quartos ou
banheiros;
 Os baldes devem ser lavados e secos antes de nova utilização
2.2. TÉCNICAS DE LIMPEZA: podem ser utilizadas a técnica de dois baldes,
com mop e com máquinas lavadoras e extratoras automáticas. As 2
últimas são as preferíveis, por serem
 Técnica de dois baldes: utilizam-se panos de limpeza de piso e rodo.
Os seguintes passos são envolvidos nessa técnica de limpeza -
varredura úmida, ensaboar, enxaguar e secar.
 Passo a passo:
 1. Colocar o material necessário no carro funcional;
 2. Cumprimentar os pacientes e informar o que será feito;
 3. Colocar os EPI apropriados para a realização da
limpeza;
 4. Recolher os sacos contendo resíduos do local, fechá-los
e depositá-los no saco “hamper” do carro funcional ou
diretamente no carro de coleta interna;
 5. Realizar a limpeza da unidade do paciente, incluindo as
maçanetas das portas, deixando por último o piso;
 6. Iniciar a limpeza do piso, mergulhando o pano de
limpeza de piso limpo em um balde contendo apenas água,
torcendo suavemente e envolvendo no rodo;
 7. Iniciar a varredura úmida pelos cantos (do fundo para a
porta de entrada), com movimentos firmes e contínuos, a
fim de remover as partículas maiores do piso (migalhas,
papéis, cabelo e outros);
 8. Recolher as partículas maiores do piso com a pá. Nunca
direcionar os resíduos para o banheiro;
 9. Enxaguar o pano em outro balde contendo apenas água
limpa;
 10. Mergulhar o pano de limpeza de piso limpo em um
balde contendo solução de água e sabão ou detergente,
torcendo suavemente e envolvendo no rodo. Repetir a
operação quantas vezes forem necessárias. A água do
balde também deve ser trocada sempre que houver
necessidade.
 11. Enxaguar o piso, mergulhando um pano limpo em
balde contendo apenas água limpa e secar o piso. Repetir
a operação quantas vezes for necessário;
 12. Realizar por fim a limpeza dos banheiros;
 13. Repor produtos de higiene: papel higiênico, papel
toalha, sabonete líquido e outros;
 14. Lavar e secar os recipientes para resíduos, repor os
sacos e retorná-los ao local de origem;
 15. Recolher o material utilizado no local, organizando o
ambiente;
 16. Encaminhar os panos utilizados na limpeza,
preferencialmente, para processamento na lavanderia ou
lavá-los manualmente no expurgo. Desprezar a água do
balde no expurgo. Nunca utilizar lavatórios/pias ou
banheiro do paciente ou posto de enfermagem para esse
fim.
 Técnica com MOP: não é utilizada na unidade, mas é mais
adequada do que a técnica dos 2 baldes.
 Passo a passo - as etapas de 1 a 5 e de 12 a 16 são semelhantes
às da técnica de 2 baldes.
 6. Remover as partículas menores (migalhas, papéis,
cabelo e outros) com o mop. Nunca direcionar os resíduos
para o banheiro;
 7. Recolher as partículas maiores do piso com a pá. Nunca
direcionar os resíduos para o banheiro;
 8. Mergulhar o mop úmido (do conjunto mop) em um dos
baldes contendo solução de água e sabão ou detergente;
 9. Retirar o mop da solução, colocando sua cabeleira em
base própria para torção. Tracionar a alavanca com o
objetivo de retirar o excesso de água da mesma sem
contato manual. Retirar o mop da base de torção e iniciar a
limpeza;
 10. Iniciar a limpeza pelos cantos, do fundo para a porta de
entrada, passando o mop em movimento de “oito deitado”
com movimentos firmes e contínuos. Repetir a operação
quantas vezes forem necessárias.
 11. Enxaguar o mop em um segundo balde (do sistema
mop) contendo água limpa para enxágue. A água do balde
deve ser trocada sempre que houver necessidade. A
prensa utilizada para torcer o mop pode ser utilizada para
se obter vários graus de torção: leve, moderada e intensa.
Para deixar o piso quase que completamente seco deve-se
realizar uma forte torção da prensa.
 Técnica de limpeza com máquinas lavadoras e extratoras
automáticas - Consiste no método de lavagem e enxágue do piso no
mesmo procedimento. São máquinas de lavar tipo enceradeiras que
possuem um reservatório para o detergente que é dosado diretamente
nas escovas localizadas na sua parte anterior que fazem a limpeza, e
em sua parte posterior é realizado o enxágue; a aspiração da água é
coletada noutro reservatório para a água suja.
 Não é a técnica que utilizamos na unidade, mas essas máquinas
são utilizadas para limpeza de pisos com a vantagem da alta
produtividade, qualidade na limpeza e menor esforço e risco para
o trabalhador.
3. DESINFECÇÃO: Tem a finalidade de destruir microrganismos das
superfícies de serviços de saúde, utilizando-se solução desinfetante. É
utilizada após a limpeza de uma superfície que teve contato com matéria
orgânica. Definem-se como matéria orgânica todas as substâncias que
contenham sangue ou fluidos corporais. São exemplos: sangue, fezes, urina,
vômito, escarro e outros.
 Frequência da desinfecção: no final do turno e sempre que
houver contato com matéria orgânica.
3.1. TÉCNICAS DE DESINFECÇÃO: dividida em duas maneiras - com
pequena quantidade e com grande quantidade de matéria orgânica.
 Técnica de desinfecção com pequena quantidade de matéria
orgânica – utiliza –se nas superfícies onde ocorrer um pequeno
derramamento de substâncias corporais ou sangue, incluindo respingos.
 Passo a passo:
 Remover a matéria orgânica com papel toalha ou pano e
realizar primeiro a limpeza, utilizando a técnica de dois
baldes;
 Se piso ou paredes:
–– Realizar, primeiramente, a limpeza com sabão ou
detergente na superfície a ser desinfetada, com o auxílio
do rodo ou mop;
–– Enxaguar e secar;
–– Após a limpeza, aplicar o desinfetante na área onde foi
retirada a matéria orgânica.
 Se mobiliário:
–– Realizar limpeza com sabão ou detergente na
superfície a ser desinfetada, com o auxílio de panos de
mobília;
–– Após limpeza do mobiliário, realizar a fricção com
álcool a 70%.
 Técnica de desinfecção com grande quantidade de matéria
orgânica:
 Passo a passo:
 Remover a matéria orgânica com auxílio do rodo e da pá;
 Desprezar a matéria orgânica, líquida, no expurgo;
 Proceder à limpeza, utilizando a técnica de dois baldes;
 Repetir os mesmos passos indicados na Técnica de
desinfecção com pequena quantidade de matéria
orgânica.
ATENÇÃO: no setor de hemodiálise, a desinfecção deve sempre ser realizada.
Após a limpeza da área, proceder à desinfecção em mobiliário e superfícies.

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Manual de limpeza e desinfecção hemodialise

  • 1. SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO MIGUEL DOS CAMPOS MANUAL DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DO SERVIÇO DE HEMODIÁLISE 2013 1. INTRODUÇÃO A limpeza hospitalar é uma das medidas eficazes de prevenção e controle para romper a cadeia epidemiológica das infecções. A disseminação de vírus, de bactérias e de diversos fungos se dá através do ar, da água e das superfícies inanimadas. A limpeza e a desinfecção com um desinfetante são eficazes em reduzir a infecção cruzada, veiculada pelo ambiente. O Serviço de Limpeza e Desinfecção de Superfícies em Serviços de Saúde compreende a limpeza, desinfecção e conservação das superfícies fixas e equipamentos permanentes das diferentes áreas e tem como principais finalidades: ares; Deve- se estabelecer uma rotina de limpeza e desinfecção periódica, de acordo com a área hospitalar e sempre que houver sujidade visível. De acordo com o risco potencial para transmissão de infecção, o Serviço de Hemodiálise é classificado como área crítica. Área crítica é aquela onde se realizam procedimentos de risco, com ou sem pacientes ou onde se encontram pacientes imunodeprimidos e, portanto, onde existe risco aumentado de transmissão de infecção. Limpeza/lavagem: é a remoção de sujidade do piso, de paredes, teto, mobiliários e equipamentos, utilizando-se água e detergente. A limpeza mecânica com detergente elimina 80% dos microrganismos e os desinfetantes químicos eliminam cerca de 90% a 95% destes. Desinfecção: é o processo de destruição de microrganismos patogênicos na forma vegetativa existente em superfícies inertes, mediante a aplicação de agentes químicos ou físicos. 2. TIPOS DE LIMPEZA NO SERVIÇO DE HEMODIÁLISE  Limpeza Concorrente: É o procedimento de limpeza realizado, diariamente, em toda a unidade, com a finalidade de limpar e organizar o
  • 2. ambiente, repor os materiais de consumo diário (por exemplo, sabonete líquido, papel higiênico, papel toalha e outros) e recolher os resíduos, de acordo com a sua classificação. Nesse procedimento estão incluídas a limpeza de todas as superfícies horizontais, de mobiliários e equipamentos, portas e maçanetas, parapeitos de janelas, e a limpeza do piso e instalações sanitárias. A limpeza das superfícies horizontais que tenham maior contato com as mãos do paciente e das equipes, tais como maçanetas das portas, telefones, interruptores de luz, grades de camas, chamada de enfermagem e outras deve ser realizada antes da limpeza concorrente de pisos.  Frequência da limpeza concorrente: 3 vezes por dia, uma em cada turno.  Limpeza terminal: Trata-se de uma limpeza mais completa, incluindo todas as superfícies horizontais e verticais, internas e externas. O procedimento inclui a limpeza de paredes, pisos, teto, painel de gases, equipamentos, todos os mobiliários como camas, colchões, macas, mesas de cabeceira, mesas de refeição, armários, bancadas, janelas, vidros, portas, peitoris, luminárias, filtros e grades de ar condicionado.  Frequência da limpeza terminal: 1 vez por semana 2.1. REGRAS BÁSICAS  Não abrir ou fechar portas com mãos enluvadas;  Paredes: de cima para baixo;  Tetos: utilizar uma direção única, iniciando do fundo da sala para a saída;  Piso do salão, quartos e salas: limpar em sentido único, evitando o vaivém, iniciando do fundo para a porta de saída;  Piso de corredores, escadas e hall: sinalizar a área, dividindo-a em 2 faixas, possibilitando o trânsito em uma delas;  Usar sempre dois baldes: um com água, outro com água e detergente líquido;  Ao proceder à limpeza evitar derramar água no chão;  Usar sempre panos limpos;  Usar sempre panos diferenciados para móveis, paredes, chão, pias e vasos sanitários;  O kit de limpeza (pano para mobília, pano para piso ou mop úmido, baldes, pá, rodo, entre outros) é exclusivo do setor; no caso da sala amarela o kit deve, de preferência, ser exclusivo dessa área;  Não esquecer materiais e equipamentos de limpeza nos quartos ou banheiros;  Os baldes devem ser lavados e secos antes de nova utilização
  • 3. 2.2. TÉCNICAS DE LIMPEZA: podem ser utilizadas a técnica de dois baldes, com mop e com máquinas lavadoras e extratoras automáticas. As 2 últimas são as preferíveis, por serem  Técnica de dois baldes: utilizam-se panos de limpeza de piso e rodo. Os seguintes passos são envolvidos nessa técnica de limpeza - varredura úmida, ensaboar, enxaguar e secar.  Passo a passo:  1. Colocar o material necessário no carro funcional;  2. Cumprimentar os pacientes e informar o que será feito;  3. Colocar os EPI apropriados para a realização da limpeza;  4. Recolher os sacos contendo resíduos do local, fechá-los e depositá-los no saco “hamper” do carro funcional ou diretamente no carro de coleta interna;  5. Realizar a limpeza da unidade do paciente, incluindo as maçanetas das portas, deixando por último o piso;  6. Iniciar a limpeza do piso, mergulhando o pano de limpeza de piso limpo em um balde contendo apenas água, torcendo suavemente e envolvendo no rodo;  7. Iniciar a varredura úmida pelos cantos (do fundo para a porta de entrada), com movimentos firmes e contínuos, a fim de remover as partículas maiores do piso (migalhas, papéis, cabelo e outros);  8. Recolher as partículas maiores do piso com a pá. Nunca direcionar os resíduos para o banheiro;  9. Enxaguar o pano em outro balde contendo apenas água limpa;  10. Mergulhar o pano de limpeza de piso limpo em um balde contendo solução de água e sabão ou detergente, torcendo suavemente e envolvendo no rodo. Repetir a operação quantas vezes forem necessárias. A água do balde também deve ser trocada sempre que houver necessidade.  11. Enxaguar o piso, mergulhando um pano limpo em balde contendo apenas água limpa e secar o piso. Repetir a operação quantas vezes for necessário;  12. Realizar por fim a limpeza dos banheiros;  13. Repor produtos de higiene: papel higiênico, papel toalha, sabonete líquido e outros;  14. Lavar e secar os recipientes para resíduos, repor os sacos e retorná-los ao local de origem;  15. Recolher o material utilizado no local, organizando o ambiente;
  • 4.  16. Encaminhar os panos utilizados na limpeza, preferencialmente, para processamento na lavanderia ou lavá-los manualmente no expurgo. Desprezar a água do balde no expurgo. Nunca utilizar lavatórios/pias ou banheiro do paciente ou posto de enfermagem para esse fim.  Técnica com MOP: não é utilizada na unidade, mas é mais adequada do que a técnica dos 2 baldes.  Passo a passo - as etapas de 1 a 5 e de 12 a 16 são semelhantes às da técnica de 2 baldes.  6. Remover as partículas menores (migalhas, papéis, cabelo e outros) com o mop. Nunca direcionar os resíduos para o banheiro;  7. Recolher as partículas maiores do piso com a pá. Nunca direcionar os resíduos para o banheiro;  8. Mergulhar o mop úmido (do conjunto mop) em um dos baldes contendo solução de água e sabão ou detergente;  9. Retirar o mop da solução, colocando sua cabeleira em base própria para torção. Tracionar a alavanca com o objetivo de retirar o excesso de água da mesma sem contato manual. Retirar o mop da base de torção e iniciar a limpeza;  10. Iniciar a limpeza pelos cantos, do fundo para a porta de entrada, passando o mop em movimento de “oito deitado” com movimentos firmes e contínuos. Repetir a operação quantas vezes forem necessárias.  11. Enxaguar o mop em um segundo balde (do sistema mop) contendo água limpa para enxágue. A água do balde deve ser trocada sempre que houver necessidade. A prensa utilizada para torcer o mop pode ser utilizada para se obter vários graus de torção: leve, moderada e intensa. Para deixar o piso quase que completamente seco deve-se realizar uma forte torção da prensa.  Técnica de limpeza com máquinas lavadoras e extratoras automáticas - Consiste no método de lavagem e enxágue do piso no mesmo procedimento. São máquinas de lavar tipo enceradeiras que possuem um reservatório para o detergente que é dosado diretamente nas escovas localizadas na sua parte anterior que fazem a limpeza, e em sua parte posterior é realizado o enxágue; a aspiração da água é coletada noutro reservatório para a água suja.  Não é a técnica que utilizamos na unidade, mas essas máquinas são utilizadas para limpeza de pisos com a vantagem da alta
  • 5. produtividade, qualidade na limpeza e menor esforço e risco para o trabalhador. 3. DESINFECÇÃO: Tem a finalidade de destruir microrganismos das superfícies de serviços de saúde, utilizando-se solução desinfetante. É utilizada após a limpeza de uma superfície que teve contato com matéria orgânica. Definem-se como matéria orgânica todas as substâncias que contenham sangue ou fluidos corporais. São exemplos: sangue, fezes, urina, vômito, escarro e outros.  Frequência da desinfecção: no final do turno e sempre que houver contato com matéria orgânica. 3.1. TÉCNICAS DE DESINFECÇÃO: dividida em duas maneiras - com pequena quantidade e com grande quantidade de matéria orgânica.  Técnica de desinfecção com pequena quantidade de matéria orgânica – utiliza –se nas superfícies onde ocorrer um pequeno derramamento de substâncias corporais ou sangue, incluindo respingos.  Passo a passo:  Remover a matéria orgânica com papel toalha ou pano e realizar primeiro a limpeza, utilizando a técnica de dois baldes;  Se piso ou paredes: –– Realizar, primeiramente, a limpeza com sabão ou detergente na superfície a ser desinfetada, com o auxílio do rodo ou mop; –– Enxaguar e secar; –– Após a limpeza, aplicar o desinfetante na área onde foi retirada a matéria orgânica.  Se mobiliário: –– Realizar limpeza com sabão ou detergente na superfície a ser desinfetada, com o auxílio de panos de mobília; –– Após limpeza do mobiliário, realizar a fricção com álcool a 70%.  Técnica de desinfecção com grande quantidade de matéria orgânica:  Passo a passo:  Remover a matéria orgânica com auxílio do rodo e da pá;  Desprezar a matéria orgânica, líquida, no expurgo;  Proceder à limpeza, utilizando a técnica de dois baldes;
  • 6.  Repetir os mesmos passos indicados na Técnica de desinfecção com pequena quantidade de matéria orgânica. ATENÇÃO: no setor de hemodiálise, a desinfecção deve sempre ser realizada. Após a limpeza da área, proceder à desinfecção em mobiliário e superfícies.